NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/01/2018 / Conheça os obstáculos para a união entre Boeing e Embraer
Conheça os obstáculos para a união entre Boeing e Embraer ...
Sindicatos de metalúrgicos e de engenheiros de São José dos Campos vão lançar campanha contra parceria, mas especialistas afirmam que país só tem a ganhar se o negócio for fechado ...
Lino Rodrigues ...
São Paulo – Além das restrições decorrentes da ação de classe especial (golden share) do governo brasileiro, que tem poder de vetar o negócio, um eventual acordo entre a Boeing e a Embraer terá que enfrentar também a oposição dos trabalhadores. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, outras entidades de trabalhadores da região e o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo marcaram para a próxima semana o início de uma campanha nacional contra qualquer tipo de transação que represente a transferência do controle acionário da empresa brasileira para a norte-americana.
Os sindicalistas consideram que a venda da principal empresa da região pode transformar São José dos Campos (SP), em uma espécie de Detroit brasileira, a cidade americana que pediu falência em 2013 depois da crise que atingiu a indústria automobilística.
A confirmação das negociações entre as duas fabricantes de aviões, em 21 de dezembro, pegou os trabalhadores de surpresa na véspera do tradicional período de paralisação da fábrica para as festas de Natal e final de ano. Nas unidades de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, e Gavião Peixoto, no interior paulista, que empregam mais de 25 mil trabalhadores, o clima desde o retorno ao trabalho, na quarta-feira passada, é de apreensão e preocupação com o futuro da empresa e dos empregos.
“A maioria dos funcionários vê com muita preocupação essa movimentação, porque a história das fusões tem mostrado que a empresa maior acaba destruindo a menor”, diz Herbert Claros da Silva, vice-presidente do sindicato, e mecânico ajustador da Embraer. Segundo ele, o sindicato já enviou carta ao governo federal cobrando uma posição contrária à venda da empresa à Boeing.
Na fábrica de São José dos Campos são produzidos os modelos da família 190, utilizados na aviação regional. O setor de montagem de jatos executivos ficou bem reduzido, desde que a produção dos jatos Phenom 100 e 300 foi transferida para uma nova unidade nos Estados Unidos. Na área militar, alguns componentes ainda são produzidos em São José, mas a maior parte do trabalho dos aviões militares (os modelos Tucano e o cargueiro KC-390) é realizada pelos trabalhadores da unidade de Gavião Peixoto. No total, a Embraer emprega cerca de 18 mil pessoas nas duas fábricas e escritórios do país.
Conflito de interesses
Outro ponto que começa a surgir como um empecilho à negociação é a parceria da Embraer com a sueca Saab, que venceu a concorrência internacional para fornecer os caças do programa FX-2 do Brasil. Na época, a Boeing foi a grande derrotada na licitação, que acabou vencida pelos suecos. Agora, uma parceria entre Embraer e Boeing pode gerar um conflito de interesses, já que americanos e suecos concorrem no mercado internacional. A questão foi colocada pelo ex-ministro da Defesa e das Relações Exteriores, Celso Amorim: “A Suécia concordará em passar um segredo tecnológico para uma empresa que estará coligada a uma concorrente direta dela nesta área?”, questionou em artigo ao portal GGN.
Outro ponto que começa a surgir como um empecilho à negociação é a parceria da Embraer com a sueca Saab, que venceu a concorrência internacional para fornecer os caças do programa FX-2 do Brasil. Na época, a Boeing foi a grande derrotada na licitação, que acabou vencida pelos suecos. Agora, uma parceria entre Embraer e Boeing pode gerar um conflito de interesses, já que americanos e suecos concorrem no mercado internacional. A questão foi colocada pelo ex-ministro da Defesa e das Relações Exteriores, Celso Amorim: “A Suécia concordará em passar um segredo tecnológico para uma empresa que estará coligada a uma concorrente direta dela nesta área?”, questionou em artigo ao portal GGN.
O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e especialista em regulação, Cleveland Prates, não vê problemas ou conflito entre suecos e americanos. Segundo ele, a Embraer e a Saab têm um contrato que prevê uma série de situações com exigências para a possível entrada de um sócio em uma das empresas. “Não vejo problema, até porque a Boeing já sabia que a Embraer tem o contrato com a Saab”, diz Prates.
Para o especialista, ex-integrante do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Embraer só tem a ganhar com o negócio. A empresa brasileira, diz ele, é muito mais uma desenvolvedora de tecnologia do que propriamente uma geradora de recursos para o país. “Cerca de 70% da venda de uma aeronave equivale a insumos importados, ou seja, a Embraer desenvolve tecnologia e monta, mas para fazer isso compra componentes do resto do mundo. Mais importante que o símbolo nacional é a geração de riqueza. E se a Boeing está vindo para o Brasil para gerar riqueza e desenvolver tecnologias junto com a Embraer, só temos a ganhar com isso.”
A Embraer em númerosFaturamento em 2016:
» US$ 7,1 bi
Receita por unidade de negócio
Aviação comercial 57%
Aviação executiva 18%
Defesa e segurança 15%
Participação no capital*
BNDES 15%
Brandes 10,1%
Mondrian 10,1%
BNDESPar 5,1%
BlackRock 5%
Outros 64,5%
*O governo brasileiro é dono de uma ação especial “golden share”, que lhe dá o direito de vetar qualquer negócio
Estrutura
» 18 mil funcionários
» 2 fábricas em São Paulo
Principais aviões
Militares
» Super Tucano
» KC – 390
Jatos executivos
» Phenom 100 e 300
» Legacy 500
Aviação comercial
» E195
» E195 – E2
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
PMs aceitam proposta do governo do RN para pôr fim à paralisação
Thiago Amâncio Publicado Em 09/01 - 15h40
Representantes de associações de policiais militares e bombeiros aceitaram, nesta terça-feira (9), proposta do governo do Rio Grande do Norte para pôr fim à paralisação das categorias, que já dura 22 dias.
Parte dos policiais militares não vai às ruas desde 19 de dezembro, como forma de protesto para o pagamento dos salários de novembro (que foram pagos no último dia 6), dezembro e o 13º, além de melhores condições de trabalho.
O governo se comprometeu a concluir a folha de pagamento de dezembro até esta sexta-feira (12). Além disso, prometeu não abrir processo administrativo ou qualquer outra sanção contra nenhum agente pela paralisação, aumentar o vale alimentação de R$ 10 para R$ 20, e entregar, até sexta, 50 novos carros para os batalhões.
A proposta será apresentada aos policiais militares em assembleia nesta tarde, e deve ser aprovada pela categoria.
Os policiais civis também aceitaram as propostas do governo e, em assembleia no começo da tarde, decidiram pelo retorno imediato às atividades. Só duas delegacias de Natal funcionavam, em regime de plantão, desde que a categoria decidiu parar, no dia 20. "Estamos confiando nas palavras do governo", disse o presidente do sindicato de policiais civis do RN, Nilton Ferreira.
No sábado, o governo decretou situação de calamidade na segurança pública.
Conforme a Folha mostrou, os policiais militares trabalham em carros sucateados, sem licenciamento, e precisam pagar pelas próprias fardas. Além disso, longe dos olhos dos turistas, dos cartões postais e sem patrulhamento do Exército, cujas tropas foram enviadas somente a Natal e Mossoró, o interior do Rio Grande do Norte sofre com a falta de policiamento nas ruas.
FORÇAS ARMADAS
O policiamento ostensivo no Estado passou a ser feito pelas Forças Armadas, enviadas pelo presidente Michel Temer (PMDB) à capital e a Mossoró na noite de 29 de dezembro. São 2.800 homens do Exército, Marinha, Aeronáutica e Força Nacional de Segurança, que ficam no Estado pelo menos até 12 de janeiro (o prazo inicial, de 15 dias, pode ser prorrogado).
Esta é a terceira vez que o governo federal envia militares ao Rio Grande do Norte em menos de dois anos. A primeira vez foi em agosto de 2016, para ajudar no policiamento durante uma série de ataques a ônibus e órgãos públicos. Em janeiro de 2017, as forças armadas também foram acionadas durante as rebeliões na penitenciária de Alcaçuz.
Com a greve, os índices de violência aumentaram no Estado. Foram 106 mortes violentas nos primeiros 15 dias sem policiamento nas ruas, uma média de 7 mortes por dia, segundo levantamento do Obvio (Observatório da Violência Intencional do Estado), entidade que analisa estatísticas locais de violência.
Nos 15 dias anteriores à paralisação, foram 75 homicídios, segundo o órgão. Uma média de 5 mortes por dia.
Assim, 2017 bateu o recorde como o ano mais violento do Estado, com 2.408 assassinatos, contra 1.995 em 2016, segundo o observatório. A insegurança motivou o envio de tropas das Forças Armadas pela terceira vez em menos de dois anos, que, com 2.800 homens, fazem o policiamento ostensivo durante a greve. A proporção de crimes em relação à população é de 68,7 casos a cada 100 mil pessoas.
Em 2016, o RN foi o segundo Estado mais letal do país, com taxa de 57 mortes violentas (homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte), segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, atrás de Sergipe, com taxa de 64 casos.
Governo Temer retoma esta semana conversas com Embraer sobre Boeing
Sônia Racy Publicado 10/01 - 01h10
O governo Temer retoma esta semana conversas com a Embraer sobre sua associação com a Boeing.
Informações desencontradas sobre a empresa de aviação têm deixado os players do mercado em alerta. Segundo um deles, “hoje parece a época em que o governo falava muito sobre preço de gasolina, se ela ia baixar ou subir, sem dar importância aos reflexos no mercado de ações da Petrobrás”.
Agora, o filme se repete. Ninguém sabe como o negócio será montado e integrantes do governo já informam que “não autorizam a venda do controle da Embraer”. Cadê a CVM?
Informações desencontradas sobre a empresa de aviação têm deixado os players do mercado em alerta. Segundo um deles, “hoje parece a época em que o governo falava muito sobre preço de gasolina, se ela ia baixar ou subir, sem dar importância aos reflexos no mercado de ações da Petrobrás”.
Agora, o filme se repete. Ninguém sabe como o negócio será montado e integrantes do governo já informam que “não autorizam a venda do controle da Embraer”. Cadê a CVM?
