NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/09/2018 / Veja aeroportos que foram prometidos no Brasil, mas nunca saíram do papel
#Aeroportos - Veja aeroportos que foram prometidos no Brasil, mas nunca saíram do papel ...
Alexandre Saconi ...
Nem tudo que é planejado dá certo. E isso não é diferente com os aeroportos. Alguns projetos ficaram famosos e geraram grande expectativa, mas, por diversos motivos, acabaram não sendo concluídos como planejado.
Problemas com licenças ambientais, terrenos ou a falta de interesse e investimento, por exemplo, podem mudar os planos que pareciam ser promissores. Veja abaixo exemplos de aeroportos que não saíram do papel ou que não foram concluídos como o planejado.
Terceiro aeroporto de São Paulo
No começo desta década, com os aeroportos de Guarulhos e Congonhas praticamente saturados, o debate sobre a criação de um terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo ganhou força. Diversas cidades despontaram como candidatas, mas, até hoje, nenhum projeto foi iniciado.
Uma opção seria construir um aeroporto no bairro de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Esse seria o terceiro na capital paulista, junto com Campo de Marte e Congonhas.
O projeto previa um investimento de R$ 1 bilhão, mas, em 2014, a prefeitura acabou com as esperanças de construção da obra por restrições ambientais.
Uma alternativa seria São Bernardo do Campo, cidade que é cortada por duas rodovias e pelo Rodoanel. O município do ABC paulista ganhou destaque na corrida após a promessa de fabricação dos novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira) na cidade, em parceria com a empresa sueca Saab. Mesmo com apoio político e empresarial, o aeroporto não chegou a ser construído, e a fabricação dos componentes do avião de combate Gripen só teve início em 2018.
Também haveria projetos para a construção de um aeroporto em Mogi das Cruzes e Ibiúna, mas, até hoje, nenhuma dessas iniciativas caminhou.
Outra questão que impediria a criação de um novo aeródromo tão próximo ao de Guarulhos e Congonhas é o tráfego aéreo intenso na região, sendo que um novo aeroporto poderia atrapalhar as rotas existentes.
Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo)
Um terreno localizado entre Cajamar e Caieiras, a cerca de 40 km da capital paulista, foi alvo de estudos para abrigar o Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo). O local teria capacidade para receber voos internacionais e até 50 milhões de passageiros por ano.
As pistas teriam 3.500 metros de extensão, maior que as pistas de Congonhas (SP) e Santos Dummont (RJ), além de capacidade para receber os maiores aviões do mundo, como o A380 e o cargueiro Antonov An-225.
Em 2016, a empresa que gerencia o projeto comprou o terreno, mas ainda aguarda as autorizações e investimento para realizar as obras.
Aeródromo de Inhotim/Betim (MG)
Após anos de especulação e espera, a cidade mineira de Betim deve começar a receber voos em seu novo aeródromo em breve. Um consórcio empresarial recebeu autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para construir o Aeródromo de Inhotim, que já está em obras e deve iniciar suas operações a partir do 1º semestre de 2020.
A cidade fica a cerca de 30 km de Belo Horizonte, em uma região que abriga diversas indústrias e um polo automobilístico. O local contará com voos de aviação executiva e de carga, e não fará concorrência com os aeroportos próximos, de Confins e Pampulha.
O nome do aeródromo é uma homenagem ao Instituto Inhotim, que fica na cidade vizinha de Brumadinho. O local abriga um complexo de museus com diversos pavilhões e galerias com obras de arte e esculturas expostas ao ar livre, que recebe cerca de 350 mil visitantes por ano. O aeroporto seria mais uma alternativa para os turistas chegarem ao local.
Aeroporto do Guarujá (SP)
Após muitos anos de idas e vindas, a cidade do Guarujá (SP) poderá receber voos comerciais em breve. Segundo a prefeitura, o local deverá estar funcionando em meados de 2019. Em vez de um novo local, o poder público pretende construir o Aeroporto Civil Metropolitano ao lado da Base Aérea de Santos, que pertence à FAB, e ambos utilizarão a mesma pista. Os aeroportos de Brasília e Guarulhos, por exemplo, operam desta maneira, com voos civis e militares no mesmo espaço.
A pista deve ser ampliada em 300 metros, e o local deverá receber voos comerciais de pequeno e médio porte, além da aviação executiva e operação com helicópteros. O local é estratégico, pois está próximo à capital paulista (cerca de 50 km), ao porto de Santos e ao polo petroquímico de Cubatão.
Apesar do nome da base, a construção fica no município do Guarujá e é usada ocasionalmente para pousos e decolagens particulares. Em 2014, o avião do então candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, tentou pousar no local, mas não conseguiu e caiu em um bairro residencial na cidade vizinha de Santos.
Aeroporto do Maguary (Belém-PA)
O Aeroporto Internacional de Belém, localizado no bairro Val-de-Cans, foi construído no final da década de 1930. Sua localização foi estratégica para bombardeiros cruzarem o oceano Atlântico durante a Segunda Guerra Mundial, além de ter ampliado a integração da região amazônica.
Uma história que não é muito popular é a do aeroporto do Maguary, que seria construído no bairro Icoaraci, também na capital paraense. O local deveria funcionar com pista de terra, além de comportar pousos na água.
Em 1933, um estudo sobre a criação de uma linha aérea que ligaria Belém a Manaus chegou a ser apresentado aos ministros da Marinha e da Viação de Obras Públicas da época. Porém, em 1934, o então diretor da Aviação Militar, o general Eurico Gaspar Dutra, designou que fosse escolhido um terreno no bairro Val-de-Cans para ser construído o aeroporto, afastando de vez a ideia de a obra ser concretizada em Icoaraci.
Problemas com licenças ambientais, terrenos ou a falta de interesse e investimento, por exemplo, podem mudar os planos que pareciam ser promissores. Veja abaixo exemplos de aeroportos que não saíram do papel ou que não foram concluídos como o planejado.
Terceiro aeroporto de São Paulo
No começo desta década, com os aeroportos de Guarulhos e Congonhas praticamente saturados, o debate sobre a criação de um terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo ganhou força. Diversas cidades despontaram como candidatas, mas, até hoje, nenhum projeto foi iniciado.
Uma opção seria construir um aeroporto no bairro de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Esse seria o terceiro na capital paulista, junto com Campo de Marte e Congonhas.
O projeto previa um investimento de R$ 1 bilhão, mas, em 2014, a prefeitura acabou com as esperanças de construção da obra por restrições ambientais.
Uma alternativa seria São Bernardo do Campo, cidade que é cortada por duas rodovias e pelo Rodoanel. O município do ABC paulista ganhou destaque na corrida após a promessa de fabricação dos novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira) na cidade, em parceria com a empresa sueca Saab. Mesmo com apoio político e empresarial, o aeroporto não chegou a ser construído, e a fabricação dos componentes do avião de combate Gripen só teve início em 2018.
Também haveria projetos para a construção de um aeroporto em Mogi das Cruzes e Ibiúna, mas, até hoje, nenhuma dessas iniciativas caminhou.
Outra questão que impediria a criação de um novo aeródromo tão próximo ao de Guarulhos e Congonhas é o tráfego aéreo intenso na região, sendo que um novo aeroporto poderia atrapalhar as rotas existentes.
Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo)
Um terreno localizado entre Cajamar e Caieiras, a cerca de 40 km da capital paulista, foi alvo de estudos para abrigar o Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo). O local teria capacidade para receber voos internacionais e até 50 milhões de passageiros por ano.
As pistas teriam 3.500 metros de extensão, maior que as pistas de Congonhas (SP) e Santos Dummont (RJ), além de capacidade para receber os maiores aviões do mundo, como o A380 e o cargueiro Antonov An-225.
Em 2016, a empresa que gerencia o projeto comprou o terreno, mas ainda aguarda as autorizações e investimento para realizar as obras.
Aeródromo de Inhotim/Betim (MG)
Após anos de especulação e espera, a cidade mineira de Betim deve começar a receber voos em seu novo aeródromo em breve. Um consórcio empresarial recebeu autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para construir o Aeródromo de Inhotim, que já está em obras e deve iniciar suas operações a partir do 1º semestre de 2020.
A cidade fica a cerca de 30 km de Belo Horizonte, em uma região que abriga diversas indústrias e um polo automobilístico. O local contará com voos de aviação executiva e de carga, e não fará concorrência com os aeroportos próximos, de Confins e Pampulha.
O nome do aeródromo é uma homenagem ao Instituto Inhotim, que fica na cidade vizinha de Brumadinho. O local abriga um complexo de museus com diversos pavilhões e galerias com obras de arte e esculturas expostas ao ar livre, que recebe cerca de 350 mil visitantes por ano. O aeroporto seria mais uma alternativa para os turistas chegarem ao local.
Aeroporto do Guarujá (SP)
Após muitos anos de idas e vindas, a cidade do Guarujá (SP) poderá receber voos comerciais em breve. Segundo a prefeitura, o local deverá estar funcionando em meados de 2019. Em vez de um novo local, o poder público pretende construir o Aeroporto Civil Metropolitano ao lado da Base Aérea de Santos, que pertence à FAB, e ambos utilizarão a mesma pista. Os aeroportos de Brasília e Guarulhos, por exemplo, operam desta maneira, com voos civis e militares no mesmo espaço.
A pista deve ser ampliada em 300 metros, e o local deverá receber voos comerciais de pequeno e médio porte, além da aviação executiva e operação com helicópteros. O local é estratégico, pois está próximo à capital paulista (cerca de 50 km), ao porto de Santos e ao polo petroquímico de Cubatão.
Apesar do nome da base, a construção fica no município do Guarujá e é usada ocasionalmente para pousos e decolagens particulares. Em 2014, o avião do então candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, tentou pousar no local, mas não conseguiu e caiu em um bairro residencial na cidade vizinha de Santos.
Aeroporto do Maguary (Belém-PA)
O Aeroporto Internacional de Belém, localizado no bairro Val-de-Cans, foi construído no final da década de 1930. Sua localização foi estratégica para bombardeiros cruzarem o oceano Atlântico durante a Segunda Guerra Mundial, além de ter ampliado a integração da região amazônica.
Uma história que não é muito popular é a do aeroporto do Maguary, que seria construído no bairro Icoaraci, também na capital paraense. O local deveria funcionar com pista de terra, além de comportar pousos na água.
Em 1933, um estudo sobre a criação de uma linha aérea que ligaria Belém a Manaus chegou a ser apresentado aos ministros da Marinha e da Viação de Obras Públicas da época. Porém, em 1934, o então diretor da Aviação Militar, o general Eurico Gaspar Dutra, designou que fosse escolhido um terreno no bairro Val-de-Cans para ser construído o aeroporto, afastando de vez a ideia de a obra ser concretizada em Icoaraci.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Decreto prorroga uso das Forças Armadas em Roraima até o fim de outubro
Decreto de Garantia da Lei e da Ordem que iria expirar nesta quarta-feira (12) foi prorrogado até 30 de outubro. Medida é estendida em meio a aumento das tensões entre brasileiros e venezuelanos.
Por Emily Costa | Publicada em 12/09/2018 11:25 | Atualizado em 12/09/2018 14:44
Um decreto publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12) prorrogou do emprego das Forças Armadas em Roraima. Assinado pelo presidente Michel Temer, o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), foi estendido até 30 de outubro.
Agora, a medida também inclui a atuação das Forças Armadas na proteção das instalações e das atividades relacionadas ao acolhimento dos refugiados. Antes, ela mencionava apenas o emprego das tropas em faixas de 150 KM nas fronteiras Norte (Venezuela) e Leste (Guiana).
O decreto, assinado em 28 de agosto e inicialmente válido até esta quarta, foi feito após brasileiros atacarem acampamentos de venezuelanos, em Pacaraima, na fronteira, e expulsarem 1,2 mil da cidade. O principal efeito dele foi a ampliação do poder de polícia das Forças Armadas e a atuação em caso de novos conflitos.
Agora, a prorrogação acontece em meio à crescente tensão entre a população local e os imigrantes. Na quinta (6), um pintor de 35 anos foi assassinado após tentar conter um suposto furto a um mercado. O suspeito do crime, um venezuelano de 19, foi linchado até a morte por um grupo de brasileiros, e teve o corpo arrastado até o acampamento onde morava, nos arredores do abrigo Jardim Floresta.
Após a confusão, o clima ficou ainda mais tenso. Brasileiros protestaram exigindo a expulsão dos venezuelanos do estado e o fechamento da fronteira. Por outro lado, cerca de 200 venezuelanos deixaram o Brasil e voltaram ao país Natal, e o exército recolheu mais de 200 imigrantes que estavam em situação de rua e os levou a abrigos.
Agora, a medida também inclui a atuação das Forças Armadas na proteção das instalações e das atividades relacionadas ao acolhimento dos refugiados. Antes, ela mencionava apenas o emprego das tropas em faixas de 150 KM nas fronteiras Norte (Venezuela) e Leste (Guiana).
O decreto, assinado em 28 de agosto e inicialmente válido até esta quarta, foi feito após brasileiros atacarem acampamentos de venezuelanos, em Pacaraima, na fronteira, e expulsarem 1,2 mil da cidade. O principal efeito dele foi a ampliação do poder de polícia das Forças Armadas e a atuação em caso de novos conflitos.
Agora, a prorrogação acontece em meio à crescente tensão entre a população local e os imigrantes. Na quinta (6), um pintor de 35 anos foi assassinado após tentar conter um suposto furto a um mercado. O suspeito do crime, um venezuelano de 19, foi linchado até a morte por um grupo de brasileiros, e teve o corpo arrastado até o acampamento onde morava, nos arredores do abrigo Jardim Floresta.
Após a confusão, o clima ficou ainda mais tenso. Brasileiros protestaram exigindo a expulsão dos venezuelanos do estado e o fechamento da fronteira. Por outro lado, cerca de 200 venezuelanos deixaram o Brasil e voltaram ao país Natal, e o exército recolheu mais de 200 imigrantes que estavam em situação de rua e os levou a abrigos.
São geradas pela desinformação, diz criador da urna eletrônica sobre suspeitas de fraudes nas eleições
Giuseppe Janino esteve presente em seminário sobre as eleições, realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá nesta quarta-feira (12), em Macapá.
Victor Vidigal | Publicada em 12/09/2018 19:12
O criador da urna eletrônica no Brasil, Giuseppe Janino, esteve presente no seminário "Eleições em Pauta" que aconteceu no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá, nesta quarta-feira (12), em Macapá. Ele palestrou sobre mitos e verdades em torno do equipamento, e da importância da invenção para o processo democrático do país.
