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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/05/2018 / Caça Gripen E pronto para testes de cargas externas



Caça Gripen E pronto para testes de cargas externas ...  


O caça Gripen E, da Saab, está pronto para iniciar seu próximo grande período de testes, já que a aeronave de nova geração continua no caminho para entrega a partir do próximo ano, segundo o fabricante sueco.

“Estamos nos preparando para a próxima fase de testes de voo – ou seja, cargas externas”, diz Jonas Hjelm, chefe da unidade de negócios de aeronáutica da Saab. Desde a estréia do primeiro protótipo em junho de 2017, o programa permaneceu no caminho, diz ele, com marcos recentes, incluindo voos supersônicos.

“Estamos no caminho certo. Vamos entregar de acordo com os contratos que temos”, confirma Hjelm. A Saab tem pedidos atuais das Forças Aéreas Sueca e Brasileira para um total de 96 caças modelo E/F, com ambos esperando receber seus primeiros exemplos antes do final de 2019.

Falando durante o seminário anual Gripen em Estocolmo, em 16 de maio, Hjelm não revelou quando os dois protótipos remanescentes do programa vão se juntar à frota de testes, mas disse que “eles voarão em um futuro não muito distante”.

Apontando para a adoção da Saab de uma filosofia de desenvolvimento de software do tipo aplicativo com o Gripen E, ele observa: “Resolvemos como se reconfigura uma aeronave sem comprometer a parte crítica de voo. Isso realmente terá impacto sobre como podemos adaptar a aeronave a novos desafios.”

Enquanto isso, o evento anual Gripen User Group ocorreu no início deste mês no Brasil, onde a construção de uma nova planta de aeroestruturas apoiada pela Saab/Akaer também está avançando.

A Saab completou recentemente uma atividade de atualização para levar os Gripen C/D da Força Aérea Checa ao seu mais recente padrão operacional MS20, que foi lançado pela Suécia em 2016.

“A Força Aérea Checa realmente melhorará suas capacidades gerais” como resultado da atualização, diz Hjelm. “Sabemos que outros clientes seguirão: o próximo na fila para obter essas capacidades aprimoradas é a Força Aérea Húngara.” A África do Sul e a Tailândia também são usuários atuais dos modelos C/D.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Painel do leitor


Publicado Em 18/05/2018

Forças Armadas na política
Militares podem ocupar espaço na política e patrocinar pleitos da categoria, mas seria desejável que agissem acima de tudo como cidadãos que buscam contribuir para a construção de um país mais justo e com melhor distribuição de oportunidades. Porém, há casos lamentáveis em que se apresentam como militares com a simplória arrogância de que a experiência na caserna e a arma na cintura são suficientes para serem eleitos salvadores da pátria ("Memória contestada", de Matias Spektor, Opinião, 17/5). Leonildo Rosa (Ji-Paraná, RO).

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Queda de aeronave com R$ 1,5 mi em barras de ouro mata 2 no AM

Piloto e copiloto não resistiram ao acidente; garimpeiro afirmou ser dono do material encontrado próximo aos destroços

Felipe Cordeiro Publicado Em 18/05 - 16h35

SÃO PAULO - A queda de um monomotor em uma área de mata em Itacoatiara, na região metropolitana de Manaus, matou o piloto e o copiloto na manhã de quarta-feira, 16. Além dos corpos, a Polícia Civil do Amazonas encontrou 23 barras de ouro, avaliadas em cerca de R$ 1,5 milhão, perto dos destroços da aeronave.
Segundo a polícia, o monomotor, de matrícula PR-RCJ, caiu por volta das 9 horas nas proximidades da Comunidade São Francisco do Pair, na zona rural de Itacoatiara. Ele havia saído do município de Itaituba, no Pará, e tinha como destino Manaus. O piloto Antônio Renan Azevedo, de 28 anos, e o copiloto José Souza de Oliveira, de 47, eram os únicos ocupantes da aeronave.
Os corpos das vítimas foram levados ao Hospital José Mendes, em Itacoatiara, e posteriormente encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML). Equipes dos Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira (FAB), sobrevoaram o local para investigar as causas da queda do monomotor.
De acordo com a polícia, um garimpeiro de 29 anos afirmou que havia contratado Azevedo e Oliveira para realizar o transporte do ouro e que o material encontrado com as vítimas pertencia a ele.
"Um garimpeiro encontrou, no momento das buscas, uma caixa de ferramentas em meio aos destroços que ele afirmou ser dele. Dentro do objeto encontramos as barras de ouro que, somadas, totalizam 9,5 quilos do elemento químico", afirmou, em nota, o delegado Paulo César Barros, titular da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Itacoatiara.
O homem disse ainda aos policiais que tem garimpos no Amazonas e no Pará. Ele foi conduzido para prestar depoimento sobre a procedência do material.
"Ele deve apresentar o documento comprovando que o ouro provém de um garimpo legalizado, caso contrário, um inquérito policial (IP) será instaurado para investigar a situação", declarou Barros.
As barras de ouro foram apreendidas e levadas nesta quinta-feira, 17, ao prédio da Delegacia Geral, na capital amazonense, com o apoio do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera).

Garimpos
O delegado Mateus Moreira, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) da Polícia Civil do Amazonas, informou, em nota, que denúncias sobre crimes cometidos em garimpos devem ser formalizadas nas delegacias das respectivas regiões onde estão situados.
"Nós compartilhamos essas investigações com a Polícia Federal (PF), para que ela também tome as providências cabíveis sobre a extração ilegal de minério", afirmou Moreira.

Militares candidatos


Rômulo Bini Pereira Publicado Em 19/05

Envolto em persistente crise política, econômica e social, sem precedentes, o Brasil terá em outubro mais uma eleição geral, com inúmeros pré-candidatos de diversas posturas políticas e ideológicas. Nestes 30 anos da Nova República, eis que surge no cenário eleitoral, pela primeira vez, um candidato à Presidência oriundo do meio militar, que, de modo surpreendente, atinge e mantém índices significativos nas pesquisas eleitorais. Trata-se do deputado federal Jair Bolsonaro, capitão da reserva do Exército Brasileiro. Para os opositores dessa candidatura, o resultado das pesquisas é um fato que deve ser combatido com críticas de toda ordem, por representar, segundo eles, um verdadeiro perigo de retorno ao regime militar.
Tornou-se corriqueiro nos últimos anos culpar o regime militar como sendo o grande responsável pelas constantes crises e pelos desacertos políticos e sociais. Criou-se uma imagem de escuridão e malignidade em tudo o que se referia ao regime, com uma incidência ideológica das esquerdas brasileiras em artigos a esse respeito, como ainda agora, denegrindo presidentes militares com base em documento de agência estrangeira (CIA) relativo a fatos supostamente ocorridos há mais de 40 anos. O interessante é que tal agência sempre foi considerada o “grande satã” pelas esquerdas sul-americanas. Hoje esse “oportuno memorando” se tornou de alta e inquestionável credibilidade. Uma evolução surpreendente!
Os fatos positivos do período, tais como a modernização do País e conquistas sociais de relevância, raramente são assinalados, muito menos as virtudes e os predicados morais que os governos militares apresentaram em suas gestões: a honestidade, a probidade, a responsabilidade no trato da coisa pública, a grandeza de pôr os interesses do País em primeiro plano e a inadmissibilidade de atos de corrupção em todos níveis governamentais.
Dentre as razões da aceitação de Bolsonaro por parte da população, sobressai a sua integridade pessoal, observada na longa vida parlamentar sem nenhuma mancha ligada a corrupção. De seus opositores, inúmeros estão envolvidos nessa corrupção desenfreada que se alastra pelo Brasil, e há até os que atuaram na luta armada fratricida. Estes, sob a capa de luta pela “democracia”, desejam solertemente a instalação de regimes bolivarianos. Aliados a esses opositores há artistas e intelectuais, bem como políticos receosos de perder as benesses que lhes proporciona o status quo da vida política atual.
Em data recente, cerca de 70 militares pré-candidatos a cargos eletivos em todo o País se reuniram em Brasília e adotaram como lema de suas campanhas: “Ética, Moral e Honestidade”. Possíveis atitudes radicais em nenhum momento foram postas em discussão e todos eles optaram por sua inclusão democrática no processo eletivo, que já começou.
O próprio comandante do Exército – por incontáveis vezes – já declarou a predominância dos princípios da Constituição nas soluções políticas de problemas nacionais. Em seus pronunciamentos não existe uma assertiva sequer de adoção de medidas manu militari ou o apoio a crescentes clamores intervencionistas.
Destarte, desejar relacionar candidaturas militares, principalmente a de Bolsonaro, a um possível retorno ao regime militar é, ao mesmo tempo, uma falácia e uma leviandade. Um verdadeiro fantasma criado sub-repticiamente.
Por oportuno, cito o recente artigo publicado nesta página do Estado, edição de 5 maio, intitulado Volta à ditadura pelo voto, de autoria do jurista dr. Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça, quando expressa a sua opinião a respeito da candidatura de Bolsonaro. O articulista assegura que ela representaria um retorno dos militares ao poder. Com a devida vênia, discordo dessa afirmativa. Nos preâmbulos deste artigo apresento as minhas razões de discordância daqueles que consideram a candidatura de Bolsonaro um perigo para o regime democrático e, complementando, digo que ela representa, além de outros motivos, um protesto do povo contra os governos incompetentes e corruptos das três últimas décadas.
Como ex-ministro da Justiça, o dr. Reale sabe muito bem o que os militares têm representado para a solução de problemas de toda ordem, nos quais a ação governamental se mostra incapaz. No presente, cumprem duas missões relevantes: uma, humanitária, em Roraima, no acolhimento dos refugiados oriundos da bolivariana Venezuela, e outra na intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro, no setor de Segurança. Na Nova República o grande objetivo foi servir ao País, o que lhes tem dado uma credibilidade ímpar perante a opinião pública.
Ainda em seu artigo, o dr. Reale – como a profetizar um terror futuro e alertar os que ele denominou “ignorantes” do que foi o regime militar –, ressalta a sua participação na presidência da Comissão de Mortos e Desaparecidos. Sem dúvida, uma ação de alto grau humanitário, mas que deu origem à polêmica Comissão da Verdade por sua forma unilateral de interpretar fatos históricos. Foi uma comissão de verdade única e ideologicamente comprometida, que proporcionou milhares de beneficiários de pensões vitalícias e polpudos proveitos a bancas advocatícias. A ideologia esquerdista, com isso, foi para as calendas.
Correndo o risco de ser ousado, talvez seja mais válido voltar sua inteligência e seu notório saber jurídico, como no impeachment de Dilma Rousseff, para o nosso débil sistema democrático, no qual os três Poderes da República estão desacreditados pela população brasileira. Este, sim, um fato real.
Por fim, espero que o eminente jurista compreenda e aceite as candidaturas de militares, incluída a de Jair Bolsonaro, como uma opção democrática e legalmente apoiada na Constituição de 1988.
Trata-se de uma opção democrática e legalmente apoiada na Constituição de 1988
GENERAL DE EXÉRCITO R/1, FOI CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO MINISTÉRIO DA DEFESA