Embraer contrata Citi e Goldman como assessores em conversas com Boeing
Coluna Do Broadcast Publicado 10/01 - 5h
A fabricante de aeronaves Embraer contratou os bancos de investimento Citi e Goldman Sachs, deixando players locais de lado, para assessorá-la em suas conversas com a americana Boeing. As companhias estão negociando uma eventual parceria, mas o modelo do negócio ainda não foi revelado. A questão da segurança nacional é um dos nós que precisará ser desatado para que o negócio possa seguir em frente, caso envolva a área militar da companhia brasileira. Outro fator que torna a negociação mais complexa é o poder de veto da União, que detém, desde a privatização da Embraer, uma ação especial da empresa, chamada de golden share. Do lado jurídico, o contratado pela brasileira foi Paulo Aragão, do escritório BMA Advogados. Procurados, Embraer, Citi, Goldman Sachs e BMA não comentaram.
Para facilitar venda, gestão Doria quer liberar maior verticalização do Anhembi
Prefeitura propõe aumentar em até 68% o limite de construção para o comprador - de 1 milhão de metros quadrados para 1,68 milhão
Com o objetivo de atrair o interesse do setor privado e arrecadar mais dinheiro com a privatização, a gestão do prefeito João Doria (PSDB) pretende aumentar em até 68% o potencial construtivo do Complexo do Anhembi, na zona norte de São Paulo, e reduzir o valor da contrapartida que o futuro dono da área terá de pagar à Prefeitura para construir acima do limite mínimo permitido em relação aos índices previstos para os imóveis da região.
Na prática, a minuta do projeto de lei, que foi apresentada em dezembro pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento e será debatida nesta quarta-feira, 10, em audiência pública, permitirá que o comprador do Anhembi construa, ao todo, 1,68 milhão de metros quadrados no local, quatro vezes a área total do terreno e o equivalente a 22 prédios Mirante do Vale, o edifício mais alto da capital, com 170 metros de altura e 51 andares.
Hoje, o limite de construção permitido para o Anhembi é de 1 milhão de metros quadrados e foi definido pela Lei de Zoneamento sancionada em 2016 pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Mas o volume foi considerado baixo pelos vereadores que aprovaram o projeto de privatização do Anhembi em novembro. Eles incluíram no texto a exigência de que a Prefeitura enviasse novo projeto com novos parâmetros de construção para o local com o objetivo de valorizar o ativo.
A estimativa é de que o texto seja enviado em fevereiro e precisará de aval de dois terços dos vereadores. O projeto do Anhembi virou a grande prioridade do plano de desestatização de Doria, que chegou a anunciar a privatização para março deste ano. A venda será feita por meio do leilão da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa que administra o local.
Hoje, o Complexo do Anhembi tem cerca de 400 mil m² de área total, divididos em dois grandes setores: sambódromo e Centro de Convenções e Exposições, com 300 mil m². A proposta de Doria quer permitir que quem compre o Anhembi construa 1 milhão de m² a mais no setor de convenções e 400 mil m² no setor sambódromo. Como a lei aprovada em novembro definiu que o espaço do samba paulistano terá de ser mantido, a gestão tucana quer permitir que esses 400 mil m² adicionais possam ser usados no setor vizinho, de convenções.
“O que estamos fazendo é apenas admitindo que não se vai mais edificar na área do sambódromo, uma vez que o projeto aprovado determina que ele seja mantido, e esse potencial pode ser transferido para o outro setor. O que nós queremos lá é um centro de convenções com atividades agregadas compatíveis”, disse a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Heloisa Proença.
Para isso, a gestão Doria propõe um estímulo financeiro ao comprador. Se ele mantiver as atividades de centro de convenções e exposições, poderá construir ainda 20% a mais no local, ou seja, mais 280 mil m², ou utilizar esse porcentual para pagar a outorga onerosa.
Essa contrapartida financeira, paga à Prefeitura para construir acima do limite mínimo (equivalente à área total do terreno), é calculada com base em uma tabela municipal com os valores de m² por região que são multiplicados por um índice (fator de planejamento) usado pela Prefeitura para tentar direcionar o adensamento da cidade.
Na região do Anhembi, que fica dentro do perímetro do Arco Tietê, o valor do metro quadrado é de R$ 967 e o fator de planejamento é de 1,3. Em seu projeto, Doria reduz o índice para 0,7, o que, na prática, diminui em 46% o preço do m² que será construído a mais pelo empreendedor. Segundo Heloísa, o valor de 1,3 havia sido uma trava fixada pela Prefeitura até que se definissem os parâmetros para a região. A redução proposta, diz ela, auxilia a viabilidade dos investimentos no local.
Campo de Marte
Campo de Marte
Mas há um entrave: o Campo de Marte. Isso porque uma resolução de 2015 da Aeronáutica limita a construção de prédios no raio de 4 quilômetros dos aeroportos a 45 metros, ou 15 andares acima do nível da pista.
Doria negocia com o governo federal a desativação da asa fixa do Campo de Marte, o que permitiria maior verticalização do entorno. A meta do prefeito é conseguir isso até 2020. Procurada, a Secretaria Nacional de Aviação disse que a desativação depende de uma alternativa ao aeroporto na região, que atenda à demanda da capital.
Pontos-chave
Projeto prevê construir mais 1,68 mi de m²
Proposta
Projeto de lei, em debate, permitirá construir 1,68 milhão de metros quadrados no Anhembi. A área equivale a 22 prédios Mirante do Vale, o mais alto da cidade.
Objetivo
A ideia da proposta da gestão João Doria (PSDB) é atrair o interesse do setor privado e aumentar a arrecadação com a privatização do espaço.