Giuseppe Janino, que atualmente ocupa o cargo de secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse o quanto o processo eleitoral brasileiro ganhou nesses 22 anos de uso da urna eletrônica.
"A tecnologia trouxe a celeridade, integridade, meios de auditabilidade e utilizando todos os recursos que o mundo digital proporciona, principalmente em termo de segurança e transparência", falou o secretário.
Segundo Giuseppe Janino, as barreiras de segurança das urnas são fortalecidas a partir de testes públicos em que hackers são convidados a tentar burlar o sistema do objeto. Sobre as acusações que candidatos fazem com relação a credibilidade e segurança da urna eletrônica, o secretário falou que as suspeitas são geradas por desconhecimento.
"São geradas pela desinformação. A medida que se tem conhecimento de como realmente funciona o processo eleitoral, todas essas suspeições desaparecem. Então, eu convidaria esses candidatos que têm dúvidas, a virem assitir minha palestra, pois eu falo sobre o que é mito e o que é verdade sobre esse tema", disse.
Um dos mitos seria de que um hacker que consegue invadir a NASA e o FBI, pode invadir a urna eletrônica facilmente. Mas, segundo o criador da máquina, isso não é possível porque a urna foi projetada para não estar ligada a nenhum dispositivo de rede.
"Ela não está na internet e em nenhum tipo de rede de comunicação. O hacker invadir a urna eletrônica remotamente é completamente impossível e invíavel. A urna já foi projetada para ser isolada e tem várias barreiras de segurança que demostram que são seguras. E até hoje não existem nenhum caso de fraude", explicou o secretário.
Distribuição das urnas
Elinete Freitas, Secretária de Tecnologia da Informação do TRE, afirmou que já existe uma mapeamento das regiões mais distantes para onde as urnas serão enviadas.
"Primeiramente as urnas saem para esses locais mais distantes, que são considerados de díficil acesso. A maioria é enviada por meio de barcos, outra parte vai por aviões da Força Áerea Brasileira e outros por estrada", explicou Elinete Freitas.
As regiões mais distantes são as aldeias indígenas de Oiapoque, munícipio a 590 quilômetros de Macapá, o arquipélago do Bailique, regiões ribeirinhas de Ipixuna e Uruá, distrito do Sucuriju e São Miguel do Flexal. Para essas localidades as urnas são enviadas com dois dias de antecedência da eleição.
Giuseppe Janino, que atualmente ocupa o cargo de secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse o quanto o processo eleitoral brasileiro ganhou nesses 22 anos de uso da urna eletrônica.
"A tecnologia trouxe a celeridade, integridade, meios de auditabilidade e utilizando todos os recursos que o mundo digital proporciona, principalmente em termo de segurança e transparência", falou o secretário.
Segundo Giuseppe Janino, as barreiras de segurança das urnas são fortalecidas a partir de testes públicos em que hackers são convidados a tentar burlar o sistema do objeto. Sobre as acusações que candidatos fazem com relação a credibilidade e segurança da urna eletrônica, o secretário falou que as suspeitas são geradas por desconhecimento.
"São geradas pela desinformação. A medida que se tem conhecimento de como realmente funciona o processo eleitoral, todas essas suspeições desaparecem. Então, eu convidaria esses candidatos que têm dúvidas, a virem assitir minha palestra, pois eu falo sobre o que é mito e o que é verdade sobre esse tema", disse.
Um dos mitos seria de que um hacker que consegue invadir a NASA e o FBI, pode invadir a urna eletrônica facilmente. Mas, segundo o criador da máquina, isso não é possível porque a urna foi projetada para não estar ligada a nenhum dispositivo de rede.
"Ela não está na internet e em nenhum tipo de rede de comunicação. O hacker invadir a urna eletrônica remotamente é completamente impossível e invíavel. A urna já foi projetada para ser isolada e tem várias barreiras de segurança que demostram que são seguras. E até hoje não existem nenhum caso de fraude", explicou o secretário.
Distribuição das urnas
Elinete Freitas, Secretária de Tecnologia da Informação do TRE, afirmou que já existe uma mapeamento das regiões mais distantes para onde as urnas serão enviadas.
"Primeiramente as urnas saem para esses locais mais distantes, que são considerados de díficil acesso. A maioria é enviada por meio de barcos, outra parte vai por aviões da Força Áerea Brasileira e outros por estrada", explicou Elinete Freitas.
As regiões mais distantes são as aldeias indígenas de Oiapoque, munícipio a 590 quilômetros de Macapá, o arquipélago do Bailique, regiões ribeirinhas de Ipixuna e Uruá, distrito do Sucuriju e São Miguel do Flexal. Para essas localidades as urnas são enviadas com dois dias de antecedência da eleição.
Forças Armadas fazem operação em comunidades de Angra dos Reis
Vitor Abdala | Publicada em 13/09/2018 06:21
Cerca de 2,2 mil homens das Forças Armadas fazem hoje (13) uma operação em oito comunidades de Angra dos Reis, no litoral sul fluminense. De acordo com o Comando Conjunto das Forças Armadas, a ação envolve cerco, patrulhamento, remoção de barricadas, revistas de pessoas e checagem de antecedentes criminais, nas comunidades de Parque Belém, Areal, Sapinhatuba (I, II e III), Lambicada, Camorim Grande e Camorim Pequeno, onde vivem cerca de 23 mil pessoas.
Os militares também verificam denúncias de atividades criminosas, em especial de tráfico de drogas, e cumprem mandados judiciais. Além das tropas federais, participam da operação 160 policiais militares e 70 policiais civis, que usam blindados e aeronaves.
As Forças Armadas distribuem folhetos impressos pedindo a colaboração da população e oferecem dois canais para receber as denúncias: o telefone 0300-253-1177 e o e-mail ouvidoria.intervencao@cml.eb.mil.br. A ação é uma das medidas da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro.
Os militares também verificam denúncias de atividades criminosas, em especial de tráfico de drogas, e cumprem mandados judiciais. Além das tropas federais, participam da operação 160 policiais militares e 70 policiais civis, que usam blindados e aeronaves.
As Forças Armadas distribuem folhetos impressos pedindo a colaboração da população e oferecem dois canais para receber as denúncias: o telefone 0300-253-1177 e o e-mail ouvidoria.intervencao@cml.eb.mil.br. A ação é uma das medidas da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro.
Comandante da Força Aérea Brasileira visita as instalações do COMAEX
Atividades ocorrem até o dia 18 de setembro, em Brasília (DF)
Publicada em 12/09/2018 10:40
O segundo dia do Exercício de Operações Aeroespaciais COMAEX contou com a visita do Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, que conheceu as instalações e participou do briefing sobre o desenvolvimento das atividades.
O treinamento, que é voltado para o comando e controle de conflitos reais, teve início nessa segunda-feira (10) e ocorrerá até o dia 18 de setembro, na sede do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF).
O Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino, e o Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais e Diretor do Exercício, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich, realizaram os esclarecimentos sobre a atividade.
Participam do COMAEX cerca de 100 oficiais aviadores, intendentes e infantes de organizações militares da FAB de todo o país, além de 30 militares do efetivo do COMAE.
A intenção é aproveitar a estrutura e repetir o treinamento anualmente. “O preparo dos militares é baseado na constante repetição daquilo que se faz. Assim, eles realmente vão assimilar o conhecimento e a forma mais barata de fazer isto é através da simulação”, afirmou o Tenente-Brigadeiro Aquino.
