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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/09/2018 / Defesa articula fundo para primeiro míssil brasileiro



#Defesa articula fundo para primeiro míssil brasileiro ...  


Andrea Jubé ...  



O governo espera ainda para este ano a resposta dos Estados Unidos para finalizar o acordo de salvaguarda tecnológica que viabilizará a exploração comercial da base de lançamento de Alcântara, no Maranhão. O empenho é para que o documento seja assinado na gestão do presidente Michel Temer, que deu novo fôlego ao programa aeroespacial. O Ministério da Defesa articula a criação de um fundo para financiar o programa, que contempla a fabricação do primeiro míssil de cruzeiro brasileiro.

"Esse acordo é decisivo para o programa aeroespacial. O Brasil tem que ter capacidade de sentar numa mesa de negociação, de ser ouvido, de ser convidado para tomar decisões de interesse mundial", diz o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna.

"A capacidade tecnológica gera dissuasão. É um seguro da nação: eu não compro para usar, mas, se precisar, eu tenho. Aspiramos a uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU [Nações Unidas], mas primeiro temos que ter um certificado de competência, como um míssil", completa.

O novo aceno do governo americano surge da última rodada de reuniões nos Estados Unidos com uma comitiva da Força Aérea Brasileira (FAB), na semana passada, quando os oficiais apresentaram as últimas reivindicações do Brasil para o desfecho do acordo. Os oficiais brasileiros foram informados pelo embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Sérgio Amaral, de que o governo americano entende o momento político do Brasil e tem disposição de concluir o assunto até dezembro.

Ficou colocado nessa rodada que é "inaceitável" a manutenção de pontos do acordo celebrado em 2001, rejeitado pelo Congresso Nacional, relata o brigadeiro Luiz Fernando Aguiar, presidente da comissão de implantação de sistemas espaciais. "O novo acordo é bastante benéfico para ambas as partes, será mais equilibrado que o de 2001".

Silva e Luna acrescenta que o dispositivo que impedia o Brasil de investir recursos auferidos com o aluguel dos sítios de lançamento de Alcântara no programa espacial "foi superado". "Não há perda de soberania", afirma.

Sem esse documento, o programa espacial estaciona: o Brasil não pode lançar satélites porque em todos esses artefatos há tecnologia americana embarcada. Isso compromete não só os planos de exploração de Alcântara, bem como outros projetos, como o desenvolvimento de satélites e o veículo lançador.

"O mundo gasta mais de US$ 300 bilhões por ano [nessa área]. Ou o mundo está errado, ou nós estamos: temos 8,5 milhões de quilômetros e mais 10 milhões de [oceano] Atlântico para tomarmos conta", ressalta o comandante da FAB, brigadeiro Nivaldo Rossato.

A força reivindicou R$ 1 bilhão para investir no programa, mas os repasses não ultrapassaram R$ 100 milhões nos últimos 20 anos. Por isso, viabilizar o uso de Alcântara também significa quintuplicar o orçamento. A FAB calcula que será possível fazer de 10 a 15 lançamentos por ano ao custo de R$ 50 milhões cada, auferindo pelo menos R$ 500 milhões a mais. A Argentina, por exemplo, investe US$ 1,2 bilhão anuais no setor.

Em outra frente, Silva e Luna começou a discutir com o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, a criação de um fundo permanente de financiamento do programa. Outra proposta é a criação de uma empresa que possa receber recursos externos.

Para o comandante da FAB, outro obstáculo era a falta de governança. Ele cita uma licitação feita pela FAB no ano passado para o fornecimento de imagens óticas, que atenderão diversos órgãos públicos. Antes desse contrato, cada um tinha o seu, como Ibama e Embrapa. Com isso, o mesmo fornecedor entregava a mesma imagem a diferentes órgãos, e recebia de todos eles.

A despeito dos empecilhos, o programa avança. O primeiro míssil brasileiro de cruzeiro, o MTC-300, tem 300 km de alcance e precisão na escala de 50 metros. Desenvolvido pela AVIBRAS - empresa brasileira sediada em São José dos Campos (SP), com 57 anos de atuação na área de defesa -, está na fase final de testes. As primeiras entregas estão previstas para 2021.

