NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/10/2018 / Embraer diz ser prematuro antecipar termos de possível joint venture com Boeing para cargueiro militar
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Raquel Stenzel ...
SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer disse ser prematuro antecipar os termos e condições de uma eventual joint venture com a norte-americana Boeing para aumento das vendas do cargueiro militar KC-390, de acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira pela fabricante brasileira de aeronaves.
Em resposta a pedido de esclarecimento sobre notícia publicada na mídia, a Embraer disse que o memorando de entendimento assinado com a Boeing prevê, em caráter genérico, a possibilidade de uma segunda joint venture, que vem sendo discutida em paralelo à combinação dos negócios de aviação comercial, mas que até o momento não tem nada definido.
“Nesse contexto, as negociações entre Embraer e Boeing vêm avançando, registrando a Embraer, contudo, que ainda não existem novos documentos celebrados além do memorando de entendimentos”, disse a Embraer.
O jornal Valor Econômico publicou na segunda-feira que a Boeing e a Embraer negociam a instalação de uma linha de montagem do novo cargueiro militar KC-390 nos Estados Unidos, e que a Embraer seria controladora da joint venture, com cerca de 51 por cento do capital.
A Embraer disse ser prematuro antecipar os termos e condições da joint venture potencial específica, inclusive sua localização e participação acionária, e até mesmo se ela virá efetivamente a se concretizar.
“Da mesma forma, não é possível, no momento, fazer qualquer comentário a respeito do impacto dessa joint venture adicional sobre as vendas do KC-390 ou sobre os resultados da Embraer”, disse a empresa brasileira.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Eleições no Pará vão contar com mais de 7 mil agentes de segurança nos locais de votação | Eleições 2018 no Pará
São mais de 5 mil locais de votação nos 144 municípios paraenses
Publicada em 02/10/2018 16:43
O esquema de segurança para a votação do próximo domingo (7) foi apresentado na sede da Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup), na manhã desta terça-feira (2), em Belém. Mais de 7 mil agentes vão atuar nos 144 municípios. A Operação Eleições já começou com o envio de tropas para o interior do Estado. Aproximadamente 5,5 milhões de eleitores paraenses estão aptos a votar.
No total são 2.885 policiais militares, 820 policiais civis e 3.700 militares das forças armadas para manter a ordem e o bom andamento das eleições nos 5.145 locais de votação. Em 12 cidades, algumas ruas precisarão ser serão isoladas para controle de veículos durante o término da votação para garatintir o andamento da apuração. De acordo com a Segup, o efetivo aumentou 20% em comparação com o pleito de 2014, devido ao momento atual de de grande tensão social.
“Estamos dentro de uma temperatura social elevada. Não podemos fazer vista grossa para isso, o clima na sociedade é diferente nessas eleições. Precisamos ter muito cuidado, agir com prevenção. Por isso as forças armadas entraram com apoio em 60 municípios do estado para que a gente tenha um pleito dentro da normalidade”, afirma o coronel André Cunha, coordenador da Operação Eleições 2018.
A Segup também mapeou as situações de maior probabilidade de ocorrência, entre elas a boca de urna e a compra de votos. O registro dessas ocorrências deve ficar dividido entre Polícias Federal e Civil.
Um Centro Integrado de Comando Estadual foi criado para receber em tempo real as informações do trabalho dos agentes de segurança pública, das ocorrências de todos os municípios e das imagens das 280 câmeras de monitoramento do Ciop.
Forças Armadas
As Forças Armadas vão atuar em 60 municípios, principalmente na região sudeste do Pará, com um efetivo de 3.700 militares. O Exército atuará em 51 cidades, a Marinha em seis e a Força Aérea Brasileira em três.
Os militares trabalharão em ligação direta com os Juízes Eleitorais e em integração com as autoridades policiais para permitir a proteção e o livre acesso aos locais de voto, além de possibilitar a segurança do pleito eleitoral e da apuração.
