NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/08/2017 / Coreia do Norte dispara míssil que sobrevoa o Japão
Coreia do Norte dispara míssil que sobrevoa o Japão ...
O governo japonês emitiu alertas de emergência para que os moradores se refugiassem em locais seguros ...
A Coreia do Norte disparou um míssil não identificado nesta segunda-feira (início da terça-feira no horário local). O projétil passou sobre a ilha de Hokkaido, no Japão. O governo japonês emitiu alertas de emergência para que os moradores de algumas áreas se refugiassem em locais seguros.
Segundo a emissora NHK, o Japão não tomou nenhuma ação para derrubar o míssil. “Aparentemente um míssil balístico foi disparado e sobrevoou nosso país”, afirmou o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe. “Vamos reunir mais informação imediatamente e analisar os dados e faremos nosso melhor para proteger o público”.
Segundo o secretário de gabinete do Japão, Yoshihide Suga, o míssil norte-coreano quebrou em três partes e caiu no mar a 1.180 quilômetros a leste do Cabo de Erimo, em Hokkaido. Ainda não se sabe que tipo de projétil foi usado.
“Esta é a maior e mais grave ameaça feita contra nossa nação”, afirmou Suga durante entrevista coletiva.”Isso poderia colocar em perigo a paz e a segurança na região da Ásia Pacífico”, disse, acrescentando que o governo protestou contra a ação nos mais fortes termos.
A última vez em que os norte-coreanos dispararam um míssil sobre o Japão foi em 1998. O lançamento de hoje, contudo, acontece em um momento de crescimento da tensão entre os dois países. Pyongyang vem ameaçando nos últimos meses disparar projéteis sobre o território japonês e nas águas americanas de Guam, localizado na Micronésia.
Segundo a emissora americana NBC, o projetil norte-coreano foi disparado por volta das 5:57 da manhã do horário local (18h27 em Brasília).
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Administração federal pode ter "apagão"
Idiana Tomazelli E Adriana Fernandes
BRASÍLIA - O risco de um “apagão” na administração federal deve crescer nos próximos anos caso o Congresso Nacional demore para aprovar a reforma da Previdência e a reestruturação das carreiras de servidores do Executivo seja também adiada. Sem essas mudanças, o espaço no Orçamento para gastos não obrigatórios, como investimentos e custeio da administração, cairá rapidamente de 8,2% este ano para 5,3% em 2020, segundo dados do Ministério do Planejamento obtidos pelo Estadão/Broadcast.
A área econômica tem investido na revisão de programas sociais para detectar pagamentos indevidos e tentar conter o avanço dos gastos obrigatórios, o que já trouxe um impacto positivo de R$ 5,6 bilhões para este ano. Mas a avaliação é de que essa agenda sozinha não será capaz de evitar um colapso do Orçamento e, consequentemente, nos serviços públicos.
Em tese, a fatia de despesas que podem ser cortadas em caso de necessidade ficará no nível pouco superior a 5% em 2020 se não forem bem-sucedidos os esforços do governo na revisão previdenciária e do funcionalismo público. Mas, mesmo dentro desse grupo, há gastos essenciais, como conta de luz e serviços de informática, que garantem a operação dos sistemas do governo.
Nessa trajetória, o mais provável é que o sufocamento na oferta de serviços já percebido neste ano (com a interrupção de emissão de passaportes, por exemplo) se intensifique e afete cada vez mais atividades como atendimento em agências do INSS, fiscalizações e a manutenção dos gastos com militares.
“Se com 8,2% já está difícil, imagina com 5,3%. Por isso falamos que não há alternativa à reforma da Previdência. Isso vai permitir o gerenciamento mais adequado da nossa política orçamentária e financeira”, diz o assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima Junior.
Fraudes. Enquanto a reforma não sai do papel, o governo tem trabalhado em medidas para conter o avanço nos gastos obrigatórios, o que inclui a detecção de fraudes nos benefícios e iniciativas para segurar as despesas com a folha de pessoal e administração pública. Foi criado em maio do ano passado o Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP), que reúne Fazenda, Casa Civil, CGU e Planejamento, para tentar implementar soluções de curto prazo e melhorar o gasto com programas sociais.
Os primeiros resultados já foram sentidos neste ano a partir da reavaliação de benefícios pagos em auxílio-doença, Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Fies, que rendeu o impacto positivo de R$ 5,6 bilhões. A avaliação é de que esse número pode crescer ainda mais.
“Todos os programas tiveram crescimento real do gasto nos últimos anos, enquanto passamos a ter queda real de receitas. Identificamos os principais ralos do gasto público e começamos a atacar”, diz o secretário executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Rodrigo Toledo Cota, um dos fundadores do comitê.
Até agora, a maior fonte de redução de custos para o governo tem sido a revisão dos benefícios pagos em auxílio-doença, com ganho de R$ 2,6 bilhões, segundo o CMAP. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) prevê uma economia acumulada de R$ 17 bilhões desde o início do pente-fino no ano passado até o fim de 2018, como mostrou o Estadão/Broadcast. E ainda está no plano a revisão das aposentadorias por invalidez.
No caso do Bolsa Família, o governo detectou um gasto indevido de R$ 1,4 bilhão e cancelou esses benefícios, mas a revisão serviu para que esse dinheiro fosse destinado a outras famílias que estavam na fila pela ajuda financeira. “Para não aumentar carga tributária, que os contribuintes já reclamam tanto, é preciso ter governança adequada dos programas sociais”, afirma Lima Junior, atual coordenador do CMAP. “O objetivo é fazer uma avaliação permanente para propor redesenho de políticas e não ter tanta rigidez do gasto.”
Ação no Supremo diz que Código Mililtar fere liberdade de expressão
Por meio de uma ADPF, partido quer derrubar artigo do Decreto-Lei 1001, dos anos de chumbo, que prevê pena de até um ano de detenção para o militar que divulgar ou criticar publicamente ato de superiores ou resoluções do governo
Luiz Vassallo
Por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 475, o PSL (Partido Social Liberal) insurgiu-se contra o artigo 166 do Código Penal Militar – Decreto-Lei 1001/1969 -, que prevê pena de até um ano de detenção para o militar que divulgue ou critique publicamente ato de superiores ou resoluções do governo. O partido alega que o dispositivo, anterior à Constituição de 1988, viola o direito fundamental à liberdade de expressão.
As informações foram divulgadas no site do Supremo – o relator da ADPF 475 é o ministro Dias Toffoli.
Segundo a ação, o Código Penal Militar ‘está obsoleto’. “Seus artigos têm como base o princípio da hierarquia e disciplina, que se contrapõem aos demais princípios do ordenamento jurídico brasileiro, em especial, ao princípio da liberdade de expressão”, sustenta o PSL.
A ação aponta conflito entre o artigo 166 do Còdigo Militar e os artigos 5.º incisos IV, IX, XIV, e 220, caput e parágrafo 2.º, da Constituição.
Com foco mais específico nos policiais e bombeiros militares, a legenda afirma que grupos em redes sociais, sites e blogs foram criados como forma de livre manifestação, mas o resultado não tem sido positivo.
“Vários integrantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros são punidos por suas postagens, com sanções que vão de repreensões até prisões”, assinala a ação. “O Código Penal Militar assinado em 1969 por ministros militares precisa urgentemente de uma análise e reforma, para que seu conteúdo se adeque à Constituição Federal de 1988 e aos princípios basilares da democracia.”
O partido pede a concessão de liminar para suspender, até o julgamento do mérito da ação, a aplicação do artigo 166 do Código Penal Militar e de todos os inquéritos policiais militares (IPMs) e demais procedimentos baseados no dispositivo.
No mérito, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) pede que o STF declare a não recepção do artigo pela Constituição Federal e sua consequente revogação.
