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Acordo concede ganho real aos auxiliares de transporte aéreo



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Dublin & New York, Dezembro de 2018 - Em novembro passado, foi homologada no TST (Tribunal Superior do Trabalho) a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2018 para os empregados das empresas prestadoras de serviços auxiliares de transporte aéreo ou Auxiliares de Transporte Aéreo. Do lado patronal estava o SINEATA e do laboral a FENASCON e o SINTRASATAN. As cláusulas sociais do instrumento coletivo de 2017 foram mantidas e a categoria obteve um ganho real, acima da inflação, de 0,5%, totalizando um reajuste de 2,57%.

O percentual é retroativo à data base, 1.o de janeiro de 2018, e beneficia os trabalhadores envolvidos nas atividades de natureza operacional no apoio em solo (movimentação de bagagem, limpeza, reboque, abastecimento e fornecimento de refeições) e de proteção (inspeção e segurança de bagagem de mão, de passageiros e de carga aérea).

Além do reajuste salarial, os trabalhadores da categoria continuaram tendo auxílio-creche, programa de participação nos resultados, vale-alimentação e outros. O Diretor-Executivo do SINEATA Marcio D’Angiolella esclareceu que “no lugar das cláusulas relativas ao antigo Benefício Social Familiar, ficou acertada a concessão de benefícios complementares, na forma de um seguro, sem natureza salarial, que contempla o auxílio-natalidade, auxílio alimentar, auxílio-orientação e auxílio por invalidez ou morte.” Ele informou ainda que os detalhes poderão ser colhidos em www.sineata.org

“A homologação do acordo é um passo importante para o setor, porque assegura as cláusulas sociais e confere ganhos acima da inflação, mesmo com o sacrifício das empresas. Estamos contentes que os sindicatos envolvidos solucionaram uma luta que se iniciou há um ano. As empresas do segmento sempre tiveram respeito por seu colaborador então espero que os sindicatos remanescentes, em especial de São Paulo, sigam o exemplo e ofereçam espaço para fechar a convenção de 2018”, explicou o Diretor-Executivo do SINEATA Marcio D’Angiolella.

Em todo Brasil, existem hoje 122 ESATAs (empresas especializadas em serviços auxiliares do transporte aéreo) representando uma força de trabalho de 38.000 pessoas diretas. Em todo mundo, 50% dos serviços auxiliares do transporte aéreo são realizados por empresas especializadas. No Brasil, ainda estamos em 30%.


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