NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/12/2017 / Caças suecos Gripen rumo ao Brasil: recursos operacionais são revolucionários
Caças suecos Gripen rumo ao Brasil: recursos operacionais são revolucionários ...
Em 27 de outubro de 2014, a Saab anunciou a conclusão do contrato com o governo brasileiro para a venda de 36 aviões Gripen NG. A transação é considerada como um marco no processo de transferência de tecnologia entre Brasil e Suécia ...
Segundo a empresa sueca, o contrato prevê um programa de transferência de tecnologia cujo objetivo é “oferecer à indústria aeroespacial brasileira a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver os aviões Gripen no Brasil”. Para a Saab, um dos marcos importantes deste programa é a abertura do Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) no Brasil.
Ao todo, serão 36 aviões de combate que irão modernizar a frota da Força Aérea Brasileira. De acordo com a empresa sueca, toda a entrega estará concluída no ano de 2024.
Informações prestadas pela Força Aérea Brasileira à Sputnik Brasil revelam que este Centro foi montado na cidade de Gavião Peixoto, em São Paulo. Na avaliação da FAB, “o Centro é considerado o principal marco no processo de transferência de tecnologia entre Brasil e Suécia” e, quando estiver em pleno funcionamento, cerca de 300 engenheiros e técnicos estarão trabalhando no desenvolvimento das aeronaves Gripen NG. A Força Aérea também informou que “das 36 unidades adquiridas pelo Brasil, 23 serão produzidas pela Embraer, sendo 15 totalmente fabricadas aqui” com este processo de transferência de tecnologia.
Para pilotar os aviões Gripen, a Força Aérea Brasileira montou o Grupo Fox, liderado pelo Tenente-Coronel Renato Leal Leite. O Grupo iniciou os trabalhos efetivos em janeiro deste ano “no Comando de Preparo (Comprep), em Brasília (DF), na coordenação de implantação do caça, que por aqui recebeu a designação de F-39”.
Nas palavras do Tenente-Coronel Renato Leal Leite, “o Gripen não é apenas um avião, é um sistema. E o nível de complexidade dele é grande. O trabalho do Grupo Fox vai ajudar a operação ocorrer em sua plenitude”. O militar define o F-39 [denominação no Brasil do Gripnen NG] como “um avião com capacidade multi-missão: defesa aérea, ataque e reconhecimento”.
O plano de trabalho para operacionalidade dos aviões F-39, que vai se estender até 2021, prevê “um relacionamento estreito com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), responsável pelo contrato de aquisição das 36 unidades do caça”.
Ainda segundo a Aeronáutica, “outra atribuição será o assessoramento aos “grandes comandos” da FAB em relação à infraestrutura a ser disponibilizada na Ala 2 (antes denominada de Base Aérea de Anápolis), em Goiás”. A base será a primeira a receber o F-39 e a meta é garantir o início da operação de maneira efetiva.
O Tenente-Coronel Renato Leal Leite também declarou que o “F-39 possui recursos operacionais que podem ser considerados sistemas revolucionários e, por isso, o Grupo Fox, que o oficial comanda, terá a missão de se entrosar com os demais órgãos da FAB para realização de estudos a respeito das capacidades e possibilidades da aeronave F-39 com objetivo de desenvolver conteúdo doutrinário a ser proposto para a operação do novo avião”
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Prisão de Rogério 157 leva incerteza à Rocinha, e guerra não é descartada
Luiza Franco Publicado Em 07/12 02h00
Pivô da recente guerra na favela da Rocinha, no Rio, o traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, foi preso na manhã desta quarta-feira (6) na comunidade do Arará, na zona norte, numa megaoperação que levou euforia a agentes de segurança, mas incerteza em relação ao domínio das facções criminosas e à violência no Estado.
A prisão do criminoso mais procurado do Rio ocorre após disputa pelo tráfico que já deixou 20 mortos e 14 feridos na Rocinha desde setembro.
Embora comemorada pelo governo Luiz Fernando Pezão (PMDB) e exaltada por policiais que chegaram a fazer selfies ao lado do criminoso, ela está longe de garantir a estabilidade na maior comunidade fluminense, como reconhecem as forças de segurança.
"A história do Rio mostra que essas pessoas acabam sendo sucedidas. Por isso reitero e suplico: há fatores em que nós não interferimos", disse Roberto Sá, secretário da Segurança, que pediu auxílio das Forças Armadas em meio à guerra na Rocinha.
A polícia não descarta a possibilidade de nova disputa de território na comunidade. Disparos de arma de fogo foram ouvidos na favela pela manhã, no que seria comemoração de rivais de Rogério 157.
O traficante estava sob abrigo do CV (Comando Vermelho), que controla hoje as bocas de fumo da Rocinha.
Antes, havia sido segurança de Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, chefe da ADA (Amigos dos Amigos) e que foi preso em 2011. A ruptura entre os dois resultou na guerra entre facções pelo controle do tráfico da favela.
Para a polícia, não está claro nem se a ADA ainda sobreviverá –após perder a Rocinha, muitos membros debandaram para outras facções. Delegado responsável pela região da Rocinha, Antonio Ricardo Lima, diz que não descarta nenhuma hipótese no futuro da comunidade.
"Acontecem muitas traições. Tem criminosos que já mudaram de lado três vezes. Não descarto nada", afirmou.
A polícia pedirá a transferência de Rogério 157 para um presídio federal, na tentativa de dificultar sua articulação com outros criminosos.
A Polícia Militar, que ocupa a Rocinha desde setembro, permanecerá no local, onde mantém 550 agentes, 67 veículos e duas aeronaves.
"Haverá uma atenção especial em razão dos desdobramentos que essa prisão pode ocasionar", disse Roberto Sá, secretário da Segurança.
RECOMPENSA
Rogério 157 era procurado pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico, extorsão e homicídios. O Estado chegou a oferecer R$ 50 mil de recompensa para obter informações do paradeiro dele.
O traficante ganhou status no crime por sua atuação na invasão, por bandidos, do Hotel Intercontinental, em São Conrado, em 2010.
O apelido dele está ligado ao começo da "carreira", antes de virar traficante. O artigo 157 do Código Penal se refere ao crime de roubo.
Ele foi preso numa casa onde estava escondido na favela do Arará. Os agentes não divulgaram as fontes que os levaram ao local. Segundo a polícia, ele transitava entre favelas dominadas pelo Comando Vermelho. O dono da casa não teve sua identidade divulgada. Sua relação com Rogério 157 é investigada.
Na hora da prisão, ele estava desarmado e demonstrou surpresa ao ser reconhecido. Segundo agentes, ele tentava mudar a aparência –apagando tatuagens, por exemplo.
O delegado Gabriel Ferrando afirmou que, embora não tenha resistido à prisão, Rogério 157 tentou subornar os agentes, dizendo "vocês podem fazer suas vidas aqui".
Outros seis suspeitos foram presos na operação e dois menores de idade foram apreendidos. Também foram apreendidas armas e drogas.
SERVIÇOS
Moradores da Rocinha ouvidos pela Folha disseram que o sentimento preponderante no dia foi de apreensão com o que acontecerá na comunidade a partir de agora.
A operação policial levou ao fechamento de unidades de saúde, escolas e creches na zona norte do Rio.
Uma clínica da rede pública lotada de mulheres grávidas, mães com crianças de colo e idosos ficou no centro de um tiroteio entre traficantes e policiais. Os disparos foram registrados como forma de retaliação à megaoperação.
Sem ter para onde ir, usuários e profissionais ficaram empilhados no chão da clínica de família Anthidio Dias da Silveira, no Jacarezinho. A troca de tiros se intensificou às 12h, e a unidade teve que suspender os atendimentos. Pacientes e trabalhadores ficaram deitados se protegendo dos disparos por uma hora.
Unidades escolares na Serrinha, Mangueira, Mandela, Manguinhos, Tuiuti, Benfica ficaram fechadas. No total, foram sete escolas, 12 creches e dois Espaços de Desenvolvimento Infantil, totalizando 6.226 alunos sem aulas.
CRISE
O Estado do Rio enfrenta uma grave crise financeira, com cortes de serviços e atrasos de salários de servidores, e se aproximou de um colapso na segurança pública.