Contra crise, engenheiros do ITA se mobilizam
Assinado por 211 ex-alunos, manifesto defende descentralização da tomada decisões da União
Marianna Holanda E Elisa Clavery
Um grupo de engenheiros formados pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) lançou uma carta que nada tem a ver com a construção de aeronaves. Intitulado Manifesto pelo Brasil, o texto expõe preocupação com os rumos do País, “nestes tempos de instabilidade política, corrupção, desemprego e violência”, e se dispõe a pensar em novas saídas para a crise nacional. É a primeira vez que ex-estudantes da instituição se posicionam sobre assuntos dessa natureza.
“Os alunos do ITA nunca participaram do processo político como um grupo, mas a situação do País está muito complicada e estamos insatisfeitos. Quisemos nos manifestar para romper o silêncio. É nesse sentido que saiu o manifesto. É sobre princípios, sem tomar partidos”, disse um dos organizadores do grupo, Pedro John Meinrath, de 80 anos, empresário formado no ITA em 1959.
Assinado por 211 engenheiros formados na instituição entre 1956 e 2007, o manifesto diz que o grupo pretende apresentar “algumas sugestões para encaminhamento de mudanças que, no nosso entender, iniciarão um ciclo virtuoso, propiciando recuperação econômica e mais qualidade de vida”. Um dos signatários é Ozires Silva, que deixou o ITA em 1962 e fundou a Embraer sete anos depois.
Formado na instituição em 1963, Gilberto Dib foi o “pai” do movimento dos engenheiros aeronáuticos. “O documento mostra que estamos pensando um País diferente. Nossa prioridade é propor mudanças na administração do País”, afirmou Dib, hoje com 76 anos.
Na avaliação do grupo, o primeiro ponto é que é necessário dar mais independência às administrações estaduais, descentralizando o poder do governo federal. “Tanto o Poder Executivo quanto os demais Poderes ficam excessivamente concentrados no nível federal, inflados e ineficientes, comandando enormes orçamentos e sujeitos a manobras suscetíveis à corrupção”, diz o manifesto.
O texto representa apenas a opinião dos signatários. “Nós somos egressos do ITA, mas o manifesto nada tem a ver com o instituto. Ele nos forneceu um ensino singular, e nos tornamos engenheiros de qualidade e queremos contribuir”, afirmou Meinrath.
A Associação de Estudantes do ITA não subscreve o manifesto, mas não vê o movimento com maus olhos. “Nós apoiamos, achamos positivo esse tipo de iniciativa. Única ressalva que fiz com Gilberto (Dib) foi para deixar claro que o manifesto não representa a opinião do ITA”, disse o presidente da associação, Marcelo Dias Ferreira.
Um dos mais novos do grupo, da turma de 2007, Bernardo Ramos é um dos que subscrevem o manifesto. Nesse grupo, os mais velhos são os mais engajados. “Na nossa faculdade, a conduta e a educação são muito fortes, e acho que o grupo surgiu do entendimento de que é preciso se posicionar vendo a corrupção crescer e a educação piorar no País”, disse o hoje professor de Matemática de 34 anos.
O grupo, que começou com apenas uma corrente de e-mail de 35 pessoas, quer tornar-se um think tank – grupo que discute grandes questões. Com reunião presencial marcada para setembro, eles pretendem formular diretrizes mais acertadas para os próximos passos.
Aeroporto Salgado Filho demite "vigilantes aéreos"
Por seis anos, a empresa Hayabusa Falcoaria prestou serviços ao Aeroporto Internacional Salgado Filho (RS) adestrando aves de grande porte para prevenir acidentes aéreos; agora, com o vencimento da licitação, os bichos não fazem mais parte do quadro de funcionários
Bianca Lemos
O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, não conta mais com a expertise de dez funcionários ilustres que trabalhavam no reforço da segurança dos passageiros. É que no último dia 15, o contrato do aeroporto com a Hayabusa Falcoaria — que adestrava as aves,—foi encerrado.
Em nota, a empresa afirmou que “o contrato teve duração excepcional de seis anos e não tinha mais como ser renovado”. Por enquanto, os dez animais que ajudavam a espantar os pequenos pássaros que atrapalhavam a decolagem das aeronaves, perderam o posto de vigilantes aéreos. De acordo com a Infraero, a elaboração de um novo processo licitatório está em andamento e o edital passa por análise jurídica da empresa.
Embora pequenos, esses animais podem causar grandes acidentes. Segundo dados da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Estação Permissionária de Telecomunicações Aeronáuticas (EPTA), entre janeiro de 2015 e abril de 2017, Londrina, no Paraná, registrou 65 colisões com pássaros.
Segundo a Hayabusa, a empresa não é paga pelos serviços há quase sete meses, o que teria causado rombos em seu orçamento. “Estamos quase falidos devido à ausência de pagamentos e, se caso houvesse uma nova licitação, não poderíamos participar devido nossas dívidas em impostos”, declarou um funcionário.
Procurado, o Aeroporto Internacional Salgado Filho confirmou o encerramento do contrato, mas não se manifestou sobre a possível dívida com a contratada. O espaço segue aberto para posicionamento de ambas as partes.
Sobre a Eficácia
Segundo o Tenente Coronel Aviador Rubens Batta de Oliveira, assessor de gerenciamento de riscos de fauna do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a utilização de aves como falcões e gaviões em aeroportos, teve seu auge nos anos 90, nos Estados Unidos.
A estimativa de acidentes aéreos fatais envolvendo fauna, segundo o tenente, é de 473 casos em todo o mundo, mas esses números podem estar subnotificados devido às dificuldades em identificar as causas das colisões, em especial antes da existência de testes de DNA.
O coronel Rubens Batta destaca ainda o alto custo da falcoaria e o esforço em que as aves são submetidas para serem aptas à atividade.
“Não é muito eficaz, o custo benefício da falcoaria não é dos melhores, em alguns casos pode ser eficiente, mas de maneira geral, é uma medida acessória. Os falcões precisam ter um peso ideal para voar, então você pega um animal e o mantém em seu limite, na faixa do peso, se não estiverem com fome, não caçam, se estiverem muito gordos não voam. Também não voam com chuva ou ventos muito fortes”, analisa.
Em 1962, o Brasil teve duas vítimas fatais devido a colisão entre um urubu cabeça-preta e uma aeronave. Essa espécie é atraída pelo lixo, problema contínuo de grandes centros urbanos. Dois anos antes, em uma situação parecida, uma ave de pequeno porte, muito densa, causou um acidente aéreo que vitimou 62 pessoas em Boston, Massachusetts.
Casos como esses, embora subnotificados, são mais comuns do que aparentam. Em 4 de março de 2008, uma aeronave de modelo Cessna Citation caiu em uma área arborizada de Wiley Post, Oklahoma, nos Estados Unidos, causando cinco mortes. Uma testemunha afirmou ter visto um bando de pássaros sobrevoando o local próximo ao horário do acidente.
Para o Coronel Batta, garantir a segurança de locais com atividades aéreas intensas, como aeroportos, é um processo moroso, que envolve várias etapas.
“Se tem uma ave que come larvas em uma região de alagamento, é preciso, antes de tudo, cuidar do solo, para dispersar esse animal, que pode trazer grandes riscos”. A exclusão física, garante a retirada de atrativos como água, comida e abrigo, além de gerar uma estranheza no ambiente, o que os mantém longe das áreas de risco.
Alinhando esses métodos — não tão caros como a falcoaria — aos ambientes propícios à proliferação desses animais, é possível atingir um nível satisfatório na segurança e prevenção de colisões aéreas com fauna, segundo Batta.
Trump vai autorizar venda polêmica de equipamento militar à polícia
Afp
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está disposto a autorizar a polêmica venda de equipamento militar para as forças policiais, proibida por seu antecessor Barack Obama, disseram fontes da Casa Branca nesta segunda-feira.
Funcionários ligados ao tema indicaram que Trump retomará este programa criado em 1990, que em 25 permitiu transferências de equipamentos militares à Polícia por um total de 5,4 bilhões de dólares, reafirmando a ideia de que é um presidente firme.
