NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/10/2017 / Aeronáutica pede mais recursos no orçamento de 2018 para certificar cargueiro KC-390
Aeronáutica pede mais recursos no orçamento de 2018 para certificar cargueiro KC-390 ...
Estudos indicam que há potencial para 600 aeronaves do gênero no mercado internacional. Atraso no projeto pode prejudicar futuras exportações ...
Representantes da Aeronáutica defenderam, em audiência pública da Comissão Mista de Orçamento (CMO), um aumento de R$ 600 milhões nos recursos previstos para o ano que vem para desenvolvimento e aquisição do cargueiro KC-390, um projeto da Embraer em parceria com empresas de outros três países. O avião foi projetado para substituir os modelos Hércules C-130 e abrir o mercado internacional para o Brasil no setor.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2018 foi enviado pelo governo ao Congresso em agosto, com previsão de R$ 740 milhões para o projeto, considerado estratégico pelas Forças Armadas.
A Aeronáutica sustenta, porém, a necessidade total de R$ 1,4 bilhão no ano que vem para que a Aeronáutica adquira dois modelos até julho do ano que vem, prazo final para a obtenção da certificação (licença) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Prejuízos
Se o cronograma não for cumprido, o prejuízo pode chegar a R$ 70 milhões, apenas na parte de desenvolvimento, de acordo com o brigadeiro Márcio Bruno Bonotto, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac). Sem contar mais de R$ 1 bilhão em prejuízos causados pelos dois anos de atraso já contabilizados, segundo ele.
Se o cronograma não for cumprido, o prejuízo pode chegar a R$ 70 milhões, apenas na parte de desenvolvimento, de acordo com o brigadeiro Márcio Bruno Bonotto, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac). Sem contar mais de R$ 1 bilhão em prejuízos causados pelos dois anos de atraso já contabilizados, segundo ele.
“É preciso a aquisição de dois aviões para terminar o processo de certificação, sem contar os dois protótipos que já passaram por testes. Isso é fundamental para que o Brasil aproveite a janela aberta no mercado internacional atualmente e lance o modelo para exportação antes de concorrentes como a China, Índia e Rússia”, disse.
Segundo ele, 94% do desenvolvimento da aeronave já foram concluídos, mas a aquisição dos aviões pela Aeronáutica é fundamental para que os modelos possam ser vendidos no mercado. “Sem a aquisição pelo próprio país que produz a aeronave, ninguém compra”, disse o brigadeiro. “Não podemos morrer na praia”, concluiu.
O cronograma de desenvolvimento do cargueiro já atrasou dois anos em função de contingenciamentos orçamentários que começaram em 2012. O orçamento deste ano, por exemplo, previa R$ 1,1 bilhão, mas apenas R$ 700 milhões foram liberados.
Faz parte do projeto a aquisição de 28 aeronaves pela Aeronáutica até 2025, mas, de acordo com o responsável pelo programa, estudos indicam que há potencial para 600 aeronaves do gênero no mercado internacional. “Se o Brasil exportar metade, ou seja, 300 aviões, pode obter mais de 20 bilhões de dólares nos próximos 20 anos”, disse.
Orçamento
O governo vai enviar ao Congresso outra proposta orçamentária para 2018, depois de ter alterado a meta de déficit primário de R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões.
O governo vai enviar ao Congresso outra proposta orçamentária para 2018, depois de ter alterado a meta de déficit primário de R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões.
O deputado Edio Lopes (PR-RR), relator setorial da área de Defesa e Justiça do orçamento, defendeu o projeto do KC-390. “Eu visitei a linha de montagem do KC-390 e saí de lá deslumbrado com o que vi, com o grau de tecnologia e desenvolvimento dessa aeronave”, disse.
Ele disse que vai fazer o possível para assegurar os recursos necessários para que o avião obtenha a certificação da Anac até julho.
O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), ex-ministro da Ciência e Tecnologia, defendeu que, se for o caso, a meta de déficit fiscal seja ampliada para garantir investimentos estratégicos para o Brasil, como o KC-390, o submarino nuclear e o Programa de Sistemas Espaciais (Pese), de pequenos satélites de baixa altitude.
“Assim como o KC-390, que é uma janela de oportunidade fundamental para inserir o Brasil em uma indústria de alta tecnologia, podemos abocanhar outros mercados”, disse.
Outra possibilidade de aumentar os recursos orçamentários do projeto é por meio de emendas dos próprios parlamentares. O prazo para apresentação de emendas termina amanhã (20), e cada parlamentar pode apresentar emendas no valor de até R$ 14,8 milhões.
Características
O KC-390 é o maior avião militar já produzido no Brasil e é apresentado pela Aeronáutica como o melhor do mundo no segmento. É capaz de transportar 23 toneladas de carga e atingir a velocidade máxima de cruzeiro de 860 km/h.
O KC-390 é o maior avião militar já produzido no Brasil e é apresentado pela Aeronáutica como o melhor do mundo no segmento. É capaz de transportar 23 toneladas de carga e atingir a velocidade máxima de cruzeiro de 860 km/h.
Ele foi projetado para usos múltiplos, como transporte logístico militar, lançamento de cargas e paraquedistas, executar reabastecimento em voo de jatos e helicópteros, conduzir operações de busca e resgate aeromédico, bem como prestar apoio a missões humanitárias.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Mais de 1,2 mil objetos cortantes ou perfurantes são apreendidos em presídio de RO
Porções de maconha e cocaína também foram apreendidos na operação, em Ji-Paraná. Um celular, carregadores e chips foram localizados na penitenciária.
Marco Bernardi
Mais de 1,2 mil cortantes ou perfurantes foram apreendidas durante a "Operação Príncipe da Beira", realizada nesta quinta-feira (19), no Presídio Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná (RO), na Região Central. O balanço da operação foi divulgado pelo Exército Brasileiro durante uma coletiva de imprensa na Unidade de Segurança Pública Integrada (Unisp), durante a noite.
No total foram apreendidos 468 objetos cortantes, 786 instrumentos perfurantes, 55 porções do que o Exército acredita ser maconha e cocaína, 27 cachimbos para consumo de drogas, além de um celular, carregadores e chips. Totalizando mais de 2 mil objetos ilícitos ou proibido s.
De acordo com o general da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, Eduardo Leal de Oliviera, os apenados foram retirados das celas antes da varredura.
"A partir daí, os homens do Exército, Marinha e Aeronáutica entram nas celas, sem ter nenhum contato com o condenado, nem mesmo visual", afirma Leal.
Os objetos ilícitos e proibidos localizados nas celas foram levados para a sala de catalogação.
"Ilícitos são entorpecentes e armas. Se uma cela tem oito aparelhos de televisão, sendo que só um aparelho é permitido, sete deles são considerados proibidos", explica o general.
Cerca de 320 militares das Forças Armadas e 110 integrantes dos órgãos de segurança pública estadual participaram da ação. Foram atualizados detectores de minas e detectores de equipamentos eletrônicos, além de seis cães farejadores.
Decreto que facilita doação de órgãos é publicado no Diário Oficial
Aécio Amado - Reporter
O decreto 9.175 que altera o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), assinado ontem (18) pelo presidente Michel Temer, está publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19). O novo texto retira a possibilidade de consentimento presumido para doação e reforça a decisão expressa da família do doador no processo. Além disso, acaba com a exigência do médico especialista em neurologia para diagnóstico de morte encefálica.
O decreto regulamenta a Lei 9.434, de 1997, conhecida como Lei dos Transplante de Órgãos, e também inclui o companheiro como autorizador da doação. Até então, era necessário ser casado oficialmente com o doador para autorizar o transplante.
“A autorização deverá ser do cônjuge, do companheiro ou de parente consanguíneo, de maior idade e juridicamente capaz, na linha reta ou colateral, até o segundo grau, e firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte”, diz o texto em seu parágrafo 1º do Artigo 20.
“Este novo decreto vai fortalecer a legislação que regula todo o processo de doação e transplante no Brasil, de modo a aperfeiçoar o funcionamento do Sistema Nacional de Transplantes frente a evolução das ações e serviços da rede pública e privada de saúde”, disse o ministro substituto da Saúde, Antônio Nardi.
A lei cria a Central Nacional de Transplantes (CNT). Ela vai administrar as informações sobre a redistribuição de órgãos doados a pacientes da lista de espera, caso o paciente anteriormente selecionado não faça o transplante. Além disso, a central vai apoiar o gerenciamento da retirada de órgãos e tecidos e apoiar seu transporte, incluindo a interlocução com a Força Aérea Brasileira (FAB).
A não exigência de um neurologista para diagnosticar a morte encefálica é, segundo o Ministério da Saúde, uma demanda do Conselho Federal de Medicina (CFM). No novo texto, o diagnóstico de morte encefálica será confirmado com base nos critérios neurológicos definidos em resolução específica do conselho.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é, em números absolutos, o segundo maior transplantador do mundo. O país tem 27 centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos, além de 14 câmaras técnicas nacionais, 506 centros de transplantes, 825 serviços habilitados, 1.265 equipes de transplantes, 63 bancos de tecidos, 13 bancos de sangue de cordão umbilical públicos, 574 comissões Intra-hospitalares de Doação e Transplantes e 72 organizações de Procura de Órgãos.
Wilder defende três propostas que podem liberar o porte de armas
Da Tv Senado E Da Redação
Com o aumento do número de pedidos de registro de armas, a discussão sobre o Estatuto do Desarmamento voltou à pauta nacional. Em 2016, foram 20.575 licenças emitidas pela Polícia Federal e pelo Exército Brasileiro, contra 7.215 registros em 2015. O debate cresceu no Senado em decorrência da repercussão que obteve na internet uma proposta de plebiscito sobre o porte de armas (PDS 175/2017). De autoria do senador Wilder Morais (PP-GO), o projeto de decreto legislativo está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Na enquete do portal e-Cidadania, até o último dia 18, o projeto teve o apoio de 246 mil pessoas contra 11 mil votos “não”.
— Quem não quer ter o direito de defender seu filho, sua família, sua propriedade? Se a população brasileira entender que as pessoas têm esse direito, o Estatuto do Desarmamento já está revogado — disse Wilder ao programa Salão Nobre, da TV Senado.
No plebiscito, que pela proposta seria realizado junto com as eleições de 2018, o cidadão responderia a três perguntas: se deve haver porte de armas para quem reside na área rural, se o Estatuto do Desarmamento deve ser revogado para permitir o porte de armas ou se a permissão deve ser apenas para a posse de armas.
— O Estatuto do Desarmamento desarmou homens e mulheres de bem e oficializou a profissão dos bandidos. Hoje, os bandidos estão à vontade; eles é que estão sendo protegidos — afirmou Wilder, ao defender a revogação.
Desde 2003, quando o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) entrou em vigor, a população civil é proibida de andar armada – porte –, exceto alguns funcionários públicos e seguranças privados em serviço. O porte também é permitido a quem comprovar a necessidade, como moradores de áreas rurais que precisam caçar para sobreviver. Além disso, é preciso ter mais de 25 anos, fazer exames psicológicos e técnicos e apresentar certidão negativa de antecedentes criminais.
O senador Wilder Morais também é autor do Estatuto do Armamento (PLS 378/2017), apresentado em outubro, depois da grande repercussão da proposta de plebiscito. O texto autoriza o porte de armas aos cidadãos maiores de 18 anos, desde que comprovadas as mesmas condições atuais. Também mantém obrigatório o registro da arma, que passa a ter validade de dez anos, em vez dos três anos previstos na legislação atual. Questionado sobre o risco de atentados como o de Las Vegas, que matou 58 pessoas e feriu 550, Wilder argumentou que o episódio poderia ocorrer independente da liberação do porte de armas, com o uso de bombas ou outros artefatos empregados por terroristas.
O senador negou que os projetos do Senado tenham ligação com a indústria de armas. Segundo ele, “é a população que está pedindo isso”, como demonstram as pesquisas. Na enquete do e-Cidadania, também até o dia 18, o Estatuto do Armamento registrou 80 mil votos favoráveis e nove mil contra. Já a proposta que libera o porte de armas em áreas rurais (PLS 224/2017), também de autoria de Wilder, teve 20 mil votos sim e três mil não na outra enquete do e-Cidadania.
Aeronáutica pede à CMO que garanta recursos para a compra de cargueiros da Embraer
Da Redação
Em audiência pública na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), nesta quinta-feira (19), o brigadeiro-do-ar Marcio Bruno Bonotto fez um apelo para que o Congresso Nacional garanta no Orçamento de 2018 (PLN 20/2017) os recursos para a compra e o desenvolvimento do cargueiro KC 390, produzido pela Embraer. O maior e mais moderno avião brasileiro deve estrear na FAB em 2018 em substituição aos Hércules, modelo criado em 1954. Bonotto é presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate da Aeronáutica (Copac).
Segundo Bonotto, a expectativa é exportar até 700 unidades e arrecadar cerca de US$ 20 bilhões nos próximos 20 anos. Ele listou as vantagens do cargueiro brasileiro em relação aos concorrentes, como a possibilidade de reabastecer os caças em pleno voo, tecnologia avançada, capacidade de alcançar maior altitude e velocidade e maior capacidade de carga. Bonotto lembrou que a Aeronáutica já encomendou 28 cargueiros da Embraer, mas lamentou os cortes no orçamento do programa.
Bonotto lembrou que em 2017 o programa tinha R$ 1,1 bilhão, mas foram disponibilizados R$ 700 milhões. Para o próximo ano, serão necessários R$ 1,4 bilhão, mas, até o momento, tudo indica que o programa só irá receber R$ 750 milhões, ou 50% do necessário.
O relator setorial de Defesa e Justiça do Orçamento de 2018, deputado Edio Lopes (PR-RR), justificou que a compra do KC 390 vai gerar emprego e renda no Brasil e afirmou que o Congresso está comprometido com o projeto estratégico para a defesa e integração nacional. Ele prometeu o empenho da comissão para garantir os recursos necessários ao programa da Aeronáutica no Orçamento de 2018.
A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou uma emenda de R$ 650 milhões na proposta de Orçamento de 2018 para garantir a compra dos cargueiros Embraer.
Congresso deve assegurar recursos para a compra de cargueiros da Embraer
O Congresso Nacional deve garantir no orçamento recursos para a compra e o desenvolvimento do cargueiro KC 390, produzido pela Embraer. O maior e mais moderno avião brasileiro deve estrear na Força Aérea em 2018 para substituir os antigos Hércules. A expectativa é exportar até 700 unidades nos próximos 20 anos. O relator setorial de defesa e justiça do Orçamento 2008, deputado Edio Lopes (PR-RR) justificou que a compra do KC 390 vai gerar emprego e renda no Brasil.
Ouça os detalhes no áudio do repórter da Rádio Senado, George Cardim.
Aeronáutica pede mais recursos no orçamento de 2018 para certificar cargueiro KC-390
Estudos indicam que há potencial para 600 aeronaves do gênero no mercado internacional. Atraso no projeto pode prejudicar futuras exportações
Representantes da Aeronáutica defenderam, em audiência pública da Comissão Mista de Orçamento (CMO), um aumento de R$ 600 milhões nos recursos previstos para o ano que vem para desenvolvimento e aquisição do cargueiro KC-390, um projeto da Embraer em parceria com empresas de outros três países. O avião foi projetado para substituir os modelos Hércules C-130 e abrir o mercado internacional para o Brasil no setor.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2018 foi enviado pelo governo ao Congresso em agosto, com previsão de R$ 740 milhões para o projeto, considerado estratégico pelas Forças Armadas.
A Aeronáutica sustenta, porém, a necessidade total de R$ 1,4 bilhão no ano que vem para que a Aeronáutica adquira dois modelos até julho do ano que vem, prazo final para a obtenção da certificação (licença) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Prejuízos
Se o cronograma não for cumprido, o prejuízo pode chegar a R$ 70 milhões, apenas na parte de desenvolvimento, de acordo com o brigadeiro Márcio Bruno Bonotto, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac). Sem contar mais de R$ 1 bilhão em prejuízos causados pelos dois anos de atraso já contabilizados, segundo ele.
Se o cronograma não for cumprido, o prejuízo pode chegar a R$ 70 milhões, apenas na parte de desenvolvimento, de acordo com o brigadeiro Márcio Bruno Bonotto, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac). Sem contar mais de R$ 1 bilhão em prejuízos causados pelos dois anos de atraso já contabilizados, segundo ele.
“É preciso a aquisição de dois aviões para terminar o processo de certificação, sem contar os dois protótipos que já passaram por testes. Isso é fundamental para que o Brasil aproveite a janela aberta no mercado internacional atualmente e lance o modelo para exportação antes de concorrentes como a China, Índia e Rússia”, disse.
Segundo ele, 94% do desenvolvimento da aeronave já foram concluídos, mas a aquisição dos aviões pela Aeronáutica é fundamental para que os modelos possam ser vendidos no mercado. “Sem a aquisição pelo próprio país que produz a aeronave, ninguém compra”, disse o brigadeiro. “Não podemos morrer na praia”, concluiu.
O cronograma de desenvolvimento do cargueiro já atrasou dois anos em função de contingenciamentos orçamentários que começaram em 2012. O orçamento deste ano, por exemplo, previa R$ 1,1 bilhão, mas apenas R$ 700 milhões foram liberados.
Faz parte do projeto a aquisição de 28 aeronaves pela Aeronáutica até 2025, mas, de acordo com o responsável pelo programa, estudos indicam que há potencial para 600 aeronaves do gênero no mercado internacional. “Se o Brasil exportar metade, ou seja, 300 aviões, pode obter mais de 20 bilhões de dólares nos próximos 20 anos”, disse.
Orçamento
O governo vai enviar ao Congresso outra proposta orçamentária para 2018, depois de ter alterado a meta de déficit primário de R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões.
O governo vai enviar ao Congresso outra proposta orçamentária para 2018, depois de ter alterado a meta de déficit primário de R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões.
O deputado Edio Lopes (PR-RR), relator setorial da área de Defesa e Justiça do orçamento, defendeu o projeto do KC-390. “Eu visitei a linha de montagem do KC-390 e saí de lá deslumbrado com o que vi, com o grau de tecnologia e desenvolvimento dessa aeronave”, disse.
Ele disse que vai fazer o possível para assegurar os recursos necessários para que o avião obtenha a certificação da Anac até julho.
O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), ex-ministro da Ciência e Tecnologia, defendeu que, se for o caso, a meta de déficit fiscal seja ampliada para garantir investimentos estratégicos para o Brasil, como o KC-390, o submarino nuclear e o Programa de Sistemas Espaciais (Pese), de pequenos satélites de baixa altitude.
“Assim como o KC-390, que é uma janela de oportunidade fundamental para inserir o Brasil em uma indústria de alta tecnologia, podemos abocanhar outros mercados”, disse.
Outra possibilidade de aumentar os recursos orçamentários do projeto é por meio de emendas dos próprios parlamentares. O prazo para apresentação de emendas termina amanhã (20), e cada parlamentar pode apresentar emendar no valor de até R$ 14,8 milhões.
Características
O KC-390 é o maior avião militar já produzido no Brasil e é apresentado pela Aeronáutica como o melhor do mundo no segmento. É capaz de transportar 23 toneladas de carga e atingir a velocidade máxima de cruzeiro de 860 km/h.
O KC-390 é o maior avião militar já produzido no Brasil e é apresentado pela Aeronáutica como o melhor do mundo no segmento. É capaz de transportar 23 toneladas de carga e atingir a velocidade máxima de cruzeiro de 860 km/h.
Ele foi projetado para usos múltiplos, como transporte logístico militar, lançamento de cargas e paraquedistas, executar reabastecimento em voo de jatos e helicópteros, conduzir operações de busca e resgate aeromédico, bem como prestar apoio a missões humanitárias.
Avião do Greenpeace que caiu no Rio Negro é transportado a Manaus para ser periciado
A Aeronáutica não tem prazo para concluir investigações sobre o acidente aéreo. Cinco pessoas estavam a bordo e uma morreu, a sueca Carolina Josefina
Amanda Guimarães
O avião do Greenpeace Brasil que caiu na tarde dessa terça-feira (17), no Rio Negro, no Parque Nacional de Anavilhanas, foi retirado do local e transportado para Manaus. Durante o acidente, a sueca e integrante da ONG, Carolina Josefina Nyberg Steiser, de 29 anos, morreu ao ficar presa no cinto de segurança e não conseguir sair da aeronave.
Por meio de nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que a aeronave foi transportada na tarde dessa quarta (18) por meio de balsa para Manaus. O órgão também relatou que os investigadores do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 7) estão realizando as primeiras investigações envolvendo a aeronave modelo Cessna Caravan matrícula PR-MPE.
Segundo o Cenipa, a ação inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos.
O Cenipa relatou ainda que a investigação sobre o acidente não trabalha com prazos, ou seja, não tem prazo para terminar. “O processo segue ao tempo para o benefício da prevenção e é proporcional à complexidade do acidente e da necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes garante a liberdade de tempo para a investigação”. O Cenipa completou que qualquer investigação conduzida pela instituição terá o menor prazo possível dependendo sempre da complexidade do acidente.
Conforme consulta no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronavegabilidade do avião era considerada “normal”. O transporte também tinha peso máximo para decolagem de 3.792kg , com capacidade para 8 passageiros.
Estado de saúde
Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Greenpeace Brasil informou que as outras quatro pessoas - todos brasileiros - que estavam a bordo, incluindo o piloto, sobreviveram, tiveram ferimentos leves e passam bem.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPE
Luciano Bispo leva trabalho exercido pela Aeronáutica para o parlamento
De propositura do deputado Estadual, e então presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Luciano Bispo, do PMDB, foi realizado no Grande Expediente da Sessão Plenária na manhã desta quinta-feira, dia 19 de outubro, palestra sobre o Espaço Aéreo Brasileiro com vistas para atuação no espaço aéreo no Estado de Sergipe, cenário que foi apresentado pelo capitão Aviador, Diego Almeida Teixeira de Souza, da Força Aérea Brasileira (Aeronáutica).
Dentre a explanação, a qual abordou sobre as ações da Força Aérea na Defesa do país, o capitão Teixeira destacou que todo o trabalho desenvolvido pela aeronáutica é feito com base em três pilares: Integrar, Controlar e Defender o pais. Na oportunidade, capitão apresentou também os três principais tipos de aviações utilizadas pela força aérea, que são: aviões Caça, Helicóptero, e de Transporte.
Outra defesa comentada por capitão Teixeira foi sobre a atuação do Para-Sar . “ É a Tropa de Elite da Força Aérea, que são responsáveis pelo resgaste, tanto em período de guerra e de paz”, explicou ele sobre missão e operacionalidade do Para-Sar.
Finalizou sua exposição falando sobre a atuação do trabalho que a força área realiza no Estado de Sergipe. “Poucas pessoas conhecem esse trabalho. Tudo o que voa, e que passa pelo espaço aéreo de Sergipe, é responsabilidade nossa, controlado e monitorado pela Aeronáutica. Observamos todos os voos, e caso eles sumam, ou algo sinistro venha ocorrer ou ainda algum problema com a aeronave, somos responsáveis por acionar meios para realizar o resgate”, explicou o capitão.
Movimento aéreo no espaço sergipano
Capitão ressaltou que em Sergipe que apesar de equilibrado, o espaço aéreo é bem movimentado. “Por estar no meio do Nordeste, o espaço aéreo de Sergipe é bem movimentado, a estatística é de 30 a 50 mil tráfegos normais, por ano”, comentou o capitão da Aeronáutica.
Trabalho Social
O DTCEA_AR, em Sergipe foi criado em 30 de outubro de 1979, e está localizado no Aeroporto de Santa Maria. Capitão falou ainda que a base de Sergipe faz trabalho social, onde o principal é distribuição de sopa a moradores de rua, pela capital. Fazem ainda, palestra nas escolas, com temas sobre a aeronáutica e de direcionamentos, como o ingresso às forças armadas.
Presenças
Além dos parlamentares, participaram da palestra sobre o Espaço Aéreo Brasileiro, a tenente Juliane Lima, que representou o comandante da Capitania dos Portos, capitão João Batista; o Coronel Roberval Leão, representando o 28º Batalhão de caçadores; o padre Lázaro, reitor do Santuário N. Srª Menina. Também marcaram presença no evento, os soldados temporários da Aeronáutica, e alguns sargentos do corpo da Força Aérea em Sergipe.
Os deputados Georgeo Passos (PTC), Silvia Fontes (PDT), Luciano Pimentel (PSB), Moritos Matos (PROS), Maria Mendonça (PP), foram unânimes em louvar o trabalho realizado pela Força Aérea, no Brasil e em Sergipe. Disseram estar agradecidos pela exposição levada à Casa Legislativa, (que foi de propositura de Luciano Bispo).
O deputado Luciano Bispo, agradeceu a presença dos representantes da Força Aérea do Brasil na Casa, e da importância de setor estar bem amparado financeiramente para a manutenção da estabilidade que envolve a Segurança da Nação Brasileira. Também, disse querer conhecer, in loco, junto aos colegas parlamentares, o trabalho realizado na capital sergipana pela Aeronáutica em Sergipe.
CAVOK
BRASIL: Tempestade provoca danos em Base Aérea
Giordani
Ventos fortes danificaram aeronaves da Força Aérea Brasileira, pertencentes a ALA 4, em Santa Maria, RS.
A cidade de Santa Maria passou por um fenômeno assustador na madrugada desta quinta-feira (19). Por volta das 2h30min, rajadas de vento de 94 km/h atingiram a localidade. A ALA 4, (antiga base aérea de Santa Maria – BASM) e o aeroporto regional sofreram com as intempéries. Uma aeronave Caravan da FAB praticamente ficou destruída e um ATR foi deslocado do lugar.
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