NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/03/2018 / Acidentes aéreos em 2018 já mataram mais do que em 2017
Acidentes aéreos em 2018 já mataram mais do que em 2017 ...
Queda de apenas dois aviões comerciais este ano — um na Rússia e outro no Nepal — deixaram pelo menos 121 pessoas mortas ...
Beatriz Sanz ...
Acidentes aéreos ocorridos nos três primeiros meses de 2018 já mataram mais pessoas do que em todo o ano passado. Apenas a queda de dois aviões comerciais registradas no último mês — uma na Rússia e outra no Nepal — deixou pelo menos 121 vítimas fatais. Em 2017, considerado o ano mais seguro da aviação no mundo todo segundo a organização holandesa Aviation Safety Network (ASN), apenas 79 pessoas morreram.
O avião que caiu no Nepal na manhã desta segunda-feira (12), deixou pelo menos 50 mortos, segundo autoridades do país.
Este foi o segundo grande acidente de aeronaves comerciais que aconteceu neste ano. O primeiro foi outro avião que caiu na Rússia, vitimando 71 pessoas em fevereiro.
Os dois acidentes envolvem aviões comerciais, ou seja, de transporte regular de passageiros. Em 2017, nenhum incidente foi registrado neste setor da aviação.
Segundo o consultor aeronáutico Jorge Barros, a segurança adquirida na aviação comercial ao longo dos últimos anos não é motivada pelo acaso e sim por um trabalho árduo de prevenção.
— Os acidentes voltam a acontecer se a gente não cuidar da nossa parte, que é cuidar da fabricação, da manutenção e da operação correta dos aviões.
Barros ressalta que outra parte muito importante na prevenção de acidentes cabe às agências reguladoras do setor. Ele afirma que algumas vezes as agências governamentais têm uma “tolerância exagerada” com os erros cometidos pelas empresas aéreas e que isso pode acabar causando outros acidentes.
Apesar disso, Barros garante que a aviação continua sendo tão segura quanto no ano passado e que alguns acidentes acabam acontecendo por fatores que não podem ser controlados, como por exemplo, um ataque terrorista.
Até agora, no entanto, nenhum grupo terrorista se apresentou como responsável pela queda dos dois aviões em 2018.
Quando um avião cai outros caem em seguida?
O especialista em aviação Jorge Barros, afirmou que a impressão que muitas pessoas têm de que quando um avião cai, outros acidentes começam a acontecer na sequência é falsa.
— Isso é senso comum. É mais ligada à percepção do indivíduo do que à realidade. E à imprensa também.
Barros explica que muitas vezes pequenos acidentes acontecem e não são noticiados, mas quando um grande acidente ocorre, esses outros começam a ser publicados, dando mais força a essa sensação.
— Isso impacta no cidadão de uma maneira muito forte porque ele passa a pensar que realmente está tudo caindo. Mas se você imaginar que no mundo todo tem cerca de 60 mil aviões voando 24 horas por dia, 365 dias por ano e muitos poucos caem, então é muito avião. De modo que quando um avião cai, estatisticamente falando é muito pouco.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Com satélite, custo da internet poderá cair em um terço
Governo vai usar satélite de R$ 3 bilhões para ampliar acesso à banda larga no País; mais de 2,2 mil cidades vão aderir ao programa
Anne Warth Publicado Em 13/03 - 05h00
O presidente Michel Temer e o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, assinaram ontem com prefeitos termo de adesão ao programa Internet para Todos. Segundo o governo, 2.260 cidades vão aderir ao programa, que vai fornecer internet por meio do satélite geoestacionário lançado em órbita em maio do ano passado. Os usuários do programa terão acesso à internet a preços reduzidos.
Kassab prometeu que a velocidade de conexão será cerca de “40 vezes superior a que existe hoje”. Ele estimou que a isenção tributária do programa fará o preço cair em um terço em relação ao praticado atualmente. “O preço é inferior àquele hoje pago pelo usuário de telefonia devido à isenção tributária do programa”, disse.
As prefeituras que tiverem interesse devem aderir ao programa e indicar as localidades onde serão instaladas as antenas. Elas serão responsáveis por garantir a segurança da área e pelos custos com energia dos equipamentos, mas as demais despesas serão da União. Os municípios vão começar a receber antenas em maio, e a expectativa é instalar cerca de 200 por dia. A operação será feita pela empresa Viasat, dos Estados Unidos, contratada pela Telebrás.
O número de municípios habilitados pode ser acrescido em mais de 330, já que 2.593 cidades manifestaram interesse em participar do programa.
Satélite. O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), em órbita desde maio de 2017, vai garantir a conexão. O satélite custou R$ 3 bilhões e tem vida útil de 18 anos.
A promessa de universalizar o acesso à internet no País é antiga e já foi alvo de programas de governo anteriores, como o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), de 2010, durante o governo Lula, e o Brasil Inteligente, de 2016, no governo Dilma.
Outros objetivos. O programa também vai fazer monitoramento das fronteiras e levar internet às escolas públicas, hospitais e postos de saúde. “Em três semanas, teremos um segundo lote do programa e muito possivelmente vamos atender 100% dos municípios brasileiros”, disse Kassab.
Na parceria com o Ministério da Educação, a intenção do programa é garantir banda larga a todas as escolas públicas federais, estaduais e municipais do país, com a previsão de beneficiar 7 mil escolas ainda neste ano e 20 mil em 2019.
Já o convênio com o Ministério da Saúde vai permitir que todos os postos e hospitais federais, estaduais e municipais tenham acesso à banda larga. “Qualquer centro de saúde de municípios distantes do País vai poder compartilhar diagnósticos com qualquer centro de qualquer cidade brasileira por conta da banda larga”, afirmou Kassab.
O Ministério da Ciência e Tecnologia ainda fechou parceria com o Ministério da Defesa para garantir o monitoramento de 100% das fronteiras brasileiras. A Defesa ficou com 30% da capacidade do satélite. “Isso se traduz em melhor eficiência no combate ao contrabando, ao tráfico de drogas e diversas ações criminosas que acontecem nas nossas fronteiras”, disse o ministro.
Exército fará inspeções em batalhões da PM, e efetivo deve aumentar
Objetivo principal da vistoria é verificar condições de trabalho da tropa
Gabriela Goulart E Carina Bacelar Publicado Em 13/03 - 4h30
RIO - Prestes a completar um mês - o que acontecerá no próximo sábado -, a intervenção federal na segurança pública do Rio prepara uma espécie de choque de ordem na PM. A partir desta quarta-feira, oficiais do Exército deverão começar a fazer inspeções em batalhões da corporação. A ideia é que cada um seja vistoriado ao longo de uma semana. Além disso, militares planejam um aumento do efetivo das Forças Armadas encarregado de ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no estado. O reforço, que pode chegar a 5 mil homens, levará o modelo de incursões na Vila Kennedy a outras comunidades. Favelas dos complexos da Maré e do Alemão podem entrar no cronograma de operações.
Segundo um oficial, as vistorias nos batalhões terão como objetivo principal verificar as condições de trabalho da tropa da PM. No último dia 27, quando foi apresentado à imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle, o general Walter Braga Netto, nomeado interventor no Rio, afirmou que pretende "recuperar a autoestima do policial", mas também destacou que vai "fortalecer as corregedorias", para endurecer o combate à corrupção.
Neste primeiro mês da intervenção, coube à Vila Kennedy o protagonismo das ações de GLO. Desde o dia 23 de fevereiro, foram realizadas seis operações na favela. No fim de semana, 300 homens das Forças Armadas passaram a reforçar diariamente o patrulhamento na região em apoio à Polícia Militar, que continua o trabalho durante a noite. De acordo com a Secretaria de Segurança, a comunidade servirá como laboratório de estratégias de ações sociais e de repressão ao crime organizado. O modelo deverá ser repetido em outras áreas da Região Metropolitana consideradas críticas.
Nesta segunda-feira, Braga Netto se reuniu com representantes das Forças Armadas e integrantes do Ministério da Defesa para conversar sobre o que foi feito até agora. O reforço do efetivo foi um dos temas tratados pelo grupo. O interventor e outros oficiais terão novos encontros para discutir a distribuição desse contingente, que passará a atuar no Rio dentro de um mês.
Os custos das operações de GLO no Rio saem do orçamento da Defesa - que, no ano passado, teve um incremento de cerca de R$ 113 milhões para bancá-las. Braga Netto vem contabilizando carências estruturais das polícias Civil e Militar para apresentar ao governo federal uma lista de investimentos prioritários. Este ano, o orçamento do estado para a área de segurança é de R$ 11,5 bilhões.
Segundo um oficial do alto escalão, a atuação do Exército na Vila Kennedy permitem que as Forças Armadas ganhem tempo para preparar outros passos da intervenção, que segue até o fim do ano. Há uma grande preocupação com o sigilo do planejamento, já que, no ano passado, ações de GLO não tiveram o resultado esperado por conta de vazamentos de informações.
Apesar de ser voltada para a segurança pública do Rio, a intervenção federal também avalia a possibilidade de realizar operações nas fronteiras do país, onde houve incremento em inteligência e efetivo.
- O Rio é o fim de uma caminhada que começa nas fronteiras, com a entrada de drogas e armas. A prioridade é restabelecer a ordem pública, tirando as forças do crime e fazendo prevalecer o poder do Estado. É preciso agir com o inteligência. O passado foi marcado por muitas promessas, mas a desmotivação e a falta de liderança fizeram tudo parar na área de segurança pública do estado. O objetivo da intervenção é fazer as coisas voltarem a acontecer - disse um militar envolvido nas ações.
Compromisso da área de aviação demanda aportes de até R$ 5,6 bi
Camila Souza Ramos Publicado Em 13/03 - 05h00
Prevista pelo governo federal para 2026, a entrada do Brasil no Esquema de Compensação e Redução para a Aviação Internacional (Corsia) - compromisso internacional de redução de emissões de gases de efeito estufa pela aviação - demandará investimentos em biocombustíveis que poderão variar de US$ 1,6 bilhão a US$ 5,6 bilhões. A conclusão é de um estudo conduzido pelo Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioetanol (CTBE), apoiado pela Embraer e pela Boeing.
O Corsia obriga os países signatários a elevarem a eficiência energética de suas aeronaves em 1,5% ao ano até 2020, manter estáveis suas emissões no setor a partir de 2020 e, a partir de 2050, cortar pela metade as emissões com relação ao patamar de 2005. A regra se aplica apenas a voos internacionais.
Atualmente, os biocombustíveis para aviação só podem ser usados se misturados em até 50% com os fósseis, porque eles não garantem sozinhos a vedação de componentes internos das aeronaves.
Das três formas de produzir esses biocombustíveis, a que demandaria menos investimentos é a que utiliza o etanol como matéria-prima. A partir dele seria produzido o isobutanol e, depois, um hidrocarboneto. Essa "rota" de investimento demandaria a construção de cinco biorrefinarias, por cerca de US$ 1,5 bilhão.
Uma alternativa seria o uso do óleo de macaúba - bastante cultivado em Minas Gerais e no Ceará - para produzir o hidrocarboneto. Com o uso exclusivo dessa matéria-prima, seriam necessários US$ 1,6 bilhão para erguer três biorrefinarias.
O investimento mais caro seria para construir biorrefinarias que fariam a "gaseificação" da cana e do eucalipto - processo que transforma a matéria-prima em hidrocarbonetos através da alterações na temperatura e na pressão. Esse caminho demandaria aportes de US$ 5,6 bilhões para erguer 16 biorrefinarias - cada uma com capacidade de processar 4 milhões de toneladas de cana por ano.
A vantagem da gaseificação é que ela é a opção com a menor pegada de carbono, explica Bruno Colling Klein, analista do CTBE.