Os que se opõem a esta medida sustentam que dotar a Polícia com baionetas, lança-granadas e drones (aviões não tripulados) piorou a relação com a comunidade e levou a uma virtual corrida armamentista nas ruas dos Estados Unidos.
Mas os que apoiam esta decisão afirmam que o equipamento permite à Polícia garantir melhor a segurança pública, aproveitando excedentes de existências militares.
Em maio de 2015, o então presidente Obama decretou o fim do que foi considerada uma militarização da Polícia, depois da polêmica atuação policial em protestos em Baltimore, Maryland, e Ferguson, Missouri.
Oito meses depois, o governo começou a retirar o equipamento proibido.
“Às vezes, a resposta da Polícia a esses protestos era uma operação ‘militar"”, assinalou um relatório de 50 páginas encarregado pela Casa Branca de Obama.
Durante os distúrbios, foram vistos “oficiais de Polícia em veículos blindados, com uniformes muitas vezes associados ao Exército e segurando armas do tipo militar”.
Esses protestos ocorreram pelo assassinato de homens negros desarmados por parte da Polícia.
Segundo a lei americana, o uso de armas letais pela Polícia só é justificável se o suspeito representar uma ameaça real para o oficial ou a comunidade.
Inclusive depois das reformas de Obama, a Polícia ainda podia usar veículos blindados, drones e cassetetes, mas apenas em circunstâncias muito específicas.
Trump está “fazendo todo o possível para restaurar a lei e a ordem e apoiar a nossa Polícia em todo os Estados Unidos”, disse o procurador-geral, Jeff Sessions.
Em resposta, o senador republicano Rand Paul mostrou o seu profundo desacordo, lamentando que “subsidiem a militarização”.
“A militarização de nossa aplicação da lei se deve a uma expansão sem precedentes do poder do governo neste âmbito”, advertiu no Twitter.
Exercício de proteção a armas químicas reúne 18 países no Rio de Janeiro
Um dos signatários da convenção para a proibição de armas químicas em todo o mundo, o Brasil sedia a terceira fase do Exercício de Assistência e Proteção para América Latina e Caribe (Exbralc II 2017), que reúne, até sexta-feira (1), no Rio de Janeiro, representantes de agências de resposta a emergências químicas, de defesa civil e de segurança do país e de outras 18 nações da América Latina e do Caribe.
O exercício é para consolidar os conhecimentos adquiridos no ciclo de treinamento regional para assistência e proteção, com vistas a desenvolver capacidades regionais para proteção da sociedade contra ameaças com produtos químicos perigosos. Participam 18 militares brasileiros e de países como a Argentina, o Chile, a Guatemala, o Panamá, México e Cuba, além de 22 brasileiros especializados na detecção e no combate aos efeitos de armamentos químicos.
A solenidade de abertura aconteceu na Escola Superior de Guerra (ESG), e contou com representantes das Forças Armadas e dos ministérios da Defesa, das Relações Internacionais e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Para o embaixador Eduardo Prisco, o chefe do escritório de representação do Ministério das Relações Exteriores no Rio de Janeiro, em sua etapa brasileira, a Exbralc II 2017 consolida e ajuda nas possibilidades de aplicação dos conhecimentos, disseminando-os também para os outros países envolvidos.
“Teremos no entorno da América Latine e do Caribe, por ocasião da realização de grandes eventos, uma possibilidade muito menor da ocorrência de um acidente químico, provocado ou acidental, na medida em que cursos como este aumentam, em muito, a capacidade das Forças Armadas dos países envolvidos de detectar ameaça e de reagir e responder a elas de forma mais imediata”, disse Prisco.
Além das atividades inerentes ao programa do Exbralc II 2017, o evento conta também com uma exposição, nas dependências da ESG, de equipamentos para procedimentos em defesa química.
Para o chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general de Exército Nardi de Souza, o encontro é a junção dos esforços dos países envolvidos no combate ao armamento químico na América Latina e no Caribe e também uma continuação de outros eventos do tipo já realizados.
“É o fechamento de um ciclo. Foi feito em um primeiro momento um curso básico no Uruguai, posteriormente um curso avançado na Argentina e agora, com este curso aqui no Brasil, serão feitos exercícios para aplicação de todo o conhecimento adquirido anteriormente, como forma de dar uma última padronização aos procedimentos que foram praticados nas outras fases”, disse.
Centro regional
Por ocasião da cerimônia de abertura do Exbralc II 2017, foi também inaugurado oficialmente o Centro Regional de Assistência e Proteção de Armas Químicas para América Latina e Caribe (Capaq-Brasil), que tem como sede o Ministério da Defesa, em Brasília, e que reúne todos os meios, equipamentos, e recursos humanos da Marinha, do Exército e da Força Aérea do Brasil (FAB).
Para o general Nardi de Souza, com a criação do Centro Regional “o país consegue otimizar a coordenação, através do Ministério da Defesa, de todos os meios já existente nas Forças Armadas em prol da capacitação e de exercícios na área laboratorial contra agentes químicos no país”.
Segundo o general, o Capaq-Brasil é sem dúvidas, “uma grande contribuição regional a essa capacitação, uma vez que é centrado na detecção, portanto na prevenção, e no tratamento das emergências, desde a descontaminação até a evacuação das áreas afetadas. Isolar pessoas, descontaminar a área e preparar para o transporte”.
O ministro Filipe Fortuna, chefe do escritório do Itamaraty no Rio de Janeiro, avaliou que o centro dá ao Brasil a capacidade da implementação de uma melhor cooperação internacional. “O Brasil mantém relações diplomáticas com praticamente todos os países e abrir este estudo para a capacitação do combate a incidentes químicos, ao combate a armas químicas, só melhora as relações entre os países da América latina e do Caribe, capacitando-os melhor para o combate às armas químicas”.
Desenvolvido no Brasil, e o primeiro do gênero nos países envolvidos no encontro do Rio, o Centro Regional de Assistência e Proteção de Armas Químicas para América Latina e Caribe é uma cooperação entre os ministérios da Defesa e da Ciência e Tecnologia, e conta também com o apoio do Ministério das Relações Exteriores.
Formalizado oficialmente em dezembro do ano passado pelo ministro da Defesa, Raul Jugmann, o centro tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento das atividades que visam garantir a assistência e proteção contra as armas químicas. É sua incumbência organizar, planejar e coordenar as ações e atividades necessárias para, com a ajuda das Forças Armadas, otimizar o combate a proliferação e utilização de armas químicas na região.
É ainda objetivo do Capaq permitir que o Brasil crie mecanismo para a formação e qualificação de pessoal em cooperação com outros países da AL e Caribe, em atendimento às orientações da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
Coreia do Norte dispara míssil que sobrevoa o Japão
O governo japonês emitiu alertas de emergência para que os moradores se refugiassem em locais seguros
A Coreia do Norte disparou um míssil não identificado nesta segunda-feira (início da terça-feira no horário local). O projétil passou sobre a ilha de Hokkaido, no Japão. O governo japonês emitiu alertas de emergência para que os moradores de algumas áreas se refugiassem em locais seguros.
Segundo a emissora NHK, o Japão não tomou nenhuma ação para derrubar o míssil. “Aparentemente um míssil balístico foi disparado e sobrevoou nosso país”, afirmou o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe. “Vamos reunir mais informação imediatamente e analisar os dados e faremos nosso melhor para proteger o público”.
Segundo o secretário de gabinete do Japão, Yoshihide Suga, o míssil norte-coreano e quebrou em três partes e caiu no mar 1.180 quilômetros a leste do Cabo de Erimo, em Hokkaido. Ainda não se sabe que tipo de projétil foi usado.
