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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 24/10/2017 / Parte do projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), antena de Florianópolis (SC) começa a ser instalada



Parte do projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), antena de Florianópolis (SC) começa a ser instalada ...  


Começou nesta semana a montagem da antena da Estação de Acesso, também chamada gateway, de Florianópolis (SC), que faz parte da rede de estações terrestres que fazem o tráfego de dados do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O equipamento, de 13 metros de diâmetro, veio da China.

“É realmente impressionante a tecnologia envolvida na fabricação e montagem dessa antena. Ao todo, são 65 toneladas de equipamentos”, explica o engenheiro Lúcio Carvalho, da Telebras.

A antena na capital catarinense se junta às que já estão instaladas em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). Nas próximas semanas, outras duas antenas de grande porte em Banda Ka vão começar a ser montadas, em Salvador (BA) e Campo Grande (MS).

O SGDC é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil e militar e será integralmente controlado pelo Brasil. Ele é fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões.

Adquirido pela Telebras, o artefato tem uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – especialmente em áreas remotas –, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.

Além de assegurar a independência e a soberania das comunicações de defesa, o acordo de construção do satélite envolveu largo processo de absorção e transferência de tecnologia, com o envio de 50 profissionais brasileiros para as instalações da Thales Alenia Space, em Cannes e Toulouse, na França.

São especialistas oriundos de órgãos como a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – ambas entidades vinculadas ao MCTIC –, além do Ministério da Defesa e das empresas Visiona e Telebras.

Esses profissionais, engenheiros e técnicos, puderam aprender a operar e controlar o equipamento em solo. Este trabalho será feito por militares a partir do VI Comar e da Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro (RJ).



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Avião monomotor cai em Itaituba, no Pará, e deixa 5 mortos

Aeronave era um Cesna 210 e atingiu área urbana próxima ao aeroporto da cidade

Um avião monomotor caiu neste domingo (22), em Itaituba, no Pará, e deixou 5 mortos, informou o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
A aeronavem era um monomotor do tipo Cesna 210 e caiu em uma área urbana próxima ao aeroporto da cidade.
Os corpos foram levados para a unidade regional do Centro de Perícias de Itaituba para passar por necropsia.Imagem

Avião que caiu em Itaituba fazia apresentação com piruetas pelo Dia do Aviador

Avião que caiu em Itaituba fazia apresentação com piruetas pelo Dia do Aviador

O avião monomotor que caiu em Itaituba, sudeste do Pará, participava de apresentação alusiva ao Dia do Aviador, comemorado nesta segunda (23). Durante o evento, a aeronave realizava piruetas, antes do acidente acontecer no fim da tarde de domingo (22), em uma área urbana da cidade. Cinco pessoas morreram, além do piloto e co-piloto, três mulheres que estavam de carona para curtir as acrobacias aéreas, segundo aponta a Polícia Civil.
O avião, do tipo Cesna 210, ficou destruído. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu durante a realização de uma manobra. "O piloto tentou fazer uma manobra, mas não conseguiu. A área foi logo isolada para preservar a integridade física dos corpos", explica o Coronel Pinheiro.
 Imagem
Investigação
Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), seguiu para Itaituba para investigar as causas da queda do avião. A Polícia Civil informou que um inquérito criminal foi aberto na Superintendência de Itaituba para apurar os fatos e vai aguardar as perícias da aeronáutica e do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), informou que segundo o registro aeronáutico brasileiro, o avião estava com o certificado de aeronavegabilidade e a inspeção anual de manutenção válidas. Isso significa que ela estava apta a voar. Ainda segundo o registro aeronáutico, o avião tinha capacidade para cinco passageiros e fazia serviços aéreos particulares.
O G1 tenta contato com a empresa proprietária do monomotor, a Ouro Minas Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Limitada.
Vítimas
Os corpos das cinco vítimas foram identificados e liberados para sepultamento, na manhã desta segunda-feira (23).
Diego Patrick Kroetz Alves Rezende, piloto, 21 anos
Weverton Marinho Pereira, co-piloto, 41 anos
Josenilde Silva Oliveira, passageira, advogada, 32 anos
Rosalina Metilde Santos Werlang, passageira, 45 anos
Roberlania Dantas Marinho, passageira, 43 anos


Na presença de Temer, Raquel Dodge recebe medalha da Aeronáutica

Procuradora-geral está entre autoridades condecoradas nesta segunda (23) com a distinção da FAB. Câmara vota na quarta (25) denúncia da PGR contra presidente da República e dois ministros.