Um outro efeito dessa crise tem sido a alta dos índices de criminalidade e a redução do número de policiais em favelas ocupadas por facções criminosas. As UPPs, base policiais em comunidades controladas pelo tráfico, perderam parte de seu efetivo.
Nos últimos meses, têm sido rotina mortos e feridos por bala perdida, além de motoristas forçados a descer de carros para se proteger dos tiros.
Outro braço dessa crise é a morte de policiais. Só neste ano já foram 124 PMs assassinados no Estado. A situação de insegurança levou o presidente Michel Temer (PMDB) a autorizar o uso das Forças Armadas para reforçar a segurança pública do Rio até o final de 2018.
Depois da prisão de Rogério 157, o secretário da Segurança cobrou a discussão de outras medidas contra a violência. "Prisões acontecem dia e noite, mas a sociedade tem que atacar a impunidade e o acesso fácil a armas de fogo que não poderiam estar na mão de criminosos", afirmou Sá, que chamou a prisão do traficante de "emblemática".
"É um criminoso que há mais de dez anos vem causando problemas ao Rio."
Justiça decreta nova prisão de pilotos de jatinho que derrubou avião da Gol
Agência Brasil Publicado Em 07/12 - 17h32
A Justiça Federal em Sinop, em Mato Grosso, determinou a prisão dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, condenados por terem provocado a queda de um avião da Gol com 154 pessoas a bordo, em 2006. A decisão é do juiz André Perico Ramires dos Santos, que determinou o envio dos mandados de prisão para a Polícia Federal e a inclusão dos nomes de Lepore e Paladino na base de dados da Interpol.
Os pilotos do jato Legacy foram condenados a três anos de prisão em regime aberto. O processo transitou em julgado em 2015. O Ministério da Justiça chegou a emitir a intimação, mas o Departamento de Justiça Norte-americano afirmou que não existe jurisdição para aplicar a sentença brasileira. A empresária Rosane Prates de Amorim é viúva de uma das vítimas da tragédia e espera que a decisão judicial seja cumprida desta vez. Ela não aceitou o acordo de indenização para continuar com o processo criminal.
"Não posso dizer que estamos felizes porque não é um motivo de felicidade o que aconteceu, mas a gente começa a ter um pouco de conforto em tudo isso. São 11 anos que estamos batalhando para que eles paguem pelo crime que cometeram e isso vai nos trazer um pouquinho de conforto".
Além da pena criminal, os parentes das vítimas esperam que os Estados Unidos ainda sejam punidos administrativamente pela Organização da Aviação Civil, agência da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por estabelecer regras para uso do espaço aéreo. Uma reunião no ano que vem pode definir penalidades para o país e obrigar que Lepore e Paladino percam o direito de pilotar por terem descumprido regras do espaço aéreo brasileiro. Entre elas, a obrigação de manter ligado o transponder, equipamento que alerta para o risco de colisão.
De acordo com a Justiça Federal, as infrações cometidas pelos pilotos foram cruciais para queda do voo da Gol, que fazia o trajeto Manaus –Rio de Janeiro. Após a colisão, o jato Legacy conseguiu pousar. Todos os 154 tripulantes e passageiros do voo da Gol morreram.
A reportagem entrou em contato com a defesa dos pilotos norte-americanos, mas não obteve retorno até a publicação.
COMO FOI O ACIDENTE
Acidente que deu início à maior crise aérea do país completa uma década
Ilustração Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress
Ilustração Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress
1 - 14h51
O Legacy partiu de São José dos Campos com destino aos EUA com uma parada em Manaus
O Legacy partiu de São José dos Campos com destino aos EUA com uma parada em Manaus
2 - 15h35
Boeing da Gol partiu de Manaus para o Rio com escala em Brasília e manteve-se o tempo todo a 37 mil pés, como previsto em seu plano de voo
Boeing da Gol partiu de Manaus para o Rio com escala em Brasília e manteve-se o tempo todo a 37 mil pés, como previsto em seu plano de voo
3 - 15h55
Jato passa por Brasília e deveria mudar sua altitude para 36 mil pés,o que não aconteceu
Jato passa por Brasília e deveria mudar sua altitude para 36 mil pés,o que não aconteceu
4 - 16h33
Legacy passa pelo ponto a partir do qual deveria passar para a altitude 38 mil pés e se mantém na mesma altitude do Boeing
Legacy passa pelo ponto a partir do qual deveria passar para a altitude 38 mil pés e se mantém na mesma altitude do Boeing
5 - 16h56
Aviões colidem e Boeing cai na Floresta amazônica. Todos os passageiros do Legacy pousaram em segurança
Aviões colidem e Boeing cai na Floresta amazônica. Todos os passageiros do Legacy pousaram em segurança
Número de órgãos e tecidos transportados por companhias aéreas sobe 9% em 2017
Mesmo com contabilização de dados até outubro deste ano, empresas aéreas levaram mais órgãos e tecidos que todo o ano de 2016.
Publicado Em 07/12 20h49
O número de órgãos e tecidos transportados por companhias aéreas até outubro deste ano já ultrapassou todo o período de 2016. Foram levados 4.200 itens, de acordo com o Ministério da Saúde, contra 3.847 no ano passado. A alta é de 9,1%.
Os números são do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), vinculado ao ministério. Participam do transporte as empresas Latam, Avianca, Gol, Azul e Passaredo. Desde 2011, um termo de cooperação com a Secretaria Nacional de Aviação do Ministério dos Transportes garante que os órgãos e tecidos sejam levados até os pacientes.
De acordo com o ministério da saúde, esse acordo foi renovado nesta quinta-feira. As empresas também levam equipes médicas e sangue. Os aeroportos pagam os custos das taxas de embarque.
Números da FAB
A Força Áerea Brasileira (FAB) também faz parte da força-tarefa. Foram levados 199 órgãos e tecidos neste ano – só é utilizado esse serviço quando as empresas estão sem voos para atender às emergências.
Polícia e Cenipa investigam incêndio a avião em Eldorado, MS
Na aeronave estavam três pessoas; todas conseguiram sair sem ferimentos. Causa do incêndio está sendo investigada pela polícia e o Cenipa.
Dyego Queiroz, G1 Ms Publicado Em 07/12 - 18h54
A polícia e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) investigam um incêndio em um avião monomotor, pouco antes da decolagem, em uma propriedade rural no município de Eldorado, sul de Mato Grosso do Sul. O caso aconteceu no domingo (3) e foi divulgado nesta quinta-feira (7).
De acordo com o delegado Thiago de Lucena, que acompanha o caso, pouco antes da decolagem a aeronave saiu da pista, bateu em uma cerca e começou a sair fumaça. Os três ocupantes (pai, mãe e filho) conseguiram sair sem ferimentos e tirar os objetos da aeronave. Foi quando o avião começou a pegar fogo. Bombeiros estiveram no local.
"Ainda está sendo investigada a causa do acidente. O Cenipa está investigando e a Polícia Civil também, com apoio da Delegacia de Combate a Crimes Organizados e peritos criminais de Campo Grande", explicou Lucena.
O delegado não descarta a possibilidade de uma manobra errada por parte do piloto, mas não duvida que uma falha no monomotor possa ter provocado o acidente. O que também será investigado é se o avião estava apto a pegar voo. Quanto ao aeroporto da fazenda, o delegado disse que ele homologado e com autorização para pousos e decolagens.
O dono da aeronave é de Maringá (PR), e estava em Eldorado com a esposa e o filho para participar de uma festa de família. Quando os policiais chegaram no local, o piloto já tinha voltado para o Paraná sem falar com os investigadores. Ele deve ser ouvido nos próximos dias para esclarecer os fatos.
"Pelas investigações preliminares, ele tem autorização para pilotar. Nós vamos intimá-lo para ouvi-lo, já que ele não ficou no local. Não existe crime, por enquanto. Queremos saber o que aconteceu. Pode ser que no final apareça algo", complementou o delegado.