Entrave
Limites de construção no entorno do Campo de Marte podem ser um entrave ao projeto. Doria negocia com a União desativar a asa fixa do aeroporto.
Manifestantes pró-Lula tentam acordo para "acampamento de resistência”
Sérgio Ruck Bueno Publicado 09/01 - 20h20
Terminou sem definição o encontro desta tarde entre representantes do Ministério Público Federal (MPF) e dos movimentos sociais que defendem a absolvição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) sobre o local para instalação do "acampamento da resistência" para os manifestantes que vão acompanhar o julgamento do petista no dia 24 em Porto Alegre. Uma nova reunião deve ocorrer nos próximos dias, mas ainda sem data definida.
Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul (CUT-RS), Claudir Nespolo, apesar de não ter sido conclusivo o encontro abriu "um bom caminho" para o entendimento. No fim de dezembro o MPF obteve liminar na Justiça Federal que proíbe a montagem de acampamento no parque da Harmonia, em frente ao Tribunal, e agora os militantes pró-Lula buscam outro local próximo que sirva de ponto de referência para as manifestações.
Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul (CUT-RS), Claudir Nespolo, apesar de não ter sido conclusivo o encontro abriu "um bom caminho" para o entendimento. No fim de dezembro o MPF obteve liminar na Justiça Federal que proíbe a montagem de acampamento no parque da Harmonia, em frente ao Tribunal, e agora os militantes pró-Lula buscam outro local próximo que sirva de ponto de referência para as manifestações.
Um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Estado, Cedenir Oliveira, reiterou na reunião o plano da organização de instalar um acampamento na cidade, mas ressalvou que o local ainda não foi escolhido.
O procurador regional dos direitos do cidadão do MPF, Enrico Rodrigues de Freitas, disse que está "dialogando" com os representantes dos movimentos sociais e confirmou a possibilidade de um nova conversa nos próximos dias.
Debate
Já a programação montada para a semana do julgamento pela Frente Brasil Popular, formada pelo PT, PCdoB, MST e outros movimentos sociais, inclui um debate com juristas sobre o processo contra Lula no dia 22. Para o dia seguinte está previsto um encontro de mulheres com a ex-presidente Dilma, um painel local do Fórum Social Mundial na Assembleia Legislativa, um ato político no centro da cidade e uma caminhada até o "acampamento da resistência".
Agenda de segurança
Com a expectativa da participação de milhares de pessoas nas manifestações, a segurança virou tema de preocupação na cidade e a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) montou um gabinete de gestão integrada com representantes da União e do município, que se reúne praticamente todos os dias para montar um plano de ação para a semana do julgamento. A SSP também confirmou que monitora as redes sociais de integrantes de movimentos a favor e contra Lula para ter uma estimativa de público nos atos.
Na semana passada o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), chegou a pedir ao governo federal a presença do Exército e da Força Nacional de Segurança (FNS) na cidade, durante o julgamento. O próprio ministro da Defesa, Raul Jungmann, no entanto, já disse que não cabe à prefeitura solicitar o emprego das Forças Armadas e que a medida não é necessária. O secretário de Segurança do Estado, Cezar Schirmer, também afirmou que não há necessidade de reforço no policiamento.
Conheça os obstáculos para a união entre Boeing e Embraer
Sindicatos de metalúrgicos e de engenheiros de São José dos Campos vão lançar campanha contra parceria, mas especialistas afirmam que país só tem a ganhar se o negócio for fechado
Lino Rodrigues Publicado Em 09/01 - 12h
São Paulo – Além das restrições decorrentes da ação de classe especial (golden share) do governo brasileiro, que tem poder de vetar o negócio, um eventual acordo entre a Boeing e a Embraer terá que enfrentar também a oposição dos trabalhadores. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, outras entidades de trabalhadores da região e o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo marcaram para próxima semana o início de uma campanha nacional contra qualquer tipo de transação que represente a transferência do controle acionário da empresa brasileira para a norte-americana.
Os sindicalistas consideram que a venda da principal empresa da região pode transformar São José dos Campos (SP), em uma espécie de Detroit brasileira, a cidade americana que pediu falência em 2013 depois da crise que atingiu a indústria automobilística.
A confirmação das negociações entre as duas fabricantes de aviões, em 21 de dezembro, pegou os trabalhadores de surpresa na véspera do tradicional período de paralisação da fábrica para as festas de Natal e final de ano. Nas unidades de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, e Gavião Peixoto, no interior paulista, que empregam mais de 25 mil trabalhadores, o clima desde o retorno ao trabalho, na quarta-feira passada, é de apreensão e preocupação com o futuro da empresa e dos empregos.
“A maioria dos funcionários vê com muita preocupação essa movimentação, porque a história das fusões tem mostrado que a empresa maior acaba destruindo a menor”, diz Herbert Claros da Silva, vice-presidente do sindicato, e mecânico ajustador da Embraer. Segundo ele, o sindicato já enviou carta ao governo federal cobrando uma posição contrária à venda da empresa à Boeing.
Na fábrica de São José dos Campos são produzidos os modelos da família 190, utilizados na aviação regional. O setor de montagem de jatos executivos ficou bem reduzido, desde que a produção dos jatos Phenom 100 e 300 foi transferida para uma nova unidade nos Estados Unidos. Na área militar, alguns componentes ainda são produzidos em São José, mas a maior parte do trabalho dos aviões militares (os modelos Tucano e o cargueiro KC-390) é realizada pelos trabalhadores da unidade de Gavião Peixoto. No total, a Embraer emprega cerca de 18 mil pessoas nas duas fábricas e escritórios do país.
CONFLITO DE INTERESSES Outro ponto que começa a surgir como um empecilho à negociação é a parceria da Embraer com a sueca Saab, que venceu a concorrência internacional para fornecer os caças do programa FX-2 do Brasil. Na época, a Boeing foi a grande derrotada na licitação, que acabou vencida pelos franceses. Agora, uma parceria entre Embraer e Boeing pode gerar um conflito de interesses, já que americanos e franceses concorrem no mercado internacional. A questão foi colocada pelo ex-ministro da Defesa e das Relações Exterior, Celso Amorim: “A Suécia concordará em passar um segredo tecnológico para uma empresa que estará coligada a uma concorrente direta dela nesta área?”, questionou em artigo ao portal GGN.
O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e especialista em regulação, Cleveland Prates, não vê problemas ou conflito entre franceses e americanos. Segundo ele, a Embraer e a Saab têm um contrato que prevê uma série de situações com exigências para a possível entrada de um sócio em uma das empresas. “Não vejo problema, até porque a Boeing já sabia que a Embraer tem o contrato com a Saab”, diz Prates.
Para o especialista, ex-integrante do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Embraer só tem a ganhar com o negócio. A empresa brasileira, diz ele, é muito mais uma desenvolvedora de tecnologia do que propriamente uma geradora de recursos para o país. “Cerca de 70% da venda de uma aeronave equivale a insumos importados, ou seja, a Embraer desenvolve tecnologia e monta, mas para fazer isso compra componentes do resto do mundo. Mais importante que o símbolo nacional é a geração de riqueza. E se a Boeing está vindo para o Brasil para gerar riqueza e desenvolver tecnologias junto com a Embraer, só temos a ganhar com isso.”
A Embraer em númerosFaturamento em 2016:
» US$ 7,1 bi
Receita por unidade de negócio
Aviação comercial 57%
Aviação executiva 18%
Defesa e segurança 15%
Participação no capital*
BNDES 15%
Brandes 10,1%
Mondrian 10,1%
BNDESPar 5,1%
BlackRock 5%
Outros 64,5%
*O governo brasileiro é dono de uma ação especial “golden share”, que lhe dá o direito de vetar qualquer negócio
Estrutura
» 18 mil funcionários
» 2 fábricas em São Paulo
Principais aviões
Militares
» Super Tucano
» KC – 390
Jatos executivos
» Phenom 100 e 300
» Legacy 500
Aviação comercial
» E195
» E195 – E2
Aeroclube da Paraíba volta a ser interditado por violar zona de proteção, diz Aeronáutica
Aviso aos aeronavegantes indica fechamento do aeródromo até o dia 4 de abril.
Publicado 09/01 - 11h11
O Aeroclube da Paraíba, em João Pessoa, voltou a ser fechado pela Aeronáutica por apresentar obstáculos que violam a zona de proteção do aeródromo. De acordo com o aviso aos aeronavegantes (NOTAM), publicado pelo órgão no site do Serviço de Informação da Aeronáutica, a interdição vale por três meses a contar da sexta-feira (5), segundo confirmou a Aeronáutica nesta terça-feira (9).
O G1 tentou entrar em contato com a diretoria do Aeroclube, mas as ligações não foram atendidas.
A NOTAM foi publicada no dia 28 de dezembro e, segundo a Aeronáutica, vale até as 23h59 do dia 4 de abril. Esta é a segunda interdição de pousos e decolagens em um período de quatro meses. Em 30 de setembro de 2017, o Aeroclube da Paraíba teve as atividades suspensas pela Aeronáutica pelo mesmo motivo. O local voltou às atividades normais no dia 3 de outubro.
De acordo com Dema Macedo, presidente da Associação de Moradores do bairro do Bessa, a associação entrou com uma representação na Aeronáutica contra irregularidades no local. Dema explicou que o Aeroclube não apresentou o plano da zona de proteção na data correta e o que foi apresentado ao órgão não está de acordo com a portaria da Aeronáutica.
A associação pede o cumprimento das novas normas estabelecidas pela Aeronáutica por questão de segurança tanto para os pilotos quanto para os moradores. Entre os pedidos está a diminuição do tamanho da pista.
Deputada Cristiane Brasil passa réveillon em Hotel de FAB em Noronha e paga valor menor do que outras pousadas
Ana Clara Marinho Publicado 09/01 - 12h52
A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), passou o réveillon em Fernando de Noronha com um grupo de amigos e hospedou-se no Hotel de Trânsito da Aeronáutica, conhecido como Casarão. O imóvel fica no topo de um morro e em vista privilegiada da ilha.
