Inteligência Artificial (IA) mantém promessa de fazer o manuseio incorreto de bagagens uma coisa do passado
Inteligência Artificial (IA) mantém promessa de fazer o manuseio incorreto de bagagens uma coisa do passado ...
Dublin & New York, Maio de 2018 - Espera-se que o uso inteligente de tecnologias, como a inteligência artificial (IA), revolucione o gerenciamento de bagagem na próxima década, prometendo tornar as bagagens mal manuseadas um evento cada vez mais raro para os passageiros em todo o mundo. Isso está de acordo com SITA’s Intelligent Tracking: A Baggage Management Revolution: um documento sobre Revolução da Gestão de Bagagens publicado recentemente.
O documento atesta que mais de 4,5 bilhões de bagagens são manuseadas pelos sistemas de bagagem da indústria a cada ano, mas as companhias aéreas e os aeroportos terão de lidar com o dobro desse montante, com o cenário do número de passageiros dobrado nos próximos 20 anos. Através de melhorias em tecnologia e processos, a indústria de transporte aéreo já reduziu pela metade o seu custo anual de manuseio na última década, de US $ 4,22 bilhões para US $ 2,1 bilhões. Porém, toda a bagagem manuseada incorretamente é um prejuízo alto e a indústria continua a procurar maneiras de reduzir ainda mais o número.
Elbson Quadros, vice-presidente da SITA, na América Latina, disse: “Nós da SITA acreditamos que o aproveitamento de dados e inteligência artificial, de maneira significativa, revolucionará a forma como administraremos o setor de transporte aéreo na próxima década. A SITA tem um papel único a desempenhar na percepção do potencial de dados e o gerenciamento de bagagens é uma área que será beneficiada. É uma área em que estamos extremamente focados, colaborando com toda a indústria para inovar.”
O objetivo imediato do setor é implementar a Resolução 753 da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). A resolução exige que as empresas aéreas acompanhem o rastreamento de cada bagagem e compartilhem essas informações com todos os envolvidos no processo, até a entrega aos passageiros em seu destino. Embora a resolução forneça dados precisos sobre a jornada realizada por cada uma das bagagens, a indústria já está olhando além, para desenvolver um modelo ainda mais preciso para as operações de bagagem.
Elbson Quadros, disse: “Os dados de rastreamento de bagagens que serão gerados e coletados de acordo com a Resolução 753 fornecerão ao setor de transporte aéreo um rico fluxo de informações. Isso pode ser aprimorado com ferramentas de inteligência artificial, para criar maior eficiência nas operações de bagagem e, em última análise, melhorar nossa experiência como passageiros. ”
Do ponto de vista operacional, a inteligência artificial permitirá que os aeroportos e as companhias aéreas saibam quais rotas de bagagem causam mais estresse em seus sistemas e quais fatores são prováveis de causá-las. Esses sistemas também poderiam gerar informações sobre os padrões de movimentos de bagagens que permitiriam às companhias aéreas entregá-las de maneira mais eficaz.
Usando a inteligência artificial, as máquinas permitirão que a bagagem seja gerenciada de forma autônoma a partir do momento em que o passageiro fizer o check-in até chegar ao destino - tudo sem intervenção humana. Por exemplo, nessa visão do futuro, carregadores autônomos poderiam ser usados para transportar bagagens entre o terminal e a aeronave. Os dados de bagagem também permitirão que as companhias aéreas e os aeroportos forneçam aos passageiros informações mais relevantes sobre suas bagagens, já que acompanham seu trajeto desde a partida até o destino.
Foram feitos progressos importantes no aproveitamento do poder da IA e a comunidade de transporte aéreo está aprendendo com as experiências da indústria da cadeia de fornecimento, que está liderando o caminho na implementação de modelos de negócios liderados pela IA.
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