Decisão inédita da Justiça beneficia engenheiros de todo Brasil
Decisão obriga conselho regional a cumprir uma resolução do conselho federal e é boa notícia para quem quer ampliar o escopo de atuação
Camila Pati Publicado 7/12 13h40
São Paulo – Uma decisão inédita na Justiça Federal de Manaus (AM), em caráter liminar, é boa notícia para engenheiros interessados em aumentar seu escopo profissional.
Um engenheiro eletrônico que fez mestrado em engenharia aeronáutica no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) conseguiu na Justiça o aumento da sua atribuição profissional e terá agora também o título de engenheiro aeronáutico na sua carteira de trabalho.
O profissional precisava do reconhecimento da habilitação em engenharia aeronáutica pelo CREA – AM para ocupar cargo de responsável técnico em uma companhia aérea.
A decisão, concedida em uma ação ordinária com pedido de tutela de urgência (que é uma liminar) que corre na 1ª Vara Federal de Manaus, na verdade só obriga que o CREA – AM cumpra uma norma emitida no ano passado pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia.
A Resolução CONFEA 1.073/2016, revogou a Resolução 1.010/2005 e autorizou que cursos de pós-graduação, lato e stricto sensu, e formação sequencial deem direito a nova habilitação de trabalho, não limitada à chamada “árvore de títulos”.
Antes dessa regra ser emitida, um engenheiro eletrônico, por exemplo, só poderia se desenvolver dentro de um “guarda-chuva” de carreiras subordinado ao campo da engenharia eletrônica (a tal árvore de títulos). O título de engenheiro aeronáutico só poderia ser adquirido por meio de uma nova graduação com habilitação em engenharia aeronáutica.
“Meu cliente fez mestrado no ITA, mas parece que isso não teve peso para o CREA-AM. Ele entrou com processo administrativo para pedir o reconhecimento do título, mas eles negaram dizendo que o curso do ITA deveria estar registrado no CREA de origem, que seria o de São Paulo”, explica a advogada responsável pelo caso, Maria Eugênia Muro, do escritório Toni & Muro Advogados.
Ela explica que argumentou que o sistema CREA apesar de ter regionais é único e que em nenhum momento a regra do conselho federal estabelece que é dever do aluno do curso buscar esse registro exigido conselho do Amazonas.
Ao deferir a tutela de urgência, o juiz determinou a inclusão imediata da competência aeronáutica nos registros profissionais do engenheiro.
Ao deferir a tutela de urgência, o juiz determinou a inclusão imediata da competência aeronáutica nos registros profissionais do engenheiro.
Apesar de o processo seguir em fase de instrução, aguardando ainda sentença na primeira instância, a decisão já mostra um entendimento favorável da Justiça e pode dar ensejo a outros pedidos de engenheiros que estejam vivenciando situação semelhante, segundo a advogada.
“Já podemos ver uma tendência do Judiciário de priorizar o acesso a mais possibilidades de trabalho para os engenheiros”, diz Maria Eugênia.
A impressão que ficou, segundo a advogada, é a de que o conselho regional ainda não estava preparado para fazer valer a regra emitida pelo conselho federal. “Uma norma nova demanda preparo do conselho para que ela tenha efetividade e não foi isso que nos pareceu, mas é apenas uma impressão”, diz.
Justiça decreta nova prisão de pilotos de jatinho que derrubou avião da Gol
Agência Brasil Publicado Em 07/12 às 13h20
A Justiça Federal em Sinop, em Mato Grosso, determinou a prisão dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, condenados por terem provocado a queda de um avião da Gol com 154 pessoas a bordo, em 2006. A decisão é do juiz André Perico Ramires dos Santos, que determinou o envio dos mandados de prisão para a Polícia Federal e a inclusão dos nomes de Lepore e Paladino na base de dados da Interpol.
Os pilotos do jato Legacy foram condenados a três anos de prisão em regime aberto. O processo transitou em julgado em 2015. O Ministério da Justiça chegou emitir a intimação, mas o Departamento de Justiça Norte-americano afirmou que não existe jurisdição para aplicar a sentença brasileira. A empresária Rosane Prates de Amorim é viúva de uma das vítimas da tragédia e espera que a decisão judicial seja cumprida desta vez. Ela não aceitou o acordo de indenização para continuar com o processo criminal.
“Não posso dizer que estamos felizes porque não é um motivo de felicidade o que aconteceu, mas a gente começa a ter um pouco de conforto em tudo isso. São 11 anos que estamos batalhando para que eles paguem pelo crime que cometeram e isso vai nos trazer um pouquinho de conforto”.
Além da pena criminal, os parentes das vítimas esperam que os Estados Unidos ainda sejam punidos administrativamente pela Organização da Aviação Civil, agência da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por estabelecer regras para uso do espaço aéreo. Uma reunião no ano que vem pode definir penalidades para o país e obrigar que Lepore e Paladino percam o direito de pilotar por terem descumprido regras do espaço aéreo brasileiro. Entre elas, a obrigação de manter ligado o transponder, equipamento que alerta para o risco de colisão.
De acordo com a Justiça Federal, as infrações cometidas pelos pilotos foram cruciais para queda do voo da Gol, que fazia o trajeto Manaus – Rio de Janeiro. Após a colisão, o jato Legacy conseguiu pousar. Todos os 154 tripulantes e passageiros do voo da Gol morreram.
A reportagem entrou em contato com a defesa dos pilotos norte-americanos, mas não obteve retorno até a publicação.
Até outubro, número de transporte de órgãos no Brasil superou todo o ano de 2016
Publicado 07/12 12h49
Até outubro deste ano, cinco companhias aéreas transportaram mais órgãos e tecidos no Brasil do que em todo o ano de 2016. Ao todo, segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), foram 4.200 itens em dez meses contra 3.847 no ano passado, um crescimento de 9,1%.
O resultado brasileiro é fruto de um acordo de cooperação, firmado em 2011, entre órgãos públicos, companhias aéreas e aeroportos, que possibilita o transporte aéreo de órgãos para transplante de forma totalmente gratuita e voluntária.
Para o ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, o termo de cooperação entre o setor público e privado permite que esse deslocamento seja feito de maneira mais "ágil, eficiente e segura".
“O termo é fundamental para garantir que qualquer órgão doado ou equipe médica saia de uma localidade do País e chegue ao destino necessário, onde há um paciente aguardando para fazer um transplante”, destacou o ministro após a renovação do acordo nessa quarta-feira (6).
O acordo também estipula que as empresas façam transporte de sangue e equipe médicas. Os custos das taxas de embarque são de responsabilidade dos aeroportos.
“É com essa parceria, assim como a disponibilidade de uma aeronave da FAB e o trabalho de inúmeros profissionais, além da solidariedade da população brasileira, que temos conseguido realizar, a cada ano, um número cada vez maior de transplantes no SUS”, destacou o ministro da Saúde Ricardo Barros.
Em 2017, a Força Aérea Brasileira (FAB) já transportou 199 órgãos/tecidos, número superior à quantidade de 2016, quando foram 184 itens. A FAB é acionada somente quando não há voos para atender a uma emergência.
O ministro Ricardo Barros destacou ainda que o Brasil possui o maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo, com mais de 24 mil cirurgias feitas em 2016.
Caças suecos Gripen rumo ao Brasil: recursos operacionais são revolucionários
Em 27 de outubro de 2014, a Saab anunciou a conclusão do contrato com o governo brasileiro para a venda de 36 aviões Gripen NG. A transação é considerada como um marco no processo de transferência de tecnologia entre Brasil e Suécia.
Atualizado 17:00 07.12.2017
Segundo a empresa sueca, o contrato prevê um programa de transferência de tecnologia cujo objetivo é “oferecer à indústria aeroespacial brasileira a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver os aviões Gripen no Brasil”. Para a Saab, um dos marcos importantes deste programa é a abertura do Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) no Brasil.
Ao todo, serão 36 aviões de combate que irão modernizar a frota da Força Aérea Brasileira. De acordo com a empresa sueca, toda entrega estará concluída no ano de 2024.
Informações prestadas pela Força Aérea Brasileira à Sputnik Brasil revelam que este Centro foi montado na cidade de Gavião Peixoto, em São Paulo. Na avaliação da FAB, “o Centro é considerado o principal marco no processo de transferência de tecnologia entre Brasil e Suécia” e, quando estiver em pleno funcionamento, cerca de 300 engenheiros e técnicos estarão trabalhando no desenvolvimento das aeronaves Gripen NG. A Força Aérea também informou que “das 36 unidades adquiridas pelo Brasil, 23 serão produzidas pela Embraer, sendo 15 totalmente fabricadas aqui” com este processo de transferência de tecnologia.
Para pilotar os aviões Gripen, a Força Aérea Brasileira montou o Grupo Fox, liderado pelo Tenente-Coronel Renato Leal Leite. O Grupo iniciou os trabalhos efetivos em janeiro deste ano “no Comando de Preparo (Comprep), em Brasília (DF), na coordenação de implantação do caça, que por aqui recebeu a designação de F-39”.
Nas palavras do Tenente-Coronel Renato Leal Leite, “o Gripen não é apenas um avião, é um sistema. E o nível de complexidade dele é grande. O trabalho do Grupo Fox vai ajudar a operação ocorrer em sua plenitude”. O militar define o F-39 [denominação no Brasil do Gripnen NG] como “um avião com capacidade multi-missão: defesa aérea, ataque e reconhecimento”.
O plano de trabalho para operacionalidade dos aviões F-39, que vai se estender até 2021, prevê “um relacionamento estreito com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), responsável pelo contrato de aquisição das 36 unidades do caça”.
Ainda segundo a Aeronáutica, “outra atribuição será o assessoramento aos “grandes comandos” da FAB em relação à infraestrutura a ser disponibilizada na Ala 2 (antes denominada de Base Aérea de Anápolis), em Goiás”. A base será a primeira a receber o F-39 e a meta é garantir o início da operação de maneira efetiva.
O Tenente-Coronel Renato Leal Leite também declarou que o “F-39 possui recursos operacionais que podem ser considerados sistemas revolucionários e, por isso, o Grupo Fox, que o oficial comanda, terá a missão de se entrosar com os demais órgãos da FAB para realização de estudos a respeito das capacidades possibilidades da aeronave F-39 com objetivo de desenvolver conteúdo doutrinário a ser proposto para a operação do novo avião”
Piloto de caça sueco Gripen filma acrobacias com câmera instalada no capacete
A empresa aeroespacial sueca Saab publicou um vídeo de um voo no caça JAS 39 Gripen com grandes sobrecargas, gravado na cabine de pilotagem.
Publicado Em 08/12 06:44
O vídeo do voo de um caça ligeiro sueco JAS 39 Gripen com sobrecargas de 9G foi publicado pelo consórcio aeroespacial Saab.
Graças a uma câmera instalada no capacete do piloto, se pode ver claramente o que sente e vê um piloto quando realiza diferentes acrobacias aéreas (onda, barril, broca e ângulos de 45°). A sobrecarga máxima atinge 9G, informa o RT.
O caça ligeiro polivalente monomotor JAS-39E é uma nova versão da aeronave JAS-39 que decolou pela primeira em dezembro de 1988 e se destaca por seu motor único General Electric F414G, seu radar AESA Raven ES-05 e seus tanques de combustível com maior capacidade de armazenamento.
O portfólio de pedidos internacionais desta aeronave já conta com 28 unidades, encomendadas pelo Brasil e outras 8 da versão com cabina de 2 lugares Gripen C, no valor total de 4,5 bilhões de dólares.
O caça vai também participar do concurso patrocinado pela Força Aérea da Índia, para a construção no país de 200-300 aeronaves, no total de 15 bilhões de dólares, a fim de substituir a frota dos jatos soviéticos MiG-21 e MiG-27.
O ataque da Saab
07 De Dezembro, 2017 - 10:00
A companhia sueca Saab, responsável pela fabricação de 36 caças para a Força Aérea Brasileira, poderá adquirir participação em empresas fornecedoras locais para garantir a saúde financeira de todos os envolvidos no projeto.
Neste ano, a Saab já comprou 25% das ações da brasileira Akaer, especializada no desenvolvimento de sistemas aeronáuticos. O projeto Gripen inclui mais de 30 empresas locais. A Saab, por questão estratégica, disse que não revela seus planos.
Fatos sobre o programa de transferência de tecnologia
Em 27 de outubro de 2014, a Saab anunciou a conclusão do contrato com o governo federal brasileiro para o desenvolvimento e produção de 36 caças Gripen. O contrato entrou em vigor em setembro de 2015 quando todas as condições solicitadas foram cumpridas. As entregas para a Força Aérea Brasileira serão realizadas entre 2019 e 2024.
Após dois anos, desde o início do programa, a Saab já entregou uma transferência substancial de tecnologia para parceiros brasileiros, como Embraer, Akaer, AEL Sistemas e Atech.
O Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) foi inaugurado em novembro de 2016, em Gavião Peixoto, estado de São Paulo. O GDDN é o hub de desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições parceiras.
O programa de transferência de tecnologia para o Brasil inclui quatro áreas que vão fornecer à indústria aeroespacial brasileira a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver o Gripen no Brasil:
• Treinamento teóricoApós dois anos, desde o início do programa, a Saab já entregou uma transferência substancial de tecnologia para parceiros brasileiros, como Embraer, Akaer, AEL Sistemas e Atech.
O Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) foi inaugurado em novembro de 2016, em Gavião Peixoto, estado de São Paulo. O GDDN é o hub de desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições parceiras.
O programa de transferência de tecnologia para o Brasil inclui quatro áreas que vão fornecer à indústria aeroespacial brasileira a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver o Gripen no Brasil:
• Programas de Pesquisa e Tecnologia
• Treinamento on-the-job na Suécia
• Desenvolvimento e produção
Hoje, cerca de 60 engenheiros brasileiros de empresas parceiras estão sendo treinados nas instalações da Saab, na Suécia, e mais de 100 profissionais já retornaram ao Brasil. A maioria deles está trabalhando no desenvolvimento da aeronave no GDDN.
Até 2024, mais de 350 profissionais brasileiros, entre engenheiros, operadores, técnicos e pilotos das empresas parceiras da Saab e da Força Aérea Brasileira participarão de cursos e treinamento on-the-job na Suécia.
Habilidades e conhecimentos serão adquiridos pela indústria brasileira, possibilitando um extenso trabalho de desenvolvimento e produção do Gripen, incluindo a montagem final de aeronaves no Brasil. O programa de transferência de tecnologia é composto por mais de 50 projetos-chave, com duração de até 24 meses.
Cães da Ala 13 se destacam em competição do Exército
Os cães ficaram na terceira e quarta colocação
Agência Força Aérea Publicado Em 07/12 - 09h00
Cães da Força Aérea Brasileira (FAB) se destacaram no 3º Encontro Brasileiro de Cinotecnia Militar, realizado de 30 de novembro a 2 de dezembro, no 2° Batalhão de Polícia do Exército (2° BPE), em Osasco (SP).
O evento contou com a participação de 60 representantes do Pelotão de Cães de Guerra da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Exército da Guatemala, Polícia Militar, Bombeiros, Guarda Portuária e Guarda Civil Municipal de vários Estados. "O encontro visa difundir ideias sobre adestramento e promover a troca de experiências entre diversas instituições e pessoas que trabalham com cães de polícia e segurança no Brasil", explicou o Tenente Veterinário Felipe Borges Soares, Adjunto da Seção de Cães de Guerra do 2° BPE.
Nos dois primeiros dias foram ministradas palestras sobre a história dos cães, sua etologia, química de substâncias e operações de faro. Já no último dia o destaque foi a Prova Muniz de Aragão, competição que teve como finalidade avaliar a capacidade de 12 cães na busca e detecção de entorpecentes em três ambientes distintos: edifícios, veículos e bagagens ou pacotes.
"O vencedor seria o animal que encontrasse mais focos em menos tempo, garantindo a certificação para ele e seu adestrador", completou o Tenente Soares. Os cães Hera e Akira, do 13° Grupamento de Segurança e Defesa, localizado na Ala 13, juntamente com seu adestradores, Cabo Felipe Souza Cardoso e Soldado Saymo Brendo da Silva, participaram da competição, na qual, respectivamente, atingiram a 3ª e a 4ª colocação.
"O cão militar utiliza seus sentidos e aptidão física para auxiliar em guarda e segurança, apreensão de indivíduos, detecção de entorpecentes e explosivos. Cada raça possui uma capacidade olfativa e, sendo assim, priorizamos os cães que possuem focinho mais alongado, como Pastor Alemão, Labrador, Pastor Malinois e Bloodhound, que possuem mais células olfativas, tornando-os mais eficazes na detecção de certas substâncias", especificou o Cabo Cardoso, Adestrador e Encarregado do Pelotão de Cães de Guerra do 13° GSD.
De acordo com a Comandante do Pelotão de Cães de Guerra da Ala 13, Tenente Veterinária Daniela Martins Luciano Borges, cinotecnia é a ciência responsável pelo estudo da anatomia, comportamento, psicologia e fisiologia dos cães, e o adestrador precisa deste curso para atuar.
"O encontro foi de extrema importância para a difusão de conhecimentos, troca de informações e experiências, operacionalidade dos cães de trabalho militares, sanidade e bem-estar animal, além de novidades nas técnicas de adestramento. Nossos cães se destacaram pelos excelentes resultados, refletidos na classificação final", disse.
A sintonia do binômio condutor-cão, segundo a comissão, foi um fator determinante na avaliação do desempenho da equipe. "Ficamos honrados pelo privilégio de participar de um evento com muitos profissionais qualificados e cães de alto nível", concluiu a veterinária.
DefesaNet entrevista o diretor de negócios Gripen da SAAB no Brasil, Mikael Franzén
Publicado Em 08/12 02:00
Na última semana de Novembro, após uma reunião de acompanhamento do Programa Gripen NG, realizada em São José dos Campos, DefesaNet entrevistou o diretor de negócios Gripen da SAAB no Brasil, Mikael Franzén, sobre a trajetória e os desafio do programa Gripen NG nos últimos dois anos, e também sobre as próximas etapas a serem concretizadas pela parceria Brasil-Suécia.
DefesaNet: Nos últimos meses, temos visto fatos concretos em relação ao programa Gripen NG – o primeiro voo (junho), o primeiro voo em velocidade supersônica (outubro). O programa já acumulou quantas horas de testes no céu?
Mikael Franzén: Eu não tenho um número exato, mas estamos avançando de acordo com o planejado. Não necessariamente usamos números para avaliar o que estamos fazendo. É claro que o voo supersônico foi um marco importante, que aconteceu de forma tranquila e bem sucedida. Agora pretendemos expandir o envelope da aeronave em termos de velocidade e altitude, e também pretendemos experimentar diferentes cargas e equipamentos nos próximos voos de teste.
DefesaNet: Os testes atuais de envelope estão sendo conduzidos com cargas e equipamentos?
Franzén: Não. Mas pretendemos iniciar esses experimentos muito em breve.
DefesaNet: O programa Gripen NG começou em 2015. Quais foram as grandes conquistas nesses últimos dois anos?
Franzén: O programa tem duas frentes (relacionado ao Brasil). Em um primeiro momento, fornecemos os sistemas de armas, as próprias aeronaves, além do suporte à Força Aérea Brasileira. Além disso, há o processo de transferência de tecnologia e o desenvolvimento da versão biplace – o Gripen F. O projeto desse modelo já está em andamento na Suécia, e também nas instalações em Gavião Peixoto. Essas são as frentes de trabalho atualmente.
Quanto à transferência de tecnologia, agora os engenheiros capacitados na Suécia estão retornando para trabalhar – especialmente no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN), já são cerca de 100 engenheiros trabalhando junto a 25 profissionais suecos em cerca de 10 diferentes pontos do programa. Metade desse pessoal está envolvida com o desenvolvimento do Gripen F e a equipe em gavião Peixoto é tão numerosa quanto a de Linköping. Ambas estão trabalhando juntas.
Também há muita coisa acontecendo em Porto Alegre, no que se refere ao projeto do novo cockpit (cabine) e do painel WAD (wide-area display), o Head-up Display (HUD) e o Helmet-Mounted Display (HMD) que serão fornecidos à FAB juntamente com as aeronaves. E não apenas os equipamentos, mas todos os softwares estão sendo desenvolvidos no Rio Grande do Sul.
Estamos trabalhando ainda em tecnologias como simuladores, tanto no Brasil quanto na Suécia.
DefesaNet: A SAAB vem interagindo com empresas brasileiras em torno do programa Gripen NG. Como vem sendo essa parceria?
Franzén: Depende de qual elemento do programa estamos falando. No caso das companhias brasileiras trabalhando com integração de softwares, ou que precisam de dados sigilosos, as atividades são todas concentradas no GDDN, em Gavião Peixoto, nosso centro principal. Já em termos de design de estruturas, os engenheiros brasileiros foram e ainda vão à Suécia e de lá trazem os pacotes de de trabalho de volta para São José dos Campos. Esses componentes então são enviados para Gavião Peixoto ou Linkönping.
Há muitas atividades espalhadas por diversas localidades, mas nosso hub está em Gavião Peixoto. No ano que vem, instalaremos um simulador no GDDN, e todos os sistemas serão testados lá. No momento, tanto em Porto Alegre, como em São José dos Campos, podemos trabalhar apenas em partes do programa.
DefesaNet: A esta altura do programa, o senhor diria que os principais objetivos da iniciativa Gripen NG foram ou estão perto de serem atingidos?
Franzén: Sim. O acontecimento mais importante neste ano foi o primeiro vôo da aeronave 39-A, o qual foi muito bem sucedido. Esse êxito no teste vai ao encontro de nossos planos, uma vez que pretendemos expandir o envelope. Também estamos construindo várias unidades do Gripen E no momento. Outros êxitos em 2017 incluem os avanços do ‘Modelo C’ do painel Wide-Area Display (WAD), que deve ser entregue em março de 2018.
Esta versão do WAD será incorporada ao nosso simulador para que todas as suas funcionalidades possam ser testadas. Há também o software básico para o painel, criado pela AEL, e o software tático desenvolvido pela SAAB.
DefesaNet: As características do painel já correspondem às exigências do programa?
Franzén: Já iniciamos os testes de simulador tanto com pilotos brasileiros como suecos. O momento, temos conduzido experimentos toda semana na unidade, em Linkönpig, e os aviadores nos dão feedback sobre a performance do painel e dos softwares. Essas informações são encaminhadas à AEL, onde os ajustes são feitos.
DefesaNet: A Força Aérea da Suécia também pretende adotar o painel WAD?
Franzén: Há discussões nesse sentido. Acredito que muito em breve decidiremos que rumo tomar.
DefesaNet: O Gripen está em uma campanha global atualmente. A aeronave foi exibida na Índia e, recentemente, em Dubai. Durante essa turnê, que tipo de painel foi oferecido a potenciais clientes?
Franzén:O Brasil foi o primeiro [comprador] a escolher o painel WAD. Discutimos em profundidade com a Força Aérea da Suécia na época em que o primeiro contrato para o Gripen E foi assinado, há alguns anos, quando a tecnologia WAD ainda era recente. Agora esse modelo já está maduro e isso é visível nos testes com simulador. Então, acredito que a maioria dos futuros compradores, se não todos, virão a optar pelo painel WAD.
DefesaNet: No que se refere à planta industrial e onde as aeronaves serão montadas, será mesmo em São Bernardo do Campo? Parte da montagem será transferida para São José dos Campos? Como a SAAB Aeronáutica Montagens (SAM) irá operar?
Franzén: Não sei se você já conhece o Marcelo Lima (Diretor da SAM), mas ele já foi oficialmente apontado para administrar a empresa, e já definimos São Bernardo do Campo para receber a linha de montagem dos aviões.
DefesaNet: Tínhamos informações de que a planta industrial poderia ser movida para outra localidade…
Franzén: Sempre conduzimos uma análise minuciosa quanto ao local para instalações de grande porte como a SAM, e escolhemos São Bernardo. Porém, ainda não decidimos um ponto específico na cidade. A montagem final das aeronaves será em Gavião Peixoto, mas a maior parte do processo será em São Bernardo.DefesaNet: Quais são as próximas metas para o programa Gripen NG?
