NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/02/2018 / Governo deverá responder em breve se aceita "nova empresa" a ser criada entre Boeing e Embraer
Governo deverá responder em breve se aceita "nova empresa" a ser criada entre Boeing e Embraer ...
Ricardo Brito ...
BRASÍLIA (Reuters) - O governo brasileiro deverá dar uma resposta nos próximos dias sobre se aceita a criação de uma terceira empresa, negociada entre Embraer e Boeing como forma de contornarem as condições do governo federal em torno de uma eventual aquisição da companhia brasileira, afirmaram duas fontes do governo nesta sexta-feira.
Uma das fontes com conhecimento das negociações disse que uma nova proposta da empresa norte-americana foi apresentada na quinta-feira e não inclui a área de defesa da fabricante brasileira, que desenvolveu o cargueiro militar KC-390, maior aeronave já construída no país.
“A Boeing apresentou ontem uma nova proposta. Ela será estudada e analisada pelo comitê que monitora as discussões”, disse a fonte nesta sexta-feira.
Essa fonte afirmou que o governo ainda não se debruçou sobre os detalhes da proposta e, por isso, não pode dizer se vai aceitar o acordo. Ainda assim, a intenção do Executivo Federal é dar uma resposta o mais rápido possível sobre se avaliza a operação.
As empresas tornaram público em dezembro que estavam discutindo uma aliança depois que as rivais Airbus, da Europa, e Bombardier, do Canadá, acertaram uma parceria em torno dos jatos regionais CSeries, do grupo canadense.
O governo brasileiro detém uma golden share na Embraer, mecanismo que dá poder de veto em decisões estratégicas da fabricante brasileira, como uma eventual aquisição da companhia.
“O acordo caminha na direção da criação de uma terceira empresa”, disse a outra fonte ouvida pela Reuters.
A avaliação no governo é que, embora a eventual criação da nova empresa preserve a independência da divisão militar da Embraer, os projetos dessa área da companhia brasileira poderão ganhar um impulso em termos de venda, disse a primeira fonte. O projeto do KC-390, por exemplo, conseguiria o know how da Boeing para encontrar novos potenciais compradores, com uma eventual conversão do cargueiro para a área comercial.
A Embraer informou em comunicado ao mercado nesta sexta-feira que não recebeu oferta da Boeing, mas que segue mantendo discussões com a norte-americana e com representantes do governo brasileiro sobre uma aliança, que poderá envolver a criação de uma nova empresa.
“A Embraer não aceitou e tampouco recebeu proposta da Boeing uma vez que as partes envolvidas ainda estão analisando possibilidades de viabilização de uma combinação de seus negócios, que poderão incluir a criação de outras sociedades”, afirmou a companhia brasileira em comunicado ao mercado.
Já a Boeing afirmou no Brasil que estrutura uma possível aliança com a Embraer e que o assunto ainda está sendo estudado.
Aceleração
A percepção do governo brasileiro, segundo essa segunda fonte, é que Boeing decidiu acelerar as tratativas nas negociações após a União ter indicado que vetaria a compra de toda a Embraer e que também não concordaria em ceder parte da área militar da companhia brasileira.
Outro ingrediente que deixou a Boeing mais pragmática nas conversas com autoridades do Brasil, conforme a fonte, foi a decisão da Comissão de Comércio dos Estados Unidos de ter rejeitado os argumentos da empresa norte-americana de que foi prejudicada pelas vendas de aeronaves CSeries a preços abaixo daquele mercado e descartado uma recomendação para sobretaxar em quase 300 por cento as vendas da aeronave com 110 a 130 assentos por cinco anos.
A Boeing contratou um importante escritório de advocacia no Brasil e uma instituição financeira para assessorar a empresa na formatação da parceria com a Embraer, disse uma das fontes.
A área de defesa da Embraer, apesar de representar apenas 20 por cento da empresa brasileira, é a que desde a década de 1970 tem impulsionado os avanços tecnológicos da companhia e atualmente desenvolve uma série de projetos com forte apelo para a soberania nacional.
Em meados do mês passado, uma outra fonte com conhecimento das discussões tinha afirmado à Reuters que os modelos de parceria entre as empresas poderiam ser um “market agreement”, uma joint venture ou um acerto sobre desenvolvimento conjunto de tecnologias.
Na ocasião, a fonte comentou que as autoridades brasileiras estudaram a fundo outros casos de parceria e também a situação comercial da Boeing. A avaliação obtida foi que parcerias como as que a companhia norte-americana firmou com empresas australianas e britânicas do setor não interessariam serem copiadas pela Embraer porque envolveram, em grande parte, prestação de serviços, segundo disse a fonte à época.
A ação da Embraer encerrou o dia em alta de 4,41 por cento, maior alta do Ibovespa, cotada a 21,30 reais. Os ADRs da empresa nos EUA exibiam valorização de 3,2 por cento às 18:18 (horário de Brasília).
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Boeing oferece criação de nova empresa em conjunto com a Embraer
Governo recebe bem proposta por preservar área de defesa, mas dúvidas persistem
Igor Gielow Publicado Em 02/02 - 14h09
A Boeing ofereceu um novo modelo para associar-se à Embraer, segundo o qual o desenvolvimento de novas aeronaves civis e a promoção comercial da linha de jatos regionais da fabricante brasileira ficaria a cargo de uma terceira empresa a ser criada por ambas que contaria com controle americano.
A proposta foi considerada um avanço pelos negociadores do governo brasileiro porque preserva a área de defesa da empresa, que é cobiçada pela Boeing desde dezembro. Mas não há um acerto fechado ainda, o que levou a Embraer a elaborar comunicado ao mercado ressaltando que ainda está em conversações.
Notícia publicada no site do jornal "O Globo" apresentou o negócio como certo, o que levou à elevação das ações da Embraer.
Na realidade, essa é a nova opção na mesa, e foi apresentada ao grupo de trabalho do governo que lida com o assunto na tarde de quinta (1) por executivos das duas empresas. A opção com a qual a Boeing vem trabalhando visa retirar da equação a restrição que o governo brasileiro faz à perda de controle nacional sobre áreas estratégicas da Embraer.
O presidente Michel Temer disse em várias oportunidades que não permitiria a "venda da Embraer", o que não é preciso pois trata-se de uma empresa privada com 85% de seu capital na mão de estrangeiros. O que o governo possui é assento no Conselho de Administração da empresa com uma "golden share", ação especial que lhe permite vetar negócios e mudança de composição acionária.
Isso é uma herança do processo de privatização ocorrido em 1994 que visa principalmente proteger interesses de soberania nacional, já que a Embraer é a principal parceira da Força Aérea e está envolvida em projetos estratégicos em várias áreas.
Quando manifestou interesse pela Embraer, a Boeing buscava a compra total da empresa, que vale cerca de US$ 6 bilhões. Frente à negativa imediata do governo à hipótese, mas não a outros negócios, os americanos estão estudando alternativas.
A formação de uma empresa para desenvolver aeronaves civis seria uma forma de contornar as objeções do Planalto na área de defesa, que era alvo da Boeing no início das conversas. Há resistência, contudo, relativa à comunalidade dos departamentos de pesquisa e desenvolvimento de ambos os setores da Embraer: a área de defesa é um celeiro de inovações que ao longo dos anos transferiu conhecimento para o setor civil.
O problema maior é que investimento oficial em projetos de defesa fica fora do radar da Organização Mundial do Comércio, embora possam ter utilidade à área civil, que não pode receber subsídios. A vantagem desse acerto é a possibilidade de garantir as salvaguardas de soberania em projetos sensíveis, a depender do que for exatamente ofertado.
Além disso, segundo a Folha apurou, ainda é preciso entender o que aconteceria com a Embraer civil sem participação da Boeing, já que a linha de jatos regionais responde por 60% de seu faturamento líquido. Ela poderia ficar com a linha de jatos executivos, por exemplo.
A negociação Boeing-Embraer é motivada principalmente pela associação entre a gigante europeia Airbus com a fabricante de jatos regionais canadense Bombardier. Os europeus compraram a linha que compete diretamente com os novos aviões do nicho da Embraer, preenchendo uma lacuna importante em seu portfólio.
Assim, a Embraer ficou à mercê de uma competidora anabolizada, e a Boeing viu sua maior rival entrar num mercado na qual não opera. Do ponto de vista de lógica comercial na área civil, a associação entre a brasileira e a americana é vista como um passo óbvio pelo mercado mas esbarra na peculiaridade da operação da Embraer na área de defesa.
Na semana passada, uma decisão de agência reguladora nos EUA deu mais fôlego ainda à Airbus/Bombardier, garantindo a aceleração das negociações tocadas pela Boeing.
Temer considera `justa´ reivindicação de auxílio-moradia para militares
Em entrevista ao Estado, presidente diz que ainda não há decisão sobre o tema
Tânia Monteiro E Carla Araújo Publicada Em 02/02 - 22h02
O presidente Michel Temer considerou "justa" a reivindicação do comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que defendeu, em entrevista ao Estado, a volta do auxílio-moradia para militares. O benefício, extinto em dezembro de 2000, foi também reivindicado pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, em seu Twitter.
Temer disse ao Estado que ainda não há uma decisão sobre isso, mas afirmou que "vai examinar" para verificar a possibilidade de restabelecer o benefício para os militares, lembrando que eles têm uma grande "defasagem salarial" e peculiaridades em sua carreira que têm de ser levadas em conta, no momento de examinar a sua concessão.
"Justo sempre é em relação as Forças Armadas porque você sabe que eles ganham muito menos do que o comum do servidores públicos. A defasagem de vencimentos é enorme", declarou o presidente em entrevista. "Então, justo eu acho que é. Mas isso não significa uma decisão. Significa que nós vamos examinar para ver se é possível ou não", comentou ele.
O Ministério da Defesa já possui estudo não só sobre o restabelecimento do auxílio moradia para os militares, mas de toda a reestruturação da carreira, que implicaria em uma melhoria salarial para que se tentasse aproximar um pouco mais das demais categoria de Estado. O estudo ainda não foi apresentado a Temer.
A discussão ocorre em um momento em que o Supremo Tribunal Federal prevê para março o julgamento do conjunto de ações que tratam do auxílio-moradia para juízes. Desde setembro de 2014, uma decisão liminar (provisória) do ministro do STF Luiz Fux garante aos magistrados o pagamento de até R$ 4.377 mensais referente ao benefício, que acabou estendido pelo Conselho Nacional do Ministério Público a promotores e procuradores com valores semelhantes.
Para os deputados, o benefício é de R$ 4.253,00. No caso das Forças Armadas, de acordo com estudo realizado pelo Ministério da Defesa, se este benefício voltasse a ser pago, o seu valor médio mensal seria de R$ 748. O presidente Temer não quis comentar os auxílios para moradia recebidos pelos juízes, procuradores e parlamentes, sob a alegação de que não interfere em assunto de outros poderes.
"Eu não dou palpite sobre isso porque isso é uma decisão judicial, amparada por uma liminar, e que vai ser decidida judicialmente. O Judiciário saberá decidir. Não quero ficar invadindo competência", desabafou. Mas, sobre o auxílio moradia defendido pelos militares, Temer disse que não conversou com o almirante Leal Ferreira sobre isso, na reunião que teve com ele na quarta-feira, mas avisou: "Vamos conversar sobre isso, porque isso diz respeito ao Executivo e isso eu posso decidir".
Questionado se pretende reintroduzir o benefício, o presidente, depois de reiterar que considera justa a reivindicação, respondeu: "no momento próprio decidirei". O benefício, extinto a partir de 2001, foi considerado "fundamental" pelo comandante da Marinha, "ainda mais neste momento em que, por conta dos baixos salários, os militares se espalham pela cidade e acabam indo morar em áreas de risco, muitas vezes controlada pelo tráfico e milícias, onde as famílias ficam vulneráveis e são ameaçadas".
O comandante lembrou que tiraram dos militares o auxilio moradia, que fundamental para as Forcas Armadas, e deram pra muitas outras categorias. Segundo ele, os militares tem "mil razões" pra justificar a necessidade do benefício. Além do risco de contaminação da tropa, ele lembra que o militar está sujeito a movimentações constantes. Independente de sua vontade ou de sua família e muitas vezes, é transferido para uma cidade, que não tem casa ou apartamento da União, como é o caso do Rio, o que obriga, principalmente as praças, a buscar uma moradia nas periferias ou em áreas de alto risco e isso é um problema para quem está constantemente sendo envolvido em operações de garantia da lei e da ordem combatendo todo tipo de criminosos.
Segundo o almirante, a volta do auxílio-moradia ajudaria a resolver este problema, principalmente no Rio, onde estão mais de 50 mil militares da Marinha, que representam 70% do efetivo e onde a situação é mais problemática, existem apenas cerca de 500 imóveis funcionais, que atende 1% do efetivo.
Pelo artigo 50 do Estatuto dos Militares, quem está na ativa tem "direito" a moradia para si e sua família, "em imóvel sob responsabilidade da União, de acordo com a disponibilidade existente", ou em quartel ou embarcado. No entanto, as Forças Armadas não têm condições de garantir imóvel para todos.
Em setembro de 1991, por conta da falta de funcionais, foi aprovada em lei a "indenização de moradia", benefício que foi extinto em 28 de dezembro de 2000, por Medida Provisória e não é mais pago a nenhum militar. Esta indenização variava de posto para posto e representava 30% do soldo (salário-base), se o militar possuísse dependente expressamente declarado e de 10%, se não.
Boeing propõe criação de empresa para unir operação comercial com Embraer
Negócio de defesa da Embraer, segmento que o Brasil considera estratégico e não abre mão do controle, seria mantido fora dessa nova estrutura
Tânia Monteiro Publicado Em 02/02 - 15h48
BRASÍLIA - A Boeing apresentou nesta quinta-feira, 1, ao governo brasileiro a proposta de criar uma terceira empresa para unir as operações de aviação comercial com a Embraer. Fora dessa nova estrutura, seria mantido o negócio de defesa da Embraer, segmento que o Brasil considera estratégico e não abre mão do controle.
A intenção foi apresentada a autoridades federais, mas ainda não houve decisão sobre a proposta, segundo duas fontes que acompanham o tema. O novo modelo foi antecipado mais cedo pelo jornal "O Globo". As ações da empresa brasileira dispararam na B3.
Com a nova proposta sobre a mesa, o comitê criado pelo governo para avaliar o negócio estuda o novo modelo para analisar se os interesses do Brasil serão protegidos.
A primeira avaliação, porém, parece construtiva. Uma das pessoas que acompanha o tema disse ao Estado que "a cláusula pétrea para o governo é que a parte militar fique fora do negócio".
A principal preocupação, especialmente da área militar, é que futuras decisões estratégicas para o desenvolvimento na área de defesa da Embraer tenham de passar pelo crivo dos Estados Unidos. Essa hipótese poderia ocorrer caso a Boeing tenha o controle de todos os negócios da Embraer - aviação civil e defesa. O novo modelo, portanto, tenta contornar essa situação ao blindar o braço militar dos norte-americanos.
Uma das fontes nota que o governo brasileiro avalia apenas questões estratégicas protegidas pela chamada golden share - que dá poder de veto ao Palácio do Planalto. A negociação comercial, ressalta, não é tema de preocupação do governo brasileiro. "Não interferimos em negociação empresarial", diz.
Na conversa entre as duas companhias, há percepção em Brasília de que a Boeing "tem mais pressa para fechar o negócio que o governo". Como o Estado publicou, executivos da Boeing gostariam de concluir as negociações o mais rápido possível para evitar que o negócio seja tema das eleições presidenciais.
Em Brasília, permanece a percepção de que a combinação dos negócios da Boeing e Embraer é boa para os dois lados e que o governo torce para uma solução positiva para a intenção das duas empresas.
Transporte aéreo de passageiro cresce 7,6%
O transporte aéreo mundial cresceu em 2017 influenciado pela economia e comércio internacional mais aquecidos.
João José Oliveira Publicado Em 02/02 - 05h00
Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), o transporte de passageiros cresceu 7,6% ante 2016 - dobro da média anual apurada pelo setor ao longo de última década, de 5,5% -, atingindo 4 bilhões de embarques. No segmento de frete, a expansão foi de 9%, mais que o dobro da expansão apurada no ano anterior, quando o setor avançou 3,6%.
No lado da oferta, a capacidade no transporte de passageiros cresceu 6,3% ante 2016. A taxa de ocupação das companhias aéreas melhorou em 0,9 ponto, para 81,4% - um recorde histórico.
O melhor desempenho foi o da região Ásia Pacífico, que teve avanço de 10,1%, seguido por Europa, que teve expansão de 8,2%, e América Latina, que fechou o ano passado com uma expansão de 7%.
Segundo a Iata, o mercado brasileiro cresceu 3,5%, após retração de 5,5% em 2016, o que favoreceu a aviação latino-americana. A aviação na América Latina também aumentou a oferta, que cresceu 5,5%. A taxa de ocupação média do transporte aéreo na região melhorou em 1,2 ponto, atingindo 81,8%.
Entre os grandes mercados no transporte de cargas, a Europa - dona de 24,2% do mercado de frete aéreo - cresceu 11,8%, seguida pelo Oriente Médio, com 8,1%, e América do Norte (7,9%).
Na América Latina, o frete aéreo cresceu 5,7% em 2017, o primeiro avanço em dois anos. Segundo a Iata, essa reação foi alimentada pelos sinais de recuperação econômica no Brasil, que permitiram que os volumes internacionais de frete na região voltassem aos níveis de 2014.
A Lufthansa Cargo, unidade de frete aéreo do grupo alemão, está ampliando a oferta no Brasil para acompanhar o incremento da demanda, disse ontem seu presidente mundial Peter Gerber. "O país está retomando o crescimento econômico e deve gerar ainda mais demanda", afirmou ele a jornalistas, em São Paulo.
Depois de cortar de dez para quatro voos semanais a malha cargueira entre Europa e Brasil, de 2010 a 2016, a Lufthansa Cargos voltou a aumentar a capacidade. "Hoje temos seis voos, e em poucas semanas vamos colocar mais uma frequência semanal", disse Gerber. Segundo ele, os setores no Brasil com maior perspectiva de expansão para o frete aéreo são: matérias-primas para a indústria automobilística, e produtos perecíveis, em especial a fruticultura.
Estado de saúde de piloto de avião agrícola que caiu no RS é grave
Moacir Moro foi encaminhado para o Hospital de Caridade de Santa Maria.
Rbs Tv Publicado Em 02/02 - 11h48
É grave o estado de saúde do piloto do avião agrícola que caiu na zona rural da cidade de Mata, na Região Central do Rio Grande do Sul. Moacir Moro está internado na CTI do Hospital de Caridade de Santa Maria. O avião caiu no final da tarde de quinta-feira (1).
Já o co-piloto Clóvis Dornelles da Silva está em observação no Pronto Socorro do Hospital Universitário, também em Santa Maria. Ele sofreu uma luxação no ombro direito e uma fratura no braço esquerdo.
O avião agrícola caiu por volta das 17h, próximo de uma lavoura de arroz na localidade de Vila Clara, a poucos metros da pista.
O acidente foi registrado pela Polícia Civil, e as causas do acidente devem ser investigadas pela Aeronáutica.
Brasileiro é preso na Colômbia suspeito de roubar avião
De acordo com autoridades colombianas, o homem teria conexão com grupo de guerrilha ELN. Aeronave transportava 2 bilhões em pesos colombianos
Felipe Gladiador E Cristina Charão Publicado Em 02/02 - 08h51
Um brasileiro está preso na Colômbia acusado de ajudar no roubo de um avião em Aguachica, cidade ao sul do departamento de Cesar. Ele foi identificado como sendo Eduardo Rays e seria o piloto responsável pela operação. Outros quatro homens envolvidos no roubo estão foragidos.
A Embaixada do Brasil em Bogotá foi contatada pelo R7, mas ainda não respondeu sobre a situação legal do brasileiro preso, nem confirmou a sua identidade.
À imprensa local, o procurador geral da Colômbia, Néstor Humberto Martinez, afirmou que as investigações apontam para o envolvimento do ELN (Exército de Libertação Nacional) no assalto à aeronave, que estaria levando 2 bilhões de pesos (cerca de R$ 2,3 milhões) quando foi roubada na quarta-feira (31).
Segundo Martinez, no sítio onde o avião pousou, na localidade de El Juncal, foram encontrados armamentos que tem origem em uma apreensão de armas da então guerrilha Farc, no ano de 2001, e agora estariam em mãos do ELN.
A procuradoria irá acusar o brasileiro por furto agravado, tentativa de furto, retenção de aeronave, porte de uniformes de uso exclusivo das forças militares locais e porte de armas de fogo.
O roubo da aeronave ocorreu no aeroporto de Hacaritama, em Aguachica, município localizado cerca de 600 km ao norte de Bogotá.
De acordo com os relatos de autoridades militares aos jornais locais, o avião foi interceptado por homens armados quando se preparava para a decolagem, na cabeceira da pista.
O piloto, o copiloto e um funcionário da empresa de valores que fazia a segurança do dinheiro transportado foram obrigados a descer.
Uma patrulha da polícia que estava no aeroporto chegou a trocar tiros com os assaltantes, mas este conseguiram entrar na aeronave e decolar.
Aeronaves da Força Aérea e o Exército Colombiano foram acionadas, forçando os assaltantes a aterrisar a aeronave roubada em um sítio, pouco mais de 10 km distante do aeroporto. Quando chegaram ao local, policiais encontraram a aeronave abandonada e avariada.
O piloto brasileiro foi preso em uma busca nos arredores deste sítio. Com ele, foram recuperadas duas das cinco sacolas de dinheiro que estariam dentro da aeronave roubada.
MP proíbe proprietários de trios e camarotes de usarem drones fora das normas
Promotores alertam que o voo do drone deve ser realizado distante, no mínimo, 30 metros
Publicado Em 02/02 - 13h55
O MP (Ministério Público) recomendou que os proprietários e empresários de trios elétricos e camarotes se abstenham de utilizar drones fora das normas estabelecidas para a acomodação no espaço aéreo com o objetivo de produzir imagens aéreas ou com qualquer outro tipo de finalidade.
Segundo os promotores, Marcelo Aguiar e Lívia Santana, o voo de drones possui como premissa o atendimento a padrões de segurança operacional, priorizando a segurança e minimizando o risco para aeronaves tripuladas e para as pessoas e propriedades no solo.
Os promotores registram ainda que o voo do drone deve ser realizado distante, no mínimo, 30 metros de edificações e de concentração de pessoas, “circunstância esta que não se faz possível sobre as vias de circulação dos circuitos do Carnaval”.
Slovakia in talks to buy either F-16s or Gripen fighter jets
Publicado Em 02/02 - 06h22
(Reuters) - Slovakia´s defense ministry said on Friday it was in talks to buy either American F-16s or Swedish Gripen fighter jets to replace its aging Russian-made MiG-29s.
The ministry said it would submit an analysis of the two options by June 29 for government approval.
Slovakia, a member of NATO, has a maintenance contract with Russia for its 12 MiG-29s until autumn 2019. That contract may need to be extended even if the government agrees to buy new jets by the end of this year, since the new jets typically take 18 to 24 months to deliver.
"Both options are good. F-16s are more expensive and they may take until around 2023 to be delivered," Jaroslav Nad from the Slovak Security Police Institute said.
Neighboring Hungary and the Czech Republic already operate Gripens, built by Saab. Poland flies F-16s, built by Lockheed Martin Corp, and may buy more.
Slovakia has a "joint sky" agreement with the Czech Republic, which leases 14 Gripens. The agreement means the two would help protect each other´s air space beyond the standard air defense cooperation within NATO. If Slovakia buys Gripens, they could also share maintenance and pilot training.
Slovakia is due to spend about 6.5 billion euros ($8.11 billion) by 2030 to modernize its military. Defense spending is due to rise from 1.1 percent of gross domestic product last year to 1.6 percent in 2020 and 2.0 percent by 2024.
In November 2017, the government approved plans to build 81 eight-wheeled armored personal carriers with the Finnish defense company Patria, to replace outdated personnel carriers.
The ministry is set to pick a partner to build 404 four-wheeled armored vehicles this year.
Governo deverá responder em breve se aceita "nova empresa" a ser criada entre Boeing e Embraer
Ricardo Brito Publicado Em 02/02 - 18h22
BRASÍLIA (Reuters) - O governo brasileiro deverá dar uma resposta nos próximos dias sobre se aceita a criação de uma terceira empresa, negociada entre Embraer e Boeing como forma de contornarem as condições do governo federal em torno de uma eventual aquisição da companhia brasileira, afirmaram duas fontes do governo nesta sexta-feira.
Uma das fontes com conhecimento das negociações disse que uma nova proposta da empresa norte-americana foi apresentada na quinta-feira e não inclui a área de defesa da fabricante brasileira, que desenvolveu o cargueiro militar KC-390, maior aeronave já construída no país.
“A Boeing apresentou ontem uma nova proposta. Ela será estudada e analisada pelo comitê monitora as discussões”, disse a fonte nesta sexta-feira.
Essa fonte afirmou que o governo ainda não se debruçou sobre os detalhes da proposta e, por isso, não pode dizer se vai aceitar o acordo. Ainda assim, a intenção do Executivo Federal é dar uma resposta o mais rápido possível sobre se avaliza a operação.
As empresas tornaram público em dezembro que estavam discutindo uma aliança depois que as rivais Airbus, da Europa, e Bombardier, do Canadá, acertaram umaparceria em torno dos jatos regionais CSeries, do grupo canadense.
O governo brasileiro detém uma golden share na Embraer, mecanismo que dá poder de veto em decisões estratégicas da fabricante brasileira, como uma eventual aquisição da companhia.
“O acordo caminha na direção da criação de uma terceira empresa”, disse a outra fonte ouvida pela Reuters.
A avaliação no governo é que, embora a eventual criação da nova empresa vai preservar a independência da divisão militar da Embraer, os projetos dessa área da companhia brasileira poderão ganhar um impulso em termos de venda, disse a primeira fonte. O projeto do KC-390, por exemplo, conseguiria o know how da Boeing para encontrar novos potenciais compradores, com uma eventual conversão do cargueiro para a área comercial.
A Embraer informou em comunicado ao mercado nesta sexta-feira que não recebeu oferta da Boeing, mas que segue mantendo discussões com a norte-americana e com representantes do governo brasileiro sobre uma aliança, que poderá envolver a criação de uma nova empresa.
“A Embraer não aceitou e tampouco recebeu proposta da Boeing uma vez que as partes envolvidas ainda estão analisando possibilidades de viabilização de uma combinação de seus negócios, que poderão incluir a criação de outras sociedades”, afirmou a companhia brasileira em comunicado ao mercado.
Já a Boeing afirmou no Brasil que estrutura uma possível aliança com a Embraer e que o assunto ainda está sendo estudado.
ACELERAÇÃO
A percepção do governo brasileiro, segundo essa segunda fonte, é que Boeing decidiu acelerar as tratativas nas negociações após a União ter indicado que vetaria a compra de toda a Embraer e que também não concordaria em ceder parte da área militar da companhia brasileira.
Outro ingrediente que deixou a Boeing mais pragmática nas conversas com autoridades do Brasil, conforme a fonte, foi a decisão da Comissão de Comércio dos Estados Unidos de ter rejeitado os argumentos da empresa norte-americana de que foi prejudicada pelas vendas de aeronaves CSeries a preços abaixo daquele mercado e descartado uma recomendação para sobretaxar em quase 300 por cento as vendas da aeronave com 110 a 130 assentos por cinco anos.
A Boeing contratou um importante escritório de advocacia no Brasil e uma instituição financeira para assessorar a empresa na formatação da parceria com a Embraer, disse uma das fontes.
A área de defesa da Embraer, apesar de representar apenas 20 por cento da empresa brasileira, é a que desde a década de 1970 tem impulsionado os avanços tecnológicos da companhia e atualmente desenvolve uma série de projetos com forte apelo para a soberania nacional.
Em meados do mês passado, uma outra fonte com conhecimento das discussões tinha afirmado à Reuters que os modelos de parceria entre as empresas poderiam ser um “market agreement”, uma joint venture ou um acerto sobre desenvolvimento conjunto de tecnologias.
Na ocasião, a fonte comentou que as autoridades brasileiras estudaram a fundo outros casos de parceria e também a situação comercial da Boeing. A avaliação obtida foi que parcerias como as que a companhia norte-americana firmou com empresas australianas e britânicas do setor não interessariam serem copiadas pela Embraer porque envolveram, em grande parte, prestação de serviços, segundo disse a fonte à época.
A ação da Embraer encerrou o dia em alta de 4,41 por cento, maior alta do Ibovespa, cotada a 21,30 reais. Os ADRs da empresa nos EUA exibiam valorização de 3,2 por cento às 18:18 (horário de Brasília).
Forças Armadas divulgam resultado de ações contra roubo e tráfico no Rio
Douglas Corrêa Publicado Em 02/02 - 15h14
O comando das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública divulgou hoje (2) um balanço das ações feitas nas últimas 24 horas, contra o roubo de cargas e o tráfico de drogas nas estradas de acesso ao Rio. Na ação feita pelas Forças Armadas foram inspecionados 1.534 caminhões, 394 vans, 1.613 carros e 1.097 motocicletas em mais de 100 pontos.
As operações das Forças Armadas e de segurança federal e estaduais foram realizadas em diversas regiões do estado do Rio para diminuir os índices de roubo de cargas e combater o contrabando de armas e drogas.
Nesse período, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estabeleceram postos de bloqueio, controle e fiscalização nos acessos às rodovias federais e em itinerários utilizados para prática dos ilícitos, em coordenação com a Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública e Secretaria de Estado de Segurança.
As operações serão permanentes com ações pontuais e de curta duração.
Projeto transforma tenente-coronel Voigt em patrono do controle de tráfego aéreo
Em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 8678/17 outorga o título de Patrono do Quadro de Oficiais Especialistas em Controle de Tráfego Aéreo da Aeronáutica ao tenente-coronel Aldo Augusto Voigt.
Publicado Em 02/02 - 15h06
O projeto, enviado pelo governo federal à Câmara, traz na exposição de motivos uma biografia de Voigt (1942-2001) a fim de justificar a homenagem. Catarinense, ingressou na Força Aérea Brasileira (FAB) em 1959 e foi declarado aspirante a oficial especialista em controle de tráfego aéreo em 1969.
Em 1974, foi transferido de Pirassununga (SP) para Brasília para a Comissão de Implantação do Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cisdacta). No ano seguinte, tornou-se chefe do Centro de Controle de Tráfego Aéreo (CCTA) do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I, Brasília).
Foi decisivo no processo de migração dos centros de controle de área convencionais do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Brasília para as novas instalações do Cindacta I. Foi ainda qualificado como operador de radar de centros de controle de área em 1978, tendo sido o primeiro controlador de radar de rota qualificado no Brasil.
Também reformulou e modernizou, como chefe, o curso de formação de oficiais especialistas em tráfego aéreo da Escola de Oficiais Especialistas e de Infantaria de Guarda, em Curitiba, participando da implantação do Cindacta II na cidade em 1983.
Foi promovido a tenente-coronel em 1985 e, mesmo na reserva, continuou a contribuir em sua área de atuação.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo e regime de prioridade já foi aprovado pela comissões de Cultura; e segue para análise da Constituição e Justiça e de Cidadania.
Engenheiros que analisaram acidentes com Campos e Teori vão periciar destroços do Globocop
A Polícia Federal divulgou detalhes sobre a investigação nesta sexta-feira (2)
Thiago Cabral Publicado Em 02/02 - 11h38
A análise técnica nos destroços do Globocop, helicóptero da Heliase, que captava imagens para a Rede Globo Nordeste, será feita pelos mesmos engenheiros que analisaram as causas dos acidentes com os aviões do ex-governador Eduardo Campos e do ministro Teori Zavascki, além do helicóptero de Thomaz Rodrigues Alckmin, filho do político Geraldo Alckmin (PSDB). A informação foi divulgada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (2) durante coletiva de imprensa feita para detalhar o andamento das investigações, que é conduzida pelos investigadores federais.
A PF espera concluir a investigação em 90 dias, contando a partir do acidente. A perícia dos destroços deve ser realizada nos próximos dias pelos engenheiros do Departamento de Ciências e Tecnologia da Aeronáutica (DCTA), além de funcionários do fabricante da aeronave indicados pelo National Transportation Safity Board (NTSB). A análise, quando iniciada, deve levar dois dias para ser concluída.
Os destroços estão sendo armazenados e catalogados na base aérea do Recife, localizada no bairro do Jordão, Zona Sul da cidade. A PF fez um apelo aos moradores de Brasília Teimosa, local do acidente, para tentar encontrar possíveis vídeos do acidente. As investigações estão nas mãos do chefe da Delegacia de Polícia de Crimes Fazendários, Eduardo Passos.
O delegado Eduardo Passos afirmou que a PF não descarta nenhuma possibilidade e que a perícia é que vai trazer o histórico do que pode ter acontecido com a aeronave.
FAB celebra Dia da Aviação de Asas Rotativas
Versátil e flexível, capaz de cumprir diversas missões no campo de batalha, o helicóptero chega aos lugares mais difíceis
Agência Força Aérea Publicado Em 02/02 - 09h30
Distribuídos em oito esquadrões, os helicópteros da Força Aérea Brasileira são capazes de cumprir variados tipos de missões. Em reconhecimento ao legado de todos os que participam de operações destas máquinas com capacidade de voo vertical e pairado, a FAB comemora, em 3 de fevereiro, o Dia da Aviação de Asas Rotativas.
A data foi marcada pelos feitos heroicos, no ano de 1964, dos Tenentes Ércio Braga e Milton Naranjo e dos Sargentos João Martins Capela Junior e Wilibaldo Moreira Santos. Naquele dia, esses combatentes, que cumpriam missão de paz da ONU na República do Congo, resgataram, com um helicóptero H-19, tripulantes e missionários prestes a serem capturados por rebeldes fortemente armados.
Formação de Pilotos
Após a formação na Academia da Força Aérea (AFA), os aspirantes a oficial designados à Aviação de Asas Rotativas passam por uma instrução específica no Esquadrão Gavião (1º/11º GAV), sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), por meio do Curso de Especialização Operacional da Aviação de Asas Rotativas (CEO-AR).
No curso, os estagiários aprendem instruções voltadas à operação do helicóptero H-50 Esquilo e desenvolvem capacidades psicomotoras e afetivas que os habilitam ao emprego eficiente e seguro nas missões de adaptação diurna e noturna, instrumento básico e avançado, rapel, gancho e guincho, formatura básica e tática, heliponto elevado, Navegação entre Obstáculos (NOE), busca, emprego ar-solo (armamento frontal), ataque e escolta.
“Todas essas atividades são planejadas e executadas dentro do cenário atual de doutrina da FAB e, em especial, voltadas para fortalecer valores de liderança, excelência no conhecimento, comprometimento, prontidão operacional e valorização do homem nos futuros pilotos da Aviação de Asas Rotativas”, afirma o Major Aviador Éverson Lousano Galvão, Chefe da Seção de Operações do 1º/11º GAV.
Além do H-50 Esquilo, a FAB opera o H-60 Black Hawk, o H-1H, também conhecido por “Sapão”, e o H-36 Caracal, que são aeronaves multimissões, utilizadas nas operações de busca e salvamento, busca e salvamento em combate, evacuação aeromédica, transporte aéreo logístico, além de defesa aérea.
Já para o transporte de autoridades, operam o VH-35 e o VH-36, uma versão adaptada do Caracal. Completa a lista de vetores com asas rotativas da FAB o helicóptero de ataque AH-2 Sabre.
A Capitão Déborah de Mendonça Gonçalves é Chefe da Seção de Apoio do Esquadrão Harpia, sediado na Ala 8, em Manaus (AM). Ela destaca a importância das missões na região. “Na Amazônia o acesso é muito difícil, quase não há pistas e muito menos estradas. Com o helicóptero conseguimos chegar a qualquer localidade por menor que seja o espaço para pousar”, afirma.
FAB lança página para celebrar o Dia da Aviação de Asas Rotativas
A Força Aérea Brasileira (FAB) criou uma página especial para celebrar os 54 anos do Dia de Aviação de Asas Rotativas. Comemorada no dia 3 de fevereiro, a data rememora os feitos heroicos dos Tenentes Ércio Braga e Milton Naranjo e dos Sargentos João Martins Capela Junior e Wilibaldo Moreira Santos, que, em 1964, cumpriam missão de paz da ONU na República do Congo, quando resgataram, com um helicóptero H-19, tripulantes e missionários prestes a serem capturados por rebeldes fortemente armados.
As principais características das Asas Rotativas são a flexibilidade e a versatilidade na hora do pouso, permitindo que as aeronaves cumpram uma diversidade de missões. Um helicóptero é capaz de chegar a locais de difícil acesso, possibilitando, por exemplo, operações de Busca e Salvamento e ações humanitárias.
Confira, na página especial, textos, vídeos e fotos e saiba mais sobre a formação dos pilotos, quais são os esquadrões e quais aeronaves operadas pela FAB, os marcos históricos das Asas Rotativas, como se deu a evolução da Aviação de helicópteros e muito mais.
AERO MAGAZINE (SP) - Mais antiga fábrica de aviões da América do Sul amplia demissões de funcionários
Problemas econômicos e falta tanto de clientes como projetos agravam crise na empresa argentina
Edmundo Ubiratan Publicado Em 02/02 - 07h00
A FAdeA (Fabrica Argentina de Aviones) anunciou a continuidade do plano de corte de funcionários, que, desde 2016, já eliminou 350 postos de trabalho. A empresa argentina vem enfrentando dificuldades para manter seu funcionamento e busca uma reestruturação para sair da atual crise.
A estratégia da FAdeA é buscar novos negócios fora das esferas públicas e, assim, no próximo ano, alcançar déficit zero. O fabricante, fundado em 1927, tem atualmente produzido alguns componentes para o Embraer KC-390, assim como trabalha na modernização de dois C-130 Hercules argentinos, três Pampas, um Oreon e um Turbo Mentor.
Mesmo com um histórico rico em projetos, especialmente até meados dos anos 1960, a FAdeA nas últimas décadas tem enfrentado grandes dificuldades, especialmente relacionadas ao humor político argentino.
Após enfrentar grandes perdas no final da década de 1980, quando participava do programa CBA-123, com a Embraer, a FAdeA foi privatizada em 1995 durante o governo de Carlos Menem. O acordo firmado com a norte-americana Lockheed Martin levou à criação da Lockheed Martin Aircraft Argentina, a princípio, numa concessão de 25 anos. As restrições contratuais, dentro da realidade de uma concessão, levaram a empresa a se tornar um mero centro de apoio e manutenção da Lockhed Martin.
Durante o governo Cristina Kirchner, e, 2009, o senado aprovou a reestatização da empresa, quando passou a trabalhar em novos projetos. Na ocasião, Buenos Aires anunciou que haveria uma parceria para produção de novos aviões com a Embraer, algo que jamais foi confirmado pela fabricante brasileiro.
Em 2014, a FAdeA anunciou o programa IA-73 Unasur I, que previa um treinador primário destinado às principais forças aéreas sul-americanas. No caso da Argentina, o modelo deveria substituir os veteranos B-45 Mentor. No entanto, a grave crise financeira argentina e dos parceiros do programa Unasur, especialmente Venezuela e Equador, levaram ao cancelamento do projeto antes mesmo do primeiro voo.
Atualmente, o fabricante tem trabalhado no desenvolvimento e modernização do IA-63 Pampa, um treinador avançado, derivado do Alpha Jet. A retomada na produção de um novo lote do Pampa exigirá a participação de novos parceiros internacionais. O governo argentino tem mantido contatos com a South African Paramount Group e a alemã Grob, mas sem nenhuma perspectiva de acordo.
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