NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/09/2017 / Infraero afronta governo e fará 50 licitações
Infraero afronta governo e fará 50 licitações ...
Concessões. Lista de áreas que serão levadas a leilão inclui espaços em terminais que vão ser concedidos à iniciativa privada, como os de Vitória, Recife e Cuiabá; equipe econômica teme que novos contratos afetem o interesse dos investidores nos aeroportos ...
Lu Aiko Otta ...
Em rota de choque com as áreas do governo que defendem as concessões de aeroportos para reforçar o caixa, a Infraero abriu 50 licitações, oferecendo 68 áreas de exploração comercial em 23 aeroportos, segundo levantamento realizado pelo ‘Estado’ no site da estatal. Estão na lista, inclusive, espaços em terminais que serão concedidos à iniciativa privada no ano que vem, como Vitória (ES), Recife (PE) e Cuiabá (MT).
Há desde espaços para instalação de máquinas de refrigerantes até uma área de 12,6 mil m² no aeroporto do Recife, que abrigaria um centro educacional. Os prazos variam de 12 meses a 300 meses. O valor global dos contratos supera os R$ 140 milhões.
A lista inclui, ainda, leilões bem específicos, como o que prevê uma lanchonete de coxinhas assadas em Vitória. O maior contrato oferecido, de R$ 34,4 milhões, prevê que o checkin dos aeroportos de Congonhas (SP), Goiânia (GO), Maceió (AL), Recife, Santos Dumont (RJ), Curitiba (PR) e Belém (PA) será entregue a um concessionário, que fará o serviço de forma compartilhada.
Na semana passada, a Infraero já concedeu uma área de 28,5 mil m² no aeroporto de Congonhas para a Leroy Merlin, pelo prazo de 25 anos. A movimentação da estatal causa desconforto no governo, por causa do impacto desses novos contratos no programa de concessões de aeroportos.
A área econômica, por exemplo, se preocupa com o risco de o ágio por Congonhas ficar menor do que poderia. Um potencial investidor já teria enviado um e-mail a técnicos do governo questionando o aluguel do terreno no terminal paulista.
A avaliação nos bastidores é que a Infraero joga contra as novas concessões. A contrariedade da empresa com o processo foi deixada clara em carta enviada pelo presidente, Antônio Claret, ao ministro dos Transportes, Maurício Quintella. A Infraero está na área de influência do PR, partido do ministro. O ministério não se pronunciou.
A estatal informou que “todos os processos de compra e concessão de área da Infraero, bem como seus critérios, são regidos pela Lei n.º 13.303 (Lei das Estatais), havendo estudos específicos para as destinações respectivas conforme critérios técnicos e de mercado”. A nota diz ainda que o projeto Inova Congonhas, que prevê a expansão do terminal com concessão de áreas para exploração comercial, “encontra-se atualmente em fase interna e de revisão de premissas”.
Os novos contratos poderão ser um problema a mais para o governo. Com exceção de Congonhas, os demais são aeroportos de menor porte que, além do mais, serão licitados em pacotes com outros terminais deficitários. “Não são concessões fáceis de viabilizar”, disse a advogada especialista em concessões Letícia Queiroz, sócia do escritório Queiroz Maluf. “Entendo que a Infraero precisa licitar algumas áreas, mas, no caso dos aeroportos que serão concedidos, pode haver impacto negativo nos lances oferecidos em leilão.”
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Trump diz ter herdado a `bagunça´ da Coreia do Norte
Presidente republicano afirma que a crise com o país asiático poderia ter sido resolvida `há anos´, mas as administrações anteriores deixaram o problema para seu governo, que agora ele promete `resolver´; Washington aplica mais sanções
O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 26, que seu governo herdou uma "bagunça" com relação à Coreia do Norte das administrações passadas. Agora, ele afirma que vai "arrumar essa bagunça". "O problema da Coreia do Norte poderia ter sido resolvido, há 20, 15, 5 anos, mas essa bagunça acabou ficando para mim", disse ele, ao conceder uma entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy.
Trump disse que os EUA estão "totalmente preparados" para a opção militar na Coreia do Norte, em algo que será "devastador" para Pyongyang. Ele voltou a dizer que essa opção não é a primeira, mas ela é considerada. "Vamos ver o que acontece."
O republicano reiterou que é tempo de todas as nações "juntarem forças para isolar a perigosa Coreia do Norte". Segundo ele, todas as nações deveriam agir conjuntamente para a desnuclearização do regime comunista. Ele agradeceu ao fato de a Espanha ter "expulsado" o embaixador norte-coreano do país como forma de pressionar o regime.
Helicóptero do Exército lança panfletos sobre a Rocinha pedindo denúncias
Papéis incentivam que moradores entreguem a localização de criminosos ou armas
Marcio Dolzan
RIO - Um helicóptero do Exército sobrevoou a Rocinha e lançou panfletos pedindo aos moradores que denunciem a localização de criminosos ou armas. Os papéis foram jogados na manhã desta terça, 26, no quinto dia de cerco de soldados das Forças Armadas ao morro da zona sul carioca.
Os panfletos tinham informações sobre o Disque-Denúncia e traziam a inscrição “Ajude o Rio de Janeiro. Denuncie crimes e atividades suspeitas.” O serviço está oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil a quem der informações que levem ao paradeiro de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, atual chefe do tráfico na Rocinha. Sua captura é considerada crucial para tentar devolver a tranquilidade à favela. Segundo um delegado da Polícia Federal, Rogério chegou a negociar uma rendição com a PF, mas a negociação não foi concluída.
A 11ª DP (Rocinha), que concentra as investigações na comunidade, já identificou 59 envolvidos nos confrontos que começaram no dia 17. Pelo menos um deles, Emanuel Bezerra de Araújo, 19 anos, conhecido como Maicon ou Playboy, foi preso no domingo após denúncia. Teria sido feita por uma moradora da favela.