Franzén: Agora estamos construindo a aeronave de teste, que deve estar pronta para voar em 2019. Enquanto isso, realizaremos testes em diversos subsistemas e também para aprimorar o envelope do Gripen E – daqui para frente será um período de atividade intensa. Também vamos prosseguir com o desenvolvimento do sistema tático, além do Gripen F, biplace, que ainda está em estágio inicial. Queremos que essa versão tenha os mesmo índices de desempenho do avião monoplace. Sendo assim, há muito ainda a ser aprimorado no projeto de dois lugares que temos agora.
Outra importante frente de trabalho é a nova cabine, que deve ter esforços intensificados em 2018. Esse novo design ainda é prioritário e nossa ênfase agora é treinar mais profissionais. A maior parte do contingente até agora era de engenheiros, mas treinaremos também pilotos e profissionais de produção.
Funcionários da SAAB Aeronáutica Montagens passarão de um a dois anos na Suécia, dependendo da complexidade do treinamento, e também capacitaremos pessoal da EMBRAER. Isso significa que ainda estamos no começo da etapa de produção dos aviões.
DefesaNet: A SAAB adota uma abordagem arriscada em termos de integração de softwares – empregar dois ambientes com vários computadores para rodar os parâmetros dos sistemas de voo e outro os de missão e de armamentos, a fim de facilitar a integração. Essa estratégia vem apresentando desafios?
Franzén: A finalidade desse método é que os sistemas sejam mais flexíveis quanto a possíveis modificações e atualização com novas funcionalidades. Os programas com os protocolos básicos de aviônica e segurança em voo são criados apenas uma vez, e, em seguida os elementos táticos e ajustes podem ser acrescentados facilmente. A ideia é essa – tornar os sistemas fáceis de adaptar às demandas da Força Aérea Brasileira ou da Suécia por uma funcionalidade nova ou específica. Esse método nos permite realizar adaptações rapidamente para todos os nossos clientes.
Essas camadas de software já eram características dos Gripen C e D, mas não tão flexíveis como no planejamos para o Gripen E. Concluímos a maior parte dos protocolos de voo e segurança, em seguida desenvolveremos a camada tática do software. Então, sim, estamos satisfeitos por chegar aonde chegamos até agora com nosso sistema de voo. Foi um desafio técnico, mas agora estamos colhendo os frutos desse processo, e continuaremos a colher no futuro.
DefesaNet: A Suécia conduziu em setembro seu maior exercício militar em 23 anos – o Aurora 17 – e o Gripen participou. Essas manobras deram à SAAB “ insight” sobre possíveis necessidades e ajustes a serem incorporados nos Gripen E e F?
Franzén: Os parâmetros do Gripen E foram pensados para atender a nações com uma planta logística menor, para que a aeronave seja de fácil manutenção. Esse conceito esteve presente desde o começo, na etapa de design, assim como a especificidade de o Gripen E ser capaz de decolar e pousar em pistas curtas e estreitas. Isso porque a Força Aérea da Suécia sempre teve esse pensamento, que também está presente na versão E do Gripen.
DefesaNet: No que se refere à parceria entre a SAAB e empresas brasileiras, essas empresas vêm sendo capazes de cumprir sua parte em termos de cronogramas e padrões de qualidade?
Franzén:Quando começamos a trabalhar nesse programa, claro que estávamos preocupados com desafios em termos de transferência de tecnologia e offset (contrapartidas comerciais), pois essa parceria [com o Brasil] é, de longe, a maior já firmada pela SAAB. Concentramos muito planejamento e esforço, assim como nossos parceiros. As empresas brasileiras fizeram seu próprio planejamento muito bem, e todos os profissionais brasileiros foram plenamente capazes de concluir seu treinamento no exterior.
As companhias brasileiras se mostraram muito bem preparadas, os engenheiros brasileiros se mostraram motivados e talentosos, então estamos trabalhando muito bem juntos. A AKAER já fazia parte do projeto do Gripen antes do acordo do programa F-X2, e eles contam com pessoal próprio para revisar e aprovar o trabalho. Quanto à EMBRAER, já capacitamos mais de 100 engenheiros, que agora atuam no desenvolvimento de elementos cruciais para o Gripen F. Por sua vez, a AEL Sistemas é uma parceira estratégica para o desenvolvimento da nova cabine Cockpit). Até aqui, nossa colaboração com essas empresas é excelente e os engenheiros brasileiros se revelaram curiosos e dispostos a aprender mais.
DefesaNet: Em termos de combate aéreo, como o senhor avalia o desempenho do sistema de armas do Gripen?
Franzén: Antes de falarmos de armamentos, precisamos falar de sensores e data links, pois, se o piloto não enxergar nada, não pode disparar as armas. Para os modelos E e F do Gripen, buscamos melhorar o desempenho dos motores e também ampliar o alcance para garantir a melhor performance em voo. Além disso, trabalhamos no desenvolvimento do radar AESA Vixen, juntamente com o radar IRST (Infrared Search Tracking System) e sistemas eletrônicos avançados de combate.
Além disso, um dos pontos fortes do Gripen sempre foi a facilidade de pilotar e as interfaces Humam Machine Interface (HMI) e de suporte de decisão, pois quanto mais sensores, mais dados são coletados para auxiliar o piloto. Esses são componentes cruciais no design do Gripen, uma vez que o piloto precisa ser capaz de interpretar toda a informação que os sensores fornecem. Nós na SAAB somos muito capazes nesse sentido – criar um sistema de suporte de decisão adequado, que proporcione informação relevante aos pilotos.
Já em termos de armamentos, o Gripen é projetado para transportar todos os tipos é uma aeronave para combate ar-ar e ar-solo. Haverá um arsenal de mísseis de curto e longo alcance que podem ser combinados com outros elementos. O Gripen pode transportar mísseis BVR como o MBDA Meteor e armas para ataque a alvos terrestres e, como é de praxe, mísseis na ponta das asas para defesa ou combate a curtas distâncias. Trata-se de uma plataforma bastante completa.
DefesaNet: Uma pergunta simples: como está o desenvolvimento do radar da Leonardo o AESA Vixen?
Ele já está operando na nossa aeronave 39-7. No começo, apresentamos esse radar como uma tecnologia nova para possíveis clientes. Mas agora ele está operando e estamos conduzindo testes iniciais nos sensores.
PORTAL D24AM (AM)
Militar é preso com mercadorias furtadas de empresa de eletrônicos e munições
Publicado em 07/12 - 16h25
O militar da Marinha reformado Raimundo Alves Feitoza, 65, foi preso, em flagrante, na madrugada desta quinta-feira (7), com mercadorias furtadas, há duas semanas, de uma empresa de eletrônicos, localizada no bairro Distrito Industrial, na zona sul de Manaus.
Ele foi preso na casa onde morava, no Beco do Macedo, localizado à Rua Brasil, bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul de Manaus, segundo informou o delegado Jeff David Mac Donald, titular do 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Segundo o delegado, foram apreendidos, com o militar reformado, 23 televisores, oito aparelhos de ar condicionado, 20 munições de calibre 38 e um arma do tipo sinalizadora de uso restrito das Forças Armadas. Os objetos estavam na garagem do militar, segundo o titular do 6º DIP. Também foram apreendidos, com Raimundo, segundo Mac Donald, 60 gramas de ouro bruto e 250 gramas de ouro especificado sem licença de porte do metal.
De acordo com o delegado, parte dos objetos encontrados foram furtados , há duas semanas, de uma empresa de eletrônicos. Os televisores fazem parte de uma carga de tevês que foram transportadas para Rio de Janeiro (RJ). Segundo o delegado, a equipe de investigação do 6º DIP recebeu denúncia de representantes da empresa de monitoramento da carga que tem sede em São Paulo.
“No local, a empresa percebeu que estava faltando, pelo menos, 200 televisores e a empresa de monitoramento nos acionou”, disse o delegado titular do 6º DIP, acrescentando que a suspeita da equipe da delegacia é que os aparelhos de ar condicionado pertençam a outra empresa que também pode ter sido furtada.
De acordo com Jeff, a empresa de monitoramento enviou um técnico que chegou meia-noite no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na zona oeste.
