NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 22/01/2018 / EUA podem passar a usar aviões de produção brasileira para combater Daesh ?
EUA podem passar a usar aviões de produção brasileira para combater Daesh ? ...
Washington está considerando a possibilidade de utilizar aviões mais baratos nas operações no Oriente Médio, enquanto os caças mais recentes e caros seriam encarregados de conter as ameaças na Europa e Ásia ...
Como destaca o jornal The Wall Street Jornal, se referindo a fontes no Pentágono e no Congresso dos EUA, Washington opta cada vez mais frequentemente pelos caças de alta tecnologia como, por exemplo, os F-22 ou F-35. O custo de cada um destes caças é avaliado em 150 milhões de dólares (quase R$ 480 milhões), enquanto os gastos para uma hora de voo são de 35 mil de dólares (cerca de R$ 112 mil).
Os especialistas no Congresso apelam ao Pentágono a revisar a estratégia de usar caças caros para atacar posições de terroristas que são apenas um conglomerado de tendas ao ar livre. Estes caças, segundo especialistas, podem ser usados com mais eficácia para a "contenção" das ameaças na Europa e Ásia.
Como alternativa se propõe usar aviões mais baratos, como, por exemplo, os caças de assalto leves Super Tucano de produção brasileira, que os EUA compraram para as Forças Armadas do Afeganistão, afirmou a fonte do Pentágono.
Está sendo considerada uma variante de aviões a jato baratos e duas variantes de aviões a turboélice para as operações no Oriente Médio. O custo de um desses aviões é avaliado em 20 milhões de dólares (R$ 64 milhões) e uma hora de voo custa apenas 500 dólares (R$ 1.600) para aviões a turboélice e 3 mil (R$ 9.600) para os a jato.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea estadunidense, David L. Goldfein, declarou que os militares escolherão o modelo de avião adequado para as operações no Oriente Médio já este ano. No entanto, segundo estimativas de responsáveis militares, o dinheiro para a compra dos aviões será alocado apenas no orçamento do ano que vem.
Deverá igualmente ser proposto aos aliados dos EUA a compra de novos aviões, de maneira a criar esquadrilhas internacionais para combater os terroristas.
O Pentágono espera que a utilização de equipamentos mais baratos estimule os aliados na Europa e América Latina na luta contra os terroristas. Segundo o jornal, Goldfein já negociou a possibilidade de criação destas esquadrilhas durante o encontro com os aliados da coalizão antiterrorista, contudo Washington ainda não apresentou a iniciativa oficialmente.
Se os aliados não quiserem comprar aviões norte-americanos eles podem contribuir cedendo pilotos para os aviões que estão no serviço da Força Aérea dos EUA. Este passo é destinado para diminuir o problema da falta de pilotos nos próprios EUA, afirmou um dos interlocutores do The Wall Street Journal.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Movimentos montam acampamento e preparam marcha
Manifestantes pró-Lula ficarão no Anfiteatro do Pôr do Sol, a 1 km da sede do TRF-4, para acompanhar julgamento
Ricardo Galhardo Publicada Em 22/01
Apesar da chuva, Porto Alegre começou a mostrar ontem os primeiros sinais das manifestações em função do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcado para esta quartafeira, no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4). A Frente Brasil Popular, que congrega dezenas de movimentos sociais, sindicais e partidos de esquerda, começou a montar no início da tarde o acampamento onde os militantes pró- Lula vão se manifestar de hoje até o dia do julgamento.
O local designado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul em acordo com os movimentos que defendem a absolvição do ex-presidente é o Anfiteatro do Pôr do Sol, um amplo gramado localizado às margens do Rio Guaíba, a cerca de um quilômetro da sede do TRF-4. Na manhã de hoje, cerca de 2,5 mil integrantes da Via Campesina vão se reunir na BR-116 e seguir em caminhada até o acampamento. O percurso, de 7,6 km, atravessa algumas das principais avenidas da capital gaúcha e terá a presença de João Pedro Stédile, membro da coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST).
Na tarde de ontem, diversos caminhões do 3.º Batalhão de Engenharia do Exército vindos de Cachoeira do Sul (RS) estavam estacionados no local da concentração. Eles carregavam tratores e soldados armados com fuzis. As assessorias do Exército e da SSP não foram localizadas, mas militares disseram extraoficialmente se tratar de coincidência e que a presença das tropas no local não tem relação com as manifestações.
Caravanas. Também ontem começaram a chegar a Porto Alegre as primeiras caravanas vindas do interior gaúcho e de outros Estados trazendo militantes pró-Lula. Uma delas é a argentina Nadya Loscacdo, de 23 anos. Estudante de História da Arte em Buenos Aires, Nadya integra a organização de esquerda Pátria Grande, que tem vínculos com o MST, e desde o início de janeiro participa de uma "vivência" no assentamento de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. "Para nós, na Argentina, é importante defender a democracia no Brasil para barrar o avanço do neoliberalismo no continente."
Na movimentada esquina das Avenidas Mostardeiro e Goethe, no bairro Moinhos de Vento, dois militantes de um grupo que defende a intervenção militar se manifestavam embaixo de chuva. A dona de casa Luciana Liska, de 47 anos, e um homem que não quis se identificar, porque, segundo ele, "a imprensa toda é do PT", seguravam bandeiras do Brasil. "Precisamos dos militares porque quase todos os políticos estão envolvidos em corrupção. A gente não tem mais onde recorrer", disse Luciana.
Sob a mira de fuzis
Um relatório sobre tráfico de armas divulgado pela Polícia Federal mostra que o arsenal apreendido quintuplicou entre 2014 e 2017. Governo estuda criar uma polícia de fronteira para impedir que os bandidos se armem ainda mais
Ary Filgueira E Vicente Vilardaga Publicada Em 19/01 - 18h00
Bandidos erguendo fuzis são uma imagem banal do cotidiano das grandes cidades brasileiras. O que se vê por aqui em termos de capacidade bélica nas mãos de criminosos só se equipara a cenários de guerra. A facilidade no acesso a armamento e munição coloca o Brasil entre as nações com maior índice de mortalidade por armas de fogo do mundo: são 29,9 mortes a cada 100 mil habitantes. Um relatório recente sobre tráfico de armas divulgado pela Polícia Federal com base nas apreensões realizadas entre 2014 e 2017 mostra que o volume de apreensões cresceu mais de cinco vezes no período. Embora positiva, a notícia não deixa de ser alarmante. “Para cada arma apreendida há outras quatro circulando pelo País nas mãos do crime organizado”, diz o consultor de segurança Paulo Storani, ex-subcomandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). “Falta uma política pública para enfrentar o problema”, afirma. O arsenal trazido de forma ilegal para o país é frequentemente melhor que o da própria polícia e vai desde pistolas Glock até submetralhadoras Uzi e fuzis AK-47.
No começo da semana passada, o presidente Michel Temer se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, para discutir a criação de uma polícia especializada para atuar de forma ostensiva nos limites do país. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, comentou que se trata de “um projeto antigo revisitado.” O Brasil tem 15,7 mil quilômetros de fronteira terrestre com dez países. O governo aprovou a criação da nova força policial, mas ainda não há prazo para que isso aconteça, já que precisará ser criada uma nova carreira na Polícia Federal com atribuições específicas, como existe nos Estados Unidos. Faz falta também uma ação mais direta da diplomacia brasileira em países fornecedores para que coíbam e fiscalizem o envio das armas. A falta de patrulhamento nas fronteiras é alvo de criticas de governos estaduais e municipais, que sofrem os efeitos diretos do contrabando de armas. O serviço de controle fica a cargo apenas do Exército, que sofre com a dispersão de seus postos de defesa, e não há qualquer tipo de atividade investigativa das rotas das organizações criminosas, com exceção do estado do Mato Grosso do Sul, onde há uma unidade especializada chamada Departamento de Operações de Fronteira (DOF), que reúne policiais civis e militares.
“Para cada arma apreendida há outras quatro circulando pelo País” – Paulo Storani, ex-subcomandante do Bope
Segundo o relatório da Polícia Federal, a maior parte do arsenal contrabandeado vem do Paraguai, de onde chegam principalmente armas curtas, como pistolas. Normalmente, esse tráfico é feito de maneira fracionada, o que dificulta a interceptação. Pequenas quantidades são trazidas em meio a cargas insuspeitas ou em carros de passeio. Os Estados Unidos são o segundo maior fornecedor, principalmente de armas longas, como fuzis. No ano passado, a Polícia Civil do Rio de Janeiro fez uma apreensão recorde de 60 fuzis vindos de Miami no aeroporto do Galeão. O equipamento estava escondido no interior de aquecedores para piscinas. É comum que pequenos aviões venham da Bolívia ou Paraguai com drogas e armas para entrega no interior do estado de São Paulo e de Minas Gerais. As principais rotas terrestres se iniciam nas lojas das cidades fronteiriças do Paraguai, passando pelo Paraná ou pelo Mato Grosso do Sul. O porto de Santos é outro caminho de entrada preferencial de armas.
