NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/10/2018 / Pioneiros são homenageados em evento comemorativo aos 50 anos do primeiro voo do avião Bandeirante
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O evento aconteceu no DCTA e contou com a presença de Ozires Silva, um dos fundadores da Embraer ...
Há 50 anos acontecia em São José dos Campos o primeiro voo do protótipo do Bandeirante, avião que deu origem à Embraer. O cinquentenário foi comemorado na noite desta sexta-feira com uma homenagem aos pioneiros do projeto, que foi liderado pelo Coronel Ozires Silva, hoje com 87 anos.
O evento aconteceu no DCTA e contou com a presença dos pioneiros envolvidos em todas as etapas do projeto, incluindo os que trabalharam na área de gestão e administração. Alguns foram representados por seus familiares.
Durante a homenagem realizada na noite desta sexta-feira, o coronel Ozires Silva, engenheiro que encabeçou o projeto Bandeirante e depois se tornou o primeiro presidente da Embraer, ficou visivelmente emocionado com a homenagem. Em seu pronunciamento, ele relatou o empenho da equipe envolvida e agradeceu às Forças Armadas. Foi aplaudido de pé pela plateia de 400 convidados.
“Este voo, que mudou a história da cidade de São José dos Campos e do Brasil, só foi possível porque um grupo de idealistas, determinado a realizar o sonho de fabricar aviões com a assinatura de brasileiros, trabalhou incansavelmente e, em oposição a todas as previsões contrárias, criaram a terceira maior indústria aeronáutica do mundo”, disse Neide Pereira, do Hangar Cultural, responsável pela organização da homenagem do do VI Encontro da Cultura Aeroespacial, que acontece neste sábado (20), junto com o Portões Abertos do DCTA 2018.
O Bandeirante
O projeto Bandeirante, então batizado de IPD-6504, foi iniciado em 1965 e desenvolvido por engenheiros do CTA (Centro Técnico de Aeronáutica), hoje DCTA. O nome do projeto era uma referência ao Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) do CTA, ao ano (65) e ao número do projeto (04).
Após três anos e quatro meses, o primeiro protótipo do avião fez seu voo inaugural. Foram mais de 110 mil horas de trabalho, com envolvimento de 300 profissionais.
O protótipo decolou às 7h07 do aeroporto do CTA e voou por cerca de 50 minutos, sob o comando do major-aviador José Mariotto Ferreira e do engenheiro de voo Michel Cury.
A aeronave foi o marco da indústria aeronáutica brasileira. Outros dois protótipos foram construídos e, ano seguinte, em outubro de 1969, foi criada a Embraer -- Empresa Brasileira de Aeronáutica.
O projeto deu origem ao EMB110 Bandeirante, com 12 lugares na versão militar. Em 1973, as primeiras aeronaves foram entregues à FAB.
A Embraer produziu ao todo 496 Bandeirantes, em variadas versões civis e militares, vendidos a 36 países. O avião foi utilizado em transporte de passageiros e de carga; busca e salvamento; reconhecimento fotográfico e patrulha marítima.
Em junho de 1975 o primeiro protótipo do EMB100 fez seu último voo, no percurso entre o Aeroporto Santos Dumont à Base Aérea dos Afonsos e permanece exposto no Museu de Aeronáutica.
Após a fabricação de 496 aviões, a produção em série do Bandeirante foi encerrada em 1991, mas muitos aviões continuam em operação no Brasil e no exterior.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Controladores de voo contam como é a rotina de quem organiza o espaço aéreo de Brasília
Profissionais autorizam pousos e decolagens, além de dar suporte ao piloto em emergências. G1 foi à torre de controle do Aeroporto JK conferir os bastidores da atividade.
Marília Marques | Publicada em 20/10/2018 08:04
Controladores de voo acompanham aviões que passam pela área de Brasília - Fto: TV Globo /Reprodução
"Senhores passageiros, decolagem autorizada". Por trás do anúncio do piloto, 210 controladores de tráfego aéreo se revezam diariamente entre mapas, computadores e radares para organizar as incontáveis rotas que cortam o céu de Brasília. Do alto da torre de controle, no Aeroporto JK, os profissionais autorizam pousos e decolagens de, pelo menos, 500 aviões por dia.
O olhar atento e o controle emocional são fundamentais para o dia a dia de quem monitora o vaivém de aeronaves. A rotina é intensa, desgatante, dizem eles – "mas compensa".
Neste sábado (20), Dia Internacional do Controlador de Tráfego Aéreo, o G1 mostra como foi a visita feita nesta semana ao Centro de Controle de Área de Brasília (ACC) para conhecer os bastidores da atividade.
Passo a passo
A 25 metros do chão, em uma torre com visão privilegiada do aeroporto, 15 controladores emitem comandos para aviões iniciarem o taxiamento na pista. A autorização para a decolagem acontece em um segundo momento – antes, o controlador confere o plano de voo e avalia as rotas de todas as outras aeronaves que passam sobre o DF.