Para alcançar uma redução de 5% das emissões, a área de cultivo para abastecer uma usina de gaseificação com eucalipto e cana seria de 158 mil hectares, enquanto uma usina que utiliza óleo de soja demandaria uma expansão de área de 1,3 milhão de hectares. "A soja tem produtividade de óleo muito baixa, demanda uma área maior", explica Klein. Outra vantagem é que essas usinas também obteriam receita com a venda de etanol, oferecendo melhor retorno, diz.
Acidentes aéreos em 2018 já mataram mais do que em 2017
Queda de apenas dois aviões comerciais este ano — um na Rússia e outro no Nepal — deixaram pelo menos 121 pessoas mortas
Beatriz Sanz Publicado Em 13/03 - 05h00
Acidentes aéreos ocorridos nos três primeiros meses de 2018 já mataram mais pessoas do que em todo o ano passado. Apenas a queda de dois aviões comerciais registradas no último mês — uma na Rússia e outra no Nepal — deixou pelo menos 121 vítimas fatais. Em 2017, considerado o ano mais seguro da aviação no mundo todo segundo a organização holandesa Aviation Safety Network (ASN), apenas 79 pessoas morreram.
O avião que caiu no Nepal na manhã desta segunda-feira (12), deixou pelo menos 50 mortos, segundo autoridades do país.
Este foi o segundo grande acidente de aeronaves comerciais que aconteceu neste ano. O primeiro foi outro avião que caiu na Rússia, vitimando 71 pessoas em fevereiro.
Os dois acidentes envolvem aviões comerciais, ou seja, de transporte regular de passageiros. Em 2017, nenhum incidente foi registrado neste setor da aviação.
Segundo o consultor aeronáutico, Jorge Barros, a segurança adquirida na aviação comercial ao longo dos últimos anos não é motivada pelo acaso e sim por um trabalho árduo de prevenção.
— Os acidentes voltam a acontecer se a gente não cuidar da nossa parte, que é cuidar da fabricação, da manutenção e da operação correta dos aviões.
Barros ressalta que outra parte muito importante na prevenção de acidentes cabe às agências reguladoras do setor. Ele afirma que algumas vezes as agência governamentais têm uma “tolerância exagerada” com os erros cometidos pelas empresas aéreas e que isso pode acabar causando outros acidentes.
Apesar disso, Barros garante que a aviação continua sendo tão segura quanto no ano passado e que alguns acidentes acabam acontecendo por fatores que não podem ser controlados, como por exemplo, um ataque terrorista.
Até agora, no entanto, nenhum grupo terrorista se apresentou como responsável pela queda dos dois aviões em 2018.
Quando um avião cai outros caem em seguida?
O especialista em aviação, Jorge Barros, afirmou que a impressão que muitas pessoas têm de que quando um avião cai, outros acidentes começam a acontecer na sequência é falsa.
— Isso é senso comum. É mais ligada à percepção do indivíduo do que à realidade. E à imprensa também.
Barros explica que muitas vezes pequenos acidentes acontecem e não são noticiados, mas quando um grande acidente ocorre, esses outros começam a ser publicados dando mais força a essa sensação.
— Isso impacta no cidadão de uma maneira muito forte porque ele passa a pensar que realmente está tudo caindo. Mas se você imaginar que no mundo todo tem cerca de 60 mil aviões voando 24 horas por dia, 365 dias por ano e muitos poucos caem, então é muito avião. De modo que quando um avião cai, estatisticamente falando é muito pouco.
Forças Armadas passam a fazer ações diárias na Vila Kennedy, no Rio
Douglas Corrêa Publicado Em 12/03 - 10h39
O Comando Conjunto das tropas federais que atuam na intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro, em apoio à Secretaria de Segurança, iniciou hoje (12), na Vila Kennedy, na zona oeste do Rio, uma sequência de operações para reforçar o patrulhamento ostensivo regularmente efetuado pela Polícia Militar, através da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade.
Ao todo, 300 militares das Forças Armadas serão empregados nas ações diárias na Vila Kennedy. No período diurno, os militares cumprirão escala de patrulhamento simultaneamente ao realizado pela Polícia Militar. Já na parte da noite e madrugada, a atribuição caberá exclusivamente aos policiais militares.
De acordo com o Comando Conjunto, operações de cerco, estabilização da área e remoção de obstáculos poderão ser efetuados, assim como o cumprimento de mandados judiciais pela Polícia Civil.
Algumas ruas e acessos nessas áreas poderão ser interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. Não haverá interferência nas operações dos aeroportos.
DECEA participa, no Canadá, de testes de modernização de radares utilizados na Amazônia
A modernização proporcionará o aumento de 15 anos no ciclo de serviço
Agência Força Aérea Publicado Em 12/03 - 9h10
Com o objetivo de participar dos testes de recebimento em fábrica do primeiro kit de modernização dos radares ASR23SS, representantes do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) visitaram a empresa canadense Raytheon, em Waterloo (Ontario), no Canadá, no período de 26 de fevereiro a 2 de março.
Esses Radares cumprem a função motivadora do Projeto SIVAM, o Sistema de Vigilância da Amazônia, que é o controle do espaço aéreo amazônico por meio da detecção de posição, velocidade e direção das aeronaves, por meio da emissão de pulsos eletromagnéticos e escuta destes ecos ao atingir objetos - a tecnologia Radar.
A comitiva, formada por militares da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) e do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ), além de engenheiros da Organização Brasileira para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Controle do Espaço Aéreo (CTCEA), teve a oportunidade de conferir todo o material e fiscalizar os testes em fábrica do novo kit a ser instalado no radar de Rio Branco (AC).
A atuação da equipe técnica da CISCEA e do PAME-RJ durante a missão assegurou que o projeto esteja alinhado às expectativas e em conformidade com os requisitos técnicos, logísticos e industriais expedidos pelo Subdepartamento Técnico (SDTE) do DECEA.
Os técnicos analisaram também o cronograma, os planos de trabalho executivo, de treinamento, de operação assistida e de garantia técnica propostos pela empresa para modernização dos radares.
Para o chefe da Divisão Técnica da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), Tenente-Coronel Engenheiro André Eduardo Jansen, essa participação foi importante e oportuna, uma vez que todos os problemas apresentados durante os testes foram devidamente identificados e as mitigações apresentadas, assim, no futuro, a instalação em campo deverá ocorrer com menor probabilidade de riscos para o DECEA.
"É fundamental para o sucesso do empreendimento que as não conformidades da solução técnica desenvolvida pela Raytheon sejam identificadas e solucionadas ainda em fábrica, contando com todos os recursos de engenharia da empresa, antes de equipamentos e sistemas serem remetidos ao seu destino final, na Região Amazônica, onde é notória a dificuldade técnica e logística para a condução dos trabalhos”, explicou.
O contrato relativo aos serviços técnicos e especializados para a modernização desses radares foi assinado em dezembro de 2016 entre a CISCEA e a empresa Raytheon.
Em março de 2017, foram realizadas na CISCEA as atividades de Revisão Preliminar do Projeto (PDR - do inglês Preliminary Design Review) e, em maio, a Raytheon sediou as atividades da Revisão Crítica de Projeto (CDR, do inglês Critical Design Review) de modernização.
Os radares ASR23SS estão em operação na Região Amazônica desde o ano 2000, localizados em Conceição do Araguaia (PA), Santarém (PA), Macapá (AP), Porto Velho (RO), Vilhena (RO), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).
A evolução técnica nas linhas de fabricação, a integração cada vez maior de componentes, partes e peças, além da evolução técnica dos sistemas, equipamentos e softwares de tratamento de sinal e de gerenciamento motivam a modernização que, adicionalmente, proporcionará o aumento de 15 anos no ciclo de serviço, bem como do seu suporte de manutenção.
