NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/09/2018 / Alada - Nova estatal aeroespacial afeta diretamente empresas e institutos de pesquisa da RMVale
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Temer deve enviar em breve projeto de criação da Alada ...
Tânia Campelo ...
Enquanto ainda se discute a venda do setor comercial da ex-estatal Embraer para a empresa norte-americana Boeing e a poucos meses do fim do governo Michel Temer, o presidente deve enviar ao Congresso projeto para criação de uma nova estatal aeroespacial: a Alada (Empresa de Projetos Aeroespaciais do Brasil S.A.).
A proposta, que deve ser enviada à Câmara dos Deputados logo após a eleição, começou a ser elaborada em 2015. A nova empresa terá como foco principal projetos e tecnologias aeroespaciais para atender a segurança nacional e o desenvolvimento do mercado de produtos de defesa, promovendo a integração de empresas e segmentos da cadeia produtiva do setor.
O setor espacial mundial movimenta cerca de U$ 330 bilhões ao ano e com a nova empresa o governo pretende conquistar uma fatia desse mercado.
RMVale
A proposta do governo, se aprovada pelo Congresso, terá impacto direto no setor industrial e de tecnologia da RMVale, principalmente em São José dos Campos, onde está concentrada grande parte da cadeia produtiva e dos projetos de pesquisa voltados ao setor aeroespacial.
Sem muita euforia, a eventual criação da Alada é aprovada pelo SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial) e empresários do setor aeroespacial. Segundo eles, resultados positivos dependerão muito do formato e condução da nova empresa.
“A ideia é boa, pode dar certo. Acho importante sair desse marasmo, o setor está parado há muito tempo. E tem que ser estatal porque é um setor de interesse nacional, mas o governo precisa estabelecer e cumprir um programa, prioridades”, disse César Silva, diretor regional do Ciesp em São José e presidente da Akaer, empresa que atua no setor aeroespacial.
Segundo ele, a expectativa é bastante positiva. “Essa movimentação pode gerar uma série de negócios e oportunidades para empresas da região”, disse.
O presidente do SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial), Ivanil Elisiario Barbosa, também acredita que a nova estatal pode gerar benefícios e vantagens para o Brasil, tanto no setor industrial quanto no de pesquisa, porém não está muito confiante nos resultados.
“Tudo depende do formato da nova empresa. Se for para envolver as empresas e pesquisadores brasileiros, será ótimo. Mas se não forem estabelecidas regras claras, transparência, os institutos de pesquisa, como Inpe e o DCTA, vão sofrer ainda mais esvaziamento”, disse Barbosa.
A proposta, que deve ser enviada à Câmara dos Deputados logo após a eleição, começou a ser elaborada em 2015. A nova empresa terá como foco principal projetos e tecnologias aeroespaciais para atender a segurança nacional e o desenvolvimento do mercado de produtos de defesa, promovendo a integração de empresas e segmentos da cadeia produtiva do setor.
O setor espacial mundial movimenta cerca de U$ 330 bilhões ao ano e com a nova empresa o governo pretende conquistar uma fatia desse mercado.
RMVale
A proposta do governo, se aprovada pelo Congresso, terá impacto direto no setor industrial e de tecnologia da RMVale, principalmente em São José dos Campos, onde está concentrada grande parte da cadeia produtiva e dos projetos de pesquisa voltados ao setor aeroespacial.
Sem muita euforia, a eventual criação da Alada é aprovada pelo SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial) e empresários do setor aeroespacial. Segundo eles, resultados positivos dependerão muito do formato e condução da nova empresa.
“A ideia é boa, pode dar certo. Acho importante sair desse marasmo, o setor está parado há muito tempo. E tem que ser estatal porque é um setor de interesse nacional, mas o governo precisa estabelecer e cumprir um programa, prioridades”, disse César Silva, diretor regional do Ciesp em São José e presidente da Akaer, empresa que atua no setor aeroespacial.
Segundo ele, a expectativa é bastante positiva. “Essa movimentação pode gerar uma série de negócios e oportunidades para empresas da região”, disse.
O presidente do SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial), Ivanil Elisiario Barbosa, também acredita que a nova estatal pode gerar benefícios e vantagens para o Brasil, tanto no setor industrial quanto no de pesquisa, porém não está muito confiante nos resultados.