"A função básica é manter a distância de segurança entre as aeronaves, manter o tráfego ordenado", explica o sargento Marcelo de Paula, que atua há 12 anos no controle de voos.
"É preciso ter boa visão espacial e, principalmente, ter bom controle emocional para tomar atitudes sensatas."
Com a decolagem autorizada, desde o momento em que o avião ganha os ares, até o pouso, a cabine do piloto mantém contato permanente com os controladores. A 500 pés de altitude (cerca de 150 metros do solo), a torre de controle no aeroporto de Brasília deixa de operar e passa o contato para uma central, a 8,5 km dali.
Janaína França é supervisora de controle de tráfego aéreo em Brasília — Foto: Marília Marques/G1
Em uma sala isolada, no coração do Centro Integrado de Defesa Aérea (Cindacta I) – no Lago Sul – outros controladores passam a monitorar os aviões por meio de radares. Cada ponto colorido na tela do computador é uma aeronave que se desloca no espaço aéreo.
A missão de cada profissional é direcionar o piloto caso ele precise mudar o trajeto devido ao mau tempo ou outros imprevistos no caminho, como uma aeronave que aterrissou e ainda não saiu da pista. "Às vezes, o piloto também erra a rota", explica o capitão Adilson Drumond. Os pilotos inserem a rota no computador do avião antes de decolar --e depois ajustam, caso tenham que desviar, por exemplo, em razão de mau tempo ou tráfego aéreo congestionado.
Em Brasília, a autorização do novo trajeto é dada pela sargento Janaína França, supervisora de controle. Com oito anos de experiência, a militar garante que tudo é avaliado com muito cuidado. "Tem um controlador, um assistente e um supervisor. São filtros para verificar se há algum conflito na rota".
"Voar é bastante seguro, a gente trabalha sempre com bastante responsabilidade."
Sem distração
No centro de controle, os profissionais trabalham quase sempre em duplas, mantendo o contato com pilotos de aeronaves militares e comerciais. O dia a dia é permeado de códigos, números e mapas inacessíveis a um olhar destreinado.
Os comandos de voz são técnicos, diretos, para evitar dúvidas. "O controlador fala, 'suba para 31 mil pés, suba para nível 240 [ou 24 mil pés]'. São autorizações de mudanças de rotas, para separar as aeronaves", explica o capitão Drumond. Na aviação, a altitude é informada em pés, não metros. Um pé equivale a 0,3 metro.
Na sala, os profissionais ficam em frente a monitores onde é possível acompanhar, em tempo real, todas as aeronaves que passam sobre o setor de Brasília. Cada controlador é responsável por 12 a 14 aviões de uma só vez.
Controladora de tráfego aéreo na torre de comando, no aeroporto JK — Foto: Marília Marques/G1
Para evitar o desgaste psicológico, os militares trabalham, no máximo, uma hora e meia seguida. O período é intercalado por descanso em salas reservadas.
No centro de controle, a dedicação é exclusiva ao trabalho. O local funciona 24h, sete dias na semana, não há distrações no ambiente e é proibido o uso de celulares. Na parede, apenas uma bandeira do Brasil como decoração.
As informações entre os controladores são trocadas quase em sussurro, por microfones acoplados a fones de ouvido. Tudo, para não atrapalhar os comandos de quem é responsável por traçar as rotas mais seguras para quem está nos ares.
Militares e civis
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente 4,4 mil controladores de voo atuam em quatro centrais espalhadas no país. Ao todo, são 3,5 mil militares e apenas 157 civis.
Fora da gestão da aeronáutica, ainda há outros 861 controladores que atendem empresas prestadores de serviço de tráfego aéreo, como a Infraero, o Exército e a Marinha. O controle de tráfego aéreo no aeroporto de Guarulhos, por exemplo, fica a cargo da Infraero.
A formação de um controlador leva, em média, dois anos e não exige nível superior. Para militares, a entrada é por meio de concurso público. A formação é oferecida pela Escola de Especialista da Aeronáutica (EEAR), na cidade de Guaratinguetá (SP).
Para os civis, o curso é dado no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP). Após a formação, o salário médio varia de R$ 3,5 mil a R$ 4,4 mil.
Boa Noite Paraná - Ponta Grossa: Operação especial é feita para transportar cinco órgãos retirados de um único doador em PG
O paciente que estava internado no Hospital Universitário teve morte cerebral e a família autorizou a doação dos órgãos. Três aviões foram usados para o transporte.
Publicada em 20/10/2018
Paraquedismo é umas das atrações do projeto Portões Abertos em Porto Velho
Evento ocorre neste sábado, 20, e é aberto ao público. Também será feito sorteio de voos em simulador da Base Aérea.
Por Jheniffer Núbia — Porto Velho | Publicada em 20/10/2018 10:36
É com um show de saltos que os atletas do paraquedismo aproveitarão o projeto 'Portões Abertos' da Ala 6 da Base Aérea neste sábado, 20, em Porto Velho. A programação terá início às 10h. O evento é realizado anualmente e faz alusão ao dia do aviador e ao aniversário da Ala 6, comemorados nos dias 23 e 31 outubro. O evento é aberto ao público.
A paraquedista Cleópatra Caldeira destaca a importância do evento. Ela comenta sobre o receio das pessoas com essa prática.
- Esse tipo de evento é um meio de divulgação do nosso esporte à sociedade. Claro que também ajuda na desmistificação ao que se trata do paraquedismo, por ser considerado perigoso. O projeto é bacana e aproxima a sociedade dos militares – diz.
Além do paraquedismo, o evento contará com exposições de aeronaves, praça de alimentação e shows de bandas locais.
Os visitantes que levarem 1kg de alimento não perecível concorrerão a voos em um simulador de caça A-29.
Para facilitar a ida da população ao evento, a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran), readequou a frota do transporte público, que contará com a linha “Expresso Central”, se estendendo até a Base.
Toda a frota funcionará com a mesma quantidade de veículos utilizados nos dias úteis. A programação segue até 17h.
MEON - Pioneiros são homenageados em evento comemorativo aos 50 anos do primeiro voo do avião Bandeirante
O evento aconteceu no DCTA e contou com a presença de Ozires Silva, um dos fundadores da Embraer
Da Redação | Publicada em 20/10/2018 08:49
Há 50 anos acontecia em São José dos Campos o primeiro voo do protótipo do Bandeirante, avião que deu origem à Embraer. O cinquentenário foi comemorado na noite desta sexta-feira com uma homenagem aos pioneiros do projeto, que foi liderado pelo Coronel Ozires Silva, hoje com 87 anos.
O evento aconteceu no DCTA e contou com a presença dos pioneiros envolvidos em todas as etapas do projeto, incluindo os que trabalharam na área de gestão e administração. Alguns foram representados por seus familiares.
Durante a homenagem realizada na noite desta sexta-feira, o coronel Ozires Silva, engenheiro que encabeçou o projeto Bandeirante e depois se tornou o primeiro presidente da Embraer, ficou visivelmente emocionado com a homenagem. Em seu pronunciamento, ele relatou o empenho da equipe envolvida e agradeceu às Forças Armadas. Foi aplaudido de pé pela plateia de 400 convidados.
“Este voo, que mudou a história da cidade de São José dos Campos e do Brasil, só foi possível porque um grupo de idealistas, determinado a realizar o sonho de fabricar aviões com a assinatura de brasileiros, trabalhou incansavelmente e, em oposição a todas as previsões contrárias, criaram a terceira maior indústria aeronáutica do mundo”, disse Neide Pereira, do Hangar Cultural, responsável pela organização da homenagem do do VI Encontro da Cultura Aeroespacial, que acontece neste sábado (20), junto com o Portões Abertos do DCTA 2018.
O Bandeirante
O projeto Bandeirante, então batizado de IPD-6504, foi iniciado em 1965 e desenvolvido por engenheiros do CTA (Centro Técnico de Aeronáutica), hoje DCTA. O nome do projeto era uma referência ao Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) do CTA, ao ano (65) e ao número do projeto (04).
Após três anos e quatro meses, o primeiro protótipo do avião fez seu voo inaugural. Foram mais de 110 mil horas de trabalho, com envolvimento de 300 profissionais.
O protótipo decolou às 7h07 do aeroporto do CTA e voou por cerca de 50 minutos, sob o comando do major-aviador José Mariotto Ferreira e do engenheiro de voo Michel Cury.
A aeronave foi o marco da indústria aeronáutica brasileira. Outros dois protótipos foram construídos e, ano seguinte, em outubro de 1969, foi criada a Embraer -- Empresa Brasileira de Aeronáutica.
O projeto deu origem ao EMB110 Bandeirante, com 12 lugares na versão militar. Em 1973, as primeiras aeronaves foram entregues à FAB.
A Embraer produziu ao todo 496 Bandeirantes, em variadas versões civis e militares, vendidos a 36 países. O avião foi utilizado em transporte de passageiros e de carga; busca e salvamento; reconhecimento fotográfico e patrulha marítima.
Em junho de 1975 o primeiro protótipo do EMB100 fez seu último voo, no percurso entre o Aeroporto Santos Dumont à Base Aérea dos Afonsos e permanece exposto no Museu de Aeronáutica.
Após a fabricação de 498 aviões, a produção em série do Bandeirante foi encerrada em 1991, mas muitos aviões continuam em operação no Brasil e no exterior.
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