Os próximos passos do projeto serão o treinamento teórico das equipes do Quarto Centro Integrado de Defesa Aéra e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) e do PAME-RJ, o desenvolvimento das evoluções e ajustes de software oriundos de observações nos testes em fábrica, por parte da empresa Raytheon, seguido do recebimento em campo dos subsistemas dos radares a serem evoluídos, assim como de suas novas funcionalidades.
O PARANÁ (PR) - Nova transferência de presos
Tatiane Bertolino Publicado Em 12/03 - 10h08
Mais um avião oficial, um Hércules da FAB (Força Aérea Brasileira), pousou em Cascavel para uma nova transferência de presos para o presídio federal de Catanvudas.
O fato registrado ontem contou com um forte esquema de segurança. A escolta foi realizada por agentes do Departamento Penitenciário Nacional. Ao menos quatro presos teriam descido da aeronave, possivelmente vindos de Campo Grande, Mato Grosso do Sul onde existe mais um presídio federal, dos quatro existentes em todo o território nacional. Não houve confirmação da identidade dos presos e esta foi a segunda movimentação deste tipo nos últimos dias. Na semana passada teriam sido oito presos levados de Catanduvas para outras unidades federais e a chegada de quatro presos transferidos para Catanduvas.
Apesar desta movimentação intensa, estas mudanças são de rotina e ocorrem com frequência, tendo em vista que um mesmo preso fica, no máximo, por até dois anos em um mesmo presídio federal.
AEROFLAP - Com 13 países presentes, reunião apresenta diretrizes para a Cruzex Flight 2018
Publicado Em 12/03
A conferência inicial de planejamento – Inicial Planning Conference (IPC) – para o exercício Cruzex Flight 2018 ocorreu de 5 a 9 de março na Ala 10, em Natal (RN), com a presença de representantes das Forças Aéreas de 13 países: Suécia, Argentina, Portugal, Peru, Canadá, Colômbia, Chile, Argentina, Equador, França, Uruguai, Inglaterra e Estados Unidos.
O objetivo foi promover a interação entre as nações participantes, apresentar o planejamento inicial e que cada representante das delegações estrangeiras trouxesse suas demandas operacionais e de suporte. O Exercício Operacional ocorrerá em Natal, entre os dias 18 e 30 de novembro deste ano. Foram convidadas as Forças Aéreas de 21 países que poderão participar ativamente ou estarão presentes apenas como observadores.
No discurso de abertura, o Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, destacou que a maior importância de realizar o exercício é a capacitação operacional entre as nações participantes. “No exercício da Cruzex, existe uma troca de competências operacionais, que além de estreitar os laços entre os países, possibilita agregar conhecimentos de outras nações mais experientes no tipo de operação que queremos aprimorar, tornando a execução de missões futuras cada vez mais eficientes”, ressaltou.
Para o Major Aviador Eric Willrich, representante da Força Aérea do Canadá, a participação e a integração entre as nações na Cruzex é o foco principal. “É uma obrigação nossa e de cada país participar deste evento, desde seu planejamento até o exercício final, uma vez que a interação entre os países e as pessoas se faz necessária para que possamos operar eficientemente e com segurança. A Cruzex nos proporciona um maior conhecimento operacional dos outros países e em futuras missões de paz poderemos atuar com uma maior integração”, especificou.
A próxima reunião com a participação das delegações estrangeiras, denominada Final Planning Conference (FPC), ocorrerá em agosto, quando serão apresentados os resultados de todas as demandas requeridas na IPC, além da exposição de todo o cenário operacional do exercício.
Cruzex Flight 2018
A Cruzex 2018 terá o chamado formato flight, em que o objetivo é o adestramento dos Esquadrões Aéreos em voo, com a mínima utilização da estrutura e dos sistemas de Comando e Controle. Pretende-se também manter a atualização das táticas, técnicas e procedimentos em missões aéreas compostas para os cenários de guerra convencionais, em que Forças Aéreas de diferentes países operam em conjunto.
