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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 06/05/2018 / Avião militar KC-390 da Embraer tem incidente em pista durante teste em Gavião Peixoto, SP

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Avião militar KC-390 da Embraer tem incidente em pista durante teste em Gavião Peixoto, SP ...  


Segundo a Embraer, tripulação deixou a aeronave em segurança e sem ferimentos na manhã deste sábado (5) ...  


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KC 390, aeronave desenvolvida e fabricada com tecnologia brasileira (Foto: Reprodução/EPTV) 



O protótipo 001 da aeronave de transporte e reabastecimento KC-390, maior avião já construído no Brasil, saiu da pista em Gavião Peixoto (SP) quando realizava testes de prova em solo na manhã deste sábado (5).

Segundo a Embraer, a tripulação deixou a aeronave em segurança e sem ferimentos. A equipe de apoio foi acionada imediatamente.

A Embraer iniciou a investigação das causas do incidente. A ocorrência foi comunicada ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB).

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KC 390 deve entrar em operação pela FAB (Foto: Reprodução/EPTV) 



Segundo incidente
Em 12 de outubro do ano passado, o protótipo teve um incidente durante um voo de teste em Gavião Peixoto. O caso foi divulgado à imprensa somente no dia 8 de novembro.

Na ocasião a empresa informou que o avião "experimentou um evento além do limite planejado no teste de uma das várias configurações experimentadas", mas não informou se a tripulação esteve em risco.

De acordo com a Embraer, o incidente aconteceu durante um voo de teste de certificação para avaliar as qualidades de voo em baixa velocidade com simulação de formação de gelo.

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Cargueiro da Embraer KC-390 em construção em Gavião Peixoto (Foto: Divulgação/Embraer) 



Protótipo do KC-390
O KC-390 é um projeto da Força Aérea Brasileira (FAB) que, em 2009, contratou a Embraer para realizar o desenvolvimento da aeronave. Foram sete anos de estudo em parceiria com Argentina, Portugal e República Tcheca para desenvolver o protótipo.

A campanha de testes do KC-390 está avançando de forma extremamente satisfatória, atendendo todos os requisitos da aeronave e validando os objetivos de desempenho e capacidade previstos por meio do uso de avançadas ferramentas de engenharia.

Desde o início da campanha de testes em voo, em outubro de 2015, os protótipos do KC-390 têm apresentado uma alta taxa de disponibilidade, acumulando mais de 1.200 horas de voo.

Autonomia
Com turbinas a jato, o KC-390 ppode alcançar a velocidade de 850 km/h. Uma aeronave poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, sua capacidade máxima.

Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível. Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo (REVO) de outros aviões ou helicópteros. É por isso que a aeronave é chamada de KC: C de Carga e o K de tanker, ou reabastecedor, em inglês. O KC-390 também terá a capacidade de ser reabastecido em voo por outras aeronaves.

O compartimento de carga tem 18,54 metros de comprimento, um pouco maior que uma quadra de vôlei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semi-desmontadas.

Também poderão ser levados 80 soldados em uma configuração de transporte de tropa, 64 paraquedistas, 74 macas mais uma equipe médica ou ainda contêineres, carros blindados e outros equipamentos.

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Embraer apresenta avião de transporte militar KC-390 em Gavião Peixoto, SP (Foto: Divulgação/ Embraer)



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Avião militar da Embraer sai da pista durante teste em Gavião Peixoto


Daniel Weterman Publicada Em 06/05/2018 - 00h18

O primeiro protótipo da aeronave militar KC-390 da Embraer, usada para transporte tático e logístico, se envolveu em um incidente em Gavião Peixoto (SP), segundo informou a Embraer. A aeronave saiu da pista enquanto realizada testes de prova. A tripulação, de acordo com comunicado da empresa, deixou a aeronave em segurança e sem ferimentos.
"A equipe de apoio foi acionada imediatamente e a Embraer já iniciou a investigação das causas do incidente", diz nota da empresa. A Embraer diz ter comunicado a ocorrência ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira responsável por investigar acidentes aéreos.