A mesma AVIBRAS fabrica os motores foguetes S-50 do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1), desenvolvido no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), ligado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Ele vai lançar cargas úteis especiais ou microssatélites (até 150 kg) em órbitas equatoriais e polares. A meta é lançá-lo de Alcântara em 2021.

No DCTA o desafio é dominar todas as fases de criação de um satélite, para monitoramento de fronteiras, sinal de banda larga e planejamento agrícola. No ano que vem, o governo vai divulgar os requisitos de refinamento do primeiro satélite óptico, que a Defesa desenvolve em parceria com a Embrapa. Assim como o geoestacionário, lançado no ano passado, não será fabricado no Brasil, mas também será controlado no país.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL R7


Temer convoca trinca de generais e cogita fim da intervenção no Rio

Presidente deseja minimizar impacto de retirada de militares das ruas, mas vê urgência na retomada das votações da reforma da Previdência

Christina Lemos | Publicada em 27/09/2018 00:21

O presidente Michel Temer convocou ao Planalto nesta quarta os generais Braga Netto, interventor federal no Rio de Janeiro, Sérgio Etchegoyen, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, e Silva e Luna, ministro da Defesa. À trinca de militares expôs suas preocupações com o fim da intervenção na segurança pública da capital carioca e pediu a elaboração de um plano de transição.
O encontro acontece um dia depois de Temer declarar que deseja “articular” com o futuro presidente eleito a retomada das votações da reforma da Previdência, assim que terminarem as eleições. Para que isso ocorra, é preciso que a intervenção, iniciada em fevereiro, termine dois meses antes do prazo, isto é, no início de novembro e não no final de dezembro, como previsto.
Uma das preocupações do presidente é que a retirada das tropas volte a ocasionar o agravamento do quadro de insegurança no Rio e a consequente responsabilização do governo federal por eventual incidente grave. Por outro lado, o emedebista vem sendo constantemente alertado pela área econômica sobre as dificuldades orçamentárias e financeiras provocadas pelo adiamento das mudanças nas aposentadorias.
A pouco mais de três meses do fim de seu governo, Temer deseja deixar a marca de que trabalhou até o último momento para promover reformas consideradas “cruciais” para a estabilização do país. A Secretaria de Comunicação do governo, no entanto, sustenta que o cronograma de trabalho dos interventores está mantido “até o momento” e que a antecipação do fim da intervenção para votação da reforma “depende do resultado eleitoral”.
AGÊNCIA REUTERS


Embraer fecha contrato firme para entrega de 12 jatos E190-E2 para Helvetic Airways


Por Raquel Stenzel | Publicada em 26/09/2018 08:34

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer fechou contrato com a companhia aérea suíça Helvetic Airways para pedido firme de 12 jatos E190-E2, no valor de 730 milhões de dólares, com base nos atuais preços de lista, de acordo com comunicado divulgado nesta quarta-feira.
O contrato inclui direitos de compra de outras 12 aeronaves E190-E2, com direitos de conversão para o modelo E195-E2, elevando potencial da encomenda para 24 aeronaves.
“Com todos os diretos de compra sendo exercidos, o acordo tem valor estimado em mais de 1,5 bilhão de dólares, pelos atuais preços de lista”, disse a Embraer em comunicado
A encomenda de 12 aeronaves será incluída na carteira de pedidos firmes da Embraer do terceiro trimestre deste ano.
AGÊNCIA BRASIL


Quase 500 localidades terão reforço de tropas federais nas eleições


Por Karine Melo | Publicada em 26/09/2018 10:35

Até agora, quase 500 localidades brasileiras terão reforço de tropas federais nas eleições de outubro. Só ontem, 127 tiveram pedidos nesse sentido deferidos em sessão administrativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre os estados que solicitaram o reforço estão o Pará (60 localidades), Amazonas (26), Mato Grosso (19) e Tocantins (12). A corte também autorizou o envio de militares para novas áreas do Piauí (10), que já haviam solicitado o apoio. Fazem parte da lista de localidades aldeias indígenas, distritos, comunidades ribeirinhas.
A Justiça Eleitoral já havia determinado o envio de tropas federais para 370 localidades de sete estados: Mato Grosso do Sul (4), Ceará (5), Acre (11), Maranhão (72), Piauí (112), Rio de Janeiro (69) e Rio Grande do Norte (97).
A medida é prevista no Inciso XIV do Artigo 23 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65). Os pedidos foram formulados pelos juízes das respectivas zonas eleitorais nos estados, com a finalidade de garantir a normalidade da eleição, o livre exercício do voto e o bom andamento da apuração dos resultados.
Os pedidos aprovados pelo TSE na sessão dessa terça-feira (25) serão encaminhadas ao Ministério da Defesa, órgão responsável pelo planejamento e execução das ações empreendidas pelas Forças Armadas. Até a véspera do pleito, novos pedidos podem ser feitos à Justiça Eleitoral.

