NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/01/2018 / Airbus supera Boeing em 2017 em aviões encomendados, mas perde em entregas
Airbus supera Boeing em 2017 em aviões encomendados, mas perde em entregas ...
A fabricante aeronáutica europeia Airbus voltou a superar a Boeing em encomendas de aeronaves, em 2017, mas ficou atrás da concorrente americana no número de aparatos entregues. A empresa ainda enfrenta um problema sério com as vendas escassas de seu principal produto, o gigante A380.
A Airbus recebeu 1.109 pedidos de aviões em 2017, contra 912 da Boeing, de acordo com dados divulgados pela empresa europeia nesta segunda-feira.
Em preço de catálogo, esses pedidos representam 137,7 bilhões de dólares. Para a Boeing, foram 134,8 bilhões.
Mas a americana superou a Airbus em entregas de aviões, com um total de 763, contra 718 – um número recorde para a fabricante europeia, entretanto.
“As entregas da Airbus Commercial Aircraft cresceram em 2017 pelo 15º ano consecutivo, marcando um novo recorde da companhia, cifrado em 718 aviões para 85 clientes”, destacou a empresa em um comunicado.
“Este novo recorde de entregas somado à nossa quinta melhor cifra de entrada de pedidos põe o broche de ouro em um ano excepcional para nós”, afirmou o diretor-geral delegado da Airbus e presidente da Airbus Commercial Aircraft, Fabrice Brégier.
Superar a Boeing
Para 2018, a Airbus estabelece a meta de entregar 800 aviões, em particular mediante o aumento da cadeia produtiva do modelo A320neo, indicou Brégier.
“Essa extraordinária conquista é testemunho da dedicação de todas as nossas equipes e situa a companhia em uma posição mais forte, apta e preparada para todas as oportunidades que a esperam”, acrescentou o número dois da empresa, que deixará o grupo em fevereiro.
O diretor estabeleceu como objetivo superar a Boeing, dentro de dois anos, em termos de entregas.
“Aposto que em 2020 faremos mais entregas de aviões do que a Boeing”, afirmou Brégier.
O total de aviões entregues em 2017 inclui 558 do modelo de corredor único da família A320, entre eles 181 do tipo A320neo, 166% a mais do que em 2016, detalhou a nota.
No segmento de longo alcance, entregou 67 A330, 78 A350 XWB e 15 A380, completou o comunicado do grupo.
A quantidade de entregas superou “em 4% o recorde anterior, de 688 unidades, estabelecido em 2016”, indicou a empresa.
Esse balanço comercial foi publicado um mês depois do anúncio da saída de Brégier. O diretor-executivo da Airbus, Tom Enders, também não continuará no cargo depois de 2019.
As mudanças acontecem no contexto de investigações da França e da Grã-Bretanha por irregularidades em transações, em operações denunciadas pela própria Airbus em 2016.
A380 em xeque
No plano comercial, a Airbus admitiu que um dos problemas é a falta de encomendas de seu marcante avião A380 de longo alcance.
“Honestamente, se não chegarmos a um acordo com a Emirates”, o principal cliente do gigante aéreo, “não teremos outro remédio a não ser parar o programa”, admitiu o diretor comercial, John Leahy.
“Ainda estamos negociando com a Emirates, mas, honestamente, eles são provavelmente os únicos hoje no mercado que podem comprar um mínimo de seis (aviões) por ano em um período de oito a dez anos”, disse.
Avião comercial com maior capacidade do mundo, o A380 recebeu 317 pedidos desde seu lançamento em 2007. Nos últimos anos, porém, não recebeu uma única encomenda.
A aeronave pode ter até 853 lugares e, em 2017, celebrou os dez anos de seu primeiro voo commercial.Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Detran usa drones para flagrar motoristas imprudentes no fim de semana
Com auxílio de equipamentos aéreos, agentes flagraram desde condutores ao celular como motoristas suspeitos de dirigir sob efeito de álcool
Saulo Araújo Publicado Em 15/01 - 11h04
Agentes do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) contaram com um importante reforço para flagrar motoristas imprudentes no último fim de semana. Os drones adquiridos pela autarquia foram ao ar e ajudaram a punir condutores falando ao celular e guiando o veículo em zigue-zague, um indicativo de direção sob efeito de bebida alcoólica.
Outras infrações também são monitoradas com auxílio do equipamento aéreo, como desrespeito ao pedestre na faixa, estacionamento irregular e circulação por locais proibidos. No entanto, os drones não estão aptos a multar, mas a operação deles é feita por agentes de trânsito que atuam em duplas ou trios e podem realizar a abordagem e a notificação do infrator.
Durante a Operação Lei Seca realizada no Distrito Federal pelo Detran e por outros órgãos de fiscalização, como a Polícia Militar do DF (PMDF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), de sexta-feira (12/01) até a madrugada desta segunda-feira (15/01), 70 condutores foram autuados por dirigirem após o consumo de bebida alcoólica, sendo que um foi conduzido à delegacia por apresentar quantidade de álcool considerada crime.
Também foram flagrados seis motoristas inabilitados e seis com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida há mais de 30 dias. As equipes recolheram aos depósitos 161 veículos por infrações diversas, um deles com mais de R$ 20 mil em débitos.
As operações fizeram parte de uma ação integrada nacional de combate à alcoolemia, promovida pelo Fórum Permanente das Operações Lei Seca do Brasil. As ações ocorreram em diversas regiões do País. Em Brasília, as atividades ficaram prejudicadas pelas fortes chuvas.
Em 2018, o Detran-DF dará continuidade as atividades relativas a álcool e direção. Dentre as ações educativas previstas para o período de Carnaval, o Detran utilizará bafômetros descartáveis para conscientizar a população. A intenção é demonstrar que o consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica pode trazer alterações ao organismo. O material também será utilizado na triagem de condutores durante as ações de fiscalização.
PMDF
O Comando de Policiamento de Trânsito da PMDF (CPTran) também divulgou números de atendimentos realizados durante o último fim de semana em regiões do Distrito Federal. De quinta (11/1) a domingo (14/1), durante abordagens nas cidades de Águas Claras, Samambaia, Asa Sul, Asa Norte, Lago, Cruzeiro, Sudoeste e Brazlândia, policiais militares flagraram 299 pessoas dirigindo sob influência de álcool.
O Comando de Policiamento de Trânsito da PMDF (CPTran) também divulgou números de atendimentos realizados durante o último fim de semana em regiões do Distrito Federal. De quinta (11/1) a domingo (14/1), durante abordagens nas cidades de Águas Claras, Samambaia, Asa Sul, Asa Norte, Lago, Cruzeiro, Sudoeste e Brazlândia, policiais militares flagraram 299 pessoas dirigindo sob influência de álcool.
Além disso, quatro armas de fogo foram apreendidas durante as operações, 49 veículos irregulares foram removidos, 267 CNHs recolhidas e 137 condutores foram notificados por utilizarem o celular enquanto dirigiam. (Com informações do Detran-DF e da PMDF)
A porta da violência está escancarada nas fronteiras
Reinaldo Azambuja Publicado Em 16/01 - 02h00
Estamos, mais uma vez, batendo na mesma tecla em busca de solução para a superpopulação carcerária, causada pelo recrudescimento da violência, que tem como suas causas principais o tráfico de drogas e de armas. E o problema não se resume à falta de vagas em presídios, no caso de Mato Grosso do Sul.
Em seis anos, de 2012 a 2017, as apreensões de drogas realizadas pela Polícia Militar, Polícia Civil e o Departamento de Operações de Fronteira (DOF) do Estado saltaram de 87 toneladas para 427 toneladas. Se todos os policiais deslocados para vigiar as fronteiras estivessem nas ruas das cidades, certamente as estatísticas de furtos, roubos e homicídios não seriam tão alarmantes.
De um lado impediu-se que grande volume de drogas chegasse às regiões metropolitanas. De outro, o número de presos, incluindo sentenciados por tráfico de armas e outros crimes transnacionais, chegou a 7.246, elevando a população carcerária para 16.224 presos, cumprindo pena em um sistema com capacidade para 7.327 condenados.
Cerca de 40% dos presos custeados pelo Estado foram sentenciados por crimes federais. Essa massa carcerária custa a Mato Grosso do Sul R$ 127,3 milhões ao ano.
E a construção de presídios não é uma solução definitiva, por uma razão muito clara. Nossas fronteiras estão escancaradas, potencializando Mato Grosso do Sul como corredor do narcotráfico. Os altos índices de crimes não resultam só no estrangulamento do sistema carcerário, mas contribuem também para a hipertrofia do sistema judiciário.
É preocupante um problema que o Estado está totalmente impossibilitado de conduzir sozinho, tolhido de desenvolver políticas públicas essenciais ao desenvolvimento social porque tem de cobrir despesas de manutenção do sistema carcerário, impondo ao cidadão das fronteiras a exclusão e deixando a população refém de grupos criminosos —que, na ausência do Estado, estabelecem suas "leis".
O governo federal tem que reconhecer a condição do Estado de corredor do tráfico diverso, já que faz fronteira com país produtor de maconha e com outro produtor de cocaína. Nas duas fronteiras, com Bolívia e Paraguai, afloram outros crimes, como contrabando de mercadorias e tráfico de armas, que disseminam os roubos e homicídios.
Nossa proposta é atacar o problema em sua raiz. Fechar as fronteiras, evitar a entrada de drogas e armas. Coibir a entrada de drogas por nossas fronteiras é muito mais eficaz do que mobilizar as forças de segurança para a apreensão nos centros consumidores.
Não há dúvida de que o Brasil precisa de nova política de segurança pública, buscar uma estratégia que possa quebrar os elos da criminalidade, compreendendo que os custos de manutenção da atual massa carcerária, em apenas sete meses, seriam suficientes para construir um novo presídio. É preciso haver ações sociais.
Não temos dúvida de que a solução está em reduzir a criminalidade e impedir que a droga e a arma atravessem nossas fronteiras.
Coluna do Estadão
Publicada 16/01/2018 - 5h30
Pra já.
A Boeing quer acelerar as negociações para comprar parte da Embraer ainda em janeiro. Pretende fechar o negócio antes do período eleitoral.
A Boeing quer acelerar as negociações para comprar parte da Embraer ainda em janeiro. Pretende fechar o negócio antes do período eleitoral.
Recurso de Lula mobiliza juízes por mais segurança
Lava Jato. Presidente de tribunal em Porto Alegre e representantes de magistrados vão a Brasília para alertar sobre ameaças e pedir reforços durante julgamento no dia 24
Publicado Em 16/01
A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, tratou ontem em Brasília com o desembargador federal Thompson Flores, presidente do TRF-4, das condições de segurança para o julgamento do recurso do ex-presidente Lula, marcado para a próxima semana em Porto Alegre. Associações de juízes estão preocupadas com ameaças que teriam sido feitas aos desembargadores que vão julgar o caso. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou que a Polícia Federal pode ser acionada. A Força Nacional está escalada para proteger os prédios públicos.
O julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcado para o dia 24, mobiliza associações de magistrados e o presidente do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores, por mais segurança em Porto Alegre. Ele e magistrados foram a Brasília ontem para discutir medidas a serem adotadas durante a análise da apelação do petista.
Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, de Curitiba, a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, no âmbito da Lava Jato. Ele será agora julgado pela 8.ª Turma Penal do TRF-4, que, segundo Thompson Flores, tem recebido ameaças. O órgão é composto por três desembargadores federais.
Thompson Flores e o presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Roberto Veloso, estiveram ontem, separadamente, com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. O desembargador federal também relatou preocupações com a segurança do julgamento em reunião com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e com o general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O presidente do TRF-4 não deu declarações à imprensa ontem. Na semana passada, ele havia enviado ofício ao STF e à PGR com relatos de ameaças. Thompson Flores também já relatou o problema a deputados petistas durante audiência no tribunal, na sexta-feira.
Veloso, que também esteve com Cármen Lúcia, encaminhou ontem ofícios ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Ministério da Justiça nos quais pede medidas para garantir a segurança em Porto Alegre. Com ameaças contra desembargadores federais nas redes sociais, o presidente da Ajufe também solicitou ao ministro da Justiça, Torquato Jardim, com “a maior urgência possível”, uma investigação.
Para o presidente da associação de magistrados, criou-se um “alarde desnecessário” em torno do julgamento de Lula, uma vez que ainda caberá recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo. “Há ainda um caminho processual muito grande a ser trilhado. Mas é preciso que a magistratura tenha condições de independência e tranquilidade para proceder o julgamento”, afirmou.
Veloso admitiu que está apreensivo com a preservação das instalações do TRF-4 e com a segurança dos desembargadores federais. “Esse caso está tomando uma proporção que nunca se tomou no Brasil, se está querendo a convocação de militantes para haver uma pressão e até se chegar às vias de fato. Isso é o que não podemos conceber. Se o Brasil é uma democracia e existe um devido processo legal, por que se vai então partir para a violência a fim de interferir no julgamento do processo?”, questionou Veloso, ao deixar o edifício-sede do STF.
“Pretendemos emprestar todo o apoio da associação aos magistrados para que eles possam julgar com independência. Porque se nós temos julgamentos em que o que conste não seja a prova dos autos e, sim, a pressão que se exerce sobre a magistratura, não estamos mais em um Estado democrático de direito, mas em um Estado de opressão”, afirmou Veloso.
Integridade. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, que também esteve na audiência, o encontro de ontem foi uma ação “profilática” para “garantir a integridade e a independência dos juízes” que vão julgar Lula. “Evidentemente que toda manifestação pacífica e ordeira é democrática, constitucional e muito bemvinda, porque mostra que o País não vive sob repressão. Mas a possibilidade de um movimento agressivo causa preocupação e deve ser combatida”, disse.
Segundo ele, Cármen Lúcia afirmou que já sabia da apreensão da categoria com relação ao julgamento em Porto Alegre e disse que fará o que estiver ao seu alcance para que a ordem seja preservada. No STF, a avaliação é de que o julgamento é dos mais delicados, por envolver Lula e ter impacto direto nos rumos da eleição.
Ameaças. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse ao Estado que, caso sejam comprovadas as ameaças a desembargadores, a Polícia Federal pode ser acionada. “Mas, oficialmente, não houve esse pedido, por isso não há essa decisão.”
Torquato afirmou ainda que a Força Nacional estará em Porto Alegre no dia do julgamento com a missão de preservar e proteger os prédios públicos e a Polícia Rodoviária Federal está “engajada em fiscalizar as rodovias” para evitar tumultos. “A PF atua na precaução. É uma precaução natural, assim como houve em Curitiba”, disse, referindo-se ao depoimento de Lula na capital paranaense.
RN tem fim de semana violento após saída das Forças Armadas
Carlos Madeiro Publicada 15/01/2018 às 12h10
O primeiro fim de semana após a saída das Forças Armadas e retorno dos policiais às ruas no Rio Grande do Norte foi marcado pela violência. Entre a sexta-feira (12) e o domingo (14) foram 28 assassinatos registrados no Estado. A operação "Potiguar III", que foi comandada pelo Exército, foi encerrada na sexta-feira.
Durante os 22 dias de aquartelamento dos PMs, 148 pessoas foram mortas no Rio Grande do Norte, levando a uma média de 6,7 mortes por dia. Após a chegada dos homens da Forças Armadas, no dia 29, a média de homicídios caiu e, durante a presença militar, foi de 5,3 mortes diárias. Nesse fim de semana a média foi quase o dobro: 9,3 mortes por dia.
Das mortes desse fim de semana, 15 ocorreram no sábado, quando foi registrado um triplo homicídio em São Miguel do Gostoso, no litoral Potiguar. A cidade com mais mortes foi Mossoró, com cinco assassinatos, superando a capital Natal, que teve quatro casos.
Os dados são do Obvio (Observatório de Violência Letal Intencional), ligado à Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) e que contabiliza os crimes de morte no Rio Grande do Norte. "O Rio Grande do Norte chega ao número de 81 mortes matadas nas duas primeiras semanas de 2018, e somente não supera 2017 por devido ao Massacre de Alcaçuz ter acontecido no dia 14 daquele ano", cita o instituto. Em janeiro de 2017, 27 presos foram mortos em Alcaçuz.