“Esta é a maior e mais grave ameaça feita contra nossa nação”, afirmou Suga durante entrevista coletiva.”Isso poderia colocar em perigo a paz e a segurança na região da Ásia Pacífico”, disse, acrescentando que o governo protestou contra a ação nos mais fortes termos.
A última vez em que os norte-coreanos dispararam um míssil sobre o Japão foi em 1998. O lançamento de hoje, contudo, acontece em um momento de crescimento da tensão entre os dois países. Pyongyang vem ameaçando nos últimos meses disparar projéteis sobre o território japonês e nas águas americanas de Guam, localizado na Micronésia.
Segundo a emissora americana NBC, o projetil norte-coreano foi disparado por volta das 5:57 da manhã do horário local (18h27 em Brasília).
Segundo a emissora NHK, o Japão não tomou nenhuma ação para derrubar o míssil. “Aparentemente um míssil balístico foi disparado e sobrevoou nosso país”, afirmou o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe. “Vamos reunir mais informação imediatamente e analisar os dados e faremos nosso melhor para proteger o público”.
Segundo o secretário de gabinete do Japão, Yoshihide Suga, o míssil norte-coreano e quebrou em três partes e caiu no mar 1.180 quilômetros a leste do Cabo de Erimo, em Hokkaido. Ainda não se sabe que tipo de projétil foi usado.
“Esta é a maior e mais grave ameaça feita contra nossa nação”, afirmou Suga durante entrevista coletiva.”Isso poderia colocar em perigo a paz e a segurança na região da Ásia Pacífico”, disse, acrescentando que o governo protestou contra a ação nos mais fortes termos.
A última vez em que os norte-coreanos dispararam um míssil sobre o Japão foi em 1998. O lançamento de hoje, contudo, acontece em um momento de crescimento da tensão entre os dois países. Pyongyang vem ameaçando nos últimos meses disparar projéteis sobre o território japonês e nas águas americanas de Guam, localizado na Micronésia.
Segundo a emissora americana NBC, o projetil norte-coreano foi disparado por volta das 5:57 da manhã do horário local (18h27 em Brasília).
Venezuela faz manobras de combate no encerramento de exercícios militares
Afp
As Forças Armadas venezuelanas fizeram manobras de combate no encerramento dos exercícios militares ordenados pelo presidente Nicolás Maduro em resposta ao pronunciamento de seu homólogo, o americano Donald Trump, sobre uma possível ação militar no país da América Latina.
“Fogo!”, gritavam soldados armados que marchavam em um vale do estado de Cojedes, principal centro das manobras, iniciadas com uma explosão e um toque de alarme.
As tropas foram acompanhadas por veículos blindados, aviões supersônicos e helicópteros, enquanto integrantes da milícia realizaram simulações de tarefas de apoio a esquadrões paraquedistas.
“Somos atacados por forças inimigas!”, bradava um locutor por meio de alto-falantes.
O ato foi transmitido em tempo real pela emissora do governo, a VTV. Ao fundo, podia-se ouvir marcha marcial.
Batizadas como “Furacão Bolivariano”, as manobras feitas em Cojedes ocorreram na presença do ministro de Defesa, general Vladimir Padrino López, e da cúpula militar.
O evento também contou com o reforço de explosivos e armas comprados da Rússia.
“Conseguimos ver uma sincronia perfeita entre os membros” das Forças Armadas, comemorou Padrino em discurso após o exercício.
“Os militares não podem ficar pensando que a agressão militar não vai acontecer (…). Estamos pensando na pior hipótese”, disse o ministro, garantindo que as manobras continuarão no futuro para “continuar elevando a prontidão operacional” da Força Armada.
Segundo Padrino, essas ações demonstram “o caráter popular” da defesa do país.
Na sexta-feira (25), um decreto do governo Trump proibiu a negociação da dívida emitida pelo governo venezuelano e por sua petroleira estatal, a PDSVA. Maduro considerou a medida uma “brutal agressão”, a qual precederia uma possível intervenção americana.
O alto escalão das Forças Armadas, para quem Maduro concedeu grande poder econômico e político, declarou lealdade incondicional ao mandatário socialista, em meio a uma forte rejeição da população.
A pressão internacional contra Maduro aumentou após a instalação da Assembleia Constituinte, convocada pelo governo e que rege o país como um suprapoder, que não é reconhecida por Washington e vários governos latino-americano.
A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) expressou apoio às sanções contra o governo venezuelan.
“Sanções aos vagabundos, violadores de direitos humanos e saqueadores dos recursos públicos sempre contarão com nosso apoio”, afirma um comunicado divulgado no domingo.
A MUD pediu à comunidade internacional “abster-se de efetuar operações financeiras” com a Venezuela sem a aprovação do Parlamento, que tem maioria opositora.
Mais cedo, a presidente da Assembleia Constituinte, Delcy Rodríguez, responsabilizou o presidente do Parlamento, Julio Borges, pelas sanções americanas.
“Dedicou-se a pedir a intervenção na Venezuela”, denunciou, referindo-se às viagens do chefe legislativo aos Estados Unidos.
Em entrevista transmitida pela televisão neste domingo, o dirigente chavista Diosdado Cabello, membro desse órgão, advertiu que estão sendo analisadas “sanções exemplares” contra líderes da oposição que “convocaram a violência” nos protestos contra Maduro. São pelo menos 125 mortos entre abril e julho.
Agenda de Temer na China inclui encontro com empresários e com Brics
Andrea Jubé
O presidente Michel Temer embarca nesta terça-feira (29) para a China, para uma visita de Estado e, em seguida, participa da reunião da 9ª Cúpula do Brics, bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, na cidade de Xiamen. De acordo com o porta-voz presidencial, Alexandre Parola, Temer embarca de volta ao Brasil no dia 5 de setembro.
Na visita de Estado, Temer terá reuniões bilaterais em Pequim com o presidente Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang. "O Brasil é destino seguro para investimentos chineses e importante provedor de alimentos e insumos para a China, nosso principal parceiro comercial", afirmou o porta-voz.
No dia 2 de setembro, concluída a programação da visita de Estado, Temer participa do Seminário Empresarial Brasil-China. O evento está sendo organizado pela Apex-Brasil e reunirá grupo expressivo de líderes empresariais chineses que já investem ou têm interesse em investir no Brasil.
Temer buscará novos investimentos divulgando o programa de reformas, privatizações e obras de infraestrutura que integram o Programa de Parceria de Investimentos (PPI), bem como a ampliação do comércio exterior com os chineses.
No dia 3, o presidente embarca para a cidade de Xiamen, onde representa o Brasil na cúpula do Brics.
Em Pequim, na visita de Estado, Temer assinará acordos bilaterais em áreas como infraestrutura, saúde, cultura e tecnologia.
"O presidente Temer identifica no Brics um espaço privilegiado de cooperação econômica, em particular em matéria financeira. Nessa perspectiva, o Brasil renovará seu engajamento nas atividades do Novo Banco de Desenvolvimento", concluiu o porta-voz.
Após 13 anos em missão de paz da ONU, soldados brasileiros deixam Haiti
Militares trabalharam na manutenção da paz e se envolveram em algumas polêmicas
Do R7, Com Agências
A missão de paz da ONU no Haiti chefiada há 13 anos pelo Brasil chega ao fim na próxima quinta-feira (31). Desde 2004, 36.058 militares brasileiros participaram das operações no país caribenho, sendo 29.627 do Exército, 6.114 da Marinha e 317 da Aeronáutica. Hoje, o efetivo é de 950 militares — 732 do Exército, 185 da Marinha e 33 da Aeronáutica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo dados do Exército Brasileiro, os soldados que estiveram presentes na Minustah [Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti] trabalharam na manutenção da paz, no fortalecimento das instituições nacionais haitianas e na segurança da área de operações sob sua responsabilidade. Pelo menos 21 contingentes de diferentes nacionalidades chegaram a ser chefiados pelo Brasil desde o início das atividades.