Embraer diz ser prematuro antecipar termos de possível joint venture com Boeing para cargueiro militar
Raquel Stenzel | Publicada em 02/10/2018 09:41
SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer disse ser prematuro antecipar os termos e condições de uma eventual joint venture com a norte-americana Boeing para aumento das vendas do cargueiro militar KC-390, de acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira pela fabricante brasileira de aeronaves.
Em resposta a pedido de esclarecimento sobre notícia publicada na mídia, a Embraer disse que o memorando de entendimento assinado com a Boeing prevê, em caráter genérico, a possibilidade de uma segunda joint venture, que vem sendo discutida em paralelo à combinação dos negócios de aviação comercial, mas que até o momento não tem nada definido.
“Nesse contexto, as negociações entre Embraer e Boeing vêm avançando, registrando a Embraer, contudo, que ainda não existem novos documentos celebrados além do memorando de entendimentos”, disse a Embraer.
O jornal Valor Econômico publicou na segunda-feira que a Boeing e a Embraer negociam a instalação de uma linha de montagem do novo cargueiro militar KC-390 nos Estados Unidos, e que a Embraer seria controladora da joint venture, com cerca de 51 por cento do capital.
A Embraer disse ser prematuro antecipar os termos e condições da joint venture potencial específica, inclusive sua localização e participação acionária, e até mesmo se ela virá efetivamente a se concretizar.
“Da mesma forma, não é possível, no momento, fazer qualquer comentário a respeito do impacto dessa joint venture adicional sobre as vendas do KC-390 ou sobre os resultados da Embraer”, disse a empresa brasileira.
Sindicato reforça campanha contra joint venture entre Embraer e Boeing
Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos vê risco a empregos associados à produção do KC-390; metalúrgicos aprovaram aviso de greve nesta terça-feira por reajuste salarial
Letícia Fucuchima | Publicada em 02/10/2018 17:26
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que representa funcionários da Embraer, vai intensificar a campanha contra a parceria da fabricante brasileira com a norte-americana Boeing. Depois de notícias sobre o teor das conversas entre as empresas no âmbito da segunda joint venture anunciada em julho, envolvendo o avião multimissão KC-390, os sindicalistas vão novamente procurar o governo para pedir veto à operação.
Temendo um movimento semelhante ao do caso do jato executivo Phenom - cuja montagem foi totalmente transferida para Melbourne, nos Estados Unidos, em 2016 -, o grupo acredita que cerca de mil empregos estariam ameaçados se a nova empresa de Defesa for criada e, no futuro, a montagem do KC-390 passe para solo americano.
Embora a ideia de uma nova empresa para produtos e serviços de Defesa já fosse conhecida, o assunto não tinha chamado a atenção do sindicato até agora. No memorando de entendimentos divulgado em 5 de julho, Embraer e Boeing comentavam genericamente a joint venture na área, destinada a "promoção e desenvolvimento de novos mercados e aplicações" para o KC-390. No dia que o acordo foi anunciado, os executivos da Embraer fizeram breves comentários sobre essa joint venture, observando apenas que ela aprofundaria a parceria comercial já existente com a Boeing no KC-390 e que a empresa teria a brasileira como sócia majoritária.
Já no memorando de entendimentos "integral" de 5 de julho, mantido em sigilo pelo Ministério Público do Trabalho até o início de setembro, Embraer e Boeing falam em "esforços conjuntos em vendas, marketing, engenharia e colaboração industrial" no escopo da possível nova empresa.
Para o sindicato, há fortes chances de transferência total da montagem do cargueiro militar para os Estados Unidos se uma nova fábrica for aberta, como indicam as notícias veiculadas na imprensa.
Em conversa com o Broadcast, o diretor do sindicato, Herbert Claros, afirma que essa história lembra a do jato executivo Phenom, cuja produção foi transferida de São José dos Campos (SP) para Melbourne, nos Estados Unidos, em 2016. "Quando a fábrica foi para Melbourne, o sindicato se manifestou contrário e a Embraer disse a mesma coisa que ela está dizendo agora: que era somente uma fábrica de apoio nos Estados Unidos. E, hoje, o Phenom não tem nada feito no Brasil", diz o sindicalista, acrescentando que, com a linha na Flórida, são cerca de 1,5 mil postos de trabalho a menos no Brasil.
