NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/01/2019 / Bolsonaro muda de posição sobre base americana e Boeing / Embraer
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Ministro Augusto Heleno disse que instalação de base militar americana no Brasil foi um mal-entendido. Ele também descartou interromper o acordo da Embraer com a Boeing ...
O presidente Jair Bolsonaro mudou de posição em relação a duas decisões que tinha anunciado na semana passada e descartou as duas: a instalação de uma base militar americana no Brasil e a possibilidade de revisão no acordo entre Embraer e Boeing.
O presidente Jair Bolsonaro admitiu a possibilidade da instalação de uma base militar norte-americana no Brasil na semana passada. Dias depois, a informação foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e comemorada pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, que esteve na posse de Bolsonaro.
Nesta terça-feira (8), uma reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” disse que Bolsonaro recuou e desistiu da instalação da base americana no Brasil. A reportagem disse ainda que uma preocupação dos militares é o fato de que a Rússia conversa há anos com a ditadura chavista na Venezuela sobre instalar uma base na costa caribenha e poderia ser estimulada por um movimento do gênero do Brasil.
A ideia de instalar uma base americana causou surpresa entre os militares e o Brasil não deve mesmo autorizar a instalação. A possibilidade está praticamente descartada. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, confirmou que já conversou com os comandantes das Forças Armadas e disse que não existe nada nesse sentido; nem estudo, nem avaliação, nem pedido.
Nesta terça, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, também negou que o presidente Jair Bolsonaro tenha oferecido uma área do território nacional para a instalação de uma base militar norte-americana. Disse que foi um mal-entendido: “Ele me disse que ele nunca falou nisso, foi um comentário quando falaram de base russa, não sei o que. Aí saiu esse assunto lá. De repente, base americana. Não tem nada, ele falou comigo que não falou nada disso. Fizeram um auê disso aí”.
A última vez que o Brasil abrigou militares americanos em seu território foi durante a Segunda Guerra Mundial, quando Getúlio Vargas cedeu áreas em Natal, no Rio Grande do Norte, para operações de guerra no Oceano Atlântico.
O ministro Heleno também foi o responsável por descartar a possibilidade de o governo interromper o acordo da Embraer com a Boeing, fechado em dezembro.
Da união das duas, pode nascer uma nova empresa de aviação comercial. A nova empresa terá um valor de mais de US$ 5 bilhões; 80% desse capital serão da Boeing e os outros 20% serão da Embraer que, se quiser, terá o direito de vender a participação na nova companhia para os americanos.
O presidente Bolsonaro criticou esse aspecto do acordo. Segundo Heleno, o governo está analisando o negócio e, antes de concordar, quer garantias de que o patrimônio tecnológico acumulado pela empresa ao longo dos anos não vai se perder: “Isso é uma das coisas que está sendo discutida. Eu não sei dizer se o governo brasileiro aceita ou não aceita porque não é minha área, não sou eu que vai dar essa decisão".
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Bolsonaro muda de posição sobre base americana e Boeing/Embraer
Ministro Augusto Heleno disse que instalação de base militar americana no Brasil foi um mal-entendido. Ele também descartou interromper o acordo da Embraer com a Boeing.
Publicada em 08/01/2019 21:19
(Leia acima ...)
Após Aeronáutica e Exército, Bolsonaro é homenageado pela Marinha
Hanrrikson De Andrade | Publicada em 08/01/2019 11:59
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu nesta terça-feira (8) a Comenda da Ordem do Mérito Naval, honraria militar oferecida pela Marinha na véspera da transmissão de cargo de comando da força para o almirante Ilques Barbosa Júnior, que tomará posse amanhã (9).
O mandatário chegou ao Clube Naval, em Brasília, por volta de 12h30. Ele não parou para atender aos jornalistas que o aguardavam no local. Além da condecoração, Bolsonaro participou de um almoço em homenagem ao atual comandante da Marinha, almirante Leal Ferreira.
Essa é a terceira vez que Bolsonaro é agraciado pelas Forças Armadas desde o mês passado. Na última semana, ele esteve em jantar reservado no Comando da Aeronáutica, onde recebeu a Ordem do Mérito Aeronáutico.