A passagem dos soldados brasileiros pelo país caribenho foi marcada também por algumas polêmicas. Em 2006, o comandante das tropas da Minustah , Urano da Matta, suicidou-se no hotel onde morava. Algum tempo depois, em 2013, um soldado de nome Geraldo Barbosa Luiz, então com 21 anos, disparou contra a própria cabeça com um fuzil dentro do quartel em Porto Príncipe. Já em 2016, veio à tona uma denúncia de que brasileiros estariam entre soldados das forças de paz da ONU acusados de abuso sexual no Haiti.
O 26º Contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz — o último a atuar em solo haitiano — saiu do Brasil no último dia 16 de maio. As viagens de retorno dos militares de Rio de Janeiro, São Paulo e Caçapava que ainda estão no Haiti devem acontecer entre 10 e 17 de setembro. Em 15 de outubro, a base usada pelo País será oficialmente entregue à ONU.
Comissão analisa relatório sobre projeto que atualiza o Código de Aeronáutica
A comissão especial destinada a examinar o projeto de lei que atualiza o Código Brasileiro de Aeronáutica reúne-se na quinta-feira (31) para discutir o relatório sobre a matéria, a ser apresentado pelo senador José Maranhão (PMDB-PB). A reunião tem início às 9h45 na sala 15 da Ala Alexandre Costa.
O Projeto de Lei do Senado (PLS) 258/2016 atualiza competências e regras administrativas contidas no Código da Aeronáutica, além da garantia aos direitos do consumidor e empresas prestadoras de serviços aéreos. Conceitos, sanções, participação de capital externo, novas disposições sobre atraso de voos, regras sobre balonismo e ações em caso de acidentes aéreos também estarão contemplados no novo código.
A proposição teve origem em anteprojeto apresentado por uma comissão de especialistas instituída pela Presidência do Senado em junho de 2015 com esse objetivo. A comissão, que atuou por nove meses, apresentou um anteprojeto com 374 artigos, que foi transformado no PLS 258/2016, a ser analisado pela comissão especial, presidida pelo senador Vicentinho Alves (PR-TO).
O Projeto de Lei do Senado (PLS) 258/2016 atualiza competências e regras administrativas contidas no Código da Aeronáutica, além da garantia aos direitos do consumidor e empresas prestadoras de serviços aéreos. Conceitos, sanções, participação de capital externo, novas disposições sobre atraso de voos, regras sobre balonismo e ações em caso de acidentes aéreos também estarão contemplados no novo código.
A proposição teve origem em anteprojeto apresentado por uma comissão de especialistas instituída pela Presidência do Senado em junho de 2015 com esse objetivo. A comissão, que atuou por nove meses, apresentou um anteprojeto com 374 artigos, que foi transformado no PLS 258/2016, a ser analisado pela comissão especial, presidida pelo senador Vicentinho Alves (PR-TO).
Aquisição de arma de fogo para moradores de zona rural será analisada pela CCJ
Redação
A violência no campo levou o senador Wilder Moraes (PP-GO) a apresentar um projeto autorizando a aquisição de arma de fogo para moradores de áreas rurais. O PLS 224/2017 é um dos 40 itens da pauta da próxima reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) marcada para quarta-feira (30).
O relator Sérgio Petecão é favorável à ideia e lembrou que quem vive em sítios e fazendas, em geral, está afastado dos centros urbanos e, consequentemente, da abrangência de rotas de policiamento. Isso faz com que as famílias fiquem à mercê de criminosos e sem de meios de defesa, na opinião dele.
O PLS 224/2017 altera o Estatuto do Desarmamento e vai ser votado de forma terminativa na CCJ, ou seja, pode ir direto para a Câmara dos Deputados sem passar pelo Plenário do Senado.
Outro projeto que pode ir direto para a Câmara é o PLS 358/2015, do senador Raimundo Lira (PMDB-PB), que altera o Código Penal para aumentar a pena de que usa criança ou adolescente para a prática de crimes. A proposta também modifica a Lei dos Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/1990) para enquadrar aí o crime que envolva a cooptação de menores de idade por adultos para sua prática.
Abertas as inscrições para o IIIº Seminário Internacional de Defesa (IIIº SEMINDE) - Santa Maria / RS
Conheça o Seminário Internacional de Defesa
Em busca da ampliação e descentralização da Base Industrial de Defesa do Brasil, de acordo com a Estratégia Nacional de Defesa, lideranças civis e militares estão trabalhando de forma articulada para promover e incentivar o Setor de Defesa e Segurança do Estado do Rio Grande do Sul, bem como atrair novos empreendimentos para o Estado.
Assim, com o objetivo de reunir empresários, militares, representantes do poder público e de instituições vinculadas ao setor, acadêmicos, pesquisadores e imprensa especializada para discutir oportunidades de desenvolvimento nos Setores de Defesa e Segurança Pública, surgiu o Seminário Internacional de Defesa – SEMINDE, no Município de Santa Maria, RS.
Santa Maria: Polo de Defesa e Segurança
Situada no Centro do Estado do Rio Grande do Sul, Santa Maria possui uma forte vocação militar, com o maior efetivo de combate do país e recursos humanos altamente qualificados.
A partir da Estratégia Nacional de Defesa, vem aproveitando esta vocação em favor do desenvolvimento da região e do Estado. Com cerca de 300 mil habitantes, o Município concentra uma Base da Força Aérea Brasileira (ALA4), com quatro unidades aéreas, dentre elas o único esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) do Brasil; o Quartel General da 3ª Divisão do Exército, que dispõe do maior poder de combate do Exército Brasileiro; e a maior frota de viaturas blindadas de combate do país, sendo reconhecido como a Capital Nacional dos Blindados. S
Santa Maria ainda abriga 20 organizações militares do Exército Brasileiro, uma Universidade Federal (UFSM) e seis Instituições de Ensino Superior Privadas, um Centro de Pesquisas Espaciais (CRS/INPE), três Incubadoras Tecnológicas, um Parque Tecnológico e três Arranjos Produtivos Locais (APLs de Defesa e Segurança; Metal Mecânico; e Tecnologia da Informação e Comunicação).
APL Polo de Defesa e Segurança
Com a missão de articular lideranças civis e militares para atuarem em parceria nos setores de defesa e segurança pública, em fevereiro de 2014 foi instituído formalmente o Polo de Defesa e Segurança de Santa Maria, posteriormente reconhecido (em agosto de 2015) como um APL – Arranjo Produtivo Local pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul e o Ministério do Desenvolvimento.
O APL Polo de Defesa e Segurança de Santa Maria reúne representantes da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, de Instituições de Ensino e Pesquisa, do Poder Público, de Entidades Estratégicas e de Empresas do Setor com o objetivo de: Disseminar, junto à sociedade, a importância dos setores de defesa e segurança pública como vetores de competitividade regional; Articular o acesso a mercados para as empresas do APL; Ampliar o número de empresas de Santa Maria que atuam nos setores de defesa e segurança pública; Ampliar o número de Projetos das Instituições de Ensino Superior de Santa Maria nos setores de defesa e segurança pública; Estimular Políticas Públicas voltadas aos setores de defesa e segurança pública; Consolidar o Santa Maria Tecnoparque como provedor de soluções para os setores de defesa e segurança pública; e Realizar ações para a capacitação e qualificação para governança do APL.
Neste sentido, foi realizado em Santa Maria, em novembro de 2014 (1ª edição) e em setembro de 2015 (2ª edição), o SEMINDE – Seminário Internacional de Defesa, que além de abordar assuntos próprios da área de segurança e defesa, como: Estratégia Nacional de Defesa, projetos estratégicos das forças armadas, tríplice hélice, cases da Base Industrial de Defesa (BID), dentre outros, se mostrou um espaço de discussão, compartilhamento de experiências e, principalmente, de integração entre as forças armadas, empresas e universidades.
Nas duas edições, participaram representantes da Alemanha, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Suécia, Suíça, Ucrânia e Uruguai e o SEBRAE/RS coordenou Rodadas de Negócios, que colocaram Micro e Pequenas Empresas em contato com órgãos de aquisições das forças armadas e grandes empresas. A Rodada já contou com a participação de mais de 100 empresas e contribuiu para a ampliação do número de fornecedores locais e da região nas aquisições de organizações militares.
IIIº SEMINDE - Seminário Internacional de Defesa:
O III SEMINDE é uma promoção do APL Polo de Defesa e Segurança de Santa Maria, realizado pela ADESM – Agência de Desenvolvimento de Santa Maria com o apoio: do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, da Prefeitura Municipal de Santa Maria, do COMDEFESA/FIERGS, da Universidade Federal de Santa Maria, do Centro Universitário Franciscano, do Santa Maria Tecnoparque, do Comando Militar do Sul, do Comando do 5º Distrito Naval, da 3ª Divisão de Exército, da ALA4 – Base Aérea de Santa Maria e representação das empresas do APL, instituições estas que fazem parte da Governança do APL e indicaram representantes para compor a Comissão Organizadora do evento.
Também conta com o apoio institucional do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira e da ABIMDE. O III SEMINDE - Seminário Internacional de Defesa tem por objetivo reunir empresários, militares, representantes do poder público e de instituições vinculadas ao setor, acadêmicos, pesquisadores e imprensa especializada para discutir oportunidades de desenvolvimento nos setores de defesa e segurança pública.
O evento será realizado no Hotel Business Beira Rio – Recanto Maestro (22 km do aeroporto de Santa Maria), RS, Brasil nos dias 08, 09 e 10 de novembro de 2017 e a expectativa de público é de 300 participantes, lideranças e autoridades ligadas aos setores de defesa e segurança pública.
Além de ampliar e aprofundar as temáticas em debate, em 2017 o III SEMINDE contara? com duas novas atividades. O SEMINDE Acadêmico, que propõe a integração de um espaço acadêmico para o debate profícuo sobre as oportunidades e desafios estratégicos, econômicos e tecnológicos postos à indústria de defesa internacional e nacional e a Mostra Tecnológica onde serão expostos produtos direcionados às áreas de Defesa e Segurança Pública.
Para saber mais e participar do evento, acesse a página:
www.seminde.com/3-seminde
www.seminde.com/3-seminde
Portal da Angola
Redação
Temer faz reunião ministerial nesta segunda-feira no Palácio do Planalto
Presidente da República vai dar orientações aos integrantes do primeiro escalão para o período em que ele vai ficar fora do país. Peemedebista embarca nesta terça (29) para a China.
Na véspera de uma viagem de uma semana ao exterior, o presidente Michel Temer decidiu reunir na tarde desta segunda-feira (28) seus ministros no Palácio do Planalto. No encontro ministerial, marcado para as 15h30, o peemedebista irá repassar orientações aos integrantes do primeiro escalão para o período em que ficará fora do país, desta terça até a próxima quarta-feira (6).
Segundo o G1 apurou, Temer quer fazer um balanço do andamento dos programas do governo de forma mais detalhada, ministério por ministério, e apontar suas prioridades para 2018.
Nas palavras de um auxiliar do presidente, esse detalhamento das ações servirá para a criação de uma espécie de “prestações de contas” do governo. Está em discussão no Palácio do Planalto uma campanha para promover as realizações e os projetos em andamento, o que ocorreria após o retorno de Temer da China.
Para 2018, ano eleitoral, o presidente quer um calendário mais claro de quais ações cada pasta poderá concluir. A relação que será executada traz entrega de obras, concessões e aprovação de projetos que ajudam na retomada da economia.
No encontro desta segunda-feira, Temer e seus ministros devem acertar o discurso mais forte de defesa do pacote de concessões e privatizações lançado na última semana. Além disso, o chefe do Executivo federal deve reenfatizar aos auxiliares o discurso de que é crucial aprovar as reformas previdenciária e tributária.
Viagem para a China
Temer tem viagem marcada para a China, onde fará uma visita de Estado e participará da cúpula do Brics, o bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Primeiro na linha de sucessão da Presidência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai comandar o país no período em que Michel Temer estiver na Ásia.
A viagem do presidente à China e a dificuldade para obter 307 votos para aprovar, em primeiro turno, as propostas de implantação do “distritão” e criação do fundo eleitoral com dinheiro público devem adiar, mais uma vez, a análise dos textos elaborados pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP) para a reforma política.
A ida de Temer ao país asiático vai desencadear um dominó político, que ajudará a inviabilizar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do “distritão” e do fundo eleitoral.
Sem Rodrigo Maia na Câmara, deveria assumir os comandos dos trabalhos legislativos o primeiro vice-presidente da Casa, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG). No entanto, o peemedebista fará parte da comitiva presidencial que embarcará para a China ao lado de Temer.
Sem Rodrigo Maia na Câmara, deveria assumir os comandos dos trabalhos legislativos o primeiro vice-presidente da Casa, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG). No entanto, o peemedebista fará parte da comitiva presidencial que embarcará para a China ao lado de Temer.
Por esses motivos, as sessões da Câmara, nos próximos dias, serão comandadas pelo segundo vice-presidente da Casa, André Fufuca (PP-MA), de 28 anos, que é deputado de primeiro mandato.
Preocupados com a inexperiência parlamentar de Fufuca, líderes da Câmara avaliam que seria imprudente colocar sob os comandos do jovem deputado a votação da PEC do “distritão” para as eleições de 2018 e 2020 e do fundo eleitoral abastecido com dinheiro público para bancar as campanhas eleitorais. (G1)
CLARÍM (Argentina)
Evalúan alquilar cazas F-5 a Brasil para la defensa aérea durante la cumbre del G-20
La Armada, aparte, busca autorización para poner operativos 9 cazabombarderos Super Étendard.
Carlos Gálvan e Guido Braslavsky
La Fuerza Aérea Argentina no se quiere quedar atrás en el operativo de seguridad en los cielos cuando se realice en 2018 la cumbre del G-20 en Buenos Aires. Sin contar desde diciembre de 2015 con aviones supersónicos capaces de interceptar vuelos hostiles, la fragilidad de la defensa aérea del país quedará expuesta una vez más en esa reunión de jefes de Estado y de gobierno de países ricos y emergentes.
¿Una alternativa? En las últimas semanas, la Fuerza Aérea empezó a evaluar la posibilidad de alquilarle a su par brasileña aviones F-5 interceptores para cumplir con esa misión.
Otra alternativa es impulsada por sectores de la Armada: buscan por estas horas que el Gobierno autorice una inversión para poner en condiciones 9 caza bombarderos Super Étendard pertenecientes a la aviación naval. Según versiones, la Marina tendría solo una aeronave de esas características en plenas condiciones operativas.
El asunto del alquiler de los F-5 a Brasil fue explorado entre el jefe aeronáutico, brigadier general Enrique Amrein, y el de la Fuerza Aérea brasileña, Nivaldo Rossato, en una visita que éste hizo a Bariloche el pasado 5 de agosto.
En un almuerzo ese sábado en el tradicional restaurante el Patacón, con vistas al Nahuel Huapi, Amrein puso el tema sobre la mesa pero además mencionó que si la operación se lleva adelante los pilotos sean de la Fuerza Aérea, aprovechando que han volado esas aeronaves en intercambios con España.
Se habla de 2 a 4 F-5, aviones de combate supersónicos ligeros fabricados por Northrop, aparatos que se pueden encontrar también en las fuerzas aéreas de México, Honduras y Turquía, entre otros.
El Gobierno descartó hace unos meses ante versiones de equipamiento desde los Estados Unidos que fuera a adquirir interceptores, una capacidad perdida desde la desprogramación de los últimos Mirage que volaban -y que fueron célebres en Malvinas-, el 1° de diciembre de 2015 después de 43 años de servicios. Lo único en firme es la compra de una docena de Texan II, un avión de entrenamiento avanzado.
“Sin caza interceptores no estamos en condiciones de repeler una agresión por medios aéreos. El G-20 es un desafío, va quedar en evidencia que no podemos cumplir con nuestra responsabilidad institucional. Por eso se evalúa la alternativa de los F-5”, dijeron a Clarín fuentes aeronáuticas.
A esto se suma que en 2018 en forma anticipada saldrán de servicio los A4-AR comprados a Estados Unidos en los 90, por lo obsoleto de sus componentes y la dificultad para conseguir repuestos. De más de treinta que llegaron, de segunda mano, quedan activos apenas media docena. Cuando sean desprogramados la Argentina se quedará sin aviones de combate.
Con la excusa del G-20 y el deber del custodiar la soberanía marítima, en la Armada también están explorando la forma de reequipar a la aviación naval.
Sectores de la Armada buscan que el Gobierno destrabe un pago, que sería inferior a los 10 millones de dólares, para poner en plenas condiciones operativas a 9 Super Étendard.
Son cazas aptos para operar en portaaviones, embarcaciones de la que Argentina carece. Su tecnología, se objeta en algunos medios, es obsoleta.
Pero en la Casa Rosada sostienen que hoy por hoy la prioridad sería equipar con aviones de combate a la Fuerza Aérea y no a la Armada.
Y que en el caso de la Armada las "capacidades del transporte aéreo" se apuntaría en otra dirección: a aviones medianos, bimotores, con capacidad de llevar 60 personas y con posibilidad de adaptarlos como nave sanitaria o para carga.
Los modelos más conocidos en este segmento con el C295 de Airbus y el Spartan de Leonardo.
Hay una cuestión simbólica también, porque seguridad en el G-20, habrá de todos modos. Es un secreto a voces que Estados Unidos dispone un operativo de defensa aérea propio en las visitas de su presidente a un país extranjero.
INFODEFENSA.COM (ESPANHA)
El general Villas Boas da luz verde a la compra de cuatro C-23B Sherpa
El Ejército de Brasil recupera la capacidad de operar aeronaves de alas fijas
Roberto Caiafa
Después de 76 años, el Ejército Brasilero (EB) recupera la capacidad de operar aeronaves de alas fijas. El Comando Logístico del Ejército (Colog), a través de la Portaria Nº 067-COLOG, del 4 de agosto de 2017, aprobó la Directriz de Iniciación del Proyecto de Incorporación del Modal Aéreo en la Logística Militar Terrestre en la Región Amazónica, la cual fue oficializada, el pasado 25 de agosto, Día del Soldado, por el comandante del Ejército, general Eduardo Villas Boas Correia, mediante la firma del despacho decisorio.
El proceso, originado con la elaboración de un Estudio de Viabilidad del Proyecto Modal Aéreo de la Amazonía, tiene por finalidad adquirir, recibir y operar el Short Brothers C-23B Sherpa a través del programa Foreign Military Sales (FMS), del Gobierno de Estados Unidos de América.
Confirmado el interés en 15 ejemplares almacenados en la 309º Base Aerospace Maintenance and Regeneration Group (Amarg), Tucson, Arizona, el Colog identificó la necesidad de considerar inicialmente el número de cuatro aeronaves a ser adquiridas, de modo a no impactar el monto de los recursos actualmente destinados a la Aviación del Ejército (AvEx), y facilitar la sostenibilidad logística para el ciclo de vida previsto para ese material, que es de 15 años.
El comandante Logístico materializó esa decisión para la adquisición de los cuatro aviones con la presentación de la solicitud oficial de las aeronaves, en la Letter nº 39/Bld/Seç Bld/DMat - Brazilian Army Letter of Request for 4ea C-23B+ SHERPA aircraft by the Excess Defense Articles (EDA) - Grant program with the U.S. Army Foreign Military Sales (FMS), del 3 de abril de 2017.
Misiones
Las aeronaves se destinarán al empleo en las misiones de apoyo logístico; apoyo al combate; transporte de personal y suministro, en particular, para los Pelotones Especiales de Frontera (PEF); y coordinación y cooperación con agencias, para la actuación en toda la Región Amazónica, áreas del Comando Militar de la Amazonia (CMA), Comando Militar del Norte (CMN), Comando Militar del Oeste (CMO) y, eventualmente, también en otras regiones del país.
El Grupo del Estudio de Viabilidad del Proyecto Modal Aéreo de la Amazonía deberá apuntar los reflejos y providencias resultantes de la implantación de éste para el Ejército y acciones relacionadas a las áreas de Doctrina, Organización, Adiestramiento, Material, Educación, Personal e Infraestructura (Doamepi) y recursos relacionados necesarios.
Estas acciones se coronarán con la incorporación de los cautro C-23B + Sherpa al Sistema Aviación del Ejército (SisAvEx), de forma segura, específicamente en cuanto a las nuevas capacidades logísticas y posibilidades de empleo de la aeronave aplicadas a la Región Amazónica, ampliando la capacidad de transporte aéreo logístico de la Fuerza Terrestre (FTer), particularmente en las áreas de responsabilidad del CMA, CMN y CMO.
El estudio de viabilidad completo, presentado al Comando Logístico (Colog), establece las necesidades para capacitar los recursos humanos en la operación de las aeronaves en la Región Amazónica con total seguridad.
También se definirán el alcance de los trabajos de modernización, si se decide por una, y los necesidades de traslado dentro de Estados Unidos y Brasil.
Para el personal técnico de apoyo, se montarán cursos de Ground School. En la lista de adquisiciones de herramientas, equipos de medición y documentación técnica de la aeronave, así como el Contrato de Soporte Logístico (CLS) a ser establecido por cinco años, con la posibilidad de nacionalización del soporte logístico.
Los aviones se basarán en Manaus (capital del estado de Amazonas) y correspondió al grupo del Estudio de Viabilidad del Proyecto Modal Aéreo de la Amazonía planificar la implantación de una Subunidad de Ala Fija en el 4º Batallón de Aviación del Ejército (4º BAvEx), responsable de la operación de las aeronaves en la Región Amazónica.
También deberá ocurrir la adecuación de la infraestructura existente en el 4º BAvEx y en el Comando de Aviación del Ejército (CAvEx) para el resguardo (hangares) de las aeronaves y para la realización de los servicios de mantenimiento e inspecciones programadas en el CLS, y la regulación de las medidas necesarias en cuanto a la implantación del servicio Proyecto Modal Aéreo de la Amazonía en el ámbito del Ejército Brasilero.
La casi totalidad de las misiones de apoyo al combate y apoyo logístico en la región amazónica pueden ser cumplidas por los C-23B + Sherpa, resultando en una solución a corto plazo con excelente relación costo-beneficio para el Ejército.
Además, se efectuarán acciones de capacitación de personal para operación y soporte logístico de las aeronaves en Brasil y en el exterior; la incorporación de nuevos equipos y contenido de instrucción en el Centro de Instrucción de Aviación del Ejército (CIAvEx); el establecimiento de alianzas y/o convenios con instituciones privadas u otras fuerzas para capacitación inicial de personal; (B Mnt Sup Av Ex), responsable de la gestión del contrato CLS.
En tiempos de recortes, el Ejército deberá presentar una propuesta presupuestaria para la incorporación de las aeronaves C-23B + Sherpa, que contemple la adquisición vía programa FMS, más las inversiones necesarias y el costeo para la sostenibilidad logística, así como el origen de los recursos para la consecución del objetivo Proyecto.
Ventajas del Sherpa
En lo que se refiere al modal de transporte aéreo, las planificaciones anuales del Mando de Operaciones Terrestre (Coter), del Comando Logístico (Colog), del Comando Militar de la Amazonía (CMA) y del Comando Militar del Norte (CMN), contemplan, en la actualidad, la realización de apoyo logístico a las Organizaciones Militares del Ejército - particularmente a los Pelotones Especiales de Frontera (PEF), y el transporte de civiles y militares en toda la Región Amazónica, prioritariamente con la utilización de las aeronaves de ala fija de la Fuerza Aérea Brasileña (FAB), por contratación de Empresas civiles de transporte aéreo o con aeronaves de alas rotatorias de la propia Fuerza Terrestre.
La 12ª Región Militar (12ª RM), responsable de la logística de buena parte de la Amazonia, gasta anualmente elevados recursos en la contratación de empresas aéreas regionales civiles, en el modal aéreo.
Por otro lado, la FAB está actualmente comprometida en un extenso proceso de reestructuración y estableció prioridades específicas a sus necesidades (FAB 100), y su flota de bimotores Airbus D&S C-105A Amazonas y Embraer C-95 Bandeirante deberán sufrir ajustes en sus misiones de apoyo al desarrollo del EB.
La desprivatización del servicio
La contratación de empresas civiles de transporte aéreo de cargas y pasajeros en el CMA y en el CMN es una solución que presenta restricciones como la limitada capacidad logística de las aeronaves; altos costos de contratación, restringidos por limitaciones presupuestarias vigentes; poca disponibilidad de rutas y horarios de vuelo que atiendan a las necesidades logísticas de los comandos militares de Area; restricciones al transporte de munición y líquidos inflamables; y el aumento de la vulnerabilidad de la Fuerza con respecto al transporte de material de empleo militar en aeronaves civiles.
Además, varias misiones logísticas y administrativas han sido cumplidas por helicópteros con un costo considerablemente alto. Actualmente, cerca del 30 % del total de las horas de vuelo destinadas a la AvEx son empleadas en misiones de apoyo logístico y apoyo al combate.
Por sus características técnicas, el Sherpa puede cumplir las misiones de apoyo logístico con ventajas operativas y costo considerablemente inferior al de la actual flota de helicópteros de la AvEx.
En una consulta a un operador estadounidense del modelo, se verificó un coste de la hora de vuelo (HV) muy bajo, cerca de un cuarto del valor promedio de la HV de los actuales helicópteros de la AvEx.
El 4º BAvEx, en los últimos cinco años, considerando los tres modelos que utiliza (Pantera, Cougar y Black Hawk), viene utilizando cerca del 30 % del total de sus horas de vuelo para apoyo logístico, horas que podrán ser dirigidas hacia Los nuevos aviones a un costo menor.
Al asociar el costo y el potencial de vuelo de los Sherpa, resulta evidente la ventaja en la relación costo-beneficio, en comparación con las nuevas aeronaves que vienen ofrecidas a Colog (Sikorsky/PZL M-28, Viking DHC-6 Twin Otter, Airbus C-212, Cessna Grand Caravan, etc.).
Mejor distribución de los recursos
La implantación y la operación del Sherpa también permitirá al Ejército brasileño aumentar la disponibilidad de las flotas de helicópteros de la Aviación del Ejército para misiones de preparación y empleo, ampliará la capacidad operacional del CMA, CMN y CMO, en sus diversas misiones, principalmente en el empleo en las misiones eventuales de apoyo a agencias federales, estadales y municipales en la atención a regiones afectadas por desastres naturales.
El valor gastado anualmente en transporte aéreo por la 12ª RM, en la contratación de empresas aéreas regionales civiles, podrá revertirse a favor de las nuevas aeronaves. Los cálculos muestran que el precio del kilogramo transportado por el modelo que se va a adquirir es de alrededor del 39 % (treinta y nueve por ciento) menor que el transportado por la aerolínea civil, contratada por la 12ª RM.
Los cuatro escogidos
Sobre la base de la información y los datos previamente recogidos en el informe de inventario de la flota de aeronaves C-23B Sherpa, disponible en febrero pasado, se presentaron las primeras informaciones y fotos que identifican a las cuatro aeronaves por sus tail numbers.
De acuerdo con las informaciones disponibles, los aviones ya superaron la marca de 30 años desde su fabricación. Según los históricos disponibles, las tres primeros fueron fabricados en 1984 y la cuarta en 1985.
Todos fueron inicialmente concebidos para operadores civiles y posteriormente convertidos a la versión C-23B Sherpa entre el año 1997 y 1998. Inmediatamente después de esta actualización, fueron asignados para el servicio con la US Army National Guard, donde operaron hasta 2013, habiendo sido almacenados en el Amarg en 2014.
En los planes aprobados, la primera unidad deberá llegar a Manaos en 2020.
Este plazo de dos años hasta la primera entrega será necesario para la realización de estandarizaciones y modernizaciones en los aviones, entrenamiento de personal aeronáutico y de tierra, adecuación de instalaciones y reformas en la infraestructura Del 4º Bavex, opción más probable para recibir los cuatro aviones de las tres consideradas, todas dentro del Aeropuerto Internacional Eduardo Gomes.
Las obras deberán incluir la ampliación/duplicación del patio de aeronaves (reforzado para soportar un peso mayor) a través de la conexión a tierra de un área lateral existente en el 4º Bavex, la construcción de hangar, para dos aeronaves, y demás facilidades de apoyo logístico de línea vuelo.
También será necesario la remodelación y ampliación de los taxiway en el área de responsabilidad del Ejército. La pista auxiliar también deberá ser reasfaltada y reforzada.
TELE SÍNTESE
Aumento de capital não cobre empréstimos da União à Telebras
Operadora convoca assembleia para votar capitalização da empresa, de R$ 1,33 bilhão. Proposta foi revista e ampliada, comparada à que estava em pauta no primeiro semestre.
Rafael Bucco
A Telebras convocou seus acionistas para a assembleia que vai decidir se haverá ou não aumento de capital da empresa. A assembleia acontece dia 26 de setembro, às 15h, na sede da operadoras, em Brasília. A estatal esperava votar o aumento em junho, mas reformulou a proposta. Agora, ampliou o valor a ser arrecadado em cerca de R$ 35 milhões, e quantidade de novas ações a serem emitidas em 10 milhões (entre ordinárias e preferenciais).
O dinheiro da capitalização, R$ 1,3 bilhão, será usado para ressarcimento da União, que pagou pela expansão de projetos recentes da companhia. Entre os adiantamentos, estavam valores relacionados ao lançamento do satélite geoestacionário de defesa e comunicações (SGDC), expansão da infraestrutura de telecomunicações dentro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), implementação do cabo submarino Brasil-Europa, e captação de clientes corporativos.
O aumento de capital, no entanto, não cobre totalmente os adiantamentos feitos pela União à Telebras. Conforme o último balanço da companhia, de junho, esses recursos, chamados AFAC, somavam R$ 2,5 bilhões. Valor, este, corrigido anualmente com base da taxa Selic. O valor do aumento foi limitado, no entanto, pode decreto presidencial de outubro de 2016.
O novo aumento de capital
A nova proposta prevê aumento do capital social em R$ 1,33 bilhão. A Telebras estima emitir 37,7 milhões de novas ações, entre preferenciais e ordinárias. Ao todo, a empresa encerrará o processo com 49,6 milhões de ações, sendo 39,2 milhões ordinárias e 10,3 milhões preferenciais. O capital social, ao final, será de R$ 1,59 bilhão.
A nova ação ordinária vai custar R$ 37,10, e a preferencial, R$ 28,68. A empresa aplicou um deságio no valor sobre o preço praticado no mercado nos últimos meses, com objetivo de atrair minoritários para a compra. Dessa forma, pretende manter a atual proporção entre minoritários e controladores. Sobras após o exercício de preferência dos atuais sócios serão compradas pela União.
Hoje, a União detém 47,4% do total das ações da Telebras; a Finep, outros 27,28%; e o mercado 25,32%. Mas a União controla a empresa com 57,61% das ações ordinárias. A Finep possui 33,17% das ações com direito a voto e o mercado, 9,22%.
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