NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 22/10/2017 / Não existe possibilidade de intervenção militar, afirma ministro da Defesa
Não existe possibilidade de intervenção militar, afirma ministro da Defesa ...
As afirmações do ministro contrariam correntes políticas que pedem a volta do regime militar ...
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que não existe qualquer possibilidade de intervenção militar no Brasil, por conta da crise política, conforme pregam alguns setores da sociedade e até militares da ativa. Segundo o ministro, as Forças Armadas estão em paz dentro dos quartéis.
Raul Jungmann participou neste sábado (21) da solenidade que marcou o fim das operações do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), depois de 13 anos de atuação.
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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Não existe possibilidade de intervenção militar, afirma ministro da Defesa
As afirmações do ministro contrariam correntes políticas que pedem a volta do regime militar
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que não existe qualquer possibilidade de intervenção militar no Brasil, por conta da crise política, conforme pregam alguns setores da sociedade e até militares da ativa. Segundo o ministro, as Forças Armadas estão em paz dentro dos quartéis.
Raul Jungmann participou neste sábado (21) da solenidade que marcou o fim das operações do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), depois de 13 anos de atuação.
Após o evento, ele conversou com os jornalistas e garantiu que não há espaço para qualquer participação militar no país fora do que é determinado pela Constituição. As afirmações do ministro contrariam correntes políticas que pedem a volta do regime militar, caso a sociedade civil não resolva os impasses políticos e jurídicos.
“Existe paz e tranquilidade dentro dos quartéis e nas Forças Armadas. Resumo o que as Forças Armadas entendem para o momento da seguinte maneira: dentro da Constituição, tudo, fora da Constituição, absolutamente nada”, respondeu o ministro, que questionou a validade de uma intervenção para o país.
“Para que intervenção militar? Para resolver o problema da Previdência? Para resolver o problema democrático, que está resolvido? Para resolver o problema da inflação, que está sendo resolvido? Para resolver o problema do desemprego, que está caindo? Para que intervenção militar, se o Brasil está sendo passado a limpo? Temos a Lava Jato, que está punindo aqueles que são responsáveis pela corrupção.”
Jungmann destacou que o Brasil vive um momento bom, punindo os corruptos. De acordo com o ministro, o país sairá desta fase fortalecido. Acrescentou que a situação atual é de democracia.
“Não existe nenhum tipo de possibilidade de qualquer intervenção militar, porque vivemos uma situação democrática e é isso que vai continuar sendo, com o apoio das nossas Forças Armadas”.
Estudantes da Ufes constroem aviões e participam de competição nacional de aerodesign
A equipe de mais de 20 estudantes fez seis aviões comandados por radiocontrole e dois deles estão prontos para a competição.
Kaique Dias, G1 Es
Um grupo de mais de 20 estudantes de engenharia mecânica da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) viaja para São José dos Campos, em São Paulo, na próxima terça-feira (24), para uma competição nacional de aviões radiocontrolados entre universidades do país.
O Aero Vitória Espírito Santo (Aves) é a única equipe representante no estado. O grupo construiu seis aeronaves, em um projeto que durou cerca de um ano. Quatro delas foram usadas em testes.
Os jovens levarão dois aviões monoplanos convencionais, com trem de pouso estilo triciclo. A aeronave alcança até 20 metros/s. Na competição, o objetivo é que o avião carregue o maior peso possível, com materiais como chumbo. Alguns até lançam os pesos em paraquedas.
Há aeronaves de três categorias: Micro, Regular e Advanced, cada uma delas com uma capacidade maior ou menor de levar pesos. A capacidade máxima na competição é de cerca de 30 quilos. Os capixabas concorrem na segunda categoria.
O capitão da equipe e estudante Luiz Guilherme dos Santos, de 23 anos, declara que o projeto para participar da competição é feito bem antes, com um ano de antecedência.
“Desde a parte de angariar fundos até a participação do evento, tudo deve ser preparado. Como ficamos em 10º no ano passado, nossa pretensão é chegar em 5º neste ano”, afirma.
O custo médio de cada aeronave é de R$ 2 mil. No total, a equipe gasta até R$ 20 mil por ano. Os materiais utilizados são diversos, como madeira, tubos de carbono, circuitos elétricos e motores que são comprados.
“O gasto não é alto, até porque temos um orçamento relativamente pequeno. É claro que se a gente tivesse um orçamento maior, conseguiríamos fazer aviões mais competitivos”, declara o professor do curso, Guilherme Fabiano dos Santos.