Já na madrugada dessa segunda-feira (15), um sargento da Polícia Militar foi morto com tiros durante uma festa em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Segundo a polícia, um grupo passou atirando e ainda atingiu outras duas pessoas, que sobreviveram. O crime, entretanto, não entra nas estatísticas do fim de semana.
"Não existe estratégias de policiamento na maioria dos lugares, até mesmo porque não existe nem efetivo suficiente para dar conta da criminalidade que correu desenfreada ao longo de 2017", diz o coordenador do Obvio, Ivenio Hermes. Segundo ele, a alta já era uma tendência possível e esperada.
"Por isso, nos lugares onde se tenta trabalhar nessas condições mínimas, sem uma estratégia definida pela gestão de segurança, resulta num serviço baseado em empirismo de experiências pessoais que não se adequam ao modelo criminal atual."
Crise
O Rio Grande do Norte vive uma crise financeira e ainda deve o 13º salário a todos os servidores e parte do salário de dezembro a uma parcela do funcionalismo.
Para retorno das polícias ao trabalho, o Estado pagou o salário de dezembro na última sexta-feira (12) e entregou mais de 100 novos carros alugados às duas corporações.
Embraer diz à CVM que não pode se manifestar sobre acordo com Boeing
Por João José Oliveira | Valor Publicado Em 15/01 - 10h53
SÃO PAULO - A Embraer voltou a dizer nesta segunda-feira (15) que não possui elementos para se manifestar sobre a forma a ser adotada em uma eventual combinação de negócios e que não cabe à companhia comentar declarações públicas do governo, referindo-se às negociações de parceria em andamento com a concorrente americana Boeing.
O comunicado foi uma resposta da empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que solicitou explicações sobre notícias veiculadas na sexta-feira (12), segundo as quais o ministro da Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, afirmou que o governo federal decidiu que não venderá o controle da Embraer à Boeing, mas defendeu uma parceria entre as duas companhias.
"Reiteramos que a companhia manterá seus acionistas e o mercado informados na medida em que o assunto em questão evolua", disse a Embraer.
No fim da tarde de sexta-feira, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, recebeu em seu gabinete, em Brasília, representantes da empresa Boeing para discutir parcerias com a Embraer.
Pelo lado da Boeing. estiveram presentes a presidente para América Latina, Donna Hrinak, os executivos Greg Smith, vice-presidente financeiro, Travis Sullivan, vice-presidente de cooperação estratégica, e Ray Conner, diretor comercial.
Além de Raul Jungmann, também participaram da reunião o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, o secretário de produtos de defesa, Flávio Basílio, o secretário de economia e finanças da FAB, José Magno Araújo, e o diretor de economia e finanças da FAB, Heraldo Luiz Rodrigues.
No encontro, Jungmann se posicionou favoravelmente a uma parceria entre Boeing e Embraer, mas reiterou que o controle acionário da brasileira é uma questão de soberania nacional e não será transferido, nem irá à mesa de negociação entre as empresas.
O comunicado foi uma resposta da empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que solicitou explicações sobre notícias veiculadas na sexta-feira (12), segundo as quais o ministro da Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, afirmou que o governo federal decidiu que não venderá o controle da Embraer à Boeing, mas defendeu uma parceria entre as duas companhias.
"Reiteramos que a companhia manterá seus acionistas e o mercado informados na medida em que o assunto em questão evolua", disse a Embraer.
No fim da tarde de sexta-feira, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, recebeu em seu gabinete, em Brasília, representantes da empresa Boeing para discutir parcerias com a Embraer.
Pelo lado da Boeing. estiveram presentes a presidente para América Latina, Donna Hrinak, os executivos Greg Smith, vice-presidente financeiro, Travis Sullivan, vice-presidente de cooperação estratégica, e Ray Conner, diretor comercial.
Além de Raul Jungmann, também participaram da reunião o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, o secretário de produtos de defesa, Flávio Basílio, o secretário de economia e finanças da FAB, José Magno Araújo, e o diretor de economia e finanças da FAB, Heraldo Luiz Rodrigues.
No encontro, Jungmann se posicionou favoravelmente a uma parceria entre Boeing e Embraer, mas reiterou que o controle acionário da brasileira é uma questão de soberania nacional e não será transferido, nem irá à mesa de negociação entre as empresas.
Uma pessoa fica ferida em queda de ultraleve em Aquiraz
Ultraleve caiu na Lagoa do Catu.
Publicada 15/01/2018 - 12h00
Uma pessoa teve as pernas quebradas na queda de um ultraleve na manhã desta segunda-feira (15), na Lagoa do Catu, em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza. O ultraleve ficou destruído. De acordo com popuplares o ultraleve levantou voo e em seguida perdeu atitude e bateu em algumas árvores e em muro.
A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) foi acionada por volta das 9h30 para atender a ocorrência da queda de um ultraleve na lagoa, segundo informações do tenente-coronel Marcus Costa. Apesar das fraturas o piloto de 60 anos passa bem.
"Ele está bem. Ele sofreu fraturas nos membros inferiores tanto expostas como fechadas nos dois membros como também ferimentos na face. Mas ele está bem. Consciente e orientado", disse.
Costa informou que uma equipe do Ciopaer esteve no local e realizou os primeiros socorros. O feirdo foi encaminhado para o Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro de Fortaleza.
Aeronave experimental
Costa reforçou que pelo fato da aeronave ser do tipo experimental não haverá investigações por parte da Aeronáutica. "A aeronave experimental é uma aeronave não homologada para o uso comercial. Uma aeronave que no próprio painel que posteriomente vocês podem verificar um alerta conta que existe que ela é operada por conta e risco do piloto", disse.
E que se houvesse morte no acidente, o caso seria investigado pela Polícia Civil. "Não há investigação por parte da aeronáutica, caso um órgão regional do Cenipa, e pode haver investigações em termos as relações as lesões ou se houver tipo de acidente com morte tenha inquérito pela policia civil. Por se tratar de uma aeronave experimental não há investigação formal da autoridade aeronáutica", concluiu.
Jovem tem morte cerebral e médicos suspeitam de febre amarela; ele fez campanhas por transplante nas redes sociais
Luiz Valente, de 17 anos, estava com hepatite e lutava pela vida há três dias. Ele chegou a conseguir um doador do órgão, mas uma severa hemorragia inviabilizou o procedimento.
Por Pedro Figueiredo, Tv Globo Publicado Em 15/01 - 10h17
O jovem Luiz Fernando Valente Rodrigues, de 17 anos, que protagonizou uma campanha nas redes sociais em busca de um doador de fígado, teve morte cerebral constatada na madrugada desta segunda-feira (15).
A notícia foi dada à família horas antes do horário marcado para a cirurgia de implante do novo órgão que poderia salvá-lo, como mostrou o RJTV.
Os médicos que trataram Luiz dizem que os sintomas apresentados pelo jovem são típicos de febre amarela. A Secretaria de Estado de Saúde diz que esta é uma das suspeitas, mas que não descarta outros diagnósticos, como dengue. O exame que irá confirmar a presença do vírus causador da doença fica pronto em até 20 dias.
De março do ano passado até janeiro deste ano foram confirmados 29 casos de febre amarela no estado do Rio de Janeiro. Dez pessoas morreram vítimas da doença. Na semana passada, a primeira morte de febre amarela foi registrada em Teresópolis, na Região Serrana. Outros três casos suspeitos foram registrados em Valença, no interior do estado.
Luiz estava internado no Hospital São Francisco na Providência de Deus, na Tijuca, Zona Norte do Rio. De acordo com a família, a morte cerebral foi constatada às 2h30, após hemorragia cerebral.
Um jato da Força Aérea Brasileira já havia seguido, na noite anterior, para Campo Grande, no Mato Grosso, para buscar o fígado que seria transplantado para o corpo do jovem. A cirurgia estava marcada para as 7h30.
Família do interior do RJ
A mãe de Luiz, a empresária Fernanda Iara Tavares Valente, contou que a doença evoluiu rapidamente. Ela enfatizou que o filho era um adolescente saudável. Foram apenas três dias entre o surgimento dos primeiros sintomas até a morte cerebral do garoto.
"O Luiz passou a quinta-feira jogando tênis. Sempre foi atleta, sempre praticou muito esporte. Ele começou com uma dor de cabeça, febre. Eu o levei para o hospital, depois ele começou a piorar. Saí da minha cidade [Miguel Pereira] e fui para outra cidade [Volta Redonda]. Diagnosticaram que as plaquetas estavam muito baixas”, disse.
A família mora em Miguel Pereira, no Sul Fluminense, e levou o jovem para o Hospital da Unimed em Volta Redonda. Com um quadro grave de hepatite, ele foi transferido para o Hospital São Francisco, na capital, onde os médicos determinaram que era preciso um transplante de fígado para salvá-lo.
Uma megaoperação foi montada para tentar salvar a vida do rapaz. Devido à gravidade do caso, Luiz se tornou o primeiro da fila nacional a espera de um órgão. O doador compatível foi localizado no domingo, no Mato Grosso.
Cinco horas antes do horário marcado para a cirurgia, Luiz apresentou intensa hemorragia. Os médicos consideraram o quadro irreversível.
“Se tivesse sido mais rápido, meu filho estaria vivo. Chega ao ponto de que estamos justamente aqui por causa da demora em um órgão”, lamentou a mãe do garoto.
Com novos casos registrados esse ano, e as mortes em São Paulo, novidades em relação à febre amarela ocuparam o noticiário nos últimos dias.
A principal delas foi a adoção da dose fracionada nos estados de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro -- em que uma dose antes destinada a uma pessoa será dividida e aplicada a pelo menos quatro.
Não há motivos para alarde, mas o Ministério da Saúde está adotando ações preventivas e aumentando os municípios que receberão a vacina, já que grande parte da população não está imunizada.
Paraibanos mortos no acidente da BR-251 em MG vêm para a PB em carros de funerária
Chegada é às 10h da terça-feira (16), diz funerária. Comboio traz 10 paraibanos e um potiguar.
Por Gabriel Costa, G1 Pb Publicado Em 15/01/18 - 17h39
Os corpos das 10 pessoas mortas no acidente da BR-251 em Minas Gerais, na manhã do sábado (13), estão sendo trazidos para a Paraíba em 5 carros, segundo informou a funerária mineira responsável pela arrumação dos corpos. O comboio saiu antes do meio dia desta segunda-feira (15) de Montes Claros (MG) e deve chegar em Catolé do Rocha, sertão da Paraíba, por volta das 10h da manhã da terça-feira (16).
A funerária disse que no comboio que traz os 10 paraibanos naturais de Catolé do Rocha, Riacho dos Cavalos e Brejo dos Santos, também está o corpo de José Edcarlos Orácio, de 16 anos, natural do estado do Rio Grande do Norte. Ao chegar na Paraíba, um carro levando o corpo do adolescente segue para o estado vizinho.