PORTAL UOL


Embraer, quase cinquentona, já fez 46 modelos de avião


Publicada Em 06/05/2018 - 04h00

Criada em 19 de agosto de 1969, a Embraer é a principal fabricante brasileira de aviões e uma das maiores do mundo. A empresa já produziu ao longo de sua história de quase 50 anos 46 modelos de avião. Hoje, fabrica 12. No total, já fez mais de 8.000 unidade desde 1969.
A empresa nasceu como uma estatal para a produção do turboélice Bandeirante, que já vinha sendo desenvolvido pelo Centro Técnico Aeroespacial, e do EMB-326 Xavante, produzido sob licença da italiana Aermacchi.
Na década de 1970, a Embraer colocou no mercado mais dois aviões desenvolvidos na empresa. O turboélice pressurizado EMB-120 Brasília, para transporte de passageiros, e o avião militar EMB-312 Tucano, para treinamento e missões de ataque. Ambos foram amplamente utilizados no Brasil e no exterior.
Além dos aviões próprios, a Embraer também produzia, sob licença, aeronaves de outros fabricantes. Os principais foram os modelos da Piper Aircraft chamados no Brasil de Carioca, Corisco, Tupi e Seneca. A produção desses modelos depois seria transferida para a Neiva, uma subsidiária da Embraer.
A privatização
O pior momento da companhia veio no início da década de 1990. Em meio às turbulências econômicas do país, a empresa teve de reduzir a produção e demitir funcionários. Em 1994, o governo do presidente Itamar Franco decidiu pela privatização da Embraer.
Sob controle da iniciativa privada, a empresa teve novos investimentos, o que permitiu o desenvolvimento de aviões mais modernos. Em 1995, voava pela primeira vez o jato regional ERJ-135. Foi o início do crescimento da Embraer no mercado mundial de aviação comercial. A família ERJ incluía mais dois aviões, o ERJ-140 e o ERJ-145, com capacidade para mais passageiros.
A partir de 1999, o portfólio de aviões comerciais ganhou novo impulso com a família dos E-Jets, que inclui os modelos E170, E175, E190 e E195. Com os novos aviões, a Embraer se transformou na terceira maior fabricante aeronáutica do mundo, atrás apenas das gigantes Boeing e Airbus.
Nos últimos anos, a Embraer tem se dedicado ao desenvolvimento da segunda geração dos E-Jets, batizada de E2, com os modelos E175-E2, E190-E2 e E195-E2. Na área de defesa, o principal projeto é o cargueiro militar KC-390, o maior avião já desenvolvido pela Embraer. O primeiro protótipo do avião quase sofreu um acidente em outubro do ano passado, sofreu alguns danos na estrutura, mas já voltou a voar. Agora, está na fase final de testes em voo.
Corrupção e venda para a Boeing
Um dos maiores escândalos da Embraer veio à tona em 2016. A empresa se viu obrigada a pagar uma multa de US$ 206 milhões para encerrar um suposto caso de corrupção que vinha sendo investigado pelas Justiças dos EUA e do Brasil.
As autoridades concluíram que a empresa pagou propina em negociações feitas na Índia, Arábia Saudita, República Dominicana e Moçambique. No ano passado, o ex-diretor Colin Steven se declarou culpado em um tribunal norte-americano.
Desde o final de 2017, a Embraer negocia com a Boeing uma possível venda da empresa brasileira para a fabricante norte-americana. O negócio, no entanto, sofre restrições do governo brasileiro, que tem direito a veto na transferência do controle da Embraer. A principal preocupação está relacionada com a área de defesa.
As duas empresas procuram alternativas para as negociações. Uma das possibilidades é a criação de uma terceira empresa, que ficaria com a área de aviões comerciais.

PORTAL G-1


Helicóptero que transportava noiva cai e três ficam feridos em Vinhedo

Apesar do acidente, mulher escapou ilesa e casamento ocorreu normalmente. Três pessoas sofreram ferimentos leves, segundo os bombeiros.

