NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/03/2018 / Base na Antártida pode ficar vazia
Base na Antártida pode ficar vazia ...
Ciência: Após incêndio destruir estação científica no local em 2012, Brasil corre risco de abrir nova unidade no próximo ano sem verba para equipamentos ou pesquisadores; estudos no continente gelado envolvem biotecnologia e análise de fenômenos climáticos ...
Herton Escobar ...
Nova base brasileira na Antártida, que deve ser concluída em 2019 – sete anos após incêndio que destruiu as antigas instalações – ao custo de US$ 100 milhões. Cientistas alertam que, sem recursos, o Programa Antártico Brasileiro está ameaçado. O governo promete aporte de R$ 7 milhões para a área.
Depois do incêndio que destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz em 2012, o Brasil corre o risco de inaugurar sua nova base no continente gelado sem nenhum cientista dentro. Pesquisadores alertam que o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) está “gravemente ameaçado de interrupção” por falta de recursos e pode não sobreviver após 2019 – justamente quando deverá ser concluída a nova estação, de US$ 100 milhões (o equivalente a cerca de R$ 330 milhões).
“Infelizmente não há recursos financeiros para compra de equipamentos científicos da estação e, mais grave, para o financiamento de projetos científicos e bolsas de estudos”, diz uma carta assinada por 17 lideranças científicas do programa, enviada na semana passada ao ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, e ao comandante da Marinha do Brasil, Eduardo Ferreira.
Criado em 1982, o Proantar atende a um misto de necessidades científicas e geopolíticas. O Tratado da Antártida, ao qual o Brasil aderiu em 1975, exige a realização de “substancial atividade de pesquisa científica” para que o País mantenha seu direito de voto nas deliberações sobre o uso do continente.
“Não basta a presença militar, tem de haver ciência”, diz o glaciologista Jefferson Cardia Simões, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e vice-presidente do Comitê Científico para Pesquisas Antárticas (Scar, na sigla em inglês). As pesquisas nacionais no continente abrangem vários temas, como a prospecção de microrganismos para aplicações biotecnológicas e o estudo de fenômenos oceânicos e atmosféricos que afetam diretamente o clima do Brasil.
O último edital federal dedicado à pesquisa antártica foi lançado em 2013, no valor de R$ 14 milhões, para financiar 19 projetos por três anos – dinheiro liberado com três anos de atraso e já esgotado, segundo os cientistas. Um dos Institutos Nacionais de Ciência Tecnologia (INCTs) dedicados à Antártida encerrou suas atividades neste mês e o outro, chamado INCT da Criosfera, foi renovado até 2022, mas só tem recursos para mais uma operação antártica.
Apelo: “Rogamos a vossas excelências que sejam estudadas ações emergenciais para darmos continuidade às pesquisas científicas na Antártida e não tenhamos a situação insólita de uma casa antártica sem cientistas”, conclui a carta, obtida com exclusividade pelo Estado.
“Casa vazia não faz ciência”, resume Simões. O resultado, diz, pode ser uma estação científica com alma do Mané Garrincha, em Brasília: um estádio de futebol sem futebol, bonito por fora e vazio por dentro. Segundo ele, “a ciência não pode pagar a conta” de uma estação com finalidades mais geopolíticas do que científicas.
#aviação: Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Base na Antártida pode ficar vazia
Ciência. Após incêndio destruir estação científica no local em 2012, Brasil corre risco de abrir nova unidade no próximo ano sem verba para equipamentos ou pesquisadores; estudos no continente gelado envolvem biotecnologia e análise de fenômenos climático
Herton Escobar Publicado Em 23/03
Nova base brasileira na Antártida, que deve ser concluída em 2019 – sete anos após incêndio que destruiu as antigas instalações – ao custo de US$ 100 milhões. Cientistas alertam que, sem recursos, o Programa Antártico Brasileiro está ameaçado. O governo promete aporte de R$ 7 milhões para a área.
(leia acima ...)
(leia acima ...)
