NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/07/2018 / Boeing bate Airbus em negócios fechados em feira de aviação
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João José Oliveira ...
SÃO PAULO - Quase 1,5 mil aviões encomendados em negócios da ordem de US$ 200 bilhões a valores de tabela fizeram do show aéreo de Farnborough, na Inglaterra, nesta semana, a melhor feira da indústria aeronáutica desde 2013.
Na batalha entre as duas gigantes da indústria aeroespacial, a americana Boeing bateu a franco-alemã Airbus, em uma briga que agora se estende para o segmento de jatos de pequeno porte, para até 150 passageiros, depois que elas se juntaram, respectivamente, à brasileira Embraer e à canadense Bombardier.
Entre o último dia 16 e ontem, Farnborough -- que ocorre a cada dois anos, revezando com o Paris Air Show de Le Bourget, realizada nos anos ímpares, na França, como principal encontro da indústria aeronáutica mundial -- somou 1.464 aviões negociados, entre encomendas firmes, opções de pedidos e memorandos de intenção, segundo dados compilados pela firma de informações e consultoria britânica Flightglobal.
Esses negócios superaram os 1.226 aviões vendidos na feira de Paris, ano passado, e representou ainda um incremento de quase 100% sobre os 742 aviões comercializados na Farnborough de 2016.
Antes, a melhor feira anual da indústria da aviação havia sido a de Le Bourget de 2013, quando 1.526 aeronaves foram transacionadas.
Nesta farta Farnborough de 2018, a Boeing foi a grande vencedora da feira, negociando 649 jatos -- em contratos que têm o potencial de engordar a carteira de encomendas da fabricante americana em quase US$ 100 bilhões.
Já a Airbus negociou um total de 483 aviões encomendados, com ordens que ficaram na casa de US$ 65 bilhões.
Mas no caso da fabricante europeia, a conta inclui os jatos regionais A220, novo nome que a empresa deu aos CSeries, fabricados pela canadense Bombardier.
Isso aconteceu porque a sociedade entre ambas, anunciada em outubro do ano passado, foi formalizada legalmente no último dia 1º de julho.
Isso aconteceu porque a sociedade entre ambas, anunciada em outubro do ano passado, foi formalizada legalmente no último dia 1º de julho.
Já a Boeing ainda precisa ver aprovada por acionistas, governos e órgãos de concorrência a sociedade com Embraer. Por isso, não contabilizou em seus números os jatos negociados pela fabricante brasileira. E que foram muitos: 300 aviões negociados pela Embraer, em acordos da ordem de US$ 15 bilhões, com oito clientes.
"Capturamos importantes novos negócios em produtos e serviços e anunciamos nossa parceria estratégica com a Embraer", comemorou o presidente da Boeing, Dennis Muilenburg.
Ainda sem contar com os jatos da Embraer, a maior parte dos negócios da Boeing foi para os modelos de um corredor, os 737 Max, que receberam 533 encomendas novas, entre pedidos firmes, opções e cartas de intenção. O segundo modelo mais vendido pela empresa, o 787, de dois corredores, recebeu 52 ordens.
O mesmo fenômeno ocorreu com a Airbus, que teve como modelos mais vendidos os 394 jatos da família A320, de um corredor, ante 42 aeronaves A330 e 25 unidades do A350, ambos modelos de dois corredores.
Essa forte procura por jatos de um corredor reflete o crescimento no mundo das companhias aéreas de baixo custo, que preferem esse tipo de avião -- mais barato, tanto na compra quanto na manutenção, em especial em rotas nacionais ou internacionais de menor percurso. Essas transportadoras levaram mais de 70% das encomendas.
Mas essa tendência -- protagonizada pelas companhias aéreas de desconto comprando aviões de um corredor -- já vinha sendo verificada em outras feiras desde 2015. A grande novidade na edição de Farnborough em 2018 foi mesmo o ressurgimento da demanda pelas aeronaves regionais.
A Embraer contabilizou o melhor desempenho em uma feira europeia de aviação em cinco anos. Para contextualizar, os 300 jatos negociados pela companhia representam um terço das unidades na carteira de encomendas que a fabricante tinha até agora.
O volume negociado pela Embraer em Farnborough, de US$ 15 bilhões, é ainda mais representativo, ante os US$ 19 bilhões que a empresa tinha de `backlog´ no dia 31 de março, data do último balanço público.
Já a concorrente da Embraer, a Bombardier -- agora combinada com a Airbus --, negociou um total de 120 jatos do modelo A220 para duas companhias aéreas regionais dos Estados Unidos, em encomendas que somam cerca de US$ 11 bilhões, a preços de tabela.
Para John Rodgerson, presidente da Azul, terceira maior companhia aérea do Brasil -- e única operadora de aviões Embraer no país --, a volta da demanda por jatos regionais reflete a expectativa de queda de preços na compra de aviões e de serviços (manutenção, peças de reposição e treinamento) desses modelos por causa da maior escala que Boeing e Airbus possuem em relação a Embraer e Bombardier, respectivamente.
Em entrevista, Rodgerson apontou que jatos de menor porte -- até 150 assentos, ante os mais de 160 lugares que são oferecidos nos modelos Boeing 737 e Airbus A320 -- tornam-se mais competitivos para integrar frotas de companhias aéreas que atendem diferentes rotas em termos de volume de tráfego ou tamanho de aeroporto.
Na feira de Farnborough deste ano, além dos 120 aviões A220, da Airbus-Bombardier, e dos 300 jatos da Embraer, a chinesa Comac apareceu na lista das fabricantes que assinaram vendas de aviões regionais, negociando 20 aeronaves ARJ-121, para até 105 pessoas.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Boeing bate Airbus em negócios fechados em feira de aviação
João José Oliveira Publicado Em 19/07 - 17h20
SÃO PAULO - Quase 1,5 mil aviões encomendados em negócios da ordem de US$ 200 bilhões a valores de tabela fizeram do show aéreo de Farnborough, na Inglaterra, nesta semana, a melhor feira da indústria aeronáutica desde 2013.
(Leia acima ...)
Pacaraima, em RR, é a primeira cidade do país a receber programa que leva acesso à internet a áreas remotas do país
Inaê Brandão, G1 Rr, Pacaraima Publicado Em 19/07 - 10h26
O município de Pacaraima, no Norte de Roraima e na fronteira com a Venezuela, foi o primeiro do Brasil a receber pontos de conexão em banda larga do programa Internet para Todos. Duas antenas do programa foram instaladas no município nessa quarta-feira (18).
Os pontos foram colocados na Escola Estadual Indígena Tuxaua Silvestre Messias, localizada na região da Raposa Serra do Sol, e na Escola Municipal Casemiro de Abreu em Roraima, na sede do município.
O programa, financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, tem como objetivo levar internet rápida aos pontos mais remotos do país.
Segundo o ministro da pasta Gilberto Kassab a previsão é que até o final de julho todas os 2.030 alunos da rede pública de ensino do município tenham acesso à internet banda larga. Todos os pontos que oferecem serviços de saúde pública também terão acesso à rede pelo programa.
O primeiro ponto de instalação do programa foi na Escola Municipal Casemiro de Abreu em abril deste ano. Entretanto, a antena foi desligada em maio, após uma determinação do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) em um processo que questiona a contratação, pela Telebras, da empresa norte-americana Viasat para instalar a infraestrutura em todo o Brasil.
Nesta segunda-feira (17), a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, reconsiderou a decisão e autorizou o funcionamento integral do satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC- 1). O Governo Federal afirma que investiu quase R$ 2,8 bilhões no programa.
Para Kassab, a reinstalação na escola Casemiro de Abreu e a instalação na escola indígena marcam o lançamento do programa. Segundo ele, Pacaraima foi escolhido para iniciar os serviços em razão da visibilidade que o município tem recebido por conta da imigração de venezuelanos.
“Roraima precisa de apoio de todo o país, do governo brasileiro. Essa foi uma homenagem ao município que presta um serviço importante à humanidade”, afirmou Kassab.
Escola com internet, mas sem computadores
A Escola Estadual Indígena Tuxaua Silvestre Messias possui 196 alunos do ensino fundamental, médio e da educação para jovens e adultos (EJA). A unidade atende 12 comunidades das etnias macuxi e wapixana localizadas na região de São Marcos.
Apesar da instalação da antena, o diretor da unidade, Evaldo Silva Alves, afirmou que atualmente a escola não possui professor de informática e a maioria dos 10 computadores do laboratório não funcionam. “Temos eles desde 2008”, afirmou.
Segundo o diretor, os alunos poderão se conectar usando celulares, mas nem todos possuem o aparelho.
A estudante Laiara Oliveira, de 15 anos, que cursa o primeiro ano, contou que a velocidade da internet na comunidade é ruim. “São 10 minutos para carregar a página e conseguir fazer uma pesquisa”, reclamou.
Com a instalação da nova antena que se conecta ao satélite, ela espera diminuir a desvantagem com relação a alunos de escolas particulares.
“A gente sente muita desigualdade entre as escolas públicas e as particulares. E como agora a internet banda larga está sendo instalada, vai haver um pouco mais de igualdade. Isso para nós é um avanço”, afirmou.
Durante a visita à comunidade, o ministro Kassab afirmou que o Governo Federal doará no próximo mês 30 computadores para a escola.
O tuxaua Anselmo Dionísio Filho afirmou que mais de 800 pessoas moram na comunidade, onde a escola está localizada. A expectativa dos moradores é estar mais próximo da informação.
“Esperamos ter mais acesso às informações tanto para os alunos como para os professores. Isso melhorará a aprendizagem e vamos estar mais próximos do restante do estado e do Brasil”, disse.
Já na Escola Municipal Casemiro de Abreu, na sede do município, os 688 alunos usarão 100 notebooks para acessar a internet.
Segundo o professor de informática Wellington de Sousa, o projeto deve beneficiar os estudantes porque antes o acesso à rede era lento.
“Pacaraima agora está no mapa digital. As aulas serão mais dinâmicas”.
Segundo a Telebras, empresa contratada para fornecer o serviço, 20 pontos de internet serão instalados no município de Pacaraima até o final de julho.
Até o final de agosto, 200 serão colocados em todo o estado de Roraima. A velocidade de navegação é de 10 Megabits por segundo.
Todas as escolas públicas e unidades de saúde dos 13 municípios cadastrados no programa em Roraima receberão as antenas. Alguns dos pontos serão instaladas para o uso das comunidades, mas nesses casos será cobrado um valor de R$ 3 por hora de tráfego, conforme o presidente da empresa, Jarbas Valente.
Além disso, 30% da capacidade de conexão do satélite é de uso do Ministério da Defesa para serviço de monitoramento das fronteiras do país e de crimes fronteiriços.
Departamento de Controle do Espaço Aéreo tira dúvidas de internautas sobre drones
Perguntas sobre utilização de aeromodelos e segurança podem ser enviadas até sexta-feira (20)
Publicado Em 19/07 - 10h25
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) participa, no dia 25 de julho, às 10h30, de um seminário online para tirar dúvidas dos internautas sobre a regulamentação das Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), entre elas os drones, e as recentes alterações nas regras de acesso ao espaço aéreo por aeromodelos, órgãos de governo e de segurança.
A atividade é realizada pelo Portal Drone Show. Para assistir ao vivo é preciso registrar-se aqui. As perguntas podem ser enviadas até sexta-feira (20), para o email emerson@mundogeo.com. É necessário informar nome, empresa/instituição, cidade e estado. As questões serão respondidas pelo Tenente-Coronel Aviador Jorge Humberto Vargas Rainho, do DECEA, durante o seminário.
Regulação
O DECEA é o órgão responsável por liberar as operações com ARP no Brasil e, recentemente, publicou três novas AIC (sigla, em inglês, para Circular de Informações Aeronáuticas), que regulamentam os procedimentos e responsabilidades necessários para o acesso ao espaço aéreo brasileiro por drones.
A AIC-N 17/18 regulamenta procedimentos e responsabilidades necessários para o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por ARP com uso exclusivamente voltado à recreação – os chamados aeromodelos. Já a AIC-N 23/18, por sua vez, diz respeito ao uso das aeronaves em proveito dos órgãos ligados aos governos Federal, Estadual ou Municipal. E a terceira Circular, de número 24/18, é relativa às aeronaves para uso exclusivo em operações dos órgãos de Segurança Pública (OSP), Defesa Civil (DC) e de fiscalização da Receita Federal do Brasil (RFB).
As circulares podem ser lidas na íntegra, acessando o menu "Publicações", no portal do DECEA na internet.
Tabatinga receberá efetivo da PF e Força Nacional em operação Fronteira Segura
Outros oito estados além do Amazonas receberão reforço, segundo o ministério da Segurança Pública
Cerca de 300 integrantes da Polícia Federal e da Força Nacional reforçarão pontos de fronteira do Amazonas e de outros oito estados, por meio da Operação Fronteira Segura, anunciada pelo ministério da Segurança Pública nesta quinta-feira (19).
No Amazonas o posto de fronteira que receberá atenção pe o de Tabatinga, município que fica localizado na tríplice fronteira, entre o Brasil, Colômbia e Peru.
A distribuição do efetivo será feita nos postos avançados de fronteira, conforme necessidade operacional e planejamento da PF. Os estados que também receberão efetivo inicialmente são Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
O suporte da Força Nacional à PF nos postos de fronteira será feito até o fim de novembro, prazo que pode ser prorrogado.
Além desses novos apoios em cidades como Oiapoque (AP), Epitaciolândia (AC), Guajará-Mirim (MS) ou Paraíso (SC), a Força Nacional já dava suporte à PF, desde 2017, em Pacaraima (RR), Caarapó (MS) e Foz do Iguaçu (PR).