Por G1 Campinas E Região Publicada Em 05/05/2018 - 18h08

Um helicóptero que transportava uma noiva para a festa de casamento caiu no fim da tarde deste sábado (5), em Vinhedo (SP), na região do Altos do Morumbi. Segundo o Corpo de Bombeiros, três pessoas sofreram ferimentos leves e a mulher saiu ilesa. Apesar do acidente, o casamento foi mantido, informou a empresa responsável pelo evento.
Segundo um convidado do casamento, o helicóptero rodopiou e caiu pouco antes de pousar. A noiva e o piloto conseguiram sair e o Corpo de Bombeiros chegou para prestar socorro, informou. Após a saída das três pessoas, a aeronave começou a pegar fogo, que foi contido pela equipe dos bombeiros.
A casa de eventos tem uma construção semelhante a um castelo. Uma parte da aeronave teria acertado a torre do local antes de cair. No vídeo, é possível ver que havia convidados próximos ao local da queda.
O Corpo de Bombeiros informou que havia quatro pessoas na aeronave: o piloto, uma criança, um fotógrafo e a mulher. O piloto sofreu escoriações leves, a criança e o fotógrafo se machucaram nas mãos.
As vítimas foram encaminhadas pela ambulância municipal para a Santa Casa de Vinhedo, segundo os bombeiros.
Festa mantida
Por meio de nota, o Castelo dos Vinhais, local que recebeu o evento, informou que o casamento foi mantido por escolha dos noivos.
"Informamos que a respeito do acidente ocorrido nesta tarde que os ocupantes foram resgatados e prontamente atendidos. Todos convidados, noivos e tripulante estão bem e o evento transcorre conforme solicitação dos próprios noivos. Nos mantemos a disposição para auxílio aos envolvidos e eventuais esclarecimentos."

Avião militar KC-390 da Embraer tem incidente em pista durante teste em Gavião Peixoto, SP

Segundo a Embraer, tripulação deixou a aeronave em segurança e sem ferimentos na manhã deste sábado (5).

Por G1 São Carlos E Araraquara Publicada Em 05/05/2018 - 15h25

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KC 390, aeronave desenvolvida e fabricada com tecnologia brasileira (Foto: Reprodução/EPTV)
O protótipo 001 da aeronave de transporte e reabastecimento KC-390, maior avião já construído no Brasil, saiu da pista em Gavião Peixoto (SP) quando realizava testes de prova em solo na manhã deste sábado (5).
Segundo a Embraer, a tripulação deixou a aeronave em segurança e sem ferimentos. A equipe de apoio foi acionada imediatamente.
A Embraer iniciou a investigação das causas do incidente. A ocorrência foi comunicada ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB).
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KC 390 deve entrar em operação pela FAB (Foto: Reprodução/EPTV)
Segundo incidente
Em 12 de outubro do ano passado, o protótipo teve um incidente durante um voo de teste em Gavião Peixoto. O caso foi divulgado à imprensa somente no dia 8 de novembro.
Na ocasião a empresa informou que o avião "experimentou um evento além do limite planejado no teste de uma das várias configurações experimentadas", mas não informou se a tripulação esteve em risco.
De acordo com a Embraer, o incidente aconteceu durante um voo de teste de certificação para avaliar as qualidades de voo em baixa velocidade com simulação de formação de gelo.
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Cargueiro da Embraer KC-390 em construção em Gavião Peixoto (Foto: Divulgação/Embraer) 
Protótipo do KC-390
O KC-390 é um projeto da Força Aérea Brasileira (FAB) que, em 2009, contratou a Embraer para realizar o desenvolvimento da aeronave. Foram sete anos de estudo em parceira com Argentina, Portugal e República Tcheca para desenvolver o protótipo.
A campanha de testes do KC-390 está avançando de forma extremamente satisfatória, atendendo todos os requisitos da aeronave e validando os objetivos de desempenho e capacidade previstos por meio do uso de avançadas ferramentas de engenharia.
Desde o início da campanha de testes em voo, em outubro de 2015, os protótipos do KC-390 têm apresentado uma alta taxa de disponibilidade, acumulando mais de 1.200 horas de voo. 
Autonomia
Com turbinas a jato, o KC-390 ppode alcançar a velocidade de 850 km/h. Uma aeronave poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, sua capacidade máxima.
Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível. Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo (REVO) de outros aviões ou helicópteros. É por isso que a aeronave é chamada de KC: C de Carga e o K de tanker, ou reabastecedor, em inglês. O KC-390 também terá a capacidade de ser reabastecido em voo por outras aeronaves.
O compartimento de carga tem 18,54 metros de comprimento, um pouco maior que uma quadra de vôlei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semi-desmontadas.
Também poderão ser levados 80 soldados em uma configuração de transporte de tropa, 64 paraquedistas, 74 macas mais uma equipe médica ou ainda contêineres, carros blindados e outros equipamentos.
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Embraer apresenta avião de transporte militar KC-390 em Gavião Peixoto, SP (Foto: Divulgação/ Embraer)

PORTAL R7


Veja como foi o transporte de venezuelanos de Roraima para SP

A Força Aérea brasileira transportou 233 venezuelanos que estavam em Roraima para outros Estados brasileiros