A Prefeitura Municipal de Catolé do Rocha havia dito que os corpos seriam trazidos em um avião disponibilizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), mas a Aeronáutica não confirmou a informação ao G1. Em nota, o prefeito interino Lauro Maia (DEM) esclareceu que “havia a possibilidade do uso do avião da FAB, mas aconteceram uns desencontros de informações e a prefeitura de Catolé resolveu tomar à frente na iniciativa”.
Ao chegar em Catolé do Rocha os corpos vão para as casas das famílias onde serão velados. Um missa coletiva vai ser celebrada em horário e data ainda a definir, em seguida vão ser sepultados no Cemitério Local. A prefeitura informou que vai decretar ponto facultativo. O G1 entrou em contato com as prefeitura das outras duas cidades mas ainda não obteve resposta.
Veja os nomes dos dez paraibanos mortos no acidenteConfirmados pela Prefeitura de Catolé do Rocha
Elizângela Oliveira Fernandes, 43 anos
Luzanira Oliveira Fernandes, 22 anos (filha de Elizângela)
Sandemar Pereira da Silva Filho, 7 anos (filho de Elizângela)
Luzia da Silva Mendonça, 76 anos
Kaliandro da Silva Oliveira, 40 anos (motorista que conduzia a van)
Simone Sousa, 41 anos
Confirmados pela Prefeitura de Riacho dos Cavalos
Diomira Rita de Lima, de 55 anos
Jaislan de Lima Nogueira, de 21 anos (sobrinho de Diomira)
Confirmados pela Prefeitura de Brejo dos Santos
Maria Das Neves Pereira da Silva, 67 anos
Francisco das Chagas de Sousa Oliveira, 37 anos
O acidente
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista do caminhão, que transportava outro caminhão no sentido Montes Claros (MG), perdeu o controle do veículo e invadiu a pista contrária.
Ele bateu em um ônibus que seguia em direção a Salinas. Uma van tentou desviar da colisão e acabou atingida por uma carreta. A van saiu da pista e tombou.
O caminhão que começou o acidente continuou desgovernado e bateu em outra carreta, que transportava papel. Essa carreta saiu da pista e pegou fogo.
Ainda sem controle, o caminhão bateu em outro ônibus. O caminhão transportado como carga no veículo desgovernado caiu em cima desse ônibus.
Grupo de alto nível da UE definirá o que são fake news e como combatê-las
Da Efe Publicda Em 15/01 - 13h55
Um grupo de especialistas de alto nível da Comissão Europeia criado para discutir a questão das fake news (notícias falsas) começou hoje (15) os trabalhos com o objetivo de buscar uma definição para o tema e fornecer à União Europeia (UE) elementos para enfrentá-lo. As informações são da EFE.
"O objetivo principal do grupo é dar à Comissão opções e elementos de reflexão sobre todas as questões ligadas às fake news nos meios de comunicação tradicionais e sociais, e sobre a maneira de lidar com suas consequências políticas e sociais", disse em coletiva de imprensa a comissária europeia de Economia e Sociedade Digital, Mariya Gabriel.
Para isso, uma das primeiras tarefas que o grupo deverá realizar é a de buscar uma definição concreta para as fake news.
"Sabemos que as informações falsas devem ser delimitadas por conteúdos ilegais, para os quais temos disposições nas leis europeias, nas leis nacionais", disse a comissária, que reconheceu, no entanto, que a maior parte das fake news "não são ilegais".
O grupo criado pela Comissão, que recebeu 350 solicitações de candidatos, é "inclusivo", com mais de 40 representantes de redes sociais, meios de comunicação, sociedade civil e do mundo jornalístico e acadêmico, e é presidido pela professora e jurista holandesa especializada em comunicação Madeleine de Cock.
Mariya Gabriel explicou que os resultados das discussões deste grupo serão integrados com os das consultas públicas sobre fake news impulsionadas por Bruxelas.
Tudo isso servirá de base para a Comissão apresentar uma comunicação (documento não legislativo) sobre as "fake news" no segundo trimestre.
"O nosso objetivo é ver quais ações comuns podemos tomar em nível europeu" diante deste fenômeno, disse a comissária, que o qualificou de "ameaça aos valores democráticos".
Para Mariya, é importante "melhorar a liberdade de expressão e o pluralismo dos meios de comunicação" e a "maneira pela qual os cidadãos têm acesso à informação", diante da "inquietante" propagação de notícias falsas.
"Por isso, devemos elaborar mecanismos que identifiquem e limitem a circulação" das fake news, bem como para "favorecer a transparência, a credibilidade das fontes de informação", concluiu.
Airbus supera Boeing em 2017 em aviões encomendados, mas perde em entregas
Afp Publicado Em 15/01 - 13h07
A fabricante aeronáutica europeia Airbus voltou a superar a Boeing em encomendas de aeronaves, em 2017, mas ficou atrás da concorrente americana no número de aparatos entregues. A empresa ainda enfrenta um problema sério com as vendas escassas de seu principal produto, o gigante A380.
A Airbus recebeu 1.109 pedidos de aviões em 2017, contra 912 da Boeing, de acordo com dados divulgados pela empresa europeia nesta segunda-feira.
Em preço de catálogo, esses pedidos representam 137,7 bilhões de dólares. Para Boeing, foram 134,8 bilhões.
Mas a americana superou a Airbus em entregas de aviões, com um total de 763, contra 718 – um número recorde para a fabricante europeia, entretanto.