JORNAL O GLOBO


Governo vai mudar modelo para a nova rodada de privatização de aeroportos

Pagamento à União será ligado à receita para evitar inadimplência

Geralda Doca Publicado Em 18/05-04h:30

Pela sugestão, outorga será de 13% da receita anual, mas investidor pagará metade do lance à vista
-BRASÍLIA- A nova rodada de privatização dos aeroportos terá importantes mudanças em relação aos modelos anteriores. Além da concessão em blocos (serão terminais no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste), o governo decidiu que os valores das outorgas a serem pagas anualmente à União pelos novos concessionários serão variáveis: equivalerão a 13% sobre a receita bruta do concessionário a cada ano. O objetivo é garantir a capacidade de pagamento das empresas com prestações compatíveis com seu faturamento. Em contrapartida, os investidores terão que desembolsar à vista, no ato de assinatura do contrato, a metade do lance. No modelo anterior, o adiantamento era de 25%. Nos leilões passados, havia dois tipos de outorgas, com valor fixo e variável (entre 2% e 10% da receita bruta).
A mudança foi decidida depois das dificuldades financeiras enfrentadas por concessionárias vencedoras dos leilões anteriores. Foi o caso de Viracopos, em Campinas (SP), que pediu recuperação judicial recentemente e pediu para devolver a concessão. Segundo técnicos envolvidos nas discussões, o objetivo do governo é reduzir o risco para o operador e para a União. O novo modelo pode evitar, por exemplo, a reprogramação do calendário de outorga. Isso já teve que ser feito com Galeão (RJ), Guarulhos (SP) e Brasília, depois que a crise econômica reduziu o movimento nos terminais abaixo do estimado na época dos leilões.
LANCE MÍNIMO DE ATÉ R$ 1 BILHÃO
Os editais deverão ser colocados em consulta pública pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda este mês. A expectativa dos técnicos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) é lançar os termos definitivos da licitação em setembro e realizar o novo leilão no fim deste ano. O calendário eleitoral não impede essas operações.
O lance mínimo pelos três blocos ficará entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão (os valores ainda estão sendo definidos) e os vencedores do leilão terão que investir R$ 3,57 bilhões para expandir a capacidade dos aeroportos durante o prazo dos contratos, de 30 anos. Serão leiloados na próxima rodada seis aeroportos do Nordeste (Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande), dois do Sudeste (Macaé e Vitória) e cinco do Centro-Oeste (Cuiabá, Sinop, Rondonópolis, Alta Floresta e Barra do Garças).
Está definido que a Infraero não terá participação nas concessões. No modelo anterior, ficava com 49%. Os vencedores da disputa terão que arcar com o custo do programa de demissão voluntária (PDV) dos funcionários da Infraero que trabalham nesses aeroportos. Durante as audiências, o governo vai bater o martelo se os atuais operadores poderão participar do leilão e se será possível um mesmo investidor arrematar mais de um bloco.
Segundo técnicos do governo, há interesse de investidores, sobretudo nos blocos do Nordeste, por causa do turismo e das condições climáticas favoráveis, que permitem operação contínua ao longo do ano. O volume de passageiros nesse bloco poderá subir dos atuais 13,2 milhões em 2017 para 41 milhões em 2049, dizem os estudos. Do investimento total previsto em toda a rodada, R$ 2,12 bilhões serão nos aeroportos do Nordeste. Um dos destaques é Recife, que receberá R$ 854 milhões para a ampliação do terminal de passageiros e do sistema de pista e pátio de aeronaves, além da construção de um novo terminal de cargas.
O governo também recebeu sondagens de investidores sobre os aeroportos de Vitória (ES) e Macaé (RJ). O principal atrativo é a exploração de petróleo no litoral. Os investimentos previstos nos dois terminais são de R$ 656,2 milhões, e a projeção é que o movimento de passageiros passe dos atuais 3,2 milhões para 8,1 milhões até 2049.
Apesar de os terminais do Centro-Oeste serem de menor porte, também podem despertar o interesse do setor privado por se tratar da maior região produtora de grãos e gado do país. Os investimentos programados somam R$ 798,3 milhões, principalmente no de Cuiabá. O governo estima que o volume de passageiros suba de 3,3 milhões para 9,3 milhões no conjunto dos terminais da região até 2049.