Márcio Neves Publicada Em 05/05/2018 - 16h59

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233 venezuelanos que estavam em Roraima embarcaram em voos da FAB (Força Aérea Brasileira) para Manaus e São Paulo
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Antes do voo equipes da FAB preparam refeições para distribuir para os venezuelanos
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As refeições foram entregues antes do embarque nos aviões
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O grupo teve seus nomes registrados e seus documentos conferidos
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Após isto foram levados para embarcar no Boeing 767 do Esquadrão Corsário da FAB
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Antes do embarque os venezuelanos recebiam orientações sobre o seu assento e acomodação das bagagens
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Para muitos era a primeira vez que viajavam de avião, como Laura Malave e sua filha
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Já na aeronave todos receberam folhetos com informações sobre seus destinos
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Equipes da FAB acompanharam os venezuelanos durante todo o voo
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Mais de 150 venezuelanos desembarcaram na capital do Amazonas e quase 70 em São Paulo


JORNAL DA BAND - TV


Risco de acidentes com balões cresce a partir de maio


Publicada Em 05/05/2018

Para combater o perigo de acidente aéreos e incêndios provocados por balões, algumas empresas investem em tecnologia e treinamento de funcionários. Com a proximidade das festas juninas, o período de maior risco do ano começa agora, em maio.

PORTAL EL PAÍS


Aldo Rebelo: “Não se sabe se quem manda no país é um juiz ou o presidente”

Aldo Rebelo promove agenda de crescimento como pré-candidato presidencial pelo Solidariedade. Após 40 anos de PCdoB, ex-ministro diz que mudou de partido "para não mudar de convicções"

Rodolfo Borges Publicada Em 06/05/2018 - 01h20

Ex-presidente da Câmara e ex-ministro multitarefa, Aldo Rebelo deixou uma militância de 40 anos no PCdoB no ano passado e migrou para o PSB. Sete meses depois, em outro movimento tão surpreendente quanto, trocou o partido socialista pelo Solidariedade e apresentou uma pré-candidatura à presidência da República. Deixou de ser comunista? "Eu me considero portador dos mesmos valores, das mesmas ideias, dos mesmos objetivos. Sou socialista desde menino", responde ao EL PAÍS, sentado numa cadeira de balanço em seu apartamento, em São Paulo. O que mudou, para Aldo, foi a esquerda. “Mudei de partidos para não mudar de convicções. Para não mudar de ideia, de rumo. A agenda da esquerda foi mudando, foi abraçando esses temas do identitarismo, do multiculturalismo, que são temas importantes, mas que eu não julgo que sejam os temas essenciais e decisivos para o país retomar o desenvolvimento, o crescimento, a luta contra as desigualdades".
O convite para migrar para o Solidariedade veio quando o PSB embarcou de forma reticente na ainda não anunciada pré-candidatura à presidência do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. "Já havia uma afinidade com o Solidariedade, principalmente com a base sindical, que me apoiou durante o debate do relatório Código Florestal, quando eu fiz um manifesto em defesa da questão nacional, dos direitos sociais e da democracia", conta. Nem todo mundo entendeu o movimento, contudo, e o ex-deputado foi vaiado durante celebração do 1º de maio em Curitiba. Ao contrário de Aldo, o Solidariedade do deputado Paulinho da Força (SP) apoiou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. "São coisas da política", minimiza o pré-candidato. "Estou habituado a esse tipo de enfrentamento desde a época em que fui presidente da UNE [União Nacional dos Estudantes]. Acho que é parte do jogo, o que mostra também a dificuldade de unir forças mais amplas em torno de projetos comuns".