Entenda o que desencadeou a onda de violência na Rocinha
A atual onda de intensos tiroteios na Rocinha começou no domingo passado, 17, quando o chefe do tráfico de drogas no morro, Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157, se desentendeu com o seu antecessor, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, preso desde 2011. No domingo, os tiroteios deixaram um morto.
Nem estaria insatisfeito com a atuação de Rogério 157 e teria tentado expulsar o seu grupo da favela, por meio de ordens dadas de dentro da prisão. A relação pode ter piorado depois da união da ADA com a facção paulista PCC. Já Rogério teria matado aliados de seu antecessor e mandado expulsar Danúbia de Souza Rangel, mulher de Nem, do morro.
Em represália, Nem teria incitado criminosos da ADA de outros morros, como Vila Vintém, Morro dos Macacos e São Carlos a tentar retomar a favela. A tentativa, porém, foi frustrada, e Rogério continua no alto do morro, segundo informações da Polícia. Danúbia, que é foragida e ostenta alto poder aquisitivo nas redes sociais, também estaria no local. Os dois corpos carbonizados encontrados pela polícia seriam do grupo de Rogério.
Na segunda-feira, 18, o porta-voz da Polícia Militar do Rio, major Ivan Blaz, e o delegado-titular da 11ª DP (Rocinha), Antônio Ricardo, admitiram que sabiam que poderia haver confronto entre traficantes na Rocinha no dia anterior. Blaz afirmou que a Polícia Militar não agiu com mais força para acabar com o confronto porque a intervenção poderia vitimar moradores. Já Ricardo acrescentou que não sabia que o confronto, que durou cinco horas, "seria desta proporção".
Na quarta-feira, 20, o governador do Rio afirmou que soube na madrugada do domingo que haveria confronto entre traficantes e pediu que a polícia não interviesse, o que causou polêmica.
Depois de quase uma semana de tiroteios no Rio, as Forças Armadas foram chamadas na sexta-feira, 22, para cercar a Rocinha - a mais conhecida comunidade da capital -, diante do reconhecimento de que o Estado perdeu o controle na guerra deflagrada pelo crime. Ao todo, 950 homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estão mobilizados, além de dezenas de blindados e helicópteros. Mais três batalhões do Exército, que somam quase 3 mil homens, estão prontos, caso a situação se agrave.
Balanço
Desde o início dos conflitos na Rocinha seis suspeitos foram mortos e outros quatro ficaram feridos, além de um adolescente ter sido atingido por bala perdida. O jovem passa bem. Nove pessoas foram presas em flagrante e outras oito foram detidas no cumprimento de mandados expedidos pela Justiça.
Infraero afronta governo e fará 50 licitações
Concessões. Lista de áreas que serão levadas a leilão inclui espaços em terminais que vão ser concedidos à iniciativa privada, como os de Vitória, Recife e Cuiabá; equipe econômica teme que novos contratos afetem o interesse dos investidores nos aeroportos
Lu Aiko Otta
Em rota de choque com as áreas do governo que defendem as concessões de aeroportos para reforçar o caixa, a Infraero abriu 50 licitações, oferecendo 68 áreas de exploração comercial em 23 aeroportos. Estão na lista espaços em terminais que serão concedidos à iniciativa privada em 2018.
Em rota de choque com as áreas do governo que defendem as concessões de aeroportos para reforçar o caixa, a Infraero abriu 50 licitações, oferecendo 68 áreas de exploração comercial em 23 aeroportos, segundo levantamento realizado pelo ‘Estado’ no site da estatal. Estão na lista, inclusive, espaços em terminais que serão concedidos à iniciativa privada no ano que vem, como Vitória (ES), Recife (PE) e Cuiabá (MT).
Há desde espaços para instalação de máquinas de refrigerantes até uma área de 12,6 mil m² no aeroporto do Recife, que abrigaria um centro educacional. Os prazos variam de 12 meses a 300 meses. O valor global dos contratos supera os R$ 140 milhões.
A lista inclui, ainda, leilões bem específicos, como o que prevê uma lanchonete de coxinhas assadas em Vitória. O maior contrato oferecido, de R$ 34,4 milhões, prevê que o checkin dos aeroportos de Congonhas (SP), Goiânia (GO), Maceió (AL), Recife, Santos Dumont (RJ), Curitiba (PR) e Belém (PA) será entregue a um concessionário, que fará o serviço de forma compartilhada.
Na semana passada, a Infraero já concedeu uma área de 28,5 mil m² no aeroporto de Congonhas para a Leroy Merlin, pelo prazo de 25 anos. A movimentação da estatal causa desconforto no governo, por causa do impacto desses novos contratos no programa de concessões de aeroportos.
A área econômica, por exemplo, se preocupa com o risco de o ágio por Congonhas ficar menor do que poderia. Um potencial investidor já teria enviado um e-mail a técnicos do governo questionando o aluguel do terreno no terminal paulista.
A avaliação nos bastidores é que a Infraero joga contra as novas concessões. A contrariedade da empresa com o processo foi deixada clara em carta enviada pelo presidente, Antônio Claret, ao ministro dos Transportes, Maurício Quintella. A Infraero está na área de influência do PR, partido do ministro. O ministério não se pronunciou.
A estatal informou que “todos os processos de compra e concessão de área da Infraero, bem como seus critérios, são regidos pela Lei n.º 13.303 (Lei das Estatais), havendo estudos específicos para as destinações respectivas conforme critérios técnicos e de mercado”. A nota diz ainda que o projeto Inova Congonhas, que prevê a expansão do terminal com concessão de áreas para exploração comercial, “encontra-se atualmente em fase interna e de revisão de premissas”.
Os novos contratos poderão ser um problema a mais para o governo. Com exceção de Congonhas, os demais são aeroportos de menor porte que, além do mais, serão licitados em pacotes com outros terminais deficitários. “Não são concessões fáceis de viabilizar”, disse a advogada especialista em concessões Letícia Queiroz, sócia do escritório Queiroz Maluf. “Entendo que a Infraero precisa licitar algumas áreas, mas, no caso dos aeroportos que serão concedidos, pode haver impacto negativo nos lances oferecidos em leilão.”
Maior companhia aérea do mundo vai erguer mega-hangar no Brasil
American Airlines firma parceria com o Aeroporto de Guarulhos para montar seu primeiro centro de manutenção fora dos EUA
A American Airlines vai construir no Brasil seu primeiro hangar de manutenção fora dos Estados Unidos. Uma parceria firmada com a GRU Airport, empresa gestora do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, vai permitir a construção de uma megaestrutura de cerca de 36 mil m2 , que ocupará a antiga planta da Vasp.
Com previsão de investimento de pelo menos US$ 100 milhões, o novo hangar da American Airlines em Guarulhos será destinado à manutenção de aeronaves e testes de giro de motor. A intenção é que as novas instalações sejam entregues já em 2018.
De acordo com a GRU Airport, a decisão significa, no médio prazo, a possibilidade de aumentar o número de voos da American Airlines que voam para os Estados Unidos, além de reforçar a sinergia entre as empresas que compõem a Oneworld - aliança que envolve 14 companhias aéreas, incluindo Qatar Airways, Latam, British Airways, Iberia e American Airlines.
O consórcio também destaca que, no curto prazo, o novo hangar deve gerar dezenas de empregos, além de know-how em manutenção na área de aviação para o Brasil. Segundo a concessionária, a escolha do Brasil para instalação do primeiro hangar da American Airlines fora do território americano também comprova a confiança da maior companhia aérea do mundo, em número de aeronaves, no mercado brasileiro.
Macron propõe criação de força europeia de intervenção militar
O presidente francês discursou a favor de uma Promotoria europeia antiterrorismo e de uma força europeia de proteção civil
O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs nesta terça-feira a criação de uma força europeia de intervenção militar que esteja pronta para agir no início da próxima década, uma base para uma maior cooperação em segurança entre os países do continente.
Em um discurso no qual detalhou sua visão sobre a União Europeia, Macron defendeu também a criação de uma Promotoria europeia antiterrorismo e o surgimento de uma força europeia de proteção civil, que seria utilizada em caso de catástrofes naturais como incêndios, furacões ou terremotos.
Para tornar as medidas em realidade, o presidente francês apresentou uma série de propostas, entre elas incorporar nos exércitos nacionais militares procedentes de outros países. “No começo da próxima década, a Europa terá que ter uma força de intervenção e uma doutrina comum de atuação”, disse Macron diante de estudantes franceses e de outros países europeus na Universidade Sorbonne, em Paris.
“Contra o terrorismo internacional são necessários órgãos como uma academia europeia de inteligência ou uma Promotoria europeia para a criminalidade e o terrorismo, além de um orçamento comum de defesa”, completou o presidente francês.
Para fazer frente à chegada de refugiados, Macron defendeu a criação de um escritório europeu de pedidos de asilo, para acelerar e harmonizar a burocracia das solicitações, e uma polícia europeia de fronteiras.
Trump pede que União Europeia aplique sanções à Venezuela
O presidente americano, Donald Trump, fez nesta terça-feira um apelo para que a União Europeia (UE) aplique sanções ao “regime socialista da Venezuela” e agradeceu o apoio da Espanha nesse esforço coletivo.
“Tenho esperança de que nossos amigos na União Europeia seguirão em breve os Estados Unidos, o Canadá e muitas outras nações latino-americanas na sanção ao regime de (o presidente Nicolás) Maduro”, disse Trump em coletiva de imprensa conjunta com o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy.
O presidente americano afirmou que na Venezuela a população “tem suportado uma fome imensa, sofrimentos e perigos, além de instabilidade política” sob o que denominou de “um opressivo regime socialista”.
Rajoy, por sua vez, disse que em uma reunião e um almoço de trabalho que manteve com Trump compartilharam impressões sobre a “orientação totalitária” na Venezuela, assim como seu “consequente empobrecimento”.
“Constatamos a necessidade de manter a pressão internacional sobre o governo venezuelano”, leu Rajoy.
“Estamos liderando na UE a proposta para sancionar a Venezuela”, destacou o chefe de governo conservador, já que “neste momento não é um país democrático”.
Na visão de Rajoy, o país sul-americano “está em uma orientação que a leva inevitavelmente a uma ditadura” e por isso está convencido de que “as sanções são importantes”, assim como uma “coalizão internacional que pressione” o governo de Caracas.
Até o momento somente os Estados Unidos e o Canadá adotaram sanções financeiras ou contra funcionários do governo venezuelano.
Coreia do Norte mobiliza aviões após o envio de bombardeiros dos EUA
A operação das aeronaves americanas, que segundo o Pentágono é a que mais se aproximou do território norte-coreano até o momento neste século
A Coreia do Norte mobilizou aviões e reforçou as defesas em sua costa Leste depois que os Estados Unidos enviaram, no último final de semana, para essa região, caças e bombardeiros, segundo uma fonte da Inteligência da Coreia do Sul citada pela agência de notícias "Yonhap". A informação é da Agência EFE.
Um porta-voz do Serviço Nacional de Inteligência (NIS, sigla em inglês) explicou à Agência EFE que esta informação, que aparentemente foi transmitida a um comitê parlamentar por um membro dos serviços de espionagem, "não pode ser confirmada por enquanto".
A operação das aeronaves americanas, que segundo o Pentágono é a que mais se aproximou do território norte-coreano até o momento neste século, foi realizada aparentemente em torno da meia-noite de sábado (23/9).
Os serviços de inteligência explicaram que o Exército norte-coreano aparentemente foi incapaz de detectar o voo dos B-1B e F-15 perto da sua costa por um possível erro no seu sistema de radares, declarou à "Yonhap", o presidente do comitê parlamentar, Lee Cheol-woo.
O tempo das operações dos EUA pôde ser ter sido o motivo pelo qual os radares não devem ter funcionado adequadamente diante de problemas de fornecimento elétrico na Coreia do Norte, acrescentou o NIS. Acredita-se que o Exército norte-coreano possui um sistema de alarme precoce para possíveis intrusões aéreas com uma categoria de detecção de até 600 quilômetros.
O envio de bombardeiros americanos para a região da costa Leste da Coreia do Norte, aconteceu depois que os líderes dos dois países, Donald Trump e Kim Jong-un, persistiram nas trocas de provocações, algo que, juntamente aos seguidos testes de armas de Pyongyang disparou a tensão na península coreana.
Raquel Dodge e 3 ministros se reúnem para discutir crise da segurança pública no Rio
Ministros Raul Jungmann (Defesa), Torquato Jardim (Justiça) e Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) foram à sede da Procuradoria Geral da República
Fernanda Calgaro E Guilherme Mazui
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se reuniu nesta terça-feira com os ministros Raul Jungmann (Defesa), Torquato Jardim (Justiça) e Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) a fim de discutir soluções para a crise da segurança pública no Rio de Janeiro.
Na semana passada, Jungmann pediu à procuradora a criação de uma força-tarefa com representantes de Ministério Público Federal, Justiça Federal e Polícia Federal para combater o crime organizado.
Raquel Dodge, “não estão definidos ainda os moldes” dessa força-tarefa. “As conversas irão continuar nos próximos dias e nas próximas semanas”, afirmou a procuradora-geral durante a primeira entrevista coletiva que concedeu. Ela não deu detalhes sobre o que foi discutido na reunião.
Na última semana, houve uma escalada na violência no Rio por conta da disputa do tráfico de drogas em várias comunidades, como na Rocinha. A polícia tem realizado operações diariamente para prender criminosos e até as Forças Armadas foram acionadas. Em diversos pontos do Rio, o comércio ficou fechado e milhares de alunos tiveram as aulas suspensas nos dias mais tensos.
“Começamos a alinhar as nossas percepções, discutidos algumas coisas em torno do diagnóstico da situação, o modo como o problema ocorre no território do Rio de Janeiro”, disse Raquel Dodge.
"Ficamos por algumas horas fazendo um diagnóstico para entender como as instituições podem trabalhar juntas", declarou. "A situação é complexa, ela é duradoura no tempo. Exige uma cautela nossa, de todas as instituições que devem trabalhar juntas".
Dodge explicou na entrevista que muitos dos crimes verificados na crise da segurança no Rio são federais e podem ser investigados pelo MPF.
Ela citou como exemplos associação para o tráfico internacional de drogas, armas e munições e crimes conexos, a exemplo do tráfico, lavagem de dinheiro e corrupção.
“Há uma série de crimes de crimes, de infrações penais que são claramente de natureza federal e certamente o conteúdo desse tipo de criminalidade está sendo analisado por nós na conversa que tivemos hoje à tarde”, explicou.
Raquel Dodge assumiu a chefia do Ministério Público Federal (MPF) no último dia 18. Ela substituiu Rodrigo Janot, que ficou por quatro anos à frente da PGR.
A nova procuradora-geral já havia se reunido com o ministro Raul Jungmann na sexta-feira (22), mesmo dia em que o governo federal autorizou um cerco das Forças Armadas à Rocinha.
Participação brasileira em missão de paz no Haiti chega ao fim
Passagem do Furacão Irma, que devastou áreas do Caribe e dos Estados Unidos, atrasou o retorno dos militares para o Brasil
Todos os 816 militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) que estavam na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) retornaram ao Brasil. O terceiro e último voo chegou na madrugada desta terça-feira (26) a São Paulo (SP), trazendo também 72 militares da Companhia de Engenharia Paraguaia.
Com o regresso do contingente, chega ao fim a participação do Brasil na Minustah. Após quatro meses de missão, o tenente João Lourenço Espolaor Neto descreve sua experiência no Haiti como única. "Tudo o que vivenciei agregou muito ao meu crescimento pessoal e profissional. Tive a oportunidade de comandar um pelotão num território hostil e de conhecer um povo que passa por reais necessidades, vendo de perto o que é miséria e pobreza", disse.Um dos desafios encarados pelos militares do último batalhão foi a passagem do furacão Irma. Classificado inicialmente como de categoria 5, o fenômeno devastou áreas do Caribe e dos Estados Unidos. O tenente Espolaor conta que o fenômeno atrasou o regresso da tropa. "Estávamos preparados para atuar em prol da população haitiana, mas graças a Deus não fomos atingidos", afirmou.
União
Para os peacekeepers que retornam ao País, a sensação comum é de dever cumprido. "Nunca mais vou esquecer o Haiti. A missão foi incrível, entre ajudas humanitárias, patrulhas e furacões, vivemos de tudo um pouco. Trabalhar com os companheiros de todas as forças, unidos pelo mesmo ideal, não tem preço", disse o soldado José Gabriel Meritello do Carmo.
Comandante da Ala 13, o coronel aviador Kennedy Fernandes Ferreira enfatizou que o sucesso do emprego da tropa da FAB no Haiti foi fruto de dedicação e preparo profissional. "Os militares que ora retornam dessa nobre missão são homens de Força Aérea testados em terreno hostil, fato este que impulsiona a instrução de nossas tropas com a força de seu exemplo prático", concluiu.
Primeiro hangar da American Airlines fora dos EUA ficará em Guarulhos
A American Airlines escolheu o Brasil para instalar seu primeiro hangar fora dos Estados Unidos. A aérea anunciou nesta terça-feira, 26, uma parceria com o Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU Airport) para a construção do espaço, cujas atividades serão voltadas à manutenção de aeronaves e testes de giro de motor.
Com entrega prevista para 2018, o hangar ocupará a antiga planta da Vasp e terá cerca de 36 mil metros quadrados.
Em nota, o CEO do GRU Airport, Gustavo Figueiredo, afirmou que a decisão da American Airlines sinaliza a possibilidade de aumento do número de voos da companhia aos Estados Unidos no médio prazo, além de reforçar a sinergia entre as aéreas que integram a Aliança Oneworld e operam no aeroporto (Qatar Airways, Latam, British Airways, Iberia e American Airlines).
Gol ampliará oferta diária de voos de Natal a Fortaleza
Gol ampliará oferta diária de voos de Natal a Fortaleza
A instalação do hub de conexões de passageiros da empresa áerea francesa Air France-KLM em Fortaleza, cujo início da operação é previsto para maio de 2018, ampliará a oferta de voos ligando a capital cearense e Natal. A Gol Linhas Aéreas, responsável pela conexão interna dos clientes da Air France com destino à Europa, confirmou ontem que disponibilizará quatro novos horários diários de voos a partir do início da operação do hub em Fortaleza. Dele, partirão voos para Paris e Amsterdã, na Europa, operados pela Joon, companhia aérea pertencente à Air France.
Com esta implementação do hub, a Gol Linhas Aéreas disponibilizará novos voos também para as cidades de Recife, Salvador, Belém e Manaus. Serão, ao todo, 51 voos diários para 10 destinos do país, com um incremento de 35% da oferta de assentos de e para a capital cearense. “Aprimoramos a nossa malha em Fortaleza para oferecer conexões rápidas e eficientes com os voos das nossas parceiras estratégicas Air France e KLM. Com o novo hub do nordeste, ampliamos a conectividade do nosso cliente, que poderá partir de diferentes pontos do Norte e Nordeste e chegar mais facilmente até a Europa, com o melhor tempo total de viagem da indústria, e intervalo médio de apenas uma hora”, explicu Celso Ferrer, vice-presidente de planejamento da Gol.
Os novos voos serão estruturados em dois períodos de conexões, um pela manhã e outro no final da tarde, em horários mais convenientes aos clientes. “Com certeza esta novidade atenderá muitos turistas e clientes corporativos, gerando ainda mais negócios e desenvolvimento para essas regiões”, declarou Celso Ferrer. As novas operações terão início em maio de 2018 e os bilhetes poderão ser adquiridos em breve pelos canais de venda da Gol Linhas Aéreas e da Air France-KLM.
No início desta semana, executivos da Air France-KLM anunciaram a escolha de Fortaleza como cidade-sede do hub de passageiros da companhia. A capital cearense disputava a sede do hub com Recife (PE) e Salvador (BA). Os voos de Fortaleza para Paris deverão custar R$ 932 sem taxas de embarque. As rotas para Paris e Amsterdã se iniciarão juntas e serão operadas pela Joon, nova companhia da Air France-KLM. Serão cinco voos semanais, com duração de cerca de 9h25min de duração. Para Paris, haverá dois voos semanais, às sextas-feiras e domingos, com a aeronave A340. Para Amsterdã, serão três voos por semana, às segundas, quintas e sábados, feitos com a aeronave A330.
Capital ganhará 10 voos e conexões na América
Governador disse que consultoria contratada pelo Estado fará um estudo dos impactos do hub da Air France-KLM
O Aeroporto Pinto Martins irá ganhar, a princípio, 10 novos voos a partir do início das operações do hub da Air France-KLM, anunciado na última segunda-feira (26) pela companhia. O número foi destacado pelo governador Camilo Santana ontem, em conversa com internautas pelo Facebook. "Queremos ampliar futuramente (as conexões) para outros países da América do Sul", acrescentou.
"O cidadão que quisesse fazer um voo de Buenos Aires para Paris - não tem nenhum avião que faça esse voo direto - viria no avião da Gol de Buenos Aires para Fortaleza, faria a conexão com a Air France e iria até Paris", exemplificou o governador.
A partir de maio, a KLM oferecerá dois voos semanais entre Fortaleza e Amsterdã, com a adição de uma terceira frequência a partir de julho. A Joon, nova companhia aérea do grupo Air France, ligará Paris a Fortaleza com dois voos semanais. Fortaleza também ganhará uma ligação direta com Natal (RN) e novas frequências para Recife (PE), Salvador (BA), Belém (PA) e Manaus (AM).
Consultoria
Camilo disse que os impactos econômicos do hub no Ceará serão conhecidos a partir de uma consultoria contratada pelo Estado. "Eu contratei agora um estudo para saber o impacto que isso terá na economia cearense, no potencial de geração de empregos diretos e indiretos para o nosso Estado e para a nossa Capital", afirmou.
Com relação à implementação do centro de conexões no terminal cearense, o governador disse que o próximo passo será a criação de um "grupo de trabalho, com Prefeitura, Estado e Fraport, vamos convidar a Polícia Federal, a Receita Federal, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Temos que fazer do Aeroporto de Fortaleza um modelo exemplar em centro de conexões no Brasil. Esse é o grande desafio".
Investimentos
Camilo Santana calcula que a Air France-KLM e a Gol poderão fazer um investimento e até US$ 2,2 bilhões somente em aquisição de aeronaves para o hub.
"Estava fazendo uma conta (do investimento) se todas as aeronaves que forem operar nesse hub forem novas. Uma aeronave que vai operar de Paris para Fortaleza ela custa em média US$ 400 milhões. Vamos ter duas aeronaves dessas vindo de Paris para Fortaleza. Da KLM é um pouco mais barata, vão ser três, de US$ 300 milhões. Ou seja, estamos falando de US$ 1,7 bilhões só as aeronaves da KLM e da Air France. Se somarmos às aeronaves da Gol, estamos falando algo em torno de US$ 2 bilhões e 200 milhões só em aeronaves", afirmou.
Mudanças
Camilo disse que o hub inaugura um "novo momento" na economia cearense e irá desenvolver a cadeia do turismo. "Começarão a vir mais passageiros para Fortaleza, que vai precisar de mais taxistas, mais hotéis, mais restaurantes, mais entretenimento. É geração de oportunidade de emprego e renda para as pessoas", ressaltou ele.
"Uma das grandes vantagens desse hub é que nós vamos divulgar o nome de Fortaleza e do Ceará para o mundo inteiro. Quando a pessoa chegar lá no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, vai estar lá Fortaleza como destino", acrescentou.
Governo do Estado anuncia grupo de trabalho para o hub
átila Varela
O Governo do Estado vai criar um grupo de trabalho para operacionalizar as ações do hub da Air France-KLM em Fortaleza, além da realização de estudos para avaliar o impacto econômico no Ceará. “São 10 voos a mais por semana, nacionais e internacionais. Isso vai aumentar o fluxo de passageiros em Fortaleza. Isso vai movimentar a economia cearense. Vamos precisar de mais taxistas, restaurantes, entretenimento”, disse ontem o governador Camilo Santana, em sua página no Facebook.
Ele também destacou a possibilidade de ampliação das rotas áreas partindo de Fortaleza. “Queremos ampliar (as rotas), futuramente, para países da América do Sul”. Partindo da capital cearense, serão três voos semanais para Amsterdã e dois para Paris, além de trechos para quatro capitais do Norte e Nordeste (Recife, Salvador, Belém e Manaus).
Para manter a atratividade do Estado, devem ser investidos 1 milhão de euros (R$ 3,74 milhões) nos próximos três anos. “Faremos publicidade nos aeroportos (Paris e Amsterdã) e com as companhias aéreas”, adianta Arialdo Pinho, titular da Secretaria do Turismo do Ceará (Setur).
Militares sobrevoam Rocinha e jogam panfletos pedindo que moradores denunciem
Aeronave deu vários rasantes na favela e jogou material pedindo informações sobre traficantes. Anonimato é garantido
Rafael Nascimento
Um helicóptero das Forças Armadas sobrevoou a Favela da Rocinha, na manhã desta terça-feira, e lançou milhares de panfletos no qual é pedido a colaboração dos moradores para denunciar traficantes da comunidade.
A aeronave deu pelo menos cinco rasantes na favela e jogos os panfletos na localidade conhecida como "Roupa Suja" e onde está a sede da UPP. "Não basta ser maravilhosa, tem que ser segura. Ajude o Rio de Janeiro. Denuncie crimes e atividades suspeitas", diz o folheto. As denúncias podem ser feitas através dos 2253-1177 e 98849-6099, telefones do Disque-Denúncia. O anonimato é garantido.
Segundo informações, os traficantes que estão na comunidade ordenaram que fossem recolhidos todos os panfletos jogados pelos militares das Forças Armadas.
Mototaxistas dobram preço para descer o morro
Não bastasse a falta de acesso a serviços básicos por conta da guerra, moradores que moram na parte mais alta da favela estão pagando alto para usar o serviço de mototáxi. Com a ausência de ônibus, os mototaxistas dobraram o preço para quem vem ou vai para o alto do morro e chegam a cobrar R$ 15. O valor pago normalmente é R$ 7.
"Só peço a Deus que isso acabe logo. Não temos ônibus e se precisarmos de fazer alguma coisa fora da favela, ou descemos a pé daqui de cima ou vamos de mototáxi. Se eu precisar descer e subir vou gastar 30 reais", disse uma moradora, que não se identificou.
Moradores sofrem sem serviços de saúde
Algumas unidades de saúde da Rocinha não estão funcionando nesta terça-feira, entre elas a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Moradores que precisam de acompanhamento e tomam medicamento controlado reclama.
"Preciso de quatro tipos de remédio, a minha pressão é muito alta. Todos eles já acabaram. Como morro lá no alto, desço devagar, nem poderia andar muito pois tenho problema nas pernas. Vim pegar meus remédios que estão acabando, mas fui avisada que está fechado por tempo indeterminado. Me disseram para ir para o Miguel Couto", disse a dona de casa Tereza Oliveira, de 61 anos.
Uma das Clínicas da Família, a Maria do Socorro, está fechada e apenas seguranças permanecem no local. O espaço atende cerca de 700 pessoas e tem 172 funcionários. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) também não está funcionando.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse que o Centro Municipal de Saúde (CMS) e a Clínica da Família Ricardo Delamare estão funcionando e recebendo a demanda das unidades fechadas. Os moradores também podem procurar a CMS Píndaro de Carvalho Rodrigues, na Gávea.
Moradores que precisavam ir na UPA da Rocinha podem procurar a Clínica da Família Ricardo Delamare e no período da noite o Hospital Rocha Maia, em Botafogo.
Segundo a SMS, ao longo do dia serão feitas novas avaliações sobre a possibilidade de reabertura plena das três unidades que estão neste momento com o atendimento redirecionado.
Reunião é convocada por associação
Logo mais, ás 15h, a União Pró-Melhoramento dos Moradores da Rocinha (UPMMR) fará uma reunião — na quadra da localidade conhecida como Roupa Suja. De acordo com um comunicado entregue a moradores, o objetivo é ouvir as principais reclamações de quem vive na favela. Segundo o informativo, estarão presentes "todos os órgãos competentes envolvidos na ocupação da Rocinha". De acordo com moradores, o principal tema a ser tratado será a invasão de militares das Forças Armadas a residências.
PM faz operação no Borel para encontrar bandidos que fugiram da Rocinha
De Acordo Com A Polícia, Os Criminosos Estão Fugin
Rio - Policiais do Batalhão de Choque e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) continuam as buscas por traficantes que fugiram da Rocinha, nesta terça-feira. Desde o início desta manhã, PMs atuam no Morro da Borel, na Tijuca, Zona Norte. Segundo a polícia, os criminosos fugiram da comunidade da Zona Sul por meio da mata.
Nas redes sociais, os moradores relataram tiros no Borel durante a ação. "Tomem cuidado. Bope e Choque aqui", alertou um deles. "Já ouvi um tiroteio hoje cedo", contou outro. Até o momento, os policiais apreenderam 724 trouxinhas de maconha na favela. Ainda não há informações sobre presos e feridos.
Ainda nesta manhã, policiais do Choque se deslocavam para a Rocinha quando flagraram dois suspeitos com drogas, perto do metrô do Estácio. A dupla foi presa com 1,5 kg de maconha. Não houve registros de confronto no local.
Espaço aéreo na Rocinha está controlado com restrições por medida de segurança
O Estado Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública no Rio informou que o espaço aéreo na região da Rocinha “está controlado com restrições dinâmicas enquanto houver tropas na região, por razões de segurança”.
As Forças Armadas estão atuando em conjunto e, no total, foram empregados 950 militares e 14 blindados da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. A Marinha do Brasil atua integrada às demais forças no cerco à comunidade, incluindo áreas urbanas e de mata fechada.
Um helicóptero também foi acionado para levar 32 soldados do Exército até o topo do morro, na região de mata fechada, área de difícil acesso. No sábado, após troca de tiros, os militares apreenderam armas, carregadores e munições na mata. Quatro suspeitos foram presos durante a ação. No domingo, as tropas da Força Aérea Brasileira (FAB) continuaram monitorando as principais vias de acesso à comunidade. Ao todo, 130 homens de combate da FAB estão atuando na Rocinha e contam com aeronaves de prontidão.
Nós vamos ´consertar a bagunça´ da Coreia do Norte, diz Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na tarde desta terça-feira que o país e seus aliados no Ocidente vão ajudar a “consertar a bagunça” que se tornou a Coreia do Norte, mas negou que tenha planos militares para resolver a situação.
“Uma intervenção militar não é primeira opção para Coreia do Norte. Isso poderia devastar o país”, disse o presidente americano, ao lado do primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, nos jardins da Casa Branca.
Rajoy também reforçou o tom pacífico e disse que a Espanha não “tem interesse que haja guerra em qualquer país do mundo”.
Trump disse a Rajou que os países que eles lideram enfrentam inimigos em comum, que seriam além da Coreia do Norte a Venezuela.
O presidente americano elogiou ainda a decisão da China de restringir o suprimento de petróleo e o acesso da Coreia do Norte ao mercado bancário.
Trump: "Uma intervenção militar não é primeira opção para Coreia do Norte"
Estamos trabalhando para impor sanções à Venezuela, diz Rajoy
O primeiro-ministro da Espanha diz que lutará junto com os EUA "pela liberdade, pela democracia e pelos direitos humanos"
Mateus Fagundes
O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou na tarde desta terça-feira que o país está trabalhando com os Estados Unidos e a União Europeia no sentido de impor uma nova rodada de sanções contra a Venezuela.
“Tivemos uma manhã muito produtiva de conversas. Nela, acertamos que vamos lutar junto com os EUA pela liberdade, pela democracia e pelos direitos humanos”, disse. “Esperamos ajudar na negociação pela paz na Venezuela.”
Em resposta, Trump, que havia classificado a Venezuela e a Coreia do Norte como inimigos em comum entre EUA e Espanha, afirmou que vai trabalhar com a Espanha e outras nações latino-americanas contra o regime de Nicolás Maduro.
JOVEM PAN (SP)
Tráfego aéreo em SP será modificado em outubro e deve gerar economia para companhias
Tráfego aéreo em São Paulo vai ser modificado a partir do dia 12 de outubro e deve gerar economia para as companhias aéreas. A Jovem Pan revela, através da informação obtida com exclusividade, que a área mais movimentada do País e a região Sul vão sofrer alterações com nova metodologia de procedimento.
As aeronaves vão percorrer trechos menores durante aproximação para pouso e também após as decolagens. Segundo o Brigadeiro Luís Ricardo de Souza Nascimento, chefe do subdepartamento de operações do Decea, Departamento de Controle do Espaço Aéreo, a medida vai levar a maior agilidade.
“A grande novidade será a inclusão de mais alguns pontos de alimentação para terminal São Paulo. Aviões vindos de diferentes localidades terão entradas e saídas mais diretas para seus aeroportos de destinos. Isso significa economia de minutos de voos bastante expressiva se levarmos em consideração os milhares de voo”, disse.
O Brigadeiro elencou os benefícios e espera que isto reflita em melhorias aos passageiros: “os benefícios esperados, além da redução do tempo de voo, estão vinculados a menor emissão de CO2, menor índice de ruídos, e até economia de recursos”.
As companhias preveem diminuição nos atrasos. O diretor da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Ronaldo Jenkins, avaliou que a nova sistemática eleva a aviação do País de patamar: “mudanças interessantes, trabalho que departamento de controle aéreo está fazendo. É tipo de navegação baseada em satélite. Logicamente que todas as modificações têm o objetivo de otimizar fluxo das aeronaves”.
As companhias já passam por treinamentos, principalmente com suas tripulações e a migração para o novo sistema não deve gerar percalços, de acordo com o Decea, uma vez que simulações estão sendo realizadas em conjunto com os controladores de tráfego aéreo.
Segundo a Aeronáutica, será possível colocar mais aeronaves no mesmo espaço e ainda aumentar precisão das trajetórias de voos, através das novas tecnologias baseadas em GPS e métodos de navegação aérea que serão implementadas otimizando a operação.
Resta saber se com a economia que as empresas aéreas terão os passageiros serão beneficiados com o repasse nos preços das passagens pagando menos para voar. Isto só o tempo dirá.
CCOMSEX (Exército)
Exército participa de exercício para certificação de aeronave desenvolvida pela Embraer e produzida no País.
Campo Grande (MS) – Militares da Brigada de Infantaria Pára-quedista, com sede no Rio de Janeiro (RJ), participaram, entre os dias 11 e 23 de setembro, de etapa de testes de um dos protótipos do KC 390, nova aeronave multimissão que está sendo desenvolvida pela Embraer. É o maior avião militar já produzido no Brasil. A ideia é que a nova aeronave possa substituir, com o tempo, o avião C-130, o “Hércules”, com recursos mais modernos e maior capacidade de carga e velocidade.
O Comandante da Brigada de Infantaria Pára-quedista, General de Brigada Kleber Nunes de Vasconcellos, acompanhou os testes. “Para nós é fundamental essa participação, tendo em vista que essa aeronave vai trazer uma nova dimensão para a aviação de transporte do Brasil e certamente nós seremos beneficiados por isso, porque uma das vantagens da nossa tropa é o deslocamento estratégico. É fundamental o apoio da Força Aérea Brasileira com uma aeronave de grande porte”, salientou.
O diretor do projeto do KC 390 na Embraer, Paulo Gastão Silva, explicou que a empresa está realizando uma série de ensaios e de testes necessários para a certificação do modelo, que conta com dois protótipos. A Força Aérea Brasileira (FAB) deve receber o primeiro avião de linha em junho de 2018. “A participação da tropa paraquedista é essencial, tanto para o desenvolvimento, como para o ajuste fino do projeto e a certificação, já que o lançamento de paraquedistas é uma das principais funções do KC 390”, afirmou.
Já o Coronel da Força Aérea Samir Mustafá, gerente do projeto do KC 390 na Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), destacou que a aeronave trará um incremento na capacidade de fazer operações humanitárias, de transporte aéreo-logístico e de abastecimento em voo. “Esse incremento também se traduz na capacidade de a indústria brasileira desenvolver uma aeronave tecnologicamente avançada, com o potencial de recursos humanos brasileiros sendo utilizados e o incremento da nossa base industrial”, reforçou.
O exercício em Campo Grande empregou, além dos paraquedistas do Exército, militares da FAB, da Marinha e a equipe de profissionais da Embraer. Em 2016, foram promovidos testes semelhantes em Campo Grande, nos quais os participantes, inclusive a tropa paraquedista, puderam fazer sugestões para o modelo. Os dois protótipos do KC 390 devem acumular, ainda, 2.400 horas de voo e a campanha de certificação estará completa no final de 2018.
PORTAL 6 (GO)
A pergunta de uma adolescente de Anápolis que fez a ministra de Temer ir às lágrimas
Danilo Boaventura
Luislinda Valois veio conhecer pessoalmente o projeto Forças no Esporte, desenvolvido pela Aeronáutica em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed)
“Também sou negra. Será que um dia poderei ser como a senhora?”, indagou Ana Clara, de apenas 15 anos, à ministra de Direitos Humanos Luislinda Valois, na manhã desta terça-feira (26), na Ala 2 (antiga Base Aérea) da FAB, em Anápolis.
Luislinda veio conhecer pessoalmente o projeto Forças no Esporte, desenvolvido pela Aeronáutica em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), e que atende 400 crianças e adolescentes.
A pergunta de Ana Clara tocou profundamente a ministra, que tem uma história de vida conhecida mundialmente pela luta e resistência contra o racismo. Ex-catadora de mariscos, Luislinda foi a primeira juíza negra do Brasil. Em 1993, partiu dela a primeira condenação por racismo dada por uma magistrada afrodescendente.
A resposta da ministra à Ana Clara foi igualmente emocionante: “Confie em você, que você vai conseguir”.
BARBACENA ONLINE
Barbacena Online-EPCAR realiza Simpósio de Saúde
Inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia do evento
A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) realiza no próximo dia 05 de outubro, o 1º Simpósio de Saúde, de 8 às 16 horas, no auditório da Escola. O evento é promovido pelo Esquadrão de Saúde de Barbacena e tem entre seus objetivos o aprimoramento científico e intercâmbio entre os participantes. Entre os temas discutidos estão “A Saúde na FAB”, “Hospital de Campanha”, “Envelhecimento Saudável” e “Obesidade”. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do site www.simposiodesaudedaepcar.com.br, de forma gratuita ou enquanto houverem vagas.
JORNAL DO COMÉRCIO (RS)
"Intervenção militar não é solução", diz general Pujol
Bruna Suptitz
"Se queremos que a legislação seja diferente, precisamos, pelo processo da democracia, mudar as leis", respondeu o general Edson Leal Pujol, comandante militar do Sul, quando questionado ontem, em evento da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), se a intervenção militar viria antes de o governo federal terminar de vender ou alienar empresas estatais criadas no período do regime militar no Brasil.
"Intervenção militar não é a solução", continuou, repercutindo a polêmica declaração do general Antônio Hamilton Mourão, secretário de economia e finanças do Exército, proferida em um evento particular no início do mês, de que os militares poderiam impor uma intervenção no País. Pujol sustenta que "não há nenhuma consideração sobre o que o general Mourão falou. Interessa a posição da instituição".
Antes da palestra, em entrevista a jornalistas, o general Pujol atribuiu ao Exército a função de ser o "fiel da balança" para que as instituições brasileiras possam desenvolver seu papel constitucional. "Hoje, as instituições, apesar de toda turbulência, estão funcionando e cumprindo o seu papel", sustenta. "Não somos um ente político, e é bom que não sejamos", completa.
Diante do exemplo do recente caso de uso do contingente militar na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, em que o governo daquele estado buscou apoio das Forças Armadas para controlar o avanço da criminalidade e do tráfico de drogas, Pujol reforçou a tese de que "o emprego do Exército não é a solução", e que essa passa por áreas como educação, trabalho, saúde e infraestrutura, assim como por uma "reforma da legislação criminal, de dar melhores condições ao sistema prisional".
Ao fim da palestra, o general Pujol manifestou preocupação com o contingenciamento do orçamento do Exército, que para este ano é próximo de 45%, bem como com a legislação do teto de gastos en nível federal, a qual determina que, para os próximos 20 anos, o orçamento tenha como base o executado em 2017 com correção inflacionária.
"Hoje, ainda temos capacidade de cumprimento da missão face ao acumulado nos últimos anos. Mas a tendência é que a capacidade vá diminuindo progressivamente", alertou. Ainda assim, antes, em entrevista à imprensa, disse que não é prioridade do Exército atuar na economia do País.
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