NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/07/2018 / Com dúvidas sobre acordo, ações da Embraer caem 1,8%
#Indústria #Aviação - Com dúvidas sobre acordo, ações da Embraer caem 1,8% ...
Foi a maior queda registrada ontem na Bolsa ...
Paula Dias ...
Depois de perder quase R$ 3 bilhões em valor de mercado na quinta-feira, após o anúncio do acordo com a Boeing para a criação de uma joint venture de US$ 4,8 bilhões, a Embraer fechou ontem com queda de 1,86%.
Em relatório, o Credit Suisse ressaltou que a joint venture com a Boeing faz sentido para as duas empresas, mas que muitos pontos ainda precisam ser esclarecidos.
Entre eles estão as dívidas que serão transferidas para a nova empresa, o volume de capital que ela vai exigir e como ela será compensada por projetos que não estão inclusas na joint venture.
Entre eles estão as dívidas que serão transferidas para a nova empresa, o volume de capital que ela vai exigir e como ela será compensada por projetos que não estão inclusas na joint venture.
Entre as ações mais negociadas ontem na B3, a Embraer foi a que registrou a maior queda.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Tribunal impede Justiça do AM de decidir sobre satélite brasileiro
TRF-1 concedeu liminar contra qualquer nova decisão a respeito do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC)
Anne Warth Publicado Em 06/07 - 20h45
Uma liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) impede que a Justiça Federal do Amazonas tome qualquer nova decisão a respeito do imbróglio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). A decisão foi dada em uma ação da Viasat, empresa norte-americana que fechou um contrato com a Telebrás para fornecer internet a partir do satélite da Telebrás.
O pedido foi julgado pela desembargadora federal do TRF-1 Daniele Maranhão. A desembargadora não cassou uma liminar da Justiça Federal do Amazonas que levou ao desligamento imediato do sinal de internet, mas proibiu a tomada de novas decisões até que o TRF-1 decida se Manaus é o foro adequado para julgar o caso.
“Por essa razão, e diante dos evidentes prejuízos processuais advindos do processamento da causa em um juízo que, ao que se pode inferir no presente momento, não é o competente para o seu julgamento, concedo parcialmente a liminar requerida para determinar a suspensão do processo, até ulterior deliberação judicial, sem prejuízo dos atos já praticados, bem assim de sua possível revisão em sede recursal pelo relator para tanto designado”, diz o despacho da desembargadora federal Daniele Maranhão.
A decisão foi dada em um mandado de segurança ingressado pela Viasat, que questionou a competência da Justiça Federal do Amazonas para tomar decisões a respeito do caso. A Viasat é uma empresa norte-americana com sede em Carlsbad, nos Estados Unidos, enquanto a Telebrás tem sede em Brasília-DF. Por isso, a empresa pede para que o processo seja julgado na capital federal.
Em nota, a Viasat informou estar confiante de que a decisão do TRF-1 abre caminho para que o caso seja julgado em Brasília. “Continuamos confiantes de que, uma vez que nosso caso seja analisado com base nos devidos fatos e méritos, o povo brasileiro será beneficiado. A Viasat está ansiosa para retomar o trabalho e ajudar a nossa parceira, a Telebrás, a oferecer conectividade de classe mundial para todos os cantos do Brasil”, informou a empresa.
A Telebrás comemorou a decisão e disse esperar que a justiça consolide a parceria com a empresa Viasat. “A Telebras continuará contribuindo com todas as instâncias judiciais e acredita que em breve poderá iniciar a instalação dos pontos de conexão em escolas, unidades de saúde, áreas rurais em todo o Brasil pelo programa Internet para Todos”, disse a empresa.
Uma liminar concedida pela Justiça Federal do Amazonas atendeu a um pedido da Via Direta Telecomunicações e Internet, que atua em Manaus e alega ter sido prejudicada pelo contrato firmado entre a Telebrás e a Viasat para exploração do satélite. A liminar levou ao desligamento do sinal de internet em Pacaraima, em Roraima.
O satélite brasileiro foi lançado em órbita há um ano, no dia 4 de maio, com investimentos de R$ 2,8 bilhões. Ele tem duas bandas: uma é de uso exclusivo militar, já em utilização; outra de uso civil, para internet satelital. Ele está em funcionamento desde janeiro, mas é preciso construir antenas e infraestrutura em terra para fornecer sinal a milhares de localidades no País, como escolas, entes públicos e também clientes comerciais.