PORTAL UOL


Militares candidatos terão projeto unificado e Mourão como cabo eleitoral


Uol Publicado Em 19/05 - 04h00

Um grupo de militares organizados pelo general da reserva Antônio Hamilton Martins Mourão em torno do Clube Militar vai desenvolver diretrizes de programas de governo e pautas no Legislativo de cerca de 70 militares pré-candidatos às eleições de 2018 --entre eles, postulantes à Câmara e Senado, governos e assembleias estaduais. Mourão disse ao UOL que, se eleitos em número suficiente, a ideia é formar uma bancada militar no Congresso.
A articulação, com pré-candidatos em todos os estados, é inédita após a ditadura militar. O Clube Militar, que tem como sede um prédio na Cinelândia, na região central do Rio de Janeiro, deve funcionar como um centro para essa articulação e divulgação das candidaturas.
O general, que integrou o Alto Comando do Exército e deu declarações polêmicas entre 2015 e 2017 (criticando o governo Dilma Rousseff e sugerindo uma intervenção militar no governo), avalia que chegou a hora de os militares retornarem ao poder pelas vias democráticas. "Agora não resta dúvida de que a sociedade está clamando por isso", afirmou.
Filiado ao PRTB, ele diz que não se candidatará a cargo público, mas atuará como articulador e usará sua imagem para ajudar nas campanhas dos colegas. Candidato único à presidência do Clube Militar, Mourão deve ser eleito por aclamação no fim deste mês.
Fundado em 1887, o clube é uma instituição privada que reúne militares da reserva e da ativa e tem funcionado como órgão representativo, pois eles não podem formar sindicatos. Seu passado é marcado por intenso envolvimento político, como nas campanhas abolicionista e republicana, mas, desde a ditadura militar, o clube vinha evitando a política (exceto ao se manifestar contra os resultados da Comissão da Verdade em 2014).
Os pré-candidatos, que pertencem a legendas cujo espectro político abrange da direita ao centro (PSL, PR, DEM, PSD, PROS, PSDC, PRP, PTB, PEN, PHS, NOVO, Patriotas, PRTB e PSDB), pretendem lançar mão de financiamento coletivo na internet e das redes sociais para divulgação.
Independentemente das siglas, a maioria deve apoiar o pré-candidato à Presidência pelo PSL Jair Bolsonaro que, segundo a última pesquisa (CNT/MDA), lidera a corrida eleitoral com 18,3% das intenções de voto em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso desde abril na carceragem da PF em Curitiba.
Os programas abordarão temas como o combate à corrupção, integração da segurança pública e privatização de estatais. Mourão diz ver com ressalvas programas sociais de renda, uma das principais políticas dos governos de Lula e Dilma Rousseff.
O movimento acontece em um momento em que as Forças Armadas estão em evidência na intervenção federal no Rio de Janeiro (chefiada por um general da ativa) e no socorro humanitário a imigrantes venezuelanos em Roraima. E ocorre após o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, publicar mensagem no Twitter na véspera do julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de habeas corpus que poderia evitar a prisão de Lula --para analistas, a mensagem teve influência na decisão.
Também ocorre em cenário marcado pela divulgação dos chamados papéis da CIA, documentos da agência de inteligência americana que indicam o aval de ex-presidentes militares brasileiros, como Ernesto Geisel, para assassinatos de opositores do regime militar.
O Exército afirmou, porém, que apesar dos postulantes terem origem militar, não possui qualquer ligação com as pré-candidaturas. O Centro de Comunicação Social do Exército afirmou ao UOL que "o Exército Brasileiro é uma Instituição de Estado, politicamente neutra e apartidária". "O posicionamento da Força baseia-se sempre nos interesses nacionais e o seu emprego é imparcial, com foco nas missões constitucionais", disse, por meio de nota.
Movimento militar e eleições
Nas eleições de 2010, alguns oficiais do Exército, da ativa, reserva e simpatizantes, tentaram articular um movimento para participar democraticamente do pleito à Presidência. "Naquele momento surgiu a figura do general [Augusto] Heleno [Ribeiro Pereira], pela inteligência, pela capacidade de diálogo, pela argumentação, pela liderança inconteste que ele tem até hoje", disse Mourão.
Heleno foi o primeiro comandante brasileiro da missão de paz da ONU no Haiti e se envolveu em polêmicas ao contestar ações do governo Lula. Os organizadores do movimento chegaram a dizer que ele tinha mais de 5 milhões de potenciais eleitores. Mas o general, que era da ativa, afirmou na ocasião que não seria digno se aproveitar do poder e prestígio que tinha no Exército para se lançar em uma candidatura. Ele nunca se candidatou a nenhum cargo. Um partido militar chegou a ser formado, mas não avançou.
Nas eleições de 2010, quase não houve candidatos militares significativos e, em 2014, o desempenho deles foi modesto. Mas, segundo Mourão, a deterioração do cenário político com os escândalos de corrupção e o fortalecimento da candidatura de Bolsonaro criaram em 2018 um ambiente mais favorável para os militares.
Contudo, um oficial mais cético, que pediu para não ter o nome revelado, vê certo exagero na animação dos colegas. Segundo ele, alguns pensam que apenas os seus nomes ligados às Forças Armadas serão suficientes para elegê-los. "Não vai ser tão fácil assim. As campanhas são complexas e nós não temos proximidade com a política. Somos cartesianos e algumas coisas não vamos querer fazer", disse o militar.

Plataforma e valores comuns
Mourão observa que, apesar da singularidade de cada estado brasileiro, as plataformas a serem elaboradas terão linhas de ação em comum.
"Nós temos condições de organizar a plataforma que irá orientar os nossos diferentes candidatos em todos os estados da federação. Não resta dúvida que a gente sabe que cada caso é um caso, cada estado tem a sua problemática, mas as soluções passam na maioria das vezes pelas mesmas linhas de ação", disse Mourão.
"Os nossos candidatos estão aí em sua grande maioria em partidos ligados à direita e, na realidade, eu acho que o elo comum que nos une são todos aqueles valores que nós viemos praticando desde o momento que ingressamos na instituição militar", disse, em referência a valores como honra, integridade, patriotismo e sacrifício, bastante explorados pelo próprio Bolsonaro.
Segundo Mourão, os pré-candidatos vão dar atenção a temas como o combate à corrupção, a alta carga tributária do país, a otimização dos gastos públicos e o combate à criminalidade em todo o país de forma organizada.
O general Roberto Peternelli (PSL), que tem organizado listas e feito os contatos no grupo, diz que há outras bandeiras comuns, como a defesa da propriedade privada e o estímulo da privatização de empresas estatais.
Mourão diz que programas sociais de renda e habitação são importantes, mas não podem beneficiar eternamente quem os usa. "A partir de determinado momento, aquela pessoa vai ser liberada dessa ajuda e vai caminhar com as suas próprias pernas. Infelizmente, a nossa população, parcela dela, tem aquela tendência de ficar aguardando que o coco caia na cabeça, não pode ser assim."
Para tornar as candidaturas viáveis, os militares devem recorrer a campanhas de financiamento coletivo, o crowdfunding. Para a divulgação, eles afirmaram que confiarão no potencial das redes sociais e do boca a boca. Mourão disse que vai reforçar a divulgação desses pré-candidatos usando as redes sociais, a revista e as reuniões do Clube Militar.
Bancada militar
"Existe um termo usado na Brigada Paraquedista que diz que aves da mesma plumagem voam juntas. Esse grupo militar que eventualmente for eleito vai ser uma bancada, apesar de pertencer a diferentes partidos", disse Mourão.
Ele também não descartou que militares eleitos se aproximem simultaneamente a outras bancadas, como a ruralista.
Em 2017, Mourão foi muito criticado por sugerir a possibilidade de uma intervenção militar no governo. Ele disse que, se as instituições civis não solucionassem o problema político do país retirando da vida pública pessoas envolvidas com atos ilícitos, "nós [militares] teremos que impor uma solução".
Ao ser perguntado pelo UOL se há alguma possibilidade de os militares voltarem ao poder por vias não democráticas, Mourão afirmou: "uma coisa tem que ficar muito clara: se o país flertar com o caos, é dever constitucional das Forças Armadas garantir os poderes e garantir a lei e a ordem".
Como exemplo de caos, citou o que vê como "desrespeito à legislação vigente". "Nós temos um caso agora que poderia ter levado ao caos, vamos olhar aí essa questão do julgamento feito pelo STF do foro, a questão do foro, esse é um troço que deveria ter sido resolvido pelo Congresso e não pelo STF". Neste mês, o Supremo Tribunal Federal restringiu, mas não acabou completamente com o foro privilegiado de políticos.
Mas, questionado como os militares poderiam voltar ao governo, Mourão respondeu: "vamos chegar pelas urnas".

Forças Armadas fazem operação em área de conflito entre milicianos e traficantes no Rio


Uol Publicado Em 19/05 - 05h49

A intervenção federal realizou na noite de sexta-feira e ao longo da madrugada deste sábado (19) operação das Forças Armadas e da polícia de grandes proporções na Praça Seca, um bairro da zona oeste do Rio. A região vem sendo marcada por intenso conflito entre milicianos e traficantes e é considerada uma área não estabilizada.
Segundo a BandNews FM, soldados e policiais fizeram cerco à região, com revista a moradores e em carros que entravam ou saiam do bairro. Ainda segundo a rádio, a informação extra-oficial era a de que criminosos tentaram fugir pela mata e alguns acabaram encurralados.
Organizações não governamentais que monitoram a ocorrência de tiroteios no Rio de Janeiro afirmaram ainda durante a noite que houve disparos de armas de fogo na região. O Comando Conjunto negou, porém, que as Forças Armadas tenham participado de trocas de tiros. De acordo com a BandNews, até as 3h não havia ocorrido confrontos.
A ação abrange sete favelas da região: Bateau Mouche, Caixa DÁgua, Chacrinha, Mato Alto, Barão (José Operário), Covanca e Pendura-Saia – uma região onde vivem aproximadamente 150 mil pessoas.
Os maiores conflitos vinham acontecendo entre milicianos que controlam a favela da Chacrinha e traficantes do Comando Vermelho, que dominam a favela Bateu Mouche.
As duas favelas são separadas por apenas uma avenida, e as trocas de tiros eram intensas. No final de março um helicóptero de uma TV local flagrou imagens de criminosos cruzando a avenida portando fuzis e também trocando tiros com grupos rivais.
Segundo a organização Fogo Cruzado, que monitora episódios de violência na cidade com base em relatos de moradores e redes sociais, a Praça Seca registrou 150 vezes episódios de disparos de armas de fogo só neste ano, ou seja, uma média de ao menos um caso por dia.
A organização afirmou que o tiroteio dessa sexta-feira já durava cerca de cinco horas na região antes da chegada das forças de segurança.  
Ao todo, 2.800 militares das Forças Armadas, 300 policiais militares e 240 policiais civis participam da ação desta noite de sexta. Eles recebem o apoio de blindados de transporte de tropas, aeronaves, caminhões e maquinário pesado para remoção de barricadas.
Entre os objetivos deles estão prender lideranças do crime organizado que vêm sendo monitoradas pelos setores de inteligência da intervenção. Em fevereiro, unidades especiais da polícia haviam prendido um dos líderes da milícia da região, conhecido como Júnior Play. Mas até agora as Forças Armadas não haviam entrado na região.
Milícia é o nome genérico dado a organizações criminosas formadas por ex-policiais e criminosos que cobram por "proteção" na favela ao estilo mafioso. Eles também exploram serviços irregulares como venda de gás e transporte em vans.