A Força Nacional é um programa de cooperação federativa entre União, estados e Distrito Federal criado para prestar apoio aos entes federativos contra o crime e a violência em qualquer ponto do país. Ela é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Segurança Pública (MSP), ao qual também é subordinada a Polícia Federal.
DEFENSE NEWS (INGLATERRA) - Special mission aircraft, KC-390 `main focus´ for Embraer in Boeing tie-up
Aaron Mehta Publicado Em 19/07 - 11h37
FARNBOROUGH, England — In the wake of a major tie-up between Boeing and Embraer, the Brazilian company is looking to grow two areas: its special mission aircraft and the KC-390 transport, with an agreement to be finalized on the latter by the end of the year.
In an interview while at the Farnborough International Airshow, Jackson Schneider, president and CEO of Embraer Defense and Security, told Defense News he is “pretty much focused on” those two areas as cooperative programs with the American defense giant.
“These two ones in the beginning, other ones can come, but these are our main focus,” Schneider said, adding that there have been no discussions about working together on unmanned systems, a technology both companies produce.
The KC-390 is the “most important” project for Embraer, he said. The plane is to be inducted into the Brazilian military later this year, marking the first time the platform will become used in active operations.
Embraer’s hope for years has been that once the plane is in use, other countries will see it as a proven asset and begin investing. But having Boeing’s marketing arm behind the system opens up opportunities that may otherwise have been closed, with Schneider acknowledging “the Boeing presence in the market is very complementary of what we have. It will enlarge significantly our opportunities in terms of sales.”
Analysts have questioned if Boeing will seek equity in the KC-390, where the two companies would divide the costs and the profits of each plane sold. Schneider said no decision on such an arrangement have been made.
Major discussions on the KC-390 tie-up will begin next week, he added, with the goal of having things finalized before the end of the year.
Earlier in the week, Greg Smith, Boeing’s chief financial officer and executive vice president for enterprise performance and strategy, told reporters the company is still “working through final details of” the agreement but did not rule out a financial stake in each plane.
Smith also noted that the two companies are going to partner together to “sell that aircraft globally,” perhaps a sign the KC-390 agreement will be more robust than just marketing.
Special mission aircraft
One of the few gaps in Boeing’s portfolio has been the lack of small business-jet solutions for airspace management missions, intelligence, surveillance and reconnaissance. That was evident in recent competitions, such as the U.S. JSTARS battle, where competitors all offered smaller jet bodies and Boeing would offer larger passenger-jet sized alternatives.
In contrast, Embraer has for several years marketed its ERJ145 aircraft for ISR or airborne early warning and control missions. And that experience creates the second leg in Schenider’s Boeing team-up plan.
“I think that we have very interesting applications in terms of business jets, very creative,” he said. “We have already had some solutions that could go to market for training, for medical evacuation, for airport inspections, but there are many other opportunities, alternatives that we can explore together, also in this joint venture.”
Schneider said discussions with Boeing on a special mission aircraft are behind in comparison to the KC-390. Asked how quickly he believed something could get done and a system brought to market, Schneider was realistic.
“To define the possibility is quick. To develop, to introduce it to market, depends on what you are talking with the potential clients. Also, the design of the solution can be more or less sophisticated, [impacting] time frame to market solution and price," he said.
PODER AÉREO - Segundo protótipo do Gripen NG perto do primeiro voo
Tony Osborne Publicado Em 19/07
A Saab está se preparando para voar o segundo e terceiro protótipos do seu JAS 39E Gripen NG.
As duas aeronaves, de codinome 39-9 e 39-10, devem voar “em breve”, disse Jonas Hjelm, vice-presidente sênior de aeronáutica da companhia, a jornalistas.
Imagens mostradas pela empresa revelaram que 39-9 estava em grande parte completo e estava passando por pintura na fábrica da empresa em Linköping.
Testes de voo com a primeira aeronave, 39-8, que voou pela primeira vez em junho do ano passado, continuam, com a aeronave dando suporte a testes de expansão do envelope de voo.
Mais recentemente, a aeronave tem voado com pilones sob as asas produzidos pela RUAG Aerostructures da Suíça, enquanto os mísseis ar-ar IRIS-T foram montados nos lançadores de ponta das asas. O IRIS-T será o principal míssil ar-ar de curto alcance da aeronave no serviço sueco.
Os testes de voo com pilones abrirão o caminho para futuros testes de transporte e liberação de armas e tanques de combustível.
À medida que os novos jatos se juntam ao programa de testes, eles serão equipados com os sistemas de guerra eletrônica, radar e outros sensores. O radar Leonardo Raven ES-05 já está sendo testado no jato de demonstração 39-7, disse Hjelm.
Hjelm disse que a abordagem da empresa ao software embarcado – a de separar o software crítico de voo dos sistemas táticos – valeu a pena, com 39-9 sendo equipado com hardware de computador mais potente. O processo levou semanas e dias em vez de meses, como aconteceu com outros fabricantes de caças.
“Isso nos permite ser muito mais rápidos e nos dá uma vantagem”, disse Hjelm.
Hjelm expressou desapontamento com a recente decisão eslovaca de selecionar o F-16 Block Block 70 da Lockheed Martin sobre o modelo Gripen C/D. É a segunda decepção para o programa em vários meses depois que a Croácia, amplamente cotada para ser cliente do Gripen, optou pelos F-16 de segunda mão de Israel. Hjelm insistiu que a Saab tinha um forte roteiro de desenvolvimento para o modelo anterior, apesar do desenvolvimento do Gripen NG. A atualização recente de software MS20 adicionou a integração de mísseis MBDA Meteor à Força Aérea Sueca. O MS20 foi também adotado pela República Checa.
Também há planos para introduzir um radar ativo de varredura eletrônica (AESA) ao Gripen C/D, embora Hjelm não detalhasse a fonte do radar.
Hjelm também sugeriu que os EUA e o Reino Unido poderiam ser clientes em potencial para sua plataforma Gripen Aggressor desarmada, que a empresa tem comercializado para operadores comerciais de plataformas de jatos rápidos para apoiar o treinamento de Red Air e agressores.
A cooperação com o Brasil continua com a recente abertura de uma instalação de aeroestruturas para apoiar o desenvolvimento do Gripen no país. Hjelm disse que tanto o Brasil quanto a Suécia estavam discutindo como padronizar ainda mais a configuração dos jatos que estão sendo comprados pelos dois países. O Brasil está buscando introduzir um cockpit de exibição de área ampla (WAD) desenvolvido pela AEL Sistema. A Suécia, por outro lado, está buscando um cockpit mais tradicional com três monitores multifuncionais. Hjelm deu a entender que os dois países poderiam optar por uma configuração única de cockpit.
FONTE: Aviation Week
DESTAK - Transporte aéreo de órgãos sobe 28% no Rio de Janeiro
Deslocamento aéreo é feito de forma 100% gratuita e voluntária, diz Ministério
Mariana Mauro Publicado Em 19/07 - 07h
O transplante de órgãos é uma corrida contra o tempo e as viagens aéreas podem fazer toda a diferença no sucesso do procedimento. Um coração, por exemplo, só dura quatro horas entre a extração do doador até a cirurgia completa em quem recebe.
A boa notícia, é que de janeiro a junho deste ano, o estado do Rio de Janeiro recebeu, por via aérea, 41 órgãos para transplantes. O número é superior ao mesmo período do ano passado, quando foram transportados 32 órgãos. O aumento é de 28,1%. Um feito a comemorar, já que, segundo o Ministério da Saúde, o deslocamento aéreo é feito de forma 100% gratuita e voluntária.
"O SUS possui parceria com as companhias da aviação civil brasileiras para transporte de órgãos, tecidos e/ou equipes de profissionais é fundamental para a realização dos transplantes em todo o país. Nesses casos, as aeronaves recebem prioridade para pouso e decolagem nos casos em que houver viabilidade logística e operacional, possibilitando a realização do transplante em tempo viável", diz nota divulgada pelo ministério.
O texto da nota diz que contribui para a estabilidade nos números o Decreto nº 8.783 do presidente Michel Temer, de junho de 2016. Ele determina que a Força Aérea Brasileira (FAB) mantenha pelo menos uma aeronave em solo à disposição do Governo Federal para para qualquer chamado de transporte de órgãos ou equipes.
Mais apoio à vida
Na última terça-feira, foi publicado no Diário Oficial do município, um decreto do prefeito Marcelo Crivella que deve ajudar ainda mais no transporte aéreo de órgãos. O texto determina que as horas de voo de helicópteros à disposição da prefeitura sejam usadas, prioritariamente, para levar órgãos. A medida atende a um pedido do Programa Estadual de Transplantes (PET). Só neste ano, a prefeitura tem direito a usar, aproximadamente 60 horas de voo.
Além do translado por helicóptero, o decreto prevê apoio terrestre de viatura com sirene, da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP), para o transporte do órgão da unidade hospitalar até o local de decolagem.
DEFENSE NEWS - Could one of these foreign aircraft be the US Air Force’s next light-attack plane?
Valerie Insinna Publicado Em 19/07
FARNBOROUGH, England — Most analysts view the Air Force’s potential light attack aircraft competition as a face off between two longtime rivals: Textron’s AT-6 and the A-29 Super Tucano manufactured in a Sierra Nevada Corp.-Embraer partnership.
But that hasn’t stopped a number of foreign companies from showcasing their products at Farnborough Air Show as contenders for an eventual U.S. Air Force requirement for light attack planes, also known as OA-X.
Czech aerospace firm Aero Vodochody would propose two of its jet engine-powered platforms, the L-39NG trainer and the F/A-259 attack aircraft. South Africa’s Paramount Group wants to enter a new aircraft that it has called the Bronco II, after the famed OV-10 Bronco used by the U.S. military throughout the Vietnam War.
However, both companies face an uphill battle to even get their foot in the door.
For one, neither company has been involved in either of the two experimentation phases carried out at Holloman Air Force Base in New Mexico.
"We are disadvantaged,” Paramount Group Chairman Ivor Ichikowitz told Defense News during a July 18 interview at Farnborough. “At the point when the experiment started, we were just going into production with a 2018 technology airplane.”
Meanwhile, Aero Vodochody submitted its F/A-159 — an earlier version of the F/A-259 it’s now trying to promote — and was accepted into the first light attack experiment, said Giuseppe Giordo, the company’s president and CEO. However, the company didn’t have enough time to push its aircraft through the clearance process to fly in the United States.
The service hasn’t made a final decision on whether to start a program or what its exact requirements might be, but it could release a request for proposals as soon as December for a contract award by the end of fiscal 2019, said Lt. Gen. Arnold Bunch, the service’s top uniformed acquisition official, during a July 7 news conference.
However, it’s possible the service could limit a future competition to only the AT-6 and A-29 — and leaders seem to be leaning in that direction.
“The whole way we got to where we’re at, we put out an invitation to participate, and we only had two that met all of the criteria that we were looking for,” Bunch said. “We experimented with those, and they performed well enough that we did another phase, and those are the only two that we invited in [for phase two]. So at this point right now I’m seeing it as a competition between two airplanes.”
That hasn’t deterred executives at Aero Vodochody and Paramount from pushing their platforms as potential OA-X contenders.
“We are expecting you to have, obviously, a competition,” Giordo said. “The reality is that — following the U.S. federal acquisition regulations — they will open any competition they will have and give time to test the L-259 and the L-39NG.”
Giordo’s assessment of the situation doesn’t necessarily reflect the actuality of the U.S. acquisition law. The U.S. military can and has limited the number of competitors for specific programs. For instance, the Navy’s MQ-25 tanker drone competition has been restricted to four U.S. manufacturers.
The companies also face significant hurdles due to the design of the planes themselves. During the light attack experiment, the Air Force has gravitated toward off-the-shelf turboprop aircraft designed with ejection seats that can be outfitted to carry a variety of sensors and weapons.
“Without giving numbers, the operating cost per flight hour in our platform is almost the same as a turboprop,” he said. “Obviously we have much more endurance. Obviously we have much more range, and obviously in terms of payload capability, we can have a much bigger payload capability.”
The Bronco II, a turboprop aircraft, looks more akin to the AT-6 and A-29. However, it is still unproven. An earlier iteration of the plane — known as the Advanced High Performance Reconnaissance Light Aircraft or AHRLAC — first flew in 2014, and Ichikowitz said the militarized version of the AHRLAC — called Mwari — is in production for undisclosed customers.
But the first Bronco II, which is a version of the Mwari built for the U.S. market, won’t come off the production line until this year. Then it will transfer to the United States for “fit and finish,” Ichikowitz said.
That could be around the same point the U.S. Air Force is ready to start a competition,
Both Aero Vodochody and Paramount Group are very conscious of President Donald Trump’s Buy American rhetoric. A key part of their sales strategy revolves around promising to bring production of the aircraft to the United States and highlighting the potential for new job opportunities and construction projects.
"The airplane will be produced in the United States. It will have an excess of 75 percent U.S. content. It talks completely to the president’s ‘Made in America’ strategy,” said Ichikowitz, who declined to comment on which U.S. company will produce it.
“It’s important to note that we are not specifically fielding the Bronco II in America only for OA-X. The OA-X program is a big program, it’s a complicated program, it’s already quite advanced, and we see many other use cases for the airplane besides OA-X,” he said, citing opportunities in the special operations and border patrol communities.
If selected as the winner for OA-X, Aero Vodochody would also build its L-39 or F/A-259 aircraft in the United States, said Giordo. It plans to announce a U.S. prime contractor at the same time the Air Force launches a competition, and that firm would not only be responsible for overseeing the production aspects of the aircraft but also the logistics and sustainment services.