Guilherme Mazui, G1, Brasília

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge – que está há um mês no comando do Ministério Público – recebeu nesta segunda-feira (23) a medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico em solenidade que teve a presença do presidente Michel Temer.
A medalha foi entregue em comemoração ao Dia do Aviador e ao Dia da Força Aérea Brasileira (FAB), na Base Aérea de Brasília. Além de Raquel Dodge, também estavam entre os mais de cem condecorados magistrados, militares, diplomatas, seis parlamentares e os ministros Torquato Jardim (Justiça) e Hélder Barbalho (Integração Nacional).
Como presidente da República, Temer presidiu o evento na Base Aérea, segundo a FAB. No caso dos ministros, parlamentares e de Dodge, o presidente os cumprimentou pessoalmente. No momento da entrega da condecoração à procuradora-geral, Temer apanhou a medalha e a repassou a um oficial da FAB, que fixou a honraria no traje de Dodge. Em seguida, o presidente apertou a mão da procuradora-geral.
Considerada a maior comenda da FAB, a Ordem do Mérito Aeronáutico é dividida em cinco graus. Dodge, ministros e parlamentares receberam a de grande-oficial. De acordo com a Força Aérea, mulheres não usam condecorações no pescoço, como no caso dos homens. As homenageadas levam à medalha ao lado esquerdo do peito, presas a um laço.
Raquel Dodge foi indicada para a chefia do Ministério Público Federal por Temer, após ficar em segundo lugar na lista tríplice apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A nova procuradora-geral assumiu o cargo em setembro.
A solenidade de entrega das medalhas foi o primeiro compromisso oficial de Temer na semana na qual a Câmara dos Deputados vai analisar a segunda denúncia apresentada pelo antecessor de Raquel Dodge, Rodrigo Janot, contra o chefe do Executivo federal por obstrução de Justiça e organização criminosa. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) também são alvo da denúncia.
Para que a denúncia possa ser apreciada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a Câmara dos Deputados precisa avalizar o envio da peça acusatório à Corte. A votação no plenário da casa legislativa vai ocorrer nesta quarta-feira (25).
Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) que recomendou a suspensão da denúncia até o final do mandato de Temer.
O governo espera aprovar o relatório do parlamentar tucano nesta quarta-feira, assim como ocorreu na primeira acusação contra o presidente por corrupção passiva, em agosto.
O Palácio do Planalto, conforme apurou o G1, iniciou o mapeamento da posição dos deputados para a sessão de quarta.
A expectativa dos palacianos é repetir os 263 votos obtidos na ocasião da primeira denúncia para barrar a continuidade da acusação. Auxiliares de Temer indicam uma “margem de erro”, com a chance de perder ou ganhar cerca de 20 votos.