REVISTA ISTO É


Estudantes participam nesta sexta da Olimpíada de Astronomia


Agência Brasil Publicado Em 18/05 - 08h00

Nesta sexta-feira (18), cerca de 15 mil escolas em todo o país estão inscritas para participar das provas da 21ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). O evento, que reúne estudantes do ensino fundamental e médio, é considerado a maior olimpíada científica do Brasil.
O astrônomo e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), João Canalle, que é coordenador da OBA, disse que a expectativa é que a edição de 2018 alcance em torno de 800 mil participantes.
“Nos dois últimos anos, o número de participantes caiu um pouquinho, devido às limitações financeiras que prejudicaram a divulgação da OBA. Mas vamos voltar aos 800 mil em 2018”, disse Canalle.
A olimpíada é dividida em quatro níveis, sendo os três primeiros voltados para o ensino fundamental e o quarto para o ensino médio. As medalhas são distribuídas de acordo com a pontuação obtida por cada segmento.
As provas são feitas nas próprias escolas onde os alunos estudam. Segundo Canalle, isso dá aos professores a oportunidade de aprende com o processo. “Eles fazem parte do processo, vão aprender o que o aluno errou ou acertou, para que possam melhorar suas aulas no ano que vem. As estatísticas mostram que as escolas que participam por vários anos seguidos vão tendo desempenhos cada vez melhores, porque o professor vai ficando cada vez mais preparado”, afirmou.
Os melhores classificados na OBA representarão o Brasil em olimpíadas internacionais de astronomia em 2019. Eles concorrem também a vagas na Jornada Espacial, que acontece em São José dos Campos (SP), em que assistem a palestras de especialistas na área.
Em 21 edições, a OBA reuniu mais de 8 milhões de estudantes, distribuindo anualmente cerca de 40 mil medalhas. Uma comissão composta por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB) participa da coordenação nacional.
Experiência
Quem participou de edições anteriores acredita que o evento é uma oportunidade de crescimento. Cursando o primeiro ano de engenharia da computação no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Ana Paula Lopes Schuch foi medalhista de ouro da Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica em 2015, no Rio de Janeiro. Aos estudantes que farão as provas, Ana Paula recomenda que “devem dar o melhor de si, porque a olimpíada abre muitas oportunidades depois”.
Ana Luisa da Costa Vieira, medalha de ouro na OBA 2016 e campeã da Mostra Brasileira de Foguetes no mesmo ano, está no segundo ano de graduação em física na Universidade de Campinas (Unicamp). Ela pensa em trabalhar com pesquisa e radioterapia em hospitais. Não abandonou, porém, o sonho de ser astronauta. “Quando você vai para a física médica, não precisa abandonar o sonho. Porque se eu trabalhar com biofísica, é bem ampla essa parte da astrobiologia”, disse. Atualmente, ela é coordenadora de aerodinâmica da equipe de foguetes da Unicamp.
Já Miriam Harumi Koga, 19 anos, de Guarulhos (SP), foi medalhista da olimpíada em 2016 e destaque na edição de 2017 da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, onde conquistou a medalha de ouro. Foi aprovada para duas universidades nos Estados Unidos e comanda um projeto de apoio à participação feminina na ciência.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Militares e segurança puxam debates nas redes; Economia não anima


Thaís Carrança E Angela Bittencourt Publicado Em 18/05 - 11h33

O mercado financeiro foi sacudido pela disparada do dólar, venda pesada de ações na B3 e arrancada dos juros, na sequência da decisão do Copom de manter a Selic inalterada em 6,50% ao ano e nem assim a Economia ganhou destaque nos debates sobre os principais temas da atualidade travados nas redes sociais ou entre formadores de opinião (grupo formado por imprensa, influenciadores digitais, políticos, partidos, instituições e movimentos) de abril para maio.
Monitoramento atualizado ontem à noite pela .Map, consultoria de análise de informações e dados, mostra que a Economia respondeu por apenas 5% das questões discutidas, ante participação de 2% no mês de abril. A Política é assunto predominante, embora sua fatia nos debates tenha caído de 80% em abril para 53% em maio. Questões sobre Bem-Estar mais que dobraram, de 18% em abril para 42% em maio.
“Na ausência de eventos políticos de peso, as manifestações na imprensa e nas redes sociais se pulverizaram, abrindo espaço principalmente para a discussão sobre intervenção militar e segurança, temas que possuem intersecção entre si [e compõem o Índice de Positividade Brasil, indicador elaborado pela consultoria e que mede o apoio da sociedade em relação aos principais temas da atualidade].”
Dois eventos reforçaram as discussões sobre intervenção militar e segurança: a revelação de documentos da CIA, a agência de espionagem norte-americana, sobre práticas de tortura e assassinato durante o regime militar no Brasil e a reação da mãe e policial militar que matou um assaltante na porta da escola do filho no interior de São Paulo.
As informações de que as práticas de tortura e assassinato eram de conhecimento da alta cúpula do governo de Ernesto Geisel – presidente do Brasil durante um período particularmente sombrio do regime militar, entre 1974 e 1979 – provocaram reações opostas entre a opinião pública nas redes sociais e entre os formadores de opinião, diz a consultoria. O tema teve 29% de participação entre os temas tratados por formadores de opinião, enquanto na opinião pública a participação foi de 16%, mas com 71% de apoio.
Entre os que se manifestaram de forma favorável ao regime militar, há questionamentos em relação à veracidade da informação e também apoio à repressão aos movimentos de esquerda praticada na época da ditadura. A reação da mãe e policial militar que matou um assaltante foi um dos principais ganchos para um debate mais amplo sobre segurança, tema que ocupou 12% das discussões na semana encerrada nesta quinta-feira à noite. A maioria das manifestações apoia a ação da mãe, considerada uma reação natural de uma profissional preparada para a situação, mas as opiniões se dividem em relação ao reconhecimento concedido a ela pelo governador de São Paulo, Márcio França. Como efeito colateral, ressuscitou o debate sobre a permissão para que a população tenha porte de arma. O assunto ocupou 3% das discussões, com 61% das manifestações favoráveis à manutenção do desarmamento.
Marilia Stabile, diretora-geral da .Map vê o debate sobre segurança marcando presença de forma consistente entre os principais temas debatidos pela opinião pública e os formadores de opinião e entende que o assunto certamente estará na agenda dos candidatos às eleições, que terão de mostrar suas propostas para o combate à violência.

PORTAL G-1


Tiroteios no RJ aumentaram 86% durante intervenção, comparando com o mesmo período do ano passado

A GloboNews teve acesso, com exclusividade, a um levantamento do aplicativo Fogo Cruzado que compara índices de violência.

Por Bárbara Carvalho E André Coelho Publiocada Em 18/0 14h36

GloboNews teve acesso, com exclusividade, a um levantamento do aplicativo Fogo Cruzado que compara índices de violência do período da Intervencao federal, esse ano, de 16 de fevereiro a 15 de maio, com o mesmo período do ano passado.
Na comparação entre o número de tiroteios no estado do Rio, o número saltou de 1.239 pra 2.309, um aumento de mais de 86%. Os dados indicaram também que os tiroteios com participação de policiais foram mais frequentes nesse ano, passaram de 212 pra 350 no período, crescimento de 65%.
O aumento também refletiu no número de mortos: de 356 pra 393 - 10% a mais do que no ano passado. Apenas o número de feridos em tiroteios diminuiu (-22%).
Num ranking que compara os aumentos dos confrontos armados nas cidades do estado, Belford Roxo, na Baixada Fluminense, lidera, com aumento de 669,57%. Em seguida, vem São João de Meriti, com alta de 261,54%; Itaguaí (+260%) e Niterói (+183,72%) - as duas na região metropolitana. A capital fica em 17º nessa lista com 20 municípios, com um aumento de 58,88%.
O Gabinete de Intervenção Federal não comenta dados não oficiais. A intervenção diz que está empenhada em reduzir progressivamente os índices de criminalidade e fortalecer as instituições da área de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro.

Militar do Exército reage a tentativa de assalto e mata suspeito no RJ

O soldado foi abordado pelos criminosos quando retornava depois de deixar o Coronel do Exército em casa.

G1- Rio De Janeiro Publicada Em 18/05-14h10

Um militar do Exército, segundo informações da Polícia Militar, sofreu uma tentativa de assalto na madrugada desta sexta-feira (18), em Niterói, Região Metropolitana do Rio.
Conform relatos obtidos com policiais do 12ºBPM (Niterói), por volta das 3h o soldado trafegava pela Alameda Jandira Froes, em São Francisco, depois de deixar um coronel do Exército em casa. Em seguida, o militar foi abordado por criminosos armados.
Ele reagiu e houve troca de tiros. Durante o confronto, um dos criminosos foi atingido e morreu no local, o outro conseguiu fugir.

Avião da FAB que seguia do AM para MS faz pouso de emergência em MT após princípio de incêndio

Tripulação conseguiu apagar o fogo ainda no ar, segundo os bombeiros. FAB diz que pouso foi necessário para a segurança dos passageiros.

Lidiane Moraes Publicado Em 18/05 - 17h08

Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) fez um pouso de emergência nesta sexta-feira (18), no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, por causa de um princípio de incêndio. O avião modelo SC-105 seguia de Manaus para Campo Grande.
O Corpo de Bombeiros informou que o fogo foi controlado pela tripulação ainda no ar.
De acordo com os bombeiros, uma equipe foi chamada para dar suporte ao pouso, o que teria sido necessário para evitar outro princípio de incêndio.
Cerca de 20 pessoas estavam a bordo da aeronave.
A FAB diz ter feito o pouso de emergência após falha técnica que não houve risco para os tripulantes e passageiros.

AGÊNCIA CÂMARA


Transporte aéreo gratuito para jovens carentes divide opiniões em audiência pública

O secretário Nacional da Juventude esteve na Comissão de Turismo da Câmara para falar sobre a ampliação dos benefícios do Programa Identidade Jovem

Giovanna Maria Publicada Em17/05- 18h30

Em audiência pública na Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (16), o secretário Nacional da Juventude, Francisco de Assis, disse que o governo estuda a possibilidade de estender ao transporte aéreo o direito de viagens interestaduais gratuitas ou com 50% de desconto a jovens carentes. Atualmente, o benefício abrange linhas convencionais em ônibus, trens e barcos. A audiência foi requerida pelo presidente da comissão, deputado Rafael Motta (PSB-RN).
Hoje o direito é para usuários do ID Jovem, um cadastro que pode ser feito por pessoas entre 15 e 29 anos com renda de até dois salários mínimos. Além de viagens gratuitas, o beneficiário pode pagar metade do preço em eventos artísticos, culturais e esportivos (Decreto 8.537/15).
O secretário Francisco de Assis defendeu que a ampliação do benefício para transporte aéreo garante que esses jovens também tenham acesso a concursos e vestibulares, tratamento de saúde e lazer em outros estados. Ele disse também que o Estatuto da Juventude já prevê esse direito (Lei 12.852/13). "No transporte aéreo já há autorização legislativa desta Casa pra que isso ocorra", completou.
Custos
Durante a audiência, o deputado André Amaral (Pros-PB) ponderou que é preciso analisar a ampliação das gratuidades com cuidado para que outros segmentos da sociedade não acabem pagando por ela. "O Estado, quando determina uma gratuidade, diga de onde essa gratuidade vai partir porque nós não podemos também permitir que o outro que está andando no transporte coletivo, intermunicipal, interestadual, acabe pagando".
A ampliação do benefício aos jovens carentes também não é consenso no governo. A representante do Ministério de Transportes no debate, Fabiana Todesco, se disse preocupada com o impacto que a mudança pode trazer ao setor aéreo.
"É um setor muito regulado, é um custo altíssimo para empresa colocar uma aeronave no ar. O modal aéreo é sensível a demanda e preço, e tem um custo muito alto com os requisitos de segurança. Então eu acho que a gente precisa conversar para que não tenha um impacto negativo nos demais entes da sociedade", defendeu.
Na avaliação do presidente do Conselho Nacional de Juventude, Anderson Pavin, a adoção da medida pode ter impacto positivo na imagem das companhias aéreas. "Imagina a quantidade de jovens que viajaria pela primeira vez pelo transporte aéreo? Cria um diferencial competitivo e principalmente atrai parceiros, fornecedores, investidores que queiram colaborar com a causa", argumentou.
Fiscalização
Além da ampliação para aviões, o secretário da Juventude, Francisco de Assis, também afirmou que é preciso incluir os ônibus da linha executiva no benefício e aumentar a vigilância para que os empresários do transporte e de eventos cumpram devidamente o que oferece o ID Jovem.
Em 2017, foram emitidos 325 mil bilhetes gratuitos e 64 mil com desconto de 50%. A Secretaria Nacional da Juventude estima que no Brasil existam 16 milhões de jovens que podem pedir o benefício.
OUTRAS MÍDIAS


PODER AÉREO - Caça Gripen E pronto para testes de cargas externas


Publicado Em 18/05

O caça Gripen E, da Saab, está pronto para iniciar seu próximo grande período de testes, já que a aeronave de nova geração continua no caminho para entrega a partir do próximo ano, segundo o fabricante sueco.
“Estamos nos preparando para a próxima fase de testes de voo – ou seja, cargas externas”, diz Jonas Hjelm, chefe da unidade de negócios de aeronáutica da Saab. Desde a estréia do primeiro protótipo em junho de 2017, o programa permaneceu no caminho, diz ele, com marcos recentes, incluindo voos supersônicos.
“Estamos no caminho certo. Vamos entregar de acordo com os contratos que temos”, confirma Hjelm. A Saab tem pedidos atuais das Forças Aéreas Sueca e Brasileira para um total de 96 caças modelo E/F, com ambos esperando receber seus primeiros exemplos antes do final de 2019.
Falando durante o seminário anual Gripen em Estocolmo, em 16 de maio, Hjelm não revelou quando os dois protótipos remanescentes do programa vão se juntar à frota de testes, mas disse que “eles voarão em um futuro não muito distante”.
Apontando para a adoção da Saab de uma filosofia de desenvolvimento de software do tipo aplicativo com o Gripen E, ele observa: “Resolvemos como se reconfigura uma aeronave sem comprometer a parte crítica de voo. Isso realmente terá impacto sobre como podemos adaptar a aeronave a novos desafios.”
Enquanto isso, o evento anual Gripen User Group ocorreu no início deste mês no Brasil, onde a construção de uma nova planta de aeroestruturas apoiada pela Saab/Akaer também está avançando.
A Saab completou recentemente uma atividade de atualização para levar os Gripen C/D da Força Aérea Checa ao seu mais recente padrão operacional MS20, que foi lançado pela Suécia em 2016.
“A Força Aérea Checa realmente melhorará suas capacidades gerais” como resultado da atualização, diz Hjelm. “Sabemos que outros clientes seguirão: o próximo na fila para obter essas capacidades aprimoradas é a Força Aérea Húngara.” A África do Sul e a Tailândia também são usuários atuais dos modelos C/D.

FOLHA MAX (MT) - Avião da FAB com 20 pessoas faz pouso de emergência em VG

Aeronave seguia de Manaus para Campos Grande; não houve registro de feridos

Suelen Alencar Publicado Em 18/05 - 15h51

Uma aeronave SC-105, da Força Aérea Brasileira (FAB), com 20 pessoas a bordo precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, após a suspeita de incêndio no compartimento interno do avião na tarde desta sexta-feira (18).
As informações são de que o fogo teria iniciado quando a aeronave estava no ar e que a tripulação teria agido para apagar as chamas.
A Força Aérea Brasileira informou que o avião, modelo SC 105 Amazonas, apresentou falha técnica durante voo de Manaus (AM) para Campo Grande (MS). A tripulação adotou os procedimentos de segurança previstos e pousou em Cuiabá (MT), às 14h31.
Segundo informações, não houve risco para a segurança dos tripulantes. Após o pouso, a aeronave foi realocada para o pátio do aeródromo.
VEJA NOTA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA:
Uma aeronave SC-105 Amazonas da Força Aérea Brasileira apresentou falha técnica durante voo de Manaus (AM) para Campo Grande (MS), nesta sexta-feira (18/05). A tripulação adotou os procedimentos de segurança previstos e pousou em Cuiabá (MT), às 14h31 (hora local). Não houve risco para a segurança dos tripulantes.

CAVOK - BRASIL: Avião da FAB faz pouso de emergência após princípio de incêndio | Cavok Brasil


Fernando Valduga Publicado Em 18/05

Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) fez um pouso de emergência nesta sexta-feira (18), no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, por causa de um princípio de incêndio. O avião modelo SC-105 seguia de Manaus para Campo Grande.
O Corpo de Bombeiros informou que o fogo foi controlado pela tripulação ainda no ar.
De acordo com os bombeiros, uma equipe foi chamada para dar suporte ao pouso, o que teria sido necessário para evitar outro princípio de incêndio.
Cerca de 20 pessoas estavam a bordo da aeronave.
A FAB diz ter feito o pouso de emergência após falha técnica que não houve risco para os tripulantes e passageiros.

REVISTA FLAP - FAB realiza estágio de prevenção e segurança de voo


Publicado Em 18/05

O Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V) realiza no próximo dia 6 de junho, o Estágio de Prevenção na Instrução Aérea (EPIA), no Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA II), em Curitiba/PR. O objetivo do evento é proporcionar boas práticas e ferramentas voltadas para a prevenção da Aviação de Instrução, buscando aperfeiçoar o trabalho dos instrutores de voo, bem como melhorar o desempenho de alunos que se preparam para atuar na atividade aérea. A iniciativa busca também mobilizar a comunidade aeronáutica da região para o debate de questões importantes para a segurança de voo, oferecendo informações que podem mudar comportamentos e preservar vidas humanas, além de indicar o caminho da profissionalização às futuras tripulações da aviação brasileira. As palestras trazem temas que envolvem o panorama do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), da aviação de instrução, aspectos psicológicos, processo de avaliação, briefing e debrifieng, além de estudos de caso. O SERIPA V realizou um mapeamento de ocorrências aeronáuticas cujas informações motivaram a concepção do evento. Para participar, os interessados podem acessar o endereço www.even3.com.br/epiactb2018. Mais informações podem ser obtidas pelo www.fab.mil.br.



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