Outro objetivo é incluir parte do adestramento em missões que permeiem o cenário de conflitos de guerra irregular, como as missões de paz da ONU, além de valorizar e estreitar as relações da FAB com as Forças Aéreas de Nações Amigas.
AEROFLAP - Aeroporto da Pampulha recebe equipamento de auxílio à aproximação de aeronaves
Publicado Em 12/03
Já está em funcionamento o Precision Approach Path Indicator (PAPI) na cabeceira 31 do Aeroporto de Belo Horizonte/Pampulha.
A instalação foi realizada em conjunto com a Infraero, militares do Instituto de Cartografia da Aeronáutica (ICA) e do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME/RJ). As primeiras ações foram as vistorias e marcações dos pontos de referência do aeroporto, seguidas pelos serviços de topografia.
O PAPI é um sistema de auxilio luminoso à navegação aérea, constituído por canhões de luz com focos calibrados, que tem por objetivo informar os pilotos sobre a altitude em que se encontra o avião durante o procedimento de aproximação.
O funcionamento se dá a partir de sistemas óticos de luzes, visíveis a 5 milhas (8 quilômetros) durante o dia e até 20 milhas (32 quilômetros) à noite, que alternam entre as cores branca e vermelha para realizar a comunicação.
“As luzes auxiliam o piloto durante a aproximação para o pouso, considerando uma descida ideal. É possível, então, que ele identifique se está acima ou abaixo desta trajetória ideal a partir da interpretação da sequência de cores das luzes”, explica o coordenador de Segurança Operacional da Pampulha, Gerson Evangelista da Silva.
TRIBUNA DE CIANORTE - Avião agrícola cai na região de Cianorte
Publicado Em 12/03 - 18h44
Uma aeronave agrícola de Palotina caiu em um canavial no entorno de Cianorte, no domingo (11). Segundo informações, o piloto faria uma pulverização em uma plantação de milho quando decolou. Logo na subida, ele perdeu o controle do avião e colidiu contra um barranco, mas não teve ferimentos graves.
Uma rajada de vento pode ter sido a causa do acidente, mas também há hipóteses de pane ou excesso de peso. A empresa responsável pela aeronave, Ceal Aviação Agrícola, não passou informações à Tribuna, apenas informou que os órgãos competentes já foram acionados. O aeroporto de Cianorte também não foi informado do acidente.
O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola vai aguardar a perícia do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para se manifestar.
REVISTA GALILEU - 10 curiosidades sobre o astronauta brasileiro Marcos Pontes
Conheça mais sobre a vida do primeiro brasileiro a viajar pelo espaço
Publicado Em 12/03 - 13h03
Em março de 2006, todos os brasileiros se viam representados na figura de um só homem: o astronauta Marcos Pontes, primeiro cidadão do paíss a embarcar em uma missão espacial. Seu feito lhe garantiu um sucesso mundial e uma admiração nacional.
Para celebrar o aniversário do astronauta, comemorado no mês de março, a GALILEU separou algumas curiosidades e fatos da vida do homem que fez história. Confira:
1. O brasileiro nasceu em 11 de março de 1963 em Bauru, interior de São Paulo. Desde criança, ele sonhava em pilotar aviões. “Eu sempre tive muitas fotos de aviões pregadas nas paredes do meu quarto. Hoje, quando alguma criança me escreve pedindo fotos de ônibus espaciais ou da estação internacional, fico imaginando o quarto dela e como deve ser parecido com o meu quarto, na minha infância...”, contou o engenheiro em entrevista à Revista UFO.
2. Foi assim que ele cursou tecnologia aeronáutica na Academia de Força Aérea (AFA), em Pirassununga. Logo depois, tornou-se piloto de caça pela Força Aérea Brasileira (FBA). Mas não decidiu concluir sua carreira por aí. Pontes migrou de setor e também cursou engenharia aeronáutica no ITA e trabalhou como piloto de testes. Ele também empreendeu mestrado na área engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrey (EUA).Com todas essas especializações, em 1998, o engenheiro foi selecionado por um concurso público da Agência Espacial Brasileira (AEB) para se tornar o primeiro astronauta do país.
