|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/06/2018 / 51% dos aeroportos utilizarão embarque com biometria até 2020



51% dos aeroportos utilizarão embarque com biometria até 2020 ...  


Karina Cedeño ...  


Se depender das novas tecnologias, a experiência dos passageiros deve ser ainda mais aprimorada em um futuro próximo. É o que mostrou o vice-presidente de Vendas da United Airlines, Jake Cefolia, durante a Convenção GBTA em São Paulo.

“A tendência é de que cada vez mais os processos tradicionais de check-in e embarque sejam substituídos pelas novas tecnologias, poupando tempo e estresse dos passageiros”, comenta Cefolia, citando uma pesquisa da Sita que revela que 51% dos aeroportos pretendem instalar totens que permitirão ao passageiro fazer seu próprio embarque por meio de identificação biométrica.

“Outro exemplo de digitalização da experiência do viajante é o fato de 63% deles quererem informações em tempo real sobre suas viagens em seus dispositivos móveis e 68% preferirem etiquetar sua própria bagagem”, comenta o VP de Vendas da United.

Ele também citou dados de um recente estudo da Iata, segundo o qual 82% dos viajantes contam que gostariam de poder fazer o máximo de processos possíveis relacionados à viagem em seus smartphones, desde a reserva dos voos até o embarque.

Investimento das aéreas
As nove maiores companhias aéreas dos Estados Unidos investiram, em 2017, US$ 20 bilhões em melhorias de serviços, o que significa que a preocupação com as necessidades do cliente é crescente. “Antes a prioridade era aumentar os lucros e a força de trabalho nas companhias aéreas. Hoje é a experiência do viajante que está no foco, e melhorar os serviços oferecidos a ele não só resultará em benefícios para os passageiros, como também para as aéreas, que terão mais facilidade de fidelizar clientes que se sentem valorizados", comenta o VP da United.

Outra questão cada vez mais importante para as aéreas é a sustentabilidade, e a United deu o exemplo ao implantar um programa de lavagem de motores das aeronaves que permite a economia de combustível e, consequentemente, reduz as emissões atmosféricas.

A companhia foi vencedora na categoria ‘Emissões Atmosféricas’ com esse projeto, realizado por sua equipe de manutenção nos aeroportos de São Paulo (GRU) e Rio de Janeiro (GIG), onde a United possui operação, e a companhia também foi reconhecida na 13º edição do Prêmio Brasil Ambiental da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (Amcham Rio).




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Dez fatos sobre o desempenho de Bolsonaro na pesquisa Datafolha

Militar tem curva de crescimento, mas desacelera e enfrenta divisão regional

Bruno Boghossian Publicado Em 11/06/18 - 12h58

Jair Bolsonaro (PSL) manteve a liderança da corrida presidencial na pesquisa do Datafolha nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está ausente, com 19% das preferências.
O capitão da reserva ganhou terreno no último ano e se consolidou no primeiro pelotão da disputa, mas ainda enfrenta desafios.
1. Bolsonaro tem curva de crescimento, mas desacelera
Em um ano, as menções espontâneas ao nome de Bolsonaro subiram de 8% para 12%, mas o crescimento do pré-candidato desacelerou. Houve oscilações nos últimos meses dentro do eleitorado que puxou sua alta em 2017.
No Sul e no Sudeste, por exemplo, Bolsonaro ficou estável na pesquisa espontânea —melhor maneira de comparar a curva de um candidato, uma vez que o rol de candidatos apresentados aos entrevistados variou ao longo do tempo.
Entre eleitores com curso superior, o pré-candidato do PSL chegou a 19% nesse trecho do levantamento. Há um ano, ele tinha 11% no grupo.
2. Militar vai melhor entre homens e eleitores com mais anos de estudo
Bolsonaro tem índices mais altos entre os homens (26%) do que entre as mulheres (12%). Seu desempenho também cresce entre eleitores com curso superior (25%, contra 11% no segmento com apenas o ensino fundamental).
A divisão regional também é significativa: ele tem 26% no Centro-Oeste, 22% no Sul e no Norte, 20% no Sudeste e apenas 12% no Nordeste.
3. Estável, rejeição é mais alta no Nordeste e entre eleitores com curso superior
Os índices de rejeição de Bolsonaro estão no patamar de 30% desde junho de 2017. Na pesquisa mais recente, o número ficou em 32%.
Sua maior taxa de rejeição surge entre eleitores com ensino superior completo (40%). No grupo com apenas o ensino fundamental, esse número é de 24%. Entre as regiões, o maior percentual de eleitores que disseram não votar em Bolsonaro "de jeito nenhum" está no Nordeste (41%) e o menor, no Norte (20%).
4. Números mostram dificuldades no segundo turno
Bolsonaro só vence uma das cinco simulações de segundo turno feitas pelo Datafolha. Ele teria 36% contra Fernando Haddad, que aparece com 27%.
O presidenciável do PSL perderia para Lula (49% a 32%) e Marina Silva (42% a 32%), e ficaria empatado com Geraldo Alckmin (33% a 33%) e Ciro Gomes (36% a 34% para Ciro).
5. Quase 1/3 gostaria de apoio de Lula a Bolsonaro
O Datafolha perguntou quem deveria receber o apoio de Lula caso o ex-presidente não esteja na corrida presidencial. Entre os eleitores de Bolsonaro, 30% disseram que o petista deveria abraçar o capitão da reserva. Outros 25% afirmaram que Lula não deve apoiar ninguém.
6. Maioria dos apoiadores diz que democracia é melhor, mas 28% preferem ditadura
No grupo que declara voto no militar, 28% disseram que "em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático". Bolsonaro é o pré-candidato cujos eleitores apresentam o maior índice de apoio a um regime autoritário.
Outros 53% afirmaram que a democracia é sempre melhor que qualquer outra forma de governo e 16% disseram que "tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura".
7. Eleitor confia mais nas Forças Armadas, nas empresas e no Judiciário
Os eleitores de Bolsonaro confiam mais nas Forças Armadas (87%) do que em qualquer outra instituição. O índice de confiança também é alto para o Judiciário e o Ministério Público (73%), e para as grandes empresas brasileiras (72%).
8. Cerca de 2/3 dizem que paralisação dos caminhoneiros trouxe prejuízos
Assim como os demais eleitores, os brasileiros que declaram voto em Bolsonaro acreditam que a paralisação dos caminhoneiros trouxe mais prejuízos do que benefícios para o país de maneira geral.
Segundo a pesquisa, 65% deles fizeram essa afirmação, e 25% disseram que houve mais benefícios do que prejuízos.
9. Maioria quer controle do governo sobre a Petrobras, mesmo com prejuízo
A maioria dos eleitores de Bolsonaro (61%) disse que o governo deve controlar a Petrobras e baixar os preços dos combustíveis e do gás, mesmo que possa ter prejuízo.
Outros 36% acham que a estatal deve ficar livre para definir seus preços e buscar lucro como as outras empresas. Esse percentual é maior do que no restante do eleitorado: 24% dos entrevistados que preferem outros candidatos concordam com essa ideia.
10. Eleitor de Bolsonaro se divide sobre orgulho com o país
Entre brasileiros que declaram voto no militar, 57% disseram ter mais orgulho do que vergonha de ser brasileiro, enquanto 40% responde que tem mais vergonha do país.
Em relação à economia, esse grupo acompanha o comportamento do restante dos entrevistados: 74% responderam que a situação econômica do país piorou nos últimos seis meses. Apenas 8% afirmaram que melhorou e 18%, que ficou como estava.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Temer cria sistema único de segurança e usará verba de loteria contra o crime

Gestão. Governo fará repasses a Estados, com base em metas como redução de homicídios e melhor formação de policiais. Reforço orçamentário com arrecadação de sorteios da Caixa é de R$ 800 milhões neste ano, mas estimativa é de chegar a R$ 4,3 bi em 2022

O Estado De S. Paulo - Felipe Frazão Julia Lindner Publicado Em 12/06/18

ImagemO presidente da República, Michel Temer, sancionou ontem a lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e assinou uma medida provisória (MP) que direciona parte da arrecadação das loterias federais para gastos do Fundo Nacional de Segurança Pública. Ainda em 2018, o caixa do Ministério Extraordinário da Segurança Pública receberá reforço de R$ 800 milhões advindos dos concursos esportivos.
Por meio do Susp, o governo federal e os estaduais passarão a elaborar conjuntamente planos de segurança decenais, nos quais serão consideradas propostas de municípios, do Ministério Público e do Judiciário.
Prevê-se a integração de uma base de dados de inteligência e padronização de registros de ocorrências, que ficarão à disposição de todos os níveis de governo, além do funcionamento de conselhos de segurança. Hoje, cada Estado estabelece seus próprios procedimentos para o registro dos boletins.
As forças de segurança pública estaduais, Polícias Civil e Militar, ainda devem passar a atuar de forma conjunta em operações com órgãos federais. O governo também pretende negociar contratos de gestão com os Estados, com base em metas como redução de homicídios, melhor formação de policiais, produção de dados abertos e funcionamento de corregedorias policiais independentes.
O ministro extraordinário da Segurança, Raul Jungmann, pregou a colaboração entre os governos. “O Estado que não me repassar informação, não produzir uma base de dados sobre ocorrência policial, homicídios, armas, perfil genético, não vai receber dinheiro.”
Temer ainda deve remeter ao Congresso o repasse de novas verbas para o ministério, prometeu Jungmann. O atual orçamento da pasta, que coordena a
Planejamento
O governo federal e os estaduais passarão a elaborar em conjunto planos de segurança decenais.
Instrumentalização
Integração de uma base de dados de inteligência e padronização de registros de ocorrências.
Implementação
O governo pretende negociar contratos de gestão com os Estados, com base em metas como redução de homicídios, melhor formação de policiais e produção de dados abertos.
Secretaria Nacional da Segurança Pública, o Departamento Penitenciário Nacional, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional, é da ordem de R$ 13 bilhões.
O presidente vetou ao menos quatro pontos da lei, relacionados ao regime socioeducativo para menores infratores, que permanece vinculado aos Direitos Humanos, à equiparação dos agentes penitenciários a policiais e da aviação policial à de Defesa, além da obrigatoriedade de transferências de recursos fundo a fundo – da União para os Estados.
No evento de sanção da lei, Temer classificou a violência como “inaceitável tragédia humana” e disse esperar que a sigla Susp seja em breve incorporada ao vocabulário, a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS).
Loteria. Até 2022, as loterias já existentes e outras a serem criadas pela Caixa Econômica Federal aportarão R$ 4,3 bilhões ao Fundo Nacional de Segurança (FNS), preveem as autoridades. A ideia do governo federal é “assegurar orçamento permanente para a segurança”.
Pela MP, por exemplo, 5% da arrecadação da Loteria Federal, até janeiro de 2019, deve ir para o FNS. Já nas loterias de prognósticos numéricos, como Quina e Mega, esse montante chegará a 10,74%. Nos concursos de prognóstico esportivo, como a Loteca, a destinação será de 11,49% da arrecadação.
A redistribuição de valores já motiva queixas. Hoje, grande parte das verbas das loterias é direcionada à área de esportes. Segundo o governo, as políticas públicas esportivas não serão afetadas pelas mudanças que estão sendo propostas.
Em nota oficial conjunta, porém, os Comitês Olímpico e Paralímpico e o Brasileiro de Clubes criticaram a medida. “A redução prevista do pouco que hoje é investido nos esportes educacional, de rendimento e de participação, em alguns anos ocasionará um aumento ainda maior nos já alarmantes índices de violência do País.”

REVISTA ISTO É


Cármen Lúcia diz que sem imprensa livre, Justiça não funciona bem


Agência Brasil Publicado Em 11/06/18 - 17h32

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, defendeu hoje (11) a liberdade de expressão nos meios de comunicação e disse que “sem a imprensa livre, a Justiça não funciona bem, o Estado não funciona bem”.
A ministra participou da abertura de um seminário, em Brasília, sobre os 30 anos da promulgação da Constituição de 1988, que impediu à censura prévia da imprensa, após anos de regime de ditadura militar. O tema foi “30 anos sem censura: a Constituição de 1988 e a liberdade de imprensa”, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na sede do STF, em Brasília.
“Em 30 anos de vigência da Constituição, a mídia é outra, o poder é outro, a sociedade é outra, porque tudo muda. Mas, a Constituição, precisa de ser reinterpretada para se manter viva e coerente com as necessidades do povo brasileiro, da cidadania brasileira”, completou a ministra.
Com vários paineis realizados durante o dia, o seminário discutiu a censura judicial à liberdade de imprensa, os processo de indenização por danos morais, o surgimento das fake news como arma de desinformação e o uso de robôs nas redes sociais como ameaças ao direito de informação da sociedade e ao exercício do jornalismo.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Aposentadoria per capita de militar custou R$ 137 mil em 2017


Por Edna Simão Publicado Em 11/06 - 05h00

O gasto anual per capita do governo com o pagamento de aposentadorias e pensões dos militares chegou a R$ 137 mil em 2017. Esse valor é sete vezes superior à despesa per capita por beneficiário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que foi de R$ 18,8 mil. No caso do servidor público civil, esse gasto foi de R$ 121 mil no ano passado.
Os dados constam do relatório do Tesouro Nacional que faz análise dos ativos e passivos da União em 2017. O documento reforça a deterioração gradual da conta da previdência dos servidores públicos, incluindo militares, assim como dos trabalhadores da iniciativa privada nos últimos anos.
Imagem
Em 2016, conforme o documento, o gasto anual per capita com aposentadoria e pensões de militares foi de R$ 124 mil e dos servidores públicos civis de R$ 108 mil. A despesa per capita do trabalhador que recebe benefício pelo INSS foi de R$ 17,5 mil no mesmo período. Em 2008, os valores eram bem menores. A despesa anual per capita com previdência dos militares era de R$ 61 mil; dos servidores públicos civis, R$ 59 mil, e do aposentado pelo INSS, R$ 8,8 mil.
Com despesas crescentes, o déficit per capita sobe tanto no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) como no Regime Geral da Previdência Social (RGPS), porque a contribuição previdenciária paga pelos ativos para financiar os atuais aposentados é insuficiente. Uma das explicações para isso é que os trabalhadores se aposentam cedo e estão vivendo cada vez mais. Com isso, o governo tem comprometido parcela cada vez maior do Orçamento para cobrir o déficit. A estimativa do governo de déficit do RPPS e RGPS para este ano é de R$ 294,5 bilhões.
Para conter o ritmo de crescimento dessas despesas, governo e especialistas no tema defendem a necessidade de aprovação da reforma da Previdência. O governo tentou, sem sucesso, emplacar uma reforma. Conseguiu apenas aprovar um projeto substitutivo em comissão especial da Câmara, que deixava de fora alterações nas regras dos militares, cujo gasto per capita anual é mais elevado. A aprovação de alterações das regras de aposentadoria será um dos principais desafios do próximo governo para dar sustentabilidade as contas públicas.
Segundo o documento, o déficit per capita na previdência dos militares foi de cerca de R$ 126 mil no ano passado, valor que precisa ser coberto pelo governo. Neste caso, somente foram instituídas receitas de contribuições para o custeio das pensões, sem considerar o custeio dos militares inativos, o que pressiona o déficit.
No RPPS, considerando apenas os servidores civis, houve crescimento per capita do déficit de forma mais acentuada até 2013. Em 2014, esse déficit caiu um pouco, mas voltou a crescer em 2015, 2016 e 2017. No ano passado, apenas 41% das despesas foram custeadas com receitas previdenciárias (o restante foi coberto por aportes do governo).
Na comparação entre os dois regimes, o déficit per capita do RPSS é proporcionalmente muito superior ao do RGPS. Em 2017, para cada servidor inativo, o governo federal aportou cerca de R$ 71.500. No RGPS, o valor foi de R$ 6.100 por beneficiário.
Técnico da equipe econômica reforçou que o aumento dos gastos previdenciários só será contido com a aprovação da reforma da Previdência Social, que também serviria para corrigir a distorção entre os benefícios pagos para servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada.
A proposta de reforma do governo Temer estabelecia idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres tanto para o trabalhador da iniciativa quanto para o servidor público. Mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a desvinculação dos benefícios do salário mínimo estavam previstas na proposta inicial, mas foram retiradas na tentativa frustrada de aprovar a reforma.

PORTAL G-1


Temer: tortura é "inadmissível", mas não se trata criminalidade "com rosas na mão"

Presidente participou da cerimônia de sanção da lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública. Temer deu declaração ao destacar presença de ministro dos Direitos Humanos no evento.

Por Fernanda Calgaro, G1, Brasília Publicado Em 11/06/18 - 17h07

O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (11) que a tortura é "inadmissível", mas não se trata a criminalidade "com rosas na mão".
Temer participou da cerimônia de sanção da lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública, no Palácio do Planalto.
O presidente deu a declaração ao destacar presença do ministro dos Direitos Humanos, Gustavo do Vale Rocha, no evento.
"A tortura é inadmissível, mas não se pode tratar a criminalidade com rosas na mão. [...] Não vamos ultrapassar o limite da legalidade", declarou.
Greve dos caminhoneiros
Em seguida, Temer aproveitou o discurso para falar sobre a greve dos caminhoneiros. A paralisação da categoria, contra o aumento no preço do diesel, durou 11 dias e levou o país a uma crise no abastecimento.
À plateia presente ao evento no Planalto, Temer destacou que a Advocacia Geral da União (AGU) utilizou os instrumentos jurídicos para conseguir, no Supremo Tribunal Federal, desbloquear as vias interditadas pelos caminhoneiros.
"Disseram que o governo deveria sair espancando as pessoas para impedir [a greve dos caminhoneiros]. Usamos o diálogo, no primeiro momento, e, depois, a autoridade, conectada ao diálogo. Chamamos as forças federais e, em breve tempo, superamos algo que parecia insuperável. Utilizamos os instrumentos jurídicos", acrescentou.
Para liberar as rodovias bloqueadas por caminhoneiros, Temer acionou as Forças Armadas e o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, afirmou que os militares agiriam de maneira "enérgica".
Sistema de Segurança Pública
Ao destacar a sanção da lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública, Temer ressaltou que a violência é um "drama" que faz parte do cotidiano dos brasileiros nas cidades e no campo.
Segundo o presidente, essa "inaceitável tragédia humana" é hoje enfrentada principalmente por mulheres, jovens e crianças;
"O fato é que nós todos somos vítimas de uma criminalidade que, cada vez mais sofisticada, precisa de um combate também sofisticado, igualmente articulado e coeso", afirmou Temer.
A criação do SUSP foi articulada pelo Minsitério da Segurança Pública, criado neste ano pelo presidente.
A pasta passou a ser responsável pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria Nacional de Segurança Pública, por exemplo, antes vinculadas ao Ministério da Justiça.

Governo do RS chama 1.804 servidores aposentados e egressos das Forças Armadas para reforçar a segurança

Agentes vão atuar no estado de forma temporária e podem ficar até quatro anos. De acordo com a SSP, eles devem começar a desempenhar as atividades no início do segundo semestre deste ano

Por G1 Rs Publicado Em 11/06/18 - 17h30

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, autorizou nesta segunda-feira (11) a convocação de 730 servidores aposentados e 1.074 egressos das Forças Armadas. Os 1.804 agentes atuarão na Segurança Pública do estado de forma temporária por dois anos, com a possibilidade de uma única prorrogação por mais dois anos.
Nesta segunda-feira (11), as instituições deram início aos procedimentos para a seleção dos novos servidores. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública, eles devem começar a desempenhar as atividades no início do segundo semestre.
Dos servidores aposentados, 80 vão para a Polícia Civil, 400 para a Brigada Militar (BM), 150 para a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), 50 para o Instituto Geral de Perícias (IGP) e 50 para o Corpo de Bombeiros Militar (CBM).
Entre os temporários, 800 serão destinados à Brigada Militar, 100 ao Corpo de Bombeiros Militar e 174 para as áreas de saúde da BM.
Os servidores vão poder desenvolver atividades de guarda externa de estabelecimentos prisionais, policiamento comunitário, guarda de prédios do Executivo, acompanhamento de videomonitoramento, ações de ensino e treinamento, operações especializadas, atendimento ao público, auxilio em atividades internas e administrativas e condução de veículos oficiais.

PORTAL BBC


Quem é Sérgio Etchegoyen, o militar empurrado aos holofotes por crises do governo Temer

Alçado ao palco principal da política em episódios recentes, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência é descrito como homem reservado que costuma atuar mais nos bastidores.

Ariana Schreiber E Luiza Franco - Da Bbc News Bras Publicado Em 11/06/18 - 07h29

Alçado ao palco principal da política em episódios recentes, como a intervenção federal no Rio de Janeiro e a greve dos caminhoneiros, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general da reserva Sérgio Etchegoyen, 66, é descrito como um homem reservado e discreto, que costuma atuar mais nos bastidores do que na linha de frente do cenário nacional. 
Assim é a tradição de sua família, de longa trajetória militar no Rio Grande do Sul. Seus pai, tio e avô participaram de momentos-chave de ruptura institucional, como o golpe militar de 1964 e a chamada Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Eles orbitaram próximo da Presidência do país, mas não chegaram a ocupar um cargo de primeiro escalão como o do atual ministro.
O protagonismo alcançado por Etchegoyen parece mais resultado circunstancial de um governo fraco, em crise, carente de um nome que inspire autoridade, do que de uma ambição anterior pessoal. O ministro da secretaria de Governo, Carlos Marun, chegou a convidá-lo para se filiar ao MDB, visando uma possível candidatura presidencial, mas o general recusou.
"Ele entendeu que não era compatível com o perfil dele", contou à BBC News Brasil, para, em seguida, exaltá-lo: "Ele é imprescindível para o governo hoje, para o governo e o Brasil".
Francisco Carlos Teixeira Silva, professor de História Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e amigo de Etchegoyen, diz que o ministro assumiu o posto "porque tem essa coisa de militar de receber uma missão e cumpri-la" e que o que o ministro mais quer é "brincar com os netos e pescar".
Um ex-ministro da Defesa ouvido pela reportagem também não enxerga ambição política no ministro, embora reconheça que as circunstâncias deram a ele o papel de "segurar o pau do barraco para ele não cair", em referência ao presidente Michel Temer.
"Ele nem quer isso (virar o homem forte do governo). É um homem de bastidor, fora dos holofotes, que vem de uma família conservadora, de conspiradores. O avô era conspirador no Rio Grande do Sul, o pai também foi importante nesse negócio", observou.
Apesar do envolvimento dos Etchegoyen em golpes de Estado, os tempos, claramente, são outros, e o ministro sabe disso. Ao ser questionado sobre os pedidos de intervenção militar que se espalharam pelo país durante a crise de abastecimento, respondeu que era "assunto do século passado".
"Vivo no século 21 e o século 21 está divertidíssimo. Meu farol é muito mais potente que o retrovisor. Não vejo nenhum militar, Forças Armadas pensando nisso (intervenção militar), não conheço, absolutamente", afirmou. 
Do golpe frustado aos bem-sucedidos
O Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), da Fundação Getulio Vargas, registra momentos importantes da família Etchegoyen. O avô do ministro, Alcides Gonçalves Etchegoyen, servia com o irmão Nélson no Regimento de Artilharia Montada de Cruz Alta (RS) quando ambos, em 1926, lideraram a chamada Coluna Relâmpago, uma tentativa de impedir a posse de Washington Luís, eleito presidente da República. Sem apoio de outras unidades militares, acabaram derrotados pelas tropas legalistas.
Quatro anos depois, participaram do movimento mais amplo que conseguiu derrubar Washington Luís, impedir a posse do presidente eleito Júlio Prestes e levar Vargas ao comando do país. Após a tomada de Porto Alegre, Alcides assumiu o comando do primeiro destacamento gaúcho que partiu para o Rio de Janeiro no dia 5 de outubro de 1930.
Durante o governo Vargas, o avô do ministro ocupou diversos cargos militares até ser escolhido para substituir o chefe de polícia do Distrito Federal, Filinto Müller, em julho de 1942. "Permanecendo no cargo de chefe de polícia até agosto de 1943, (Alcides) Etchegoyen teve uma atuação moralista, combatendo o jogo do bicho e a prostituição, além de perseguir as atividades políticas de oposição ao governo", destaca a biografia do CPDOC.
Os registros da FGV indicam também que, mais pra frente, em 1955, Alcides participou das conspirações para impedir a posse do presidente e do vice-presidente eleitos, Juscelino Kubitschek e João Goulart. O movimento foi frustrado pelo contragolpe do ministro da Guerra, marechal Henrique Teixeira Lott. Nesse processo, Alcides chegou a ficar brevemente detido.
Quase uma década depois, porém, os Etchegoyen mais uma vez entrariam no caminho de João Goulart, então presidente. Os filhos de Alcides, Leo e Cyro Guedes Etchegoyen, respectivamente pai e tio do ministro de Temer, participaram do golpe de 1964 e ocuparam cargos relevantes na ditadura, que se estendeu até 1985.
Na época da tomada de poder, eram jovens e não tiveram papel de liderança, mas, em entrevista sobre o regime militar dada ao CPDOC, em 1993, o tio de Etchegoyen contou que participou dos movimentos de articulação na base das Forças Armadas.
De 1970 a 1974, Cyro serviu no gabinete do então ministro do Exército, general Orlando Geisel, atuando na área de informações e contrainformações. Na época, período mais violento da repressão, o presidente era Emílio Garrastazu Médici, de quem Leo Etchegoyen chegou a ser assessor. Os registros no CPDOC porém são contraditórios sobre se isso ocorreu antes de Médici assumir a Presidência ou durante o tempo que comandou o país. 
"Meu irmão (Leo) trabalhou com ele (Médici), como seu assistente-secretário (…). Ele falou-me sempre com muita admiração e respeito por seu caráter, sua integridade, sua dignidade, pelo ser humano que ele era", disse Cyro na entrevista.
Como chefe da seção de contrainformações do Centro de Informações do Exército (CIE), Cyro foi apontado pelo coronel Paulo Malhães em depoimento à Comissão Nacional da Verdade como responsável pela Casa da Morte, centro de tortura em Petrópolis (RJ).
Na entrevista ao CPDOC em 1993, Cyro sustentou que as ações de tortura eram iniciativas isoladas do baixo comando, versão que contraria documentos históricos, como informes da CIA (agência americana) que dizem que os generais sabiam dos métodos utilizados. Segundo o tio de Sérgio Etchegoyen, a principal arma usada pelos militares para desarticular a oposição foram as infiltrações nos "movimentos subversivos", a partir de 1972.
"Graves violações de direitos humanos"
O relatório final da Comissão Nacional da Verdade, de 2014, cita Cyro e Leo entre mais de 300 militares acusados de terem atuado de alguma forma na prática de "graves violações de direitos humanos".
O nome de Leo é citado devido aos cargos que ele ocupou, como a chefia do Estado-Maior do II Exército e do III Exército, sem relacioná-lo a atos ou vítimas específicas, o que levou seu filho a divulgar uma nota com duras críticas à Comissão, que ele acusou de não ter procurado a família durante seus trabalhos de investigação. Foi o único general da ativa a se manifestar publicamente contra o relatório. 
"Ao investirem contra um cidadão já falecido, sem qualquer possibilidade de defesa, instituíram a covardia como norma e a perversidade como técnica acusatória. No seu patético esforço para reescrever a história, a CNV apontou um culpado para um crime que não identifica, sem qualquer respeito aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa", dizia a nota.
Não foi a primeira vez que a honra do pai tirou Sérgio Etchegoyen do sério. Ainda na ditadura, em 1983, ele chegou a ficar preso alguns dias, após responder críticas do então Comandante Militar do Planalto, Newton Cruz, contra militares que aceitavam depor em uma Comissão Parlamentar de Inquérito, caso de Léo. A assessoria do GSI confirmou à BBC News Brasil que houve a prisão, mas não respondeu sobre qual seria o teor do depoimento no Congresso.
Conservadores nos costumes, liberais na economia
Assim como o governo de Michel Temer, os Etchegoyen costumam ser conservadores nos costumes e liberais na economia. No início dos anos 50, quando o país debatia se o setor de petróleo deveria ou não ser estatizado, o avô Alcides defendeu que não, posição que acabou prevalecendo.
O tio Cyro se dizia favorável à privatização da Petrobras, embora criticasse a forma como o debate era conduzido no início dos anos 90, no governo Fernando Collor. "Vamos entender bem isso, meu pai não acreditava nos "nacionalistas". Nem eu. (…) Sempre desconfiei. Mas eu também não sou um liberal entreguista, eu prezo o interesse do meu país", disse à FGV.
A Petrobras hoje está no centro da crise de abastecimento que o chefe do GSI tenta debelar, e sua privatização - ou de parte dos seus ativos - volta a ser discutida. Sem citar empresas específicas, o ministro Etchegoyen defendeu, em entrevista ao portal Exame.com no ano passado, a importância do capital privado. 
"A preocupação com a soberania nacional é o começo do discurso que levou ao nosso deficit de infraestrutura. As privatizações não ameaçam a soberania nacional, e abordar a questão por esse ponto sempre acaba travando os projetos", argumentou o general.
Conselheiro de Temer
Em meio ao intenso troca-troca ministerial do governo Temer, Etchegoyen é um dos poucos que está no planalto desde quando Temer ainda era interino, antes do final do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), em maio de 2016. Por ser próximo do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, seu conterrâneo de Cruz Alta (RS), e do ex-ministro da Defesa, o também gaúcho Nelson Jobim, acabou aceito para a função embora não fosse próximo de Temer antes.
Segundo o amigo Francisco Carlos Texeira, que também foi diretor do Instituto Pandiá Calógeras, do ministério da Defesa, os militares não tinham uma boa relação com o governo Dilma, principalmente, diz ele, por causa da Comissão da Verdade.
Numa gravação obtida por investigadores e divulgada em maio de 2016, o então senador licenciado Romero Jucá (MDB), atual líder do governo no Senado, defendia que a solução para "estancar a sangria" provocada pela operação Lava Jato seria "pôr o Michel (Temer)".
Mais adiante, Jucá, em conversa com Sérgio Machado, então diretor da Transpetro, afirmava que já estava "conversando com os generais, comandantes militares".
Segundo Jucá, estava "tudo tranquilo" e os militares iriam "garantir".
Nos últimos dois anos, Etchegoyen ganhou a confiança de Temer.
"Hoje é um dos conselheiros do presidente da República", diz o deputado Darcísio Perondi (MDB/RS), um dos parlamentares mais próximos de Temer.
"O Sérgio assume por demais tarefas políticas, fica indefeso", diz Francisco Carlos. Para o amigo de Etchegoyen, é "muito conveniente" para os políticos "matreiros" se esconderem atrás de um militar, num governo extremamente impopular, durante um ano eleitoral.
A agenda de Etchegoyen nos últimos três meses reflete a evolução do seu perfil público. Em março, fez várias reuniões internas e com o presidente Temer e viagens ao Rio por conta da intervenção federal. Depois, passou a se encontrar com estrangeiros, inclusive o presidente do Paraguai. Muitas dessas reuniões tiveram na pauta o tema da segurança na fronteira. Em maio, quando foi designado para coordenar a reação do governo à greve dos caminhoneiros, sua agenda foi dominada pelo tema. Pouco antes disso, teve um encontro com Luiz Fux, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sobre "apoio às eleições ". 
Seu desempenho à frente do GSI, porém, não é imune a críticas. O ministério não soube alertar o Planalto sobra a gravidade da crise dos caminhoneiros, que foi inicialmente subestimada pelo governo, por exemplo.
"Os militares estão convencidos de que esta é a pior crise por que o país passou na história recente, e se veem como um poder moderador", diz Teixeira. "Eles achavam que Temer seria uma ponte, mas acabou sendo um desastre", opina o professor.
"Sérgio agora aguarda o processo eleitoral."
Carreira
Em sua carreira no Exército, onde ingressou em 1971, aos 19 anos, Etchegoyen chegou a ocupar cargos no exterior, como o de oficial do Estado-Maior da Missão de Verificação das Nações Unidas em El Salvador, entre 1991 e 1992, e de chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (EUA), de 2001 a 2003.
No Brasil, a posição mais alta que ocupou foi o de Chefe do Estado-Maior do Exército, um cargo importante, nomeado por Villas Bôas, ainda no governo Dilma. Por estar já na reserva, embora seja ministro, tem pouco influência sobre a tropa hoje.
Segundo o pesquisador João Roberto Martins Filho, professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que se dedica há décadas a estudar os militares, dentro das Forças Armadas, o general Etchegoyen é tido como uma figura importante, ainda que mais controverso do que figuras tidas como moderadas, como Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército.

AGÊNCIA BRASIL


Justiça nega pedido para anular recomendação da Comissão da Verdade

Pedido havia sido feito por federação de militares estaduais

André Richter Publicado Em 11/06/18 - 19h06

A Justiça Federal em Brasília rejeitou hoje (11) pedido de anulação de um trecho do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que encerrou os trabalhos em dezembro de 2014 e investigou violações dos direitos humanos durante a ditadura.
Em um mandado de segurança coletivo, a Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais pretendia que a Justiça determinasse a anulação do artigo do relatório que orientava a desmilitarização das polícias militares estaduais.
Ao decidir sobre a questão, a juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara Federal, entendeu que o parecer a comissão não obriga a implantação das recomendações e apenas sugeriu o que entende como nova forma de gestão para a segurança pública, dentro do limite constitucional de liberdade de manifestação do pensamento.
“Tais recomendações não possuem qualquer caráter vinculante, e não produzem efeitos concretos, pois qualquer cidadão poderá prestar tais informações à Comissão. Além disso, a desmilitarização da polícia militar estadual depende de projeto de emenda constitucional, com a aprovação do Poder Legislativo Federal; não restando, pois, comprovada a demonstração de qualquer violação ao direito líquido e certo da impetrante”, decidiu a juíza.
A Comissão Nacional da Verdade foi encerrada em dezembro de 2014, depois de dois anos e sete meses de trabalho, com um relatório final que inclui com mais de 100 mil documentos sobre violações de direitos humanos cometidos durante o regime militar. Foram contabilizadas pela comissão 434 mortes e desaparecimentos de vítimas da ditadura militar no país. Uma das conclusões mais importantes do relatório é a confirmação de que as violações foram praticadas de forma sistemática pelo Estado. O documento recomenda ainda a responsabilização de mais de 300 agentes responsáveis pelas violações, entre eles, os cinco generais que foram presidentes da República durante a ditadura militar.

GAZETA DO POVO


Medida provisória destina R$ 800 milhões de loterias para segurança pública

Presidente Michel Temer sanciona Sistema Único de Segurança e assina MP que reforça caixa federal de combate ao crime e à violência

Estadão Conteúdo Publicado Em 11/06/18 - 19h49

O presidente Michel Temer sancionou nesta segunda-feira (11) a lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e assinou medida provisória que direciona parte da arrecadação das loterias federais esportivas para gastos de combate à violência e criminalidade.
O SUSP integra informações de inteligência e sobre criminalidade, e padroniza a formatação de dados como registros de ocorrência. As forças de segurança pública estaduais, polícias civil e militar, devem passar a atuar de forma conjunta em operações com órgãos federais.
O ministro Raul Jungmann, da Segurança Pública, afirmou que contará com mais R$ 800 milhões no orçamento de 2018 com a entrada em vigor da MP que destina parte da arrecadação das loterias esportivas federais para o setor.
Em prognóstico, ele estimou que em 2022 o dinheiro repassado à segurança pública por meio das loterias chegue a R$ 4,3 bilhões, destinados a um fundo nacional. O ministro afirmou que o Fundo Nacional da Segurança Pública receberá dinheiro arrecadado com loterias já existentes e outras novas que devem ser lançadas em 2019.
Segundo o ministro, a MP provê o Ministério Extraordinário da Segurança Pública com recursos “permanentes, continuados e previsíveis”. Jungmann disse que o atual orçamento do ministério é da ordem de R$ 13 bilhões. “Temer ainda estará enviando ao Congresso Nacional recursos novos e prometidos e que não são esses R$ 800 milhões da loteria neste ano”, declarou em entrevista coletiva a jornalistas, após cerimônia no Palácio do Planalto.
Jungmann disse que a MP que cria o ministério, além de uma escola para pós-graduação em conhecimentos de segurança e um instituto de dados, ambos nacionais, deve ser votada até a próxima semana no Congresso Nacional.
Vetos
O presidente vetou alguns pontos do projeto de lei que saiu do Senado em 16 de maio. Um deles pretendia incluir no sistema as medidas socioeducativas, destinada a menores em conflito com a lei. Segundo Jungmann, os socioeducandos serão de responsabilidade da pasta de Direitos Humanos. Outro ponto equipararia agentes penitenciários aos policiais. O terceiro veto sugeria a equiparação entre aviação policial e avião das Forças Armadas.
Violência
A sanção da lei ocorre dias depois de uma onda de ataques com ônibus incendiados e execuções, atribuídos à facção criminosa Primeiro Comando da Capital, em Minas Gerais e no Rio Grande do Norte. No Rio de Janeiro, estado sob intervenção federal na segurança pública, sete corpos de homens apontados como traficantes foram encontrados no fim de semana, jogados sobre rochas à beira-mar no bairro da Urca, área militar. A Polícia Civil apura as circunstâncias das mortes, ocorridas após dias de tiroteios num confronto entre quadrilhas rivais do Comando Vermelho (CV) e Terceiro Comando Puro (TCP), em favelas da Zona Sul do Rio. O bondinho do Pão de Açúcar, tradicional ponto turístico da cidade, chegou a ser fechado por quase três horas por causa dos tiroteios.
Elogios a Temer
Na cerimônia, o ministro Raul Jungmann fez um desagravo a Temer, investigado criminalmente pela Polícia Federal no inquérito sobre o decreto dos portos, ao afirmar que ele “tem sido alvo de muitas injustiças”, mas vem usando “de serenidade para se manter absolutamente fiel aos ditames da Constituição”. A PF é vinculada ao ministério comandado por Jungmann.
O ministro elogiou a “coragem” de Temer, o comparou a um “timoneiro” e afirmou que o presidente “dá exemplo de como enfrentar uma crise”. “Os brasileiros serão gratos por esses dias difíceis e árduos”, disse. Jungmann afirmou que o governo federal pela primeira vez dá um rumo no combate à violência no País e que as medidas do governo são suficientes para enfrentar o crime organizado, garantindo “segurança, direito à vida, à tranquilidade e ao sossego”.
Jungmann ponderou que Temer “não irá colher os frutos do que está criando”, mas tem responsabilidade com o Estado”. “Essa é a resposta que se dá ao crime organizado. (Resposta) competente, eficaz, legal e em nome da vida”, disse o titular da pasta. “O governo federal nunca deu rumos para a segurança pública no Brasil. A segurança pública vive uma emergência. Pela primeira vez o governo central assume essa responsabilidade”, discursou.
O chefe da Segurança Pública afirmou que o país tem “imensa dificuldade em fazer Justiça” e que a perspectiva do governo federal é que, em 2019, o sistema carcerário do Brasil ultrapasse 1 milhão de presos – atualmente são mais de 700 mil. “O espaço local de máxima imposição de poder do Estado é hoje em larga medida controlado por quadrilhas. O Estado se transforma em recrutador do crime organizado.”

PORTAL JANES (Inglaterra)


Embraer pitches Super Tucano to Europe


Reuben Johnson, Kiev - Ihs Jane"s Defence Weekly Publicado Em 11/06/18

ImagemEmbraer is looking to secure its first European customer for the EMB-314/A-29 Super Tucano light attack turboprop, a company official said on 7 June.
Speaking at the SMi Close Air Support (CAS) conference in London, Embraer’s vice president for sales in Europe and North Africa, Simon Johns, said that the Super Tucano could provide European air arms with a lower-cost alternative to jets and helicopters for many of their missions.
Embraer also pointed to nations like Ukraine that lack funding for a new multirole combat aircraft, and which would find the Super Tucano an affordable option that would add considerable combat power. Furthermore, the Super Tucano’s ability to operate close to the frontline makes it agile and flexible enough to respond to events in a timely fashion.
As part of this drive into Europe, Embraer is offering some enhancements to the baseline aircraft. As Johns noted, the changes “include the integration of dedicated anti-tank munitions, like the Lockheed Martin [AGM-114] Hellfire missile, which [is] already in the roadmap of the aircraft, as well as laser guided rockets.
“There are scenarios where the Super Tucano, operating in a battlespace with a benign or semi-degraded air defence system on the opposing side, could perform the tank-killing mission that has largely been left to helicopter gunships until now.”
Pursuant to being equipped to perform these missions, the Super Tucano now has a radar warning receiver and missile approach warning system in development for an increased threat environment in the European theatre.

RADIO AGENCIA NACIONAL.


Forças federais apreendem avião com 250 quilos de cocaína


Priscilla Mazenotti Publicado Em 11/06/18 - 10h32

Um avião vindo da Bolívia com uma carga de 250 quilos de cocaína foi localizado pela Polícia Federal aqui no Brasil. O avião fez um pouso forçado, em uma área rural do município de Salto do Céu, no Mato Grosso.
O caso aconteceu assim: a Força Aérea Brasileira (FAB) localizou a aeronave retornando da Bolívia. Após pedido para mudança de rota e pouso em Tangará da Serra, também em Mato Grosso, o piloto desobedeceu a ordem e fez o pouso forçado.
O piloto e um tripulante fugiram, mas foram localizados na sequência e presos em flagrante.
A apreensão é resultado de uma operação conjunta da FAB com forças policiais de Mato Grosso.
A droga, os presos e o avião foram encaminhados para a Polícia Federal, em Cáceres, para registro do flagrante.

OUTRAS MÍDIAS


METRÓPOLES - Brasil gastou R$ 2 bi com passagens e diárias em 2017

Juntos, os três Poderes da República chegaram à marca bilionária. Exemplo mais recente é viagem de chanceler pela Ásia, com hotéis de luxo

Leilane Menezes Publicado Em 12/06/18 05h30

A luxuosa viagem à Ásia do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, com uma comitiva de 11 pessoas gerou críticas entre especialistas em gastos públicos. Em reportagem publicada nesse domingo (10/6), o Metrópoles mostrou que a excursão da equipe custou R$ 279,7 mil, com estadia e passagens aéreas.
Só com hospedagem, a missão gerou gastos de US$ 54.057,89 (aproximadamente R$ 210 mil). Entre os hotéis da lista, havia um de sete estrelas, o Wanda Reign Xangai (foto em destaque).
“No momento em que o país vive um deficit fiscal de R$ 159 bilhões, qualquer contenção de gastos é desejável. Cabe às autoridades darem o exemplo aos servidores”, afirma o especialista em gastos públicos Gil Castello Branco, secretário-geral da organização Contas Abertas.
Em 2017, os três Poderes brasileiros gastaram mais de R$ 2 bilhões com bilhetes aéreos, locomoção e diárias. As informações estão no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do Tesouro Nacional, ao qual a Contas Abertas tem acesso. “Esse é um gasto nada desprezível que se forma com pequenas viagens”, diz Castello Branco.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) justificou a expedição. “O périplo por sete países da Ásia (China, Coreia do Sul, Indonésia, Japão, Singapura, Tailândia e Vietnã) visou explorar o enorme potencial inexplorado nas relações do Brasil com a região”, ressaltou o órgão.
Ainda segundo o Itamaraty, a missão “buscou recuperar o tempo perdido, colocando a Ásia no centro da política externa brasileira”. Para executar a tarefa oficial, a equipe ficou acomodada em estabelecimentos de cinco estrelas e no sete estrelas Wanda Reign Xangai, o primeiro da categoria na região. “Os hotéis são compatíveis com o nível de representação de uma visita ministerial”, justificou.
Avião à disposição
O grupo também dispôs de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) por 23 dias, apesar de ter comprado passagens em linhas comerciais. Entre os passageiros da aeronave, estava a mulher do ministro, a jornalista Gisele Sayeg. “A participação da senhora Gisele Sayeg na viagem não gerou custo para o erário, e não há impedimento legal à sua participação neste caso”, afirmou o MRE em nota oficial.
Nas redes sociais, internautas criticaram gastos do governo brasileiro com a missão de Aloysio Nunes à Ásia.

SÓ NOTÍCIAS (MT) - Professor da Unemat em Sinop coordena equipe que participará do congresso de defesa na Academia da Força Aérea


Só Notícias Publicado Em 11/06/18 - 21h15

Acadêmicos do curso de Geografia da Universidade do Estado de Mato Grosso participarão da 15ª edição do Congresso Acadêmico de Defesa Nacional (CADN) de 27 a 31 de agosto na Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP), que ocorre anualmente em sistema de rodízio entre as academias militares das três Forças Armadas. Foram selecionadas 46 equipes civis e militares de todo o país, sendo que, a da Unemat foi a quarta a ser classificada.
A equipe orientada pelo professor do curso de Geografia, do câmpus de Sinop, Vinicius Modolo Teixeira, apresentará o artigo científico ‘"perspectivas para a cooperação aeronáutica na América do Sul", que trata, dentre outros aspectos, das iniciativas e possibilidades de integração da indústria aeronáutica de defesa, geopolítica e integração sul-americana. Além do professor a equipe é composta por cinco alunos, dois de Colíder: Ana Claudia Taube Matiello e Mayalu Kokometi Waura Txucarramãe e três de Sinop: José Henrique de Souza, Alisson Oliveira e Ricardo Henrique Gomes.
Segundo Vinicius, a participação no evento amplia os conhecimentos dos alunos a respeito de assuntos relevantes ao trabalho do futuro geógrafo e professor de Geografia, como a defesa nacional, geopolítica e o papel das Forças Armadas. "A troca de experiências entre os integrantes das equipes civis e militares e a convivência dentro de uma das instituições de ensino mais prestigiadas do país, reforça os laços de integração entre a academia e o meio militar, promovendo debates essenciais para compreender nossa atual condição como nação", disse o professor, acrescentando que a participação da Unemat ocorre pelo segundo ano consecutivo.
Durante uma semana as equipes participantes irão, além de apresentar seus artigos científicos, conhecer a rotina dos cadetes da aeronáutica, as instalações da Academia da Força Aérea, assistir palestras, debater temas relevantes a defesa nacional e desenvolver atividades desportivas.
De acordo com o professor Vinicius, que realiza pesquisas na área de Geopolítica, a iniciativa de participar do evento vem de encontro com as atividades desenvolvidas no projeto de pesquisa que coordena: Geopolítica das organizações de cooperação em Defesa, informa a assessoria da Unemat.

PAN ROTAS.COM - 51% dos aeroportos utilizarão embarque com biometria até 2020


Karina Cedeño Publicado Em 11/06/18 - 17h51

Se depender das novas tecnologias, a experiência dos passageiros deve ser ainda mais aprimorada em um futuro próximo. É o que mostrou o vice-presidente de Vendas da United Airlines, Jake Cefolia, durante a Convenção GBTA em São Paulo.
“A tendência é de que cada vez mais os processos tradicionais de check-in e embarque sejam substituídos pelas novas tecnologias, poupando tempo e estresse dos passageiros”, comenta Cefolia, citando uma pesquisa da Sita que revela que 51% dos aeroportos pretendem instalar totens que permitirão ao passageiro fazer seu próprio embarque por meio de identificação biométrica.
“Outro exemplo de digitalização da experiência do viajante é o fato de 63% deles quererem informações em tempo real sobre suas viagens em seus dispositivos móveis e 68% preferirem etiquetar sua própria bagagem”, comenta O VP de Vendas da United.
Ele também citou dados de um recente estudo da Iata, segundo o qual 82% dos viajantes contam que gostariam de poder fazer o máximo de processos possíveis relacionados à viagem em seus smartphones, desde a reserva dos voos até o embarque.
INVESTIMENTO DAS AÉREAS
As nove maiores companhias aéreas dos Estados Unidos investiram, em 2017, US$ 20 bilhões em melhorias de serviços, o que significa que a preocupação com as necessidades do cliente é crescente. “Antes a prioridade era aumentar os lucros e a força de trabalho nas companhias aéreas. Hoje é a experiência do viajante que está no foco, e melhorar os serviços oferecidos a ele não só resultará em benefícios para os passageiros, como também para as aéreas, que terão mais facilidade de fidelizar clientes que se sentem valorizados", comenta o VP da United.
Outra questão cada vez mais importante para as aéreas é a sustentabilidade, e a United deu o exemplo ao implantar um programa de lavagem de motores das aeronaves que permite a economia de combustível e, consequentemente, reduz as emissões atmosféricas.
A companhia foi vencedora na categoria ‘Emissões Atmosféricas’ com esse projeto, realizado por sua equipe de manutenção nos aeroportos de São Paulo (GRU) e Rio de Janeiro (GIG), onde a United possui operação, e a companhia também foi reconhecida na 13º edição do Prêmio Brasil Ambiental da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (Amcham Rio).



Leia também:









Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented