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IATA - Aumento da demanda de passageiros continua forte em maio



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julho de 2018 (Genebra) - A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA - International Air Transport Association) anunciou os resultados gerais do tráfego de passageiros de maio de 2018, mostrando que a demanda (medida em quilômetros por passageiro e receita, ou RPKs) subiu 6,1% em comparação com o mesmo mês em 2017, uma ligeira retomada considerando o crescimento de 6,0% em abril de 2018. A capacidade subiu 5,9% e a taxa de carga aumentou 0,1 ponto percentual, atingindo 80,1%.

"Maio foi mais um mês sólido em termos de crescimento da demanda. Como já esperávamos, tivemos uma certa moderação, já que os custos crescentes das companhias aéreas estão reduzindo o incentivo para tarifas aéreas mais baixas. Em particular, os preços dos combustíveis da aviação devem aumentar quase 26% este ano em relação a 2017. Porém, o fator de carga recorde deste mês mostra que a demanda por conectividade aérea é forte", disse Alexandre de Juniac, Diretor Geral e CEO da IATA.

Mercados internacionais de transporte aéreo de passageiros
A demanda do tráfego internacional de passageiros subiu 5,8%, um aumento na comparação com a taxa de 4,6% obtida em abril. Todas as regiões registraram crescimento, a maior taxa foi das companhias aéreas da região Ásia-Pacífico. A capacidade total subiu 5,4% e o fator de carga subiu 0,3 ponto percentual, atingindo 78,7%.
  • As companhias aéreas da região Ásia-Pacífico registraram aumento de 8,0% no tráfego de passageiros em maio de 2018 em relação ao mesmo mês do ano passado, um pouco menos que a alta de 8,1% obtida em abril. A capacidade aumentou 7,6% e o fator de carga subiu 0,3 ponto percentual, atingindo 77,9%. A tendência de aumento continuou forte no ajuste sazonal, impulsionada pela combinação de crescimento econômico regional robusto e aumento no número de opções de rotas para os passageiros.
  • A demanda de maio das companhias aéreas da Europasubiu 6,2% em relação a maio de 2017, bem acima do aumento de 3,4% em relação ao ano anterior registrado em abril. A capacidade aumentou 5,1% e o fator de carga subiu 0,8 ponto percentual, atingindo 83,5%, a maior taxa entre todas as regiões. Apesar do impacto das greves na região e as incertezas no cenário econômico, o aumento no tráfego de passageiros é saudável.
  • O crescimento da demanda das companhias aéreas do Oriente Médio desacelerou 0,8% em relação ao ano anterior, considerando o crescimento anual de 2,9% registrado em abril. A comemoração do Ramadã mais cedo neste ano pode ter afetado esse resultado, mas de forma mais ampla, a tendência de alta no tráfego diminuiu na comparação com o ano passado. A capacidade de maio aumentou 3,7% e o fator de carga caiu 1,9 pontos percentuais, atingindo 67,5%.
  • O tráfego das companhias aéreas da América do Norte subiu 4,9% em maio de 2018 em relação a maio de 2017, uma forte recuperação desde o crescimento anual de 0,9% em abril (que foi uma baixa de 36 meses). A capacidade subiu 3,4% e o fator de carga aumentou 1,2 pontos percentuais, atingindo 82,0%. Considerando a economia doméstica comparativamente forte dos Estados Unidos, o fraco desempenho da demanda de abril foi um reflexo da comparação ano a ano desfavorável em relação a abril de 2017, quando então a taxa de crescimento começou a subir
  • As companhias aéreas da América Latina tiveram aumento de 7,5% no tráfego de maio de 2018 em relação ao mesmo mês do ano passado, uma alta em relação à taxa de 6,5% obtida em abril. A capacidade subiu 7,0% e o fator de carga subiu 0,4 ponto percentual, atingindo 81,6%. As mudanças econômicas no Brasil podem estar contribuindo para uma leve desaceleração no crescimento da demanda nos últimos meses, mas isso não deve ter um impacto duradouro na tendência de tráfego saudável
  • As companhias aéreas da África apresentaram aumento de tráfego de 3,8% em maio de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado, uma baixa que durou 8 meses. A capacidade aumentou 3,2% e o fator de carga subiu 0,4 ponto percentual, atingindo 66,4%. As duas maiores economias da região, Nigéria e África do Sul, podem estar seguindo direções opostas novamente, com os preços do petróleo aumentando a economia nigeriana, enquanto a confiança dos empresários na África do Sul enfraqueceu novamente.
Mercados domésticos de transporte aéreo de passageiros
A demanda por viagens domésticas subiu 6,6% em maio na comparação com maio de 2017, liderada pelo crescimento na China e na Índia. Esse resultado ficou abaixo do crescimento de 8,6% em relação ao ano anterior registrado em abril, em grande parte devido ao crescimento moderado nos dois países, apesar do aumento de dois dígitos no tráfego dos dois países.

  • O tráfego doméstico da Índia aumentou 16,6% na comparação com o ano passado, uma queda em relação à taxa de 25,7% obtida em abril. O volume de passageiros na Índia recuou no ajuste sazonal nos últimos meses, além de algumas incertezas econômicas. Apesar disso, maio foi o 45º mês consecutivo da Índia com aumento anual de dois dígitos no índice RPK. A demanda continua com o apoio do forte crescimento no número de conexões em aeroportos no país: cerca de 22% mais conexões entre aeroportos estão programadas para começar a operar em 2018 em comparação ao ano passado.
  • O tráfego doméstico dos Estados Unidos apresentou uma leve recuperação em maio, com crescimento de 5,5% no tráfego na comparação com o ano passado, acima dos 5,3% registrados em abril. Isso compensou parcialmente o crescimento moderado da China e da Índia. O tráfego doméstico apresenta tendência de alta, a uma taxa anual de cerca de 7%, com base na economia norte-americana relativamente forte.
Resumindo:
"No mês passado, a IATA divulgou seu relatório econômico do primeiro semestre de 2018, mostrando as expectativas de lucro líquido de US$ 33,8 bilhões do setor. Este é um desempenho sólido. Mas a nossa reserva para compensar impactos é de apenas US$ 7,76. Esse é o lucro médio por passageiro das companhias aéreas neste ano – uma margem líquida estreita de 4,1%. Além disso, existem ameaças no horizonte, incluindo o aumento de custos, o crescente sentimento protecionista e o risco de guerras comerciais, além das tensões geopolíticas. A aviação é o negócio da liberdade, que ajuda as pessoas a levarem uma vida melhor. Os governos que reconhecerem isso tomarão medidas para garantir que a aviação seja economicamente sustentável. A aviação funciona melhor quando as fronteiras estão abertas ao comércio e às pessoas", disse Alexandre de Juniac.



Sobre a IATA
  • IATA (International Air Transport Association) represents some 290 airlines comprising 82% of global air traffic.
  • You can follow us at http://twitter.com/iata2press for news specially catered for the media.
  • All figures are provisional and represent total reporting at time of publication plus estimates for missing data. Historic figures may be revised.
  • Domestic RPKs accounted for about 36% of the total market. It is most important for North American airlines as it is about 66% of their operations. In Latin America, domestic travel accounts for 46% of operations, primarily owing to the large Brazilian market. For Asia-Pacific carriers, the large markets in India, China and Japan mean that domestic travel accounts for 45% of the region's operations. It is less important for Europe and most of Africa where domestic travel represents just 11% and 14% of operations, respectively. And it is negligible for Middle Eastern carriers for whom domestic travel represents just 4% of operations.
  • Explanation of measurement terms:
    • RPK: Revenue Passenger Kilometers measures actual passenger traffic
    • ASK: Available Seat Kilometers measures available passenger capacity
    • PLF: Passenger Load Factor is % of ASKs used.
  • IATA statistics cover international and domestic scheduled air traffic for IATA member and non-member airlines.
  • Total passenger traffic market shares by region of carriers in terms of RPK are: Asia-Pacific 33.7%, Europe 26.5%, North America 23.0%, Middle East 9.5%, Latin America 5.2%, and Africa 2.2%.

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