Governo promete aporte de R$ 7 milhões por meio de edital
Aporte de R$ 7 milhões está garantido, diz ministério; cientistas ressaltam necessidade de apoio a múltiplas plataformas de pesquisa
Herton Escobar Publicado Em 23/03
A publicação de um edital dedicado ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar) é uma das prioridades do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para este ano, segundo a pasta. Um aporte inicial de R$ 7 milhões já foi aprovado pelo conselho diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) na terça-feira, uma semana depois do envio da carta de protesto dos cientistas ao ministério.
A pasta informou que a chamada ainda não tem data para acontecer e que o valor final deverá superar os R$ 7 milhões, com a adição de outras fontes de financiamento.
Esse valor, sozinho, “mal dá para pagara as bolsas” do Proantar, “muito menos o custo de operações antárticas”, diz o pesquisador Jefferson Simões, da UFRGS. Segundo ele, seria necessário um edital de R$ 20 milhões para financiar o programa pelos próximos quatro anos.
O ministério destaca ainda uma liberação de R$ 1,5 milhão em 2017, “para continuidade de pesquisas científicas na região antártica”, e outra, de R$ 4 milhões, em 2016, “para obras e aquisição de material para pesquisas na Antártida nos navios antárticos” Almirante Maximiano e Ary Rongel, operados pela Marinha do Brasil (MB).
Um dos grandes desafios de se fazer ciência na Antártida é o alto custo logístico das operações – que só podem ser realizadas durante o verão, entre outubro e março. Essa logística é de responsabilidade da Marinha.
“Cabe à Marinha do Brasil realizar a manutenção dos navios polares e helicópteros, treinar e enviar militares à Antártida, o que representa um grande desafio para a MB”, diz a corporação. “A MB tem cumprido, com muito esforço, a missão de coordenar a execução das Operações Antárticas, por meio do apoio logístico e da infraestrutura necessária à presença brasileira naquele continente.” O financiamento da ciência, de acordo com a Marinha, é de responsabilidade do ministério.
Prioridades. Segundo Simões, o Brasil gasta menos de 5% dos seus recursos na Antártida com ciência, enquanto que a média dos outros países chega a 25%.
Ele ressalta que a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) – cuja reconstrução está sendo paga pela Marinha – é apenas uma peça do programa. A principal plataforma de pesquisa é o Navio Polar Almirante Maximiano, onde são feitos 40% dos estudos, comparado a 25% na base terrestre.
Outros 20% dos trabalhos são feitos em acampamentos e 15%, pelo módulo autônomo de pesquisas Criosfera 1, instalado no interior do continente.
Sem dinheiro novo para pesquisa, ressalta Simões, todas essas plataformas serão esvaziadas a partir de 2019. No caso do Criosfera 1, não há recursos “nem para uma missão minimalista de manutenção” no fim do ano, sem a qual o módulo deixará de funcionar.
“Falta dinheiro até para comprar parafuso”, afirma o pesquisador Francisco Aquino, diretor do Centro Polar e Climático da UFRGS, que liderou a últimas três missões de manutenção do Criosfera 1. “A gente usa os poucos recursos que tem da forma mais otimizada possível, já fazendo milagres.”
Os dados gerados pelo módulo desde 2012 foram cruciais para a compreensão da influência da Antártida sobre o clima do sul do Brasil, especialmente com relação a eventos climáticos extremos. “Estar na Antártida não é luxo nem aventura, é uma necessidade”, defende Aquino.
Ponto Final
Coluna Ancelmo
O ministro Raul Jungmann, veja só, já andou preocupado com o uso político das Forças Armadas em ações policiais. Veja só o que ele disse em 2008, então presidente da Comissão de Segurança da Câmara, à rádio “CBN”: “Na Constituição, as Forças Armadas têm duas atribuições: a defesa da soberania nacional e a garantia da lei e da ordem, quando solicitada pelos poderes constituídos. Essa garantia até hoje não foi regulamentada, o que cria condição para a utilização casuística, pontual, e até a politização do emprego das Forças Armadas".