O imóvel é administrado pela FAB (Força Aérea Brasileira), no local se hospedam militares e pessoas consideradas autoridades. Segundo informações apuradas pelo Blog Viver Noronha, um hóspede civil paga cerca de R$ 400,00 por uma diária, enquanto no período de final de ano os “turistas normais” desembolsaram cerca R$ 3.000.00 em diárias numa pousada de luxo. As amigas da deputada postaram fotos nas redes sociais
A FAB enviou nota sobre a hospedagem da deputada Cristiane Brasil, indicada para ser a nova ministra do Trabalho. “Com relação a demandas recentes sobre hospedagens em instalações do Comando da Aeronáutica localizadas no arquipélago de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, o Centro de Comunicação da Aeronáutica esclarece que:
- A casa em questão é uma propriedade administrada pelo Comando da Aeronáutica, que abrigará ainda este ano uma Estação Meteorológica de Altitude. O imóvel tem disponibilidade para hospedagem de militares, autoridades e personalidades civis, desde que haja disponibilidade de vagas e que seja feita a devida indenização;
- Os recursos arrecadados com as hospedagens são utilizados para a manutenção do referido imóvel; e
- No caso da hospedagem recente da deputada Cristiane Brasil, tudo transcorreu dentro dos trâmites legais previstos, ou seja, havia disponibilidade de vaga, a parlamentar indenizou a sua permanência na casa por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) e realizou a sua viagem em voos comerciais”, finaliza a nota do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.
- A casa em questão é uma propriedade administrada pelo Comando da Aeronáutica, que abrigará ainda este ano uma Estação Meteorológica de Altitude. O imóvel tem disponibilidade para hospedagem de militares, autoridades e personalidades civis, desde que haja disponibilidade de vagas e que seja feita a devida indenização;
- Os recursos arrecadados com as hospedagens são utilizados para a manutenção do referido imóvel; e
- No caso da hospedagem recente da deputada Cristiane Brasil, tudo transcorreu dentro dos trâmites legais previstos, ou seja, havia disponibilidade de vaga, a parlamentar indenizou a sua permanência na casa por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) e realizou a sua viagem em voos comerciais”, finaliza a nota do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.
Hotel de Trânsito
O Hotel de Trânsito foi a casa do governador, no tempo que a ilha era administrada pelo governo militar. O imóvel tem seis suítes e ganhou uma piscina a pedido da ex-primeira-dama do Brasil, Marisa Letícia, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou o réveillon em Noronha. Já hospedaram-se no Casarão os ex-presidentes Fernando Collor de Mello , Fernando Henrique Cardoso e Lula. Muitos políticos também se hospedam no imóvel.
Mulher espera 38 horas por resgate na maior montanha da região Sul
Mulher espera 38 horas por resgate na maior montanha da região Sul
Publicado 09/01 - 15h02
Uma montanhista de 30 anos esperou por 38 horas para ser resgatada pelo Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), do Corpo de Bombeiros, após sofrer uma lesão no joelho enquanto fazia a escalada do Pico Paraná - a maior montanha da região sul do Brasil, com 1.877 metros de altitude. Ao menos 43 anos homens participaram do trabalho de resgate, que demorou devido às condições climáticas e a localização não permitir o uso de aeronave. O acionamento do resgate ocorreu no domingo (7) pela manhã e o socorro a vítima, que estava no ponto mais alto da montanha, aconteceu às 13 horas. Na sequência, a equipe iniciou a operação de descida. Além de Bombeiros especializados nesse tipo de resgate, a equipe teve o apoio do Corpo de Resgate em Montanha do Paraná, de Joinville, e voluntários do Clube Paranaense de Montanhismo e da Força Aérea Brasileira.
Recorrente
No sábado (6), um homem de 38 anos precisou ser resgatado por um helicóptero depois de quebrar a clavícula em um acidente durante o trajeto da trilha do Pico Paraná. Leia mais: Casal é resgatado com vida 36 horas após acidente de carro em Serra Montanhista quebra clavícula e é resgatado de helicóptero no Pico Paraná Estudante mentiu sobre estupro em universidade, diz polícia.
Ministra de Temer passou Ano-Novo em hotel da FAB em Noronha
Cristiane Brasil deve tomar posse no ministério de Trabalho nesta terça (9)
Juliana Moraes Publicado Em 09/01 - 10h23
A nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB-RJ), que depende da resolução de uma batalha judicial para assumir a pasta nesta terça-feira (9), passou o Ano-Novo em um hotel de trânsito da FAB (Força Aérea Brasileira).
De acordo com a assessoria de imprensa da FAB, “o imóvel tem disponibilidade para hospedagem de militares, autoridades e personalidades civis, desde que haja disponibilidade de vagas e que seja feita a devida indenização.”
Ao R7, no entanto, a FAB não confirmou se a nova ministra de Temer foi acompanhada de amigas, também não informou os valores de hospedagem nem o tempo em que Cristiane permaneceu por lá.
As diárias da propriedade administrada pelo Comando da Aeronáutica no arquipélago são mais em conta do que outros hotéis e pousadas de Noronha.
A nova ministra de Temer usou voo comercial e não uma aeronave oficial para o deslocamento.
Procurada pelo R7, a assessoria de imprensa de Cristiane Brasil ainda não se manifestou sobre o assunto. Confira, na íntegra, a nota de esclarecimento da FAB
“Com relação a demandas recentes sobre hospedagens em instalações do Comando da Aeronáutica localizadas no arquipélago de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, o Centro de Comunicação da Aeronáutica esclarece que:
- A casa em questão é uma propriedade administrada pelo Comando da Aeronáutica, que abrigará ainda este ano uma Estação Meteorológica de Altitude. O imóvel tem disponibilidade para hospedagem de militares, autoridades e personalidades civis, desde que haja disponibilidade de vagas e que seja feita a devida indenização;
- Os recursos arrecadados com as hospedagens são utilizados para a manutenção do referido imóvel; e
- No caso da hospedagem recente da deputada Cristiane Brasil, tudo transcorreu dentro dos trâmites legais previstos, ou seja, havia disponibilidade de vaga, a parlamentar indenizou a sua permanência na casa por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) e realizou a sua viagem em voos comerciais.”
Trabalhadores pedem reunião com ministro sobre Embraer
Sindicato diz que uma possível venda da empresa fere uma série de interesses
Publicado 09/01 - 10h42
A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, base dos funcionários da Embraer, pedirá uma audiência com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, para tratar das negociações entre a fabricante brasileira de aviões e a Boeing. O sindicato considera que Jungmann tem uma posição equivocada sobre uma possível combinação de negócios entre as empresas, envolvendo também a divisão de Defesa, além da de jatos comerciais.
"Uma possível venda da Embraer fere uma série de interesses, principalmente se for incluída a área de Defesa no negócio", diz o diretor do sindicato, Herbert Claros.
Segundo Jungmann, o governo brasileiro poderá apoiar uma parceria mais ampla entre a Boeing e a Embraer, envolvendo projetos das Forças Armadas, além dos jatos comerciais, desde que haja cláusulas que preservem o sigilo. O Brasil, disse o ministro, só não abre mão do controle da companhia, o que implicaria "flexibilizar a soberania nacional".
O sindicato é contrário à associação entre a Embraer e a Boeing e teme fechamento de postos de trabalho caso isso aconteça. A diretoria do sindicato também aguarda uma reunião com a direção da Embraer para discutir o negócio. Os sindicalistas cobram transparência da empresa nas negociações com a Boeing.
PORTAL FOLHA DIRIGIDA (RJ) - Concurso Aeronáutica 2018: professor dá dicas de preparação
Resumo: O concurso para sargentos da Aeronáutica está com inscrições abertas. Confira dicas para a preparação e para se dar bem na prova.
Publicado Em 09/01 - 16h42
O concurso para sargentos da Aeronáutica 2018 já está com as inscrições abertas! Os interessados em ingressar na Força Aérea Brasileira contam com 183 vagas e têm até o dia 6 de fevereiro para se candidatar.
A inscrição deve ser feita pelo site da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAr), preenchendo o formulário com os principais dados. Também é necessário quitar uma taxa de R$60.
As oportunidades exigem nível médio/técnico em dez áreas de formação e a admissão será para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica (EAGS 2018).
A inscrição deve ser feita pelo site da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAr), preenchendo o formulário com os principais dados. Também é necessário quitar uma taxa de R$60.
As oportunidades exigem nível médio/técnico em dez áreas de formação e a admissão será para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica (EAGS 2018).
Dicas para a preparação no concurso EAGS 2018
Com a primeira fase do concurso marcada para 22 de abril, os candidatos devem intensificar os estudos. Para auxiliar nessa tarefa, FOLHA DIRIGIDA conversou com o professor Leonardo Vasconcelos, do curso Degrau Cultural, que deu dicas para a preparação.
Segundo o professor, a melhor maneira de iniciar os estudos é olhar o edital e separar o conteúdo por tópicos. Outra forma, muito eficiente, é resolver provas anteriores.
"Vale ressaltar que as provas de um ano para o outro não são muito diferentes o seu conteúdo. Quanto maior for o número de questões feitas e consultadas aos tópicos, maior a chance de saber todo o conteúdo que cairá na sua prova", diz o professor.
Segundo o professor, a melhor maneira de iniciar os estudos é olhar o edital e separar o conteúdo por tópicos. Outra forma, muito eficiente, é resolver provas anteriores.
"Vale ressaltar que as provas de um ano para o outro não são muito diferentes o seu conteúdo. Quanto maior for o número de questões feitas e consultadas aos tópicos, maior a chance de saber todo o conteúdo que cairá na sua prova", diz o professor.
Os conteúdos que mais caem
De acordo com Leonardo, olhando provas anteriores, é possível citar que sempre tem questões sobre PHP, Algoritmo, UML, Libre Office Calc e Writer, comandos do Linux, Protocolos de Rede, ITIL, conceitos de bancos de dados e SQL.
Sobre a prova, o professor explica que um dos maiores problemas é o tempo. "Para cada questão o candidato tem mais ou menos 2 minutos e meio, para ler, interpretar, escolher uma das 4 alternativas e marcar no cartão resposta. Sendo um tempo muito pequeno para isso", comenta.
Outra dificuldade que os candidatos encontram é na parte de Português, pois, em geral, apresentam questões muito extensas que requerem um bom tempo de leitura.
Dicas para se sair bem na prova
Uma boa dica nesta prova é começar a fazer as questões que sejam de seu completo domínio, não perder muito tempo com questões complexas, deixando estas para o final.
Outro conselho do professor é não se esquecer de treinar para o Teste de Avaliação do Condicionamento Físico que também é cobrado como parte do processo seletivo.
O professor Leonardo recomenda que, no dia anterior da prova, o candidato separe todo material que usará. E que leve água e alguma coisa para comer, não esquecendo também do documento de identidade.
As etapas do concurso EAGS 2018 e distribuição das vagas
Além de provas escritas, o concurso para sargentos contará com as etapas de inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de condicionamento físico, prova prática da especialidade e, por último, a validação documental.
As oportunidades estão distribuídas pelas seguintes áreas:
•Enfermagem - 45 vagas;
•Administração - 40 vagas;
•Eletricidade - 14 vagas;
•Eletrônica - 30 vagas;
•Informática - 20 vagas;
•Pavimentação - oito vagas;
•Obras - oito vagas;
•Topografia - oito vagas;
•Laboratório - cinco vagas;
•Radiologia - cinco vagas.
De acordo com Leonardo, olhando provas anteriores, é possível citar que sempre tem questões sobre PHP, Algoritmo, UML, Libre Office Calc e Writer, comandos do Linux, Protocolos de Rede, ITIL, conceitos de bancos de dados e SQL.
Sobre a prova, o professor explica que um dos maiores problemas é o tempo. "Para cada questão o candidato tem mais ou menos 2 minutos e meio, para ler, interpretar, escolher uma das 4 alternativas e marcar no cartão resposta. Sendo um tempo muito pequeno para isso", comenta.
Outra dificuldade que os candidatos encontram é na parte de Português, pois, em geral, apresentam questões muito extensas que requerem um bom tempo de leitura.
Dicas para se sair bem na prova
Uma boa dica nesta prova é começar a fazer as questões que sejam de seu completo domínio, não perder muito tempo com questões complexas, deixando estas para o final.
Outro conselho do professor é não se esquecer de treinar para o Teste de Avaliação do Condicionamento Físico que também é cobrado como parte do processo seletivo.
O professor Leonardo recomenda que, no dia anterior da prova, o candidato separe todo material que usará. E que leve água e alguma coisa para comer, não esquecendo também do documento de identidade.
As etapas do concurso EAGS 2018 e distribuição das vagas
Além de provas escritas, o concurso para sargentos contará com as etapas de inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de condicionamento físico, prova prática da especialidade e, por último, a validação documental.
As oportunidades estão distribuídas pelas seguintes áreas:
•Enfermagem - 45 vagas;
•Administração - 40 vagas;
•Eletricidade - 14 vagas;
•Eletrônica - 30 vagas;
•Informática - 20 vagas;
•Pavimentação - oito vagas;
•Obras - oito vagas;
•Topografia - oito vagas;
•Laboratório - cinco vagas;
•Radiologia - cinco vagas.
24 horas News (MT) - Maggi compra fazenda de Olacyr de Moraes, o ex-rei da soja
Em nota, a empresa confirmou a transação comercial, mas não informa o valor. Argumenta que a compra ainda não foi finalizada
Publicada 09/01 - 19h36
O Grupo Amaggi, de propriedade do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), comprou a Fazenda Itamarati Norte, imóvel que pertence à Companhia Agrícola do Parecis (Ciapar) e está arrendado há vários anos para o grupo empresarial do ex-governador de Mato Grosso e atualmente senador licenciado exercendo a função de ministro.
Em nota, a empresa confirmou a transação comercial, mas não informa o valor. Argumenta que a compra ainda não foi finalizada. Alguns veículos de comunicação apontaram a cifra de R$ 2,2 bilhões, mas a assessoria da Amaggi disse que o valor está incorreto.
A fazenda, localizada no município de Campo Novo do Parecis (396 km a noroeste de Cuiabá), possui uma extensão de 105 mil hectares sendo que a maior parte é voltada para a agricultura, em especial ao plantio de soja. Outra parte do imóvel é desenvolvida atividade de pecuária e uma área é reserva ambiental. Conta ainda com hangar e dezenas de silos para armazenagem dos grãos e uma uma vila que abriga funcionários da da propriedade.
A fazenda pertence aos herdeiros do ex-rei da soja, Olacyr de Moraes, que morreu em 2015, aos 84 anos. Ele foi um dos empresários mais ricos e conhecidos do País, dono de várias propriedades espalhadas por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Nos anos 80 ele alçou o título de “rei da soja” por ser o maior produtor individual de soja do mundo ao desenvolver e empregar, com sucesso, técnicas de otimização na Fazenda Itamarati e na empresa Itamarati Norte S/A Agropecuária voltadas para o plantio de soja.
Detalhes da compra a multinacional não relvela. “A Amaggi informa que está participando de negociações visando a aquisição da totalidade das ações do capital social da Companhia Agrícola do Parecis (Ciapar). A conclusão dessa negociação ainda está condicionada à satisfação de condições precedentes a sua formalização”, diz a nota encaminhada pela assessoria ao Gazeta Digital.
Em junho do ano passado, a Fazenda Itamarati do Norte ganhou os noticiários locais e nacionais ao ser citada pelo piloto de um avião bimotor carregado com 653 Kg de cocaína como sendo o local onde a aeronave teria decolado. Depois, interrogado pela Polícia Federal, o piloto admitiu que mentiu sobre a rota de voo informada por ele após a aeronave ter sido interceptada pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Na época, o Grupo Amaggi divulgou nota explicando que a fazenda era arrendada e contava com 11 pistas autorizadas para pouso eventual, apropriadas para a operação de aviões agrícolas, o que não demanda vigilância permanente e localizadas em pontos esparsos de 54,3 mil hectares de extensão. No entanto, a empresa ressaltou que não tinha qualquer ligação com a aeronave descrita pela FAB e não havia emitido autorização para pouso ou decolagem da mesma em qualquer uma de suas pistas.
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