Além do treinamento dos militares, o COMAEX servirá de base para atualização do Manual de Planejamento e Condução de Operações (MPCOA), que auxiliará na orientação dos demais exercícios operacionais.
O Comandante da Força Aérea Brasileira ressaltou a satisfação ao conhecer o treinamento. “É uma alegria muito grande vir ao COMAE e ver o nível que estão sendo realizados os nossos exercícios de comando e controle”, disse o Tenente-Brigadeiro Rossato.
Segundo o Diretor do Exercício, Major-Brigadeiro Mangrich, no primeiro dia os militares se dedicaram à instrução, de acordo com o seu posto de trabalho e suas responsabilidades. “A partir de hoje realmente iniciamos as ações ofensivas, quando cada um realiza sua atividade de forma mais individual”, explica.
O oficial-general também comemorou os resultados do primeiro dia. “Até agora atingimos todos os objetivos propostos”, concluiu.
O treinamento, que é voltado para o comando e controle de conflitos reais, teve início nessa segunda-feira (10) e ocorrerá até o dia 18 de setembro, na sede do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF).
O Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino, e o Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais e Diretor do Exercício, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich, realizaram os esclarecimentos sobre a atividade.
Participam do COMAEX cerca de 100 oficiais aviadores, intendentes e infantes de organizações militares da FAB de todo o país, além de 30 militares do efetivo do COMAE.
A intenção é aproveitar a estrutura e repetir o treinamento anualmente. “O preparo dos militares é baseado na constante repetição daquilo que se faz. Assim, eles realmente vão assimilar o conhecimento e a forma mais barata de fazer isto é através da simulação”, afirmou o Tenente-Brigadeiro Aquino.
Além do treinamento dos militares, o COMAEX servirá de base para atualização do Manual de Planejamento e Condução de Operações (MPCOA), que auxiliará na orientação dos demais exercícios operacionais.
O Comandante da Força Aérea Brasileira ressaltou a satisfação ao conhecer o treinamento. “É uma alegria muito grande vir ao COMAE e ver o nível que estão sendo realizados os nossos exercícios de comando e controle”, disse o Tenente-Brigadeiro Rossato.
Segundo o Diretor do Exercício, Major-Brigadeiro Mangrich, no primeiro dia os militares se dedicaram à instrução, de acordo com o seu posto de trabalho e suas responsabilidades. “A partir de hoje realmente iniciamos as ações ofensivas, quando cada um realiza sua atividade de forma mais individual”, explica.
O oficial-general também comemorou os resultados do primeiro dia. “Até agora atingimos todos os objetivos propostos”, concluiu.
Nota à imprensa: Encontro entre os ministros da Defesa do Brasil e da Venezuela
Publicada em 12/09/2018 21:28
Com relação às matérias publicadas nas mídias diversas sobre o encontro entre os ministros da Defesa do Brasil e da Venezuela, cumpre esclarecer que:
O motivo principal da reunião foi estreitar as relações entre as Forças Armadas dos dois países por intermédio de reuniões bilaterais de fronteiras, de grupos de trabalho, do aumento de número de militares em cursos nas Escolas Militares, e da criação de parcerias estratégicas na área de produtos de defesa.
Foi a celebração de um ato de confiança, para reforçar o trabalho conjunto entre os dois países e, particularmente, para nossa região, que necessita manter-se com estabilidade e paz, para que cresça economicamente, politicamente e, principalmente, fraternalmente.
A viagem não foi secreta. Todas as medidas administrativas foram tomadas e publicadas em diário oficial do próprio dia, tendo a mesma constado da agenda do ministro da Defesa desde a manhã do dia 11 de setembro. Apenas preservou-se os assuntos de defesa a serem tratados.
Foi solicitado o apoio para a continuidade do fornecimento de energia elétrica para o estado de Roraima por conta das dificuldades que o governo brasileiro vem enfrentando para pagar as despesas referente ao consumo, em decorrência do embargo que o governo venezuelano vem sofrendo.
Foi comentado sobre a ajuda brasileira aos cidadãos venezuelanos que ingressam no Brasil, por intermédio da fronteira de Pacaraima (RR).
As relações, particularmente na área de defesa, não foram interrompidas. As aditâncias dos dois países funcionam normalmente e o intercâmbio entre as Forças Armadas permanece.
A definição pela localidade de Puerto Ordaz se deveu por questões logísticas, permitindo voo direto sem necessidade de escalas para reabastecimento.
A informação de que a Venezuela aceitaria a ajuda brasileira deu-se no contexto da oferta de cooperação de apoio de saúde àquela nação amiga. A continuidade do embargo econômico trará dificuldades de toda ordem ao povo venezuelano.
Por se tratar de viagem ao exterior, é normal a troca de informações entre o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa.
O motivo principal da reunião foi estreitar as relações entre as Forças Armadas dos dois países por intermédio de reuniões bilaterais de fronteiras, de grupos de trabalho, do aumento de número de militares em cursos nas Escolas Militares, e da criação de parcerias estratégicas na área de produtos de defesa.
Foi a celebração de um ato de confiança, para reforçar o trabalho conjunto entre os dois países e, particularmente, para nossa região, que necessita manter-se com estabilidade e paz, para que cresça economicamente, politicamente e, principalmente, fraternalmente.
A viagem não foi secreta. Todas as medidas administrativas foram tomadas e publicadas em diário oficial do próprio dia, tendo a mesma constado da agenda do ministro da Defesa desde a manhã do dia 11 de setembro. Apenas preservou-se os assuntos de defesa a serem tratados.
Foi solicitado o apoio para a continuidade do fornecimento de energia elétrica para o estado de Roraima por conta das dificuldades que o governo brasileiro vem enfrentando para pagar as despesas referente ao consumo, em decorrência do embargo que o governo venezuelano vem sofrendo.
Foi comentado sobre a ajuda brasileira aos cidadãos venezuelanos que ingressam no Brasil, por intermédio da fronteira de Pacaraima (RR).
As relações, particularmente na área de defesa, não foram interrompidas. As aditâncias dos dois países funcionam normalmente e o intercâmbio entre as Forças Armadas permanece.
A definição pela localidade de Puerto Ordaz se deveu por questões logísticas, permitindo voo direto sem necessidade de escalas para reabastecimento.
A informação de que a Venezuela aceitaria a ajuda brasileira deu-se no contexto da oferta de cooperação de apoio de saúde àquela nação amiga. A continuidade do embargo econômico trará dificuldades de toda ordem ao povo venezuelano.
Por se tratar de viagem ao exterior, é normal a troca de informações entre o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa.
Sistema de monitoramento por satélite ajuda a fiscalizar dano ambiental
Novo sistema contribuiu para a identificação de parcelamento irregular de solo e movimentação de terra em uma área de proteção ambiental.
Publicada em 12/09/2018 10:32
O novo sistema de monitoramento por satélite contribuiu com a fiscalização ambiental em São José dos Campos. Na semana passada, a prefeitura de São José dos Campos realizou uma ação fiscal em São Francisco Xavier para combater o parcelamento irregular do solo e a movimentação de terra em propriedade situada na área de proteção ambiental (APA).
As imagens de satélite revelaram a abertura de uma estrada e o parcelamento irregular do terreno, situado no bairro Cafundó, na Estrada Municipal Pedro David. O proprietário do terreno foi notificado por parcelamento irregular e movimentação de terra.
Com o embargo imediato da atividade, o responsável terá de proceder à regularização junto ao Município. Caso a medida não seja cumprida, será emitido o auto de infração. Nesses casos, a multa pode ir de R$ 15.975 a R$ 79.827, baseada nas leis municipais 267/2003 e 428/2010, de acordo com o tamanho da área e outros agravantes.
Monitoramento
A Visiona Tecnologia Espacial, empresa dos grupos Embraer Defesa & Segurança e Telebras, é a responsável por prestar o serviço de monitoramento por satélite, análise e detecção de mudanças para todo o município.
Iniciado em julho, o projeto tem duração de 12 meses. Segundo a prefeitura, a plataforma disponibiliza um banco de dados de imagens de alta resolução espacial, coletadas por satélites de alta performance, disponibilizadas em até 72 horas após a coleta. Por meio de modernos sistemas de geoprocessamento, são fornecidos relatórios sobre alertas e detecção de mudanças do município a cada 10 dias.
As imagens de satélite revelaram a abertura de uma estrada e o parcelamento irregular do terreno, situado no bairro Cafundó, na Estrada Municipal Pedro David. O proprietário do terreno foi notificado por parcelamento irregular e movimentação de terra.
Com o embargo imediato da atividade, o responsável terá de proceder à regularização junto ao Município. Caso a medida não seja cumprida, será emitido o auto de infração. Nesses casos, a multa pode ir de R$ 15.975 a R$ 79.827, baseada nas leis municipais 267/2003 e 428/2010, de acordo com o tamanho da área e outros agravantes.
Monitoramento
A Visiona Tecnologia Espacial, empresa dos grupos Embraer Defesa & Segurança e Telebras, é a responsável por prestar o serviço de monitoramento por satélite, análise e detecção de mudanças para todo o município.
Iniciado em julho, o projeto tem duração de 12 meses. Segundo a prefeitura, a plataforma disponibiliza um banco de dados de imagens de alta resolução espacial, coletadas por satélites de alta performance, disponibilizadas em até 72 horas após a coleta. Por meio de modernos sistemas de geoprocessamento, são fornecidos relatórios sobre alertas e detecção de mudanças do município a cada 10 dias.
Segundo grupo de venezuelanos chega ao Rio Grande do Sul
Maioria dos imigrantes que ficarão em Canoas são famílias
Publicada em 12/09/2018 14:08 | Atualizado em 12/09/2018 15:05
O segundo grupo de venezuelanos está em solo gaúcho. O sonho de uma nova vida começa a partir de agora. Cerca de 200 imigrantes vindos de Roraima desembarcaram no começo da tarde desta quarta-feira no Salgado Filho. As famílias, agora, irão se dirigir para Canoas, na região Metropolitana, cidade que junto com Esteio está recepcionando e acolhendo os venezuelanos no Estado. Do aeroporto eles serão levados para um alojamento localizado na rua Argentina, bairro São José.
Todos os solicitantes de refúgio e de residência que aceitaram participar da interiorização foram vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil – inclusive com CPF e carteira de trabalho. A interiorização é uma iniciativa criada para ajudar venezuelanos em situação de extrema vulnerabilidade a encontrar melhores condições de vida.
As prioridades a partir da chegada dos venezuelanos serão o acolhimento, o auxílio com a língua e a inserção deles na comunidade e no mercado de trabalho, para que consigam conquistar a independência.
As famílias ficarão hospedadas em apartamentos de três pousadas que foram alugados pela Organização das Nações Unidas (ONU) por, pelo menos, seis meses. Durante esse período, também receberão alimentos das Forças Armadas. Em Canoas, a Aeronáutica ficará responsável pelo repasse dos produtos. “A maioria (dos alimentos) é in natura para que os venezuelanos façam suas comidas, mais por uma questão de tempero e adaptação”, explicou Busato.
As pousadas que abrigarão os imigrantes precisam, no entanto, do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI). Devido a alguns problemas, o Corpo de Bombeiros deu prazo de 30 dias para que mudanças sejam realizadas para que o alvará seja concedido.
Para o prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, o acolhimento é uma questão humanitária e ao mesmo tempo importante para o crescimento da cidade. " Muitos deles possuem curso superior, tem qualificações e não estão deixando seu país por mera vontade, mas por necessidade, são 400 pessoas que estão sofrendo."
De acordo com ele, os venezuelanos precisarão de assistência e o programa Gerações da prefeitura irá auxiliar e gerar empregos. "Vamos fazer um chamamento, através do programa, de professores de Português, assistentes sociais que hoje estão em casa e não têm uma oportunidade".
Esteio
A cidade receberá nesta quinta-feira outro grupo de imigrantes, que desembarcarão no Aeroporto Salgado Filho por volta das 16h e depois seguirão até um abrigo na Vila Osório.
Todos os solicitantes de refúgio e de residência que aceitaram participar da interiorização foram vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil – inclusive com CPF e carteira de trabalho. A interiorização é uma iniciativa criada para ajudar venezuelanos em situação de extrema vulnerabilidade a encontrar melhores condições de vida.
As prioridades a partir da chegada dos venezuelanos serão o acolhimento, o auxílio com a língua e a inserção deles na comunidade e no mercado de trabalho, para que consigam conquistar a independência.
As famílias ficarão hospedadas em apartamentos de três pousadas que foram alugados pela Organização das Nações Unidas (ONU) por, pelo menos, seis meses. Durante esse período, também receberão alimentos das Forças Armadas. Em Canoas, a Aeronáutica ficará responsável pelo repasse dos produtos. “A maioria (dos alimentos) é in natura para que os venezuelanos façam suas comidas, mais por uma questão de tempero e adaptação”, explicou Busato.
As pousadas que abrigarão os imigrantes precisam, no entanto, do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI). Devido a alguns problemas, o Corpo de Bombeiros deu prazo de 30 dias para que mudanças sejam realizadas para que o alvará seja concedido.
Para o prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, o acolhimento é uma questão humanitária e ao mesmo tempo importante para o crescimento da cidade. " Muitos deles possuem curso superior, tem qualificações e não estão deixando seu país por mera vontade, mas por necessidade, são 400 pessoas que estão sofrendo."
De acordo com ele, os venezuelanos precisarão de assistência e o programa Gerações da prefeitura irá auxiliar e gerar empregos. "Vamos fazer um chamamento, através do programa, de professores de Português, assistentes sociais que hoje estão em casa e não têm uma oportunidade".
Esteio
A cidade receberá nesta quinta-feira outro grupo de imigrantes, que desembarcarão no Aeroporto Salgado Filho por volta das 16h e depois seguirão até um abrigo na Vila Osório.
Forças Armadas atuarão em pelo menos sete estados nas eleições de outubro
Samanta Do Carmo | Publicada em 12/09/2018 11:28
Atendendo aos pedidos da Justiça Eleitoral nos estados, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na noite dessa terça-feira (11), o envio das Forças Armadas para acompanhar as eleições em mais nove cidades. São elas Amambai, Paranhos, Caarapó e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul; e Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Sobral e Juazeiro do Norte, no Ceará.
Com isso, já são 370 municípios em sete estados que terão apoio de militares das Forças Armadas para a segurança nas eleições de outubro. O principal papel das tropas é garantir o direito ao voto no dia do pleito e a apuração dos resultados das eleições.