“We will produce the aircraft in the United States of America, but we have also to consider the transition of the production capability that will not add risk to the program,” he said.
Giordo believes Aero could stand up a U.S. production facility in about a year and would manufacture the first 14 or so aircraft in the Czech Republic before transitioning to the U.S. line
BAHIA NOTÍCIAS (BA) - TRE quer reforço de tropas federais nas eleições do Rio de Janeiro
Publicado Em 19/07 - 10h40
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidiu solicitar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a requisição de apoio das forças federais para as eleições 2018. A justificativa usada é "garanti a normalidade e a legitimidade do processo eleitoral".
O presidente do TRE-RJ, desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, votou a favor da decisão e citou a intervenção federal na segurança pública do estado. "A gravidade do quadro da segurança pública no estado do Rio de Janeiro é notória, tanto que decretada, por parte do governo federal, intervenção na segurança pública do Rio".
Segundo a Agência Brasil, Fonseca destacou que o TRE tem um "histórico recente de reiteradas solicitações de tropas federais, o que reforça a situação de um cenário consolidado de instabilidade social". Foram citadas as requisições feitas para as eleições de 2012, 2014 e 2016.
Conforme prevê a resolução que dispõe sobre o assunto, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral aprovar e fazer a requisição das tropas federais, cabendo ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio, o planejamento da ação do efetivo necessário em conjunto com o comando local da força federal.
PODER AÉREO - Saab prepara novo míssil antinavio para os caças Gripen da Força Aérea Sueca
Beth Stevenson Publicado Em 19/07
FARNBOROUGH, Inglaterra – A Saab exibiu seu míssil antinavio RBS15 Mk4, batizado de Gungnir, no Farnborough Airshow, enfatizando que o foco do trabalho é entregá-lo para integração com o caça Gripen E da Força Aérea Sueca, para que o serviço possa reter este capacidade quando as versões em serviço se tornam obsoletas.
A Suécia ainda está operando uma versão dos anos 80 da arma na forma do RBS15F, um derivativo aerotransportado da versão de superfície Mk1. No entanto, essa capacidade está definida para se tornar obsoleta em sua aeronave Gripen C/D porque a arma logo perderá o suporte de manutenção, e assim a Saab está priorizando o desenvolvimento da versão aérea do Gungnir para que a Suécia possa colocar em serviço tanto a nova aeronave quanto a arma o mais rápido possível para manter sua capacidade antinavio.
O desenvolvimento do Gungnir, ou Lança de Odin, foi contratado pela agência sueca de compras de defesa FMV em março de 2017 sob um acordo de SEK3,7 bilhões – seguido de um contrato para produção adicional em abril – e deve entrar em serviço em meados da década de 2020 no novo caça Gripen E.
Os RBS15Fs da Suécia – as versões aerotransportadas – estão chegando ao fim de sua vida útil em armazenamento, observa Saab, já que as armas geralmente têm uma vida útil de 15 anos e uma vida em serviço de 30 anos.
O novo míssil também equipará as corvetas da classe Visby da Marinha Sueca, mas a principal preocupação é integrá-las ao Gripen E, diz Saab.
“Tudo é impulsionado pelo programa Gripen”, disse Michael Höglund, vice-presidente e chefe de marketing e vendas de sistemas de mísseis da Saab Dynamics.
Quatro gerações do míssil terão sido desenvolvidas no momento em que o Gungnir estiver em serviço, embora apenas o primeiro e o último tenham sido projetados para a integração aerotransportada, enquanto todos são adequados para o uso na superfície.
O Mk3 está atualmente sendo entregue e continuará a ser desenvolvido e suportado por vários anos, mas o míssil pode ser trocado para o Mk4, uma vez que o desenvolvimento esteja completo, disse Höglund. Os aprimoramentos gerados pelo Mk4 serão transferidos para o Mk3.
Em 2021, o míssil será entregue para testes a bordo do Gripen, com os primeiros disparos reais destinados a 2021-22.
A empresa também terá como alvo os aviões de patrulha marítima (MPA) e outros mercados de caça para o míssil, bem como potencialmente até a variante C/D do Gripen, embora Höglund tenha notado que não há requisitos para isso no momento.
O Eurofighter Typhoon foi apontado como um possível caça que poderia se beneficiar do RBS15, bem como do próprio Swordfish MPA da empresa.