Polarização
Em nome de unidade nacional, o ex-ministro da Defesa, do Esporte e da Ciência que presidiu a Câmara dos Deputados de 2005 a 2007 e coordenou as relações institucionais do Governo Lula em 2004 e 2005 propõe uma "agenda que rompa essa polarização do país entre esquerda e direita". "Há uma agenda comum que pode reunir forças amplas, como o próprio Lula fez. Ele não tinha um governo de esquerda, o vice dele [o falecido José Alencar] era um homem da indústria, líder empresarial. Vários dos ministros estavam longe de ser de esquerda, como Roberto Rodrigues [da Agricultura] e [Luiz Fernando] Furlan [do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior]. O que se buscava era unir o país em torno do crescimento, da construção do país".
Mercado e Estado
Para voltar a crescer, defende o pré-candidato, o país precisa dar fim ao "falso conflito entre mercado e Estado. "O primeiro passo é criar um ambiente favorável ao investimento privado e os instrumentos favoráveis ao investimento público. A China não conhece esse conflito. Talvez seja a principal economia estatal do mundo, e a economia de mercado mais dinâmica do mundo", argumenta. Mas como replicar a experiência chinesa em um ambiente democrático? "Provavelmente a China não está interessada em copiar o nosso modelo político, e é muito provável também que o Brasil não vai adotar o modelo político chinês. Mas o Brasil tem de procurar o seu caminho", responde.
Qualquer que seja a solução, defende, ela terá de passar pela política. “Não se sabe se quem manda mais no país é um juiz de primeiro grau ou o presidente da República. O poder dança entre as corporações. Não temos um Executivo forte, capaz de liderar”, critica, lembrando que na eleição de 2014 "a corrente política derrotada resolveu que não devia esperar a próxima eleição, em 2018, e iniciou uma jornada de tentativa de obstrução do Governo eleito, que já enfrentava dificuldades na economia, agravadas por erros políticos". "[O presidente Michel] Temer é pessoa boa e respeitável, mas o processo pelo qual ele chegou à presidência é carente de legitimidade".

Lava Jato
Questionado sobre o que pensa em relação à Operação Lava Jato, Aldo Rebelo elogia o combate à corrupção, mas enxerga problema "quando as instituições encarregadas de uma tarefa específica se julgam na pretensão ou no direito de ser protagonistas da política". "Mais do que isso, de substituir a política como atribuição do destino da sociedade. No mundo antigo, persa ou grego, o destino era uma atribuição dos deuses. Quando Roma inventou a política, deu o destino — e a tragédia — nas mãos dos homens. Às vezes eu fico com a impressão de que essas corporações querem substituir os deuses antigos", critica, referindo-se a instituições como o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União.

Militares
E os militares, com quem Aldo conviveu entre 2015 e 2016, enquanto ministro da Defesa, que papel têm em sua planejada retomada do país? "Não vejo nenhuma razão para receio em relação ao papel dos militares. Eles querem, como a maioria dos brasileiros, um país melhor, mais justo, mais honesto, mais desenvolvido. Eles dão opinião como mais um brasileiro de classe média, e não como candidato a tutor, como muita gente interpreta". Segundo ele, a preocupação do militares é com o país, não com a política. "Eles não querem tomar conta dessa agenda difícil da crise fiscal, da Previdência, de segurança pública", comenta, lembrando que, quando ministro, mobilizou "200.000 homens para combater o mosquito da zika" e que sargentos, tenentes e comandantes das Forças Armadas se reuniram para salvar quatro milhões de sertanejos da seca em outra operação à época.
"Essas instituições têm essa dupla missão: defender e ajudar a construir o país", resume. O que ele condena é a tentativa de se apropriar do prestígio dos militares, que poderia esta acontecendo na intervenção federal no Rio de Janeiro. "O risco é transferir o desgaste do Governo para as Forças Armadas", alerta. "As Forças Armadas podem ajudar a reconstruir o aparelho de segurança publica do Rio de Janeiro. A presença ostensiva pode inibir o crime, mas há uma coisa que dará errado: tentar usá-las na repressão ao crime comum. Elas não dispõem dos meios, inclusive de inteligência. Isso é com Policia Civil e Militar".
 Alianças
O pré-candidato à Presidência diz que ainda é cedo para discutir acordos partidários, apesar de seu nome ser especulado para chapa com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Enquanto não fecha parcerias, ele viaja pelos quatro cantos do país para promover sua agenda de retomada do crescimento, de aldeias indígenas ao Agrishow de Ribeirão Preto (SP). Com seu eclético histórico de alianças, que vão do PT ao DEM, há algum concorrente ao Palácio do Planalto com que Aldo Rebelo não aceite conversar? “Não tenho lista de vetos”, responde. Nem o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que tem sido alvo de tantas críticas? "Eu passei a vida inteira na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional [da Câmara] conversando com Bolsonaro. Com as nossas diferenças, mas com respeito. Sempre respeitei e fui tratado com muito respeito. Dei projetos para ele relatar quando presidi a comissão. Era um deputado como qualquer outro. É candidato à presidência pelas regras do jogo. É preciso respeitá-lo e as pessoas que votam nele", diz.
Crítico da prisão do ex-presidente Lula, o ex-ministro faz um chamado ao diálogo a partir do incidente com tiros na passagem da caravana do petista pelo Paraná. "Imagine quem está seguro no país se uma caravana com dois ex-presidentes da República é vítima de um atentado a bala. No Rio de Janeiro, recentemente, um general da reserva ia participar de um debate e foi agredido por um militante de esquerda. É inconcebível. A política faliu como alternativa de solução dos problemas se você não permite que seu adversário circule, faça campanha. Amanhã alguém pode dizer que você também não pode. Como resolver divergências sem conversar? Pode continuar discordando, mas não pode obstruir os meios de debate.”