O encontro ocorreu na quinta-feira (3), um dia antes da transmissão de cargo do comandante da Aeronáutica. Na ocasião, o compromisso não foi divulgado por meio da agenda pública do presidente. Já para o da Marinha, Bolsonaro fez constar em sua agenda.
Em 5 de dezembro do ano passado, o pesselista recebeu do Exército a medalha do Pacificador com Palma, concedida a militares que, em tempos de paz, tenham realizado atos de "abnegação, coragem e bravura, com risco da própria vida", segundo informou à época o Centro de Comunicação Social do Exército.
Bolsonaro e Mourão deixaram o Clube Naval por volta de 14h50. Ambos saíram em carro fechado e ignoraram a presença dos jornalistas no local.
Mais de 40 venezuelanos embarcam de Boa Vista para São Paulo em voo da FAB
Avião decolou da capital Boa Vista na manhã desta terça-feira (8). Imigrantes vão para Guarulhos e São Paulo.
G1 Rr - Boa Vista | Publicada em 08/01/2019 12:14
Na manhã desta terça-feira (8), 44 imigrantes venezuelanos embarcaram em voo da Força Aérea Brasileira (FAB) com destino a São Paulo. Foi o primeiro voo de interiorização de venezuelanos recém-chegados a Roraima em 2019.
O voo levando os venezuelanos decolou de Boa Vista às 8h (horário local). A aeronave C99 saiu com destino a Guarulhos (SP), onde o pouso está previsto para o fim da tarde. De lá, 12 permanecerão em abrigos da cidade e o restante seguirá para abrigos da capital.
Na quarta (9), outro voo deve levar mais 43 imigrantes para as cidades de Aracaju (SE) e Guarulhos (SP) às 8h.
O processo de interiorização começou em abril de 2018 e já levou mais de 4 mil venezuelanos a todas regiões do país.
Os venezuelanos que participam da interiorização são os que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica, dependem de ajuda do governo e estão em abrigos de Roraima. De acordo com a Casa Civil, responsável pelo processo, todos os interiorizados têm documentação como CPF e carteira de trabalho, são vacinados, fazem exames médicos e aceitam participar voluntariamente da viagem.
A Venezuela enfrenta um colapso econômico, com a maior crise política e social de sua história. O país passa por uma recessão e vê um êxodo de moradores que sofrem com a pobreza e a fome.
Principal aeroporto de Londres suspende decolagens por uma hora após relato sobre drones
Decolagens foram suspensas no terminal, que é o mais movimentado da Europa. Em dezembro, outro aeroporto em Londres ficou paralisado por causa de drones.
Publicada em 08/01/2019 15:50
O aeroporto de Heathrow, em Londres, interrompeu todas as decolagens por cerca de uma hora nesta terça-feira (8) após relatos de drones voando próximo à pista. O terminal é o maior do Reino Unido e o mais movimentado da Europa.
"Como medida preventiva, interrompemos todas as decolagens enquanto investigamos [o caso]. Pedimos desculpas aos passageiros por qualquer transtorno que a medida pode causar", informou a administradora do aeroporto pelo Twitter.
Segundo a agência Reuters, alguns aviões voltaram a decolar por volta das 16h30 (de Brasília). Os comunicados à imprensa não informaram sobre a situação dos pousos, mas há postagens nas redes sociais e imagens do site FlightRadar24 mostrando que eles estão mantidos.
O fechamento ocorre menos de um mês depois de drones levarem as autoridades a fechar o aeroporto de Gatwick, o segundo maior da capital britânica. Os cancelamentos complicaram o fluxo dos passageiros dentro e fora do Reino Unido em plena semana de Natal.
Congonhas e Santos Dumont entram em nova lista de concessões
Marcos Martins | Publicada em 07/01/2019 11:26
O programa brasileiro de concessões de aeroportos tomou outro rumo com a inclusão dos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), considerados valiosos pelo mercado. No entanto, estes serão os últimos a serem concedidos à iniciativa privada, de acordo com a Centre For Aviation.
O projeto inicial do governo, elaborado a pedido do presidente Jair Bolsonaro, prevê a transferência de 44 terminais, divididos em seis blocos regionais, à iniciativa privada, em duas rodadas de negócios, que acontecerão a partir de 2020. A estratégia é colocar aeroportos mais lucrativos como líderes de blocos com outros terminais mais fracos.
Em publicação no Twitter, Bolsonaro afirmou que o objetivo é atrair cerca de R$ 7 bilhões por meio da concessão de rodovias, doze aeroportos e quatro terminais portuários. “Com a confiança do investidor sob condições favoráveis à população, resgataremos o desenvolvimento inicial da infraestrutura do Brasil”, finalizou.
O projeto inicial do governo, elaborado a pedido do presidente Jair Bolsonaro, prevê a transferência de 44 terminais, divididos em seis blocos regionais, à iniciativa privada, em duas rodadas de negócios, que acontecerão a partir de 2020. A estratégia é colocar aeroportos mais lucrativos como líderes de blocos com outros terminais mais fracos.
Em publicação no Twitter, Bolsonaro afirmou que o objetivo é atrair cerca de R$ 7 bilhões por meio da concessão de rodovias, doze aeroportos e quatro terminais portuários. “Com a confiança do investidor sob condições favoráveis à população, resgataremos o desenvolvimento inicial da infraestrutura do Brasil”, finalizou.
DESAFIOS
A principal dificuldade será atrair o interesse de investidores para os aeroportos menos movimentados em regiões de interior. No entanto, com entrada dos “aeroportos âncoras” de São Paulo e Rio de Janeiro aumentam as chances de fortalecer os blocos.
A lista de aeroportos já concedidos à iniciativa privada já inclui Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza. Após a última rodada de negócios, a rede de aeroportos da Infraero deve ser extinta, segundo previsões.
Confira os seis blocos na íntegra:
(Primeira rodada)
A lista de aeroportos já concedidos à iniciativa privada já inclui Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza. Após a última rodada de negócios, a rede de aeroportos da Infraero deve ser extinta, segundo previsões.
Confira os seis blocos na íntegra:
(Primeira rodada)
BLOCO SUL
Investimento: US$ 535,2 milhões
Curitiba
Foz do Iguaçu (PR)
Londrina
Joinville
Navegantes (SC)
Pelotas (RS)
Uruguaiana (RS)
Bagé (RS)
Curitiba
Foz do Iguaçu (PR)
Londrina
Joinville
Navegantes (SC)
Pelotas (RS)
Uruguaiana (RS)
Bagé (RS)
BLOCO NORTE 1
Investimento: US$ 294,4 milhões
Manaus
Porto Velho
Boa Vista
Rio Branco
Cruzeiro do Sul (AC)
Tabatinga (AM)
Tefé (AM)
Manaus
Porto Velho
Boa Vista
Rio Branco
Cruzeiro do Sul (AC)
Tabatinga (AM)
Tefé (AM)
BLOCO CENTRAL
Investimento: US$ 391,5 milhões
Goiânia
Palmas
São Luís
Teresina
Petrolina (PE)
Imperatriz (MA)
(Segunda rodada)
Goiânia
Palmas
São Luís
Teresina
Petrolina (PE)
Imperatriz (MA)
(Segunda rodada)
BLOCO SÃO PAULO - MATO GROSSO DO SUL
Investimento: US$ 617,3 milhões
Congonhas (SP)
Campo Grande
Corumbá (MS)
Ponta Porã (MS)
Congonhas (SP)
Campo Grande
Corumbá (MS)
Ponta Porã (MS)
BLOCO RIO-MINAS
Investimento: US$ 408,5 milhões
Santos Dumont
Uberlândia (MG)
Uberaba (MG)
Montes Claros (MG)
Santos Dumont
Uberlândia (MG)
Uberaba (MG)
Montes Claros (MG)
BLOCO NORTE 2
Investimento: US$ 314,7 milhões
Belém
Macapá
Santarém (PA)
Altamira (PA)
Marabá (PA)
Carajás (PA)
Belém
Macapá
Santarém (PA)
Altamira (PA)
Marabá (PA)
Carajás (PA)
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