Existem requisitos emergentes para que um míssil antinavio seja introduzido em caças, incluindo da Malásia, e o melhor desempenho do Mk4 em comparação com o Mk1 pode ajudar a Saab a expandir o uso aéreo do RBS15 fora da Suécia – e em paralelo o apelo do o Gripen E para requisitos contínuos. O Kuwait está adquirindo adicionalmente o míssil antinavio MBDA Marte para sua frota de Typhoon, demonstrando que esse tipo de armamento é atraente para as operações de caças.
O Mk4 terá um alcance marítimo de cerca de 300 km e, embora a Saab não tenha revelado o alcance exato do Mk1, espera-se que a nova versão seja o triplo.
Ele também terá uma capacidade anti-jam, será equipado para, mas não vem com um novo link de dados, e é um projeto que usa material composto que reduz o peso do sistema.
O Brasil se comprometeu a adquirir o caça Gripen E, mas Höglund alegou que ainda não há contrato de produção para o RBS15 do país, embora seja fácil para a Força Aérea Brasileira adquiri-lo em uma data posterior.
O míssil foi projetado em parceria com a Diehl Defense, que se juntou ao programa quando a Saab estava vendendo a versão Mk3 para a Marinha Alemã para uso na corveta K130. A empresa fornece 25% do conteúdo e é responsável pela montagem final.
PODER AÉREO - Saab divulga avanços do Gripen no Farnborough Airshow
Publicado Em 19/07
No Farnborough International Airshow de 2018, a Saab falou sobre como o progresso que está sendo feito nas aeronaves de teste do Gripen E está aproveitando a flexibilidade inigualável do design da aeronave.
O chefe de área de negócios Aeronautics da Saab, Jonas Hjelm, explicou como as duas próximas aeronaves Gripen E para o programa de ensaios em voo estão se beneficiando das principais decisões tomadas em relação ao design.
“As ameaças de hoje não são iguais às ameaças de amanhã, e os caças modernos poderiam ser vistos como uma rede de supercomputadores voadores que buscam superar o desempenho de seus oponentes. Por isso, projetamos a arquitetura inteligente do Gripen para garantir que possamos incluir os mais recentes e avançados computadores e outros hardwares com rapidez e simplicidade, algo incomparável nessa indústria. Temos a dupla vantagem de o Gripen ser tanto a aeronave mais nova quanto a mais capaz de evoluir de forma simples à medida que o poder de processamento avança. O piloto que estiver no comando do Gripen E terá, portanto, uma vantagem inegável”, explica Hjelm.
As duas aeronaves (conhecidas como 39-9 e 39-10) se beneficiaram com computadores novos e atualizados que foram rapidamente adicionados a elas, melhorando ainda mais a capacidade da primeira aeronave, 39-8. Um fator sensível era que isso pudesse ser feito sem afetar os sistemas críticos de voo e, portanto, ser concluído em dias e semanas, não em meses e anos, como é comum nos caças. Isso significa que o Gripen E poderá estar na vanguarda do combate aéreo por décadas, à medida que novos recursos ou tecnologias exijam cada vez mais poder de processamento.
Jonas Hjelm também revelou que durante o mês de julho, o Gripen E realizou seu primeiro voo equipado com um míssil ar-ar IRIS-T em cada ponta da asa, além de quatro pilones sob as asas e o pilone central na fuselagem.
O voo incluiu várias manobras de ensaio em velocidade supersônica. Ele aconteceu sobre o Mar Báltico e abre caminho para futuros testes envolvendo transporte e lançamento de mísseis, tanques externos (drop tanks) e outras cargas externas.
O Gripen E é um programa global e tem tido progressos com o design do Gripen F, a versão de dois assentos do caça. Ele está sendo projetado no Brasil, em parceria com a Embraer, e pode ser usado para treinamento, treinamento de prontidão para o combate, missões de combate e Guerra Eletrônica, configuração de Comandante de Missão e Oficial do Sistema de Armas no assento traseiro.
Outros destaques foram as novas entregas em torno do hardware principal, como o Wide Area Display (WAD), que está sendo desenvolvido pela empresa brasileira AEL. O Gripen E está sendo desenvolvido para a Força Aérea Sueca, e a Força Aérea Brasileira receberá tanto o Gripen E quanto o F.
BLOG GILBERTO AMARAL - Regata 24 horas
Gilberto Amaral Publicado Em 20/07
O Lago Paranoá recebe mais de 25 embarcações para a competição "XXX Regata 24 Horas", que acontece do meio dia desse sábado até 12h do domingo. Os preparativos para a largada se iniciam as 11h, com a cerimônia de abertura seguida da apresentação aérea da Esquadrilha FOX, uma esquadrilha de três aeronaves acrobáticas sediada na cidade. A largada acontecerá em frente à Sede Náutica do Clube da Aeronáutica.
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