O grupo existe efetivamente desde 2011 na Ufes, e para Luiz Guilherme é uma oportunidade de colocar em prática o que é aprendido em sala de aula. “Eu diria que complementa muito o curso de engenharia mecânica. É uma possibilidade de formar engenheiros melhores”, disse o estudante.
Para o professor, a partipação no evento demonstra que equipe capixaba tem grande capacidade. “É uma competição de alto nível. Concorremos com grandes universidades do país, como o Ita e a USP de São Carlos, que têm cursos de engenharia aeronáutica. Nós não temos esse curso, mas conseguimos concorrer com essas equipes”, explicou.
Mais de 60 equipes participam da competição, entre 26 e 29 de outubro. A premiação para os três primeiros colocados é uma viagem para participar de um campeonato internacional nos Estados Unidos, em abril de 2018.
Avião pega fogo e duas pessoas ficam feridas em MS, dizem bombeiros
Acidente aconteceu em Ponta Porã. Segundo o Corpo de Bombeiros, a suspeita é de que o piloto tenha perdido o controle e batido em uma cerca.
Tv Morena
Duas pessoas ficaram feridas após um avião pegar fogo, na tarde de sexta-feira (20), em Ponta Porã, região sul de Mato Grosso do Sul. Segundo o Corpo de Bombeiros, a suspeita é de que o piloto tenha perdido o controle e batido em uma cerca.
O acidente aconteceu na pista de uma empresa agrícola. De acordo com os bombeiros, a aeronave pegou fogo antes de decolar.
Tanto o piloto quanto o dono do avião tiveram ferimentos leves, foram socorridos e levados para um hospital da região.
Equipe do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), da Força Aérea Brasileira (FAB), deve chegar ao local na tarde deste sábado (21) para iniciar os levantamentos.
Jungmann diz que não há possibilidade de intervenção militar no Brasil
Raquel Júnia
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, garantiu, neste sábado (21), no Rio, que os quartéis estão em paz e que não se cogita qualquer intervenção militar no Brasil, em resposta a declarações recentes de oficiais militares que afirmaram que, se o Congresso não agisse, as Forças Armadas agiriam.
O ministro afirmou que a Constituição vai ser respeitada.
Jungmann participou de cerimônia de homenagem aos militares brasileiros que compuseram a Missão de Paz no Haiti, a Minustah, encerrada no último dia 15 de outubro.
Ele criticou também o que chamou de pressões para a redução do papel da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Brasil liderou a Minustah durante 13 anos. O ministro destacou também que outras missões individuais ou coletivas envolvendo militares brasileiros ainda estão em curso, como a Força Marítima para Estabilização do Líbano, coordenada pela Marinha brasileira.
Brasileiros são convocados para participar de mobilização contra o Aedes aegypti
Organizado pelo Ministério da Saúde, Sexta-feira Sem Mosquito contará com colaboração de toda a sociedade
Na luta contra o Aedes aegypti, o Governo do Brasil convoca todos os brasileiros para uma mobilização intensiva contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus zika. Em pronunciamento à nação, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou os resultados obtidos no combate ao Aedes e a importância da continuação de campanhas.
Até o começo de setembro desde ano, foram notificados 219 mil casos prováveis de dengue em todo o País, índice 84% menor do que aquele registrado no mesmo período de 2016. No caso da febre chikungunya, foram registrados 171,9 mil casos prováveis, uma redução de 32%. A infecção pelo vírus zika sofreu a redução mais significativa: de 211,4 mil para 15,5 mil casos prováveis. A queda foi de 92% em relação a 2016.
Os números são otimistas e mostram que o País está no rumo certo na luta contra o mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças mencionadas, mas com a aproximação do período de chuvas, a população não pode se descuidar e deve permanecer atenta para não deixar água parada. Por esse motivo, o Ministério da Saúde está organizando uma grande mobilização que deverá contar com a colaboração de todos os brasileiros: a Sexta-Feira Sem Mosquito.
“Vamos manter o ritmo e proteger o Brasil dessas doenças. Organizamos no ministério uma grande mobilização para todo o País. Trabalhadores, alunos, homens, mulheres, cidadãos de todas as regiões podem colaborar”, adianta o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
O ministro explica que a mobilização inclui ações nas escolas públicas do País, que devem começar nas próximas semanas. “Crianças e jovens serão agentes da saúde, voluntários participando, multiplicando o que cada um deve fazer para não deixar água parada e eliminar os focos do mosquito”, explica Barros.
Gestão eficiente
Na ocasião, Barros também falou sobre o modelo de gestão adotado pelo ministério desde o início do governo do presidente Michel Temer. Segundo ele, os trabalhos feitos no órgão “transformaram a gestão na área da saúde pública” e aumentaram a eficiência do gasto público. “Conseguimos uma economia de R$ 4 bilhões e esse dinheiro virou mais remédios, equipamentos e saúde para todos os brasileiros”, ressalta.
Durante o pronunciamento, o ministro também lembrou da inserção de alguns medicamentos a lista do SUS e falou da importância do prontuário eletrônico, adotado por 100% das Unidades Básicas de Saúde.
Transporte de órgãos
Segundo o ministro, o apoio do Governo do Brasil tem sido crucial para que pessoas na fila por um transplante consigam uma segunda chance de ter uma vida saudável.
Desde a edição do decreto presidencial que determina a disponibilidade de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para transporte de órgãos para transplante, 382 órgãos já atravessaram o céu brasileiro em direção aos novos donos.
Em sua maioria, a FAB transportou corações e rins em tempo hábil para as cirurgias, que devem ocorrer poucas horas após a morte dos doadores.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS (Portugal)
Portugal pode ser "grande celeiro de soluções"
Pedro Sousa Tavares
Quando chegou a Portugal em abril deste ano, para liderar a OGMA, em Alverca, o brasileiro Marco Túlio trazia na bagagem uma experiência de mais de 30 anos na Embraer ligado a todo o tipo de projetos de aviação, da militar à civil e à executiva. Mesmo assim, confessa ter ficado surpreendido com o trabalho dos engenheiros portugueses, da OGMA e do CEiiA (um centro de inovação e desenvolvimento), no avião de transporte militar Embraer KC 390, nomeadamente em parte significativa da fuselagem central do aparelho que servirá a Força Aérea Brasileira e também deverá ser utilizado pelas forças portuguesas.
"Se nessa altura me perguntasse: é possível um país, um determinado grupo de pessoas, produzir um segmento estrutural, um elemento de um avião tão importante, pela primeira vez, cumprindo o prazo, cumprindo os requisitos de qualidade, e tendo sucesso, eu iria dizer: vai ser difícil", admite. Mas o que sucedeu, acrescenta, "foi exatamente o oposto". "A equipa entregou um resultado fantástico. Não foi um bom resultado. Foi um resultado excecional do ponto de vista da capacidade de projetar, testar, manufaturar e entregar no prazo, no custo e na qualidade exigida. É algo surpreendente, para dizer a verdade", considera.
Para o presidente da OGMA - entidade que no próximo ano assinala cem anos de existência - "não há motivo" para duvidar que esta experiência seja repetível e multiplicável no futuro próximo. "Portugal pode-se tornar um grande celeiro de profissionais e de soluções [para esta indústria]", considera. "Eu vejo uma França forte, uma Alemanha forte, um Reino Unido forte, e não há razão para que Portugal não seja mais uma das forças europeias de produção de segmentos de estrutura ou de soluções de engenharia no ramo aeroespacial."
E o principal motivo para esse otimismo é mesmo a matéria-prima existente no país: "A formação académica em Portugal é muito boa. E aí você retém o jovem, em vez de ir buscar emprego fora de Portugal, consegue reter."
O segredo, defende, é mesmo garantir que estes jovens entram no ramo da engenharia aeroespacial, porque uma vez lá dentro "é como se fosse uma cachaça, como se diz no Brasil: na altura em que você começa a trabalhar com um avião, ele atrai de tal forma que tem dificuldade em mudar de ramo de atividade. É apaixonante", considera. "Talvez pelos requisitos de certificação. É um produto que você vê voar e que tem de pousar bem. Os níveis tecnológicos, os requisitos, a paixão pelo avião acaba a atrair as pessoas. Eu, por exemplo, tenho muita dificuldade em pensar em trabalhar num outro segmento industrial ou noutro segmento de negócio", admite.
Com a OGMA a participar em vários concursos internacionais para a construção de componentes para a indústria e a sua atividade mais tradicional de manutenção, Marcos Túlio acredita que a trajetória da empresa é de crescimento, o que vai implicar mais contratações, não só ao nível da engenharia Aeronáutica mas também a mecânica, de planeamento, de produto, manufatura, a automação", todas áreas-chave na captura de novos contratos.
A OGMA emprega 47 engenheiros aeronáuticos e aeroespaciais mas também dá formação a outros níveis: em 2017 recebeu 279 desempregados, através de um protocolo com o IEFP, e nos últimos cinco anos concedeu 721 estágios escolares e 173 profissionais.
JORNAL RONDÔNIA DINÂMICA
17ª Brigada apresenta resultados da operação de varredura na Casa de Dentenção de Cacoal
Ascom 17ª BDA INF SL
De acordo com o Decreto Presidencial de 17 de janeiro de 2017, o Presidente da República autorizou o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem nas dependências dos estabelecimentos prisionais do país a fim de realizar a detecção de materiais ilícitos e proibidos. Os órgãos dos governos estaduais ficarão responsáveis por recolher e dar o devido destino legal aos materiais encontrados pelo Exército Brasileiro.
Nesse contexto, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva sob o comando do General de Brigada José Eduardo Leal de Oliveira coordenou, no dia 20 de outubro, uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem, atendendo solicitação do Governo do Estado de Rondônia, para detectar armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas e outros materiais ilícitos e proibidos na Casa de Detenção em Cacoal-RO.
A ação foi desencadeada, por meio do emprego de diversos meios, entre eles: 54 viaturas, 9 detectores de minas, 4 detectores de equipamentos eletrônicos, 7 cães farejadores e outros. Além disso, a Operação contou com a participação direta de 321 militares das Forças Armadas e 115 integrantes dos Órgãos de Segurança Pública e Agências Estaduais.
Juntamente com a 17ª Brigada de Infantaria de Selva, operaram a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira, o Ministério Público Militar, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar do Estado de Rondônia, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, a Polícia Civil e a Secretaria de Justiça do Estado de Rondônia.
Nesta Operação de Varredura, foram apreendidos os seguintes materiais: 8 aparelhos celulares, 2 carregadores de celular, 6 chips de celular, 41 pacotes de substâncias suspeitas (provavelmente entorpecentes), 39 isqueiro, 181 instrumentos cortantes e 193 instrumentos perfurantes que poderiam ser utilizados como arma e 5 barras de ferro, além de outros objetos proibidos dentro da Unidade Prisional.
PORTAL RONDONIA AGORA
Ação das Forças Armadas em presídios de Rondônia chega a Casa de Detenção de Jaru
Redação
As Forças Armadas continuam a operação de garantia da lei e da ordem nos presídios de Rondônia. Desde a madrugada deste sábado (21), os homens fazem varredura na Casa de Detenção de Jaru para detectar armas, celulares, drogas e outros materiais ilícitos e proibidos dentro do sistema carcerário. Nesta semana, os presídios de Ji-Paraná e Cacoal passaram por inspeção.
De acordo com a 174ª Brigada de Infantaria de Selva, a pedido do Governo de Rondônia, esta é a terceira ação somente nesta semana que é a realizada conforme previsão do decreto presidencial de janeiro deste ano autorizou o emprego das forças armadas nas unidades prisionais.
Os homens do Exército, com auxílio de outros órgão de segurança, fazem as buscas no interior dos presídios e os órgãos estaduais ficam responsáveis por recolher e dar o devido destino legal aos materiais encontrados.
A operação tem a participação de diversas instituições e órgãos de segurança pública: Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, o Ministério Público Militar, Polícia Militar do Estado de Rondônia, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia e Secretaria de Justiça do Estado de Rondônia.
JORNAL DIÁRIO DO GRANDE ABC (SP)
Experiência de viajar pelos ares
Tauana Marin
Sobrevoar cidades, Estados e países. Percorrer longas distâncias em poucas horas são possíveis graças ao avião. Essa máquina que leva e traz pessoas, animais e cargas se transformou ao longo dos anos. Amanhã, comemora-se o Dia do Aviador e, há 111 anos, o brasileiro Santos Dumont fez seu primeiro voo com o 14 BIS, dando início à aviação que conhecemos hoje.
Mesmo com os avanços tecnológicos, imaginar um grande material sobrevoando os céus ainda impressiona. Laura Kaori Okawabata, 12 anos, do Colégio Piaget, em São Bernardo, já voou antes e adora a experiência. “Gosto de olhar pela janela do avião quando ele vai pousar e ver as manobras que consegue fazer no ar”, diz a menina. “Apesar de o material dos dias de hoje ser específico e mais leve, ver algo pesado voar desafia as leis da natureza.”
Amigos de escola de Laura também ficam encantados com esse meio de transporte. Anna Clara Pereira Cini, 12, acredita que a força dos motores é fundamental para fazer um avião funcionar. “As asas ajudam e servem para orientar as manobras e a direção que o avião tenha que fazer, usando a força dos ventos a seu favor.”
A força de empuxo é uma das responsáveis por manter a máquina no céu. É a lei da ação e reação, ou seja, é a força contrária à gravidade, que puxa tudo para o chão. Cria-se então o equilíbrio, uma vez que é preciso vencer o peso do avião. O mesmo acontece com uma bola de plástico que é empurrada para dentro de uma piscina e, quando solta, volta à superfície.
Outro fator: quando a velocidade da passagem do ar por uma superfície aumenta, a pressão diminui. Por isso a importância das asas. As hélices ou turbinas dão o impulso e vencem a resistência do ar.
Armando Youssef Arabi e Nicolas Alvares, ambos com 11 anos, observaram detalhes quando viajaram dentro desse tipo de transporte. “As asas se movem, abrem ou recolhem certas abas para garantir que o avião plane”, comenta Nicolas. Apesar de se sentir seguro, Armando confia em quem comanda as aeronaves. “Os pilotos precisam ser pessoas estudadas e com grau de responsabilidade elevado. Não dominamos a aviação a ponto de não haver erros, mesmo que poucos.”
Os estudantes participaram de projeto com foguetes, que nada mais são do que a evolução da aviação. No entanto, esses carros espaciais voam após uma combustão, explosão que os lança rumo ao espaço.
Pilotos precisam de teoria e muitas horas de voo
Para se tornar piloto ou pilota e dirigir aeronaves é preciso realizar cursos específicos. O mercado abre espaço para comandantes em atividade por companhias aéreas comerciais ou para atuar em outras áreas, como aviação executiva, aviação agrícola, instrução ou mesmo para voar com o próprio avião.
O primeiro passo é procurar um aeroclube ou escola de aviação, onde será desenvolvido o aprendizado teórico (com duração de cerca de seis meses), além de exame médico. Depois disso, a pessoa faz prova na Anac (órgão que estabelece as regras para o setor no País). Se for aprovada, poderá iniciar sua formação prática de voo, que será composta de 40 horas (mínimo para operar o próprio avião).
Para ser contratado por uma empresa aérea, por exemplo, é preciso de mais aulas práticas (horas de voo). Algumas exigem 1.500 horas de atividade. Cursos superiores como Aviação Civil ou Ciências Aeronáuticas também podem ser pedidos, assim como bom conhecimento da Língua Portuguesa e de outros idiomas. A legislação brasileira não exige a formação superior.
Santos Dumont é o Pai da Aviação no País
No Brasil, Alberto Santos Dumont (1873-1932) é considerado o Pai da Aviação. Ele ganhou o título porque construiu o 14-Bis, primeira aeronave com motor e hélice controlada pelo homem. Em 23 de outubro de 1906, na França, voou distância de 221 metros. Antes, havia elaborado série de modelos de dirigíveis.
Também inventou o primeiro ultraleve, chamado Demoiselle (última aeronave desenvolvida pelo brasileiro). Dumont foi o responsável por importantes avanços na controlabilidade de aviões, como o uso efetivo de ailerons (partes móveis das asas de aeronaves). Tempos depois, descobriu que seus projetos estavam sendo utilizados na guerra, o que o deixou insatisfeito e fez com que os problemas de saúde piorassem, ocasionando em sua morte.
OUTROS INVENTORES - Nos Estados Unidos, os irmãos Orville e Wilbur Wright realizaram voo em máquina arremessada por meio de uma catapulta. A fim de comprovar o sucesso da invenção, apresentaram, em 1908, o avião Flyer e fotos do voo, afirmando que teriam sido tiradas em 1903. Apesar da rivalidade, todos foram importantes para a criação do avião atual.
Uma viagem entre as cidades de Doha (Catar) e Auckland (Nova Zelândia) é considerada o voo comercial mais longo já registrado. A jornada leva cerca de 16 horas e 23 minutos para ser realizada;
O maior avião de passageiros do mundo é o A380, capaz de transportar 491 pessoas. Ele mede 73 metros de comprimento e 24 metros de altura, com velocidade que chega até 1.020 km/h;
Leonardo da Vinci, no século 15, fez os primeiros esboços de uma máquina capaz de voar carregando um ser humano.
Consultoria de Edson Luiz Gaspar, coordenador do curso de Aviação Civil da Universidade Anhembi Morumbi, e de Leopoldo da Costa Duarte Filho, professor de Física do Colégio Piaget, em São Bernardo.
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