A contratação da Viasat foi feita após um chamamento público feito pela Telebrás para exploração do satélite, que não teve interessados. Em seguida, a companhia utilizou a modalidade de "contrato associativo", previsto na nova Lei das Estatais, que permitiu ceder uma parte da capacidade do satélite para a Viasat.
A Via Direta questionou essa contratação, e as decisões judiciais acabaram levando ao desligamento do sinal. A Telebrás afirma que, sem uso, o satélite gera perda diária de R$ 800 mil. O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas a ministra Carmen Lúcia não viu risco à soberania nacional e mandou o caso voltar para a primeira instância judicial. Agora, tanto a Viasat quanto à Telebrás entraram na Justiça para trazer o processo para Brasília.
Com dúvidas sobre acordo, ações da Embraer caem 1,8%
Foi a maior queda registrada ontem na Bolsa; destaques positivos ficaram com BRF e Kroton
Paula Dias Publicado Em 07/07
Depois de perder quase R$ 3 bilhões em valor de mercado na quinta-feira, após o anúncio do acordo com a Boeing para a criação de uma joint venture de US$ 4,8 bilhões, a Embraer fechou ontem com queda de 1,86%.
Em relatório, o Credit Suisse ressaltou que a joint venture com a Boeing faz sentido para as duas empresas, mas que muitos pontos ainda precisam ser esclarecidos. Entre eles estão as dívidas que serão transferidas para a nova empresa, o volume de capital que ela vai exigir e como ela será compensada por projetos que não estão inclusas na joint venture.
Entre as ações mais negociadas ontem na B3, a Embraer foi a que registrou a maior queda.
Em um dia de volume de negócios reduzido por conta do jogo do Brasil na Copa do Mundo, investidores aproveitaram para fazer ajustes e aproveitar oportunidades. A maior beneficiada foi BRF, que terminou o dia entre os destaques positivos do Ibovespa. As ações com direito a voto da empresa fecharam com alta de 6,29%.
A mudança na administração, com Pedro Parente assumindo a presidência, e o anúncio de reestruturação financeira têm ajudado a diminuir a diferença de desempenho em relação a seus pares em 2018. Somente neste mês de julho, depois de anunciar que venderá ativos, a BRF acumula alta de 23%. Ainda assim, em 2018, acumula desvalorização de quase 40%, contra alta de 15% da Marfrig no período, por exemplo, e queda de 2% da JBS.
O melhor desempenho do índice ficou com Kroton, que viu as ações ON subirem 6,76%. Ontem, a companhia anunciou uma nova estrutura organizacional que estava sendo preparada no último ano, integrando as operações de ensino presencial e educação a distância.
Ibovespa. O bom desempenho das bolsas de Nova York numa tarde de liquidez reduzida no Brasil incentivou o avanço do Índice Bovespa, que voltou ao patamar dos 75 mil pontos. O indicador terminou o dia aos 75.010 pontos, com ganho de 0,61%, no maior nível em dois meses. O balanço da semana também foi positivo para o índice, que acumulou ganho de 3,09%. Os negócios do dia somaram R$ 6,7 bilhões, volume considerado razoável para um dia de jogo do Brasil.
O período da tarde foi de noticiário escasso, não apenas no Brasil, como também no exterior. Pela manhã, o principal destaque, que acabou por permear os negócios até o final do dia, foram os dados do relatório de empregos dos EUA. O documento apontou aumento da taxa de desemprego em junho, de 3,8% para 4,0%. O salário médio por hora trabalhada cresceu 0,19%, ante estimativa de 0,30%. Os dados reduziram temores de uma economia mais forte e uma inflação mais alta no país, que poderiam levar o Federal Reserve a promover intensificação dos aumentos de juros. No cenário doméstico, o fator positivo ficou por conta do IPCA de junho, que ficou em 1,26%.
IML confirma morte de aviador da FAB após corpo ser achado no Rio Negro, no AM
Identificação ocorreu após exame na arcada dentária. Aviador tinha desaparecido no início do mês.
Publicado Em 06/07 - 10h11
Um odontograma realizado no início da madrugada desta sexta-feira (06), no Instituto Médico Legal (IML) em Manaus, confirmou a morte do aviador da Força Aérea Brasileira (FAB), Gabriel Ferreira, de 25 anos. Ele estava desaparecido desde o dia 2 de julho. O corpo foi encontrado por bombeiros no Rio Negro.
De acordo com o IML, além do exame na arcada dentária, foi realizada necropsia. O resultado apontou politrauma em consequência de queda como a causa da morte.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, familiares fizeram o reconhecimento do corpo no Pelotão Fluvial, localizado na Manaus Moderna, Zona Centro-sul, após o resgate na tarde da quinta-feira (5).