“As entregas da Airbus Commercial Aircraft cresceram em 2017 pelo 15º ano consecutivo, marcando um novo recorde da companhia cifrado em 718 aviões para 85 clientes”, destacou a empresa em um comunicado.
“Este novo recorde de entregas somado à nossa quinta melhor cifra de entrada de pedidos põe o broche de ouro em um ano excepcional para nós”, afirmou o diretor-geral delegado da Airbus e presidente da Airbus Commercial Aircraft, Fabrice Brégier.
– Superar a Boeing –
Para 2018, a Airbus estabelece a meta de entregar 800 aviões, em particular mediante o aumento da cadeia produtiva do modelo A320neo, indicou Brégier.
“Essa extraordinária conquista é testemunho da dedicação de todas as nossas equipes e situa a companhia em uma posição mais forte, apta e preparada para todas as oportunidades que a esperam”, acrescentou o número dois da empresa, que deixará o grupo em fevereiro.
O diretor estabeleceu como objetivo superar a Boeing, dentro de dois anos, em termos de entregas.
“Aposto que em 2020 faremos mais entregas de aviões do que a Boeing”, afirmou Brégier.
O total de aviões entregues em 2017 inclui 558 do modelo de corredor único da família A320, entre eles 181 do tipo A320neo, 166% a mais do que em 2016, detalhou a nota.
No segmento de longo alcance, entregou 67 A330, 78 A350 XWB e 15 A380, completou o comunicado do grupo.
A quantidade de entregas superou “em 4% o recorde anterior, de 688 unidades, estabelecido em 2016”, indicou a empresa.
Esse balanço comercial foi publicado um mês depois do anúncio da saída de Brégier. O diretor-executivo da Airbus, Tom Enders, também não continuará no cargo depois de 2019.
As mudanças acontecem no contexto de investigações da França e da Grã-Bretanha por irregularidades nas transações, em operações denunciadas pela própria Airbus em 2016.
– A380 em xeque –
No plano comercial, a Airbus admitiu que um dos problemas é a falta de encomendas de seu marcante avião A380 de longo alcance.
“Honestamente, se não chegarmos a um acordo com a Emirates”, o principal cliente do gigante aéreo, “não teremos outro remédio a não ser parar o programa”, admitiu o diretor comercial, John Leahy.
“Ainda estamos negociando com a Emirates, mas, honestamente, eles são provavelmente os únicos hoje no mercado que podem comprar um mínimo de seis (aviões) por ano em um período de oito a dez anos”, disse.
Avião comercial com maior capacidade do mundo, o A380 recebeu 317 pedidos desde seu lançamento em 2007. Nos últimos anos, porém, não recebeu uma única encomenda.
A aeronave pode ter até 853 lugares e, em 2017, celebrou os dez anos de seu primeiro voo commercial.
FOLHA NOBRE (RO) - Forças Armadas encerram operação no RN; mil militares ficarão de prontidão
Publicada 15/01/2018
A operação Potiguar III, que mobilizou 2,8 mil homens das Forças Armadas para atuação no Rio Grande do Norte durante a paralisação de agentes das polícias Civil e Militar, foi encerrada oficialmente pelo comandante Ridauto Lúcio Fernandes na manhã deste sábado, 13.
Durante 15 dias, agentes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica patrulharam a Grande Natal e a região de Mossoró. No período, foram realizadas, segundo o comandante, 14 mil ações, incluindo o atendimento a 1080 ocorrências. Além disso, 44 pessoas foram presas e 69 carros, recuperados.
“Os indicadores são todos positivos. Na média dos quinze dias, houve significativa redução nos índices. Mas o principal indicador foi o aumento na sensação de segurança”, destacou o comandante, que é general de brigada.
Segundo Ridauto Fernandes, apesar de a operação Potiguar III ter sido finalizada, cerca de 1 mil homens ficarão de prontidão por tempo indeterminado e poderão ser acionados para irem às ruas em casos de emergência.
O comandante explicou que os militares não ficarão aquartelados por razões de custo, mas, como os agentes servem em Natal, “eles poderão ser reunidos em curto espaço de tempo, questão de horas”. “O número de homens que conseguimos mobilizar é até maior que isso [1 mil]. Só na Guarnição de Natal, temos um efetivo bem superior”, afirmou o general.
SENSAÇÃO DE SEGURANÇA
Durante conversa com jornalistas neste sábado, o comandante Ridauto Fernandes anunciou os números de uma pesquisa de satisfação realizada pelas Forças Armadas com a população de Natal e Mossoró.
Segundo o general, durante a operação Potiguar III, foram entrevistadas 5 mil pessoas. Entre os entrevistados, 89% se mostraram satisfeitos com a operação e 88% se sentiram mais seguros com a presença das tropas no Rio Grande do Norte.
FIM DA PARALISAÇÃO DAS POLÍCIAS
Nesta semana, os policiais civis e militares do Rio Grande do Norte decidiram encerrar a operação “Segurança com segurança”, uma espécie de greve branca que previa que os agentes só sairiam às ruas quando houvesse condições adequadas de trabalho e salários em dia.
Para dar fim ao movimento, os policiais receberam do governo um termo de compromisso, no qual o Executivo se comprometeu a atender reivindicações dos agentes. Na última sexta-feira, 12, os salários de dezembro foram depositados para os servidores da segurança. A previsão é de que até o dia 30 de janeiro seja pago o décimo terceiro.
Durante a semana, os agentes voltaram a trabalhar nas ruas.
