NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/12/2018 / Economia da FAB com radares chegará a R$ 50 milhões
#Defesa #FAB - Economia da FAB com radares chegará a R$ 50 milhões ...
Compra dos equipamentos deve reduzir os voos de aeronaves de monitoramento ...
Thiago Gomes e Luana Rodrigues ...
A aquisição de radares fixos para instalação nas regiões de Corumbá, Ponta Porã e Porto Murtinho, visando o combate ao tráfico aéreo da cocaína vinda da Bolívia, permitirá à Força Aérea Brasileira (FAB) a economia de, no mínimo, R$ 50 milhões anuais com os voos da aeronave-radar E-99. Atualmente, grande parte do monitoramento do espaço aéreo brasileiro contra a presença de aviões em deslocamentos clandestinos é feita por esse tipo de aparelho.
Mato Grosso do Sul terá três radares aéreos de baixa altitude. Há anos, o governo do Estado manifesta a preocupação com as fronteiras com o Paraguai e a Bolívia, que só agora terão o espaço aéreo completamente monitorado. Comprados por meio de parceria entre o Ministério da Segurança Pública e a FAB, que prevê investimento de R$ 140 milhões, os aparelhos devem começar a funcionar até o fim do ano que vem, conforme anúncio feito em reunião realizada nesta sexta-feira, na Ala 5 (antiga Base Aérea de Campo Grande).
De acordo com o chefe da divisão de operações do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), coronel Luiz Claudio Macedo, os novos radares duram, em média, 25 anos. Numa relação custo-benefício, eles são mais eficientes que as aeronaves-radar que atualmente fazem o serviço de monitoramento em baixa altitude. “O custo médio de manutenção destas aeronaves é de até R$ 50 milhões por ano, um valor que poderemos economizar a partir da instalação destes radares”, explicou.
Com tecnologia francesa, mas produzidos no Brasil, os aparelhos serão capazes de identificar aeronaves clandestinas que voam a menos de 500 metros de altura do solo. “Significa dizer que estamos fechando o espaço aéreo para o transporte criminoso. Estes radares vão operar onde hoje temos espaços abertos. Defender o espaço aéreo é importante porque, como os acessos por via terrestre são difíceis, é mais fácil para os criminosos entrarem com drogas no País por vias aéreas”, explicou o secretário nacional de Segurança Pública, major-brigadeiro João Tadeu Fiorentini.
Tráfico livre
Com o monitoramento ainda defasado, o transporte aéreo tem sido uma das principais maneiras utilizadas por traficantes para movimentar drogas. Um inquérito policial instaurado em junho de 2017 apurou, por exemplo, o envio de cocaína da Bolívia para o Rio Grande do Sul. A quadrilha foi alvo de operação realizada na quinta-feira (29), denominada Planum, realizada em cinco estados, entre eles, Mato Grosso do Sul.
As investigações apontaram que aviões partiam de Mato Grosso do Sul para serem carregados com grande quantidade de cocaína (em média 500 quilos) na Bolívia e seguiam até o Rio Grande do Sul, onde pousavam em fazendas adquiridas pela organização criminosa. Posteriormente, a droga seguia por via rodoviária para outros estados e permanecia em depósitos até ser despachada para a Europa por meio de portos brasileiros.
Com o monitoramento ainda defasado, o transporte aéreo tem sido uma das principais maneiras utilizadas por traficantes para movimentar drogas. Um inquérito policial instaurado em junho de 2017 apurou, por exemplo, o envio de cocaína da Bolívia para o Rio Grande do Sul. A quadrilha foi alvo de operação realizada na quinta-feira (29), denominada Planum, realizada em cinco estados, entre eles, Mato Grosso do Sul.
As investigações apontaram que aviões partiam de Mato Grosso do Sul para serem carregados com grande quantidade de cocaína (em média 500 quilos) na Bolívia e seguiam até o Rio Grande do Sul, onde pousavam em fazendas adquiridas pela organização criminosa. Posteriormente, a droga seguia por via rodoviária para outros estados e permanecia em depósitos até ser despachada para a Europa por meio de portos brasileiros.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Vídeo mostra interior de casas atingidas por avião em SP
Dono estava na parte de baixo do imóvel na hora do acidente. Fogo derreteu parte do carro que estava na garagem.
Por G1 | Publicada em 01/12/2018 20:40
Reportagem do SPTV mostrou os estragos na casa atingida pelo avião que caiu sexta-feira na Zona Norte da capital paulista. No acidente, duas pessoas morreram.
Na casa atingida pela aeronave, o fogo derreteu uma parte do carro que estava na garagem. As janelas do veículo ficaram estilhaçadas. No quarto, mas destruição. O dono da casa disse que estava na parte de baixo do imóvel na hora do acidente. Depois do susto, ele quer saber quem vai pagar pelo estrago.
"Eu quero que ou manda arrumar, só que não vai arrumar do jeito que ela era, não sei o que eles vão fazer. Madeira eles não vão achar, porque não pode vender mais", afirmou.
Segundo a família do dono da aeronave, fabricada em 1980, o avião estava indo para Jundiaí para fazer uma inspeção anual de manutenção.
O Centro de investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) começou o trabalho que vai apurar as causas do acidente. por enquanto não se sabe o que aconteceu com a aeronave que caiu logo depois de decolar do campo de Marte. Pela manhã, durante uma hora, os bombeiros retiraram os destroços da aeronave.
Acidente
A aeronave caiu na rua Antonio Nascimento Moura, área residencial perto do Aeroporto Campo de Marte, após decolar em direção a Jundiaí (veja mapa ao final da reportagem) por volta das 16h. O Campo de Marte opera voos executivos e precisou ficar fechado logo após o acidente.
Casas e veículos que estavam na rua onde a aeronave caiu também foram atingidos. O fogo chegou a se alastrar pelo asfalto, após vazar combustível pela rua. (veja vídeo abaixo)
Mortos retirados dos destroços
De acordo com o tenente André Elias, do Corpo de Bombeiros, os dois corpos foram retirados dos destroços. Eram os tripulantes Guilherme Murback, de 26 anos, e Leonardo Kasuiro Imamura, de 43.
Das outras 11 vítimas, seis eram transeuntes que estavam na rua e foram atingidas por objetos ou destroços do avião no momento da queda. Outras cinco pessoas estavam dentro das casas.
Informações iniciais dos bombeiros apontavam que eram 12 feridos ao todo. No entanto, no início da noite os bombeiros informaram que somente seis pessoas tiveram ferimentos e outras cinco foram socorridas das casas, mas não estavam machucadas.
Aeroporto
Em uma entrevista coletiva na noite desta sexta, o prefeito Bruno Covas (PSDB) falou sobre a intenção de desativar o Aeroporto Campo de Marte.
"A prefeitura já no ano passado havia apresentado a proposta de receber aquele espaço transformar em parque a gente espera agora que o governo eleito possa dar continuidade aquilo que foi combinado com o atual governo que é a vinda gradual daquele espaço para prefeitura e a desativação do aeroporto", disse.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que está apurando como está o processo de transferência de parte do Campo de Marte para a Prefeitura, com o objetivo de ccriar um parque e um museu no local.
Os moradores apoiam o fechamento do aeroporto. "Já devia ter saído porque aqui a gente não dorme é um barulho muito grande tem hora que passa os aviões parece que tá passando por dentro da nossa casa. A gente acorda assustada com esse barulho de avião", disse um morador.
"Eu acho que o ideal seria que todo aerporto deve ficar longe de área residencial seja ele qual for né", disse a professora Vânia Bento.
Este foi o quarto acidente envolvendo aeronaves registrado na região do Campo de Marte nos últimos onze anos.
Outros acidentes
Em julho, um bimotor caiu durante o pouso e explodiu assim que bateu na pista. O voo havia decolado da cidade catarinense de Videira, com seis passageiros e um tripulante. O piloto da aeronave morreu no acidente e os seis passageiros ficaram feridos.
Economia da FAB com radares chegará a R$ 50 milhões
Compra dos equipamentos deve reduzir os voos de aeronaves de monitoramento
Thiago Gomes E Luana Rodrigues | Publicada em 01/12/2018 08:55
A aquisição de radares fixos para instalação nas regiões de Corumbá, Ponta Porã e Porto Murtinho, visando o combate ao tráfico aéreo da cocaína vinda da Bolívia, permitirá à Força Aérea Brasileira (FAB) a economia de, no mínimo, R$ 50 milhões anuais com os voos da aeronave-radar E-99. Atualmente, grande parte do monitoramento do espaço aéreo brasileiro contra a presença de aviões em deslocamentos clandestinos é feita por esse tipo de aparelho.
