NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/08/2018 / Base Aérea de Anápolis passa por reforma para receber caças mais modernos e maior avião cargueiro produzido no Brasil
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Cargueiro KC-390, que transporta até 26 toneladas, deve chegar já no ano que vem. Por sua vez, as 36 unidades do caça Gripen, de origem sueca, devem desembarcar somente a partir de 2021 ...
Sílvio Túlio ...
A Base Aérea de Anápolis, localizada a 55 km de Goiânia, vai passar por adequações e reformas para receber novas aeronaves. Entre elas, estão novos caças Gripen, de origem sueca e mais modernos que os atuais modelos utilizados, o F-5, e o KC-390, que é o maior avião cargueiro produzido no Brasil. Ele é capas de transportar até 26 toneladas.
“Nós estamos nos preparando para receber os dois projetos: a ampliação do pátio, construção de hangar, reforma de instalações e vários outros processos aqui que a gente tem que mudar para receber esses novos aviões”, explica o coronel aviador Antônio Marcos Mioni, comandante da unidade.
Uma maquete do caça Gripen foi montada na Base Aérea, também chamada de Ala 2. A expectativa é que as 32 aeronaves cheguem a partir de 2021. A capacidade de combate dele é considerada quatro vezes maior que a do seu antecessor, o caça F-5.
Já os cargueiros KC-390 devem chegar já no ano que vem. Mioni enumerou várias qualidades do modelo, que vai contribuir bastante para a proteção do espaço aéreo brasileiro.
“Teremos condições de fazer buscas no mar, buscas na terra, missão de combate a incêndio, ele tem capacidade de autodefesa, pode fazer reabastecimento em voo, tanto de caças como dela própria. Então teremos uma aumento na nossa capacitação muito grande”, destaca.
A Base Aérea de Anápolis foi criada em 1972. A localização estratégica do município, a proximidade de Brasília e o tráfego aéreo menor foram alguns dos critérios usados para a escolha.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Operação das Forças Armadas no Rio tem dois militares mortos
Foram as primeiras mortes de militares desde que começou a intervenção federal na segurança há seis meses. Ação foi nos complexos da Penha, Alemão e Maré.
Publicada Em 20/08 - 22h39
Traficantes de drogas mataram um cabo e um soldado do Exército numa operação das Forças Armadas, no Rio, nesta segunda-feira (20). É a primeira vez que militares morrem em confronto desde o início da intervenção federal na segurança do estado, há seis meses.
Carros de combate cruzavam as ruas em comboio, enquanto soldados em fila seguiam para o front a pé. Nem bem o dia começava e o Rio de Janeiro já recebia notícias da guerra. Mais uma grande operação contra o tráfico nos complexos da Penha, Alemão e Maré.
Desta vez, 4.200 militares, além de policiais civis cercaram a região, muitos moradores não conseguiram sair de casa.
“A gente fica com medo de acontecer uma bala perdida, porque a gente ouve tiros, mas não sabe de onde a bala vem”.
Nos fundos da Maré, militares usavam as muretas da pista para se proteger. A Linha Vermelha parou. Mais cedo, a Linha Amarela também tinha parado. No fim da manhã, bandidos incendiaram um ônibus, deixando os passageiros em pânico. Ninguém se machucou.
Dentro da favela, no entanto, havia feridos. Um vídeo gravado no Complexo da Penha mostra homens passando com as mãos levantadas, um deles aparece sangrando. Perto do hospital, o repórter Carlos de Lannoy encontrou uma mulher socorrendo dois moradores.
O Comando Militar do Leste disse que cinco suspeitos foram mortos durante a operação.
“Óbitos não são resultados que nós desejamos que aconteça. Os agentes hoje de manhã deram voz de prisão, informaram que era para se render e os criminosos se viraram contra os agentes e atiraram de fuzil. Os agentes têm o direito de se defender contra esse tipo de agressão”, disse o coronel Carlos Cinelli, porta-voz do Comando Militar do Leste.
Num confronto com traficantes na região da Serra da Misericórdia, dois militares do Exército foram baleados, um deles, o cabo Fabiano de Oliveira Santos.
