NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/11/2017 / É cedo para dizer que submarino esteja quase sem oxigênio, diz militar
É cedo para dizer que submarino esteja quase sem oxigênio, diz militar ...
Lucas Vettorazzo ...
O capitão de fragata da Marinha Brasileira Leonardo Braga Martins disse na tarde desta quarta-feira (22) que é cedo para dizer que o submarino argentino ARA San Juan está prestes a ficar sem oxigênio para a tripulação de 44 pessoas.
O submarino fez seu último contato na manhã da última quarta-feira (15), o que ensejou uma operação de busca com a participação de vários países. O Brasil dá apoio às operações com três navios da Marinha e dois aviões da FAB (Força Aérea Brasileira).
Segundo Martins, há diversos mecanismos que garantem oxigênio ao submarino, inclusive tanques para momentos de emergência. Ele falou em hipóteses, já que não se sabe ainda a condição atual do submarino, bem como o que o fez perder as comunicações com a superfície. Há a suspeita de que houve falha nas baterias utilizadas na propulsão do submarino.
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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
É cedo para dizer que submarino esteja quase sem oxigênio, diz militar
Lucas Vettorazzo Publicado Em 22/11 - 17h40
O capitão de fragata da Marinha Brasileira Leonardo Braga Martins disse na tarde desta quarta-feira (22) que é cedo para dizer que o submarino argentino ARA San Juan está prestes a ficar sem oxigênio para a tripulação de 44 pessoas.
O submarino fez seu último contato na manhã da última quarta-feira (15), o que ensejou uma operação de busca com a participação de vários países. O Brasil dá apoio às operações com três navios da Marinha e dois aviões da FAB (Força Aérea Brasileira).
Segundo Martins, há diversos mecanismos que garantem oxigênio ao submarino, inclusive tanques para momentos de emergência. Ele falou em hipóteses, já que não se sabe ainda a condição atual do submarino, bem como o que o fez perder as comunicações com a superfície. Há a suspeita de que houve falha nas baterias utilizadas na propulsão do submarino.
O submarino possui tanques de oxigênio para casos de emergência, como um incêndio a bordo. Há uma tubulação em que a tripulação pode conectar máscaras para respiração. Dias explicou que é possível também reduzir de forma sensível as operações humanas a fim de diminuir o consumo de oxigênio a bordo.
O navio tem diversas formas de se "reabastecer" de oxigênio para a tripulação. A principal delas é captação de ar na própria superfície. Os submarinos do tipo convencional —caso do equipamento argentino desaparecido — recarregam as baterias por meio de um sistema ativado quando ele sobe à superfície. Geralmente, durante esse processo ocorre a chamada "renovação atmosférica", quando o oxigênio é captado acima do mar.
Há também as chamadas "velas de oxigênio", que são mecanismos semelhantes ao do snorkel no mergulho. Uma espécie de tubo é enviado à superfície para captar ar. Para isso, explicou Martins, é preciso que o submarino esteja a pelo menos quinze metros da superfície.
Não se sabe, contudo, se o navio está ou não preso no fundo do mar. Além dos tanques de emergência e das formas de buscar ar na superfície, existe ainda um procedimento químico para renovação do ar no submarino. Há produtos químicos que, a depender de seu manuseio, liberam oxigênio, caso do produto chamado "cal sodada". Os submarinos possuem compartimentos e equipamentos que transformam a cal sodada em oxigênio.
"O submarino é um equipamento projetado para ficar oculto e por isso a dificuldade de rastreamento. Não é possível afirmar qual percentual de chance de salvamento neste momento, mas a esperança permanece. Também não dá para afirmar categoricamente que o oxigênio está prestes a terminar. São muitas variáveis envolvidas", disse o capitão de fragata.
Visita
A Marinha convidou jornalistas para visitar o submarino brasileiro S-32 Timbira, atracado em uma base naval em Niterói, na região metropolitana do Rio. O submarino não é igual ao argentino, mas também é de fabricação alemã. Para acessar seu interior, é preciso descer por uma escada no casco superior do equipamento. As instalações são apertadas e os corredores, muito estreitos.
O submarino tem motores a diesel, que funcionam quando ele está na superfície e que carregam as baterias usadas nos sistemas e na propulsão quando o equipamento está no fundo do mar. De acordo com Martins, a partir do momento em que o submarino for encontrado, será possível enviar "capsulas", ou pequenos submarinos de resgate, que podem recompor os estoques de oxigênio.
O Brasil ajuda na operação de buscas com uma fragata equipada com sonar e um "telefone submarino", capaz de acessar a frequência utilizada pelo equipamento desaparecido. O navio brasileiro possui tripulação de 34 socorristas, um médico e um enfermeiro, além de compartimentos com sala de cirurgia e equipamentos hospitalares.
Uma segunda embarcação, o navio polar Almirante Maximiano, possui um sonar de grande capacidade que mapeia o fundo do mar. Um terceiro navio, que está neste momento a caminho da Argentina, é o Navio de Socorro Submarino Felinto Perry, que possui as chamadas "capsulas" que podem acessar o submarino no leito do oceano.
Apesar dos recursos extensos, eles só podem ser utilizados quando a localização do submarino for determinada. O oficial da Marinha Brasileira garantiu, contudo, que é cedo para dizer que a tripulação sofre risco de ficar sem oxigênio.
"O corpo humano tem certa capacidade de conviver com oxigênio limitado, como ocorre por exemplo com as população que vivem em altas altitudes e ar rarefeito. Também não dá para dizer se foi na quarta passada, quando houve o último contato, que o navio fez a sua última recomposição dos estoques de oxigênio", disse.
Há também mecanismos que podem ser usados para tentar fazer o submarino subir à superfície. Os chamados tanques de lastro, que são compartimentos que são enchidos de água para fazer o equipamento descer ao fundo do mar, podem ser enchidos de ar para que o submarino flutue. Esses tipo de mecanismo é acionado manualmente e a Marinha brasileira ainda não tem informações do motivo pelo qual ele não foi utilizado ainda.
Uma outra forma seria evacuar a tripulação em trajes especiais de mergulho. Os tripulantes vestem uma espécie de escafandro moderno e uma parte do submarino é inundado com água do mar, expelindo os tripulantes por força da gravidade.
É um risco, no entanto, adotar a medida caso o submarino esteja em águas muito profundas. As pessoas podem morrer por conta da pressão atmosférica. "Com base na literatura disponível e nos treinamentos ao redor do mundo, é possível dizer que essa medida pode ser adotada em até 150 metros abaixo da superfície, sem garantia total de sucesso", disse Dias.
Submarino pode ter mais tempo de oxigênio, diz Marinha do Brasil
Militares brasileiros que participam dos esforços de resgate do ARA San Juan dizem estar esperançosos de conseguir encontrar o submarino argentino
Roberta Jansen Publicado Em 22/11 - 21h47
Militares brasileiros que participam dos esforços de resgate do ARA San Juan dizem estar esperançosos de conseguir encontrar o submarino argentino -- desaparecido desde o último dia 15, com 44 pessoas a bordo. Segundo os especialistas brasileiros, dependendo das medidas emergenciais adotadas pela tripulação, a autonomia de oxigênio nesta categoria de embarcação pode chegar a até duas semanas, e não apenas sete dias, como chegou a ser divulgado.
“Sabemos que ele deixou de realizar contato no último dia 15, mas não sabemos quando foi feito o último snorkel da embarcação, ou seja, quando ele subiu pela última vez para a renovação do oxigênio”, explicou o capitão Leonardo Braga Martins, comandante do submarino brasileiro Timbira, da mesma categoria da embarcação argentina, isto é, convencional de ataque.
Diferentemente de aeronaves e navios, os submarinos não são monitorados todo o tempo por radares. Sua principal característica, aliás, é precisamente esta: ficar invisível. Em intervalos de tempo pré-estabelecidos, no entanto, o submarino entra em contato com a Marinha de seu país, dando sua localização prevista e a real e informando seus próximos passos. Num dos últimos contatos feitos no dia 15, o submarino relatou incidentes com as baterias, mas a Marinha argentina não forneceu mais detalhes sobre o suposto problema.
Em tese, a autonomia de oxigênio do submarino (sem subir para renovar o ar) é de sete dias e teria se encerrado ontem. Mas, como frisam os especialistas, não há nada que comprove que não foi feita nenhuma outra renovação de ar depois do contato. “Há medidas a serem tomadas que podem aumentar essa autonomia para dez ou até para quinze dias”, afirmou Martins. “Por exemplo, a tripulação pode reduzir a fala, os esforços físicos, ficar deitada na cama: essa é uma medida de economia de oxigênio”. Para o capitão, há uma ampla gama de possibilidades. “Não é uma contagem regressiva. Existe um amplo histórico de acidentes em que tripulações foram salvas em situações em que não havia mais esperanças.”
Além disso, dizem os especialistas, o silêncio do submarino pode ser decorrente apenas de um problema no sistema de comunicação de longa distância, não necessariamente causado por algum problema mais grave. Martins explicou que os submarinos têm um telefone de emergência, com baterias próprias, mas que tem um alcance mais curto, de apenas 30 quilômetros.
“Um submarino não é uma estrutura frágil; ele tem o casco reforçado, usa vários componentes da indústria aeroespacial, tem uma tripulação muito bem treinada”, enumerou Martins. “Ele tem recursos para sobreviver a vários problemas.”
Um recurso comum em submarinos desta categoria é o sistema de respiração de ar de elevada pureza. Ele pode ser acionado em caso de incêndio a bordo, por exemplo. A tripulação usa uma máscara especial que os conecta a dutos de ar puro presentes ao longo de toda a embarcação, garantindo a respiração. Um outro recurso, segundo explicou Martins, é o abandono da embarcação, se ela estiver numa profundidade de até 150 metros. Na área de busca do submarino argentino, a profundidade varia de 150 metros a 3 mil metros.
“O submarinista conta com roupa específica, devidamente pressurizada, para abandonar o submarino, se for o caso”, disse, mostrando o equipamento. “Mas vale frisar que o lugar mais seguro é dentro da embarcação, a espera do resgate.”
Dois navios brasileiros já estão na área das buscas, juntamente com equipamentos de outros 11 países: o Navio Polar Almirante Maximiano e a Fragata Redmaker. A fragata é equipada com sonares, capazes de detectar ruídos a até dez quilômetros de distância.
Aviões que estão apoiando as operações de busca também são capazes de lançar hidrofones, capazes de captar qualquer ruído.
Nesta hipótese, se o submarino estiver afundado no solo sem condições de chegar à superfície da água por conta de alguma pane elétrica, hidráulica ou mecânica, sua presença pode ser detectada pelos sonares e hidrofones.
“Neste momento, eles são orientados a gerar a maior quantidade de ruído possível”, explicou o capitão de mar e guerra José Américo Alexandre Dias. “Qualquer ruído é detectável pelo sonar dos navios de busca, da superfície. Um sonar ativo pode também ser ouvido pelo submarino, ele emite um som que informa que existe um navio em busca.”
Se for constatado que o navio está mesmo afundado, uma cápsula pressurizada pode ser enviada a seu encontro. Há formas de prolongar o oxigênio a bordo para as operações de resgate. Neste caso, entrará em cena o navio de socorro submarino Felinto Perry, que conta com um médico, dois enfermeiros e 34 socorristas. O navio tem capacidade até mesmo de realizar pequenas cirurgias a bordo. “A esperança permanece enquanto tivermos homens no mar”, afirmou Martins.
Marinha brasileira explica como ajuda nas buscas pelo submarino argentino no Atlântico
Leo Correia/afp Publicado Em 22/11 - 18h19
Desde que o submarino argentino desapareceu nas águas do Atlântico há sete dias, o Brasil enviou duas embarcações para ajudar nas buscas do país vizinho: o navio polar Almirante Maximiliano faz a varredura na área de buscas determinada pela Marinha Argentina, enquanto a fragata Rademaker aguarda em Puerto Belgrano a sua vez no revezamento para manter os trabalhos por 24 horas.
Uma terceira embarcação brasileira, o navio de socorro submarino Felinto Perry, já deixou o Rio de Janeiro e está a caminho --seu foco serão as operações de resgate. No entanto, até agora, a Marinha da Argentina diz que não há qualquer rastro do submarino que leva 44 tripulantes. A Marinha brasileira ainda tem esperanças de que o oxigênio do submarino não esteja prestes a acabar --existe a possibilidade de a embarcação ter passado os últimos sete dias submersa.
O submarino seguia de Ushuaia para Mar del Plata. A tripulação fez o contato na última quarta-feira, pela manhã, e desde então não há qualquer sinal da embarcação.
"A única certeza que se tem hoje é a de que o submarino tem uma dificuldade de comunicação. A gente não sabe se ele afundou, não sabemos mais nada", explica o comandante capitão de mar e guerra José Américo Alexandre Dias, da Marinha brasileira.
A área de buscas é definida pela Marinha argentina com base na velocidade que o submarino tem quando está submerso (cerca de 10km/h) e a corrente marinha, já que, se estiver à deriva, o submarino poderia ser levado de um lado para o outro.
O oxigênio contra o tempo
Se o submarino não emergiu durante o período em que está desaparecido, seu suprimento de oxigênio teria previsão para durar sete dias --o tempo que ele já está desaparecido, o que torna as buscas ainda mais críticas.
No entanto, a tripulação tem algumas ferramentas para aumentar esse período de tempo mesmo sem a captura de oxigênio. "Existem ampolas de oxigênio a bordo que podem ser usadas na atmosfera do submarino, existem ainda absorvedores de gás carbônico que podem ajudar a manter o ar saudável para os tripulantes", afirma o capitão de fragata Luis Antônio de Menezes Cerutti.
Questionada sobre o andamento das operações de resgate, a Marinha diz que com as informações disponíveis até agora, é impossível fazer qualquer tipo de previsão.
Cerutti explica ainda que os tripulantes têm treinamento para racionamento de comida e água, outra preocupação das equipes de resgate.
O período de buscas é determinado pela Marinha argentina. "Enquanto os navios estiverem na área, as buscas vão continuar na esperança de encontrar o submarino bem, somente com um problema de comunicação. E, na pior situação, na esperança de resgatar os tripulantes", espera Cerutti.
O comandante Américo destaca ainda que, mesmo que o clima piore nos próximos dias --a previsão era de tempestades na região--, as duas embarcações brasileiras seguem nos trabalhos. "Nos últimos dias, foram registradas ondas de até nove metros e ventos de 90 km/h. Alguns navios de outras marinhas que estão naquela região não têm capacidade para enfrentar este tipo de dificuldade e voltam para o porto. Mas os nossos estão preparados para isso".
O que podem fazer os navios e aviões militares brasileiros?
Entenda quais características desses dispositivos podem ajudar a encontrar e possivelmente resgatar os 44 tripulantes do ARA San Juan:
Já está em operação no Atlântico, na área de varredura. A embarcação foi escolhida por possuir radares de navegação, equipamentos de uso em grandes profundidades, sensores multifeixes e guincho oceanográfico e geológico, que coleta amostras de água e assoalho marinho. O navio também conta com quatro embarcações auxiliares e dois helicópteros Hélibras UH-12/13 Esquilo.
Uma das embarcações da Marinha envolvida nas buscas, a fragata estava nas proximidades de Montevidéu quando foi imediatamente requisitada para participar da operação. Possui recursos de detecção sonar, de comunicações submarinas e operações aéreas.
Ela tem um sonar com capacidade de detecção, dependendo do estado do mar, de cerca de 8 km. Este tipo de equipamento é possível detectar inclusive ruídos da tripulação batendo no casco do submarino.
Incorporado à Marinha em 1988, é normalmente utilizado em resgates a submarinos danificados, além de servir de suporte a operações que envolvem mergulho profundo. Possui câmaras de descompressão, sino atmosférico, baleeira com câmara hiperbárica e um veículo não-tripulado de controle remoto que realiza operações de até 600 metros.
Avião SC-105 Amazonas SAR
Incorporado à Força Aérea em agosto, o bimotor SC-105 usa a sigla SAR, que significa "search and rescue" ("busca e resgate"). "É a aeronave mais moderna e equipada na questão de busca e salvamento", segundo o tenente-brigadeiro do ar Carlos Vuyk de Aquino, comandante do Comae (Comando de Operações Aeroespaciais), que participa das buscas.
Ela possui itens como radar com abertura sintética e capacidade de monitorar até 640 itens, em 360°, em um raio de 370 km. Ele pode captar pequenos botes, por exemplo, com imagens de alta resolução. Além disso, o SCA possui sistema de imagem por infravermelho, permitindo operar 24 horas, mesmo em baixa visibilidade.
Avião P-3AM Orion
Equipada para combate a submarinos, a aeronave participa da busca pelo ARA San Juan justamente por sua capacidade de detectar esse tipo de embarcação. A aeronave é um quadrimotor de patrulha marítima de longa distância, com autonomia de voo de 12 horas - de acordo com a FAB, o P-3AM e o SC-105 permitem, em revezamento, uma operação ininterrupta de busca, caso a Marinha argentina necessite.
O P-3AM também possui equipamentos que utilizam tecnologia infravermelha e permitem visão noturna. O detector de anomalias magnéticas (MAD), que busca massas metálicas submersas, pode ajudar a encontrar o ARA San Juan.
Congresso aprova crédito de R$ 7 bi para ministérios
Reportagem – Eduardo Piovesan / Edição – Pierre Tr Publicado Em 22/11 - 22h24
O Congresso Nacional aprovou dois projetos de lei (PLN) para mudar regras da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 e abrir crédito suplementar. Ambos serão enviados à sanção presidencial.
O Projeto de Lei (PLN) 33/17 concede cerca de R$ 7 bilhões a vários ministérios com o cancelamento de recursos e o aproveitamento de excesso de arrecadação de recursos próprios (taxas e multas) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de superavit financeiro relativo a loterias.
A oposição se posicionou contra a análise desse projeto, por considerar que ele atende a interesses políticos, mas desistiu da votação nominal da matéria. Isso ocorreu após o governo liberar sua base para votar a favor da derrubada do veto sobre encontro de contas entre municípios e a União relativos a pagamentos em duplicidade a regimes próprios de Previdência e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Uma das críticas da oposição foi de que o projeto libera mais recursos para propaganda do governo para o programa Brasil Eficiente e a favor da reforma da Previdência Social (R$ 99,3 milhões).
Construção de presídios
Entre os beneficiados com a suplementação, o Ministério da Justiça e Cidadania terá R$ 385,6 milhões para a construção de presídios. O Ministério da Saúde contará com R$ 3 bilhões para procedimentos de média a alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS) e R$ 753 milhões para apoio à manutenção de unidades de saúde. O saneamento básico ficará com R$ 191,3 milhões.
No Ministério do Esporte, a construção e a reforma da infraestrutura esportiva (quadras poliesportivas e campos de futebol, por exemplo) contarão com R$ 230 milhões.
Para o Ministério da Integração Nacional, R$ 110,3 milhões destinam-se à defesa civil para ações de socorro e assistência a vítimas e obras preventivas de desastres.
No Ministério do Turismo, R$ 205 milhões serão usados para o desenvolvimento e a promoção do turismo.
Cancelamentos
Entre os cancelamentos de programações, destacam-se, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a defesa agropecuária (R$ 47 milhões), o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (R$ 29,5 milhões), a produção e divulgação de informações meteorológicas e climatológicas (R$ 13,3 milhões) e o apoio à agricultura orgânica (R$ 2,9 milhões).
Do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação foram cancelados R$ 509,7 milhões, destacando-se o fomento à pesquisa para novas tecnologias e processos inovadores (R$ 11,9 milhões), a promoção de pesquisa de dispositivos eletrônicos (R4 16,9 milhões), a pesquisa e o desenvolvimento nas organizações sociais (R$ 142,6 milhões) e a política espacial (R$ 113 milhões).
O Ministério das Relações Exteriores não contará mais com R$ 186,4 milhões para programas de relações e negociações bilaterais.
No Ministério da Saúde, são cancelados recursos no total de R$ 160 milhões da promoção da assistência farmacêutica e insumos estratégicos na atenção básica em saúde e outros R$ 50 milhões da reestruturação dos serviços ambulatoriais e hospitalares.
A distribuição de medicamentos não contará mais com R$ 500 milhões, e a construção e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) perderá R$ 119,7 milhões.
Do Ministério da Defesa, são cancelados R$ 322 milhões relativos à compra de aeronaves de caça (projeto FX-2) e outros R$ 157,8 milhões da operação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (Sisceab).
No Ministério das Cidades, são cancelados R$ 150 milhões de programas de mobilidade urbana e trânsito e R$ 243 milhões de gestão de riscos e de desastres.
Do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), destinado a moradias populares, foram cancelados recursos da ordem de R$ 1,46 bilhão; e do programa Cartão Reforma, R$ 638 milhões.
Emendas de bancada
Já o Projeto de Lei (PLN) 13/17 muda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2017) para agilizar a execução obrigatória de emendas de bancada estadual, considerando como obrigatórias apenas aquelas aprovadas na Lei Orçamentária de 2017 e que integrem o anexo de prioridades e metas da LDO 2017.
A matéria foi aprovada na forma do substitutivo da Comissão Mista de Orçamento, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que proíbe o contingenciamento de todos os recursos do Fundo Partidário ao retirar um limitador proporcional ao número de eleitores.
Deputados defendem fortalecimento das relações bilaterais entre Brasil e Itália
Reportagem – Cláudia Lemos / Edição – Marcelo Oliv Publicado Em 22/11 - 16h27
Parlamentares, diplomatas, militares e empresários do Brasil e da Itália se reuniram nesta quarta-feira (22) para debater medidas que facilitem o intercâmbio entre os dois países. O encontro, na Câmara dos Deputados, foi promovido pelo Grupo Parlamentar Brasil-Itália e a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.
Um dos destaques dessa parceria está na área da defesa, como explicou o ministro responsável pela área, Raul Jungmann. “Temos um projeto de modernização e recomposição da frota de blindados do Exército brasileiro com a ajuda fabricante italiana Iveco. O caça AMX, que gerou um grande salto para a Embraer, é exemplo disso”, disse.
Jungmann acrescentou que também há a expectativa de parceria com o país europeu no centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão.
Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a presença histórica da comunidade de origem italiana no Brasil torna cada vez mais importante o aprofundamento da relação entre os dois países.
Presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Itália, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) também enalteceu a relevância desse intercâmbio para a economia nacional. “A Itália é um dos dez países que mais investem aqui. Temos cerca de 900 empresas italianas no Brasil, empregando quase 200 mil trabalhadores.”
Carteira de motorista
O seminário também discutiu ações que facilitem a vida dos cidadãos das duas nações. Entre elas, está o acordo que permite usar carteiras de motorista de um país no outro, como destacou a deputada Renata Bueno, representante brasileira no Parlamento Italiano.
“A medida foi aprovada pela Itália e, aqui no Brasil, passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. Deve entrar em vigor no máximo em 60 dias”, ressaltou Renata.
Vistos
Outra mudança importante para incentivar os negócios entre os dois países é a concessão de vistos, que, segundo Maria Dulce Barros, do Ministério de Relações Exteriores, ficou mais simples com a nova Lei de Migração (13.445/17).
“Os vistos não serão mais de turismo, de negócios ou de trabalho temporário. Passam a ser todos vistos de visita, o que facilita o processo de concessão dos documentos”, explicou.
Além disso, continuou Maria Dulce, o procedimento de concessão de vistos poderá ser feito totalmente de maneira eletrônica, sem a necessidade de o interessado se deslocar até um consulado.
PROGRAMA VOZ DO BRASIL (MD)
Programa Voz do Brasil - Ministério da Defesa
TranscriçãoPublicado em 21/11 - 19h00
Nasi: Nações amigas, países que se ajudam.
Luciano: A solidariedade e a vontade de ajudar dão o tom a uma ajuda humanitária muito importante que o Brasil e outros países estão prestando à Argentina.
Nasi: É que, desde a última quarta-feira, um submarino argentino com 44 tripulantes está desaparecido.
Luciano: E o Ministério da Defesa do Brasil está ajudando nas buscas. Quem tem os detalhes desse trabalho é a repórter Marina Melo.
Repórter Marina Melo: O Ministério da Defesa autorizou o apoio das Forças Armadas do Brasil nas buscas a um submarino argentino com 44 tripulantes que está desaparecido desde a última quarta-feira. O ARA San Juan se perdeu em algum ponto do mar argentino, na altura do Golfo de São Jorge. Desde o último final de semana, a Marinha e a Força Aérea Brasileira ajudam nas buscas com três navios e duas aeronaves. O comandante Luís Cerutti, que integra a Força de Submarinos da Marinha do Brasil, explica que os navios chegaram à região de buscas com grande agilidade, o que é fundamental neste tipo de operação.
Comandante - Luís Cerutti: A Armada Argentina, quando divulgou que tinha perdido comunicações com o submarino, o Brasil prontamente ofereceu apoio e ajuda. E como os navios, dois dos três navios já estavam próximos da área de onde se perdeu a comunicação com o submarino argentino, isso facilita muito, porque rapidamente eles puderam se deslocar para área de busca do submarino. Então, essa contribuição, esse apoio à Marinha Argentina, é fundamental no quesito rapidez, para ajudar nas buscas.
Repórter Marina Melo: A aeronave SC-105 Amazonas, uma das mais modernas do mundo em operações de busca em alto-mar, além de outra aeronave Órion, especializada em patrulha, também auxiliam nas operações, seguindo os comandos da Marinha Argentina, conforme explica o Comandante de Operações Aeroespaciais da FAB, Brigadeiro Carlos Aquino.
Comandante de Operações Aeroespaciais da FAB - Brigadeiro Carlos Aquino: A Força Aérea Brasileira, como nós sabemos, recebeu este ano uma aeronave de busca e salvamento, o SC-105, que está baseado em Campo Grande, que é a aeronave mais moderna, mais equipada na questão de busca e salvamento. E de pronto e imediato, quando recebemos essa missão, nós já acionamos essa aeronave, já disponibilizamos para a Marinha da Argentina, para colocar no circuito das buscas também. E, concomitantemente a isso, nós temos também a aeronave P3, Órion, que é plenamente equipada para fazer busca e guerra antissubmarina.
Repórter Marina Melo: O ministro da Defesa, Raul Jungmann, que autorizou o apoio brasileiro de imediato, fala sobre a importância em colaborar com outros países, especialmente em momentos tão difíceis.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: É uma solidariedade histórica que existe entre os nossos países e que tem que ser reforçada nessas situações, onde nós usamos da nossa disponibilidade, dos nossos meios, para, mutuamente, nos ajudarmos, a favor da fraternidade que nos une e também em busca de salvar vidas.
Repórter Marina Melo: Além do Brasil, outros países, como Estados Unidos, também auxiliam nas buscas do submarino. Nesta operação, todos os voos e saídas de embarcações seguem o comando das autoridades argentinas. O mar agitado, com ondas de até sete metros de altura, tem dificultado as buscas na região. Reportagem, Marina Melo.
CLARÍN (ARGENTINA)
Publicado Em 22/11 - 11h13
Submarino ARA San Juan: "No tenemos ningún rastro", dice la Armada, y la búsqueda está "en fase crítica"
Descartaron oficialmente las pistas que surgieron en las últimas horas
La Armada Argentina descartó hoy las pistas que habían surgido últimamente en torno al operativo de rescate del submarino ARA San Juan, que desapareció hace 7 días con 44 tripulantes. La búsqueda ingresó "en fase crítica".
Tanto la señal sonora como las bengalas y una supuesta "mancha calórica", reportadas en horas recientes en la zona, fueron desestimadas. Así lo informó esta mañana el vocero de la Armada Argentina, Enrique Balbi: “Al momento no tenemos ningún rastro del submarino”, admitió.Balbi explicó que la señal sonora “fue descartada por los mismos buques” que patrullan y la habían detectado.
El vocero explicó que el buque británico Protector había divisado hacia el este 3 bengalas, una naranja y 2 blancas. Se enviaron buques para, con sus sonares de casco, detectar el origen. Y el P8, la nave antisubmarinos de Estados Unidos. Pero no hubo ningún reporte de imagen térmica.
Además 3 unidades de la Armada (un destructor y 2 corbetas) hicieron un patrullado marítimo con sus sonares, también sin éxito. Submarino ARA San Juan: "No tenemos ningún rastro", dice la Armada, y la búsqueda está "en fase crítica"
Por último, la nave P3 antisubmarina brasileña que opera desde Mar del Plata hizo un vuelo bajo, a 300 metros, para detectar anomalías magnéticas. Tras varios vuelos de horas, tampoco hubo novedades. “De esos 3 medios, en forma acústica con los sonares, infrarroja con la imagen térmica y el detector de anomalías magnéticas, no hubo ningún tipo de contacto que se suponga que sea el submarino”, sentenció Balbi. Balbi explicó que tanto ese sonido como las bengalas pueden tener que ver con la zona donde se hace la búsqueda.
“Al este, a 200 millas, está el caladero más importante del Atlántico Sur, es terrible la cantidad de pesqueros que hay”, dijo. Y relacionó esas pistas descartadas con ruidos biológicos o con la propia actividad de los barcos. “Seguimos en esta fase de búsqueda y rescate. Estamos en la parte crítica, se está cumpliendo el séptimo día hoy en cuanto al oxígeno, suponiendo que hace 7 días no tiene capacidad de ir a superficie y renovar el oxígeno. Pero no descartamos las otras opciones, que pueda estar en superficie”, señaló.
El vocero de la base naval Mar del Plata, Gabriel Galeazzi, indicó esta mañana que la Marina no tiene certezas si el submarino emergió a renovar el aire o no.
Además, subrayó que la fuerza no subestimó la situación y dio "información certera". Y aclaró que los familiares de los tripulantes "conocen perfectamente" lo que sucede "desde el primer día".
Ambos portavoces coincidieron al remarcar que hoy existen condiciones climáticas "óptimas" para continuar con la búsqueda.
"A partir de mañana se empieza a complicar, pero vamos a tratar de aprovechar al máximo”, dijo Balbi.
Submarino ARA San Juan: "No tenemos ningún rastro", dice la Armada, y la búsqueda está "en fase crítica"
Submarino ARA San Juan: "No tenemos ningún rastro", dice la Armada, y la búsqueda está "en fase crítica"
El barco noruego con la cápsula de rescate.(EFE)
El área de búsqueda ya fue rastrillada al 100% y hoy llega el buque noruego Skandi Patagonia, que lleva una campana de rescate y vehículos a control remoto de la Armada estadounidense.
NOTA OFICIAL DA ARMADA ARGENTINA
Publicado Em 22/11 - 13h00
Buenos Aires, 22 de noviembre de 2017.
GACETILLA DE PRENSA
OPERACIONES DE BÚSQUEDA Y RESCATE DEL
SUBMARINO ARA "SAN JUAN"
OPERACIONES DE BÚSQUEDA Y RESCATE DEL
SUBMARINO ARA "SAN JUAN"
La Armada Argentina, dependiente del Ministerio de Defensa, informa que en el marco de Ias operaciones de búsqueda del Submarino ARA "San Juan", el Comando de Adiestramiento y Alistamiento de la Armada (COAA) continúa con el mejor empleo de todos los medios disponibles teniendo en cuenta Ias características del área de operaciones (AROP), la meteorologia y el tipo de sensores que posee cada unidad.
Ayer, ante un indicio de avistaje del HMS "Protector" de una bengala en la zona de búsqueda se destacaron cuatro unidades: el Destructor ARA "La Argentina" y Ias corbetas ARA "Robinson" y ARA "Rosales", y una aeronave P8 de la Armada de los Estados Unidos (USN) para obtener información pero sin alcanzar resultados favorables.
Esta madrugada, ante un posible ruido en el área de operaciones se destacó el Destructor ARA "Almirante Brown", la Corbeta ARA "Spiro" y una aeronave P3 de la Fuerza Aérea de Brasil, pero tampoco obtuvieron mayor información ni resultados favorables.
Asimismo, no se reportaron imágenes térmicas de ningún tipo.
Se prevé que el Skandi Patagonia de la empresa Total, que traslada a bordo el equipamiento de rescate de la Armada de Estados Unidos (US Navy) y personal coordinador de la Armada Argentina, arribe esta tarde al área de operaciones.
Desde Comodoro Rivadavia, el buque Sophie Siem de la empresa ENAP Sipetrol se está adaptando y alistando para embarcar más material de rescate de la US Navy.
Se encuentran afectadas a esta operación de búsqueda y rescate todas Ias unidades de la Armada disponibles y, si bien la nneteorología en la zona de búsqueda ha mejorado respecto de dias anteriores, se prevé que desmejore a partir de mañana.
La difusión del listado de los 44 tripulantes del Submarino ARA "San Juan" se encuentra limitada por estar el caso SAR radicado en el Juzgado Federal de Caleta Olivia.
FOLHA DIRIGIDA (RJ)
Tatuagem nas Forças Armadas: o que é permitido?
Resumo: Muitos candidatos têm dúvidas se é possível ingressar nas Forças Armadas com tatuagem. Confira o que Marinha, Exército e Aeronáutica exigem para ingresso.
Mateus Carvalho
Publicado em 22/11 - 18h35
Tatuagem nas Forças Armadas pode? Essa é uma pergunta muito comum feita por milhares de candidatos que sonham ingressar na área militar.
Se você, no auge da juventude resolveu fazer um registro no corpo e agora está preocupado quanto à aceitação para ingresso no concurso público, não se desespere. A FOLHA DIRIGDA te explicará qual a exigência de Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Se você, no auge da juventude resolveu fazer um registro no corpo e agora está preocupado quanto à aceitação para ingresso no concurso público, não se desespere. A FOLHA DIRIGDA te explicará qual a exigência de Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
STF veta suspensão de candidato com tatuagem em concurso público
Em agosto de 2016, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou como inconstitucional a proibição de tatuagens a candidatos que concorrem a cargos públicos. De acordo com o ministro Luiz Fux, a criação de barreiras arbitrárias que impedem este acesso dos candidatos aos cargos públicos ferem os princípios constitucionais da isonomia e da razoabilidade.
A inconstitucionalidade foi concebida após um candidado ter aberto recurso extraordinário porque foi eliminado em seleção realizada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo devido a uma tatuagem na perna. “Um policial não se torna melhor ou pior em suas funções apenas por ter tatuagem”, disse Fux.
Para o ministro, a exceção acontece em casos de tatuagens que prejudiquem a disciplina e a boa ordem, sejam extremistas, racistas, preconceituosas, ou então que atentem contra a instituição. Ele ressaltou ainda que um policial não deve aparentar em seu corpo sinais que façam apologia ao crime ou exaltem organizações criminosas.
A inconstitucionalidade foi concebida após um candidado ter aberto recurso extraordinário porque foi eliminado em seleção realizada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo devido a uma tatuagem na perna. “Um policial não se torna melhor ou pior em suas funções apenas por ter tatuagem”, disse Fux.
Para o ministro, a exceção acontece em casos de tatuagens que prejudiquem a disciplina e a boa ordem, sejam extremistas, racistas, preconceituosas, ou então que atentem contra a instituição. Ele ressaltou ainda que um policial não deve aparentar em seu corpo sinais que façam apologia ao crime ou exaltem organizações criminosas.
Aeronáutica permite a concorrência de candidatos com tatuagem
Em resposta à reportagem da FOLHA DIRIGIDA, a Força Áerea Brasileira informou que não restringe o ingresso de candidatos em suas seleções pelo uso de tatuagens, exceto em situações julgadas como excepcionais pela Aeronáutica.
Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, serão permitidos participantes com tatuagens de conteúdos que não violem os valores constitucionais.
FAB abre seleção para oficiais temporários
A Força Áerea Brasileira divulgou diversos editais de concurso público visando a contratação de oficiais temporários. Há oferta de vagas para as áreas da educação, saúde e técnica, todas exigindo nível superior e com salário inicial de R$2.250.
Os interessados poderão se inscrever até o dia 24 de novembro. O requisito é ter menos de 45 anos em 2017. São 917 vagas, das quais 430 para oficiais técnicos e do magistério e 487 para oficiais médicos, farmacêuticos, veterinários e dentistas. Os seleiconados farão parte do Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCon)
Os interessados poderão se inscrever até o dia 24 de novembro. O requisito é ter menos de 45 anos em 2017. São 917 vagas, das quais 430 para oficiais técnicos e do magistério e 487 para oficiais médicos, farmacêuticos, veterinários e dentistas. Os seleiconados farão parte do Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCon)
Marinha permite tatugens discretas e ocultas em uniforme
De acordo com a Marinha, é permitido o uso de tatuagens discretas, sendo estas entendidas como aquelas que se ocultem sob o uniforme básico. Entretanto, é proibido o uso de tatuagens ofensivas ou que sejam incompatíveis com o comportamento militar e com a tradição naval, mesmo que sejam discretas.
A restrição a tatuagens na Marinha está relacionado àqueles que apresentarem símbolos, desenhos ou inscrições que estejam relacionadas a:
- ideologias terroristas ou extremistas;
- ideias contrárias as instituições democráticas;
- violência ou criminalidade;
- discriminação ou preconceitos de raça, credo, sexo ou origem;
- ideias ou atos libidinosos; e
- ideias ou atos ofensivos às Forças Armadas.
- ideias contrárias as instituições democráticas;
- violência ou criminalidade;
- discriminação ou preconceitos de raça, credo, sexo ou origem;
- ideias ou atos libidinosos; e
- ideias ou atos ofensivos às Forças Armadas.
"Esses requisitos estão previstos nas Normas para Apresentação Pessoal de Militares da Marinha do Brasil, aprovada pela Portaria Nº 286/MB de 13 de novembro de 2007, alterada pela Portaria Nº449/MB de 08 de outubro de 2015. Há, também, a Lei nº 11.279/06, de 9 de fevereiro de 2006, com redação dada pela Lei nº 12.704, de 8 de agosto de 2012 (Lei de Ensino na Marinha)." - Resposta enviada pela Marinha à FOLHA DIRIGIDA
A Marinha tem várias formas de ingresso. Para ficar por dentro de todos os detalhes de como ingressar nesse serviço militar, confira o e-book preparado pela FOLHA DIRIGIDA, onde você descobre todos os detalhes de como fazer um concurso e processo seletivo.
Exército também aceita integrantes com tatuagens
O Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro informou à FOLHA DIRIGIDA que a tatuagem é aceita em candidatos pela Comissão de Seleção do Exército Brasileiro, desde que não seja ofensiva ou preconceituosa, não tenha palavrões ou suásticas.
FOLHA DE BOA VISTA
Família procura por piloto que desapareceu após voo há 12 dias
Família da mulher do piloto foi avisada sobre um provável acidente, mas não consegue confirmar informações
Por João Barros
Publicado em 23/11 - 00h40
Há aproximadamente 12 dias, um piloto conhecido como Alemão Silva, de 58 anos, está desaparecido. Ele teria sido vítima de um acidente com a aeronave que pilotava, no dia 11, quando foi fazer um voo para uma região na Venezuela. Somente na manhã dessa quarta-feira, 22, a família quebrou o silêncio sobre o caso. A Folha não conseguiu confirmar com a família a verdadeira identidade do piloto.
A cunhada dele disse que a família vive a aflição de não saber de forma concreta o que realmente aconteceu. “Nós estamos tão aflitos quanto a família dele, porque ninguém sabe de nada. Estamos aguardando. A gente já chorou, se desesperou porque ninguém dá sinal de nada. A última notícia que a gente teve foi a seguinte: sobrevoaram o local onde teria acontecido o acidente, mas ninguém diz nada. Não acharam nada e estamos nessa situação. Eu não posso confirmar nada”, disse.
O caso é mais misterioso ainda porque, desde o sumiço dele, a família não recebeu informações nem foi procurada pelos órgãos responsáveis pelas investigações ou apuração de acidentes aeronáuticos. “Parece mentira, mas realmente ninguém sabe de nada. A única coisa que temos certeza é de que ele está desaparecido. Também sei que a filha dele tentou entrar em contato com o Itamaraty, mas não sei dos detalhes”, ressaltou.
Sem uma resposta, resta o sentimento de revolta pela falta de informações e de esperança de que ele esteja vivo. “Minha irmã [com quem o piloto tem um filho] está revoltada porque ela acredita que as pessoas sabem, mas não querem dizer. Entregamos nas mãos de Deus. Estamos orando para que ele esteja vivo. É o pai do meu sobrinho. A gente sente muito porque ele é louco pelo filho. É estranho para todo mundo. É um negócio muito estranho”, frisou.
Segundo informações colhidas pela Folha, o piloto prestava serviços para a empresa Paramazônia Táxi Aéreo, a mesma que registrou dois acidentes com aviões em julho deste ano, mas já não pilotava para a empresa desde que ela teve a licença suspensa para voar.
No dia do desaparecimento, pilotos de aeronaves teriam informado em um grupo de mensagens instantâneas que o monomotor pilotado por “Alemão” teria batido em uma serra e explodido. A Folha tentou informações junto ao Centro de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e também junto à Força Aérea Brasileira (FAB) a fim de que confirmassem o acidente.
FAB – A Força Aérea Brasileira entrou em contato com a Folha, no começo da noite de ontem, para informar que continuava apurando o caso e que por esta razão ainda não teria uma resposta sobre o acidente, por isso, somente nesta quinta-feira, 23, emitiria uma nota oficial.
A assessoria de comunicação explicou que, o fato de depender de outros órgãos para ter informações seguras impossibilitou a emissão de um parecer dentro do prazo estabelecido pela equipe de reportagem para concluir a matéria sobre o caso. (J.B)
NOTICIAS DO ACRE
“Saber que uma parte de minha mãe ajuda outra vida é meu consolo”, diz filha que autorizou doação de órgãos
Lane Valle
Publicado em 22/11 - 16h00
Quando se fala em transplantes, muitos imaginam apenas o procedimento cirúrgico de alta complexidade. Mas quando se destaca o fim do sofrimento e das incertezas que representa a espera por um novo órgão para os pacientes que lutam contra o relógio da vida, se tem uma noção real do que a Central de Transplantes representa no Acre.
Desde que foi implantada a Central, há 11 anos, quando o Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco foi habilitado a realizar transplantes de córneas, rins e fígado, além da captação desses órgãos, centenas de pacientes ganharam a chance de voltar a enxergar e a ter uma vida longe de máquinas – libertando-se, por exemplo, da necessidade de fazer hemodiálises, procedimento usado em pacientes renais crônicos.
Superando as dificuldades e a difícil logística, hoje o Acre é um dos estados que mais realiza transplante de fígado em todo o país (PMP), por milhão de habitantes. Na última sexta-feira, um paciente de 55 anos, que sofria de disfunção hepática, recebeu um novo fígado doado pela família de um jovem de 19 anos, natural do Estado de Goiás, que faleceu vítima de arma de fogo.
O fígado foi transportado por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), chegando durante a madrugada. Com esse último transplante, o Estado registra o 13º transplante de fígado do ano. Ao todo, já foram realizados 29 transplantes de fígado, 89 de rim e 199 de córneas. Além disso, mais de 300 pacientes do Acre foram transplantados via Tratamento Fora de Domicílio (TFD).
Também esta semana, a equipe da Central de Transplante fez a captação de órgãos doados pelas filhas de Maria Regina Rodrigues de Lima, 54 anos, que morreu vítima de AVC (acidente vascular cerebral). Sem compatibilidades com pacientes do Acre, o fígado foi enviado para o Rio de Janeiro.
A filha que autorizou a doação, Roberta Rodrigues, conta que ao saber da morte encefálica da mãe, conversou com a irmã e não tiveram dúvidas sobre a doação. “Quando falei com minha irmã, na mesma hora ela disse que poderíamos autorizar a doação. A dor de perder uma mãe é horrível, mas saber que uma parte dela ficou para ajudar outras vidas foi fundamental para o meu consolo, para minimizar o meu luto.”
BOA INFORMAÇÃO (AL)
Aviação comercial brasileira vive o seu melhor momento quanto à segurança
Publicado em 22/11 - 19h57
Dados do Relatório Anual de Segurança Operacional (RASO) de 2016, concluído neste mês pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), revelam que o Brasil seguiu reduzindo as taxas de acidentes aéreos desde 2011 e atingiu um dos melhores resultados em segurança da aviação no mundo. A aviação regular, igualmente conhecida como aviação comercial, continuou sem registos de acidentes com fatalidades desde 2011. Considerando a média móvel para cada milhão de descolagens nos últimos cinco anos, o desempenho representou patamar zero de acidentes.
Uma das modalidades de transporte mais seguras, a aviação regular tem conseguido reduzir índices de acidentes e incidentes ao longo do tempo. Sob a ótica de ocorrências aeronáuticas, o segmento vive um dos melhores momentos, sem registo de acidentes com fatalidades desde 2011 e com números decrescentes de acidentes, incidentes e incidentes graves.
Com base em informações disponibilizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), verificou-se que o número de incidentes na aviação regular brasileira caiu de 90 ocorrências, em 2012, para 47 em 2016. Embora tenha havido elevação para 108 incidentes em 2014, a partir de 2015 houve uma inversão dessa trajetória e, nos dois anos seguintes, as estatísticas apresentaram os menores números da série histórica.
Houve, no ano passado, três incidentes graves e um acidente sem fatalidade, representando flutuações em torno de números sensivelmente baixos de ocorrências anuais desse tipo. O resultado é além disso mais relevante diante do expressivo volume do tráfego aéreo brasileiro – em 2016, foram transportados 109,6 milhões de passageiros pagos no país – e ao elevado grau de aderência aos padrões internacionais.
Aviação privada teve a maior percentagem de acidentes
Ao avaliar a contribuição de cada tipo de operação no total dos acidentes entre 2012 e 2016, verificou-se que a aviação privada respondeu pela maior parcela, atingindo 44,63% das ocorrências registadas no último ano analisado. Na sequência, vieram a aviação agrícola (36,36%), a aviação de instrução (11,57%) e o táxi aéreo (6,61%).
Em números, foram 54 acidentes na aviação privada, 44 na aviação agrícola, 14 na aviação de instrução e 8 no táxi aéreo em 2016, mas é preciso levar em consideração que cada atividade é realizada em ambientes diferentes e com características operacionais próprias, além de seus volumes de operação (quantidade voos) serem bastante distintos. A aviação privada, por exemplo, maior em equipamentos, contou com 6.100 aeronaves com certificado de aeronavegabilidade válido no ano passado.
Excelentes resultados na segurança operacional
Alinhada aos padrões internacionais de segurança, a ANAC revisou, em 2015, o Nível Aceitável de Desempenho da Segurança Operacional (NADSO) da aviação civil brasileira e definiu a nova meta para a média móvel em 0,26 acidentes com fatalidades no transporte regular de passageiros para cada milhão de decolagens registado, tendo o Brasil alcançado taxa zero de acidentes neste parâmetro em 2015. Já com relação aos acidentes totais, a taxa brasileira ficou em 1,78 na média móvel de 5 anos (2011 a 2015). No mesmo período, a América do Norte apresentou média móvel de 1,23.
A atenção dada pelo Brasil à segurança da aviação civil tem mostrado resultados. Do ponto de vista do gerenciamento da segurança operacional, os anos de 2015 e 2016 foram marcados pela estruturação da ANAC para a implementação mais efetiva do seu Programa de Segurança Operacional Específico (PSOE). Em 2016, a Agência realizou uma análise mais aprofundada da aderência de seus processos às práticas e padrões estabelecidos pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
A última auditoria realizada pela OACI no Brasil, em 2015, constatou um incremento no indicador do programa de segurança operacional, que passou de 87,6%, em 2009, para 95,07% de aderência aos padrões estabelecidos pelo ‘Universal Safety Oversight Audit Programme – Continuous Monitoring Approach’ (USOAP CMA), programa lançado em resposta às preocupações sobre a adequação da vigilância da segurança operacional da aviação civil em todo o mundo.
O resultado alcançado pela ANAC colocou o Brasil entre os cinco países com melhores indicadores relacionados à segurança operacional, atrás somente do Canadá, Singapura, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos.
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