Além dessas funções, também já foi aprovado anteriormente que as Forças Armadas atuem dando apoio logístico no transporte das urnas eletrônicas, por exemplo, em 101 cidades de cinco estados, quatro deles na Região Norte.
Agora, cabe ao Ministério da Defesa definir o tamanho das tropas e o deslocamento delas.
Com isso, já são 370 municípios em sete estados que terão apoio de militares das Forças Armadas para a segurança nas eleições de outubro. O principal papel das tropas é garantir o direito ao voto no dia do pleito e a apuração dos resultados das eleições.
Além dessas funções, também já foi aprovado anteriormente que as Forças Armadas atuem dando apoio logístico no transporte das urnas eletrônicas, por exemplo, em 101 cidades de cinco estados, quatro deles na Região Norte.
Agora, cabe ao Ministério da Defesa definir o tamanho das tropas e o deslocamento delas.
CONSULTOR JURÍDICO - Aeronáutica não precisa promover militares da reserva, diz TRF-1
Publicada em 12/09/2018 17:29
Não é possível reconhecer promoções de patentes de militares que buscaram a medida depois de a prescrição do fundo de direito já ter acontecido. Assim entendeu o Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao reformar uma decisão e reconhecer que a Aeronáutica não deveria efetivar a promoção de militares da reserva.
De acordo com o relator do caso, desembargador Jamil Rosa de Jesus Oliveira, “o termo inicial do prazo prescricional é a data de cada promoção, que, no caso, se refere a um ato único, de efeitos concretos, e a partir do qual ocorre a suposta violação do direito pretendido, prescrevendo-se o próprio fundo de direito”.
A ação, proposta pela Advocacia-Geral da União, buscava reformar a decisão da 1ª Turma que entendeu que não existe prescrição de fundo de direito quando a administração reconhece o direito à promoção. Com a decisão, as patentes de militares da reserva da Aeronáutica mudaram para o posto de Capitão.
A AGU sustentou que o pedido de promoção já estava prescrito, conforme decreto (20.910/32) que estabelece o prazo de cinco anos para a reforma de ato administrativo. Isso porque as portarias que os militares pretendiam retificar eram referentes ao período de 1977 a 1989.
Além disso, o órgão apontou que o cargo almejado dos militares “sequer fazia parte do quadro de suboficiais e sargentos da aeronáutica, ao qual os militares pertenceram durante toda a carreira, o que impossibilitava a promoção pleiteada”.
Os militares ingressaram com ação em 2012, pedindo que a União, através do Comando da Aeronáutica, expedisse uma portaria retificando a data de suas promoções a Terceiro-Sargento e determinasse a promoção ao posto de Capitão do Quadro de Oficiais Especializados da Aeronáutica (QOEA), observando intervalo mínimo de dois anos.
No pedido, eles alegavam que não houve condição de igualdade de tratamento com outra categoria de militares que teriam conseguido direito à promoção. Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.
De acordo com o relator do caso, desembargador Jamil Rosa de Jesus Oliveira, “o termo inicial do prazo prescricional é a data de cada promoção, que, no caso, se refere a um ato único, de efeitos concretos, e a partir do qual ocorre a suposta violação do direito pretendido, prescrevendo-se o próprio fundo de direito”.
A ação, proposta pela Advocacia-Geral da União, buscava reformar a decisão da 1ª Turma que entendeu que não existe prescrição de fundo de direito quando a administração reconhece o direito à promoção. Com a decisão, as patentes de militares da reserva da Aeronáutica mudaram para o posto de Capitão.
A AGU sustentou que o pedido de promoção já estava prescrito, conforme decreto (20.910/32) que estabelece o prazo de cinco anos para a reforma de ato administrativo. Isso porque as portarias que os militares pretendiam retificar eram referentes ao período de 1977 a 1989.
Além disso, o órgão apontou que o cargo almejado dos militares “sequer fazia parte do quadro de suboficiais e sargentos da aeronáutica, ao qual os militares pertenceram durante toda a carreira, o que impossibilitava a promoção pleiteada”.
Os militares ingressaram com ação em 2012, pedindo que a União, através do Comando da Aeronáutica, expedisse uma portaria retificando a data de suas promoções a Terceiro-Sargento e determinasse a promoção ao posto de Capitão do Quadro de Oficiais Especializados da Aeronáutica (QOEA), observando intervalo mínimo de dois anos.
No pedido, eles alegavam que não houve condição de igualdade de tratamento com outra categoria de militares que teriam conseguido direito à promoção. Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.
SOROCABA FÁCIL (SP) - Parque Tecnológico contará com base de representação do Instituto de Estudos Avançados
O IEAv é uma organização de cunho científico-tecnológico ligada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial do Comando da Aeronáutica; Memorando de Cooperação foi assinado pelo prefeito José Crespo
Assessoria De Imprensa Da Prefeitura De Sorocaba | Publicada em 12/09/2018
O Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) passará a contar com uma base de representação do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), uma organização de cunho científico-tecnológico ligada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial do Comando da Aeronáutica. A assinatura do Memorando de Cooperação Tecnológica aconteceu na tarde desta terça-feira no gabinete do prefeito José Crespo e contou com participação do diretor do IEAv, o professor doutor e coronel-aviador Lester de Abreu Faria. Também estiveram presentes secretários municipais, dirigentes do PTS, Inova, de faculdades e universidades, escolas técnicas (ETEC’s), além do Serviço Nacional da Indústria (Senai), Associação Comercial de Sorocaba (Acso).
O objetivo da parceria é estabelecer as bases gerais de um regime mútuo de cooperação científica e tecnológica entre o IEAv e o PTS, transferindo conhecimento às instituições de ensino superior que estão instaladas no Parque Tecnológico, assim como às empresas associadas.
Durante o encontro, o diretor do Instituto fez uma apresentação aos presentes sobre IEAv, cuja sede fica na cidade de São José dos Campos, seus objetivos e ações de inovação e alta tecnologia. Atualmente, o instituto concentra esforços nas seguintes áreas: Aerotermodinâmica e Hipersônica; Geointeligência; Lasers, Óptica e Aplicações; Sensores e Atuadores e Tecnologia Nuclear Aplicada.
Na visão do IAEv, o termo formaliza a possibilidade de novas parcerias e a abertura para que o instituto colabore com as empresas e instituições e universidades de Sorocaba e região. “O IEAv é uma instituição de excelência e de referência internacional em pesquisas de tecnologias avançadas no campo aeroespacial, focada no desenvolvimento de tecnologias estratégicas para a Força Aérea Brasileira. Esses trabalhos, no entanto, também podem e são aplicados em processos da indústria”, explicou o coronel-aviador Lester de Abreu Faria, diretor do IEAv.
Grande momento para Sorocaba e região
O presidente do Parque Tecnológico de Sorocaba, Roberto Freitas, destacou a importância do Termo de Cooperação. “A ideia é a de que o PTS atue como mediador entre tecnologias oferecidas pelo instituto e as universidades e empresas. Estamos concluindo, até novembro, o nosso Laboratório Aeroespacial, que a partir daí deverá contar com essa representação do IEAv”, afirmou.
O diretor-executivo da Inova, Nelson Cancellara, agradeceu ao prefeito José Crespo pelo apoio que a atual administração tem dado ao PTS. Opinião que foi compartilhada pelo empresário e presidente da Sociedade de Amigos da Marinha (Soamar), Paulo Moreira. “Sorocaba é uma cidade que me surpreende em sua capacidade de fomentar a inovação e tecnologia. E isso se deve também graças ao apoio do poder público municipal”, disse Moreira.