“Tudo depende do formato da nova empresa. Se for para envolver as empresas e pesquisadores brasileiros, será ótimo. Mas se não forem estabelecidas regras claras, transparência, os institutos de pesquisa, como Inpe e o DCTA, vão sofrer ainda mais esvaziamento”, disse Barbosa.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Estudantes cearenses desenvolvem foguete para ser lançado no Rio Grande do Norte | Ceará
Missão Dragão do Mar construirá o foguete Hermes-1 em uma parceria entre os alunos da UFC e a Fiec
G1 Ce - Ranniery Melo | Publicada em 20/09/2018 06:30
Uma parceria entre estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) pretende construir e lançar um foguete, que deve chegar a uma altura de 5 km.
O convênio foi assinado na manhã de terça-feira (18). O projeto vai integrar os alunos de graduação dos cursos de engenharia da UFC e os estudantes dos cursos técnicos em mecânica, automação, mecatrônica e soldagem do Senai Ceará.
Segundo o coordenador do Grupo de Desenvolvimento Aeroespacial (GDAe) da UFC, Claus Franz Wehmann, a intenção é que o foguete esteja pronto em janeiro de 2019 e seja lançado no Centro de Lançamento Barreira do Inferno (CLBI), base da Força Aérea em Parnamirim (RN). O projeto também será levado para o Festival de Minifoguetes em Curitiba, em 2019.
Hermes-1
O foguete de propulsão híbrida, ou seja, trabalha simultaneamente com combustível sólido e líquido, foi denominado Hermes-1 e faz parte da missão Dragão do Mar. Ele terá uma altura de 2 m a 3 m. A parceria entre as instituições envolvidas nasceu de conversas entre o professor Wehmann e o professor Marcos Paulo Nogueira, do Senai.
“A ideia surgiu a partir do nosso projeto de extensão da UFC. O GDAe existe desde 2016 e foi criado por estudantes que queriam estudar sobre foguetes. Na mesma época eu tinha entrado na universidade e tinha o trabalho de doutorado nessa área. De lá para cá estudamos desenvolvimento e tecnologias de foguetes na UFC”, conta Wehmann.
O GDAe conta com 19 alunos dos cursos das engenharias mecânica, elétrica, de telecomunicações, química, de produções e metalúrgica. Além disso, há o apoio de outros projetos da própria universidade.
Testes
“Nós já realizamos quatro lançamentos experimentais e temos outro planejado para o próximo dia 6 de outubro. São testes para estudar os sistemas periféricos do foguete, visando o projeto principal, que é o Hermes-1", relata o professor.
Wehmann chama atenção ainda para o financiamento do projeto, uma das dificuldades para continuar com o desenvolvimento dos foguetes. “Para poder manter as atividades precisamos fazer algumas campanhas para manter os custos com equipamentos”, relata. Para o Hermes-1, o grupo lançou campanha de arrecadação coletiva online, que busca angariar R$ 10 mil para o projeto.
Pernambuco e Paraíba recebem mais 30 venezuelanos de Roraima em novo processo de interiorização
Imigrantes foram levados de Boa Vista para os municípios de Igarassu (PE) e Conde Jacumã (PB).
G1 Rr - Boa Vista | Publicada em 20/09/2018 10:45
Mais 20 venezuelanos embarcaram de Boa Vista para o Recife no 15º voo do processo de interiorização de imigrantes nesta quinta-feira (20). Eles saíram do Aeroporto Internacional Atlas Brasil em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com destino a Pernambuco e Paraíba.
O avião C-99 da FAB decolou de Boa Vista às 7h30 (horário local). Segundo o Exército Brasileiro, os imigrante devem chegar a Recife às 14h15. Ao chegarem na capital pernambucana eles serão divididos em ônibus do Exército Brasileiro para os municípios de Igarassu (PE) e Conde Jacumã (PB).
Das 20 pessoas, 17 serão levadas para a cidade de Conde Jacumã (PB) e 3 para Igarassu (PE). Com estes, sobe para 130 o número de venezuelanos transferidos para a Paraíba e 102 para Pernambuco. Os dois estados já haviam recebido os primeiros imigrantes no mês de julho.
Para a Paraíba, 44 já haviam sido levados para o município de Conde e outros 69 para a capital João Pessoa. Já no estado de Pernambuco, todos os estrangeiros seguiram para a cidade de Igarassu, na região metropolitana de Recife.
Os imigrantes interiorizados estavam no abrigo Rondon II, no bairro 13 de Setembro, zona Oeste da capital. Eles foram levados por volta das 5h em um ônibus do Exército até o aeroporto de Boa Vista.
O voo faz parte da 9ª etapa da ação de distribuição de imigrantes que vivem nos abrigos de Roraima para outras regiões do país. Na terça-feira, 30 pessoas já haviam sido levadas para o município de Igarassu. Na quarta, outras 20 foram para Manaus.
Diferente das primeiras duas semanas de setembro, nesta, o número de imigrantes venezuelanos interiorizados diminuiu, porém, a quantidade de voos aumentou.
De acordo com o Governo Federal, a mudança ocorreu devido a aeronave com maior capacidade - um Boeing 767 - estar fora do país. A previsão é que ela retorne na próxima semana. Enquanto isso, voos com menor número de venezuelanos ocorrem desde terça-feira. Na sexta (21) um novo voo deve ser realizado, dessa vez para o Rio de Janeiro, informou a Casa Civil.
Ainda segundo a Casa Civil, antes de serem interiorizados, todos os imigrantes são vacinados, têm documentação como CPF e carteira de trabalho, são submetidos a exames de saúde e aceitaram participar voluntariamente do processo. Até esta quinta, 1.954 venezuelanos foram interiorizados para nove estados do Brasil.
O avião C-99 da FAB decolou de Boa Vista às 7h30 (horário local). Segundo o Exército Brasileiro, os imigrante devem chegar a Recife às 14h15. Ao chegarem na capital pernambucana eles serão divididos em ônibus do Exército Brasileiro para os municípios de Igarassu (PE) e Conde Jacumã (PB).
Das 20 pessoas, 17 serão levadas para a cidade de Conde Jacumã (PB) e 3 para Igarassu (PE). Com estes, sobe para 130 o número de venezuelanos transferidos para a Paraíba e 102 para Pernambuco. Os dois estados já haviam recebido os primeiros imigrantes no mês de julho.
Para a Paraíba, 44 já haviam sido levados para o município de Conde e outros 69 para a capital João Pessoa. Já no estado de Pernambuco, todos os estrangeiros seguiram para a cidade de Igarassu, na região metropolitana de Recife.
Os imigrantes interiorizados estavam no abrigo Rondon II, no bairro 13 de Setembro, zona Oeste da capital. Eles foram levados por volta das 5h em um ônibus do Exército até o aeroporto de Boa Vista.
O voo faz parte da 9ª etapa da ação de distribuição de imigrantes que vivem nos abrigos de Roraima para outras regiões do país. Na terça-feira, 30 pessoas já haviam sido levadas para o município de Igarassu. Na quarta, outras 20 foram para Manaus.
Diferente das primeiras duas semanas de setembro, nesta, o número de imigrantes venezuelanos interiorizados diminuiu, porém, a quantidade de voos aumentou.
De acordo com o Governo Federal, a mudança ocorreu devido a aeronave com maior capacidade - um Boeing 767 - estar fora do país. A previsão é que ela retorne na próxima semana. Enquanto isso, voos com menor número de venezuelanos ocorrem desde terça-feira. Na sexta (21) um novo voo deve ser realizado, dessa vez para o Rio de Janeiro, informou a Casa Civil.
Ainda segundo a Casa Civil, antes de serem interiorizados, todos os imigrantes são vacinados, têm documentação como CPF e carteira de trabalho, são submetidos a exames de saúde e aceitaram participar voluntariamente do processo. Até esta quinta, 1.954 venezuelanos foram interiorizados para nove estados do Brasil.
Recurso aparece e delegação de Mato Grosso consegue viajar para Jogos Escolares da Juventude
Nove equipes se juntam às duas que haviam conseguido viajar para Manaus nesta quarta-feira. Apenas uma equipe de Porto Alegre do Norte não pôde viajar para a competição
Globoesporte.com — Cuiabá | Publicada em 20/09/2018 17:24
Um último esforço foi feito e a delegação de Mato Grosso conseguiu embarcar para Manaus para a disputa regional dos Jogos Escolares da Juventude. Os atletas viajaram em um vôo fretado da Força Aérea Brasileira (FAB) e conseguiram chegar nesta quinta-feira, dia de início das competições.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), que é responsável por fazer os Jogos Escolares Estaduais e por organizar a ida dos atletas para as competições fora do estado, vários órgãos colaboraram para viabilizar a viagem.
– Graças a um esforço conjunto entre Governo do Estado, prefeituras, Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Ministério da Educação foi possível viabilizar a viagem dos atletas mato-grosssenses para a etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude, que teve início nesta quinta-feira. Foi firmada ainda uma parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) para o transporte de parte dos estudantes - disse a Seduc por meio de nota oficial.
Das 12 equipes de Mato Grosso classificadas para esta regional, que classifica para o nacional, somente os atletas de Porto Alegre do Norte (1.142 km de Cuiabá) não conseguiram chegar a tempo à capital e foram às unicas que não viajaram. Duas equipes, uma de Primavera do Leste e outra de Barra do Garças, haviam conseguido viajar na quarta-feira e já estavam em solo manauara.
– Graças a um esforço conjunto entre Governo do Estado, prefeituras, Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Ministério da Educação foi possível viabilizar a viagem dos atletas mato-grosssenses para a etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude, que teve início nesta quinta-feira. Foi firmada ainda uma parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) para o transporte de parte dos estudantes - disse a Seduc por meio de nota oficial.
Das 12 equipes de Mato Grosso classificadas para esta regional, que classifica para o nacional, somente os atletas de Porto Alegre do Norte (1.142 km de Cuiabá) não conseguiram chegar a tempo à capital e foram às unicas que não viajaram. Duas equipes, uma de Primavera do Leste e outra de Barra do Garças, haviam conseguido viajar na quarta-feira e já estavam em solo manauara.
PORTAL MEON - Nova estatal aeroespacial afeta diretamente empresas e institutos de pesquisa da RMVale
Temer deve enviar em breve projeto de criação da Alada
Tânia Campelo | Publicada em 20/09/2018 04:57
Enquanto ainda se discute a venda do setor comercial da ex-estatal Embraer para a empresa norte-americana Boeing e a poucos meses do fim do governo Michel Temer, o presidente deve enviar ao Congresso projeto para criação de uma nova estatal aeroespacial: a Alada (Empresa de Projetos Aeroespaciais do Brasil S.A.).
A proposta, que deve ser enviada à Câmara dos Deputados logo após a eleição, começou a ser elaborada em 2015. A nova empresa terá como foco principal projetos e tecnologias aeroespaciais para atender a segurança nacional e o desenvolvimento do mercado de produtos de defesa, promovendo a integração de empresas e segmentos da cadeia produtiva do setor.
O setor espacial mundial movimenta cerca de U$ 330 bilhões ao ano e com a nova empresa o governo pretende conquistar uma fatia desse mercado.
RMVale
A proposta do governo, se aprovada pelo Congresso, terá impacto direto no setor industrial e de tecnologia da RMVale, principalmente em São José dos Campos, onde está concentrada grande parte da cadeia produtiva e dos projetos de pesquisa voltados ao setor aeroespacial.
Sem muita euforia, a eventual criação da Alada é aprovada pelo SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial) e empresários do setor aeroespacial. Segundo eles, resultados positivos dependerão muito do formato e condução da nova empresa.
“A ideia é boa, pode dar certo. Acho importante sair desse marasmo, o setor está parado há muito tempo. E tem que ser estatal porque é um setor de interesse nacional, mas o governo precisa estabelecer e cumprir um programa, prioridades”, disse César Silva, diretor regional do Ciesp em São José e presidente da Akaer, empresa que atua no setor aeroespacial.
Segundo ele, a expectativa é bastante positiva. “Essa movimentação pode gerar uma série de negócios e oportunidades para empresas da região”, disse.
O presidente do SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial), Ivanil Elisiario Barbosa, também acredita que a nova estatal pode gerar benefícios e vantagens para o Brasil, tanto no setor industrial quanto no de pesquisa, porém não está muito confiante nos resultados.
“Tudo depende do formato da nova empresa. Se for para envolver as empresas e pesquisadores brasileiros, será ótimo. Mas se não forem estabelecidas regras claras, transparência, os institutos de pesquisa, como Inpe e o DCTA, vão sofrer ainda mais esvaziamento”, disse Barbosa.
A proposta, que deve ser enviada à Câmara dos Deputados logo após a eleição, começou a ser elaborada em 2015. A nova empresa terá como foco principal projetos e tecnologias aeroespaciais para atender a segurança nacional e o desenvolvimento do mercado de produtos de defesa, promovendo a integração de empresas e segmentos da cadeia produtiva do setor.
O setor espacial mundial movimenta cerca de U$ 330 bilhões ao ano e com a nova empresa o governo pretende conquistar uma fatia desse mercado.
RMVale
A proposta do governo, se aprovada pelo Congresso, terá impacto direto no setor industrial e de tecnologia da RMVale, principalmente em São José dos Campos, onde está concentrada grande parte da cadeia produtiva e dos projetos de pesquisa voltados ao setor aeroespacial.
Sem muita euforia, a eventual criação da Alada é aprovada pelo SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial) e empresários do setor aeroespacial. Segundo eles, resultados positivos dependerão muito do formato e condução da nova empresa.
“A ideia é boa, pode dar certo. Acho importante sair desse marasmo, o setor está parado há muito tempo. E tem que ser estatal porque é um setor de interesse nacional, mas o governo precisa estabelecer e cumprir um programa, prioridades”, disse César Silva, diretor regional do Ciesp em São José e presidente da Akaer, empresa que atua no setor aeroespacial.
Segundo ele, a expectativa é bastante positiva. “Essa movimentação pode gerar uma série de negócios e oportunidades para empresas da região”, disse.
O presidente do SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial), Ivanil Elisiario Barbosa, também acredita que a nova estatal pode gerar benefícios e vantagens para o Brasil, tanto no setor industrial quanto no de pesquisa, porém não está muito confiante nos resultados.
“Tudo depende do formato da nova empresa. Se for para envolver as empresas e pesquisadores brasileiros, será ótimo. Mas se não forem estabelecidas regras claras, transparência, os institutos de pesquisa, como Inpe e o DCTA, vão sofrer ainda mais esvaziamento”, disse Barbosa.
PORTAL O DIA - Avião da FAB chega ao Piauí para a transferência da ursa Marsha
O ato é uma vitória para uma série de ativistas em proteção animal, que fizeram uma campanha nas redes sociais pedindo a transferência do animal para um local mais frio.
Lucas Albano | Publicada em 20/09/2018 15:26
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deve pousar nas próximas horas no Aeroporto Petrônio Portela, em Teresina, para a transferência da ursa Marsha. O animal ficou conhecido nacionalmente como ‘a ursa mais triste do mundo’, o que gerou a indignação de dezenas de ativistas de proteção animal que iniciaram uma campanha nas redes sociais pedindo a retirada do animal do Parque Zoobotânico em Teresina.
Junto com os agentes da FAB, estão vindo para a Capital piauiense ativistas, veterinários e uma equipe do Santuário o Rancho dos Gnomos, onde será a nova casa da ursa, que ajudarão na transferência, garantindo toda a segurança para o animal. De acordo com a diretora do Parque Zoobotânico, Cláudia Tavares, as equipes chegarão no final da tarde desta quinta-feira (20) em Teresina. "Eles devem chegar por volta das 18h, vão passar a noite na cidade e amanhã cedo vamos começar os preparativos para a transferência. Todo o processo deve demorar em torno de três horas, para garantir que o animal não se estresse com isso”, explica.
A apresentadora e ativista Luísa Mell chegou a postar um vídeo em suas redes sociais comemorando a vitória. Ela é uma das ativistas que encabeçaram a campanha para a transferência. “Depois de 20 anos sendo explorada em um circo, vivendo em uma jaula minúscula, ela foi transferida para o Piauí e entrou em depressão profunda. Depois de um ano de muita luta, de muita negociação, finalmente eu estou embarcando para o Piauí agora, junto com uma grande equipe, para libertar a ursa Marsha”, comemorou.
A apresentadora e ativista Luísa Mell chegou a postar um vídeo em suas redes sociais comemorando a vitória. Ela é uma das ativistas que encabeçaram a campanha para a transferência. “Depois de 20 anos sendo explorada em um circo, vivendo em uma jaula minúscula, ela foi transferida para o Piauí e entrou em depressão profunda. Depois de um ano de muita luta, de muita negociação, finalmente eu estou embarcando para o Piauí agora, junto com uma grande equipe, para libertar a ursa Marsha”, comemorou.
O deslocamento vem após uma campanha de repercussão nacional iniciada em 2017. A alegação dos contrários a permanência da ursa em Teresina se dava por conta do clima. Segundo os ativistas, a Capital do Piauí tem um clima extremamente quente e seco, totalmente diferente do habitat natural do animal. A espécie vive originalmente em temperaturas mais amenas em territórios no Hemisfério Norte, podendo chegar a enfrentar graus negativos no inverno.
Depois de oito meses de negociação e de extensa mobilização de ativistas dos direitos dos animais, foi determinada a transferência da ursa para um santuário animal localizado no estado de São Paulo. A decisão foi tomada após o Governo do Piauí e a Confederação Brasileira de Proteção Animal entrarem em acordo sobre a transferência da ursa. Nas redes sociais, o governador do Piauí, Wellington Dias, já havia se posicionado sobre o imbróglio envolvendo a ursa-parda e chegou a afirmar que estava acompanhando o caso.
Depois de oito meses de negociação e de extensa mobilização de ativistas dos direitos dos animais, foi determinada a transferência da ursa para um santuário animal localizado no estado de São Paulo. A decisão foi tomada após o Governo do Piauí e a Confederação Brasileira de Proteção Animal entrarem em acordo sobre a transferência da ursa. Nas redes sociais, o governador do Piauí, Wellington Dias, já havia se posicionado sobre o imbróglio envolvendo a ursa-parda e chegou a afirmar que estava acompanhando o caso.
O PARANÁ - Operação Ostium
Tatiane Bertolino | Publicada em 20/09/2018 14:08
Uma grande movimentação da FAB (Força Aérea Brasileira) chamou a atenção ontem no Aeroporto de Cascavel e, desta vez, não era para transferência de detentos. A cidade é base da Operação Ostium, realizada em toda a faixa de fronteira do País, e a megaoperação foi ontem alvo de inspeção do major-brigadeiro Ricardo Cesar Mangrich, chefe do Estado Maior Conjunto do Comae (Comando de Operações Aeroespaciais).
A operação é realizada há um mês e entra na sua segunda fase com foco em voos irregulares, ligados ao narcotráfico, que entram em território nacional, e ocorre desde a Venezuela. Ao todo, segundo a Força Aérea, mais de 6 mil homens estão envolvidos na ação.
Em Cascavel, são 80 militares, além de aeronaves: três caças Tucano e um helicóptero. A cidade é considerada pela Força Aérea ponto estratégico para a operação, que segue até dezembro, com bases montadas em toda a faixa de fronteira.
DEFESA.TV - Aeronaves e tropas da Força Aérea Brasileira chegam a Cascavel para a Operação Ostium
Redação Defesatv | Publicada em 20/09/2018 00:01
A movimentação de equipes e aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) no Aeroporto de Cascavel foi grande na tarde desta quarta-feira (19). Isso se deve ao início de mais uma fase da Operação Ostium, que reforçará a vigilância do espaço aéreo na fronteira com Paraguai e Argentina. Ao lado de Foz do Iguaçu e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Cascavel será base da FAB durante a operação. Pelo menos 80 homens atuarão aqui. Serão empregados três caças Tucano, além de um helicóptero Blackhawk.
A Operação Ostium é realizada com objetivo é coibir voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico. A participação da FAB envolve o monitoramento de tráfegos aéreos para o envio de dados de inteligência ou mesmo acompanhamento à distância de aeronaves suspeitas, de forma a colaborar com autoridades policiais. As ações relacionadas à operação devem se estender até outubro.
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