Verba federal pode ser usada só para investir na segurança
Pezão quer que o repasse de R$ 1 bilhão seja aplicado pelo Exército
Barbara Nascimento, Karla Gamba Renan Fernandas Publicado Em 23/03
BRASÍLIA E RIO- O secretário de Orçamento do Ministério do Planejamento, George Soares, disse ontem que a liberação de R$ 1 bilhão para a intervenção no Rio será feita por medida provisória (MP). Segundo o presidente Michel Temer, que esteve no Rio na noite de quarta-feira, a verba seria liberada em “dois ou três dias”. Apesar de o interventor federal, general Walter Braga Netto, ter pedido R$ 3,1 bilhões para estancar a violência, o governador Luiz Fernando Pezão afirmou que os recursos que virão de Brasília serão suficientes para cobrir os investimentos na área de segurança por um ano.
— Em um mês, o general Braga Netto conseguiu muito mais do que eu imaginava. Este ano, está previsto um investimento R$ 780 milhões. Pedi ao presidente Temer e ao ministro da Segurança, Raul Jungmann, para que esses recursos sejam aplicados diretamente pelo Exército. Com a burocracia dentro do estado, dificilmente a gente gasta a verba toda este ano — disse Pezão.
O governador esclareceu que a segurança tem hoje um déficit estimado em aproximadamente R$ 1,4 bilhão, que é de responsabilidade, segundo ele, do Palácio Guanabara. Desse total, a expectativa do governo é que cerca de R$ 900 milhões (referentes a 13º salário e gratificações) sejam quitados mês que vem. O valor restante, devido a fornecedores, deve ser pago até o meio do ano.
Na semana passada, os cálculos feitos pelo Gabinete de Intervenção Federal mostravam que as dívidas do estado na área de segurança (restos a pagar) chegavam a R$ 1,6 bilhão. Além disso, eles precisariam de mais R$ 1,5 bilhão para investir e manter o custeio do setor.
No momento em que a MP for enviada por Temer ao Congresso, o dinheiro já poderá sair do caixa da União, mesmo antes da aprovação pelo Legislativo. O ministro da Secretaria do Governo, Carlos Marun, afirmou que a liberação depende apenas do “cumprimento de formalidades”, que estão sendo analisadas por setores do governo:
— O presidente garantiu ontem o valor de R$ 1 bilhão nas ações a serem tomadas pela intervenção no Rio. Então, é questão de dias para que isso aconteça, e os setores do governo que tratam disso estão analisando as questões formais. Não sei se existe, de hoje para amanhã, tempo suficiente para o cumprimento das formalidades, mas o importante é que a decisão já está tomada.
Marun afirmou ainda que que o valor atende a “reivindicações momentâneas", mas que, futuramente, se houver necessidade, novos recursos poderão ser disponibilizados:
— Futuramente se houver mais necessidades, uma nova análise em relação às solicitações será realizada e se necessário for, outros recursos serão empregados — disse Marun.
Avião monomotor vai parar dentro de cemitério após acidente em Araçatuba
Piloto foi socorrido com ferimentos leves. Apesar da aeronave parecer intacta, a informação da Polícia Militar é que o avião caiu. Equipe do Seripa investiga a causa do acidente.
G1 Rio Preto E Araçatuba Publicado Em 22/03 - 15h39
Um avião de pequeno porte foi parar dentro do cemitério Jardim da Luz, em Araçatuba (SP), na tarde desta quinta-feira (22), depois de um acidente. O local fica próximo ao aeroporto internacional Dario Guarita, na zona norte da cidade.
O monomotor modelo 210M fabricado em 1978 deixou um rastro de destruição em um canavial e parou dentro do cemitério, na zona norte da cidade, a menos de 500 metros do aeroporto. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi até o local para prevenir uma explosão.
"Estava vazando combustível de uma das asas e fizemos o estancamento do vazamento. Jogamos água e espuma devido ao tempo quente para a prevenção de incêndio", explica o capitão dos bombeiros Ibrahim Nagig.
Apesar da aeronave de prefixo PR-COW parecer intacta, a informação da Polícia Militar é que o avião caiu. Os bombeiros e a Polícia Militar isolaram o local. A causa do acidente é investigada.
O piloto, Nilson Soares Ferreira, de 80 anos, estava sozinho no momento do acidente. Ele foi socorrido por pessoas que estavam no cemitério e levado pra o hospital particular com escoriações nos braços e na cabeça.
Nilson foi liberado no início da noite desta quinta-feira e já está em casa. A equipe da TV TEM conversou com um parente dele, que informou que o piloto é habilitado.
Em nota, a Unimed informou que o paciente sofreu escoriações na cabeça e antebraço, foi atendido, medicado e passa por exames complementares. Afirmou que ele está consciente, andando e passa bem.
Na sexta-feira, o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) vai fazer perícia para investigar a causa do acidente.
O dono do avião esteve no local, mas não quis dar entrevista. A área permanece isolada até a chegada de uma equipe do Seripa para investigar a causa do acidente.
No Acre, menino que criou ‘laranjocóptero’ realiza sonho de voar pela 1ª vez: ‘pedi pra olhar minha casa de cima’
Empresa de táxi aéreo realizou sonho de Daniel. Menino também se emocionou ao receber mensagem de mecânico de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
Adelcimar Carvalho Publicado Em 22/03 - 17h48
O pequeno Daniel de Holanda Lima, de 10 anos, que criou um helicóptero usando laranja, uma pilha de controle remoto, fios, um motor velho de DVD e uma hélice de plástico, realizou, nesta quinta-feira (22), o sonho de andar de avião pela primeira vez. A engenhoca foi batizada por ele de ‘laranjocóptero’ e fez sucesso na cidade.
Feliz com o presente, ele agradeceu e a primeira coisa que pediu foi para que o piloto saísse de Cruzeiro do Sul e sobrevoasse sua cidade natal, Mâncio Lima. Daniel disse que os 30 minutos que passou com o pai dentro do avião foram os melhores de toda sua vida. O sonho foi realizado por um empresa de táxi aéreo do estado.
“Foi muito bom andar de avião por cima de todas as pessoas, só me divertindo. Pedi ao piloto para ir em Mâncio Lima, para eu olhar minha casa e minha família de cima. Estou muito feliz, só me entusiasmei mais com meu sonho de ser mecânico de aviação ou piloto. Vou me dedicar”. disse o pequeno inventor.
Cleilson Thaumaturgo, gerente da empresa que doou o voo panorâmico para Daniel, disse que muitas coisas na vida começam a partir de um sonho. Ele falou ainda que um dos pilotos que trabalham na empresa sonhava em ser piloto e começou na empresa aos 13 anos lavando aviões.
“Hoje é um dos melhores pilotos da região e tem a preferência da maioria dos clientes. Hoje realizamos o sonho desse garoto, isso é importante, demos a ele a oportunidade de conhecer um avião e fazer um sobre voo. As crianças são o futuro da aviação e de qualquer outro tipo de atividade”, falou Thaumaturgo.
Claudemir de Lima, pai de Daniel, disse está surpreso com o que está acontecendo com o filho depois que a matéria foi publicada no G1. Ele falou ainda que espera que Deus conceda inteligência e perseverança para o filho alcançar a realização do sonho de ser mecânico de avião.
“Estou emocionado com tudo isso que está acontecendo. Sou muito grato a todas as pessoas que estão comentando e repercutindo sobre aquele helicóptero que ele fez com uma laranja. Nunca imaginei que aquela invenção fosse ganhar tanta repercussão”,disse.
E as surpresas não pararam por aí. Daniel também se emocionou ao receber pelo celular uma mensagem de vídeo do mecânico da FAB, em Manaus (AM) sargento Farias. Ele trabalha com a manutenção de helicópteros Black Hawk.
“Oi Daniel, fiquei muito feliz e emocionado ao ver que o teu sonho de ser mecânico de aeronaves é o mesmo que o meu quando criança. Continue se esforçando, se dedicando, tenha força, tenha fé que seus objetivos serão recompensados", disse o sargento.