O Comando Militar do Leste disse que Fabiano foi atingido no ombro, chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
É o primeiro militar morto em confronto desde o início da intervenção federal no Rio de Janeiro. Fabiano estava ao lado do soldado Marcus Vinicius Viana, que foi atingido na perna, mas está fora de perigo.
No começo da noite desta segunda, o Exército confirmou a morte de mais um militar. Ele foi baleado no Complexo da Penha. João Viktor da Silva levou um tiro na cabeça. Ele tinha 21 anos.
A operação acontece uma semana depois do fechamento da delegacia do Complexo do Alemão. Segundo o comando da intervenção, a delegacia - que funcionava numa das regiões mais violentas da cidade - tinha baixa incidência de registros.
A operação desta segunda terminou com 36 presos. Os militares também apreenderam drogas, munição, mas não encontraram nenhum fuzil.
A polícia informou que três moradores foram baleados no complexo da Penha, no mesmo confronto em que o soldado João Viktor da Silva foi morto. Um homem, uma mulher e um adolescente estão no hospital. Ainda não há informações sobre o estado de saúde deles.
Agentes da Força Nacional chegam a Boa Vista para reforçar segurança na fronteira
Grupo de 60 agentes segue em comboio para Pacaraima, na fronteira com a Venezuela. Segundo Ministério, agentes vão combater tráfico de drogas, armas e entrada ilegal de venezuelanos pela fronteira.
Alan Chaves Publicada Em 20/08 - 14h31
Sessenta agentes da Força Nacional chegaram a Boa Vista no início da tarde desta segunda-feira (20) para reforçar a segurança em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela.
De acordo com o Ministério da Segurança Pública, o reforço fará ações preventivas e repressivas para combater o tráfico internacional de armas e drogas e a entrada de imigrantes ilegais pela fronteira com a Venezuela.
O grupo pousou na Base Aérea de Boa Vista às 13h17h (horário local) em um avião C-130 Hércules da Força Áerea Brasileira (FAB). O efetivo saiu de Brasília às 8h30 e segue para Pacaraima, a 215 KM de Boa Vista ainda nesta tarde.
Conforme o Ministério, o trajeto até Pacaraima será feito em comboio por via terrestre. O tempo de viagem é de cerca de 2h30.
O envio da tropa é feito dois dias após a cidade que faz fronteira com o país vizinho registrar um tumulto com atos de violência e destruição de acampamentos de imigrantes venezuelanos.
Diante do episódio, o governo federal decidiu reforçar a presença Força Nacional no estado com mais 120 homens – 31 integrantes da FN já estavam em Roraima desde fevereiro.
Por isso, além dos 60 agentes que chegaram nesta segunda, outros 60 devem viajar para Roraima nos próximos dias, segundo o Ministério. Porém ainda não há data prevista.
Tensão na fronteira
Os ataques de sábado aconteceram após um comerciante brasileiro ser assaltado e agredido por dois venezuelanos quando chegava a sua casa. Ele reagiu e levou uma paulada na cabeça, segundo a Polícia Militar. O assalto com agressão e a falta de ambulância para socorrê-lo foram o estopim para que os moradores se revoltassem.
Após o episódio, moradores se revoltaram e atacaram os venezuelanos que estavam na cidade há 215 KM da capital Boa Vista. Pelo menos 1 mil moradores participaram do ato e 1,2 mil imigrantes voltaram para a Venezuela após o conflito.
Eles foram a acampamentos, destruíram barracos e queimaram diversos bens. Hove correria e os venezuelanos foram expulsos da cidade. Um vídeo mostra o momento em que centenas de imigrantes voltaram para a Venezuela sob protesto de brasileiros. O comerciante agredido recebeu alta nesse domingo.
Moradores disseram que os imigrantes revidaram à expulsão atacando carros com placas brasileiras do lado venezuelano da fronteira. Um grupo de 30 brasileiros também teria sido hostilizado enquanto fazia compras em Santa Elena, cidade de fronteira.
Base Aérea de Anápolis passa por reforma para receber caças mais modernos e maior avião cargueiro produzido no Brasil
Cargueiro KC-390, que transporta até 26 toneladas, deve chegar já no ano que vem. Por sua vez, as 36 unidades do caça Gripen, de origem sueca, devem desembarcar somente a partir de 2021.