Operação no Porto de Itaguaí apreende 60 toneladas de mercadorias

Receita Federal auditou 4 mil contêineres

Douglas Corrêa | Publicada em 26/09/2018 21:07

A operação do Comando Conjunto das Forças Armadas no Porto de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, apreendeu um total de 60 toneladas de mercadorias importadas por terem entrado no país de forma irregular. As operações de fiscalização começaram na segunda-feira (24) e terminaram hoje (26).
Em nota, as Forças Armadas informaram que a Receita Federal auditou 4 mil contêineres. As tropas federais realizaram 406 revistas em pessoas e veículos na região do porto. A Marinha do Brasil revistou 181 embarcações e um navio mercante na Baía de Sepetiba. Dez embarcações foram notificadas pela força naval.
A ação contou com a participação da Receita Federal, da Marinha e da Polícia Federal. Ao todo, participaram da ação 700 militares das Forças Armadas, 50 servidores da Receita Federal e 12 policiais federais.

PORTAL DEFESANET


Defesa articula fundo para primeiro míssil brasileiro


Andrea Jubé | Publicada em 26/09/2018 20:20

O governo espera ainda para este ano a resposta dos Estados Unidos para finalizar o acordo de salvaguarda tecnológica que viabilizará a exploração comercial da base de lançamento de Alcântara, no Maranhão. O empenho é para que o documento seja assinado na gestão do presidente Michel Temer, que deu novo fôlego ao programa aeroespacial. O Ministério da Defesa articula a criação de um fundo para financiar o programa, que contempla a fabricação do primeiro míssil de cruzeiro brasileiro.

"Esse acordo é decisivo para o programa aeroespacial. O Brasil tem que ter capacidade de sentar numa mesa de negociação, de ser ouvido, de ser convidado para tomar decisões de interesse mundial", diz o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna.

"A capacidade tecnológica gera dissuasão. É um seguro da nação: eu não compro para usar, mas, se precisar, eu tenho. Aspiramos a uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU [Nações Unidas], mas primeiro temos que ter um certificado de competência, como um míssil", completa.

O novo aceno do governo americano surge da última rodada de reuniões nos Estados Unidos com uma comitiva da Força Aérea Brasileira (FAB), na semana passada, quando os oficiais apresentaram as últimas reivindicações do Brasil para o desfecho do acordo. Os oficiais brasileiros foram informados pelo embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Sérgio Amaral, de que o governo americano entende o momento político do Brasil e tem disposição de concluir o assunto até dezembro.

Ficou colocado nessa rodada que é "inaceitável" a manutenção de pontos do acordo celebrado em 2001, rejeitado pelo Congresso Nacional, relata o brigadeiro Luiz Fernando Aguiar, presidente da comissão de implantação de sistemas espaciais. "O novo acordo é bastante benéfico para ambas as partes, será mais equilibrado que o de 2001".

Silva e Luna acrescenta que o dispositivo que impedia o Brasil de investir recursos auferidos com o aluguel dos sítios de lançamento de Alcântara no programa espacial "foi superado". "Não há perda de soberania", afirma.

Sem esse documento, o programa espacial estaciona: o Brasil não pode lançar satélites porque em todos esses artefatos há tecnologia americana embarcada. Isso compromete não só os planos de exploração de Alcântara, bem como outros projetos, como o desenvolvimento de satélites e o veículo lançador.

"O mundo gasta mais de US$ 300 bilhões por ano [nessa área]. Ou o mundo está errado, ou nós estamos: temos 8,5 milhões de quilômetros e mais 10 milhões de [oceano] Atlântico para tomarmos conta", ressalta o comandante da FAB, brigadeiro Nivaldo Rossato.