Operação para levar coração de Rio Preto para São Paulo mobiliza Guarda
Coração foi levado do Hospital de Base até São Paulo por um avião da FAB.
Rio Preto E Araçatuba Publicado Em 22/03 - 18h03
A Guarda Municipal de São José do Rio Preto (SP) apoiou o Hospital de Base em uma operação para levar um coração para ser transplantado em um paciente em São Paulo. A ação aconteceu na terça-feira (20).
Segundo a GCM, uma equipe da guarda ajudou a liberar o trânsito desde a saída do hospital até o aeroporto de Rio Preto, onde um avião da FAB - Força Aérea Brasileira estava aguardando para levar o órgão para São Paulo.
O HB fica cerca de cinco quilômetros de distância do aeroporto mas, com o trânsito, o transporte poderia demorar. “O HB fez a solicitação para fazer a escolta porque o trânsito no horário costuma ser pesado e, nessa hora, cada minuto conta”, afirma Vitor Cornachioni, coordenador de operações da Guarda.
O Hospital de Base não informou dados sobre o paciente e também o doador.
Decreto prevê ações para digitalização de processos produtivos
Da Agência Brasil Publicado Em 21/03 - 21h31
O presidente Michel Temer assinou hoje (21) o decreto que institui a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital, chamada de E-Digital. Trata-se de uma política pública com 100 ações para estimular a digitalização de processos produtivos e da sociedade em quatro anos. A E-Digital faz parte do Sistema Nacional para a Transformação Digital, também instituída hoje.
Temer assinou o decreto durante a 47ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão. De acordo com o governo, o objetivo é criar um ambiente para trazer mudanças na agricultura, comércio, educação, finanças, indústria e serviços.
Dentre as políticas já em andamento e consonantes com a E-Digital, estão o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), em órbita desde maio de 2017, e o Plano Nacional de Internet das Coisas, em construção pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A política é fruto de um trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho Interministerial, coordenado pelo ministério das Comunicações, em parceria com o setor produtivo, comunidade científica e acadêmica e sociedade civil. O documento foi submetido à consulta pública em setembro de 2017 e recebeu mais de 2 mil acessos. O ministério disponibilizou em seu site um documento detalhado sobre a E-Digital.
Evento em Brasília discutirá segurança e defesa cibernética no mundo
Publicado Em 22/03
Entre os dias 23 e 26 de abril, Brasília será palco do maior evento brasileiro de Defesa Cibernética, comunicações e guerra eletrônica, é a Brazil Cyber Defence. Defesa Cibernética é uma grande questão para o futuro no país. O Relatório Anual de Cibersegurança da Cisco 2017 revelou que apenas 56% dos alertas de segurança são investigados e menos de metade dos alertas efetivos são solucionados.
A Brazil Cyber Defence é um evento inédito que busca promover o debate dos assuntos de Defesa e Segurança entre as Forças Armadas e de Segurança Pública, setores da indústria, meio acadêmico, instituições públicas e privadas, e governo, com foco na sensibilização da sociedade e da administração pública sobre a importância da Ciberdefesa, da Cibersegurança, das Comunicações e da Guerra Eletrônica.
O objetivo é compartilhar as melhores práticas, estabelecer e manter padrões operacionais elevados e educar e interagir com setores público, privado, governamental e comunidade.
O evento reunirá grandes nomes nacionais e internacionais para discutir a questão da segurança cibernética. Durante os quatros dias de evento, os participantes poderão fazer workshops, acompanhar palestras e fóruns de discussões, assistir ou participar de competições de segurança da informação (Capture the Flag), e conhecer produtos que apresentam soluções e tecnologias.
Entre os palestrantes está Kevin Mitnick, o hacker mais famoso do mundo, o autor mais vendido e o maior palestrante em segurança cibernética da atualidade. Sua apresentação será semelhante à um show de mágica da tecnologia que incluirá uma demonstração ao vivo de hackeamento. Também há muita expectativa em torno do painel de Paul de Souza, fundador e presidente do Cyber Security Forum Initiative. Ele é uma grande referência mundial em Segurança Cibernética. Outro grande palestrante esperado é Demi Getschko, Diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR.