Aluguel de armas
O levantamento da PF confirma que o principal destino do material bélico contrabandeado é o Rio de Janeiro, único estado brasileiro onde policiais usam fuzis. A decisão de equipar a polícia fluminense com armas pesadas foi tomada em 1995 e levou em conta a questão da equivalência bélica. Segundo a Polícia Federal, nos últimos quatro anos, cinco mil armas de grosso calibre foram rastreadas e apreendidas no estado. Para os grupos criminosos, elas servem como proteção das áreas de tráfico de drogas e também em operações de alto impacto, como roubo a bancos, caixas-eletrônicos, empresas e veículos de transporte de valores e de cargas. Um mercado paralelo atua na venda, aluguel e empréstimo de fuzis para ações como roubos e resgate de presos. Os dados mostram que estamos longe de uma solução para o problema. “Esse aumento de apreensões é muito mais para fazer fumaça do que para acabar com o incêndio”, afirma Storani.
Rondon, o pioneiro esclarecido
Pesquisa revela que as expedições do marechal entre 1900 e 1930 não só exploraram fronteiras e integraram índios. Elas também testaram tecnologias, produziram conhecimento e mapearam a biodiversidade de um território intocado
Luís Antônio Giron Publicada Em 19/01 - 18h00
O marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958) pode ser descrito de forma simplista como um índio positivista. Nascido no Mato Grosso e descendente de indígenas bororos e terenas por parte de mãe, tornou-se militante do positivismo do sociólogo francês Augusto Comte, como muitos companheiros do Exército no final do século 19. Tanto prezava as raízes nativas como acreditava no poder da ciência para a evolução humana. A combinação entre traços arcaicos e modernos moldou sua personalidade racionalista e tolerante. As características pessoais de Rondon ajudaram a definir o vetor do progresso da República. Além disso, colaborou no desenvolvimento do saber científico no início da formação do País.
Uma série de pesquisas organizadas pelas historiadoras Lorelai Kury e Magali Romero Sá, professoras do programa de História da Ciência e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz, traz revelações sobre o papel de Rondon e seu batalhão de engenheiros e cientistas na produção de conhecimento sobre o Brasil. As investigações foram reunidas no volume “Rondon: Inventários do Brasil, 1900-1930”, lançado pelo Andrea Jakobsson Estúdio. O volume traz nove ensaios de especialistas sobre as expedições e apresenta um vasto acervo fotográfico e documental.
“Rondon começou a ocupação do território virgem do Centro-Oeste e Amazonas”, afirma Lorelay. “Ele usou o saber para ocupar. Foi assim que entrou em contato com centenas de tribos indígenas amistosamente e criou formas de protegê-las, com a fundação do Serviço de Proteção ao Índio em 1910, que em 1967 viraria a Funai.” O livro, diz ela, pode divulgar o legado de um homem que os jovens de hoje desconhecem. “Ele foi um desbravador, não um explorador.”
No final do século 19, Rondon juntou-se aos projetos do Exército no sentido de organizar campanhas militares para defender o território e construir infraestrutura de comunicações e transportes que unisse a nação. A missão contava com o apoio das mais recentes aquisições tecnológicas. A principal era o telégrafo. Embora a versão sem fio já fosse aplicada à comunicação naval, as redes de fios telegráficos ainda constituíam o meio mais eficaz de interligar uma região selvagem como o do Centro Oeste e da Amazônia brasileira. Era mais fácil instalar fios com suas estações através do território desconhecido do que, como em outros tempos, derrubar árvores e abrir picadas. Assim, a Comissão Rondon começou a avançar sobre a selva e a entrar em contato com povos primitivos não pela violência dos tempos coloniais, mas por meio de uma tecnologia moderna. A Comissão Rondon instalou entre 1900 e 1915, 583 quilômetros de linhas entre Mato Grosso e Amazonas. “A instalação do telégrafo consistia em um objetivo estratégico”, diz Lorelay. “Mas trazia consigo uma série de outras missões para desbravar e integrar o País.”