Mato Grosso do Sul terá três radares aéreos de baixa altitude. Há anos, o governo do Estado manifesta a preocupação com as fronteiras com o Paraguai e a Bolívia, que só agora terão o espaço aéreo completamente monitorado. Comprados por meio de parceria entre o Ministério da Segurança Pública e a FAB, que prevê investimento de R$ 140 milhões, os aparelhos devem começar a funcionar até o fim do ano que vem, conforme anúncio feito em reunião realizada nesta sexta-feira, na Ala 5 (antiga Base Aérea de Campo Grande).
De acordo com o chefe da divisão de operações do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), coronel Luiz Claudio Macedo, os novos radares duram, em média, 25 anos. Numa relação custo-benefício, eles são mais eficientes que as aeronaves-radar que atualmente fazem o serviço de monitoramento em baixa altitude. “O custo médio de manutenção destas aeronaves é de até R$ 50 milhões por ano, um valor que poderemos economizar a partir da instalação destes radares”, explicou.
Com tecnologia francesa, mas produzidos no Brasil, os aparelhos serão capazes de identificar aeronaves clandestinas que voam a menos de 500 metros de altura do solo. “Significa dizer que estamos fechando o espaço aéreo para o transporte criminoso. Estes radares vão operar onde hoje temos espaços abertos. Defender o espaço aéreo é importante porque, como os acessos por via terrestre são difíceis, é mais fácil para os criminosos entrarem com drogas no País por vias aéreas”, explicou o secretário nacional de Segurança Pública, major-brigadeiro João Tadeu Fiorentini.
TRÁFICO LIVRE
Com o monitoramento ainda defasado, o transporte aéreo tem sido uma das principais maneiras utilizadas por traficantes para movimentar drogas. Um inquérito policial instaurado em junho de 2017 apurou, por exemplo, o envio de cocaína da Bolívia para o Rio Grande do Sul. A quadrilha foi alvo de operação realizada na quinta-feira (29), denominada Planum, realizada em cinco estados, entre eles, Mato Grosso do Sul.
As investigações apontaram que aviões partiam de Mato Grosso do Sul para serem carregados com grande quantidade de cocaína (em média 500 quilos) na Bolívia e seguiam até o Rio Grande do Sul, onde pousavam em fazendas adquiridas pela organização criminosa. Posteriormente, a droga seguia por via rodoviária para outros estados e permanecia em depósitos até ser despachada para a Europa por meio de portos brasileiros.
Com o monitoramento ainda defasado, o transporte aéreo tem sido uma das principais maneiras utilizadas por traficantes para movimentar drogas. Um inquérito policial instaurado em junho de 2017 apurou, por exemplo, o envio de cocaína da Bolívia para o Rio Grande do Sul. A quadrilha foi alvo de operação realizada na quinta-feira (29), denominada Planum, realizada em cinco estados, entre eles, Mato Grosso do Sul.
As investigações apontaram que aviões partiam de Mato Grosso do Sul para serem carregados com grande quantidade de cocaína (em média 500 quilos) na Bolívia e seguiam até o Rio Grande do Sul, onde pousavam em fazendas adquiridas pela organização criminosa. Posteriormente, a droga seguia por via rodoviária para outros estados e permanecia em depósitos até ser despachada para a Europa por meio de portos brasileiros.
RONDONIAGORA - FAB confirma que avião desapareceu após decolar de Pimenta Bueno e inicia buscas
Publicada em 01/12/2018 09:25
O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica confirmou na manhã deste sábado que uma equipe iniciou buscas ao avião de prefixo PT-ICN, desaparecido desde a sexta-feira (30), após decolar de Pimenta Bueno com destino a Santo Antônio do Leverger (MT).
Ainda de acordo com a Aeronáutica, uma aeronave SC-105 Amazonas da FAB está engajada na operação, coordenada pelo Serviço de Busca e Salvamento sediado em Manaus.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o avião é um modelo 182P, Cessna Aircraft, fabricado em 1972, pertencente a Wilson Cheris Vera e que está com o certificado de aeronavegabilidade cancelado, em situação irregular.
A aeronave era ocupada por dois tripulantes, piloto e co-piloto. Um dos pilotos é funcionário da empresa Cairu. O co-piloto é Marcelo Balestrin, 40 anos, que já morou em Vilhena e hoje reside em Pimenta Bueno.
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