Os painéis vão reunir nomes da iniciativa privada e governo. Temas como: Blockchain, infra-estruturas críticas de cibernética, marco legal da internet no Brasil, neutralidade da rede, interferidores de sinal eletromagnético, sistemas anti-drone, sistemas anti-RCIED, emprego de spoofing sobre drones, proteção de sinais de navegação por satélite contra interferência intencional, dentre outros, prometem atrair grande público.
A Brazil Cyber Defence vem em um momento muito importante para o país, onde os setores público e privado se preocupam cada vez mais com o assunto. Desde 2009 o Exército Brasileiro está à frente de um projeto que inclui a construção de um Centro de Defesa Cibernética, desenvolvimento de soluções em software e hardware, aquisição de supercomputadores e materiais de investigação digital. O valor do projeto é de cerca de R$ 331 milhões e deverá ser concluído até 2020.
Grandes bancos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, vão apoiar o evento que acontece em Brasília. O setor bancário é um dos que mais investe em tecnologia da informação. De acordo com um estudo realizado pela consultoria Gartner, somente em 2015 esse investimento foi de R$ 19 bilhões, e o percentual do orçamento de segurança em TI reservado na prevenção e detecção de vulnerabilidades passará de 10% em 2012 para 60% em 2020.
Serviço:Dias: 23 a 26/04/2018
Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB)
Horário: 10h às 19h00
Dia 23/04 das 18h00 às 22h00 – reservado à autoridades e expositores da Brazil Cyber Defence
Informações: http://www.brazilcyberdefence.com/
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS UniCeub (DF) - AGÊNCIAS EM AÇÃO: Estudantes de comunicação do UniCEUB vão atuar em parceria com militares da FAB
Larissa Lustoza
O Centro Universitário de Brasília firmou uma parceria para os estudantes dos cursos de jornalismo e publicidade atuarem junto com militares do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) em reportagens, peças de publicidade e também pesquisas acadêmicas. Na prática, conteúdos produzidos pelos alunos (da Agência de Notícias do UniCEUB e Bureau de Criação do UniCEUB) podem ser aproveitados pelos veículos da Aeronáutica, incluindo postagens em redes sociais. A FAB publica a revista Aerovisão e o jornal Notaer, é responsável pela Rádio Força Aérea FM e a TV Força Aérea, na internet. A Agência Força Aérea também divulga notícias e reportagens pela rede.
O Brigadeiro Antonio Ramirez Lorenzo, chefe do CECOMSAER, vê a parceria como uma oportunidade excelente para um trabalho conjunto. Além disso, para a FAB o convênio traz benefícios porque terão uma chance de ter mais contato com outra esfera. “Será uma parceria que todos podem aprender bastante. Vamos nos atualizar sobre o mundo acadêmico, sair daquele mesmo ambiente”.
O reitor do UniCEUB, Getúlio Américo Moreira Lopes, reforçou, na cerimônia de assinatura, que o principal beneficiado neste convênio será o aluno. “O foco é no aluno, no aprendizado, na prática”. Segundo ele, esse convívio do estudante com o trabalho fora do ambiente da faculdade é importante para que ele “saia bem melhor formado”.
O coordenador do curso de Jornalismo, Henrique Moreira, enxerga essa relação como uma que requer confiança. Segundo ele, esse convênio com a FAB traz inovações, especialmente na área de pesquisas acadêmicas. “Estamos prevendo uma pesquisa acadêmica em cima das fake news”.
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira
AVIAÇÃO BRASIL - 7ª edição da Airport Infra Expo acontece em Brasília
Publicado Em 22/03
A Airport Infra Expo 2018, que conta com organização da Sator, consolida-se como o maior evento dedicado à infraestrutura aeroportuária no Brasil e tem como objetivo fomentar o desenvolvimento deste setor, responsável por gerar mais 4,9 milhões de empregos e US$ 153 milhões do PIB – Produto Interno Bruto na América Latina. A edição 2018 será realizada no dia 26 de abril, no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília, oportunidade em que os representantes desta indústria e governo irão debater o atual cenário e as perspectivas para este mercado com papel fundamental para o desenvolvimento econômico.