“Ele usou o saber para ocupar. Foi um desbravador, não um explorador ” Lorelay Kury, historiadora.
Para integrar as campanhas, Rondon convidou engenheiros, cartógrafos, botânicos, zoólogos e taxidermistas. Eles identificaram rios, regiões e aldeias, traçaram rotas e registraram, pela primeira vez em filmes e fotografias, os rituais indígenas. “Por ser positivista, incentivou os ritos dos índios e os convenceu a adotar novos hábitos, como o hasteamento da bandeira, porque acreditava que o índio estava destinado a vigiar o território”, diz Lorelay. “Tentou rechaçar o avanço dos missionários na catequese dos índios, porque via na religião um estágio ultrapassado na marcha da civilização. Os índios pulariam essa etapa.”
Rondon e seus comandados também recolheram amostras de plantas e animais que hoje compõem um dos maiores tesouros científicos do Brasil, depositados no Museu Histórico Nacional. “Rondon e seus homens realizaram o mapeamento mais completo da biodiversidade daquelas regiões do Brasil”, afirma Magali Romero Sá “Esse material tem importância universal.”
O marechal tinha consciência de que suas expedições ganhariam repercussão mundial. Por isso, fez questão de acompanhar o ex-presidente americano Theodore Roosevelt (1858-1919) em viagens pela mata. Por duas vezes, em 1925 e 1957, foi indicado para o prêmio Nobel da Paz, a primeira por iniciativa do físico Albert Einstein. Não ganhou o Nobel, mas outras honrarias, como o título póstumo que faz jus a seu legado: “Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro”. Afinal, Rondon usou a comunicação como arma, do bem.
Ao lado de Theodore Roosevelt
O ex-presidente americano Theodore Roosevelt e o marechal Cândido Rondon em 1914 junto ao marco de madeira que assinala o a mudança do nome de Rio da Dúvida para Rio Roosevelt, numa região distante da Amazônia depois batizada de estado de Rondônia, em homenagem ao marechal. A Expedição Científica Roosevelt-Rondon explorou regiões desconhecias entre 1914 e 1915.
EUA podem passar a usar aviões de produção brasileira para combater Daesh?
Washington está considerando a possibilidade de utilizar aviões baratos nas operações no Oriente Médio, enquanto os caças mais recentes serão encarregados de conter as ameaças na Europa e Ásia.
Publicada Em 21/01 - 13h24, Atualizado às 17h01
Como destaca o jornal The Wall Street Jornal, se referindo a fontes no Pentágono e no Congresso dos EUA, Washington opta cada vez mais frequentemente pelos caças de alta tecnologia como, por exemplo, os F-22 ou F-35. O custo de cada um destes caças é avaliado em 150 milhões de dólares (quase R$ 480 milhões), enquanto os gastos para uma hora de voo — 35 mil de dólares (cerca de R$ 112 mil).
Os especialistas no Congresso apelam ao Pentágono a revisar a estratégia de usar caças caros para atacar posições de terroristas que são apenas um conglomerado de tendas no ar livre. Estes caças, segundo especialistas, podem ser usados com mais eficácia para a "contenção" das ameaças na Europa e Ásia.
Como alternativa se propõe usar aviões mais baratos, como, por exemplo, os caças de assalto leves Super Tucano de produção brasileira, que os EUA compram para as Forças Armadas do Afeganistão, afirmou a fonte do Pentágono.
Está sendo considerada uma variante de aviões a jato baratos e duas variantes de aviões a turboélice para as operações no Oriente Médio. O custo de um desses aviões é avaliado em 20 milhões de dólares (R$ 64 milhões) e uma hora de voo custa apenas 500 dólares (R$ 1.600) para aviões a turboélice e 3 mil (R$ 9.600) para os a jato.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea estadunidense, David L. Goldfein, declarou que os militares escolherão o modelo de avião adequado para as operações no Oriente Médio já este ano. No entanto, segundo estimativas de responsáveis militares, o dinheiro para a compra dos aviões será alocado apenas no orçamento do ano que vem.
Deverá igualmente ser proposto aos aliados dos EUA a compra de novos aviões, de maneira a criar esquadrilhas internacionais para combater os terroristas.
O Pentágono espera que a utilização de equipamentos mais baratos estimule os aliados na Europa e América Latina na luta contra os terroristas. Segundo o jornal, Goldfein já negociou a possibilidade de criação destas esquadrilhas durante o encontro com os aliados da coalizão antiterrorista, contudo Washington ainda não apresentou a iniciativa oficialmente.
Se os aliados não quiserem comprar aviões norte-americanos eles podem contribuir cedendo pilotos para os aviões que estão no serviço da Força Aérea dos EUA. Este passo é destinado para diminuir o problema da falta de pilotos nos próprios EUA, afirmou um dos interlocutores do The Wall Street Journal.
O que está na reforma da Previdência que Temer defendeu no SBT
O presidente foi ao SBT na última quinta-feira (18) e gravou participação nos programas de Sílvio Santos e do Ratinho, ainda sem data para ir ao ar
João Pedro Caleiro Publicada Em 20/01 - 08h00
São Paulo – O presidente Michel Temer foi ao SBT na última quinta-feira (18) e gravou participação nos programas de Sílvio Santos e do Ratinho, ainda sem data para ir ao ar.
O objetivo foi defender a Reforma da Previdência, que deve ser enviada para votação na Câmara dos Deputados em fevereiro, na volta do recesso parlamentar.
Na frente política, o Planalto pode liberar dezenas de bilhões de reais em emendas parlamentares para angariar apoio.
Na frente da opinião pública, o mote da campanha publicitária tem sido o “combate aos privilégios”, foco que também deve ser reforçado por Temer na televisão.
Proposta
Proposta
A nova versão da reforma, apresentada em novembro, define uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com uma transição até 2036.
A idade mínima só seria diferente para professores (60 anos) e para policiais (55 anos), sem distinção de gênero. Hoje, só 12 países do mundo não têm idade mínima de aposentadoria.
O tempo de contribuição mínimo para um trabalhador do setor público se aposentar seria elevado de 15 para 25 anos.
Mudanças na aposentadoria rural, no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e no vínculo dos valores com o salário mínimo estavam previstas na primeira versão da reforma e foram excluídas.
Os militares estão de fora da proposta. Há uma regra de transição da reforma para os servidores que ingressaram no serviço público antes de 2003.
Hoje, eles têm direito às chamadas integralidade (se aposentar com o último salário da carreira) e paridade (reajustes iguais aos dos funcionários da ativa).
Pela reforma, a idade mínima valeria para servidores que queiram manter a integralidade. Se quiser se aposentar antes, o funcionário abre mão disso para receber um benefício equivalente à média dos 80% maiores salários.
Há também medidas relacionadas ao teto do INSS, que foi de R$ 5.531,31 em 2017. Hoje ele só vale para trabalhadores do setor privado e para servidores públicos ingressantes desde 2013, e com uma condição: a opção de participar de um fundo de previdência complementar.
A União criou o seu fundo, mas isso não aconteceu na maioria dos Estados e em nenhum município. A reforma exigiria a criação desses fundos em até dois anos, e o teto seria efetivado para quem ingressasse a partir daí.
Gastos
Gastos
A nova proposta deve gerar uma economia de cerca de 480 bilhões de reais em 10 anos, ou cerca de 60% da economia da proposta inicial, segundo cálculos do Itaú Unibanco.
Os gastos com Previdência seguirão crescendo, mas em um ritmo menor. Meirelles prevê que sem reforma, em 10 anos teremos 80% do Orçamento da União ocupado pelo pagamento de Previdência.
Aprovação
Aprovação
Por ser uma emenda constitucional, a reforma da Previdência precisa ser aprovada em dois turnos por dois terços do plenário, o que significa 308 dos 513 deputados.
Após aprovação na Câmara, a PEC segue para duas votações no Senado, onde também precisa de dois terços de aprovação (49 dos 81 senadores).
De acordo com relatório da consultoria política Eurasia do último dia 12, a chance da reforma da Previdência passar é de apenas 30%.
Mas o esforço de comunicação do governo pode não ter sido em vão ao trazer foco para a questão e com isso aumentar a chance de aprovar uma reforma em 2019.EXPRESSO (PORTUGAL) - Negócios do Espaço já empregam 19 mil
Aeroespacial. O sector está a crescer no país. Nos últimos anos não só aumentou o negócio dos gigantes do sector, como surgiram novas startups no mercado
Catia Mateus Publicada Em 20/01 - 20h00
O Instituto Pedro Nunes (IPN) vai coordenar, a partir de Coimbra, um projeto europeu de aceleração empresarial para 150 startups europeias que encontrem no Espaço novas oportunidades de negócio, o Astropreneurs. Para Carlos Cerqueira, diretor de inovação do IPN, a escolha de Portugal para coordenar este projeto é o espelho da dinâmica que a indústria do Espaço tem vindo a registar no país e do cada vez maior reconhecimento que os empresários e empreendedores portugueses têm alcançado internacionalmente. O negócio de gigantes nacionais do sector como a Critical Software, Active Space Technologies ou TEKEVER está a crescer e novas startups estão a surgir. As contas dos principais operadores nacionais do sector apontam para que a indústria aeroespacial empregue em Portugal cerca de 19 mil profissionais altamente qualificados. Podiam ser mais, mas é difícil contratar.
O Astropreneurs tem um orçamento de €2 milhões, financiados pela Comissão Europeia, através do Programa Horizonte 2020, para estimular novas ideias de negócio direcionadas ao mercado aeroespacial ou novos projetos que incorporem tecnologia do Espaço em aplicações terrestres. Portugal, através do IPN, liderará um consórcio europeu que envolve parceiros da Áustria, Bélgica, Espanha, França, Reino Unido e República Checa. “O programa garantirá o acesso a formação intensiva a cerca de 500 empreendedores, apoiando-os na aceleração dos seus projetos e na captação de financiamento público e privado, visando uma rápida entrada e consolidação no mercado”, explica Carlos Cerqueira acrescentando que se trata de “ajudar a transformar ideias promissoras em negócios viáveis”.
E esse tem sido o caminho percorrido por Portugal na indústria aeroespacial. “O Espaço é cada vez mais uma fonte de crescimento económico e de inovação nacional”, garante o diretor de inovação do IPN, que tem vindo a apoiar a evolução do sector em Portugal. De um cenário como o de há 15/20 anos, em que os jovens que se licenciavam na área das engenharias aeroespaciais tinham como destino de trabalho quase obrigatório os mercados internacionais, chegámos hoje a um panorama nacional onde se somam os casos de sucesso de empresas que, a partir de Portugal, têm como clientes a NASA ou a Agência Espacial Europeia..
Contratações difíceis
As contas realizadas há dois anos pelo cluster nacional Aeronáutica, Espaço e Defesa (AED Portugal), falavam em 18.500 profissionais no sector. A esmagadora maioria (64%) desenvolvia atividade na indústria, 32% operavam na área das tecnologias e sistemas e 4% estavam em universidades e centros de investigação. O tecido empresarial nacional somava 68 empresas, com um índice de exportação de 87%. João Romana, diretor-geral da AED Portugal, admite que o número de profissionais deverá ser hoje diferente, fruto da dinâmica que esta indústria registou em nos últimos anos.
Só a Critical Software, um dos grandes gigantes da indústria do espaço a operar no país, recrutou em 2017, 150 engenheiros altamente qualificados e tem agora 200 novas vagas para preencher. O sector aeroespacial nacional, garante, Gonçalo Quadros, diretor executivo da empresa, tem condições e necessidade para empregar muito mais, mas “é difícil contratar perfis altamente qualificados e com experiência numa área tão específica como esta”.
O crescimento exponencial do mercado, a incapacidade do sistema de ensino superior nacional dar uma resposta em número adequada às necessidades das empresas (e à velocidade a que o negócio exige) e a concorrência das empresas internacionais, estão na base das dificuldades de contratação. “Portugal já não é visto como um país de engenharia barata e sim como um fornecedor de engenharia de qualidade e há muita concorrência internacional pelos nossos profissionais nesta área”, explica. A Critical tem apostado na requalificação de engenheiros de outras áreas. Mais de 100 das contratações dos últimos anos são casos de reconversão profissional.
Na Active Space Technologies, Ricardo Patrício, o CEO da empresa, confirma as dificuldades de recrutar. A empresa tem uma dimensão menor do que a Critical, empregando 54 pessoas, e nos últimos três anos duplicou a sua equipa, mas com dificuldade na captação de perfis qualificados. “É quase impossível conseguir profissionais experientes nesta área”, explica. A Active Space Technologies conseguiu captar alguns profissionais que trabalhavam em firmas concorrentes no estrangeiro e, tal como a Critical Software, apostou em contratar em áreas marginais à engenharia aeroespacial, como o sector nuclear ou aeronáutico, requalificando-os. “A questão dos recursos humanos é crítica e será determinante para o crescimento desta indústria no futuro”, reconhece.
Nos últimos anos o contexto do sector mudou, com grande impacto na criação de postos de trabalho. “Durante muito tempo, a indústria espacial foi mais vocacionada para objetivos estratégicos relacionados com a ciência e a exploração do Espaço, mas tem vindo agora a atrair cada vez mais a atenção de outros atores”, realça Carlos Cerqueira. A “economia do Espaço” tornou-se um sector com impacto real, trazendo inovações disruptivas e muitas novas oportunidades de negócio, sobretudo quando aplicadas outros negócios ‘terrestres’. E tem sido este também um dos grandes motores da dinamização da indústria aeroespacial em Portugal e da criação de criação de emprego na área.
Inúmeras startups que aplicam tecnologias do espaço a negócios em terra firme têm vindo a surgir, contribuindo para criar emprego (ver caixa). E mais poderão surgir através de programas de incubação como o Astropreneurs ou incubadoras como a ESA BIC Portugal (ver texto ao lado). Na AED Portugal, a visão é de que o cluster nacional da Aeronáutica, Espaço e Defesa vai crescer muito nos próximos anos e colocar grandes desafios no campo do recrutamento e da criação de emprego. “As encomendas previstas permitem antever uma duplicação do parque aeronáutico em 10/15 anos e um crescimento do mercado na ordem dos 10% a cada ano, obrigando a um aumento da capacidade produtiva e, consequentemente, maior necessidade de profissionais”, refere João Romana. O diretor-geral da AED Portugal revela que nos próximos dois anos a perspetiva é para um aumento na ordem dos 1600 postos de trabalho e acrescenta que as necessidades de formação, não só de engenheiros e perfis técnicos, mas também de pilotos (“serão necessários 70 mil novos pilotos nos próximos anos”), estarão ao rubro.
No cenário aeronáutico e aeroespacial nacional não ficam, naturalmente, de fora, a Embraer e as OGMA. Nas últimas quase duas décadas, a Embraer investiu em Portugal mais de €300 milhões e criou 2200 empregos. Em conjunto com as OGMA regista exportações anuais de mais de €300 milhões. E o país dá também cartas na certificação de qualidade aplicada ao sector aeroespacial. O Grupo ISQ começou a virar-se para a indústria aeroespacial há dez anos. Hoje é responsável por montar e testar foguetões no Centro Espacial Europeu, na Guiana Francesa. Pedro Matias, presidente do grupo, tem neste momento 20 engenheiros exclusivamente alocados a esta área, que asseguram o controlo de qualidade no lançamento de foguetões, e admite que o número deverá aumentar nos próximos anos. “É um sector que deverá registar um elevado ritmo de crescimento nos próximos anos e movimentar contratações. Já não é só a NASA e a ESA a atuar nesta área. Há e haverá cada vez mais empresas privadas — Google Maps, Amazon, empresas de telecomunicações — a apostar nos satélites”, explica. Um investimento que promete alavancar a criação de emprego na área.
CIDADEVERDE.COM (PI) - Novo problema para Temer: Marinha quer auxílio moradia
Fenelon Rocha Publicada Em 21/01 - 05h50
O governo Michel Temer vem ganhando uma marca muito forte: é o governo que não sabe dizer não às pressões. Diante de cobranças poderosas, toma uma decisão. E diante de pressões maiores, anula a mesma decisão. Pois em meio à discussão sobre a extinção do auxílio-moradia, eis que a Marinha pede a voltar desse benefício para os militares.
Está no O Estado de S. Paulo: o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, quer a volta do auxílio-moradia para militares, extinto em dezembro de 2000. E não estás sozinho na cobrança: a volta do benefício é desejo também do Exército e da Aeronáutica.
Na prática, seria uma espécie de aumento salarial sem falar em aumento salarial. Segundo o Ministério da Defesa, a volta do auxílio-moradia para as Forças Armadas geraria um desembolso R$ 2,2 bilhões neste ano de 2018, no pagamento do benefício a 246 mil militares da ativa nas três Forças.
O pedido chega na pior hora, já que o Supremo Tribunal Federal prevê para março o julgamento do conjunto de ações que tratam do auxílio-moradia para juízes. Desde setembro de 2014, os magistrados recebem R$ 4.377 mensais referente ao benefício. Mas isso decorre de uma decisão liminar (portanto, provisória) do ministro do STF Luiz Fux. Depois isso, o Conselho Nacional do Ministério Público estendeu o auxílio a promotores e procuradores com valores semelhantes. Mas tudo isso pode cair em março.
É possível que Temer, alheio a esses movimentos no Supremo, termine cedendo a mais uma pressão e decida restabelecer o benefício para os militares.
A incapacidade de Temer dizer não
O presidente Michel Temer tem um leque de decisões tomadas na base da pressão. Não exatamente a pressão popular – que perdeu força desde o impeachment que o levou ao cargo. Mas a pressão de grupos, sobretudo aqueles que mais interessam pessoalmente ao presidente.
Essa incapacidade de dizer não levou o governo a muitas lambanças. Eis algumas delas:
• Reforma da Previdência: o mercado quer, Temer está decidido a fazer. Mas os grupos no Congresso pressionam e ele cede: muda idade, exclui setores e transforma o projeto em uma caricatura daquele que o próprio governo apresentou como definitivo. Está perdendo a reforma e ficando com o desgaste.
• Renca: para se livrar das denúncias feitas pela PGR, cedeu às pressões de parlamentares ligados a mineradoras e ruralistas e extinguiu a Renca, a reserva do cobre. A reação gerou pressões maiores e Temer recuou.
• Trabalho escravo: Para atender (outra vez) aos ruralistas, flexibilizou o conceito de trabalho escrava. A repercussão foi horrível, dentro e fora do Brasil. Diante da pressão do mundo, também recuou.
• Nomeação de Cristiane Brasil: para agradar o desejo de poder do PTB de Roberto Jeferson, nomeou a filha do ex-deputado para o Ministério do Trabalho. Péssima repercussão. Ele quis voltar atrás. Mas a pressão direta de Jeferson prevaleceu. E Temer está deixando como está.
Temer leva ao extremo a bastante distendida ideia de que político não age. Reage. No atual governo, quem faz a maior pressão e oferece a maior possibilidade de dano, leva o prêmio.
STATTIMES.COM - Embraer delivers 101 commercial aircrafts; 109 executive jets in 2017
Publicada Em 21/01
January 21, 2018: During 2017, Embraer has delivered a total of 210 jets, of which 101 were commercial aircraft and 109 were executive jets (72 light and 37 large).
The deliveries were within the outlook range for the year-which was 97 to 102 commercial jets, 70 to 80 light business jets and 35 to 45 large business jets.
During the last quarter of 2017, Embraer delivered 23 commercial jets and 50 executive jets (32 light and 18 large). During December, the firm order backlog totaled $18.3 billion.
Embraer Commercial Aviation reached the mark of 1,400 E-Jets delivery. The commemorative aircraft was received by American Airlines, which during the quarter also signed a firm order for 10 additional E175 jets.
During the last quarter, Embraer also received firm orders for more 15 E175 from an undisclosed customer, and an order from Belavia, Belarusian Airlines-the national carrier of Belarus, for one additional current generation E195.
Embraer Executive Jets unveiled the Phenom 300E at the NBAA-BACE (National Business Aviation Associations Business Aviation Conference and Exhibition) held in Las Vegas, United States recently.
The companys new version of the best-selling executive jet brings a new interior and entertainment system as well as cabin management novelties.
Embraer also presented innovations for the Legacy 450 and Legacy 500 jets, including preparation for the Future Air Navigation System (FANS) and new connectivity and seating options.
Embraer Defense & Security announced that the new Embraer KC-390 military transport and aerial refueling jet completed a major milestone with the attainment of the initial operational capability (IOC) demonstrated to the Brazilian Air Force (FAB).
The aircraft also conducted a series of flight tests in the United States as part of its certification campaign. During this period, the Defense & Security division signed contracts for the sale of 18 A-29 Super Tucano aircraft, six of them for the United States Air Force (to be used in the A-29 program in Afghanistan), six aircraft for the Philippine Air Force and another six for an undisclosed customer.
In services & support, Embraer extended its flight hour pool program agreement with Russias Saratov Airlines and with Austral Lneas Areas-the domestic airline of Aerolneas Argentinas, to continue providing repairable component support for their E-Jets fleet.
Another announcement was the establishment of a training center in Johannesburg, South Africa-the first facility of its kind in Africa to provide this range of training at a single location for qualified pilots, maintenance technicians, and cabin crew.
December was also marked by the launch of the TechCare platform, designed to encompass a portfolio of innovative and competitive solutions, focused on improving operational efficiency, extending aircraft life and maximizing fleet potential.
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