NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/02/2018 / Falcon Heavy: um foguete para ir a Marte
Falcon Heavy: um foguete para ir a Marte ...
O sucesso do lançamento e pouso do foguete de Elon Musk é um grande salto para a exploração do espaço pela iniciativa privada ...
Bruno Calixto e Rafael Ciscati ...
Foi um atraso de três horas, mas as pessoas pareciam não se importar. Centenas delas estavam reunidas no Kennedy Space Center em Cabo Canaveral, Flórida, após pagar um ingresso de US$ 195. Nas praias e locais abertos da Flórida, americanos se reuniram e fizeram piqueniques para acompanhar o espetáculo, em pleno dia de semana, uma terça-feira. Isso sem falar nos mais de 2 milhões de pessoas que assistiram à transmissão ao vivo pelo YouTube. Tudo para seguir um lançamento de foguete. Uma multidão que não se via desde a era de ouro das grandes missões tripuladas da Nasa aguardava pacientemente o que viria a ser um marco histórico da exploração espacial. O protagonista da vez, entretanto, não era obra da Nasa. Nem sequer foi construído por um governo. A peripécia era criação da empresa privada SpaceX – do bilionário visionário e marqueteiro nato Elon Musk.
Foi um espetáculo visual e sonoro, cujos elementos se sucederam no ritmo exato para encantar os espectadores. Às 15h45 do horário local, após a já característica contagem regressiva, a multidão aglomerada viu uma grande coluna de fumaça. Uma explosão de fogo saía dos motores. O foguete Falcon Heavy estava no ar. Um peso pesado espacial, capaz de alçar aos céus uma carga de 61 toneladas. Meros 15 segundos depois viria um estrondo, indicativo de que o foguete atingira a velocidade do som. Três minutos depois, ele começou a fazer sua mágica. Todos os olhos se voltaram para o telão, que mostrava os propulsores laterais do foguete se soltando. Em sincronia, eles iniciavam seu balé de volta à Terra ao som de “Life on Mars”, de David Bowie.
Eram o grande trunfo de Musk, que descobriu como baratear viagens espaciais ao reaproveitar foguetes para múltiplos lançamentos. Oito minutos depois, dois propulsores aterrissaram na zona de pouso em Cabo Canaveral. Um sucesso. A multidão vibrou. O terceiro não conseguiu pousar e caiu no mar, mas isso não abalou o entusiasmo do público – não é todo dia que se vê um foguete partir e voltar para a Terra com sucesso. Mas o show ainda não tinha acabado, e não havia tempo para tomar fôlego. Minutos depois o empresário Musk publicou em seu perfil no Twitter as imagens da carga do foguete: um modelo do carro elétrico Tesla (outra obra de um de seus múltiplos empreendimentos) levando um manequim vestido de astronauta no banco do motorista. “Aparentemente, há um carro em órbita ao redor da Terra”, escreveu. O vídeo já foi visto 9 milhões de vezes.
O espetáculo de engenharia e marketing de Elon Musk impressionou a todos, de engenheiros espaciais a economistas e leigos. O Falcon Heavy se tornou o foguete mais potente em operação e o segundo mais poderoso da história – só fica atrás do Saturn V, que colocou Neil Armstrong e a equipe da Apollo 11 na Lua. Sua capacidade de carga é três vezes maior que a de seu principal concorrente, o Delta IV Heavy da Boeing. Além disso, é muito mais barato. Cada lançamento do Falcon Heavy custa US$ 90 milhões, em comparação com os US$ 350 milhões do Delta. Em outras palavras, o Falcon Heavy é melhor, mais eficiente e mais barato que seu principal concorrente.
Eram o grande trunfo de Musk, que descobriu como baratear viagens espaciais ao reaproveitar foguetes para múltiplos lançamentos. Oito minutos depois, dois propulsores aterrissaram na zona de pouso em Cabo Canaveral. Um sucesso. A multidão vibrou. O terceiro não conseguiu pousar e caiu no mar, mas isso não abalou o entusiasmo do público – não é todo dia que se vê um foguete partir e voltar para a Terra com sucesso. Mas o show ainda não tinha acabado, e não havia tempo para tomar fôlego. Minutos depois o empresário Musk publicou em seu perfil no Twitter as imagens da carga do foguete: um modelo do carro elétrico Tesla (outra obra de um de seus múltiplos empreendimentos) levando um manequim vestido de astronauta no banco do motorista. “Aparentemente, há um carro em órbita ao redor da Terra”, escreveu. O vídeo já foi visto 9 milhões de vezes.
O espetáculo de engenharia e marketing de Elon Musk impressionou a todos, de engenheiros espaciais a economistas e leigos. O Falcon Heavy se tornou o foguete mais potente em operação e o segundo mais poderoso da história – só fica atrás do Saturn V, que colocou Neil Armstrong e a equipe da Apollo 11 na Lua. Sua capacidade de carga é três vezes maior que a de seu principal concorrente, o Delta IV Heavy da Boeing. Além disso, é muito mais barato. Cada lançamento do Falcon Heavy custa US$ 90 milhões, em comparação com os US$ 350 milhões do Delta. Em outras palavras, o Falcon Heavy é melhor, mais eficiente e mais barato que seu principal concorrente.
Para fazer o melhor foguete em atividade, a SpaceX precisou amargar inúmeros fracassos. Como é comum na indústria espacial, as coisas explodem. A primeira tentativa da SpaceX de colocar um foguete, batizado de Falcon 1, no espaço falhou por causa de um vazamento de combustível. Na segunda tentativa, o foguete conseguiu entrar em órbita, mas a empresa perdeu o controle cinco minutos depois. Na terceira, em 2008, uma nova explosão. O próprio Musk disse que, na ocasião do quarto lançamento, ele estava prestes a decretar falência e fechar a empresa. Mas o quarto lançamento deu certo, assegurando um contrato com a Nasa, que estava em processo de descontinuar seus ônibus espaciais.
Foram necessárias mais algumas explosões até a SpaceX conseguir seu maior feito, em dezembro de 2015: lançar e trazer de volta do espaço um foguete do modelo Falcon 9. Pousar após lançar um satélite no espaço foi uma novidade – até então, os foguetes simplesmente se desintegravam ou ficavam orbitando o planeta, como lixo espacial. Ao trazê-los de volta, a SpaceX consegue reaproveitar o foguete e reduzir drasticamente o custo de um lançamento. Isso abriu caminho para produzir foguetes mais potentes. Foi apostando numa simplicidade quase caricata que a empresa chegou ao Falcon Heavy. “É comum, na indústria espacial, reaproveitar partes de espaçonaves antigas.
Mas a SpaceX teve uma solução mais simples ainda: estamos precisando de um foguete maior? Vamos pegar três dos nossos foguetes atuais e emendar um no outro”, disse o professor Nilton Rennó, pesquisador de engenharia espacial da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos – e o responsável por formar diversos dos quadros que hoje trabalham para Musk. O Falcon Heavy é exatamente isso. Três foguetes menores, da série Falcon 9, atuando em conjunto. Cada um deles tem nove motores – daí o nome –, chegando ao incrível número de 27 motores, a maior quantidade já usada em um foguete.
Foram necessárias mais algumas explosões até a SpaceX conseguir seu maior feito, em dezembro de 2015: lançar e trazer de volta do espaço um foguete do modelo Falcon 9. Pousar após lançar um satélite no espaço foi uma novidade – até então, os foguetes simplesmente se desintegravam ou ficavam orbitando o planeta, como lixo espacial. Ao trazê-los de volta, a SpaceX consegue reaproveitar o foguete e reduzir drasticamente o custo de um lançamento. Isso abriu caminho para produzir foguetes mais potentes. Foi apostando numa simplicidade quase caricata que a empresa chegou ao Falcon Heavy. “É comum, na indústria espacial, reaproveitar partes de espaçonaves antigas.
Mas a SpaceX teve uma solução mais simples ainda: estamos precisando de um foguete maior? Vamos pegar três dos nossos foguetes atuais e emendar um no outro”, disse o professor Nilton Rennó, pesquisador de engenharia espacial da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos – e o responsável por formar diversos dos quadros que hoje trabalham para Musk. O Falcon Heavy é exatamente isso. Três foguetes menores, da série Falcon 9, atuando em conjunto. Cada um deles tem nove motores – daí o nome –, chegando ao incrível número de 27 motores, a maior quantidade já usada em um foguete.
O lançamento bem-sucedido também ajuda a coroar aquele que pode ser um dos mais importantes feitos de Musk: a criação de um novo modelo de negócios no setor de exploração espacial. Tradicionalmente, as empresas que se aventuram nessa seara contam com apoios governamentais: “Mas Musk criou uma empresa aeroespacial sem contar com subsídios. Isso nunca tinha acontecido. O governo aparece apenas como um cliente importante”, diz o engenheiro espacial Lucas Fonseca. Fonseca, que participou da Missão Roseta, a primeira a pousar uma sonda em um cometa, e é hoje dono de uma empresa de consultoria espacial, a Airvantis.
O novo foguete abre uma grande oportunidade privada. Satélites mais pesados podem ser colocados em órbita com maior facilidade, e projetos de mineração em asteroides podem começar a sair do papel. Além disso, o Falcon Heavy torna o espaço acessível a novos consumidores. A SpaceX estuda colocar em órbita um foguete levando duas pessoas para orbitar por um breve período sobre a Lua. Com maior capacidade de carga, viagens tripuladas a outros planetas podem se tornar viáveis. Elon Musk sonha em despachar uma carga para Marte em 2022.
O novo foguete abre uma grande oportunidade privada. Satélites mais pesados podem ser colocados em órbita com maior facilidade, e projetos de mineração em asteroides podem começar a sair do papel. Além disso, o Falcon Heavy torna o espaço acessível a novos consumidores. A SpaceX estuda colocar em órbita um foguete levando duas pessoas para orbitar por um breve período sobre a Lua. Com maior capacidade de carga, viagens tripuladas a outros planetas podem se tornar viáveis. Elon Musk sonha em despachar uma carga para Marte em 2022.
Enquanto isso, o carro lançado ao espaço deve continuar sua jornada, pilotado pelo manequim batizado de Starman – mais uma referência a David Bowie. O projeto era que ele viajasse pelos próximos seis meses até Marte. Mudou o destino – o impulso que recebeu, maior que o planejado, deve mandá-lo em direção a Ceres, um misterioso planeta-anão entre Marte e Júpiter, no cinturão de asteroides. Se sobreviver, passará a orbitar ao redor do Sol. O carro carrega a mensagem “Feito na Terra por humanos”. Se a fronteira do espaço for realmente vencida pela iniciativa privada, talvez as etiquetas de produtos indicando “Made in Brazil” ou “Made in China” sejam substituídas por “Made in Mars”.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Operação militar deixa 18 mineiros mortos no sul da Venezuela
Entidades de direitos humanos e oposição acusam regime chavista
Publicado Em 11/02 - 22h29
Caracas - Uma incursão militar em uma região de mineração no sul da Venezuela deixou 18 mortos, informaram neste domingo (11) organizações de direitos humanos e líderes da oposição ao regime do ditador Nicolás Maduro.
A operação militar ocorreu no sábado (10) em uma mina em Guasipati, cidade no Estado de Bolívar, onde "houve uma troca de tiros com vários indivíduos ainda não identificados. Dezoito morreram", de acordo com um relatório militar extraoficial.
"Alegado confronto entre membros do Exército e mineiros com um saldo de 18 mineiros assassinados. Preocupante. Um novo massacre?", questionou a ONG Programa Venezuelano de Ação Educativa sobre Direitos Humanos (Provea).
"Alegado confronto entre membros do Exército e mineiros com um saldo de 18 mineiros assassinados. Preocupante. Um novo massacre?", questionou a ONG Programa Venezuelano de Ação Educativa sobre Direitos Humanos (Provea).
"Morreram 18 cidadãos e nenhum soldado ficou ferido? Despejam nessas áreas ricas em ouro sangue e fogo", afirmou o deputado da oposição Américo De Grazia, um dos representantes de Bolívar na Assembleia Nacional.
O governo Maduro não se manifestou.
A região, na fronteira com o Brasil, faz parte do Arco Minerador de Orinoco, uma extensa área que o regime chavista explora com empresas multinacionais para compensar a queda das receitas do petróleo em meio a uma aguda crise econômica.
A área é palco de frequentes episódios de violência, pois grupos criminosos controlam algumas jazidas de ouro. Em setembro do ano passado, 11 pessoas morreram em confronto armado com soldados em Tumeremo, também em Bolívar.
Um mês antes, oito foram mortos em El Callao, município vizinho a Guasipati.
Tumeremo registrou outro massacre em 2016, quando 17 mineiros foram assassinados.
Voo on-line
Maria Cristina Frias Publicado Em 12/02
A start-up brasileira Virtual Avionics, especializada na fabricação de simuladores de voo, recebeu aporte do Fundo Aeroespacial para viabilizar a internacionalização das cabines.
Sediada em Campinas, a empresa vende ao exterior, principalmente na Europa, softwares que simulam voos em computadores pessoais.
Exportar cabines de verdade para treinamento de pilotos é o projeto da empresa, que já comercializa esse produto no Brasil e tem a companhia aérea Azul como cliente. Também desenvolve um piloto para a Embraer. A start-up receberá cerca de R$ 3 milhões do fundo.
"Nossas cabines são fixas e custam entre US$ 500 mil e US$ 1,5 milhão, enquanto as importadas, que têm movimento, podem ser vendidas por até US$ 12 milhões, diz o fundador", Amauri Sousa.
Apaixonado por aviação e tecnologia, Souza estuda programação desde os 11 anos de idade, cursou engenharia elétrica e fez um curso de piloto de aeronaves.
Para praticar o que aprendia, bolou um aparelho que simulava o painel de um Boeing 737. Logo, colegas se interessaram pelo produto. "A primeira leva de encomendas foi de dez unidades."
O hobby passou então a tomar cada vez mais tempo do profissional. A decisão de abandonar o emprego veio em 2013. Dois aportes de investidores, da ordem de R$ 2 milhões, viabilizaram a start-up Virtual Avionics e o desenvolvimento de simuladores em apps para celulares e tablets.
Os módulos encontraram receptividade na Europa e bancaram a pesquisa para a fabricação de cabines reais para treinamento de pilotos.
Avião cai na região de Moscou e os 71 a bordo morrem
Aeronave teria caído entre cinco e seis minutos após a decolagem; destino era a fronteira com o Cazaquistão
O Estado De S.paulo Publicado Em 11/02 - 10h57
Um avião bimotor da companhia russa Saratov Airlines caiu na região de Moscou na manhã deste domingo, 11, com 71 pessoas a bordo (65 passageiros e seis tripulantes). Não há sobreviventes, confirmou o Serviço Oficial de Transportes da Rússia. De acordo com a Interfax, agência de notícias da Rússia, o acidente aconteceu na região de Argunovo, nas proximidades da capital russa. A aeronave, modelo Antonov An-148 em uso há sete anos, partiu do Aeroporto Internacional de Demodedovo, em Moscou, e tinha como destino a cidade de Orsk, perto da fronteira com o Casaquistão. Segundo reportagem do jornal The New York Times, o voo fazia uma rota comum e a maioria dos passageiros era moradora da região. O FlightRadar24, serviço de tráfego aéreo em tempo real, informou no Twitter que o tempo previsto para o voo era de pouco mais de duas horas, o necessário para percorrer 1.448 km de distância entre Moscou e Orsk. No entanto, a queda teria ocorrido entre cinco e seis minutos após a decolagem.
Logo após o acidente fontes do serviço de emergências, ouvidas pelas agências russas Interfax e TASS, já indicavam "não haver chances de ter sobreviventes".
Fragmentos do avião e pedaços de corpos foram encontrados no local. A expectativa é que a operação de resgate seja complicada porque há muita neve. "Precisamos de equipamentos mais potentes", constatou Andrei Kulakov, um dos oficiais do distrito de Ramenskoe, responsável pelo resgate.
Em nota oficial o presidente da Rússia Vladimir Putin se pronunciou. "Vladimir Putin expressa suas condolências a todos que perderam seus amigos e familiares após a queda do avião na região de Moscou", consta no site do Kremlin.
O minuto a minuto
O minuto a minuto
O FlightRadar24, reportou no Twitter que o voo 6W703 perdeu o sinal pouco tempo após sair da pista. Um levantamento de dados do serviço indicou que depois de já ter perdido o sinal de contato, a aeronave estava descendo a uma velocidade de 22 mil pés por minuto.
No último minuto antes de perder o sinal foi registrada uma queda de 6.200 para 3.200 pés de altitude. No momento, a aeronave ainda estava a 20km ao sudeste do aeroporto de Domodedovo.
No último minuto antes de perder o sinal foi registrada uma queda de 6.200 para 3.200 pés de altitude. No momento, a aeronave ainda estava a 20km ao sudeste do aeroporto de Domodedovo.
As autoridades russas estão investigando a causa do acidente, ainda obscura. O Ministério de Transportes da Rússia considera que o clima ou falha do piloto podem ser os principais motivos a serem levantados./ REUTERS
Só no discurso: como as autoridades tratam a segurança no Rio em 14 frases
Do Uol, No Rio Publicado Em 12/02 - 04h00
Na esteira da crise no sistema prisional no começo de 2017, o então ministro da Justiça Alexandre de Moraes anunciou a criação de um Plano Nacional de Segurança. Na metade do ano, o Rio de Janeiro, sofrendo com a escala na violência no Estado, foi apresentado como projeto-piloto da proposta.
De lá para cá, pouco foi feito em relação à concretização do plano de fato e, mesmo com a presença das Forças Armadas, os índices de segurança no Estado seguiram piorando -- em 2017, o Rio registrou o maior número de casos de letalidade violenta dos últimos oito anos.
No discurso, as autoridades, tanto do governo federal quanto do Rio, patinam em explicações sobre a situação e o que antes era visto como a solução para a crise da segurança no Estado hoje é descrito como um dos passos para a mudança.
Sem apresentar detalhes nem orçamento, em junho o presidente Michel Temer (MDB) prometeu um plano de segurança "organizado" e "nada pirotécnico"Nós vamos começar [no Rio], digamos assim, uma espécie de experimento muito sedimentado, que não será nada pirotécnico, mas algo muito sistematizado, muito organizado, planejado, para fazer operações inicialmente na cidade do Rio.
Michel Temer, presidente
O plano, no entanto, não chegou a ser apresentado.
No começo de julho, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse que o Estado havia perdido o controle sobre a situação da segurança e cobrou, por meio de seu perfil no Facebook, uma solução.
Nós perdemos completamente o controle da segurança pública no Rio, ninguém consegue mais se locomover com tranquilidade. Estamos cobrando diariamente do ministro [da Fazenda] Henrique Meirelles a assinatura do acordo de recuperação fiscal para que a gente comece a reorganizar o Estado. A gente precisa que o Plano Nacional de Segurança, que foi anunciado há algumas semanas, seja efetivamente implementado no Rio de Janeiro.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara
O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) chegou a interromper a licença médica para ir a Brasília cobrar do presidente a aplicação do plano.
Temer bateu o martelo e, no fim de julho, liberou, por meio de um decreto de GLO (Garantia de Lei e Ordem) a ida de cerca de 10 mil homens das Forças Armadas para o Rio como forma de combater a violência no Estado. Em tese, esse seria o início da aplicação do planejamento de segurança para o Estado.
O ministro da defesa, Raul Jungmann, prometeu "golpear o tráfico" e falou em trabalho integrado com as polícia Militar e Civil do Rio.
Na integração, trocamos informações, atuamos conjuntamente e, dessa forma, ampliamos a sinergia e a nossa capacidade de alcançar e golpear o crime organizado.
Raul Jungmann, ministro da Defesa
A primeira ação integrada das Forças Armadas com as forças de segurança fluminenses reuniu cerca de 5.000 homens no começo de agosto e terminou sem que nem um fuzil tivesse sido apreendido, atuação vista como "razoável" pelo ministro.
Não foi um resultado espetacular, foi um resultado que eu considero razoável. Agora, existe uma coisa chamada curva de aprendizagem, e o que é importante é que nós vamos estar melhorando a cada operação que vai continuar se realizando.
Raul Jungmann, ministro da Defesa
As declarações do secretário de Segurança, Roberto Sá, no começo de setembro durante audiência na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) de que preferia que a União tivesse enviado dinheiro em vez das Forças Armadas geraram uma crise entre o Estado e os militares.
A vinda dessa forma (das Forças Armadas) foi escolha do governo federal. Se fosse para eu escolher, escolheria a vinda de recursos financeiros para pagamento do Regime Adicional de Serviço (RAS).
Roberto Sá, secretário de Segurança
No fim de setembro, a disputa de traficantes pelo controle da Rocinha exacerbou a crise. A favela, na zona sul carioca, foi cercada por uma semana por mil militares. Desde então, têm sido realizadas operações policiais quase diárias na comunidade.
O ministro Jungmann passou a defender que os militares tinham um papel auxiliar, focado em ações de inteligência e no cerco de áreas durante operações da polícia, e abandou a ideia de que a União ajudaria a atacar o tráfico.
O que está acontecendo com o Rio de Janeiro é preocupante e temos que ter cuidado para que o Rio não seja o Brasil amanhã. A crise de segurança aqui é muito crítica. Costumo dizer que aqui tivemos a falência múltipla dos órgãos, ou seja, das instituições do Rio, você tem uma falência fiscal, falência em termos de governança, de segurança, econômica, e isso tem feito com que os indicadores da violência explodam.
Raul Jungmann, ministro da Defesa
Na época, Sá negou que o Rio estivesse fora de controle e disse que situação do Estado ecoava o que ocorre no resto do país.
O Rio não está em guerra. O Rio tem uma situação de violência urbana difícil como no resto do Brasil.
Roberto Sá, secretário de Segurança
No fim de outubro, o atual ministro da Justiça, Torquato Jardim, causou furor ao afirmar em entrevista ao Blog do Josias que o comando da Polícia Militar fluminense decorre de "acerto com deputado estadual e o crime organizado". O ministro disse ainda que "comandantes de batalhão são sócios do crime organizado" --todas as acusações foram negadas pelas autoridades fluminenses.
O governo do Estado e o comando da Polícia Militar não negociam com criminosos.
Luiz Fernando Pezão, governador do Rio
O Estado chegou ao fim do ano ainda sem um plano de segurança claro apresentado à sociedade e sem grandes alterações nos índices de criminalidade. Sá reconheceu a má situação e falou em recuperação.
Eu sou o gestor de uma massa falida, mas nós vamos recuperar essa empresa.
Roberto de Sá, secretário de Segurança
No fim de dezembro, ao renovar a presença dos militares no Rio até o fim de 2018, Jungmann reclamou do que vê como uma "expectativa salvacionista" em relação à atuação dos militares.
Há uma expectativa salvacionista em torno das Forças Armadas. As forças se dispuseram a ser auxiliares e não falharam em nada. Não é uma intervenção. A liderança não é nossa.
Raul Jungmann, ministro da Defesa
Em reunião no começo de fevereiro, o ministro voltou a falar no plano de segurança. Disse que um plano fora apresentado a Pezão, com propostas e metas.
Questionado por jornalistas, o governador do Rio comentou que não havia lido o material.
Tive que ir ontem [segunda, dia 5] para Brasília. Então não vi o documento. Passei para minha área de segurança.
Luiz Fernando Pezão, governador
O secretário de Segurança, por sua vez, disse que não havia novidade alguma no plano, tratando-se apenas de ações já em curso no Estado.
São ações já em curso, isso é uma formalização do que já está sendo feito.
Roberto Sá, secretário de Segurança
No entanto, quando falou do plano, o ministro da Defesa não tratou de algo que estava curso, mas de uma ação capaz de dar "um rumo para a segurança do Rio". Jungmann, inclusive, enfatizou que um dos aspectos mais importantes do plano era que, por estabelecer compromissos claros, poderia ser monitorado pela sociedade.
Na medida em que o plano avance e tenha resultados palpáveis, evidentemente, caberá à sociedade defender as conquistas e fazer com que ele continue e seja aprofundado em outros governos.
Raul Jungmann, ministro da Defesa
Questionado sobre a pouca efetividade das ações das Forças Armadas no Estado e sobre como a pasta via os tiroteios recentes em algumas das principais vias do Rio, o ministro falou ainda em "masoquismo" por parte da imprensa na divulgação dos dados de segurança, o que afetaria a percepção de insegurança no Rio.
Levamos dezenas de anos para construir essa tragédia [no Rio] e vocês nos cobram que isso seja revertido em sete meses... Hoje tenho a sensação de que o crime se tornou central na vida do carioca. Que ele passa a decidir a vida dele em função do evitamento do crime.
Nesta semana, Pezão e Sá anunciaram, entre que outras medidas, que o aumento na arrecadação permitirá o pagamento mensal de R$ 9 milhões em horas extras a policiais militares e civis, o que deve aumentar o patrulhamento ostensivo em 2.000 policiais por dia. Entretanto, um plano de segurança com metas e datas estipuladas ainda não foi apresentado à sociedade.
Falcon Heavy: um foguete para ir a Marte
O sucesso do lançamento e pouso do foguete de Elon Musk é um grande salto para a exploração do espaço pela iniciativa privada
Bruno Calixto E Rafael Ciscati Publicado Em 08/02 - 16h49 (revista 12/02)
Foi um atraso de três horas, mas as pessoas pareciam não se importar. Centenas delas estavam reunidas no Kennedy Space Center em Cabo Canaveral, Flórida, após pagar um ingresso de US$ 195. Nas praias e locais abertos da Flórida, americanos se reuniram e fizeram piqueniques para acompanhar o espetáculo, em pleno dia de semana, uma terça-feira. Isso sem falar nos mais de 2 milhões de pessoas que assistiram à transmissão ao vivo pelo YouTube. Tudo para seguir um lançamento de foguete. Uma multidão que não se via desde a era de ouro das grandes missões tripuladas da Nasa aguardava pacientemente o que viria a ser um marco histórico da exploração espacial. O protagonista da vez, entretanto, não era obra da Nasa. Nem sequer foi construído por um governo. A peripécia era criação da empresa privada SpaceX – do bilionário visionário e marqueteiro nato Elon Musk.
Foi um espetáculo visual e sonoro, cujos elementos se sucederam no ritmo exato para encantar os espectadores. Às 15h45 do horário local, após a já característica contagem regressiva, a multidão aglomerada viu uma grande coluna de fumaça. Uma explosão de fogo saía dos motores. O foguete Falcon Heavy estava no ar. Um peso pesado espacial, capaz de alçar aos céus uma carga de 61 toneladas. Meros 15 segundos depois viria um estrondo, indicativo de que o foguete atingira a velocidade do som. Três minutos depois, ele começou a fazer sua mágica. Todos os olhos se voltaram para o telão, que mostrava os propulsores laterais do foguete se soltando. Em sincronia, eles iniciavam seu balé de volta à Terra ao som de “Life on Mars”, de David Bowie. Eram o grande trunfo de Musk, que descobriu como baratear viagens espaciais ao reaproveitar foguetes para múltiplos lançamentos. Oito minutos depois, dois propulsores aterrissaram na zona de pouso em Cabo Canaveral. Um sucesso. A multidão vibrou. O terceiro não conseguiu pousar e caiu no mar, mas isso não abalou o entusiasmo do público – não é todo dia que se vê um foguete partir e voltar para a Terra com sucesso. Mas o show ainda não tinha acabado, e não havia tempo para tomar fôlego. Minutos depois o empresário Musk publicou em seu perfil no Twitter as imagens da carga do foguete: um modelo do carro elétrico Tesla (outra obra de um de seus múltiplos empreendimentos) levando um manequim vestido de astronauta no banco do motorista. “Aparentemente, há um carro em órbita ao redor da Terra”, escreveu. O vídeo já foi visto 9 milhões de vezes.
O espetáculo de engenharia e marketing de Elon Musk impressionou a todos, de engenheiros espaciais a economistas e leigos. O Falcon Heavy se tornou o foguete mais potente em operação e o segundo mais poderoso da história – só fica atrás do Saturn V, que colocou Neil Armstrong e a equipe da Apollo 11 na Lua. Sua capacidade de carga é três vezes maior que a de seu principal concorrente, o Delta IV Heavy da Boeing. Além disso, é muito mais barato. Cada lançamento do Falcon Heavy custa US$ 90 milhões, em comparação com os US$ 350 milhões do Delta. Em outras palavras, o Falcon Heavy é melhor, mais eficiente e mais barato que seu principal concorrente.
O espetáculo de engenharia e marketing de Elon Musk impressionou a todos, de engenheiros espaciais a economistas e leigos. O Falcon Heavy se tornou o foguete mais potente em operação e o segundo mais poderoso da história – só fica atrás do Saturn V, que colocou Neil Armstrong e a equipe da Apollo 11 na Lua. Sua capacidade de carga é três vezes maior que a de seu principal concorrente, o Delta IV Heavy da Boeing. Além disso, é muito mais barato. Cada lançamento do Falcon Heavy custa US$ 90 milhões, em comparação com os US$ 350 milhões do Delta. Em outras palavras, o Falcon Heavy é melhor, mais eficiente e mais barato que seu principal concorrente.
Para fazer o melhor foguete em atividade, a SpaceX precisou amargar inúmeros fracassos. Como é comum na indústria espacial, as coisas explodem. A primeira tentativa da SpaceX de colocar um foguete, batizado de Falcon 1, no espaço falhou por causa de um vazamento de combustível. Na segunda tentativa, o foguete conseguiu entrar em órbita, mas a empresa perdeu o controle cinco minutos depois. Na terceira, em 2008, uma nova explosão. O próprio Musk disse que, na ocasião do quarto lançamento, ele estava prestes a decretar falência e fechar a empresa. Mas o quarto lançamento deu certo, assegurando um contrato com a Nasa, que estava em processo de descontinuar seus ônibus espaciais.
Foram necessárias mais algumas explosões até a SpaceX conseguir seu maior feito, em dezembro de 2015: lançar e trazer de volta do espaço um foguete do modelo Falcon 9. Pousar após lançar um satélite no espaço foi uma novidade – até então, os foguetes simplesmente se desintegravam ou ficavam orbitando o planeta, como lixo espacial. Ao trazê-los de volta, a SpaceX consegue reaproveitar o foguete e reduzir drasticamente o custo de um lançamento. Isso abriu caminho para produzir foguetes mais potentes. Foi apostando numa simplicidade quase caricata que a empresa chegou ao Falcon Heavy. “É comum, na indústria espacial, reaproveitar partes de espaçonaves antigas. Mas a SpaceX teve uma solução mais simples ainda: estamos precisando de um foguete maior? Vamos pegar três dos nossos foguetes atuais e emendar um no outro”, disse o professor Nilton Rennó, pesquisador de engenharia espacial da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos – e o responsável por formar diversos dos quadros que hoje trabalham para Musk. O Falcon Heavy é exatamente isso. Três foguetes menores, da série Falcon 9, atuando em conjunto. Cada um deles tem nove motores – daí o nome –, chegando ao incrível número de 27 motores, a maior quantidade já usada em um foguete.
Foram necessárias mais algumas explosões até a SpaceX conseguir seu maior feito, em dezembro de 2015: lançar e trazer de volta do espaço um foguete do modelo Falcon 9. Pousar após lançar um satélite no espaço foi uma novidade – até então, os foguetes simplesmente se desintegravam ou ficavam orbitando o planeta, como lixo espacial. Ao trazê-los de volta, a SpaceX consegue reaproveitar o foguete e reduzir drasticamente o custo de um lançamento. Isso abriu caminho para produzir foguetes mais potentes. Foi apostando numa simplicidade quase caricata que a empresa chegou ao Falcon Heavy. “É comum, na indústria espacial, reaproveitar partes de espaçonaves antigas. Mas a SpaceX teve uma solução mais simples ainda: estamos precisando de um foguete maior? Vamos pegar três dos nossos foguetes atuais e emendar um no outro”, disse o professor Nilton Rennó, pesquisador de engenharia espacial da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos – e o responsável por formar diversos dos quadros que hoje trabalham para Musk. O Falcon Heavy é exatamente isso. Três foguetes menores, da série Falcon 9, atuando em conjunto. Cada um deles tem nove motores – daí o nome –, chegando ao incrível número de 27 motores, a maior quantidade já usada em um foguete.
O lançamento bem-sucedido também ajuda a coroar aquele que pode ser um dos mais importantes feitos de Musk: a criação de um novo modelo de negócios no setor de exploração espacial. Tradicionalmente, as empresas que se aventuram nessa seara contam com apoios governamentais: “Mas Musk criou uma empresa aeroespacial sem contar com subsídios. Isso nunca tinha acontecido. O governo aparece apenas como um cliente importante”, diz o engenheiro espacial Lucas Fonseca. Fonseca, que participou da Missão Roseta, a primeira a pousar uma sonda em um cometa, é hoje dono de uma empresa de consultoria espacial, a Airvantis.
O novo foguete abre uma grande oportunidade privada. Satélites mais pesados podem ser colocados em órbita com maior facilidade, e projetos de mineração em asteroides podem começar a sair do papel. Além disso, o Falcon Heavy torna o espaço acessível a novos consumidores. A SpaceX estuda colocar em órbita um foguete levando duas pessoas para orbitar por um breve período sobre a Lua. Com maior capacidade de carga, viagens tripuladas a outros planetas podem se tornar viáveis. Elon Musk sonha em despachar uma carga para Marte em 2022.
O novo foguete abre uma grande oportunidade privada. Satélites mais pesados podem ser colocados em órbita com maior facilidade, e projetos de mineração em asteroides podem começar a sair do papel. Além disso, o Falcon Heavy torna o espaço acessível a novos consumidores. A SpaceX estuda colocar em órbita um foguete levando duas pessoas para orbitar por um breve período sobre a Lua. Com maior capacidade de carga, viagens tripuladas a outros planetas podem se tornar viáveis. Elon Musk sonha em despachar uma carga para Marte em 2022.
Enquanto isso, o carro lançado ao espaço deve continuar sua jornada, pilotado pelo manequim batizado de Starman – mais uma referência a David Bowie. O projeto era que ele viajasse pelos próximos seis meses até Marte. Mudou o destino – o impulso que recebeu, maior que o planejado, deve mandá-lo em direção a Ceres, um misterioso planeta-anão entre Marte e Júpiter, no cinturão de asteroides. Se sobreviver, passará a orbitar ao redor do Sol. O carro carrega a mensagem “Feito na Terra por humanos”. Se a fronteira do espaço for realmente vencida pela iniciativa privada, talvez as etiquetas de produtos indicando “Made in Brazil” ou “Made in China” sejam substituídas por “Made in Mars”.
Sobrevivente de queda de ultraleve passou por duas cirurgias e está internado em estado grave, diz família
Luiz Alberto tinha comprado ultraleve e recebia aulas de instrutor que morreu no local, segundo primo. Acidente ocorreu na manhã deste domingo (11), no km-1 da BR-364.
Por Quésia Melo, G1 Ac, Rio Branco Publicado Em 11/02 - 18h51
Luiz Carlos Alberto, de 40 anos, que sobreviveu à queda de um ultraleve, na manhã deste domingo (11), passou por duas cirurgias e segue internado em estado grave. A informação foi confirmada pelo primo dele, Juraci Nogueira. Ainda segundo o primo, a vítima está com hemorragia e dependendo do avanço no quadro de saúde pode ter de passar por uma terceira cirurgia.
O acidente ocorreu por volta de 8h deste domingo (11), no quilômetro nove da BR-364, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC), em Rio Branco. O condutor do ultraleve morreu no local e foi identificado como Geliton Roque, de 41 anos.
“Os médicos informaram que o quadro é muito grave, mas estável. Ele está com uma hemorragia que não quer estancar, mas eles estão fazendo o possível. Estão aguardando ele melhorar para fazer a terceira cirurgia”, disse Nogueira.
Voo de treinamento
Voo de treinamento
Nogueira relatou que Alberto tem prática com paramotor. No entanto, o primo e o condutor estavam em um aparelho chamado trike ultraleve, que é um tipo de asa delta com triciclo motorizado, e faziam um voo de treinamento e reconhecimento do aparelho.
“Esse é um aparelho bem maior e com a asa grande e que não tem a segurança de um paramotor, mas como ele [Alberto] tinha comprado estava fazendo o voo de treinamento. Esse instrutor veio de Roraima para dar esse treinamento. Veio para dar essas aulas e acabou acontecendo essa tragédia”, lamentou Nogueira.
Ao G1, o major do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão, informou que o motor estava ligado quando o equipamento caiu e isso indica, em uma análise preliminar, que não houve falha do motor.
Ao G1, o major do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão, informou que o motor estava ligado quando o equipamento caiu e isso indica, em uma análise preliminar, que não houve falha do motor.
No entanto, as causas do acidente devem ser investigadas pela Aeronáutica. Como o acidente ocorreu em uma área de campo nas proximidades do posto da PRF-AC, os policiais foram ao local para fazer os primeiros atendimentos.
“Esse era um voo de teste que eles estavam fazendo. Informaram no local que eles tinham trocado a vela do equipamento e ontem [sábado, 10] fizeram um voo de teste e deu certo, mas hoje aconteceu isso. O passageiro que estava na parte de trás do equipamento estava com o motor por cima dele, tivemos que ajudar na retirada, já o piloto morreu antes de ser socorrido”, informou Falcão.
Homem morre e outro fica ferido em queda de ultraleve em Rio Branco
Acidente ocorreu neste domingo (11) na BR-364. Homem ferido foi levado em estado grave para o Hospital de Urgência e Emergência da capital.
Por Iryá Rodrigues, G1 Ac, Rio Branco Publicado Em 11/02 - 15h49
Uma pessoa morreu e outra ficou ferida na queda de um trike ultraleve (tipo de asa delta com triciclo motorizado) na manhã deste domingo (11), no quilômetro nove da BR-364, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC), em Rio Branco.
O ultraleve ficou destruído. De acordo com o Corpo de Bombeiros, que foi acionado para retirar as vítimas do local, o piloto, identificado como Geliton Bezerra Roque, 41 anos, morreu na hora e o outro passageiro, Luiz Carlos Melo, 40 anos, ficou gravemente ferido e foi levado para o Hospital de Urgência e Emergência da capital.
O acidente ocorreu por volta das 8h. O major do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão, afirmou que o motor estava ligado quando o equipamento caiu e isso indica, em uma análise preliminar, que não houve falha do motor. Mas, as causas do acidente devem ser investigadas pela Aeronáutica.
“Esse era um voo de teste que eles estavam fazendo. Informaram no local que eles tinham trocado a vela do equipamento e ontem [sábado, 10] fizeram um voo de teste e deu certo, mas hoje aconteceu isso. O passageiro que estava na parte de trás do equipamento estava com o motor por cima dele, tivemos que ajudar na retirada, já o piloto morreu antes de ser socorrido”, informou Falcão.
Como o acidente ocorreu em uma área de campo nas proximidades do posto da PRF-AC, os policiais foram ao local para fazer os primeiros atendimentos. Foram acionados ainda a Polícia Civil, Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
O Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) informou que uma equipe da Aeronáutica foi acionada para apurar o caso.
Queda de avião russo é 1º acidente após ano mais seguro para aviação em 2017
Por Bbc Publicado Em 11/02 - 16h25
Um avião russo caiu após decolar do aeroporto internacional Domodedovo, em Moscou, capital da Rússia, matando todos os 65 passageiros a bordo e seis tripulantes.
O acidente acontece após o mundo vivenciar, em 2017, o ano mais seguro para a aviação.
No ano passado, não houve queda de aeronave comercial com passageiros, embora mais voos tenham sido operados do que nunca, segundo a Aviation Safety Network, site que faz análises sobre segurança aeronáutica.
O jato da Saratov Airlines desapareceu dos radares após decolar e caiu perto do vilarejo Argunovo, cerca de 80 km no sudeste de Moscou.
As causas do acidente ainda não são conhecidas. Investigadores e equipes de emergência estão no local, um vasto campo coberto de neve.
A aeronave de modelo Antonov An-148 tinha como destino a cidade de Orsk.
Destroços e corpos foram encontrados espalhados em uma área de grande extensão. Uma das caixas pretas foi localizada, segundo autoridades locais.
Putin presta condolências
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou condolências aos familiares das vítimas e anunciou uma investigação para esclarecer as causas do acidente.
Todos os 65 passageiros eram de Oremburgo, a região da Rússia para onde o avião estava voando, segundo a agência de notícias russa Interfax.
O que se sabe até agora
O avião decolou às 14h27 (09h27 no horário de Brasília) deste domingo. O contato com a aeronave foi perdido quatro minutos depois.
Segundo o site Flightradar24 - website que disponibiliza a visualização de aviões do mundo todo, em tempo real, através de mapas, o aparelho, então, desceu a uma velocidade de mil metros por minuto.
Testemunhas disseram à imprensa russa que o avião estava em chamas quando caía. O site de notícias russo gazeta.ru informou que o piloto chegou a reportar um problema mecânico e pediu autorização para um pouso de emergência.
Quão seguro é o transporte por avião na Rússia?
Quão seguro é o transporte por avião na Rússia?
Companhias aéreas russas registraram dois grandes acidentes nos últimos anos:
Um avião militar Tu-154 caiu no Mar Negro matando todas as 92 pessoas a bordo no dia de Natal de 2016. A responsabilidade pelo desastre foi atribuída ao piloto.
Um Airbus A321 russo carregado de turistas caiu em Sinai, no Egito, matando todas as 224 pessoas a bordo, em 31 de outubro de 2015. O Estado Islâmico disse que havia colocado uma bomba na aeronave.
Um Airbus A321 russo carregado de turistas caiu em Sinai, no Egito, matando todas as 224 pessoas a bordo, em 31 de outubro de 2015. O Estado Islâmico disse que havia colocado uma bomba na aeronave.
O que sabemos sobre a Saratov Airlines?
A Saratov Airlines é baseada em Saratov, 840 km a sudeste de Moscou.
Em 2015, foi banido de operar voos internacionais quando uma inspeção de segurança descobriu que uma pessoa que não fazia parte da tripulação estava na cabine de controle de um voo.
A companhia aérea apelou contra a proibição e alterou suas políticas de segurança, sendo autorizada novamente a operar voos internacionais em 2016.
A companhia opera normalmente voos entre cidades russas, mas também voa para Armênia e Geórgia.
Quedas de avião
Em 2017, ano considerado "mais seguro" para a aviação, houve um total de dez acidentes, resultando em 79 mortos -- nenhuma das quedas foi de avião comercial com passageiros.
No ano anterior, em 2016, foram 16 acidentes com 303 mortos.
Os números são da Aviation Safety Network, que faz o levantamento somente com aeronaves civis autorizadas a transportar pelo menos 14 passageiros.
O acidente mais sério de 2017 foi em janeiro, quando um avião de carga turco caiu numa cidade do Quirguistão, matando todos os quatro tripulantes e 35 pessoas que estavam no solo.
E o acidente com mais vítimas fatais a bordo foi na véspera do Ano Novo, quando um Cessna 208 caiu na Costa Rica, matando todas as 12 pessoas a bordo.
O levantamento de fatalidades em 2017 não levou em conta acidentes militares e com helicóptero, nem incidentes com aviões pequenos.
No Brasil, o último grande acidente envolvendo a aviação comercial aconteceu em 31 de maio de 2009. O voo 447 da Air France, que ia do Rio de Janeiro para Paris, caiu no oceano Atlântico, a cerca de 600 quilômetros de Fernando de Noronha. As 228 pessoas a bordo, entre elas 58 brasileiros, morreram.
No Brasil, o último grande acidente envolvendo a aviação comercial aconteceu em 31 de maio de 2009. O voo 447 da Air France, que ia do Rio de Janeiro para Paris, caiu no oceano Atlântico, a cerca de 600 quilômetros de Fernando de Noronha. As 228 pessoas a bordo, entre elas 58 brasileiros, morreram.
Segundo outro ranking elaborado pela Aviation Safety Network, o Brasil é o terceiro país com o maior número de acidentes aéreos desde 1945. Até agora, foram contabilizados 188, contra 519 da Rússia e 821 dos Estados Unidos.
Mas o cenário muda ligeiramente quando é levada em conta a quantidade de vítimas. O Brasil cai uma posição para a quarta colocação com 2.728 mortes, contra 2.919 da Colômbia, 8.424 da Rússia e 10.714 dos Estados Unidos.
Temer se reunirá com governadora de Roraima para tratar da imigração venezuelana
Ana Cristina Campos Publicado Em 11/02 - 19h14
O presidente Michel Temer vai se reunir amanhã (12) com a governadora de Roraima, Suely Campos, na sede do Executivo estadual, para tratar da situação do estado com a imigração de venezuelanos. Segundo o Palácio do Planalto, Temer deve ser acompanhado pelos ministros da Defesa, Raul Jungmann, do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, da Justiça, Torquato Jardim, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.
A prefeitura de Boa Vista estima que cerca de 40 mil venezuelanos se estabeleceram na cidade após fugir da crise econômica e política que o país vizinho atravessa.
De acordo com o Planalto, após a visita o presidente voltará para a base naval da Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro, onde passa o carnaval com a família.
Na sexta-feira (9), Temer disse que a posição do Brasil é uma atuação “diplomática, responsável e contestadora” em relação ao que está ocorrendo no país vizinho e que o Brasil busca uma ajuda humanitária aos venezuelanos que atravessam a fronteira.
Em visita a Boa Vista na semana passada, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, anunciou um projeto-piloto para absorver mão de obra de venezuelanos que têm chegado ao país pela fronteira com Roraima.
Presidente vai a Boa Vista para negociar ajuda a venezuelanos
Fluxo migratório para o Brasil pode se intensificar após o fechamento da fronteira colombiana
Publicada Em 12/02
Preocupado com o agravamento da situação em Roraima, por conta do aumento da entrada de venezuelanos no Brasil, com a piora da crise no país e, principalmente, depois da decisão da última semana da Colômbia, de fechar a fronteira com a Venezuela, para impedir a entrada dos vizinhos, o presidente Michel Temer decidiu ir a Boa Vista, para ver a situação in loco e verificar que medidas poderão ser tomadas para ajudar na solução dos problemas criados pela imigração em massa. Hoje, Temer se reúne com a governadora de Roraima, Suely Campos.
"Não dá para esperar o Carnaval terminar para agir. A situação é dramática. Precisamos entrar com uma forte ação federal para ajudar o Estado e os municípios de Roraima", disse o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, que esteve na quinta-feira da semana passada em Boa Vista, ao lado dos ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim, verificando os problemas.
"O quadro lá é muito sério", prosseguiu o ministro, ao informar que a ideia do governo federal é ampliar "ainda mais fortemente" o aparato de apoio ao Estado, com mais ações de saúde, como levar mais suprimento para a população, por exemplo, além do reforço das fronteiras com soldados e Polícias Federal e Rodoviária Federal, para ajudar no ordenamento da entrada dos venezuelanos, já que o estado, sozinho, não tem condições de receber tantos imigrantes, atendê-los e abrigá-los.
Segundo Etchegoyen "aliada à situação econômica já deteriorada, isso se agravou com a iniciativa da Colômbia de adotar medidas mais rígidas de entrada pela fronteira com a Venezuela", o que acabou aumentando, ainda mais o fluxo de venezuelanos. "Fechar fronteira não é política do Brasil", observou o ministro, acrescentando que a solução é agir para aliviar a fronteira e resolver a questão humanitária.
"Não dá para esperar o Carnaval terminar para agir. A situação é dramática. Precisamos entrar com uma forte ação federal para ajudar o Estado e os municípios de Roraima", disse o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, que esteve na quinta-feira da semana passada em Boa Vista, ao lado dos ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim, verificando os problemas.
"O quadro lá é muito sério", prosseguiu o ministro, ao informar que a ideia do governo federal é ampliar "ainda mais fortemente" o aparato de apoio ao Estado, com mais ações de saúde, como levar mais suprimento para a população, por exemplo, além do reforço das fronteiras com soldados e Polícias Federal e Rodoviária Federal, para ajudar no ordenamento da entrada dos venezuelanos, já que o estado, sozinho, não tem condições de receber tantos imigrantes, atendê-los e abrigá-los.
Segundo Etchegoyen "aliada à situação econômica já deteriorada, isso se agravou com a iniciativa da Colômbia de adotar medidas mais rígidas de entrada pela fronteira com a Venezuela", o que acabou aumentando, ainda mais o fluxo de venezuelanos. "Fechar fronteira não é política do Brasil", observou o ministro, acrescentando que a solução é agir para aliviar a fronteira e resolver a questão humanitária.
Alívio para Roraima
Temer, que está no Rio de Janeiro com a família passando o Carnaval, vai sair de lá direto para Boa Vista, por volta das 11h, e deve retornar ao Rio depois da visita, para permanecercom a família na Restinga da Marambaia. Além do Gabinete de Segurança Institucional, da Defesa e da Justiça, representantes da Saúde, das Relações Exteriores, do Desenvolvimento Social, entre outros órgãos participarão da visita. "Sabemos que o sucesso do apoio vai levar a mais êxodo de venezuelanos para o Brasil. Por isso, precisamos encontrar uma forma criativa que evite isso, mas que nos permita ajudar os venezuelanos que já estão aqui", comentou o general Sérgio Etchegoyen.
Uma das medidas a serem adotadas rapidamente, segundo informou o ministro Jungmann, ao fim da visita da semana passada, é de descentralização de venezuelanos, que serão transferidos, inicialmente para São Paulo, Paraná, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Esta operação deverá começar em meados de março, quando o governo federal pretende começar a distribuir a primeira leva de mil venezuelanos que chegaram a Roraima. Na sexta-feira, o presidente Michel Temer, em entrevista à Rádio Guaíba, disse que "estamos em um embate diplomático com a Venezuela" e comentou que seu governo "discorda da forma como as coisas caminham lá“.
Parlamento venezuelano declara “fim de integração” com Brasil
Anúncio foi feito após as medidas adotadas nesta semana para fazer frente à onda migratória desencadeada pela crise no país
Por Efe Publicado Em 11/02 - 17h28
Caracas – A Comissão de Política Externa do Parlamento venezuelano declarou neste sábado que a integração com a Colômbia e o Brasil terminou após as medidas adotadas nesta semana por estes países para fazer frente à onda migratória desencadeada da crise e “em defesa” de seus cidadãos.
“Com as medidas adotadas, é declarado de fato ‘o fim da integração colombo-venezuelana e brasilera-venezuelana’ que tinha gerado um jogo ganhar-ganhar desde a década de 90”, defendeu o presidente desta comissão, Luis Florido, segundo um comunicado facilitado pelo Parlamento.
Florido defendeu que estes dois países veem agora na Venezuela “um problema” e que isto “gera uma tensão entre Integração e Defesa do Interesse Comum através da Soberania, já que ambos endurecem as suas medidas migratórias para defender o interesse nacional”.
Para o deputado pelo partido Vontade Popular, estas decisões “deixam o problema do lado da fronteira de quem o gerou, o regime do (presidente) Nicolás Maduro”.
No entanto, apontou que tanto Brasil como Colômbia “têm consciência mais do que qualquer outro (país) da crise humanitária” pela qual passa a Venezuela e que embora “tratam de colaborar”, reconheceu que “criminosos (…) abusaram destes benefícios”, razão pela qual, acrescentou, “os obriga a tomar estas determinações”.
“As medidas ditadas pela Colômbia e Brasil, mais que favorável à Venezuela e aos venezuelanos, são uma ação em defesa de seus cidadãos e os seus recursos a nível doméstico”, finalizou o comunicado.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou na quinta-feira durante uma visita a Cúcuta, principal ponto fronteiriço do país com a Venezuela, que entre outras medidas migratórias nesta zona está a obrigação de carimbar o passaporte.
Além disso, deixarão de ser expedidos mais Cartões de Mobilidade Fronteiriça, usados pelos cidadãos de regiões de fronteira para cruzar os limites nacionais, bem como a criação de um grupo especial que terá responsabilidades de “garantir respeito do espaço público”.
Calcula-se que a cada dia, 37 mil venezuelanos entram na Colômbia, muitos dos quais chegam em busca de comida e remédios, enquanto 550 mil se instalaram definitivamente no país andino.
No mesmo dia no Brasil, durante uma visita ao estado Roraima, onde chegaram nos últimos meses cerca de 32 mil venezuelanos, o ministro de Defesa deste país, Raul Jungmann, assegurou que o Governo avalia uma ampliação da atuação do Exército na fronteira.
Jugmann expressou preocupação e apontou que a situação dos venezuelanos neste estado, um dos mais pobres do país, se tornou um problema “nacional” que o Brasil precisa de resolver.
Temer visitará Roraima amanhã com aumento da entrada de venezuelanos
Por Estadão Conteúdo Publicado Em 11/02 - 14h29
Preocupado com o agravamento da situação em Roraima, por conta do aumento da entrada de venezuelanos no Brasil, com a piora da crise no país e, principalmente, depois da decisão da última semana da Colômbia, de fechar a fronteira com a Venezuela, para impedir a entrada dos vizinhos, o presidente Michel Temer decidiu ir pessoalmente a Boa Vista, para ver a situação in loco e verificar que medidas poderão ser tomadas para ajudar na solução dos problemas criados por esta imigração em massa. Amanhã (12), Temer vai se reunir com a governadora de Roraima, Suely Campos.
"Não dá para esperar o Carnaval terminar para agir. A situação é dramática. Precisamos entrar com uma forte ação federal para ajudar o Estado e os municípios de Roraima", disse ao Broadcast/Estado o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, que esteve na quinta-feira da semana passada em Boa Vista, ao lado dos ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim, verificando os problemas.
"O quadro lá é muito sério", prosseguiu o ministro, ao informar que a ideia do governo federal é ampliar "ainda mais fortemente" o aparato de apoio ao Estado, com mais ações de saúde, como levar mais suprimento para a população, por exemplo, além do reforço das fronteiras com soldados e Polícias Federal e Rodoviária Federal, para ajudar no ordenamento da entrada dos venezuelanos, já que o estado, sozinho, não tem condições de receber tantos imigrantes, atendê-los e abrigá-los.
Segundo Etchegoyen "aliada à situação econômica já deteriorada, isso se agravou com a iniciativa da Colômbia de adotar medidas mais rígidas de entrada pela fronteira com a Venezuela", o que acabou aumentando, ainda mais o fluxo de venezuelanos para o Brasil. "Fechar fronteira não é política do Brasil", observou o ministro, acrescentando que a solução é agir para dar apoio federal para aliviar a fronteira e resolver a questão humanitária.
O presidente Temer, que está no Rio de Janeiro com a família passando o feriado de carnaval, vai sair de lá direto para Boa Vista, amanhã, por volta das 11 horas. Temer deve retornar ao Rio depois da visita, para permanecer com a família na Restinga da Marambaia.
Além do GSI, da Defesa e da Justiça, representantes da Saúde, das Relações Exteriores, do Desenvolvimento Social, entre outros órgãos participarão da visita. "Sabemos que o sucesso do apoio vai levar a mais êxodo de venezuelanos para o Brasil. Por isso, precisamos encontrar uma forma criativa que evite isso, mas que nos permita ajudar os venezuelanos que já estão aqui", comentou.
Uma das medidas a serem adotadas rapidamente, segundo informou o ministro Jungmann, ao fim da visita da semana passada, é de descentralização de venezuelanos, que serão transferidos, inicialmente para São Paulo, Paraná, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Esta operação deverá começar a partir de meados de março, quando o governo federal pretende começar a distribuir a primeira leva de mil venezuelanos que chegaram a Roraima.
Um censo também será realizado para que se tenha ideia do numero exato de venezuelanos que entraram e estão entrando no País já que os números são conflitantes, mas giram entre 30 mil e 40 mil. Por dia, passam pela fronteira do Brasil cerca de 700 venezuelanos em busca de melhores condições de vida, depois que o país governador por Nicolás Maduro se aprofundou em grave crise econômica, política e social. Os primeiros dados apontam que 70% desses venezuelanos tem nível médio de escolaridade e 30% têm nível superior e que deixaram seu país em busca de oportunidade por falta de comida, emprego, medicamentos.
Nesta sexta-feira (9), o presidente Michel Temer, em entrevista à Rádio Guaíba, disse que "estamos em um embate diplomático com a Venezuela" e que a ações de seu governo não "diplomáticas" e "contestadoras" em relação ao que acontece no país vizinho. Temer comentou, ainda, que seu governo "discorda da forma como as coisas caminham lá (na Venezuela), que geram os refugiados" e lembrou que já editou decreto concedendo identidade provisória para estas pessoas que estão entrando no Brasil, como forma de identificá-las.
O SERRANO (SP) - Alistamento militar obrigatório pode ser feito pela internet.
Jovens brasileiros do sexo masculino que nasceram no ano 2000 têm até 30 de junho de 2018 para fazer o Alistamento Militar Obrigatório.
Por: Null Publicado Em 11/02
Jovens brasileiros do sexo masculino que nasceram no ano 2000 têm até 30 de junho de 2018 para fazer o Alistamento Militar Obrigatório. O Ministério da Defesa espera que 1,8 milhão de cidadãos façam o alistamento este ano e que cerca de 100 mil sejam incorporados a organizações militares da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica para o serviço militar.
A partir deste ano, quem tiver inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF) poderá fazer o alistamento para o Serviço Militar Obrigatório pela internet, por meio da página www.alistamento.eb.mil.br. Após cumprir essa etapa, os inscritos poderão acompanhar o processo seletivo por meio do site, podendo ser encaminhados à seleção geral ou serem dispensados.
Os rapazes que completam 18 anos em 2018 e que ainda não têm CPF, ou que têm dificuldade de acesso à internet, devem procurar a Junta de Serviço Militar (JSM) mais próxima de sua residência. Em Serra Negra funciona no prédio em frente ao Palácio Primavera (a antiga Farmácia Municipal), mesmo local em que funcionam as Vigilâncias Sanitários, em Saúde e Epidemiológicas.
É preciso apresentar os originais de um documento de identificação (certidão de nascimento ou carteira de identidade ou de motorista ou de trabalho), duas fotos 3x4 recentes e comprovante de residência. Os que moram no exterior devem procurar consulados ou embaixadas do Brasil para fazer a inscrição.
O Alistamento Militar é obrigatório. Quem não fizer terá que pagar multa, além de ficar impedido de tirar passaporte, ingressar no serviço público, obter carteira profissional, ser matriculado em qualquer estabelecimento de ensino ou receber qualquer prêmio.
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