Sílvio Túlio Publicada Em 20/08 - 09h19
A Base Aérea de Anápolis, localizada a 55 km de Goiânia, vai passar por adequações e reformas para receber novas aeronaves. Entre elas, estão novos caças Gripen, de origem sueca e mais modernos que os atuais modelos utilizados, o F-5, e o KC-390, que é o maior avião cargueiro produzido no Brasil. Ele é capas de transportar até 26 toneladas.
“Nós estamos nos preparando para receber os dois projetos: a ampliação do pátio, construção de hangar, reforma de instalações e vários outros processo aqui que a gente tem que mudar para receber esses novos aviões”, explica o coronel aviador Antônio Marcos Mioni, comandante da unidade.
Uma maquete do caça Gripen foi montada na Base Aérea, também chamada de Ala 2. A expectativa é que as 32 aeronaves cheguem a partir de 2021. A capacidade de combate dele é considerada quatro vezes maior que a do seu antecessor, o caça F-5.
Já os cargueiros KC-390 devem chegar já no ano que vem. Mioni enumerou várias qualidades do modelo, que vai contribuir bastante para a proteção do espaço aéreo brasileiro.
“Teremos condições de fazer buscas no mar, buscas na terra, missão de combate a incêndio, ele tem capacidade de autodefesa, pode fazer reabastecimento em voo, tanto de caças como dela própria. Então teremos uma aumento na nossa capacitação muito grande”, destaca.
A Base Aérea de Anápolis foi criada em 1972. A localização estratégica do município, a proximidade de Brasília e o tráfego aéreo menor foram alguns dos critérios usados para a escolha.
Governo aguarda avaliação técnica para adotar mais medidas em Roraima
Assunto é prioridade para o Planalto, diz Marun
Paulo Victor Chagas Publicada Em 20/08 - 19h42
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta segunda-feira (20) que as autoridades federais aguardam o retorno da comissão interministerial que viajou hoje a Roraima para tomar mais medidas no esforço de conter a tensão entre brasileiros e imigrantes venezuelanos na região. Após participar de reunião entre o presidente Michel Temer e representantes de diversas áreas, ele voltou a criticar a tentativa do governo de Roraima de limitar a entrada de venezuelanos em território brasileiro.
“Vamos aguardar o retorno da comissão interministerial que foi enviada a Roraima para que o governo possa tomar novas decisões a respeito desse assunto. O governo já investiu cerca de R$ 200 milhões nessa situação. Temos pontos de acolhimento, intensificamos as ações sociais, de segurança no estado. Todavia, esse conflito nos preocupa, como não poderia deixar de ser”, disse.
Segundo Marun, o assunto é tratado como prioridade no Palácio do Planalto. De acordo com ele, novas reuniões podem ocorrer “a qualquer momento”. Não mencionou datas.
Na reunião, da tarde de hoje, no Planalto, foi anunciada a liberação da licença ambiental para o início das obras do Linhão de Tucuruí, que vai interligar o estado de Roraima com o sistema elétrico nacional. Neste fim de semana, cerca de 1,2 mil venezuelanos voltaram ao país após o ataque a abrigos dos imigrantes por brasileiros em Pacaraima, cidade fronteiriça.
Suspensão temporária
Na reunião, que contou com a presença de ministros e técnicos das áreas econômica e social, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), sugeriu ao presidente Temer como alternativa a suspensão temporária da autorização de entrada dos venezuelanos via fronteira brasileira no estado. "[O estado de Roraima está] sobrecarregado e não tem mais condições de acolher [os imigrantes]."
“Eu pedi ao presidente a suspensão provisória do ingresso de venezuelanos na fronteira de Roraima, especificamente em Pacaraima por conta dos conflitos e problemas que estão tendo, para que nem a população de Roraima seja prejudicada nem os próprios venezuelanos, cuidando da segurança de ambos”, disse. “Não estamos fechando fronteira”, disse Jucá.
De acordo com o líder, Temer solicitou um “estudo técnico operacional” para avaliar a sugestão.
Para o ministro Marun, há “grandes dificuldades” em implementar essa solução, devido aos acordos internacionais assinados pelo Brasil e à tradição brasileira de acolher os refugiados. “Não é uma situação fácil para Roraima”.
Questionado sobre o novo pedido da governadora de Roraima, Suely Campos (PP), de fechar temporariamente a fronteira para os venezuelanos, Marun disse que é preciso ter mais compreensão.
“Estamos vivendo um momento em que as questões assumem uma dramaticidade ainda maior. É um momento eleitoral, muitas vezes situações como essa são tentadoras no sentido de ter algum viés político, mas nós vamos seguir conduzindo essa questão com a atenção que ela merece em função da gravidade que tem, mas dentro da legalidade e da racionalidade”, afirmou Marun.
PORTAL MEON (SP) - Do vale para o espaço: a RMVale e a tecnologia espacial
Muitos projetos da PEB são desenvolvidos na nossa região
Samuel Strazzer Publicada Em 20/08 - 08h35
Quando se fala em missões espaciais logo pensamos na NASA (National Aeronautics and Space Administration). De fato a agencia espacial americana se destaca no seguimento, no último dia 12 ela lançou uma sonda em direção ao sol. Mesmo a NASA roubando a cena no espaço, o Brasil, e especificamente a RM Vale, já desenvolveu e desenvolve tecnologia aeroespacial para o mundo todo.
Um dos projetos para o PEB (Programa Espacial Brasileiro) que o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) desenvolve atualmente é o CBERS 4A em parceria com a China. A parceria com o país oriental vem desde a primeira versão do satélite em 1988. Em 2013 houve uma falha no lançamento do CBERS-3, porém, em dezembro do ano seguinte, o CBERS-4 entrou em órbita.
A nova versão do satélite, o CBERS 4A será um satélite de sensoriamento remoto de média resolução, dotado de cargas ópticas mais avançadas. O satélite traz melhorias para acomodar a nova câmera imageadora chinesa que possui qualidade superior na resolução geométrica e espectral. O lançamento está previsto para segundo semestre 2019 na China.
Outro grande projeto em andamento é o Amazônia-1. O satélite será o primeiro totalmente desenvolvido no Brasil. O Amazônia-1 será baseado na Plataforma Multimissão (PMM). Desenvolvida pelo INPE em parceria com a indústria brasileira, a PMM é uma plataforma genérica para satélites na classe de 500 kg, provendo os recursos necessários, em termos de potência, controle e comunicação para a operação do satélite em órbita.
O satélite brasileiro é desenvolvido para observar e monitorar a agricultura nacional e o desmatamento, especialmente da região amazônica, para obter dados que ajudem os programas ambientais do país. O lançamento era previsto para 2018, mas atualmente esta sem previsão.
A RMVale na história espacial
O INPE e o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), estão diretamente envolvidos com projetos do PEB desde sua criação. Desde os primeiros satélites da história, Sputnik lançado pela União Soviética e o Explorer pelos Estados Unidos, os brasileiros acompanham as tecnologias espaciais. Na época, dois alunos de engenharia do ITA desenvolveram e construíram em parceria com o Laboratório de Pesquisa Naval da Marinha dos EUA uma estação de rastreio para captar os sinais dos dois satélites.
Redução no investimento
Mesmo com todos esses projetos, o governo brasileiro vai na contramão do resto do mundo e vem reduzindo “violentamente” os investimentos em ciência e tecnologia ao longo dos anos. No inicio deste ano, a verba destinada a pasta foi reduzida em 25% em relação a 2017. O investimento em bolsas e fomento à pesquisa caiu de R$ 5,9 bilhões para R$ 4,4 bilhões sendo reduzido ainda mais 10% no primeiro trimestre de 2018.
Para Ivanil Elisiario Barbosa, presidente do SindCT (Sindicato Servidores Públicos Federais da Área de Ciência e Tecnologia) a situação vem piorando sem previsão de melhoras. “Os institutos públicos executores do PNAE, INPE e IAE/DCTA estão desmobilizados, desprestigiados em orçamento e, ainda pior, em marcha acelerada de desmantelamento, por causa da ausência de política de manutenção da força de trabalho”, comenta Ivanil.
Ainda segundo o presidente do sindicato, o DCTA tinha aproximadamente 4300 trabalhadores em seus quadros em 1987, hoje tem cerca de 1600 servidores. No Inpe a situação é a mesma, tinha 1809 servidores em 1987, tem hoje menos de 700 servidores com previsão para serem reduzidos a menos de 500 até o final de 2020.
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