AGÊNCIA BRASIL


Temer diz que investimentos na FAB resultam em avanços tecnológicos e sociais


Na mensagem presidencial lida pelo cerimonial durante o evento, Temer citou o lançamento do primeiro Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas. Segundo o presidente, esse satélite além de contribuir para o controle do território brasileiro ajudará a promover a inclusão digital no país por meio da ampliação da cobertura de internet banda larga.
“O ano de 2017 tem sido ano de grandes realizações para a FAB. Exemplo expressivo foi o lançamento do primeiro satélite geoestacionário de defesa e comunicações. O novo satélite contribuirá tanto para melhor controle de nosso território quanto para a inclusão digital, com uma cobertura de conexão de banda larga maior, melhor e mais segura”, disse Temer na mensagem presidencial.
Temer citou também o caça Gripen, que, segundo ele, agregará à indústria aeronáutica brasileira conhecimento e tecnologia. “O FX-2 Gripen, produzido com a Embraer, agrega conhecimento e tecnologia, além de ser um projeto responsável por empregos de alta qualidade”.
Outro projeto citado por Temer foi o avião cargueiro KC-390. “A FAB busca sempre modernizar e promover avanços em projetos estratégicos para o Brasil. O K-390, fruto de associação bem-sucedida com a Embraer, tem se mostrado um cargueiro modelo que além de reequipar a Força Aérea contribui para viabilizar novos investimentos e atrair parcerias internacionais”, disse o presidente.
Em seu discurso, o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar, Nival do Luiz Rossato, afirmou que a “difícil fase política e econômica” pela qual passa o país não impede que os militares cumpram sua missão. “A resiliência, característica das Forças Armadas, nos impele a fazer o quase impossível dentro dos recursos que nos são disponibilizados, por meio da priorização de áreas fundamentais”, disse.
O comandante da Aeronáutica também falou sobre a consolidação do projeto KC-390 que, segundo ele, vem alcançando resultados além dos esperados e demonstrando que contribuirá significativamente com a missão de integrar o território nacional.
Rossato lembrou que no dia 15 de junho deste ano foi feito o primeiro voo do protótipo da aeronave Gripen NG, o primeiro caça brasileiro produzido em parceria com a empresa Sueca SAAB. “O cronograma mantém-se inalterado e a primeira aeronave brasileira já toma forma na linha de produção”, disse.
Entre os agraciados com a ordem Grande Oficial deste ano estão os ministros da Justiça, Torquato Jardim; do Planejamento, Dyogo Oliveira; do Esporte, Leonardo Picciani; da Integração Nacional, Helder Barbalho; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; e a procuradora-geral a União, Izabel Vinchon. Entre os agraciados estão ainda o fotógrafo Sebastião Salgado, um senador, deputados, embaixadores e militares.
A Ordem do Mérito Aeronáutico é a maior comenda concedida pela Força Aérea Brasileira a militares e civis em reconhecimento aos serviços prestados à Aeronáutica e ao país. A cerimônia marca do Dia do Aviador.
O dia 23 de outubro foi instituído como Dia do Aviador e Dia da Força Aérea Brasileira por ser a data em que o brasileiro Santos Dumont fez o primeiro voo com avião 14 Bis. O voo ocorreu em Paris em 23 de outubro de 1906.

Portaria estabelece regras para transporte de órgãos para transplante pela FAB


Yara Aquino

Portaria interministerial publicada na edição de hoje (23) do Diário Oficial da União estabelece o fluxo operacional para o transporte de órgãos, tecidos e equipes de retirada e transplantes feito pela Força Aérea Brasileira (FAB).
A portaria registra que o transporte aéreo será realizado pela FAB em última instância e em caso de esgotamento das possibilidades de transporte por outros meios, incluído o transporte aéreo realizados por outros parceiros como as companhias aéreas privadas.
De acordo com o texto, missões para a operação de transporte pela FAB serão solicitadas nas seguintes hipóteses: equipe de retirada ou de transplante de órgão cujo tempo de isquemia (prazo entre a retirada do órgão do doador e o seu implante no receptor) admissível seja de até seis horas; equipe de retirada ou de transplante de órgão cuja relação entre o tempo de isquemia do órgão e a necessidade do receptor em condição de urgência máxima torne imperioso um transporte mais ágil; órgão já retirado e com tempo de isquemia prolongado; órgão não retirado com logística comercial inviável; e órgão já retirado, com tempo de isquemia prolongado e com aeroporto distante do hospital onde se encontra o doador ou o receptor.
A portaria especifica ainda que o transporte de córneas, ossos ou pele para transplante somente serão realizados em situações excepcionais e emergenciais, sempre por solicitação da Central Nacional de Transplantes e depois de esgotadas todas as tentativas de utilização de outros meios terrestres ou aéreos.
A portaria é assinada pelos ministros da Saúde, Ricardo Barros, e da Defesa, Raul Jungmann.
Em junho do ano passado, Michel Temer, então presidente interino, anunciou que a FAB deixaria uma aeronave permanentemente à disposição para o transporte de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para transplante.

AGÊNCIA CÂMARA


Relações Exteriores debate atuação do Brasil na missão de paz no Haiti


A Minustah, iniciada em 2004, após um levante derrubar o então presidente Jean Bertrand Aristide, foi comandada militarmente pelo Brasil em toda sua duração.
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional promove, nesta quarta-feira (25), uma audiência pública para discutir a situação do Haiti após a conclusão da missão das Nações Unidas de estabilização daquele país.
O objetivo do debate, proposto pela presidente do colegiado, deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), é fazer um balanço dos 13 anos da presença das Forças Armadas brasileiras na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). No dia 31 de agosto, o Brasil terminou sua participação na missão, encerrada oficialmente pela ONU no dia 15 de outubro.
“O Brasil exerceu o comando da missão durante todo esse período e empregou mais de 37 mil militares em operações de manutenção da paz, mas também de caráter humanitário, prestando auxílio às vítimas de furacões e do terrível terremoto de 2010, que vitimou mais de 300 mil pessoas”, ressaltou a deputada.
O assunto será discutido com o general Ajax Porto Pinheiro, que atuou em duas oportunidades no Haiti. Primeiro, como comandante do batalhão brasileiro, e, por último, como líder das tropas da ONU no terreno. “Coube ao oficial brasileiro implementar a transição entre as forças de paz das Nações Unidas e o contingente civil que assumiu com o objetivo de proporcionar a completa estabilidade política e jurídica do Haiti”, disse Bruna Furlan.
Para a deputada, o Brasil imprimiu novo modelo de missão de paz, muito mais humanista e voltada ao resgate da dignidade do povo haitiano. “Não por acaso, o Brasil tem sido objeto de consultas permanentes por parte da ONU para atuar em outras frentes de conflito no mundo”, acrescentou a parlamentar.
O debate está marcado para as 9 horas, no plenário 3.

PORTAL BRASIL


Semana da Tecnologia divulga produção científica pelo País

Mais de 5,3 mil atividades serão promovidas por instituições de ensino e pesquisa para levar ciência à população

A edição deste ano da Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT) começa nesta segunda-feira (23) e conta com programação especial até o dia 29 de outubro. Com o tema A Matemática está em tudo, a semana tem o objetivo de chamar a atenção para a presença da disciplina no cotidiano das pessoas. O evento ocorre em todo o País.
Cerca de cem mil pessoas, entre estudantes e especialistas, devem aproveitar as 5,3 mil atividades, como jogos e aulas-show, preparados por instituições de ensino e pesquisa, como a Agência Espacial Brasileira (AEB), a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
A 58º Olimpíada Internacional de Matemática, sediada pela primeira vez no País, e a realização do Congresso Internacional de Matemáticos no ano que vem pesaram na escolha do tema da SNCT 2017. Juntos, esses eventos formam o Biênio da Matemática 2017-2018. A cada ano, os temas selecionados despertam discussões nacionais e internacionais.

Fomento
Nesta edição, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou uma chamada que selecionou 189 projetos de popularização da ciência. Os escolhidos serão apresentados durante a semana e receberam financiamento de R$ 5,4 milhões.

Atrações
As Forças Armadas também estarão presentes no evento. Os visitantes poderão subir no protótipo em tamanho real do avião Gripen NG e participar de uma simulação de voo, assim como em um tanque blindado Guarani.
Já o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai armar uma pista de carros elétricos para simular o trânsito, com placas de sinalização, semáforos e faixas de pedestre. Ainda haverá jogos de matemática com conteúdos preparatórios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O evento ocorre desde 2004 com a proposta de aproximar a ciência da população. As instituições preparam todos os anos ações para divulgar o trabalho científico desenvolvido por elas por meio de uma linguagem mais cotidiana.
Também serão exposto projetos de controle biológico de fungos e bactérias por meio de insetos, estufas inteligentes, além de oficinas de origami e de cervejas artesanais, que estão na programação.

JORNAL EXTRA


FAB dará apoio no combate a incêndio na Chapada dos Veadeiros


O ministro da Defesa, Raul Jungmann, determinou nesta segunda-feira que a Força Aérea Brasileira (FAB) dê apoio no combate ao incêndio que consome a vegetação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no estado de Goiás. As chamas atingem a região há uma semana.
Um Hércules C-130, equipado para a projeção de água sobre as áreas previamente determinadas, será empregado no combate ao incêndio. Além da aeronave, outros 4 aviões-tanque lançam água sobre as chamas e três helicópteros estão mobilizados. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o fogo já consumiu 35 mil hectares dos 240 mil hectares da unidade. O número corresponde a quase 15% do total do parque, que é considerado Patrimônio Natural da Humanidade e está com a visitação suspensa.
Uma força-tarefa, que conta com integrantes do ICMbio, do Grupo Ambientalista do Torto (GAT), do Corpo de Bombeiros de Goiás e do Distrito Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Prefeitura de Alto Paraíso, foi criada para combater o incêndio. No total, mais de 200 pessoas ajudam no combate ao fogo.


JORNAL O POVO (CE)


Ainda tem espaço para o hub da Latam


Durante a coletiva de imprensa realizada ontem no Palácio da Abolição, Andrea Pal, CEO da Fraport Brasil, disse que ainda há espaço no Aeroporto de Fortaleza para o hub da Latam. A companhia quer instalar um centro de conexões de voos no Nordeste e está decidindo entre três capitais: Fortaleza, Natal e Recife.
"Estamos abertos à negociação, todas as companhias são bem-vindas", disse a executiva, minimizando a concorrência direta que existe no Brasil entre Latam e Gol. No mês passado, o Grupo Air France-KLM, em parceria com a Gol, que também tinha vontade de construir um hub no Nordeste, escolheu Fortaleza como cidade-sede do centro de conexões de voos. A partir de maio, as companhias vão oferecer cinco frequências semanais, sendo três para Amsterdã, na Holanda, e duas para Paris, na França. As passagens para os destinos europeus começaram a ser vendidas ontem.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Aviação brasileira comemora Dia do Aviador com muitos desafios

O Brasil comemora nesta segunda-feira, 23, o Dia do Aviador, com números expressivos e muitos desafios à frente. Com cerca de 20 mil aeronaves, a frota brasileira só fica atrás dos Estados Unidos, é a maior da América Latina, sendo também o terceiro mercado mundial de jatos (o segundo é a China).

A data é celebrada pelo primeiro voo realizado por Alberto Santos Dumont, considerado o pai da aviação brasileira, com seu modelo 14 Bis, em Paris, o primeiro a decolar e aterrissar com autopropulsão. Dois pioneiros brasileiros são o pernambucano Severino Lins, que realizou o primeiro voo comercial no país em 1931, a bordo de um monomotor Junkers F13 na rota Corumbá-Cuiabá, em Mato Grosso. Entre as mulheres, a pioneira foi a paulista Tereza de Marzo, que conseguiu seu brevê em 1922, mas que não chegou a voar comercialmente. Após o casamento, seu marido, instrutor de voo, a proibiu de seguir carreira.
Apesar da pujança deste mercado, a aviação civil brasileira ainda tem alguns desafios. Um deles, por exemplo, é o ainda relativamente alto custo para formação de pilotos e o da paridade de gênero entre esses profissionais. Dos quase 14 mil pilotos formados no país, cerca de 200 são mulheres, proporção bem abaixo da média global.
Na indústria, contudo, o Brasil é hoje referência na indústria aeronáutica global, principalmente no nicho de jatos de 70 a 120 lugares, onde a Embraer é a terceira maior fabricante de jatos, atrás apenas da Boeing e da Airbus e disputando espaço com a canadense Bombardier, com quem trava, há vários anos, disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC) por questões de subsídios de governo. Fundada em agosto de 1969 e privatizada em 1994, a empresa tem hoje 17 mil empregados (oito mil diretos), tem planos de vender 3.700 aeronaves nos próximos 20 anos e investe em novos mercados, como na China, onde detém 80% do nicho de aviação regional.
Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, o diretor da EJ Escola de Aviação Civil, Edmir Gonçalves, afirmou que, após dois anos difíceis para o trabalho de pilotos no Brasil, devido à crise econômica, o mercado nacional dá mostras de reaquecimento, com empresas como Latam, Gol, Azul e Avianca anunciando contratações. Segundo ele, o mercado vem crescendo também em segmentos como aviação executiva e, em especial, nos voos do agronegócio.
"O Brasil é um país de dimensões continentais, por isso a aviação é tão importante. Tivemos no pós-guerra tanto quanto os Estados Unidos em rotas cobertas pela aviação. Depois foi diminuindo e hoje o país tem poucas cidades servidas, mas a tendência é aumentar", diz o especialista.
Nos anos 50, o Brasil chegou a ter 16 companhias brasileiras em operação, embora algumas com apenas dois ou três aparelhos. Nomes emblemáticos, porém, até hoje são lembrados no mercado como Varig, Vasp, Panair, Transbrasil, Cruzeiro e Lloyd.
Gonçalves lembra que em 2013 houve uma grande demanda por pilotos, com cada uma das quatro grandes empresas admitindo 450, 500 pilotos cada. Ele observa que muitos pilotos brasileiros hoje trabalham em grandes companhias, principalmente na Ásia e no Oriente Médio. Apesar disso, ele prevê um 2018 com um quadro bem mais positivo diante da retomada da economia. Na sua avaliação, a estabilidade do dólar ajuda muito a aviação, onde tudo é dólar — o único custo em real é o combustível.
O diretor da EJ Escola de Aviação Civil se mostra otimista com a retomada da economia a partir do ano que vem. "Adquirimos quatro aviões, e hoje nossa frota chega a 104 aparelhos, entre monomotores, bimotores e um jato, dos quais 75 operacionais, e o restante em manutenção."
A igualdade de gêneros, porém, ainda não é realidade entre pilotos no Brasil. Com cerca de 14 mil habilitados, apenas cerca de 200 são mulheres, o que coloca o Brasil muito abaixo da média mundial. Gonçalves nega haver discriminação no mercado e garante que as mulheres vêm ganhando participação.
"A tendência é mudar esse quadro. Na EJ, por exemplo, temos cinco instrutoras de voo. Já tivemos outras instrutoras que hoje trabalham como comandantes na Azul, na Gol”, diz ele, lembrando que a extinta Vasp foi a primeira companhia aérea brasileira a contratar uma mulher comandante, a Arlete Joukowski. "Mês a mês vem aumentado a procura de mulheres para o curso de piloto."
Com relação ao custo para formação de pilotos, Gonçalves diz que, em média, o curso completo leva oito meses com um custo total em cerca de R$ 120 mil., até o nível de poder disputar um emprego, já com a conclusão do voo por instrumentos. Cada empresa tem uma política própria de contratação: algumas exigem um mínimo de 200 horas, outras 500 e ainda outras com mil. O meio de atingir essas horas é sendo instrutor de voo. Concluídas todas as etapas do curso, o aspirante a piloto faz uma prova online junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e, aprovado, é encaminhado para testes de capacitação física e de saúde em clínicas determinadas pelo órgão.
Outro segmento que aposta na reativação da economia a partir de 2018 é o da aviação executiva. O diretor da Airways International, uma das maiores consultorias do ramo no país, Marcos Abitbol, diz que o Brasil é o segundo maior mercado não só pelo número de aeronaves, mas pela infraestrutura de aeroportos, manutenção e pessoal qualificado. Ele destaca o crescimento das empresas regionais, de taxi aéreo e de serviços offshore nas plataformas de petróleo. Preços, no entanto, fazem desse segmento um nicho para poucos.
"O volume de aeronaves que tem tido procura a nível de importação são dos EUA, embora a Embraer hoje seja um grande fornecedor desse mercado executivo, coisa que há 15 anos não existia. As importadas são basicamente usadas na faixa de US$ 8 milhões a US$ 19 milhões", diz o diretor da Airways International.
Abitbol observa que os turboélices são um segmento menor e operam na região central do país e com valores mais diversificados, dependendo do ano de fabricação, variando de US$ 800 mil a US$ 1,2 milhão. Entre os helicópteros, segundo ele, a maior importação é de modelos italianos na faixa de US$ 7 milhões a US$ 8 milhões.

OUTRAS MÍDIAS


AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA


Parte do projeto do SGDC, antena de Florianópolis (SC) começa a ser instalada

Começou nesta semana a montagem da antena da Estação de Acesso, também chamada gateway, de Florianópolis (SC), que faz parte da rede de estações terrestres que fazem o tráfego de dados do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O equipamento, de 13 metros de diâmetro, veio da China.
“É realmente impressionante a tecnologia envolvida na fabricação e montagem dessa antena. Ao todo, são 65 toneladas de equipamentos”, explica o engenheiro Lúcio Carvalho, da Telebras.
A antena na capital catarinense se junta às que já estão instaladas em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). Nas próximas semanas, outras duas antenas de grande porte em Banda Ka vão começar a ser montadas, em Salvador (BA) e Campo Grande (MS).
O SGDC é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil e militar e será integralmente controlado pelo Brasil. Ele é fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões. Adquirido pela Telebras, o artefato tem uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – especialmente em áreas remotas –, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Além de assegurar a independência e a soberania das comunicações de defesa, o acordo de construção do satélite envolveu largo processo de absorção e transferência de tecnologia, com o envio de 50 profissionais brasileiros para as instalações da Thales Alenia Space, em Cannes e Toulouse, na França. São especialistas oriundos de órgãos como a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – ambas entidades vinculadas ao MCTIC –, além do Ministério da Defesa e das empresas Visiona e Telebras.
Esses profissionais, engenheiros e técnicos, puderam aprender a operar e controlar o equipamento em solo. Este trabalho será feito por militares a partir do VI Comar e da Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro (RJ).




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