OUTRAS MÍDIAS


PODER AEREO - Embraer comunica incidente com o KC-390


Publicada Em 05/05/2018

Gavião Peixoto, 05 de maio de 2018 – A Embraer informa a ocorrência de um incidente hoje pela manhã, em Gavião Peixoto (SP), envolvendo o protótipo 001 da aeronave KC-390 que realizava testes de prova em solo quando saiu da pista. A tripulação deixou a aeronave em segurança e sem ferimentos.
A equipe de apoio foi acionada imediatamente e a Embraer já iniciou a investigação das causas do incidente.
A ocorrência foi comunicada ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira.
Sobre a Embraer
Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

CAVOK BRASIL - FAB abre licitação para compra de aeronave Boeing 767


Fernando Valduga Publicada Em 05/05/2018

Em publicação no site da Comissão Brasileira de Aeronáutica em Washington (BACW), a abertura de uma licitação prevê a aquisição de uma aeronave Boeing 767-300ER para a Força Aérea Brasileira.
De acordo com a publicação, foi notificado o Grupamento de Apoio Logístico (GAL) junto a Base Aérea do Galeão sobre uma aquisição da aeronave para a FAB através de leilão, com escolha do menor preço, para um “regime de execução indireta da compra da aeronave além de suporte logítisco e uma modernização de meia-vida na aeronave (MLU) por um período de 36 meses.
O prazo final para recebimento dos envelopes com as propostas será no dia 8 de maio, às 10 horas, no Galeão.
Embora a publicação não especifique qual a finalidade de utilização da aeronave que será comprada, acredita-se que seja para função de reabastecimento em voo, função esta que era desempenhada pelos veneráveis KC-137 (Boeing 707) que foram tirados de operação.
A Força Aérea Brasileira já opera um Boeing 767, na forma de leasing aeronáutico com a empresa Colt Aviation, e este contrato deve ser finalizado em breve. Designado C-767 na FAB, o Boeing 767 “FAB 2900” está amplamente sendo utilizado pelo Esquadrão Corsário no transporte de militares e civis, como recentemente no transporte de venezuelanos que estavam em Roraima.
Em 2012, a FAB chegou a criar um programa chamado KC-X para aquisição de duas aeronaves de reabastecimento aéreo, onde duas aeronaves 767-300ER foram declaradas vencedoras e seriam convertidas pela IAI para versão MRTT (Multi-Role Transporter and Tanker). Em 2015 a FAB cancelou o projeto e as aeronaves que estavam reservadas para o Brasil foram para uma empresa canadense.
Segue nota da BACW:
O Chefe da Comissão Aeronáutica Brasileira (“BACW”), notifica, a quem possa interessar, que o GRUPO LOGISTICS SUPPORT, localizado na Estrada do Galeão, n. 3300 – Ilha do Governador 21941-352 – Rio de Janeiro, RJ – Brasil, deverá realizar licitação internacional do tipo Menor Preço em regime de execução indireta e preço global para aquisição de aeronave pesada, Boeing 767-300ER, com logística e Suporte de MLU para a aeronave e seus equipamentos por um período de 36 (trinta e seis) meses, conforme Anúncio.
A reunião para recebimento dos envelopes será realizada no dia 08 de maio de 2018, às 10h00 (horário de Brasília), na Sala de Reuniões do GRUPO DE APOIO LOGÍSTICO, localizado na Estrada do Galeão, n. 3300 – Ilha do Governador 21941-352 – Rio de Janeiro, RJ – Brasil.
O Edital da Licitação e qualquer informação adicional referente a esta Proposta poderão ser obtidos junto ao GRUPO DE APOIO LOGÍSTICA, no endereço mencionado acima, de segunda a sexta-feira, entre as 08:30 e as 15:30 (horário de Brasília), ou no e-mail licitacoes.gal@fab.mil.br
Coronel LEONARDO GUEDES
Chefe da BACW




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