Segundo a polícia, o corpo foi liberado e será levado para o interior de São Paulo.
Desaparecimento
Segundo colegas de trabalho, o aviador sumiu na madrugada do dia 2 deste mês, após retornar de uma viagem. Ele morava e trabalhava na capital amazonense.
O carro dele, modelo Fox, de cor preta e placas FVD-5230, emplacado em Mococa, município de São Paulo, foi encontrado naquele mesmo dia, por volta das 6h, abandonado na ponte que liga Manaus ao município de Iranduba, distante 27 km da capital.
No interior do veículo foram achados objetos pessoais do aviador, como aparelho celular, carteira e dinheiro. A chave do automóvel estava na ignição, segundo policiais militares que acharam o carro estacionado no lugar.
Por meio de nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o militar fazia parte do efetivo da Ala 8, em Manaus.
A FAB e a Polícia Civil estavam trabalhando nas buscas. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops).
Segundo colegas de trabalho, o aviador sumiu na madrugada do dia 2 deste mês, após retornar de uma viagem. Ele morava e trabalhava na capital amazonense.
O carro dele, modelo Fox, de cor preta e placas FVD-5230, emplacado em Mococa, município de São Paulo, foi encontrado naquele mesmo dia, por volta das 6h, abandonado na ponte que liga Manaus ao município de Iranduba, distante 27 km da capital.
No interior do veículo foram achados objetos pessoais do aviador, como aparelho celular, carteira e dinheiro. A chave do automóvel estava na ignição, segundo policiais militares que acharam o carro estacionado no lugar.
Por meio de nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o militar fazia parte do efetivo da Ala 8, em Manaus.
A FAB e a Polícia Civil estavam trabalhando nas buscas. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops).
Câmara aprova outorga ao tenente-coronel Voigt do título de patrono do controle de tráfego aéreo
Publicado Em 06/07 - 10h30
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou o Projeto de Lei 8678/17, do Poder Executivo, que outorga o título de Patrono do Quadro de Oficiais Especialistas em Controle de Tráfego Aéreo da Aeronáutica ao tenente-coronel Aldo Augusto Voigt. O relator, deputado Daniel Vilela (MDB-GO), apresentou parecer pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do projeto.
O texto havia sido aprovado anteriormente pela Comissão de Cultura. Como tramitava em caráter conclusivo, está aprovado pela Câmara e seguirá agora para o Senado, a menos que haja recurso para análise no Plenário.
O projeto traz na exposição de motivos uma biografia de Voigt (1942-2001) a fim de justificar a homenagem. Catarinense, ingressou na Força Aérea Brasileira (FAB) em 1959 e foi declarado aspirante a oficial especialista em controle de tráfego aéreo em 1969.
Em 1974, foi transferido de Pirassununga (SP) para Brasília para a Comissão de Implantação do Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cisdacta). No ano seguinte, tornou-se chefe do Centro de Controle de Tráfego Aéreo (CCTA) do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I, Brasília).
Foi decisivo no processo de migração dos centros de controle de área convencionais do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Brasília para as novas instalações do Cindacta I. Foi ainda qualificado como operador de radar de centros de controle de área em 1978, tendo sido o primeiro controlador de radar de rota qualificado no Brasil.
Também reformulou e modernizou, como chefe, o curso de formação de oficiais especialistas em tráfego aéreo da Escola de Oficiais Especialistas e de Infantaria de Guarda, em Curitiba, participando da implantação do Cindacta II na cidade em 1983.
Foi promovido a tenente-coronel em 1985 e, mesmo na reserva, continuou a contribuir em sua área de atuação.
FAB faz alerta sobre falhas na infraestrutura aeroportuária na Região Amazônica
Comandante da Força Aérea Tenente-Brigadeiro Rossato se reuniu com grupo de parlamentares na manhã desta quinta-feira para expor problemas atuais
Publicado Em 06/07 - 10h23
O Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, recebeu um grupo de parlamentares, na manhã desta quinta-feira (05), para debater questões relativas à infraestrutura aeroportuária na Amazônia, em um encontro organizado pela Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais do Comandante da Aeronáutica (ASPAER). No debate, a situação precária de instalações foi colocada como porta de entrada para problemas maiores consequentes.