Sob o tema Desenvolvimento Sustentável do Setor Aeroportuário Brasileiro – Panorama Atual e Futuro, o evento contempla rodadas de negócios, palestras e expo voltada ao cenário aeroportuário. “Com a abertura das concessões para o setor privado, o segmento aeroportuário nacional passou por um momento de destaque, agregando a expertise da gestão pública à dinâmica do setor privado. A Airport Infra Expo tem papel fundamental no desenvolvimento sustentável deste segmento e apresenta a sua expansão desde o início das concessões em 2012”, comenta Paula Faria, diretora executiva da Sator, empresa organizadora da Airport Infra Expo.
Perspectivas para o setor em 2018
De acordo com o Secretário Nacional de Aviação Civil (SAC), Dario Rais Lopes, a expectativa é que a aviação civil retome um ritmo de crescimento acentuado, diferente dos dois últimos anos em que a demanda ficou relativamente estagnada, visto que, em 2017, a demanda por viagens domésticas cresceu 3,51 %, enquanto que a procura por passagens internacionais aumentou 12,05 %, ambos na comparação com 2016. “Na medida em que as expectativas econômicas estão sendo mais otimistas, o ritmo de crescimento da aviação tende a evoluir. Mas, essa retomada gradual de crescimento exige um tempo para estabilização. Por isso, nossas projeções de demanda indicam que a movimentação nos aeroportos brasileiros em 2018 fique em torno de 203,7 milhões de passageiros e, a partir de 2019, atinja taxas de crescimento mais expressivas acima de 4% ao ano”.
De acordo com o Secretário Nacional de Aviação Civil (SAC), Dario Rais Lopes, a expectativa é que a aviação civil retome um ritmo de crescimento acentuado, diferente dos dois últimos anos em que a demanda ficou relativamente estagnada, visto que, em 2017, a demanda por viagens domésticas cresceu 3,51 %, enquanto que a procura por passagens internacionais aumentou 12,05 %, ambos na comparação com 2016. “Na medida em que as expectativas econômicas estão sendo mais otimistas, o ritmo de crescimento da aviação tende a evoluir. Mas, essa retomada gradual de crescimento exige um tempo para estabilização. Por isso, nossas projeções de demanda indicam que a movimentação nos aeroportos brasileiros em 2018 fique em torno de 203,7 milhões de passageiros e, a partir de 2019, atinja taxas de crescimento mais expressivas acima de 4% ao ano”.
Sobre o evento, o Secretário declara: “Eventos como o Airport Infra Expo são extremamente importantes, pois permitem estreitar a interlocução com os diversos segmentos que compõem a aviação civil, onde podemos ouvir as demandas e críticas do setor. A interlocução é fundamental para corrigirmos e ajustarmos as ações voltadas para a melhoria da aviação civil no Brasil”, cita Lopes.
Para o Diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas, o fornecimento dos serviços de navegação aérea pelo DECEA está diretamente relacionado às operações aeroportuárias e que, portanto, iniciativas como a Airport Infra Expo são vistas como prioridade não só dos administradores de aeroportos, mas também do DECEA em nome do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. “No transporte aéreo, sobretudo nos dias de hoje, não há mais espaço para ações isoladas e decisões unilaterais. Há uma necessidade recorrente do estreitamento nos relacionamentos interórgãos por meio de estratégias e ações colaborativas. Ressalto, ainda, que o contínuo crescimento dos aeroportos e, consequentemente, da aviação é sempre visto com bons olhos”, conclui.
Sobre a Airport Infra Expo
A Airport Infra Expo está em sua sétima edição e reúne os diversos agentes da esfera aeroportuária, proporcionando a expositores e compradores a troca de conhecimentos, informações e contatos comerciais. Os visitantes são empresários, engenheiros, operadores, gerentes de opinião responsáveis por difusão de ideias e expressivos contatos comerciais.
A Airport Infra Expo contará também com a formatação futura dos mercados dos seguintes setores: Aeroportos (público e privados na América Latina), Empresas do setor, Governo, Associações, Universidades e Companhias Aéreas.
Sem dúvida, o evento é uma oportunidade ímpar de negócios, sendo estratégica a participação para todos os setores envolvidos no universo de aeroportos no Brasil.
Serviço Airport Infra Expo 2018
Data: 26 de Abril de 2018
Horário: das 09h às 18h30
Local: Centro de Eventos Brasil 21, SHS Quadra 06 Lote 01, Conjunto A, Brasília/DF
PORTAL TELESEMANA.COM (ARG) - Brasil inicia la búsqueda de proveedores para el SGDC-2
Nicolás Larocca Publicado Em 22/03
Telebras pagará 10,5 millones de reales (758.000 dólares) para que Visiona, joint-venture de la estatal con Embraer, proyecte, seleccione y auxilie en la elección de proveedores de satélites de cara a la construcción de la segunda versión del Satélite Geoestacionario de Defensa y Comunicaciones (SGDC-2).
Visiona fue responsable de la integración y el lanzamiento de la primera versión del satélite, que se lanzó al espacio el año pasado y cuya capacidad en banda Ka está próxima a entrar en operaciones. La capacidad en banda X, utilizada con fines militares, ya se encuentra en pleno uso.
El objetivo es que Brasil cuente con un sistema satelital a partir del 2022, aunque aún se desconocen de dónde saldrán los recursos para esta nueva misión, agregó el portal local TeleSintese.
AEROFLAP - FAB inaugura gateways do satélite geoestacionário do Brasil
Via – Força Aérea Brasileira
Um ato simbólico, realizado na manhã desta quinta-feira (22/03) em Brasília (DF), marcou a inauguração de três gateways do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Embora o ato tenha sido realizado nas instalações do Centro de Operações Espaciais (COPE), na Capital Federal, os gateways – estações que fazem a interconexão entre o satélite e os clientes – estão localizados nas cidades de Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS).
O evento, que reuniu os Ministros da Defesa (MD) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), entre outras autoridades, marca um importante passo para o uso da banda Ka do satélite lançado em maio do ano passado. Após o ato, os presentes puderam acompanhar o andamento da obra do novo COPE, que deve ficar pronta ainda no segundo semestre deste ano.
Em sua fala, o Ministro Gilberto Kassab, do MCTIC, avaliou que o SGDC inaugura uma nova era no que diz respeito a levar tecnologia, conforto e segurança para todo o Brasil e que agora já é possível identificar resultados palpáveis e mensuráveis desse investimento. “No dia 12 de março, 2.937 prefeitos do Brasil estiveram presentes em Brasília para assinar o contrato que vai levar conexão de alta velocidade para suas cidades. Eu desconheço outro momento na história que tenha reunido tantos prefeitos como esse”, disse o ministro.
O Ministro da Defesa interino, General de Exército Joaquim Silva e Luna, também esteve presente no ato. Ele destacou o trabalho conjunto entre as esferas civil e militar como fator de sucesso do SGDC e disse que já existem grupos de trabalho debatendo as possibilidades de novos projetos como o SGDC 2 e 3. “Precisamos reforçar a ideia de que juntos conseguimos fazer muita coisa”, disse.
O Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino, destacou que a exploração do espaço é essencial para a soberania nacional e não há dúvida, desde a edição da Estratégia Nacional de Defesa, que se trata de uma área elementar. Também disse que, em breve, o COPE estará operando não só o satélite geoestacionário, mas também satélites de órbita baixa. “Esse sítio em construção que vemos aqui é semente de tudo que já fizemos e de tudo que pretendemos fazer”, disse.
O SGDC é o primeiro satélite geoestacionário brasileiro. Lançado em 4 de maio de 2017, ele possui duas bandas: a banda x (militar) e a Banda Ka (civil). A banda x está sendo utlizada pela área de Defesa, em comunicações mais seguras; e a banda Ka vai servir para integrar o País por meio da disponibilidade de banda larga a todos os pontos do território.
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