Na visão de Herbert Claros, não haveria motivos para a Embraer manter duas unidades para montagem do KC-390. Ele estima que 800 a 1 mil funcionários da empresa em Gavião Peixoto (SP) - planta responsável pela unidade de Defesa - perderiam o emprego se a proposta da fábrica norte-americana (atrelada à joint venture) avançar.
O sindicalista reitera que irá procurar novamente os presidentes da República, Senado e Câmara para pedir o veto do governo ao acordo com a Boeing, que envolve ainda a joint venture em aviação comercial com fatia majoritária de 80% da norte-americana. Ele aponta que o programa do KC-390 é especialmente sensível porque recebeu dinheiro público para se viabilizar. "Para nós, a golden share (ação de classe especial detida pelo governo) tem que ser usada nesse caso".
Procurada, a Embraer afirma que "são totalmente infundadas" as especulações sobre desativação da linha de produção do KC-390 em Gavião Peixoto e sobre redução de empregos. "A empresa confirma que a produção da aeronave será mantida nesta planta", diz em nota enviada ao Broadcast.
Nesta terça-feira, 2, em comunicado, a Embraer afirmou ser "prematuro" antecipar os termos e condições da possível joint venture em Defesa, "inclusive sua localização e participação acionária da Embraer e, até mesmo, se ela virá efetivamente a concretizar-se".
Há mais de dez anos em desenvolvimento, o programa do jato militar multimissão realiza sua primeira entrega em 2018. Conforme a Embraer, a Força Aérea Brasileira (FAB) recebe o primeiro KC-390 até o final do ano e a entrada em serviço da aeronave acontecerá em 2019.0
Aviso de greve
Em campanha salarial, os metalúrgicos da Embraer aprovaram aviso de greve em assembleia realizada nesta terça-feira, 2. A informação é do sindicato da categoria em São José dos Campos (SP), que representa funcionários da fabricante brasileira.
"A mobilização tem como principal objetivo pressionar a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que negocia pela Embraer, a apresentar proposta de reajuste salarial e renovação dos direitos previstos na Convenção Coletiva", observa o grupo, em nota.
Segundo o sindicato, a Fiesp não iniciou as discussões econômicas da campanha salarial e pretende "retirar direitos" da Convenção Coletiva, como a estabilidade no emprego para trabalhadores lesionados. A proposta apresentada pela Fiesp - e rejeitada pelos metalúrgicos - também envolve a "terceirização irrestrita" na Embraer e redução do adicional noturno, dizem os trabalhadores.
Grupo de 170 venezuelanos deixa Roraima nesta quarta com destino a outros estados
Maíra Heinen | Publicada em 02/10/2018 13:01
Nesta quarta-feira (3), cerca de 170 migrantes venezuelanos saem de Boa Vista, Roraima, para outros estados do país em mais uma etapa do processo de interiorização.
Às 8h, um boeing sai do aeroporto de Boa Vista com destino a Natal, no Rio Grande do Norte, onde ficarão aproximadamente 60 pessoas. A previsão de chegada é às 12h50. Da capital, elas seguem de ônibus para a cidade de Caicó.
A aeronave segue de Natal para a Base Aérea do Rio de Janeiro com previsão de chegada às 18h. Na cidade, ficam cerca de 15 pessoas.
Ainda da Base Aérea do Rio de Janeiro, às 19h30, um grupo de migrantes decola em direção à base aérea em Guarulhos, São Paulo.
Outro grupo sai também do Rio de Janeiro, de uma terceira aeronave, rumo a Brasília, onde seguem para a ONG Aldeias Infantis.
De acordo com a Casa Civil da Presidência da República, a interiorização busca ajudar os solicitantes de refúgio e de residência a encontrar melhores condições de vida em outros estados.
A iniciativa conta com apoio da Agência da ONU para Refugiados, da Agência da ONU para as Migrações, do Fundo de População das Nações Unidas e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Para aderir à interiorização, a Agência para Refugiados identifica os venezuelanos interessados em participar do programa e cruza informações com as vagas disponíveis e o perfil dos abrigos participantes.
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