Na delegacia, segundo Jeff, o militar disse que compra produtos receptados para revender. À imprensa, o militar disse que iria receber as notas fiscais dos produtos. “Ficaram de me dar, mas não me deram”, disse Raimundo, acrescentando que estava há, pelo menos, 15 anos como militar da Marinha reformado.
Os objetos apreendidos serão levados à perícia. O militar reformado vai responder por receptação qualificada, porte de arma de fogo de uso restrito e crime contra a ordem econômica. Ele será levado para audiência de custodia e, caso o juiz de Direito entenda que ele deve permanecer detido, o militar será levado para a base da Marinha.
PORTAL DIÁRIO DO SERTÃO
Cansados da corrupção, 53% internautas dizem que Forças Armadas devem voltar a comandar o Brasil
4% dos internautas disseram não ter opinião formada.
Luzia de Sousa
Publicado em 07/12 - 17h47
Em enquete realizada pelo Sistema Diário do Sertão de Comunicação até o dia 30 de novembro deste ano, 53% dos internautas opinaram no sentido de que o Brasil deveria ser governado pela Forças Armadas.
43% dos participantes da enquete opinaram que as Forças Armadas não devem governar o país, e 4% dos internautas disseram não ter opinião formada.
Desta enquete, 491 votos foram computados. A pergunta feita aos internautas foi a seguinte: Você acha que o Brasil deveria voltar a ser comandado pelas Forças Armadas?
Forças Armadas
Forças Armadas do Brasil, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Força Aérea, são instituições nacionais, permanentes e regulares que têm como missão constitucional zelar pela defesa da Pátria, pela garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa destes, da lei e da ordem. Como o Brasil adota o serviço militar obrigatório, sua força militar é uma das maiores do mundo com efetivo calculado em mais de 1 600 000 homens em idades de reservista por ano.
Forças Armadas do Brasil, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Força Aérea, são instituições nacionais, permanentes e regulares que têm como missão constitucional zelar pela defesa da Pátria, pela garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa destes, da lei e da ordem. Como o Brasil adota o serviço militar obrigatório, sua força militar é uma das maiores do mundo com efetivo calculado em mais de 1 600 000 homens em idades de reservista por ano.
Voos são cancelados em Uberlândia devido às condições meteorológicas
Aeroporto ficou fechado para pouso e decolagem por cerca de uma hora e meia na manhã desta quinta-feira (7).
Karla Pereira, G1 Triângulo Mineiro
O aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato, em Uberlândia, ficou fechado para pouso e decolagem por cerca de uma hora e meia, na manhã desta quinta-feira (7). A justificativa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) foi as condições meteorológicas não favoráveis. O local já está operando, porém por instrumentos, cabendo à companhia aérea a decisão de pousar/decolar ou não.
Ainda de acordo com a Infraero, nesse período dois voos foram cancelados e um decolou com atraso. Passageiros do voo 1379 para São Paulo (SP) da companhia área GOL e do voo para Belo Horizonte da Passaredo não embarcaram. Já os passageiros do voo 3683 da Latam para Guarulhos (SP) embarcaram com atraso.
Os outros voos não sofreram alterações. O G1 entrou em contato com as companhias, porém as ligações não foram atendidas.
PORTAL D24AM (AM)
Ministro lança programa Internet para todos no Amazonas
Asafe augustoPublicado em 7/12 15:43
De acordo com o Ministro, o programa que tem investimentos de R$ 2,8 bilhões é uma parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa, e tem início previsto para janeiro de 2018. “O nosso objetivo é levar internet banda larga para escolas, hospitais e postos de saúde de 500 municípios do País”, disse.
O senador Omar Aziz (PSD), responsável pela vinda do ministro ao Estado, exaltou o programa e o trabalho apresentado por Kassab. “O Amazonas vai ter uma grande melhora através desse programa. O Estado vai mergulhar de vez na era digital, pois comunidades distantes serão alcançadas. Será uma internet melhor e com o custo muito mais baixo para a população”, disse.
Kassab afirmou que o País terá uma maior autonomia para operar o satélite de internet e fazer investimentos que, segundo ele, serão para o povo brasileiro. Ele disse, ainda, que 40 mil localidades já foram identificadas no Amazonas.
“As prefeituras cujo município não tem conectividade devem solicitar do Ministério, através do Governo do Estado, o pedido de adesão ao programa e eles devem disponibilizar um local seguro, além de garantir a isenção do ISS para a empresa que fizer a operação de internet no município”, explicou.
Segundo o ministro, as prefeituras terão a internet a custo zero, no entanto, o usuário final terá um custo o que equivale, segundo ele, a metade do que se paga hoje por uma internet banda larga. “A coordenação será do Governo do Estado. O programa é territorial e vai alcançar a qualquer comunidade, inclusive, as indígenas. Como qualquer usuário do mundo, os usuários dessa internet pagarão uma taxa para usar os serviços. Será uma taxa diferenciada, mais baixa, paga à operadora.
O governador do Amazonino Mendes (PDT), afirmou que vai fazer uma integração entre os prefeitos para esclarecer melhor a usabilidade desses serviços de internet.
A conexão da internet, por meio deste programa, será feita por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado ao espaço em maio deste ano. Esse é o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e miliar. Conforme Kassab, a previsão é que esse satélite seja operacional por 18 anos.
Omar Aziz informou, durante o lançamento do programa nesta quinta-feira, em Manaus, que o Amazonas é o primeiro Estado do brasil a receber o ‘Internet para Todos’, que promete levar o serviço para os municípios do interior com a metade do preço cobrado, hoje, pelas operadores privadas, segundo informações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O senador pelo Amazonas criticou a qualidade do serviço de internet oferecido hoje pelas operadores privadas na Amazônia, para quem falta ‘decência’, inclusive em algumas áreas de Manaus, a capital. Ele disse que o ‘Internet para Todos’ vai melhorar os serviços nas áreas de educação e saúde, citando como exemplo os programas estaduais de telemedicina e ensino à distância.
PORTAL D24AM (AM)
Amazonas recebe, hoje, dois ministros do PSD, partido do senador Omar Aziz
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que é um dos possíveis candidatos a presidente da República, estará, às 15h, no auditório da Federação das Indústrias, para encontro com empresários
Publicado em 7 /12 às 13:05
Brasília – Dois ministros do atual governo de Michel Temer e que pertencem ao mesmo partido do senador Omar Aziz (PSD) estarão em Manaus para compromissos diferentes, nesta quinta-feira. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, vai lançar um programa do governo federal, enquanto o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nome cotado como possível candidato à Presidência, vai palestrar para empresários do Estado.
O governador Amazonino Mendes vai receber o ministro Kassab, às 11h, no Centro de Convenções Vasco Vasques, em um evento de apresentação do programa ‘Internet para Todos’. O programa é uma parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa, com investimentos de, aproximadamente, R$ 2,7 bilhões.
Com início previsto para janeiro de 2018, o programa tem como objetivo levar internet banda larga para 40 mil escolas, hospitais e postos de saúde de 500 municípios do País.
A conexão será feita por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado ao espaço em maio deste ano, e pelo programa Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac).
O Gesac é uma iniciativa do MCTIC que oferece gratuitamente conexão à internet em banda larga – por via terrestre e satelital – a telecentros, escolas, hospitais e postos de saúde, aldeias indígenas, postos de fronteira e quilombos. Ele é direcionado, prioritariamente, para regiões remotas e em situação de vulnerabilidade social.
Já o SGDC é parte do esforço do governo federal para ampliar o acesso à internet banda larga no País. Lançado em 4 de maio deste ano, é o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e miliar. O projeto é fruto de uma parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa, com investimentos estimados em R$ 2,7 bilhões. A previsão é que ele seja operacional por 18 anos.
Fazenda
Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que é um dos possíveis candidatos a presidente da República em 2018, estará, às 15h, no auditório da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam) para um encontro com empresários. O ministro vai palestrar sobre a economia brasileira e os desafios futuros.
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos no Senado, na quinta-feira (30), o ministro havia anunciado interesse em conhecer o problema da perda de incentivos para a fabricação de extrato de concentrados de refirgerantes no Polo Industrial de Manaus (PIM). O presidente da Fieam, Antônio Silva, quer aproveitar a ocasião para apresentar ao ministro os principais problemas que travam o desenvolvimento econômico do Estado, sobretudo das indústrias instaladas no PIM.
Meirelles tem defendido que o País já saiu da recessão, pois após queda de 3,6% na produção já sinaliza para crescimento acima de 3%. Para ele, é preciso colocar o Brasil crescendo de forma sustentável e uma das condições, de acordo com o ministro, é a aprovação da Reforma da Previdência.
AEROFLAP
Mais de 4200 órgãos já foram transportados pela aviação em 2017
Publicado em 7/12
A quantidade de órgãos e tecidos transportados pelas companhias aéreas até outubro deste ano já supera o desempenho de janeiro a dezembro de 2016. No ano passado, Latam, Avianca, Gol, Azul e Passaredo foram responsáveis pelo transporte de 3.847 órgãos e tecidos em todo o país, enquanto o balanço até outubro deste ano já chega a 4.200 itens, um crescimento de 9,1%. Os números são do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), vinculado ao Ministério da Saúde.
O resultado favorável é fruto de um termo de cooperação idealizado pela Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, em 2011, e que foi renovado nesta quarta-feira (06/12), durante o I Simpósio Nacional de Gestão de Processos de Doação e Transplante, evento promovido pelo Ministério da Saúde.
Assinam o termo, além do ministério dos Transportes, Portos e Aviação, o ministério da Saúde, Agência Nacional e Aviação Civil (Anac), Aeronáutica, companhias aéreas e aeroportos.
O documento representa uma cooperação logística firmada entre eles com o objetivo de realizar o transporte aéreo de órgãos para transplante de forma 100% gratuita e voluntária.
Para o ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, o termo de cooperação entre o setor público e privado permitiu que o deslocamento gratuito de órgãos por meio do transporte aéreo fosse realizado de forma mais ágil, eficiente e seguro. “O termo é fundamental para garantir que qualquer órgão doado ou equipe médica saia de uma localidade do país e chegue ao destino necessário, onde há um paciente aguardando para fazer um transplante”, avalia o ministro. “Com isso, é possível fazer o transporte em tempo hábil para manter o órgão em bom estado e atender prontamente a quem precisa, salvando mais vidas”, completa. O termo prevê também que as empresas transportem sangue e equipes médicas. Os aeroportos arcam com os custos das taxas de embarque.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressalta que o Brasil tem conseguido salvar cada vez mais vidas por meio de parcerias como essa, além de um sistema de transplante que é referência mundial. “O apoio das companhias aéreas, viabilizado por meio deste acordo, é fundamental na logística do Governo Federal para salvar vidas. É com essa parceria, assim como a disponibilidade de uma aeronave da FAB, o trabalho de inúmeros profissionais e a solidariedade da população brasileira que temos conseguido realizar, a cada ano, um número cada vez maior de transplantes no SUS”, destacou o ministro Ricardo Barros. O Brasil possui o maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo, com a marca de mais de 24 mil cirurgias no ano passado.
Outra parceira envolvida nesta missão de salvar vidas, a Força Aérea Brasileira (FAB) já transportou 199 órgãos/tecidos em 2017. O número também é superior à quantidade de 2016, quando foram transportados 184 itens. A FAB é acionada somente quando não há voos para atender a uma emergência.
PORTAL BEST SWIMMING
Recorde sul-americano nos 50 peito de Jhennifer Conceição e bons tempos continuam no Open
Alex Pussieldi
Publicado em 07/12
Dois dias, duas sessões muito boas recheadas de boas marcas neste Troféu Open 2017. Na etapa de hoje, Jhennifer Aves Conceiçnao do Pinheiros venceu os 50 metros peito abrindo as finais com 30.51 quebrando o seu próprio recorde sul-americano de 30.63 feito no Maria Lenk deste ano.
Nas provas olímpicas, bons ares para os 200 metros nado livre masculino. Somando os tempos do Open e do Julio de Lamare, foram nove nadadores abaixo dos 1:50. A vitória ficou com Fernando Scheffer baixando mais de um segundo e nadando pela primeira vez abaixo dos 1:48. Venceu com 1:47.40 em prova com alternância de liderança e só tomando a ponta nos últimos 50 metros. A melhor marca pessoal de Fernando era 1:48.61 quando venceu o Finkel em agosto. Vale lembrar que até o início do ano, o seu melhor era 1:49.68 em mais de dois segundos de melhora na temporada.
* Jhennifer Conceição é 3° Sargento da Força Aérea Brasileira.
AEROFLAP
Encontro sobre segurança na aviação mundial está acontecendo no Rio
Publicado em 07/12
A segunda edição do Safety Management Summit (SMS – Brazil 2017), aberta nesta quinta-feira, Dia Internacional da Aviação Civil, na capital carioca, trouxe a comunidade internacional da aviação para debater os padrões operacionais utilizados pelo setor e as perspectivas para o futuro.
Promovido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o evento reuniu representantes de autoridades internacionais de aviação e controle de tráfego aéreo no Hotel Prodigy Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para discutir as melhores práticas de segurança na aviação.
Além da ANAC e do DECEA, o SMS Brazil 2017 contou com representantes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), do Federal Aviation Administration (FAA) e das entidades de controle do espaço aéreo Civil Air Navigation Services Organization (CANSO) e Eurocontrol, e com os presidentes dos Grupos Brasileiros de Segurança Operacional. Diante da representatividade dos participantes e da relevância do tema, o evento passou a integrar oficialmente o calendário anual de segurança operacional da ANAC.
Estiveram presentes também no SMS 2017 representantes de empresas aéreas, operadores de aeródromos, indústria aeronáutica, profissionais de tripulação e manutenção de aeronaves. Ao reunir no Brasil os principais players mundiais do setor no Dia Internacional da Aviação Civil, comemorado em 7 de dezembro, a ANAC busca atualizar e disseminar conceitos de segurança operacional de forma alinhada aos compromissos com a OACI.
Segundo o Anexo 19 da Convenção de Aviação Civil Internacional (Convenção de Chicago), cada Estado signatário deve estabelecer um Programa de Segurança Operacional (PSO) compatível com o porte e a complexidade das atividades de aviação civil desenvolvidas sob sua regulação e fiscalização.
Novo PSO-BR – O Diretor Presidente substituto da ANAC, Ricardo Bezerra, anunciou, na abertura do SMS 2017, a aprovação do novo Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil (PSO-BR), que traça as diretrizes para a segurança operacional do Estado brasileiro. “É com muita alegria que celebro a aprovação do PSO-BR da aviação civil. Com o novo PSO-BR, o Brasil firma novamente seus compromissos assumidos em acordos internacionais”, disse. O Diretor resumiu os esforços pela segurança operacional da ANAC recorrendo à missão da Agência, que é levar a segurança e excelência da aviação a todos. “Acreditamos que estamos no rumo certo, na proa correta”, afirmou.
Assinado inicialmente em 2009, o programa passou por uma atualização conjunta, promovida por um grupo de trabalho formado por representantes da ANAC e do Comando da Aeronáutica (COMAER). O objetivo foi definir as diretrizes para que as autoridades brasileiras de aviação estabeleçam os processos de gerenciamento da segurança operacional no Brasil de forma alinhada com compromissos de acordos internacionais assumidos pelo país. O Diretor Geral do DECEA, Jeferson Domingues, reforçou que o PSO é “um sistema de gerenciamento que visa o aprimoramento da capacidade de atuação regulatória e administrativa do Estado sobre a segurança operacional”.
Implementação do PSOE-ANAC – Para ser implementado, O PSO-BR foi subdividido em programas específicos para cada autoridade de aviação. No caso da ANAC, o Programa de Segurança Operacional Específico da Agência (PSOE-ANAC) foi instituído em 2009 e atualizado em 2015. E como forma de reforçar seu compromisso com a segurança operacional da aviação civil brasileira, a ANAC lançou, em agosto de 2017, um robusto programa para implementação do PSOE-ANAC. A iniciativa reúne 12 projetos e pretende entregar um total de 50 produtos, desenvolver 12 capacidades e produzir 5 benefícios relacionados à segurança operacional até 2022.
Leia também: