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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/10/2017 / Lucro da sueca Saab mais que dobra no 3º trimestre



Lucro da sueca Saab mais que dobra no 3º trimestre ...  


João José Oliveira ...


SÃO PAULO - A empresa sueca de segurança e defesa Saab, fabricante dos caças militares Gripen que foram encomendados pelo governo brasileiro, apurou no trimestre encerrado em setembro deste ano um lucro líquido de 248 milhões de coroas suecas (US$ 30,3 milhões), ganho 119,5% maior que o apurado em igual período de 2016.

Na mesma base de comparação, a receita de vendas aumentou 8%, para 5,76 bilhões de coroas suecas (US$ 760,6 milhões). O lucro bruto avançou 16,5%, para 1,532 bilhão de coroas suecas (US$ 192,5 milhões).

O lucro líquido antes de juros, impostos e depreciação e amortização (Ebtida) da Saab no trimestre foi de 597 milhões de coroas suecas (US$ 72,4 milhões), aumento de 29,2% na comparação anual, determinando uma margem Ebtida de 9,6% ante 8% um ano antes.

A carteira de encomendas da Saab no trimestre encerrado em setembro deste ano (backlog) ficou estável, em US$ 13,4 bilhões, embora a companhia tenha apurado este ano até setembro US$ 2,9 bilhões de novas encomendas, mais que o valor de US$ 1,8 bilhão em novos pedidos recebidos nos nove primeiros meses de 2016.

O fator negativo da Saab no trimestre foi a queima de caixa, com fluxo negativo operacional de 388 milhões de coroas suecas (47,4 milhões). Em teleconferência de resultados, o presidente da empresa, Hakan Buskhe, afirmou que essa tendência pode permanecer enquanto a companhia segue apostando alto nos grandes projetos para conquistar clientes.

Buskhe afirmou que o programa de desenvolvimento e produção dos caças Gripen encomendados pelo Brasil estão dentro do cronograma e adiantou que o projeto recebeu novos pedidos de venda.

O contrato da Saab com o governo brasileiro para o desenvolvimento e produção de 36 caças Gripen tem entregas para a Força Aérea Brasileira programadas para o período de 2019 a 2024. O negócio, da ordem de US$ 4,7 bilhões, inclui transferência de tecnologia, com parte do programa sendo realizado no Brasil.

Semana passada, a Saab informou que está em fase final para a seleção do imóvel em São Bernardo do Campo — região metropolitana de São Paulo — onde ficará a unidade industrial que fornecerá as aeroestruturas para os aviões.

Em relatório de administração pelo balanço de resultados, a Saab informou que o crescimento de vendas da empresa este ano vai superar a meta de longo prazo, que é de uma expansão média orgânica de 5%. A companhia projetou uma margem de lucro operacional subindo a 10%, excluindo itens não recorrentes.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Parque Campo de Marte, em SP, terá 2,5 km de trilhas e campos padrão Fifa


Edição De 24/10/2017 - Guilherme Seto

A gestão João Doria (PSDB) divulgou nesta terça-feira (24) detalhes do projeto de criação de um parque em parte da área do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, incluindo 2,2 km de pistas de corrida e ciclovias, 2,5 km de trilhas para caminhada com estações de ginástica, três quadras poliesportivas e espaços para piquenique e meditação.
O parque terá 270 mil metros quadrados e será construído em uma área de 400 mil metros quadrados cedida para uso pela Aeronáutica. O acordo entre a Prefeitura de São Paulo e a União foi oficializado em cerimônia em agosto que contou com as presenças de Doria e do presidente Michel Temer (PMDB).Imagem
Como parte do acordo, também será construído um museu aeroespacial em uma área de aproximadamente 66,5 mil metros quadrados, com acervo composto por aviões da FAB, do museu Santos Dumont e do extinto museu da TAM.
O museu ficará em área que atualmente conta com diversos campos de futebol utilizados pela comunidade local. Em contrapartida, serão construídos dois campos com gramado sintético e outros três campos de futebol com medidas oficiais estabelecidas pela Fifa –ou seja, 105 metros de comprimento por 68 metros de largura. Eles também contarão com arquibancadas e vestiários.
Esses campos ficarão ao lado da entrada principal do parque, que será colocada na avenida Olavo Fontoura. Uma entrada alternativa também será instalada pela rua Marambaia, no setor oeste do parque, logo acima do museu aeroespacial.
Logo abaixo do museu ficará uma área de 27 mil metros quadrados chamada de "esplanada multiuso", que terá áreas para prática de skate e patins; quadras para basquete de rua; além do estacionamento do parque. No período do Carnaval, também poderá servir como estacionamento de carros alegóricos.
A área total de 400 mil metros quadrados corresponde a 20% dos 2,1 km² do Campo de Marte.
Em agosto, Doria anunciou um plano de desativação da pista de aviação do Campo de Marte ainda em seu mandato. No entanto, ainda não há acordo com a Infraero, que detém 46% do terreno total, sobre esse tema. O aeroporto não atende voos comerciais, apenas aviões particulares e jatos executivos. O prefeito afirma que a área do aeroporto, quando incorporada, será utilizada para ampliação do parque.
Os parques da capital paulista com as maiores áreas atualmente são Anhanguera (9,5 km², em Perus, zona norte), Ibirapuera (1,6 km², na Vila Mariana, zona sul) e do Carmo (1,5 km², em Itaquera, zona leste).
O Campo de Marte será o 108º parque ligado ao município e, segundo Doria anunciou em agosto, fará parte do pacote de privatização de equipamentos públicos da gestão. No final de setembro, a Câmara Municipal aprovou em segunda votação o projeto de lei que incluía a concessão de parques, terminais de ônibus, a gestão do Bilhete Único e o Mercadão. Com isso, a prefeitura tem o aval para conceder o parque Campo de Marte que ainda será construído.
As concessões e privatizações estão na linha de frente do plano político de Doria, que trava disputa interna no PSDB com o governador Geraldo Alckmin para a escolha do candidato do partido à Presidência nas eleições de 2018. Alckmin teve papel decisivo na escolha de Doria como candidato tucano na disputa municipal.
O acordo é um avanço na disputa judicial entre prefeitura e União que se arrasta há 60 anos. Em 1932, com a derrota de São Paulo na Revolução Constitucionalista, o governo federal ocupou a área. Em 1958, a prefeitura entrou na Justiça para tentar recuperar o local.
Em 2003, o Tribunal Regional Federal decidiu que a área pertencia à União. Cinco anos depois, o Superior Tribunal de Justiça mudou o entendimento e determinou que o terreno era do município. Mais recentemente, em 2011, segunda turma do STJ corroborou a decisão de 2008 e mandou a União devolver áreas sem uso a São Paulo, além de pagar indenização pela parte utilizada. Atualmente, a União recorre ao STF.
Antes de Doria, outros prefeitos tiveram projetos de construir áreas de lazer no local. Celso Pitta (PP) (1997-2000) disse que construiria o "parque temático Campo de Marte" em cem dias no começo de sua gestão. José Serra (PSDB) (2005-2006) manifestou intenção de fazer um parque, mantendo o que já existia, em uma "solução de conciliação, não radical", em discurso semelhante ao defendido por Doria atualmente. Seu sucessor, Gilberto Kassab (PSD) (2006-2012), seguiu a mesma proposta, defendendo ainda estudos para criar um bulevar entre o Campo de Marte e o sambódromo.
O que outros prefeitos já disseram
Celso Pitta (PP) - 1997 a 2000
Em seu primeiro ano de gestão, já com obras atrasadas, anunciou que construiria o "parque temático Campo de Marte" em cem dias
Marta Suplicy (PT) - 2001 a 2004
Sugeriu que o Campo de Marte poderia ser oferecido ao governo federal para quitar parte de uma dívida municipal de R$ 2 bilhões
José Serra (PSDB) - 2005 a 2006
Cobrou do governo em 2005 a transferência do terreno; queria construir um parque no local, mantendo o que já existia, em uma "solução de conciliação, não radical"
Gilberto Kassab (PSD) - 2006 a 2012
Seguiu a proposta de Serra quando o sucedeu, dizendo que criaria o parque; anunciou ainda estudos para a implantação de um bulevar na av. Olavo Fontoura, entre o Campo de Marte e o sambódromo
Fernando Haddad (PT) - 2013 a 2016
Falava em extinguir a operação de aviões para permitir prédios no entorno e abrir espaço para a criação de um parque; ação faria parte de um plano maior para desenvolver a zona norte
A história do terreno
ColonizaçãoImagem
Área era dos jesuítas, que a receberam da coroa portuguesa na época da divisão de sesmarias
1759
Terreno é confiscado pela coroa quando o ministro Marquês de Pombal expulsa jesuítas das colônias
1891
No início da República, Estado de SP considera a terra devoluta (de domínio público, mas sem destinação específica) e a cede ao município
1912
Local passa a ser usado como picadeiro pela cavalaria militar paulista
1920
Campo de Marte recebe escola de aviação da Força Pública do Estado (antiga polícia)
1929
Aeroporto é inaugurado
1932
Com a derrota de SP na Revolução Constitucionalista, governo federal ocupa a área
1945
Após fim do Estado Novo, município retoma parte de sua autonomia e passa a negociar a devolução do espaço
1958
Prefeitura entra na Justiça para tentar recuperar local
2003
Tribunal Regional Federal decide que área é da União
2008
STJ (Superior Tribunal de Justiça) muda entendimento e determina que terreno é do município
2011
Segunda turma do STJ corrobora decisão de 2008 e manda União devolver imediatamente áreas sem uso ao município e a pagar indenização pelo espaço usado; União recorre ao STF
21.jul.2017
Prefeito João Doria e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, se reúnem e anunciam negociação para construção de parque
7.ago.2017
Prefeitura e Defesa assinam "protocolo de intenções" e "termo de liberação de acesso"
24.out.2017
Prefeitura anuncia detalhes do projeto Parque Campo de Marte
Próximos passos
A intenção de Doria é acabar com o aeroporto, permitindo apenas pousos e decolagens de helicópteros –o que Haddad também queria–, e retomar o resto do terreno

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Foro especial de militares enfrenta resistência


Beatriz Bulla

A Procuradoria-Geral da República (PGR) discute medidas para questionar a lei que ampliou a competência da Justiça Militar. Na próxima semana, subprocuradores devem encaminhar uma representação à procuradora-geral, Raquel Dodge, para que o caso seja levado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade.

No último dia 10, o Senado aprovou projeto que transfere à Justiça Militar o julgamento de crimes dolosos, como homicídios, praticados por militares contra civil durante missões. Antes disso, a legislação previa que a Justiça comum era responsável pelo caso. O texto foi sancionado na segunda-feira passada pelo presidente da República Michel Temer.

Três dias após a sanção, o vice-procurador-geral da República, Luciano Maia, e subprocuradores que coordenam as Câmaras Criminal e de Controle Externo da Atividade Policial, e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), tiveram uma reunião para tratar do assunto. As duas Câmaras e a PFDC já tinham oferecido nota técnica contrária à aprovação do projeto de lei, mas o texto não evitou a sanção.

No encontro, os subprocuradores discutiram a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos de maio que condenou o Brasil por não julgar acusados por duas chacinas na Favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em operações policiais há mais de 20 anos. A avaliação de participantes da reunião é de que a sentença internacional deixa claro que violações de civis devem ser investigadas por um órgão diferente daquele que deve ser alvo da investigação.

Parque e Museu do Campo de Marte devem abrir em dois anos

Custo total deve ser de R$ 250 milhões; Doria não comentou sobre promessa de desativar o aeroporto até 2020

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou ontem o projeto preliminar do Parque Campo de Marte e do Museu Aeroespacial Santos Dumont, que devem ser criados em uma área de 400 m² próxima ao Aeroporto Campo de Marte, no distrito de Santana, na zona norte.

O início das obras depende ainda de de dois Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI), que devem ser publicados até janeiro, da aprovação da concessão da área (dentro de um novo pacote) pela Câmara e da publicação da licitação. A estimativa é que esse cronograma, o que inclui as obras, leve ao menos dois anos, com custo de R$ 250 milhões.

Ontem, Doria evitou comentar as declarações que fez em agosto de que pretendia desativar os hangares e o aeroporto do local até 2020. O presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira, presente na coletiva, também não comentou o assunto. “Entendemos que, para alcançar as duas outras etapas, enquanto essa não estiver consolidada, (falar sobre expansão) enfraquece o projeto original de que o parque seja implantado, com recurso privado, e também o museu”, afirmou Doria.

O projeto foi elaborado pelo arquiteto Benedito Abbud, responsável pelo projeto da Praça Ayrton Senna, no Ibirapuera, na zona sul. Segundo a Prefeitura, o arquiteto foi “convidado” a desenvolver a proposta, de forma gratuita.

A ideia é dividir o terreno em quatro: parque (270 mil m²), museu (80 mil m²), espaço multiuso (27 mil m²) e quadras esportivas (40 mil m²) – três campos de futebol e dois de futebol society. O parque trará pistas de corrida e caminhada, além de cachorródromo, ambulatório e redário. Também haverá ciclovia e a integração de uma pista de pouso com o museu, para que aeronaves entrem por ela antes de serem expostas.

Entre as contrapartidas previstas, estão cobrar ingresso no museu e de estacionamento, locar espaços e o repasse de potencial construtivo.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


FAB emprega aeronave para combate ao fogo na Chapada dos Veadeiros

Duas tripulações da aeronave e equipe de apoio, totalizando 26 militares, estão atuando na missão. Mais cedo, helicópteros da Polícia Militar do DF também seguiram para a Chapada dos Veadeiros, para auxiliar a força-tarefa que combate o fogo na mata

Jacqueline Saraiva

A cidade de Anápolis (GO) servirá de base de apoio para a operação que a Força Aérea Brasileira (FAB) fará para ajudar a controlar o incêndio florestal no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no Noroeste do estado. Foi disponibilizado para os trabalhos uma aeronave Hércules C-130, com capacidade para o transporte de 12 mil litros de água. A aeronave decolou às 14h30 desta terça-feira (24/10). De acordo com a FAB, cinco saídas estão previstas para quarta-feira (25/10).
Duas tripulações da aeronave e equipe de apoio, totalizando 26 militares, estão atuando na missão. O C-130 conta com um sistema chamado Modular Airborne Fire Fighting System (MAFFS) e é composto por cinco tanques de água, dois tubos que se projetam pela porta traseira do avião. “A cada saída, a aeronave gasta em média 60 minutos de deslocamento até o local de maior foco de incêndio na Chapada dos Veadeiros. São necessários, em média, 30 minutos para reabastecimento de água. A cada duas decolagens, é necessário fazer o abastecimento da aeronave também”, explicou a FAB em nota. Um segundo C-130 Hércules ajudou no transporte de todo equipamento utilizado na operação.
Nesta manhã, também foram enviados para a Chapada dos Veadeiros dois helicópteros da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). De acordo com a corporação, duas aeronaves seguiram para o município de Alto Paraíso. De acordo com o coronel Renato Costa, que coordena a operação, os helicópteros serão usados para oo transporte das tropas e voluntários que trabalham no local e farão o monitoramento do incêndio na área. Os helicópteros têm capacidade para lançar água por meio do "bambi bucket", que é um tipo de balde que comporta até 540 litros e lança o líquido a partir do helicóptero. A previsão é que o grupamento permaneça no parque até a próxima segunda (30/10).
Ação voluntária tenta apagar fogo

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), desde 10 de outubro, uma série de incêndios atingem o parque nacional, queimando campos, veredas, cerrados e florestas. O mais recente começou no dia 17, e já alcançou mais de 54 mil hectares. Além do ICMBio, atuam na região o Ibama, o Corpo de Bombeiros de Goiás e do DF, com mais de 110 brigadistas e bombeiros. Uma rede de voluntários da Chapada dos Veadeiros têm prestado apoio e mobilizado a população principalmente por redes sociais. O fogo, apesar dos inúmeros esforços, ainda segue sem controle e são considerados criminosos.

Luta para salvar santuários da Chapada

Voluntários se unem a brigadistas e bombeiros no combate às chamas, que já consumiram 26% do Parque Nacional. Eles sofrem com falta de equipamentos adequados e tentam evitar que o fogo se alastre ainda mais, inclusive pela zona rural

Renato Alves

Alto Paraíso (GO) — Enquanto bombeiros e brigadistas combatem o incêndio dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), inciado há uma semana, voluntários das mais diversas idades e profissões lutam para apagar o fogo que se alastra por fazendas e reservas particulares. Até a noite de ontem, as chamas haviam consumido 64 mil hectares de cerrado, o equivalente a 26% da unidade de conservação federal, que tem 240 mil hectares.
As operações de combate ao fogo dentro da reserva têm comando unificado composto pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio), Ibama e Corpo de Bombeiros de Goiás (CBMGO) e do Distrito Federal. São mais de 110 brigadistas e militares. Eles contam com o apoio de cinco aviões-tanque do ICMBio, helicópteros do Ibama, da Polícia Rodoviária Federal, do CBMGO e da Polícia Militar do DF. Ontem, um avião Hércules c-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) se juntou à frota. A aeronave decola de Anápolis (GO) com 12 mil litros de água. Há cinco saídas programadas para hoje com destino ao parque da Chapada.
Em outras frentes, mais de 100 voluntários, a maioria moradores da região da Chapada, tentam evitar a propagação das queimadas pelas propriedades rurais vizinhas do Parque Nacional. A destruição do fogo nessas áreas ainda não foi mensurada, mas o Correio percorreu a zona rural e flagrou as chamas queimando centenas de hectares em pontos diferentes. Encontrou produtores com medo de ter edificações destruídas e acompanhou a batalha árdua de voluntários, que têm disposição de sobra e equipamentos de menos.
Vale da Lua
Ontem, fora do Parque Nacional, as queimadas se concentraram no Vale do São Miguel, perto da Vila de São Jorge, município de Alto Paraíso. Havia fogo em matas da Fazenda Volta da Serra até a vila, onde ficam dezenas de pousadas e casas de temporada, ocupadas principalmente por brasilienses, nos fins de semana e feriados. Labaredas consumiam pastos e cerrado nativo em pontos turísticos, como o Vale da Lua. Localizado em propriedade particular, é o ponto mais visitado da região, depois do parque.
Vizinha ao Vale da Lua, a Fazenda Volta da Serra queima desde sábado. Metade dos seus 2 mil hectares foram incendiados, onde ficam a Cachoeira do Codorvil, a Cachoeira do Roteador e o Poço das Esmeraldas. O dono, Lauro Jurgeaitis, 52 anos, passou a manhã de ontem implorando por ajuda, por meio do WhatsApp, pelo qual os voluntários se comunicam. O primeiro grupo chegou só após as 11h. Quatro homens passaram quatro horas no meio da mata fechada, combatendo a linha de fogo que ameaçava chegar à sede da fazenda.
O problema maior, porém, não era a falta de gente, mas de material. Só após 16 horas chegaram mais abafadores e bombas d’água que carregam nas costas. No fim da tarde, cerca de 20 pessoas estavam divididas na mata. No entanto, a tão esperada ajuda aérea não veio. Três helicópteros e um avião de diferentes forças de segurança sobrevoaram a área, mas nenhuma aeronave jogou água.
Lauro Jurgeaitis, que trocou o Rio Grande do Sul pelo Centro-Oeste em 1988 e, desde então, se dedica à preservação do cerrado em sua propriedade na Chapada, não escondia o desânimo. “O fogo queimou a mata em três nascentes. Dois córregos estão secos. O Rio São Miguel, que corta a fazenda, está quase seco. Nunca vi cenário igual. A Chapada é o berço das águas, responsável por 70% das águas que abastecem as bacias do Paraná, de Tocantins e do São Francisco. Mas a mudança climática chegou e é para todos”, alertou.
A Fazenda Volta da Serra é um santuário de vida silvestre. Além de hospedar turistas, há 20 anos serve de abrigo a pesquisadores. Desde domingo, 16 alunos e quatro professores do curso de biologia da Universidade de Brasília (UnB) estão acampados na propriedade. Eles observam e coletam aves. Ontem, se ofereceram a combater o fogo.
100
Número aproximado de voluntários que trabalham no combate às chamas no parque
64 mil hectares
Área da reserva que havia sido atingida pelo fogo até a noite de ontem
240 mil hectares
Área total do Parque Nacional da Chapada
12 mil litros
Quantidade de água que avião Hércules c-130 da FAB leva para a região a cada viagem
20
Número de alunos e professores do curso de biologia da UnB que estão no local
COMO AJUDAR
No combate ao fogo
Moradores de Alto Paraíso e entidades de defesa ambiental criaram a Rede Contra Fogo. Os voluntários montaram um site em uma plataforma de financiamento coletivo para arrecadar fundos destinados à preparação de lanches, ao transporte de voluntários, à logística de equipamentos e a operações de combate ao fogo. Para saber mais, acesse: catarse.me/redecontrafogoveadeiros.
No resgate a animais
Voluntários do DF e da Chapada dos Veadeiros se reuniram para arrecadar materiais hospitalares para os cuidados com animais afetados pelo fogo. O grupo aceita medicamentos, soro, gazes, luvas, gaiolas, além de alimentos para voluntários e equipamentos de combate a incêndio. Informações: 982-717-029 (Fernanda) e 983-666-997 (Ingrid).

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Lucro da sueca Saab mais que dobra no 3º trimestre


João José Oliveira

SÃO PAULO - A empresa sueca de segurança e defesa Saab, fabricante dos caças militares Gripen que foram encomendados pelo governo brasileiro, apurou no trimestre encerrado em setembro deste ano um lucro líquido de 248 milhões de coroas suecas (US$ 30,3 milhões), ganho 119,5% maior que o apurado em igual período de 2016.
Na mesma base de comparação, a receita de vendas aumentou 8%, para 5,76 bilhões de coroas suecas (US$ 760,6 milhões). O lucro bruto avançou 16,5%, para 1,532 bilhão de coroas suecas (US$ 192,5 milhões).
O lucro líquido antes de juros, impostos e depreciação e amortização (Ebtida) da Saab no trimestre foi de 597 milhões de coroas suecas (US$ 72,4 milhões), aumento de 29,2% na comparação anual, determinando uma margem Ebtida de 9,6% ante 8% um ano antes.
A carteira de encomendas da Saab no trimestre encerrado em setembro deste ano (backlog) ficou estável, em US$ 13,4 bilhões, embora a companhia tenha apurado este ano até setembro US$ 2,9 bilhões de novas encomendas, mais que o valor de US$ 1,8 bilhão em novos pedidos recebidos nos nove primeiros meses de 2016.
O fator negativo da Saab no trimestre foi a queima de caixa, com fluxo negativo operacional de 388 milhões de coroas suecas (47,4 milhões). Em teleconferência de resultados, o presidente da empresa, Hakan Buskhe, afirmou que essa tendência pode permanecer enquanto a companhia segue apostando alto nos grandes projetos para conquistar clientes.
Buskhe afirmou que o programa de desenvolvimento e produção dos caças Gripen encomendados pelo Brasil estão dentro do cronograma e adiantou que o projeto recebeu novos pedidos de venda.
O contrato da Saab com o governo brasileiro para o desenvolvimento e produção de 36 caças Gripen tem entregas para a Força Aérea Brasileira programadas para o período de 2019 a 2024. O negócio, da ordem de US$ 4,7 bilhões, inclui transferência de tecnologia, com parte do programa sendo realizado no Brasil.
Semana passada, a Saab informou que está em fase final para a seleção do imóvel em São Bernardo do Campo — região metropolitana de São Paulo — onde ficará a unidade industrial que fornecerá as aeroestruturas para os aviões.
Em relatório de administração pelo balanço de resultados, a Saab informou que o crescimento de vendas da empresa este ano vai superar a meta de longo prazo, que é de uma expansão média orgânica de 5%. A companhia projetou uma margem de lucro operacional subindo a 10%, excluindo itens não recorrentes.

PORTAL G-1


FAB envia avião para ajudar no combate a incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Queimada já destruiu 54 mil hectares da unidade. Mais de 200 brigadistas e voluntários trabalham na área.

Vitor Santana

ImagemA Força Aérea Brasileira (FAB) liberou o avião Hércules para ajudar no combate ao incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Considerada Patrimônio Natural da Humanidade, a unidade de conservação já teve 54 mil dos seus 240 mil hectares consumidos pelas chamas, segundo cálculo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O fogo começou no dia 12 de outubro e foi contralado no dia 16. No dia seguinte, novos focos surgiram em outra área, às margens da GO-118. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso, pois começou após a região dos aceiros, que funcionam como uma barreira para evitar as chamas. Com isso, as visitas ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foram suspensas.
Mais de 200 brigadistas e voluntários trabalham para combater as chamas na unidade. De acordo com o ICMBio, duas linhas de fogo já foram controladas: uma na região do Rio das Cobras e outra próximo ao Morro da Baleia. As equipes ainda seguem combatendo outras duas linhas.
O avião tem dois tubos que saem pela porta traseira e consegue despejar 12 mil litros de água sobre as áreas que estão em chamas.
A grande queimada chamou a atenção da top model Gisele Bündchen, que publicou nesta terça-feira (24) em suas redes sociais um post pedindo “SOS Chapada dos Veadeiros”.
“Vamos salvar o berço das águas. A mãe natureza, toda fauna e flora agradecem”, escreveu na publicação.
A situação também impressionou a agência de notícias da agência espacial americana, a Nasa. Em uma reportagem, a Nasa ressaltou que o cerrado, "do qual o parque nacional da Chapada é uma pequena porção", é a savana com a maior riqueza biológica do planeta e representa uma "área ecologicamente importante não só para o Brasil como para o mundo, com 10 mil espécies de planta - 45% delas únicas à região".
Combate às chamas
Desde o início do incêndio, quatro aviões tanque de lançamento de água e um helicóptero auxiliam o combate às chamas.
Mais de 200 pessoas estão envolvidas na força-tarefa organizada. Entre elas estão voluntários e integrantes do ICMbio, Grupo Ambientalista do Torto (GAT), Corpo de Bombeiros de Goiás e do Distrito Federal, Polícia Rodoviária Federal e da Prefeitura de Alto Paraíso.
As prefeituras de Alto Paraíso e Cavalcante, no noroeste goiano, decretaram na segunda-feira situação de emergência por conta do agravamento do incêndio que atinge o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Coordenador do núcleo de operações de combate a incêndios do Ibama, Devalcino Francisco de Araújo explicou que, além do combate, as equipes também fazem trabalho de orientação e fiscalização para evitar que pessoas coloquem fogo na mata.
“Todos os incêndios são criminosos, pessoas que foram queimar roça, lixo ou que colocaram propositalmente”, afirma Araújo.
Visitação suspensa
A unidade de conservação, que é uma das mais importantes do Cerrado, é o habitat de várias espécies em extinção ou que só existem no local, como o lobo-guará e a onça pintada. Por questão de segurança, a visitação ao parque está suspensa por tempo indeterminado desde quarta-feira (18).
“Fechamos o parque para visitação até que o fogo esteja controlado e não haja mais risco para os visitantes porque com o fogo fora de controle teríamos de fazer uma evacuação sem saber onde exatamente as pessoas estavam”, explicou o coordenador de prevenção e combate a incêndios do ICMBio, Cristhian Berlinck.
Chapada dos Veadeiros
Neste ano, o presidente Michel Temer (PMDB) assinou um decreto que ampliou a área total do parque. Com isso, a extensão da unidade de conservação passou de 65 mil para 240 mil hectares.
Anteriormente, o parque abrangia as cidades de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante e Colinas do Sul. Com a mudança, outros três municípios também foram incluídos: Teresina de Goiás, Nova Roma e São João D`Aliança.

JORNAL O POVO (CE)


Avião da FAB é enviado para combate ao incêndio na Chapada dos Veadeiros

De acordo com o site da FAB, para realizar a missão com sucesso, o avião precisa estar a 150 pés, o equivalente a 46 metros de altura

O Governo Federal liberou na tarde desta terça-feira, 24, um avião C-130, conhecido como Hercules, da Força Aérea Brasileira (FAB) para ajudar no combate às chamas do incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
De acordo com a assessoria de comunicação da FAB, a aeronave decolou às 14h28, da ala 2, em Anápolis, que fica a 50 quilômetros de Goiânia.
O C-130 conta com o sistema chamado Modular Airborne Fire Fighting System. O equipamento é formado por cinco tanques de água. Dois tubos se projetam pela porta traseira do avião e levam até 12 mil litros de água.
Cada saída leva em média 60 minutos até chegar ao local onde há maior foco de incêndio. Para o abastecimento, são necessários, aproximadamente, 30 minutos. Os abastecimentos precisam ser feitos a cada duas decolagens.
De acordo com o site da FAB, para realizar a missão com sucesso, o avião precisa estar a 150 pés, o equivalente a 46 metros de altura, e acionar o equipamento.
Para amanhã, 25, estão previstas cinco saídas.
PORTAL NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)


Semana da Tecnologia divulga produção científica pelo Brasil

Mais de 5,3 mil atividades serão promovidas por instituições de ensino e pesquisa para levar ciência à população Semana da Tecnologia divulga produção científica pelo Brasil

A edição deste ano da Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT) começa nesta segunda-feira (23) e conta com programação especial até o dia 29 de outubro. Com o tema A Matemática está em tudo, a semana tem o objetivo de chamar a atenção para a presença da disciplina no cotidiano das pessoas. O evento ocorre em todo o País.
Cerca de cem mil pessoas, entre estudantes e especialistas, devem aproveitar as 5,3 mil atividades, como jogos e aulas-show, preparados por instituições de ensino e pesquisa, como a Agência Espacial Brasileira (AEB), a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
A 58º Olimpíada Internacional de Matemática, sediada pela primeira vez no País, e a realização do Congresso Internacional de Matemáticos no ano que vem pesaram na escolha do tema da SNCT 2017. Juntos, esses eventos formam o Biênio da Matemática 2017-2018. A cada ano, os temas selecionados despertam discussões nacionais e internacionais.
Fomento
Nesta edição, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou uma chamada que selecionou 189 projetos de popularização da ciência. Os escolhidos serão apresentados durante a semana e receberam financiamento de R$ 5,4 milhões.
Atrações
As Forças Armadas também estarão presentes no evento. Os visitantes poderão subir no protótipo em tamanho real do avião Gripen NG e participar de uma simulação de voo, assim como em um tanque blindado Guarani.
Já o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai armar uma pista de carros elétricos para simular o trânsito, com placas de sinalização, semáforos e faixas de pedestre. Ainda haverá jogos de matemática com conteúdos preparatórios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O evento ocorre desde 2004 com a proposta de aproximar a ciência da população. As instituições preparam todos os anos ações para divulgar o trabalho científico desenvolvido por elas por meio de uma linguagem mais cotidiana.
Também serão exposto projetos de controle biológico de fungos e bactérias por meio de insetos, estufas inteligentes, além de oficinas de origami e de cervejas artesanais, que estão na programação. (Com informações do Portal Brasil)

PORTAL GLOBO.COM


Peça de avião de caça cai em área rural de Piraí, RJ, e atrai curiosidade de moradores

Peça virou uma espécie de atração turística. Ela caiu há quatro meses, mas ninguém sabia a origem.

Por G1 Sul Do Rio E Costa Verde

Uma peça de avião caiu no quintal de uma casa na zona rural em Piraí, RJ. O local está atraindo a curiosidade dos moradores e virou uma espécie de atração turística. A peça caiu há quatro meses, mas nenhum morador sabia a origem. Eles acreditam que a peça seja a cobertura da cabine do piloto de um avião de caça.
“Estava fazendo almoço, meu menino estava mexendo com animal, aí na hora que eu ouvi aquele barulhão, saí gritando dentro de casa, não sabia o que que era. Fiquei assustada, por que já pensou se isso cai em cima da casa?", argumentou a dona de casa Odete Teixeira.
Outros moradores também se assustaram com o barulho. “Eu estava pescando na lagoa ali, ouvi o barulho e saí correndo, não sabia o que que era. Depois a peça do avião ficou jogada no pasto alí e ninguém procurou. A gente pegou e guardou aqui no sítio até aparecer alguém, mas até hoje não apareceu nada”, contou o autônomo Jesus Gonçalves Monteiro.
O lanterneiro Newton César está cuidando da peça, enquanto o dono não aparece. “Ficou passando uns aviões por cima aí, mas não conseguiram encontrar ela, não. Estou tomando conta da peça para ver se aparece o dono dela”, disse.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) confirmou o registro de um caso de perda de canopy, como é chamada a cobertura do cockpit de alguns tipos de aeronaves menores, como dos aviões militares. A peça encontrada na área rural de Piraí se ejetou da cabine traseira de um caça enquanto a aeronave sobrevoava a região de Volta Redonda no dia 20 de março. O Cenipa informou ainda que ninguém se feriu. Os pilotos conseguiram retornar em segurança para base aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, que fará o recolhimento da peça.

OUTRAS MÍDIAS


SÓ NOTÍCIAS (MT)


Sinop: data para homologar equipamentos e melhorar segurança do aeroporto ainda não foi definida

O representaste da União das Entidades de Sinop (Unesin), Nilson Ribeiro, disse, em entrevista, ao Só Notícias, que haverá uma reunião na prefeitura, esta semana, para definir a data da última inspeção no aeroporto municipal presidente João Figueiredo, que será feita pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta IV), de Manaus, para aprovação da instalação dos equipamentos do EPTA, que vão garantir maior segurança nos pousos e decolagens principalmente em período chuvoso. A inspeção deve ocorrer em novembro. Já a homologação do PAPI (que já está instalado) deve ser feita, posteriormente, pelo Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA).
Conforme Só Notícias já informou, uma equipe do ICA fez, no último dia 5, diversos levantamentos no aeroporto para dar continuidade no processo de homologação do EPTA e na confecção das cartas de procedimentos de navegação aérea, como o nivelamento de pista e dados de coordenada de cabeceira. Segundo o tenente Luiz Felipe Ochotorena Fartura, da Aeronáutica, também foram feitos todos os levantamento de dados para a conclusão das Rotas de Navegação Área (RNAV).
A Unesin (União das Entidades de Sinop) que tem sido muito atuante para resolver as pendências do aeroporto e proporcionar maior estrutura acompanha todo os trabalhos do ICA e do Cindacta.

FOLHA DA REGIÃO (SP)


Araçatuba consegue autorização para ampliação de aterro sanitário

Prefeitura já havia preparado o terreno e feito contrato com empresa
Ronaldo Ruiz Galdino
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) concedeu à Prefeitura de Araçatuba licença para a instalação da ampliação do aterro sanitário do município. No início deste mês, o órgão deu licença prévia à administração municipal para o empreendimento, mas pediu a complementação de alguns itens que ficaram faltando, que foram enviados pela atual gestão no último dia 11. A licença para a instalação tem validade de três anos.
O secretário de Meio Ambiente e Turismo, Petrônio Pereira Lima, emitiu ontem ordem de serviço para a empresa responsável pela expansão do local, a Monte Azul Ambiental. Segundo o titular da pasta, será feito no local uma obra de infraestrutura para o recebimento de resíduos domésticos.
De acordo com ele, esse trabalho deverá ser rápido, de 10 a 15 dias. Lima afirmou que o contrato com a Monte Azul Ambiental, já firmado, vai ajudar na celeridade dos serviços no local, uma vez que não será necessário fazer um procedimento licitatório para encontrar empresa responsável.
AERONÁUTICA
Mesmo sem ter ainda as licenças necessárias, a Prefeitura havia preparado o terreno para a ampliação do aterro e celebrou contrato com a Monte Azul Ambiental no valor de R$ 790,8 mil para o fornecimento de material, instalação e ensaios. Porém, após advertência da Cetesb, o andamento da obra foi interrompido.
Para o órgão liberar a área para a ampliação do aterro, era necessário um parecer da Aeronáutica, pois o aeroporto Dario Guarita fica a seis quilômetros do aterro. Por lei, um aterro sanitário não pode ficar em distância inferior a 20 km de aeródromos e aeroportos. A autorização da Aeronáutica foi dada no início deste mês.
Em 1º de agosto, a coleta de lixo em Araçatuba chegou a ser suspensa devido ao vencimento da licença de operação do aterro sanitário municipal. No dia seguinte, a agência concedeu mais 120 dias de prazo para utilização do espaço, prazo que vence no final do mês que vem.
Segundo Lima, durante esse período de prolongamento da vida útil do local, a administração municipal vai começar as tratativas para ampliar ainda mais o aterro sanitário. Ele explicou que, depois de concluída as obras de ampliação do aterro, será preciso que a Cetesb emita uma licença para operação para que os resíduos domésticos possam ser despejados no local.
INCOMODOU
"Foi uma coisa que incomodou muito a nossa sociedade. Na nossa administração passamos por momentos dormindo pouco (...) por essa questão do aterro sanitário. Mas hoje está na mão do nosso secretário essa licença que chegou hoje (ontem)", afirmou o prefeito de Araçatuba, Dilador Borges (PSDB).
O tucano disse que o secretário estadual de Meio Ambiente, Maurício Brusadin, já tinha dito que o município obteria essa licença na última sexta-feira (20).

JORNAL FLORIPA (SC)


Câmara aprova acesso de mulheres a todos os cargos de oficiais da Marinha

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (24), em caráter conclusivo , o Projeto de Lei 8536/17, do Executivo, que permite às mulheres integrarem qualquer cargo de oficiais da Marinha do Brasil. Pelo texto, mulheres também poderão ser admitidas nas atividades operativas da força, podendo integrar o corpo da Armada e o de Fuzileiros Navais, até então restritos aos militares do sexo masculino.
A proposta seguirá agora para análise do Senado, exceto se houver recurso para que passe antes pelo Plenário da Câmara.
Atualmente, a Marinha é a única das Forças Armadas brasileiras que tem uma mulher oficial general em seus quadros. A contra-almirante Dalva Maria Carvalho Mendes ocupa o terceiro posto mais importante da Marinha e tem patente equivalente à de general de brigada, no Exército, e de brigadeiro, na Aeronáutica. Mas, pelas regras atuais, ela só pôde ascender na carreira porque é médica e já fazia parte do corpo de saúde da instituição.
Dalva Mendes tornou-se a primeira mulher a ocupar um cargo de general das Forças Armadas. Agora, a Marinha quer ser a primeira força a retirar qualquer restrição à admissão e promoção de mulheres em seus quadros, razão pela qual elaborou o PL 8536/17, enviado ao Congresso em setembro deste ano.
Soraya Santos: cabe à mulher decidir se quer priorizar a carreira, a família ou conciliar todas as atividades
Também foi a Marinha a primeira a fazer curso de formação para oficiais voltado a mulheres, em 1980 – o que a Aeronáutica seguiu em 1981, e o Exército apenas nos anos 1990.
Em voto favorável à proposta, a relatora na CCJ, deputada Soraya Santos (PMDB-RJ), defendeu o empenho dos oficiais da Marinha em fazerem a mudança, e disse que o texto corrige um erro de entendimento. “A lei dizia que a mulher não pode ser desses corpos porque isso seria uma defesa da família, mas hoje acreditamos que essa escolha tem de ser da própria mulher, que pode optar por uma carreira, ou por dar mais força à família, ou conciliar tudo isso, mas a escolha é dela”, reforçou.
O Ministério da Defesa argumentou da mesma forma ao apresentar a proposta. “O Comando da Marinha julga que tais restrições não são mais justificadas, haja vista que, tanto no País como nas demais nações, a mulher vem demonstrando ser capaz de ocupar cargos que outrora eram destinados exclusivamente aos homens, desde os mais simples até os mais elevados da Administração Pública e das Forças Armadas”, apontou.
Mudanças

O projeto também modifica nomenclaturas e cargos da instituição, e acaba com a transferência obrigatória do pessoal auxiliar no quadro de Armada e Fuzileiros para o quadro técnico. Eles poderão prosseguir na carreira até o posto de Capitão de Mar e Guerra, que é o mais alto.
O texto exclui ainda a vantagem que militares tinham sobre civis ao prestarem concursos para os cursos de formação de oficiais da Marinha. O ex-militar deverá ser desligado e reintegrado à Marinha em condições iguais ao do aluno civil.

COMEX DO BRASIL (GO)


Missão do MDIC vai à Suécia para eventos destinados a aprofundar a cooperação bilateral

Brasília – O secretário-executivo do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge de Lima, participa, a partir desta terça-feira, de missão técnica brasileira à Suécia. Em Estocolmo, ele terá uma série de reuniões, visitas e eventos com autoridades suecas destinadas a aprofundar a cooperação bilateral.
6º Workshop Brasil-Suécia em Aeronáutica
Nesta quarta-feira (25), às 9h da manhã, o secretário-executivo participa da abertura 6º Workshop Brasil-Suécia em Aeronáutica, no Royal Institute of Technology (KTH), em Estocolmo, com a participação de pesquisadores e empresários brasileiros. A organização do evento é uma parceria do governo brasileiro (MCTIC, CNPq, ITA) com o Programa Innovair, instituição do governo sueco responsável pela política para o setor aeronáutico em cooperação com o Instituto Real de Tecnologia (KTH). O trabalho é coordenado pelo Grupo de Alto Nível Brasil Suécia em Aeronáutica (GAN), presidido pelo MDIC.
A Sessão Plenária do 6º Workshop trará o status atual da cooperação bilateral entre o Brasil e a Suécia, os benefícios alcançados até agora, os casos de sucesso e as perspectivas futuras. Haverá também “ConverStations”, estações de conversação, onde uma apresentação curta e preparada é dada por um stakeholder no setor aeronáutico (academia ou indústria) e uma discussão é realizada com os participantes.
Grupo de Alto Nível Brasil Suécia em Aeronáutica
Na quinta-feira (26), às 8h30, Marcos Jorge participa do terceiro encontro do Grupo de Alto Nível Brasil Suécia em Aeronáutica (GAN), que será realizado no Ministério da Inovação da Suécia, em Estocolmo. A criação do GAN pode ser considerada um desdobramento da compra de 36 aviões de caça suecos da empresa sueca Saab.
Uma das principais razões para a escolha da empresa sueca frente aos demais concorrentes foi a transferência de tecnologia e a possibilidade de inserção das empresas brasileiras na cadeia de fornecimento global da Saab, por meio da fabricação de alguns componentes do caça Gripen NG, proporcionando, ao Brasil, o acesso a novos mercados. O contrato com a empresa da Suécia foi assinado em setembro de 2015.
Segundo cronograma oficial, a FAB deve começar a receber os primeiros Gripen a partir de 2019. Além das aeronaves, o contrato também inclui transferência de tecnologia para o Brasil e o desenvolvimento e construção de parte das aeronaves pela Embraer, empresa brasileira que participará ativamente do projeto de transferência de tecnologia que já foi iniciado há cerca de um ano com a ida de mais de cem engenheiros brasileiros à Suécia.
Ainda no dia 26, às 13h, o secretário-executivo participa da abertura da II Reunião do Grupo de Trabalho sobre Alta Tecnologia Industrial Inovadora (2nd Meeting of Steering Group on Innovative High Technological Industrial Cooperation), no Ministério da Inovação da Suécia, em Estocolmo.
Visita à SAAB
Durante a missão à Suécia, que termina na quinta-feira (26/10) também está prevista uma visita à sede da SAAB, na cidade de Linköping onde técnicos e autoridades poderão conhecer o primeiro caça Gripen brasileiro em produção. Haverá informações sobre a transferencia de tecnologia para o Brasil, e uma palestra com um engenheiro brasileiro da Embraer que trabalha na empresa.

PORTAL CAVOK


Caça Gripen E realiza primeiro voo supersônico e programa está à frente do planejado

Fernando Valduga
A empresa aeroespacial e de defesa sueca Saab disse nesta terça-feira que o desenvolvimento de seu novo avião de combate Gripen E esta à frente do planejado, ao mesmo tempo que informou que a empresa reportou um aumento acentuado nos lucros do terceiro trimestre. A versão maior e melhorada do caça Gripen deve ser entregue em 2019 e até então já registrou mais de 20 voos, sendo que na última semana voou em regime supersônico pela primeira vez .

Até o momento, apenas a Suécia e o Brasil encomendaram o novo caça, que realizou seu primeiro voo em junho deste ano, conforme informações do chefe executivo da Saab, Hakan Buskhe, em uma coletiva de imprensa em Estocolmo.

O trabalho também está em andamento em aeronaves de teste adicionais e nos primeiros modelos de produção, disse ele.

O novo Gripen é a chave para os futuros lucros do Saab. A empresa sueca está tentando vender tanto o avião quanto as variantes mais antigas, o Gripen C e a versão de dois assentos Gripen D. Buskhe expressou otimismo sobre as perspectivas de vendas no próximo ano e meio. "O número de discussões que estamos tendo com vários interessados é um recorde", disse ele.

No terceiro trimestre, a Saab anunciou - ao lado do grupo indiano Adani - um plano de colaboração em tecnologia aeroespacial e defesa na Índia. A colaboração está alinhada à iniciativa "Make in India" do governo do país e poderá incluir o projeto, desenvolvimento e produção de caças Gripen, e outros produtos de alta tecnologia.

A empresa sueca disse que o lucro líquido no terceiro trimestre aumentou para SEK 248 milhões (US$ 30,3 milhões) de SEK 113 milhões após as vendas avançaram quase 8% para SEK 6,2 bilhões. Os lucros superaram as expectativas dos analistas.

A Saab vai continuar apostando em novos programas, incluindo o Gripen, um novo submarino de ataque para a Suécia e no treinador T-X que a empresa espera fornecer à Força Aérea dos EUA juntamente com a parceira Boeing. O Pentágono deve decidir pelo vencedor da competição T-X no próximo ano.

A Saab pretende fabricar partes do T-X nos EUA e está em negociações para cinco locais onde poderia instalar unidades de produção. Ter um site dos EUA, segundo Buskhe, ajudaria a minimizar a exposição da Saab às flutuações cambiais. A instalação também poderia ser usada para fazer outras partes do avião. Não se espera uma seleção do local até o próximo ano.

A Saab tem tentado aumentar sua presença nos EUA para aproveitar o aumento de gastos no maior mercado de defesa do mundo.



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