O Tenente-Brigadeiro Rossato explica que diversos órgãos, como o Ministério da Saúde e o Exército Brasileiro, precisam chegar a locais de difícil acesso para levar saúde à população e segurança às fronteiras, por exemplo. Sem a atuação da COMARA, acontece a deterioração das estruturas, ocasionando a impossibilidade de pouso em diversos pontos do território.
“A Amazônia depende muito de órgãos públicos, depende muito da FAB. Diminuir a presença do Estado nesses locais significa aumentar o tráfico e o contrabando na região. Se nós não tomarmos conta da Amazônia, alguém vai”, alertou o Comandante.
A Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) – unidade da FAB que atua há 62 anos na construção e manutenção de pistas, entre outras estruturas – tem sofrido restrições orçamentárias que inviabilizam a continuidade do trabalho na região.
Na apresentação, o Comandante afirmou que a COMARA já realizou 182 obras ao longo de sua história, superando os desafios logísticos relacionados às distâncias e aos longos períodos de chuvas característicos da Região Amazônica. Com essas dificuldades, empresas não encontram viabilidade para executar este tipo de trabalho, deixando exclusivamente à COMARA as atribuições de construir e manter as estruturas aeroportuárias na região. Os recursos, porém, não têm sido suficientes e obras importantes, a exemplo das pistas de Estirão do Equador (AM) e de Iauaretê (AM), estão paralisadas, assim como diversas outras.
Em 2017, o orçamento destinado à COMARA foi de R$ 7,6 milhões. “Com esse dinheiro, não conseguimos manter o que é preciso. Máquinas pararam e trabalhadores foram demitidos. A infraestrutura aeroportuária está entrando em um colapso sem precedentes”, disse o Comandante.
Para reverter o problema, as sugestões da FAB são mudanças na Lei 12.462/2011, que criou o Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC), e alterações no modelo de concessões de aeroportos adotado pelo Governo Federal.
Teste para liberar pista do aeroporto para pousos será na próxima semana
Desde março, quando novo aeroporto foi inaugurado, a nova pista é utilizada apenas para decolagens.
Rafael Silva Publicado Em 06/07 - 13h16
Está previsto para a semana que vem um voo teste para homologação do PAPI, um dos equipamentos de orientação necessários para que a nova pista do Aeroporto de Vitória seja liberada para pousos. Segundo a Infraero, o Precision Approach Path Indicator (PAPI), que já está instalado, estava sendo configurado para a pista e será testado por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que pode pedir novos ajustes.
O equipamento funciona como um indicador visual que cria uma "rampa" de aproximação virtual para facilitar o pouso de aeronaves de maior porte. Desde que foi inaugurada, em março, a nova pista de 2.058 metros, está sendo utilizada apenas para decolagens de voos comerciais. Sem o PAPI, apenas helicópteros e aeronaves de menor porte, como monomotores, que realizam aterrissagens visuais, podem usar a nova estrutura. Os demais voos, que operam por instrumentos, seguem utilizando a pista velha, 308 metros menor.
AVIÃO MISTERIOSO CHAMA ATENÇÃO DE INTERNAUTAS
Nesta sexta-feira (6) um jato cinza chamou a atenção de internautas. A aeronave se aproximou do Aeroporto de Vitória, fez várias voltas pela região da Grande Vitória e voltou para o Rio de Janeiro. O jato era um Hawker da Força Aérea Brasileira (FAB), utilizado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para a inspeção de voos. De acordo com a Infraero, trata-se apenas de um procedimento de praxe realizado rotineiramente em todos os aeroportos brasileiros.
THE WALL STREET JOURNAL - Boeing to Take Over Embraer’s Commercial-Jet Business
Deal extends the U.S. plane maker’s reach into the market for smaller passenger jets
Andrew Tangel E Robert Wall Publicado Em 05/07 - 00 H42
Boeing Co. BA 0.13% is taking control of Embraer SA’s ERJ -8.89% commercial jetliner business, extending the U.S. aerospace giant’s reach into the market for smaller passenger planes.
The agreement with the Brazilian company marks another big step in the remaking of the global aerospace landscape that has left Boeing and Airbus EADSY 0.69% SE with an effective duopoly for planes with more than 150 seats. Now, the two aircraft makers are bracing for new competition in coming years from China and Russia, where aerospace companies are working on new single-aisle and wide-body planes.
Chicago-based Boeing said Thursday that it will take an 80% stake in Embraer’s commercial airplane and services business. Embraer will own the remaining 20% of what the two plane makers cast as a joint venture valued at $4.75 billion. Boeing will pay its new partner $3.8 billion in cash once the deal closes, Embraer executives said. Embraer will also commit cash and debt to the commercial joint venture, they said, without providing more details.