O vereador Péricles Régis, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Legislativo, também elogiou a iniciativa. “Quero aqui fazer um elogio ao senhor prefeito que, com essa medida, tem olhado para o futuro. Muitos políticos só pensam em ações imediatistas, ou seja, durante o tempo de seus mandatos”, disse o vereador.
O prefeito José Crespo destacou as semelhanças entre Sorocaba e São José dos Campos e afirmou que elas deverão se intensificar ainda mais no desenvolvimento de inovação e tecnologias. Destacou a importância da cooperação entre o PTS e o IEAv. “Por isso, o encontro entre as duas instituições marca um grande momento para o planejamento estratégico não só para Sorocaba, mas para toda a região, por meio de interação, cooperação e sinergia entre universidades, empresas, organizações e agências de fomento nacionais e internacionais”, disse.
O objetivo da parceria é estabelecer as bases gerais de um regime mútuo de cooperação científica e tecnológica entre o IEAv e o PTS, transferindo conhecimento às instituições de ensino superior que estão instaladas no Parque Tecnológico, assim como às empresas associadas.
Durante o encontro, o diretor do Instituto fez uma apresentação aos presentes sobre IEAv, cuja sede fica na cidade de São José dos Campos, seus objetivos e ações de inovação e alta tecnologia. Atualmente, o instituto concentra esforços nas seguintes áreas: Aerotermodinâmica e Hipersônica; Geointeligência; Lasers, Óptica e Aplicações; Sensores e Atuadores e Tecnologia Nuclear Aplicada.
Na visão do IAEv, o termo formaliza a possibilidade de novas parcerias e a abertura para que o instituto colabore com as empresas e instituições e universidades de Sorocaba e região. “O IEAv é uma instituição de excelência e de referência internacional em pesquisas de tecnologias avançadas no campo aeroespacial, focada no desenvolvimento de tecnologias estratégicas para a Força Aérea Brasileira. Esses trabalhos, no entanto, também podem e são aplicados em processos da indústria”, explicou o coronel-aviador Lester de Abreu Faria, diretor do IEAv.
Grande momento para Sorocaba e região
O presidente do Parque Tecnológico de Sorocaba, Roberto Freitas, destacou a importância do Termo de Cooperação. “A ideia é a de que o PTS atue como mediador entre tecnologias oferecidas pelo instituto e as universidades e empresas. Estamos concluindo, até novembro, o nosso Laboratório Aeroespacial, que a partir daí deverá contar com essa representação do IEAv”, afirmou.
O diretor-executivo da Inova, Nelson Cancellara, agradeceu ao prefeito José Crespo pelo apoio que a atual administração tem dado ao PTS. Opinião que foi compartilhada pelo empresário e presidente da Sociedade de Amigos da Marinha (Soamar), Paulo Moreira. “Sorocaba é uma cidade que me surpreende em sua capacidade de fomentar a inovação e tecnologia. E isso se deve também graças ao apoio do poder público municipal”, disse Moreira.
O vereador Péricles Régis, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Legislativo, também elogiou a iniciativa. “Quero aqui fazer um elogio ao senhor prefeito que, com essa medida, tem olhado para o futuro. Muitos políticos só pensam em ações imediatistas, ou seja, durante o tempo de seus mandatos”, disse o vereador.
O prefeito José Crespo destacou as semelhanças entre Sorocaba e São José dos Campos e afirmou que elas deverão se intensificar ainda mais no desenvolvimento de inovação e tecnologias. Destacou a importância da cooperação entre o PTS e o IEAv. “Por isso, o encontro entre as duas instituições marca um grande momento para o planejamento estratégico não só para Sorocaba, mas para toda a região, por meio de interação, cooperação e sinergia entre universidades, empresas, organizações e agências de fomento nacionais e internacionais”, disse.
BLOG TODOS A BORDO (UOL) - Veja aeroportos que foram prometidos no Brasil, mas nunca saíram do papel
Alexandre Saconi | Publicada em 13/09/2018 04:00
Nem tudo que é planejado dá certo. E isso não é diferente com os aeroportos. Alguns projetos ficaram famosos e geraram grande expectativa, mas, por diversos motivos, acabaram não sendo concluídos como planejado.
Problemas com licenças ambientais, terrenos ou a falta de interesse e investimento, por exemplo, podem mudar os planos que pareciam ser promissores. Veja abaixo exemplos de aeroportos que não saíram do papel ou que não foram concluídos como o planejado.
Terceiro aeroporto de São Paulo
No começo desta década, com os aeroportos de Guarulhos e Congonhas praticamente saturados, o debate sobre a criação de um terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo ganhou força. Diversas cidades despontaram como candidatas, mas, até hoje, nenhum projeto foi iniciado.
Uma opção seria construir um aeroporto no bairro de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Esse seria o terceiro na capital paulista, junto com Campo de Marte e Congonhas.
O projeto previa um investimento de R$ 1 bilhão, mas, em 2014, a prefeitura acabou com as esperanças de construção da obra por restrições ambientais.
Uma alternativa seria São Bernardo do Campo, cidade que é cortada por duas rodovias e pelo Rodoanel. O município do ABC paulista ganhou destaque na corrida após a promessa de fabricação dos novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira) na cidade, em parceria com a empresa sueca Saab. Mesmo com apoio político e empresarial, o aeroporto não chegou a ser construído, e a fabricação dos componentes do avião de combate Gripen só teve início em 2018.
Também haveria projetos para a construção de um aeroporto em Mogi das Cruzes e Ibiúna, mas, até hoje, nenhuma dessas iniciativas caminhou.
Outra questão que impediria a criação de um novo aeródromo tão próximo ao de Guarulhos e Congonhas é o tráfego aéreo intenso na região, sendo que um novo aeroporto poderia atrapalhar as rotas existentes.
Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo)
Um terreno localizado entre Cajamar e Caieiras, a cerca de 40 km da capital paulista, foi alvo de estudos para abrigar o Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo). O local teria capacidade para receber voos internacionais e até 50 milhões de passageiros por ano.
As pistas teriam 3.500 metros de extensão, maior que as pistas de Congonhas (SP) e Santos Dummont (RJ), além de capacidade para receber os maiores aviões do mundo, como o A380 e o cargueiro Antonov An-225.
Em 2016, a empresa que gerencia o projeto comprou o terreno, mas ainda aguarda as autorizações e investimento para realizar as obras.
Aeródromo de Inhotim/Betim (MG)
Após anos de especulação e espera, a cidade mineira de Betim deve começar a receber voos em seu novo aeródromo em breve. Um consórcio empresarial recebeu autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para construir o Aeródromo de Inhotim, que já está em obras e deve iniciar suas operações a partir do 1º semestre de 2020.
A cidade fica a cerca de 30 km de Belo Horizonte, em uma região que abriga diversas indústrias e um polo automobilístico. O local contará com voos de aviação executiva e de carga, e não fará concorrência com os aeroportos próximos, de Confins e Pampulha.
O nome do aeródromo é uma homenagem ao Instituto Inhotim, que fica na cidade vizinha de Brumadinho. O local abriga um complexo de museus com diversos pavilhões e galerias com obras de arte e esculturas expostas ao ar livre, que recebe cerca de 350 mil visitantes por ano. O aeroporto seria mais uma alternativa para os turistas chegarem ao local.
Aeroporto do Guarujá (SP)
Após muitos anos de idas e vindas, a cidade do Guarujá (SP) poderá receber voos comerciais em breve. Segundo a prefeitura, o local deve funcionando em meados de 2019. Em vez de um novo local, o poder público pretende construir o Aeroporto Civil Metropolitano ao lado da Base Aérea de Santos, que pertence à FAB, e ambos utilizarão a mesma pista. Os aeroportos de Brasília e Guarulhos, por exemplo, operam desta maneira, com voos civis e militares no mesmo espaço.
A pista deve ser ampliada em 300 metros, e o local deverá receber voos comerciais de pequeno e médio porte, além da aviação executiva e operação com helicópteros. O local é estratégico, pois está próximo à capital paulista (cerca de 50 km), ao porto de Santos e ao polo petroquímico de Cubatão.
Apesar do nome da base, a construção fica no município do Guarujá e é usada ocasionalmente para pousos e decolagens particulares. Em 2014, o avião do então candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, tentou pousar no local, mas não conseguiu e caiu em um bairro residencial na cidade vizinha de Santos.
Aeroporto do Maguary (Belém-PA)
O Aeroporto Internacional de Belém, localizado no bairro Val-de-Cans, foi construído no final da década de 1930. Sua localização foi estratégica para bombardeiros cruzarem o oceano Atlântico durante a Segunda Guerra Mundial, além de ter ampliado a integração da região amazônica.
Uma história que não é muito popular é a do aeroporto do Maguary, que seria construído no bairro Icoaraci, também na capital paraense. O local deveria funcionar com pista de terra, além de comportar pousos na água.
Em 1933, um estudo sobre a criação de uma linha aérea que ligaria Belém a Manaus chegou a ser apresentado aos ministros da Marinha e da Viação de Obras Públicas da época. Porém, em 1934, o então diretor da Aviação Militar, o general Eurico Gaspar Dutra, designou que fosse escolhido um terreno no bairro Val-de-Cans para ser construído o aeroporto, afastando de vez a ideia de a obra ser concretizada em Icoaraci.
Problemas com licenças ambientais, terrenos ou a falta de interesse e investimento, por exemplo, podem mudar os planos que pareciam ser promissores. Veja abaixo exemplos de aeroportos que não saíram do papel ou que não foram concluídos como o planejado.
Terceiro aeroporto de São Paulo
No começo desta década, com os aeroportos de Guarulhos e Congonhas praticamente saturados, o debate sobre a criação de um terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo ganhou força. Diversas cidades despontaram como candidatas, mas, até hoje, nenhum projeto foi iniciado.
Uma opção seria construir um aeroporto no bairro de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Esse seria o terceiro na capital paulista, junto com Campo de Marte e Congonhas.
O projeto previa um investimento de R$ 1 bilhão, mas, em 2014, a prefeitura acabou com as esperanças de construção da obra por restrições ambientais.
Uma alternativa seria São Bernardo do Campo, cidade que é cortada por duas rodovias e pelo Rodoanel. O município do ABC paulista ganhou destaque na corrida após a promessa de fabricação dos novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira) na cidade, em parceria com a empresa sueca Saab. Mesmo com apoio político e empresarial, o aeroporto não chegou a ser construído, e a fabricação dos componentes do avião de combate Gripen só teve início em 2018.
Também haveria projetos para a construção de um aeroporto em Mogi das Cruzes e Ibiúna, mas, até hoje, nenhuma dessas iniciativas caminhou.
Outra questão que impediria a criação de um novo aeródromo tão próximo ao de Guarulhos e Congonhas é o tráfego aéreo intenso na região, sendo que um novo aeroporto poderia atrapalhar as rotas existentes.
Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo)
Um terreno localizado entre Cajamar e Caieiras, a cerca de 40 km da capital paulista, foi alvo de estudos para abrigar o Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo). O local teria capacidade para receber voos internacionais e até 50 milhões de passageiros por ano.
As pistas teriam 3.500 metros de extensão, maior que as pistas de Congonhas (SP) e Santos Dummont (RJ), além de capacidade para receber os maiores aviões do mundo, como o A380 e o cargueiro Antonov An-225.
Em 2016, a empresa que gerencia o projeto comprou o terreno, mas ainda aguarda as autorizações e investimento para realizar as obras.
Aeródromo de Inhotim/Betim (MG)
Após anos de especulação e espera, a cidade mineira de Betim deve começar a receber voos em seu novo aeródromo em breve. Um consórcio empresarial recebeu autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para construir o Aeródromo de Inhotim, que já está em obras e deve iniciar suas operações a partir do 1º semestre de 2020.
A cidade fica a cerca de 30 km de Belo Horizonte, em uma região que abriga diversas indústrias e um polo automobilístico. O local contará com voos de aviação executiva e de carga, e não fará concorrência com os aeroportos próximos, de Confins e Pampulha.
O nome do aeródromo é uma homenagem ao Instituto Inhotim, que fica na cidade vizinha de Brumadinho. O local abriga um complexo de museus com diversos pavilhões e galerias com obras de arte e esculturas expostas ao ar livre, que recebe cerca de 350 mil visitantes por ano. O aeroporto seria mais uma alternativa para os turistas chegarem ao local.
Aeroporto do Guarujá (SP)
Após muitos anos de idas e vindas, a cidade do Guarujá (SP) poderá receber voos comerciais em breve. Segundo a prefeitura, o local deve funcionando em meados de 2019. Em vez de um novo local, o poder público pretende construir o Aeroporto Civil Metropolitano ao lado da Base Aérea de Santos, que pertence à FAB, e ambos utilizarão a mesma pista. Os aeroportos de Brasília e Guarulhos, por exemplo, operam desta maneira, com voos civis e militares no mesmo espaço.
A pista deve ser ampliada em 300 metros, e o local deverá receber voos comerciais de pequeno e médio porte, além da aviação executiva e operação com helicópteros. O local é estratégico, pois está próximo à capital paulista (cerca de 50 km), ao porto de Santos e ao polo petroquímico de Cubatão.
Apesar do nome da base, a construção fica no município do Guarujá e é usada ocasionalmente para pousos e decolagens particulares. Em 2014, o avião do então candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, tentou pousar no local, mas não conseguiu e caiu em um bairro residencial na cidade vizinha de Santos.
Aeroporto do Maguary (Belém-PA)
O Aeroporto Internacional de Belém, localizado no bairro Val-de-Cans, foi construído no final da década de 1930. Sua localização foi estratégica para bombardeiros cruzarem o oceano Atlântico durante a Segunda Guerra Mundial, além de ter ampliado a integração da região amazônica.
Uma história que não é muito popular é a do aeroporto do Maguary, que seria construído no bairro Icoaraci, também na capital paraense. O local deveria funcionar com pista de terra, além de comportar pousos na água.
Em 1933, um estudo sobre a criação de uma linha aérea que ligaria Belém a Manaus chegou a ser apresentado aos ministros da Marinha e da Viação de Obras Públicas da época. Porém, em 1934, o então diretor da Aviação Militar, o general Eurico Gaspar Dutra, designou que fosse escolhido um terreno no bairro Val-de-Cans para ser construído o aeroporto, afastando de vez a ideia de a obra ser concretizada em Icoaraci.
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