A força reivindicou R$ 1 bilhão para investir no programa, mas os repasses não ultrapassaram R$ 100 milhões nos últimos 20 anos. Por isso, viabilizar o uso de Alcântara também significa quintuplicar o orçamento. A FAB calcula que será possível fazer de 10 a 15 lançamentos por ano ao custo de R$ 50 milhões cada, auferindo pelo menos R$ 500 milhões a mais. A Argentina, por exemplo, investe US$ 1,2 bilhão anuais no setor.

Em outra frente, Silva e Luna começou a discutir com o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, a criação de um fundo permanente de financiamento do programa. Outra proposta é a criação de uma empresa que possa receber recursos externos.

Para o comandante da FAB, outro obstáculo era a falta de governança. Ele cita uma licitação feita pela FAB no ano passado para o fornecimento de imagens óticas, que atenderão diversos órgãos públicos. Antes desse contrato, cada um tinha o seu, como Ibama e Embrapa. Com isso, o mesmo fornecedor entregava a mesma imagem a diferentes órgãos, e recebia de todos eles.

A despeito dos empecilhos, o programa avança. O primeiro míssil brasileiro de cruzeiro, o MTC-300, tem 300 km de alcance e precisão na escala de 50 metros. Desenvolvido pela AVIBRAS - empresa brasileira sediada em São José dos Campos (SP), com 57 anos de atuação na área de defesa -, está na fase final de testes. As primeiras entregas estão previstas para 2021.

A mesma AVIBRAS fabrica os motores foguetes S-50 do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1), desenvolvido no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), ligado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Ele vai lançar cargas úteis especiais ou microssatélites (até 150 kg) em órbitas equatoriais e polares. A meta é lançá-lo de Alcântara em 2021.

No DCTA o desafio é dominar todas as fases de criação de um satélite, para monitoramento de fronteiras, sinal de banda larga e planejamento agrícola. No ano que vem, o governo vai divulgar os requisitos de refinamento do primeiro satélite óptico, que a Defesa desenvolve em parceria com a Embrapa. Assim como o geoestacionário, lançado no ano passado, não será fabricado no Brasil, mas também será controlado no país.
PORTAL JANES (Inglaterra)


Industry group head sees progress, though slow, towards launching from Brazil’s Alcantara site


Pat Host, Washington, Dc | Publicada em 26/09/2018 00:01

The head of a Washington-based industry group remains optimistic about US companies flying out of the Brazilian Air Force’s (FAB’s) desirable Alcantara Launch Center (ALC), despite slow progress towards a key agreement.
David Logsdon, head of the Computing Technology Industry Association (CompTIA) industry group’s Space Enterprise Council, told Jane’s in a recent interview that a technology safeguard agreement (TSA) has not been signed between the two nations. A TSA prevents unauthorised access to protected technologies and the unauthorised transfer of such technologies.
In his case, Logsdon said the TSA would focus on the ability for US companies to potentially launch from ALC, located in northeast Brazil with an enticing location for equatorial launches. Equatorial launches are advantageous as the earth spins the fastest at the equator, giving launches an extra boost to reach orbit. Traditional launches north of the equator, for example, are able to escape earth’s gravity because of large rockets providing a large amount of thrust to achieve escape velocity.
“I think that it’s just a matter of … dealing with the bureaucratic system of the US and Brazil,” Logsdon said. “It’s slow going, it’s moving forward. We see positive steps.”
Four companies went on an industry trip to ALC last December: Vector Space Systems, Microcosm Inc, Lockheed Martin, and Boeing. Logsdon said there was another mid-year meeting in Rio de Janeiro, but he declined to specify which companies attended.
An industry source told Jane’s a big hurdle to signing this TSA is Brazil’s reluctance to give up information sharing with China, which is making significant military and civil investments in South America’s largest nation by population and land mass.
OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Forças Conjuntas combatem ilícitos e crimes ambientais na fronteira Sul


Agência Força Aérea, Por Tenente Cristiane | Publicada em 26/09/2018 09:04

O Ministério da Defesa realizou, nessa segunda (24/09) e terça-feira (25/09), a Operação Ágata Graal, composta por ações conjuntas das Forças Armadas, com o objetivo de testar as estruturas de comando e controle em outros níveis, no combate a ilícitos nacionais e transnacionais, como narcotráfico e contrabando de armas e munições, bem como crimes ambientais.
A operação ocorreu ao longo da faixa de fronteira dos estados de Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS), Paraná (PR) e Santa Catarina (SC), e contou com o envolvimento da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB), além dos órgãos de segurança pública e de fiscalização, como o Departamento de Polícia Federal (DPF), Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF) e das Policias Civil e Militar dos estados.
À frente do Comando Operacional Conjunto, o Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich falou sobre os resultados obtidos com a Ágata Graal. “Podemos dizer que chegamos ao nível de controle total da área de operação, bem antes do que imaginávamos. Garantimos que nada está passando ilegalmente, seja por ar, terra ou água”, afirmou.
As atividades da Ágata Graal englobaram ações fluviais, terrestres e aéreas, a fim de contribuir para a redução das ações do crime organizado e das práticas ilícitas nas regiões da fronteira ocidental do país, somando uma área de 3.500 km. A faixa equivale a extensão da fronteira entre os Estados Unidos e o México.
O Chefe do Estado-Maior da Operação Ágata Graal, Coronel André Álvares da Rosa, explica como a força terrestre atuou no combate aos ilícitos. “Atuamos desde a fronteira com a Bolívia, passando pelo Paraguai e Argentina, com ações de bloqueio de estradas, patrulhas e atividades especificas da força terrestre, empregando as Brigadas do Comando Militar do Oeste e do Sul”, disse.
De acordo com o Chefe de Pessoal do Comando Conjunto da Aérea de Operações, Capitão de Fragata Luís Antonio de Menezes Cerutti, a Marinha do Brasil teve participação fundamental no patrulhamento dos rios, além das inspeções navais na calha do Rio Paraná.
“Para o combate dos ilícitos, a Marinha empregou os meios da Delegacia de Guaíra e da Capitania dos Portos de Foz do Iguaçu para fazer esta inspeção naval e mostrar a presença do Estado na fronteira”, disse.
A base das operações ficou em Cascavel (PR), a quase 500 km de Curitiba (PR). Segundo o Comandante da Operação Conjunta, Major-Brigadeiro Mangrich, a cidade está muito bem posicionada.
“Ao Sul, temos base em Santa Maria, e ao Norte, temos base em Campo Grande. Faltava um apoio para esta operação no meio do caminho. Nós identificamos aqui uma boa estrutura e boa pista, precisávamos apenas montar uma infraestrutura militar, o que só foi possível com o apoio irrestrito da Diretoria de Administração da Aeronáutica [DIRAD], da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada [15ª BDA INF MEC] e do Comando do 8º Distrito Naval [COM8DN]”, disse Mangrich.
A operação contou com mais de três mil militares e civis envolvidos. Somou mais de 30 aeronaves de asas fixas e rotativas e 14 embarcações fluviais, além de apoio de viatura e blindados terrestres.
Via – Força Aérea Brasileira

REVISTA TECNOLOGIA MILITAR - Brasil e Italia fortalecen cooperación en tecnología espacial


Por Natalia Carolina Rubio Coello | Publicada em 26/09/2018 00:01

El Simposio sobre tecnología radar orbital para defensa e inteligencia, reunió a militares y civiles, con el propósito de debatir los avances tecnológicos y compartir conocimiento. El evento fue una realización del Ministerio de Defensa, de la empresa italiana Telespazio y de la Comisión de Coordinación de Implantación de Sistema Espacial.
El ministro, Joaquim Silva y Luna, pronunció la conferencia de apertura del evento. En su discurso, destacó la ocasión como una oportunidad para crear nuevas oportunidades, además de una apertura de puertas para la innovación y el progreso.  Para Silva y Luna, más que un diferencial, el empleo de radares se ha vuelto imprescindible, ya sea para la aplicación en la meteorología, la agricultura, la conservación de la biodiversidad, la cartografía, la educación, la inteligencia y, seguramente, en la defensa.
Programa Estratégico de Sistemas Espaciales
Se hizo una presentación sobre el Programa Estratégico de Sistemas Espaciales (Pese) (Te puede interesar: Programa Espacial de Brasil se enfocará en satélites civiles y militares), en el que apuntó la historia, la estructura y las actividades futuras. A partir de 2020, se prevén los lanzamientos de satélites como el Carponis, para la detección remota óptica del territorio nacional, el SGDC-2, el Atticora, artefacto de órbita baja para comunicación táctica, y el Lessonia para la detección remota del radar.
La Agencia Espacial Italiana también estuvo en el simposio con el fin de estrechar relaciones para futuras colaboraciones. Es considerada una de las mayores de Europa y del mundo.  Una de las realizadoras del evento fue la empresa italiana Telespazio. Que opera en Brasil desde hace más de 20 años y es controlada por Telespazio -una empresa conjunta entre Leonardo y Thales, con sede en Río de Janeiro, donde opera su principal teletransporte, y oficinas regionales en São Paulo y Porto Alegre, hoy una de las mayores operadoras brasileñas en el sector de las telecomunicaciones satelitales.
En el sector de observación de la Tierra vía satélite, comercializando en Brasil, como representante de e-GEOS (Telespazio / ASI), los productos de la constelación satelital radar COSMO-SkyMed. El presidente de Leonardo da Brasil, Placido De Maio, fue el representante en el evento.

INFO MONEY - Embraer tem risco/retorno atraente e pode pagar dividendo especial em 2019

Bradesco BBI atualizou a recomendação da ADR da empresa para compra com upside de 49%

Por Paula Zogbi | Publicada em 26/09/2018 16:39

SÃO PAULO – Após longo período de cautela, Embraer começa a ser vista como oportunidade no mercado, com possibilidade de pagamento de dividendo “especial” em 2019. A opinião é de Victor Mizusaki, analista do Bradesco BBI, que atualizou a recomendação da ADR (American Depositary Receipts) da empresa para compra nesta quarta-feira, com upside de 49% em 2018 (de US$ 23 para US$ 29).
Ainda que diga respeito à ADR, o relatório publicado por Mizusaki e sua equipe tem embasamento que pode ser replicado, em certa medida, para o papel negociado na bolsa brasileira (EMBR3 +1,61%), já que diz respeito aos negócios da companhia.
Com assinatura prevista para 5 de dezembro, o acordo com a Boeing pode ser aprovado ainda em 2018, possibilidade que enche os olhos dos analistas, já que o presidente Michel Temer defendeu a joint-venture no passado. Ainda que haja atraso, o mercado assume probabilidade alta de aprovação pelo governo federal (entre 60% e 70%), já que tanto Haddad como Bolsonaro, líderes nas pesquisas de intenções de votos, sinalizaram em ocasiões diferentes que o fariam.
Focado em aviação comercial, o negócio criaria uma nova empresa e daria à Boeing 80% do controle das operações da Embraer nesta frente. Por sua vez, a brasileira, mesmo mantendo 20% da companhia, não teria poder decisório, por exigência da Boeing.
Para os analistas, os ganhos em escala e o menor custo de capital decorrentes da joint-venture podem gerar sinergias de US$ 3,6 bilhões. O relatório do banco trabalha com aumento de 400 pontos-base na margem EBITDA da empresa (US$ 1,3 bilhão ou US$ 7 para cada ADR).
Enquanto isso, o preço dos papéis não está acompanhando este potencial, na visão dos especialistas. Desde o anúncio da joint-venture, o preço da ação da Embraer na bolsa brasileira caiu 20%, ou 25 pontos percentuais negativos na comparação com o desempenho do Ibovespa. É esta discrepância que cria o potencial de valorização de 49% para a ADR, de acordo com o relatório.
“O valor atual da ação atribui zero valor patrimonial aos negócios de aviação executiva e defesa e/ou uma probabilidade de 42% que o acordo seja aprovado”, escreve o analista. “Ainda que essas duas divisões tenham reportado performance operacional decepcionante, os ganhos de escala em aviação comercial serão divididos com as outras áreas”, complementam.
Dividendos
Dos US$ 3,8 bilhões pagos pela Boeing no negócio, o BBI estima que a Embraer possa usar entre 24% a 48% (entre 27% e 53% de dividend yield) para pagar um dividendo especial aos acionistas em 2019: US$ 5 para cada ADR (listado pela sigla ERJ).
E sem acordo?
Sem a joint-venture, o cenário é outro. “Como companhia independente, a Embraer pode ser enfraquecida, apesar dos contratos com a Helvetic Airways para 100 E175s e com a United Airlines para 25 E175s”, escreve o analista. A justificativa é a diminuição de fatia de mercado para aeronaves de nova geração caiu para 18%, ante 60% dos pedidos líquidos para o E1. Nesta situação, o preço-alvo da ADR cai para US$ 10, na análise do banco.



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