Boeing shares, which are up 13% this year, were off slightly midday Thursday, while Embraer’s shares plunged 14% as analysts said investors were expecting a higher purchase price. The Wall Street Journal reported in December that Boeing and Embraer were in takeover talks.
Boeing and Embraer had been working to assuage the Brazilian government’s concerns that the deal would compromise the independence of Embraer’s defense business. Workers at Embraer plants in Brazil have protested over the deal in recent months.
Boeing said executives will run the joint venture from Embraer’s base in Brazil and report directly to Boeing Chief Executive Dennis Muilenburg.
Boeing wants the added scale and cost savings to help it compete against Airbus and other rivals. The joint venture would create about $150 million in annual pretax cost savings by its third year, Boeing said.
Mr. Muilenburg said the Embraer partnership fits Boeing’s strategy to make investments “that enhance and accelerate our growth plans.”
Mr. Muilenburg said the Embraer partnership fits Boeing’s strategy to make investments “that enhance and accelerate our growth plans.”
Embraer executives said they want Boeing’s global network of airline customers to help generate new sales for Embraer jets. That marketing clout has become more important to Embraer since Airbus said in October that it would make some planes jointly with Canada’s Bombardier Inc. Embraer and Bombardier compete directly to make smaller passenger jets.
Airbus is also looking for efficiencies through its partnership with Bombardier. The European aerospace company completed its takeover of Bombardier’s CSeries narrow-body plane-making unit on Sunday.
The larger version of the CSeries plane, the CS300, seats around 140 people and competes with smaller versions of Airbus and Boeing narrow-bodies. The 120-seat CS100 competes with Embraer’s largest plane. The CSeries has struggled against those rivals, garnering just 400 orders since it was introduced a decade ago.
The larger version of the CSeries plane, the CS300, seats around 140 people and competes with smaller versions of Airbus and Boeing narrow-bodies. The 120-seat CS100 competes with Embraer’s largest plane. The CSeries has struggled against those rivals, garnering just 400 orders since it was introduced a decade ago.
Airbus believes it can boost CSeries sales in what it estimates to be a market for about 6,000 planes of that size. Airbus is expected to announce some airline commitments for the CSeries at this month’s Farnborough Air Show outside London, the industry’s largest gathering this year.
Aerospace executives have said the partnership between Airbus and Bombardier spurred other companies to pursue their own joint-venture talks.
“It’s in Embraer’s best interest to get a deal done,” said Carter Copeland, an analyst at Melius Research. “Their commercial business faces a pretty big challenge.”
Boeing and Embraer also said Thursday that they will create a separate joint venture “to promote and develop new markets and applications for defense products and services,” such as Embraer’s KC-390 military transport jet.
Embraer executives said the Brazilian company would have a majority interest in the defense unit but that the details haven’t been worked out.
Embraer executives said the Brazilian company would have a majority interest in the defense unit but that the details haven’t been worked out.
Embraer, which is based in the state of São Paulo, has been a cornerstone of Brazil’s manufacturing sector for almost 50 years. The company is the world’s third-largest commercial-jet manufacturer by revenue and has some 18,000 employees. It is best known for making regional jets in the 70- to 100-seat range, used heavily on routes that don’t warrant larger Boeing or Airbus planes.
Boeing is the world’s largest aerospace company with a market value of about $194 billion and an order backlog of about 6,000 jets valued at more than $400 billion. It makes commercial jetliners and defense, space and security systems as well as military aircraft, weapons and satellites.
Boeing is the world’s largest aerospace company with a market value of about $194 billion and an order backlog of about 6,000 jets valued at more than $400 billion. It makes commercial jetliners and defense, space and security systems as well as military aircraft, weapons and satellites.
The deal is expected to close by late 2019 and will require regulatory approval. The companies said the deal isn’t binding. Embraer said it has the right to force Boeing to buy the remaining 20% of the joint venture anytime over the next decade.
—Jeffrey T. Lewis contributed to this article.
Corrections & Amplifications
Corrections & Amplifications
Boeing’s CEO is Dennis Muilenburg. An earlier version of this article incorrectly spelled his surname as Muilenberg. (July 5, 2018)
Write to Andrew Tangel at Andrew.Tangel@wsj.com and Robert Wall at robert.wall@wsj.com
Write to Andrew Tangel at Andrew.Tangel@wsj.com and Robert Wall at robert.wall@wsj.com
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