Todo esse seu esforço valeu à pena: “A primeira vez que fui ao Johnson Space Center, em Houston, Texas, vi o foguete Saturno 5 no pátio. Quando cheguei ali, entrando de carro com o funcionário da seleção de astronautas, meu coração bateu forte”, relembra o engenheiro, que foi consagrado como astronauta pela NASA em dezembro de 2000.
3. Em março de 2006, Pontes tornou-se o primeiro brasileiro a ir ao espaço. O astronauta integrou a Missão Centenário, projeto criado entre o Brasil e a Rússia com destino Estação Espacial Internacional, com mais outros dois cientistas russos. Para Pontes, a missão durou 10 dias, tempo em que o engenheiro realizou diversos experimentos em ambientes de microgravidade.
4. Ao longo de sua trajetória, Pontes recebeu a Medalha Mérito Santos Dumont, condecoração dada à civis ou militares brasileiros que tenham tido destaque em seus serviços prestados à FAB, e a Medalha de Ouro Yuri Gagarin, concedida pela Federação Aeronáutica Internacional àqueles que tenham realizado grandes feitos pela conquista humana do espaço.
5. Durante a primeira transmissão midiática dos astronautas da Missão Centenário após ingressar na Estação Espacial Internacional, Pontes apareceu segurando a bandeira do Brasil. Ele também levou consigo a camisa da seleção pentacampeã do mundo de futebol.
6. Teorias da conspiração movem o mundo e é claro que não poderia faltar uma que dissesse a respeito do primeiro brasileiro enviado à Estação Espacial Internacional. Há quem diga por aí que Pontes só foi convidado a empreender a viagem espacial porque o governo brasileiro entregou o ET de Varginha aos órgãos norte-americanos.
7. Se Pontes acredita na história do ET de Varginha não sabemos, mas o astronauta considera a hipótese de que existe vida em outros lugares da galáxia. “Há muitas coisas no universo que ainda não conhecemos e seria muita ignorância afirmar que, pelo fato de nunca ter visto algo incomum aqui, isso não exista. Para prosseguirmos com as pesquisas, há a necessidade básica e científica de acreditarmos que existe alguma coisa, e eu acredito que há vida fora da Terra”, afirmou à Revista UFO, em 2006.
Sua opinião não mudou ao longo do tempo. Em entrevista à GALILEU em 2014, quando questionado sobre ter visto algo esquisito que pusesse em dúvida a teoria de estarmos a sós nesse universo, ele afirmou: "Sim. Não no espaço, mas como piloto".
8. Em maio de 2006, Pontes foi afastado e colocado como reserva em suas atividades da Força Aérea Brasileira. Em 2014, o astronauta tentou ingressar na carreira política como deputado federal de São Paulo pelo PSB. Ele obteve mais de 43 mil votos, número insuficiente para leva-lo até a Câmara.
No início desse ano, porém, o candidato Jair Bolsonaro, do partido PSL, anunciou que, caso vença a eleição presidencial, gostaria de ter Pontes como ministro da Ciência e Tecnologia. Ao convite, Pontes anunciou que "missão dada é missão cumprida".
9. Mais do ser um engenheiro, membro da FAB e o primeiro astronauta brasileiro a conhecer o espaço, Pontes é exemplo de determinação. [A primeira vez que vi o espaço] lembrei foi do dia que eu era garoto em Bauru e meus amigos disseram que eu nunca seria nem piloto, pois aquilo era para filhos de rico. Aí, quando cheguei em casa, minha mãe me olhou firme com seus olhos azuis e disse: você pode ser o que quiser na vida se estudar muito, trabalhar, persistir e sempre fizer mais do que esperam de você. Ela estava certa. E eu lembrei exatamente disso ao ver a Terra do espaço pela primeira vez”, contou o brasileiro.
10. Recentemente, Pontes afirmou que gostaria de embarcar em novas missões, principalmente nas missões de colonização à Marte, empreendidas pela NASA.
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