GAZETA DE TAUBATÉ (SP) - Contrários à venda da Embraer, sindicatos realizam campanha
Sindicatos dos Metalúrgicos de São José, Botucatu e Araraquara se reúnem hoje para lançar a campanha unificada contrária à negociação com a Boeing
Publicada 15/01/2018
Os sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos (CSP-Conlutas), Botucatu (Força Sindical) e Araraquara (CUT) se reúnem, nesta terça-feira (16), às 11h, em São José, para lançar a campanha unificada contra a venda (total ou parcial) da Embraer para a Boeing.
De acordo com os sindicatos, embora pertençam a centrais diferentes, as três entidades decidiram lutar juntas em defesa do emprego e pela reestatização da Embraer. As plantas somam cerca de 16 mil trabalhadores.
OUTRO LADO/ A Embraer, por sua vez, nega que vá vender a empresa para a Boeing. Em mensagem aos funcionários no final de dezembro, o presidente e CEO da Embraer, Paulo Cesar Silva, defendeu a parceria com a Boeing e diz que união será “muito boa para todos”. No texto, ele procura tranquilizar os funcionários quanto ao futuro da Embraer, dando a entender que a empresa não será vendida e não perderá sua autonomia.
“Por isso, fiquem tranquilos com relação ao futuro da Embraer. Qualquer que seja o formato, combinação ou parceria, o objetivo será o sucesso e o crescimento da companhia e a preservação de empregos”, diz.
O ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen, também disse na sexta-feira (12) que o governo não cederá o controle acionário da Embraer.
JORNAL CAMPO GRANDE NEWS - Santa Casa de Campo Grande faz duas captações de órgãos em 24 horas
Doadores tiveram morte encefálica confirmada por equipe médica
Kleber Clajus Publicada Em 15/01 - 15h45
A Santa Casa de Campo Grande realizou, nas últimas 24 horas, duas captações de órgãos para transplantes. Fígados, rins e córneas foram encaminhados para pacientes na Capital, Rio de Janeiro e São Paulo. Doadores tiveram morte encefálica confirmada no hospital.
No domingo (14), equipe carioca captou fígado de homem de 46 anos que havia sofrido um traumatismo craniano. Profissionais locais realizaram o procedimento para envio dos rins a um paciente paulista, destinando ainda as córneas ao banco de olhos.
Situação semelhante ocorreu nesta segunda-feira (15), tendo um dos rins de doador com 53 anos permanecido na Santa Casa para transplante em idoso, que já se recupera da cirurgia.
Foi disponibilizada uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) para otimizar o tempo de transporte dos órgãos até seus receptores em outros estados. Profissionais da CET (Central Estadual de Transplante) também estiveram envolvidos em ambas as operações.
Enfermeiro da OPO (Organização de Procura de Órgãos), Rodrigo Gomes reforçou que a Santa Casa tem adotado estratégias para melhor acolher familiares de doadores do pronto socorro ao diagnóstico de morte encefálica, obtendo assim resultados positivos na captação de órgãos. No ano passado, foram mais de 35 procedimentos realizados.
INFOMONEY - Bolsonaro diz que não votará a favor da reforma da Previdência em fevereiro
"Essa que estão propondo aí, repito, não será aprovada, não contará com meu apoio e ainda dará munição para a esquerda crescer nas eleições", disse ele na sexta em entrevista ao RedeTV News
Publicada 15/01/2018 - 9h38
SÃO PAULO - Em entrevista na última sexta-feira (12) ao RedeTV News, o deputado e pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro afirmou que, como está, a reforma da Previdência não será aprovada e reafirmou que não votará favoravelmente à sua aprovação, que tem votação estimada para a semana de 19 de fevereiro.
“Eu não posso simplesmente levar à miséria os aposentados no futuro, ou praticamente impedi-los de aposentar por uma exigência do mercado financeiro”, disse. “Essa que estão propondo aí, repito, não será aprovada, não contará com meu apoio e ainda dará munição para a esquerda crescer nas eleições”.
Considerado de extrema direita, ele ainda defendeu que os outros pré-candidatos são “muito parecidos” e criticou o ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD). “O que esperar se é o homem da economia e a economia afundou? Esperar o que dele? E ainda reclamam de mim, que eu não entendo de economia, quem entende é ele”, disse ele. “Eu acho que esse pessoal do centro vai ter que esperar uns quatro anos para tentar alguma coisa, com todo o respeito que tenho por eles”, afirmou, dizendo que Rodrigo Maia (DEM-RJ) tem “grande futuro”.
Bolsonaro também defendeu a privatização da Petrobras, desde que o governo mantenha uma golden share, ação com poder de veto, na companhia petroleira. “De acordo com o modelo de privatização da Petrobras, você pode ser favorável a isso”, afirmou o parlamentar. Além da golden share, ele disse que é importante observar a origem do capital de quem assumirá o controle da estatal.
O deputado, que admite ter pouco conhecimento de economia, disse que o economista Paulo Guedes, seu assessor na área, será o “artífice” das propostas econômicas em sua plataforma de governo. “Perguntei a ele se dá para diminuir a dívida interna sem aumentar impostos e mantendo o tripé econômico. Ele disse que é possível. Tem que confiar nele, tem que botar alguém que entende do assunto”, assinalou o segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto a presidente da República.
Apesar do pouco tempo que deverá ter no horário eleitoral na televisão, o deputado mostrou confiança de que chegará ao segundo turno, quando os tempos dos dois candidatos se equivalem. “Podemos fazer a diferença nas eleições. Temos certeza que vamos ao segundo turno”.
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