NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/07/2018 / Duas empresas lideram corrida e turismo espacial pode estar cada vez mais próximo
#Indústria #Espaço - Duas empresas lideram corrida e turismo espacial pode estar cada vez mais próximo ...
Virgin Galactic e Blue Origin disputam primeira expedição e dizem que ela acontecerá dentro de alguns meses, mas ainda não confirmaram a data ...
As duas companhias que lideram a corrida das viagens turísticas ao espaço asseguram que estão a meses de realizar a primeira expedição.
Virgin Galactic, fundada pelo bilionário Richard Branson, e Blue Origin, do criador da Amazon Jeff Bezos, competem utilizando tecnologias totalmente diferentes. Elas pretendem terminar seus testes e se tornar a primeira companhia a oferecer este serviço, mas ainda não cravaram uma data para a primeira viagem.
Momentos de microgravidade
Nem os passageiros da Virgin, nem os da Blue, orbitarão a Terra, e sua experiência com a microgravidade durará só alguns minutos. Trata-se de uma experiência muito diferente à dos primeiros turistas espaciais, que pagaram dezenas de milhões de dólares para viajar à Estação Espacial Internacional (ISS) na década de 2000.
Depois de pagar por uma passagem muito menos cara – 250 mil dólares (cerca de R$ 780 mil) na Virgin e ainda não se sabe quanto na Blue Origin –, estes novos turistas espaciais adentrarão dezenas de quilômetros na atmosfera antes de regressar à Terra. Como referência, a ISS está em órbita a cerca de 400 km do nosso planeta.
A meta é cruzar essa linha imaginária onde começa o espaço exterior, seja a linha Karman, a 100 km da superfície terrestre, ou a fronteira que é reconhecida pela força aérea dos Estados Unidos, que está a 80 km.
Virgin Galactic
No caso da Virgin Galactic, a capacidade de sua nave VSS, que tem a aparência de um jato particular, é de seis passageiros e dois pilotos.
Esta unidade estará acoplada a outra nave espacial que a acompanhará em seu percurso inicial – o WhiteKnightTwo –, da qual se separará a uma altura de aproximadamente 15 km. Uma vez que se separem, a VSS ativará seu propulsor e seguirá seu caminho.
Então os passageiros flutuarão em um ambiente de gravidade zero por alguns minutos, antes de regressarem à Terra.
A descida é suavizada por um sistema que faz com que a cauda da nave se mova formando uma espécie de arco antes de voltar a sua posição normal, comece a planar e termine aterrissando no porto espacial da Virgin no deserto no Novo México.
A viagem dura no total entre uma hora e meia e duas horas. Durante um teste realizado em 29 de maio sobre o deserto de Mojave, a nave espacial alcançou uma altura de 34 km.
Em outubro de 2014, uma nave da Virgin teve uma falha durante o voo devido a um erro do piloto, e um dos dois pilotos a bordo morreu. Os testes foram reiniciados depois com outra nave.
A companhia alcançou um acordo para abrir um segundo porto espacial no aeroporto Tarente-Grottaglie, ao sul da Itália.
Branson disse em maio em um programa da BBC que ele mesmo espera ser um dos primeiros passageiros nos próximos 12 meses. Cerca de 650 pessoas já estão na lista de espera para realizar esta viagem, informou a Virgin.
Blue Origin
A Blue Origin trabalha com uma tecnologia mais parecida à do foguete tradicional: o New Shepard.
Nesta nave, seis passageiros entram em uma cápsula inserida na ponta de um foguete de 18 metros. Depois do lançamento, esta cápsula se separa do foguete e continua sua trajetória por vários quilômetros. Durante um teste em 29 de abril, a cápsula foi além de cem quilômetros.
Após poucos minutos de microgravidade, nos quais os passageiros podem ver o exterior através de grandes janelas, a cápsula gradualmente volta à Terra, ajudada em sua descida por três grandes paraquedas e retropropulsores que desaceleram a queda.
No último teste, o voo levou dez minutos da decolagem até a aterrissagem.
Até agora, nos testes só foram utilizados bonecos, mas um dos diretores da companhia, Rob Meyerson, afirmou que "em breve" começarão os testes com humanos.
Funcionários da empresa foram recentemente citados dizendo que os primeiros testes com astronautas da Blue Origin aconteceriam "no final deste ano", com ingressos para o público que devem começar a ser vendidos em 2019.
Mas em comentários à AFP, a empresa foi mais cautelosa.
"Não definimos os preços dos ingressos e não tivemos discussões sérias dentro da Blue sobre o assunto", disse a empresa.
"Temos um cronograma de testes de voo e os cronogramas deste tipo sempre têm incertezas e contingências. Qualquer um que estiver prevendo datas está chutando".
O que vem depois?
SpaceX e Boeing estão desenvolvendo suas próprias cápsulas para transportar astronautas da Nasa, que devem ficar prontas em 2020, após alguns atrasos. É um alto investimento que em parte será financiado, provavelmente, através da oferta de voos privados.
"Se você está pensando em viajar para o espaço, terá quatro vezes a quantidade de opções que tinha antes", disse Phil Larson, vice-reitor da escola de engenharia na Universidade de Colorado.
No longo prazo, a companhia russa que fabrica os foguetes Soyuz está estudando a possibilidade de levar turistas à ISS. E uma companhia americana chamada Orion Span anunciou no início deste ano que espera pôr em órbita um luxuoso hotel espacial dentro de poucos anos, embora o projeto ainda esteja em suas primeiras etapas.Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Surto de sarampo avança entre índios Yanomami na fronteira entre Brasil e Venezuela
Até esta sexta-feira (13), 67 casos de sarampo foram confirmados entre índios yanomami, segundo o Dsei-Y. Ao todo, 90% dos casos são em indígenas venezuelanos.
Por Emily Costa Publicado Em 14/07 - 09h18
O surto de sarampo está avançando entre índios da etnia Yanomami, na fronteira entre Brasil e Venezuela. Até esta sexta-feira (13), 67 casos da doença foram confirmados só entre indígenas da região, segundo o Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena Yanomami e Iekuana (Dsei-Y).
De acordo com o Dsey-Y, a doença está atingindo principalmente índios venezuelanos sanumã - um subgrupo da etnia Yanomami - que vivem na região de Auaris, na Terra Indígena Yanomami.
O surto da doença entre os índios começou em 19 de março, quando uma yanomami foi diagnosticada com a doença. De lá até hoje, outros 66 casos da doença foram confirmados entre os índios. Desses, 59 foram em índios sanumã venezuelanos e sete em brasileiros. O surto se concentra em 11 aldeias - cinco delas na Venezuela.
Além dos casos constatados entre os índios - que estão contabilizados nos 200 casos confirmados de sarampo em todo o estado - outros nove ainda estão em investigação. Seis deles são em venezuelanos e três em brasileiros. Um óbito relacionado à doença já foi registrado entre os yanomami.
Segundo Rousicler de Jesus Oliveira, coordenador do Dsei-Y, o avanço no número de casos é preocupante e está diretamente relacionado à baixa vacinação entre os índios venezuelanos. Há relatos de que muitos caminham por dias para cruzar a fronteira e buscar atendimento médico no Brasil.
"Não temos controle algum da doença entre os índios venezuelanos, até porque a vacinação entre eles é muito baixa. Eles estão adoecendo e vindo para o Brasil em busca de ajuda em razão da falência do sistema de saúde venezuelano".
De acordo com ele, entre os indígenas yanomami brasileiros a cobertura vacinal está em 80%.
"O impacto do sarampo entre os yanomami brasileiros não é tão grande porque a maioria está imunizada, e nós estamos trabalhando para aumentar a cobertura vacinal na região".
Há poucos dias, a ONG Survival alertou para o avanço da doença entre os índios e afirmou que uma epidemia entre eles pode ser desvastadora, porque, além de não terem sido imunizados, não têm o sistema imune com resistência para combater vírus e outras moléstias.
Além disso, conforme Manoel Pereira Filho, responsável técnico pela vacinação do Dse-Y, a circulação do vírus do sarampo - doença altamente contagiosa - é ainda mais fácil entre os índios.
"A forma como os índios vivem, em aglomerações, torna o contágio muito mais fácil", explicou, acrescentando que ações de vacinação estão sendo intensificadas na região para tentar conter o surto. "Estamos vacinando índios venezuelanos e brasileiros".
Roraima está em surto da doença desde março, quando uma criança venezuelana foi diagnosticada com sarampo. Até agora são 200 casos confirmados da doença e quatro óbitos - três venezuelanos e o indígena yanomami brasileiro.
Aeronave cai e deixa mortos em Bom Despacho, MG
Duas pessoas morreram carbonizadas. Há suspeita de que vítimas participariam de Aerofest, evento que segundo os bombeiros não tinha autorização para ser realizado na cidade; organizador nega informação.
Matheus Garrôcho, G1 Centro-oeste De Minas E Mgtv Publicado Em 14/07 - 17h51
Duas pessoas morreram com a queda de uma aeronave na tarde deste sábado (14) em Bom Despacho. Segundo informações da Polícia Civil, a perícia foi acionada e constatou que as vítimas estavam carbonizadas.
Em entrevista ao MGTV, o sargento João Paulo afirmou que populares contaram aos militares que a aeronave decolou em Pará de Minas e que as vítimas eram de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Contudo, ainda não foi possível confirmar oficialmente a identidade do piloto e do copiloto da aeronave, nem o prefixo.
De acordo com a polícia, a região onde a aeronave de pequeno porte caiu é uma reserva ambiental e fica ao lado do aeroporto da cidade. Peritos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de Belo Horizonte estão à caminho do local do acidente para apurar as causas.
“O avião caiu numa área de cerrado, de vegetação mais fechada. Não foi possível acessar com um caminhão. Então, fizemos o combate do incêndio com mochilas e extintores”, contou o sargento João Paulo do Corpo de Bombeiros.
Por telefone, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou ao G1 que foi notificado e que enviará uma equipe de BH.
Procurado pelo G1, o presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves de Bom Despacho (APPABD), Márcio Jardim, que relizaria nesta tarde um Aerofest, afirmou que o avião não participava do evento. Contudo, o Corpo de Bombeiros informou que populares relataram que a aeronave fazia manobras antes de cair na mata.
Evento irregular
Procurado pela equipe do MGTV, o tenente Thales Gustavo, comandante do 3º Pelotão dos Bombeiros em Nova Serrana, afirmou que o evento Aerofest não tinha autorização do batalhão da cidade para acontecer.
Segundo ele, os organizadores deram entrada no projeto para a realização, mas não houve aprovação dos militares porque a documentação apresentada não era adequada. Apesar disso, o tenente ficou sabendo que durante o dia houve um movimento fora do comum de aeronaves no local.
O presidente da APPABD disse ao G1, por telefone, que o evento deu lugar a uma "reunião de amigos" e reforçou que o piloto da aeronave que caiu não estava no local com eles.
Outro acidente
Em 2013, a queda de um avião monomotor deixou uma pessoa morta na cidade.
Duas empresas lideram corrida e turismo espacial pode estar cada vez mais próximo
Virgin Galactic e Blue Origin disputam primeira expedição e dizem que ela acontecerá dentro de alguns meses, mas ainda não confirmaram a data.
Por France Presse Publicado Em 15/07 - 05h00
As duas companhias que lideram a corrida das viagens turísticas ao espaço asseguram que estão a meses de realizar a primeira expedição.
Virgin Galactic, fundada pelo bilionário Richard Branson, e Blue Origin, do criador da Amazon Jeff Bezos, competem utilizando tecnologias totalmente diferentes. Elas pretendem terminar seus testes e se tornar a primeira companhia a oferecer este serviço, mas ainda não cravaram uma data para a primeira viagem.
Momentos de microgravidade
Nem os passageiros da Virgin, nem os da Blue, orbitarão a Terra, e sua experiência com a microgravidade durará só alguns minutos. Trata-se de uma experiência muito diferente à dos primeiros turistas espaciais, que pagaram dezenas de milhões de dólares para viajar à Estação Espacial Internacional (ISS) na década de 2000.
Depois de pagar por uma passagem muito menos cara – 250 mil dólares (cerca de R$ 780 mil) na Virgin e ainda não se sabe quanto na Blue Origin –, estes novos turistas espaciais adentrarão dezenas de quilômetros na atmosfera antes de regressar à Terra. Como referência, a ISS está em órbita a cerca de 400 km do nosso planeta.
A meta é cruzar essa linha imaginária onde começa o espaço exterior, seja a linha Karman, a 100 km da superfície terrestre, ou a fronteira que é reconhecida pela força aérea dos Estados Unidos, que está a 80 km.
Virgin Galactic
No caso da Virgin Galactic, a capacidade de sua nave VSS, que tem a aparência de um jato particular, é de seis passageiros e dois pilotos.
Esta unidade estará acoplada a outra nave espacial que a acompanhará em seu percurso inicial – o WhiteKnightTwo –, da qual se separará a uma altura de aproximadamente 15 km. Uma vez que se separem, a VSS ativará seu propulsor e seguirá seu caminho.
Então os passageiros flutuarão em um ambiente de gravidade zero por alguns minutos, antes de regressarem à Terra.
A descida é suavizada por um sistema que faz com que a cauda da nave se mova formando uma espécie de arco antes de voltar a sua posição normal, comece a planar e termine aterrissando no porto espacial da Virgin no deserto no Novo México.
A viagem dura no total entre uma hora e meia e duas horas. Durante um teste realizado em 29 de maio sobre o deserto de Mojave, a nave espacial alcançou uma altura de 34 km.
Em outubro de 2014, uma nave da Virgin teve uma falha durante o voo devido a um erro do piloto, e um dos dois pilotos a bordo morreu. Os testes foram reiniciados depois com outra nave.
A companhia alcançou um acordo para abrir um segundo porto espacial no aeroporto Tarente-Grottaglie, ao sul da Itália.
Branson disse em maio em um programa da BBC que ele mesmo espera ser um dos primeiros passageiros nos próximos 12 meses. Cerca de 650 pessoas já estão na lista de espera para realizar esta viagem, informou a Virgin.
Blue Origin
A Blue Origin trabalha com uma tecnologia mais parecida à do foguete tradicional: o New Shepard.
Nesta nave, seis passageiros entram em uma cápsula inserida na ponta de um foguete de 18 metros. Depois do lançamento, esta cápsula se separa do foguete e continua sua trajetória por vários quilômetros. Durante um teste em 29 de abril, a cápsula foi além de cem quilômetros.
Após poucos minutos de microgravidade, nos quais os passageiros podem ver o exterior através de grandes janelas, a cápsula gradualmente volta à Terra, ajudada em sua descida por três grandes paraquedas e retropropulsores que desaceleram a queda.
No último teste, o voo levou dez minutos da decolagem até a aterrissagem.
Até agora, nos testes só foram utilizados bonecos, mas um dos diretores da companhia, Rob Meyerson, afirmou que "em breve" começarão os testes com humanos.
Funcionários da empresa foram recentemente citados dizendo que os primeiros testes com astronautas da Blue Origin aconteceriam "no final deste ano", com ingressos para o público que devem começar a ser vendidos em 2019.
Mas em comentários à AFP, a empresa foi mais cautelosa.
"Não definimos os preços dos ingressos e não tivemos discussões sérias dentro da Blue sobre o assunto", disse a empresa.
"Temos um cronograma de testes de voo e os cronogramas deste tipo sempre têm incertezas e contingências. Qualquer um que estiver prevendo datas está chutando".
O que vem depois?
SpaceX e Boeing estão desenvolvendo suas próprias cápsulas para transportar astronautas da Nasa, que devem ficar prontas em 2020, após alguns atrasos. É um alto investimento que em parte será financiado, provavelmente, através da oferta de voos privados.
"Se você está pensando em viajar para o espaço, terá quatro vezes a quantidade de opções que tinha antes", disse Phil Larson, vice-reitor da escola de engenharia na Universidade de Colorado.
No longo prazo, a companhia russa que fabrica os foguetes Soyuz está estudando a possibilidade de levar turistas à ISS. E uma companhia americana chamada Orion Span anunciou no início deste ano que espera pôr em órbita um luxuoso hotel espacial dentro de poucos anos, embora o projeto ainda esteja em suas primeiras etapas.
PSB é condenado a indenizar moradora por acidente com avião de Campos
PSB é condenado a indenizar moradora por acidente com avião de Campos
Por Jonas Valente Publicado Em 14/07 - 12h42
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e empresários a pagarem indenização a uma moradora que teve o imóvel atingido pelo avião que caiu e matou o então candidato à Presidência da República Eduardo Campos, em 2014. Os condenados deverão pagar R$ 10 mil como compensação por danos morais.
A decisão da 8ª Câmara de Direito Privado do TJ, divulgada ontem (13), foi unânime. A moradora estava em casa quando o acidente ocorreu e teriam caídos destroços na garagem dela. O relator do caso, desembargador Pedro de Alcântara Leme, avaliou que o PSB e os empresários deveriam responder porque tinham a posse direta da aeronave. Ele considerou que o susto da moradora justifica o dano moral, além do fato da senhora, com 76 anos na época, ter tido de se ausentar de casa por alguns dias, medida relevante em razão da idade dela.
Em junho de 2016, outro morador já havia sido indenizado em razão de prejuízos causados pelo acidente. A 4ª Vara Cível da Comarca de Santos determinou que o PSB pagasse R$ 7,5 mil por danos materiais.
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que a condenação é injusta, "uma vez que a responsabilidade não é do PSB e sim dos proprietários do avião", com os quais a legenda não celebrou contrato. Mas disse que o partido não discutiria uma decisão judicial. "Todos, sem exceção, estão obrigados a cumprir as decisões da Justiça", acrescentou.
Acidente
Eduardo Campos e mais seis pessoas, incluindo membros de sua equipe e tripulantes da aeronave, morreram em agosto de 2014 em um acidente aéreo. No episódio, houve questionamentos em relação à investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), segundo a qual as causas do acidente teriam sido falha dos pilotos e más condições meteorológicas. As ações judiciais sobre o caso iriam prescrever em agosto do ano passado. Mas, por solicitação das famílias das vítimas, que contestam o relatório do Cenipa, a juíza Alessandra Nuyens Aguiar Aranha, da 4ª Vara Federal de Santos, suspendeu a prescrição dos prazos.
O uso da aeronave também foi investigado pelas operações Turbulência e Vórtex, da Polícia Federal, que apuraram um possível esquema de corrupção envolvendo empresas, o governo de Pernambuco e doações de campanha a Campos. O processo da Operação Turublência foi arquivado pela Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) por falta de provas.
*texto alterado às 13h18 para acréscimo do posicionamento do PSB
Duas pessoas morrem em queda de avião no interior de MG
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o evento não tinha alvará e não poderia ser realizado
Por Rafaela Mansur Publicado Em 14/07 - 18h26
Duas pessoas morreram em uma queda de aeronave de pequeno porte em Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas, na tarde deste sábado (14). Segundo o Corpo de Bombeiros, testemunhas contaram que o avião realizava manobras, como looping (círculos), quando perdeu potência e caiu. O acidente ocorreu próximo ao aeroporto da cidade, onde estava previsto um evento de acrobacias aéreas, que não foi aprovado pela corporação.
“Inclusive, em 13 de julho, foi protocolado um documento informando que o evento não aconteceria. Contudo, os organizadores mantiveram os planos de voo. Havia um movimento acima do normal de aeronaves no aeroporto”, explicou o tenente Thales Gustavo de Oliveira Costa, comandante do Posto Avançado de Bombeiros Miliares de Bom Despacho. O acidente ocorreu por volta das 16h.
As vítimas seriam o piloto Leonardo Traugott Binder da Silva e o jovem Eryan Rapahel Fernandes Monteiro, de 18 anos. Segundo os bombeiros, um documento de Monteiro foi encontrado no local do acidente, e familiares teriam informado o nome de Silva. No entanto, as vítimas não foram identificadas oficialmente.
As causas do acidente serão esclarecidas após perícia técnica. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) vão ao local do acidente para realizar a Ação Inicial – começo do processo de investigação, que tem como objetivo coletar dados, fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.
O presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves de Bom Despacho, Márcio Jardim, afirmou que o avião que caiu não tinha nenhuma relação com o Aerofest. Ele disse que o evento não ocorreu, e, sim, houve um "encontro de amigos".
"Nosso encontro tinha praticamente acabado, e o avião apareceu, fez umas manobras e, infelizmente, caiu. Ele não estava com a gente", afirmou.Leia também: