NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/07/2017 / Marinha está interessada no Saab Gripen M (Marítimo)
Marinha está interessada no Saab Gripen M (Marítimo) ...
Não é apenas a FAB (Força Aérea Brasileira) que está interessada no Saab Gripen NG. Segundo informações do site especializado em notícias militares Jane´s, a Marinha Brasileira (MB) está acompanhando de perto a aquisição e todo o processo de compra do Gripen NG junto à FAB.
Ainda segundo informações do site estrangeiro, a Marinha nomeou um oficial para o comitê de aquisição do Saab Gripen, que irá acompanhar de perto todo o processo, incluindo o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros.
A versão naval do caça sueco seria o Gripen M (Marítimo), com algumas características diferentes como o cabo de pouso e o trem de pouso reforçado para operações em um navio aeródromo, conhecido popularmente como Porta Aviões.
O Porta-Aviões
O A-12 Nae São Paulo foi desativado em fevereiro desse ano após quase 20 anos de uso pela MB, e outros tantos pela França. O porta aviões que foi comprado usado da França já havia passado por um grande reparo e tinha voltado as operações, mas ainda sim se fazia necessária uma modernização ainda maior, que o colocaria em vida útil até 2039, mas o custo seria muito alto.
Além de um novo porta- aviões, o Brasil precisa trocar as aeronaves de asa fixa da força aeronaval. Atualmente a MB conta com 12 aeronaves caça-bombardeiros A-12 Skyhawk (AF1 como são conhecidos na Marinha), aeronaves essas que estão em fase de modernização pela Embraer, sendo uma já entregue ao Esquadrão Falcões do Mar, Esquadrão sediado em São Pedro da Aldeia-RJ, subordinado a Marinha do Brasil.
O Brasil tem uma vasta costa e é sim necessária uma boa esquadra que tenha um novo porta aviões, bem como aeronaves modernas para operar a partir do mesmo. A proposta do Gripen naval da SAAB seria uma boa opção, uma vez que pode haver a transferência de tecnologia da mesma forma que está sendo feito com a FAB.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Dirigível nacional estreia nos ares
Projeto de transporte de cargas consumiu investimento de R$ 150 milhões e está em fase de teste, mas já atraiu interesse da Eletronorte e dos Correios
Cleide Silva
SÃO CARLOS (SP) - Dirigíveis parecidos com o famoso Zeppelin vão voltar aos céus de várias regiões do País, desta vez transportando cargas como celulares, pás eólicas e torres de energia. A brasileira Airship, empresa do grupo Bertolini, um dos maiores do ramo de transporte, realizou nesta segunda-feira, 24, em São Carlos (SP), o voo inaugural do primeiro dirigível tripulado fabricado na América Latina.
Ainda um protótipo, o ADB 3-X01, como é chamado o balão de 50 metros, foi concebido para transportar seis pessoas e cargas de até 1,5 tonelada. Em um ano, a empresa pretende lançar uma versão comercial, que terá a capacidade ampliada para carregar 3 toneladas.
Em meados de 2019, será a vez do ADB-3-30, que terá 120 metros e poderá carregar até 30 toneladas – como comparação, o Boeing 747-8 mede 76 metros. Pelo menos cinco empresas privadas e duas estatais já estão negociando a compra ou locação das aeronaves, diz Paulo Caleffi, presidente da Airship.
Já há carta de intenção de parceria com a estatal Eletronorte, que entregou à Airship mais de R$ 3 milhões para apoiar o desenvolvimento de um dirigível para inspeção de linhas de alta tensão em locais de difícil acesso, como montanhas e florestas. Os Correios também pretendem utilizar as aeronaves para entregar encomendas.
Caleffi não revela nomes das empresas privadas interessadas no projeto, mas adianta o uso que elas pretendem dar ao dirigível, como retirada de madeira degradada das florestas, transporte e instalação de pás eólicas e transporte de produtos de tecnologia produzidos na Zona Franca de Manaus.
As Forças Armadas também poderão adaptar os dirigíveis para patrulhamento em fronteiras, por exemplo. O grupo não descarta usá-los em turismo e ações de marketing – a exemplo do que fez a Goodyear entre 1998 e 2006, quando seu blimp sobrevoava a capital paulista.
“Mas o maior objetivo é o transporte de cargas, principalmente na Região Amazônica, que carece de estradas”, diz Irani Bertolini, dono do Grupo Bertolini. A empresa, com sede em Manaus (AM), atua na área de transporte rodoviário de soja e milho com mais de 2 mil caminhões e no fluvial com cerca de 230 balsas. O grupo também tem um estaleiro e uma fábrica de semirreboques, entre outros negócios, e emprega cerca de 5 mil funcionários.
Trajetória. Resultado de um projeto que começou a ser desenvolvido há 12 anos, a Airship inicialmente tinha a empreiteira Engevix como sócia. A empresa vendeu sua fatia de 50% aos Bertolinis em 2016, após ser envolvida na Operação Lava Jato.
O desenvolvimento do dirigível consumiu R$ 150 milhões, segundo Bertolini, sendo parte financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O executivo não informa os investimentos nos próximos passos do projeto. Segundo Caleffi, o grupo tem 71 fornecedores brasileiros, mas boa parte dos componentes ainda será importada.
O grupo aguarda homologação dos dirigíveis que serão comercializados pela Agência Nacional de Aviação (Anac), o que deve ocorrer em um ano. O protótipo será utilizado na escola de pilotos de dirigíveis criada pela empresa.
Aeronave cai em Pará de Minas e deixa uma pessoa ferida;
Subtenente reformado André Barbosa pilota aparelho que bateu com asa direita em poste durante procedimento de pouso no aeródromo da cidade no Centro-Oeste de Minas
O subtenente reformado André Barbosa Silva, de 72 anos, da Polícia Militar, sofreu ferimentos quando a aeronave que pilotava prefixo PP-XCF, caiu na cabeceira da pista do Aeroclube de Pará de Minas, na Rua Salinas, Bairro Santos Dumont, no Centro-Oeste de Minas, no fim da tarde desta segunda-feira.
O militar estava sozinho, foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levado consciente para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, na cidade. A expectativa é de que ele seja transferido ainda hoje para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.
De acordo com o capitão Adelmo Francisco Oliveira, do Corpo de Bombeiros de Pará de Minas, o subtenente teve fraturas expostas nas duas pernas. Ele foi retirado dos destroços da aeronave e imobilizado, não correndo risco de morrer.
Oliveira contou que o piloto fazia o procedimento de pouso, quando atingiu um poste com a asa direita.
“Na sequência, ele bateu no telhado de uma casa, perdeu parte da cauda para então cair na cabeceira da pista”, explicou o capitão.
Por ser uma aeronave experimental, não é feita investigação por parte de órgãos federais ligados à Força Aérea Brasileira (FAB) sobre as causas do acidente. No Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) consta que o Certificado de Aeronavegabilidade venceu em 31 de março de 2005.
O avião não está em nome do piloto e teria sido adquirido em 26 de julho de 2000 pela pessoa que aparece como dona do aparelho. O subtenente mora em Belo Horizonte e acredita-se que estava levando a aeronave para manutenção, visando à sua regularização.
Aeronáutica tem vagas para curso de formação de oficiais em Guaratinguetá, SP
Curso de formação tem 288 vagas e inscrições até 14 de agosto.
G1 Vale Do Paraíba E Região
A Escola de Especialistas de Aeronáutica de Guaratinguetá está com vagas abertas para o curso de formação de Oficiais e Sargentos. O prazo para inscrição para as 288 vagas seguem até o dia 14 de agosto.
As aulas de formação vão ser ministradas na Escola da Aeronáutica em Guará e têm duração de dois anos. As inscrições para as 288 vagas estão abertas até 14 de agosto e o curso está previsto para começar no segundo semestre de 2018, com duração de dois anos. Depois de aprovados, os selecionados passarão por testes físicos e psicológicos.
Para concorrer à vaga, o interessado precisa ter de 17 a 25 anos de idade até a data de matrícula do curso e segundo grau completo. Os selecionados cumprirão 30 anos de serviço.
Concurso para vagas temporárias
A Aeronáutica está com 210 vagas de cargos temporários para todo o país. As inscrições vão até o sexta-feira no site do órgão. As oportunidades são para diversas áreas de formação superior e básica. A seleção será feita por avalição de currículos e o cadastro pode ser feito pela internet.
São 143 vagas para oficiais médicos, farmacêuticos e veterinários em várias regiões do Brasil. Em São Paulo e Guarulhos, as 49 oportunidades são para áreas administração, análise de sistemas, arquitetura, biblioteconomia, biologia, ciências contábeis, engenharia civil, engenharia agronômica, estatística, pedagogia, serviços jurídicos e engenharia química.
Para os Sargentos temporários são 18 oportunidades que exigem nível médio para ocupar cargos de arrumador, cozinheiro e motorista-bombeiro.
Dependo do cargo que se quer ocupar, o candidato deverá comprovar formação, diplomas e treinamentos. Os cargos temporários poderão ser ocupados por até oito anos no máximo.
Governo federal planeja PDV e jornada reduzida para servidores públicos
Ministério do Planejamento informou que pode oferecer até 1,25 salário por ano trabalhado a quem aderir ao programa. Jornada poderá ser reduzida até pela metade, com corte proporcional de salário.
Alexandro Martello
O governo federal deve editar nos próximos dias uma medida provisória para criar um programa de demissão voluntária (PDV) para os servidores públicos do Poder Executivo, informou o Ministério do Planejamento nesta segunda-feira (24).
De acordo com o ministério, quem aderir terá direito a receber 1,25 salário para cada ano trabalhado.
Além disso, informou o Planejamento, está sendo preparada uma proposta de implementação da jornada de trabalho reduzida. Ela vai permitir que, ao invés de 8 horas diárias e 40 horas semanais, os servidores trabalhem 6 horas diárias e 30 semanais, ou 4 horas diárias e 20 semanais, com redução proporcional do salário.
"Será assegurado ainda, a quem optar pela redução de jornada, o pagamento adicional de meia hora diária, calculada conforme regulamentação a ser editada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão", informou o ministério em nota.
O objetivo do governo é diminuir os gastos com a folha de pagamentos, num momento de fragilidade nas contas públicas. De acordo com o Planejamento, apenas o PDV deve gerar economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano.
Os gastos da União com o pagamento de servidores aumentaram nos últimos três anos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Em 2014, por exemplo, o governo gastou R$ 222,37 bilhões (3,8% do PIB) com pagamento do funcionalismo. O valor passou para R$ 238,49 bilhões em 2015 (o equivalente a 4% do PIB) e para R$ 257,87 bilhões em 2016, o equivalente a 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo o Ministério do Planejamento, o aumento proporcional decorre, principalmente, da recessão na economia, que gerou queda do PIB nos últimos anos e aumentou o peso dos gastos com pessoal.
Desde o início da crise, o governo vem reduzindo a autorização de concursos. Entretanto, as restrições orçamentárias não impediram o presidente Michel Temer de sancionar a lei que reajusta o salário de oito categorias do serviço público.
Ao todo, 68.149 pessoas serão beneficiadas pelo aumento, entre servidores da ativa, aposentados e pensionistas. O texto original previa um impacto em 2017 de R$ 3,7 bilhões e de R$ 10,91 bilhões até 2019.
Combustíveis mais caros
Na semana passada, a equipe econômica anunciou o aumento da tributação sobre os combustíveis. A medida visa elevar a arrecadação federal para que o governo consiga cumprir a meta fiscal de 2017, que é de déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar juros da dívida pública) de até R$ 139 bilhões.
Além disso, também foi anunciado um bloqueio adicional de R$ 5,9 bilhões em gastos no orçamento deste ano - o que elevou o contingenciamento total para um valor próximo de R$ 45 bilhões.
A arrecadação neste ano tem ficado abaixo da esperada pelo governo. No ano passado, quando estimou as receitas com impostos e tributos em 2017, o governo previa que a economia brasileira estaria crescendo em um ritmo mais acelerado, o que não ocorreu.
Ao promover um programa de demissão voluntária, o governo mira uma das maiores despesas do orçamento: os gastos com servidores. Estes são considerados gastos obrigatórios.
Recentemente, em entrevista ao G1, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, informou que este é um dos focos do governo. A ideia é abrir espaço para demais despesas, que estão limitadas pelo teto de gastos neste e nos próximos anos.
Nas duas últimas semanas, por falta de verbas, a Polícia Federal suspendeu a emissão de passaportes - um projeto já liberou R$ 102,3 milhões para a impressão do documento o que aconteceu nesta segunda-feira (24). Já a Polícia Rodoviária Federal reduziu o policiamento nas estradas.
Monomotor que fez pouso forçado em 2010 em Divinópolis cai em Pará de Minas
Piloto de 72 anos sobreviveu ao acidente. Viaturas foram para o local tentar conter possível explosão de aeronave.
Carina Lelles, G1 Centro-oeste De Minas
Um piloto de 72 anos ficou ferido após o monomotor que ele estava cair em Pará de Minas na tarde desta segunda-feira (24). De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu logo após levantar voo. O idoso estava sozinho e sofreu fraturas nas duas pernas. Em 2010, um acidente foi registrado com o mesmo monomotor pilotado pela vítima.
Os bombeiros informaram que o piloto levantou voo no monomotor experimental KR-2S, prefixo PP-XCE e, logo em seguida, perdeu altitude, bateu no telhado de uma casa que estava vazia, bateu em um poste e caiu. Viaturas de resgate e combate ao incêndio foram para o local.
A vítima foi socorrida com fraturas expostas nas duas pernas e levada para o Hospital João XXIII em Belo Horizonte. A assessoria de comunicação da unidade não passa estado de saúde de pacientes, por isso não há como saber como a vítima está.
As viaturas de combate a incêndio foram para o local, pois o tanque de combustíveis do monomotor estava cheio e pode ocorrer explosão. O G1 entrou em contato com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que informou que foi notificado e vai investigar o caso. Já o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III) irá enviar equipe ao local.
Acidente
Em 2010, o mesmo monomotor fez um pouso forçado em Divinópolis, cidade próxima a Pará de Minas. Na época, segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, logo após a decolagem do aeroporto, o piloto perdeu o controle da aeronave e pousou em uma propriedade rural.
Temer autoriza uso das Forças Armadas nas eleições do Amazonas, em agosto
Marcelo Brandão Repórter Da Agência Brasil
O presidente Michel Temer autorizou o emprego das Forças Armadas durante as eleições suplementares no estado do Amazonas, marcadas para agosto. Os militares estão autorizados a atuar durante os processos de votação e apuração. O decreto assinado hoje (24) determina que os locais e o período de atuação das Forças Armadas serão definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida será publicada na edição de amanhã (25) do Diário Oficial.
Os eleitores irão às urnas no dia 6 de agosto escolher um novo governador, após a cassação do mandato do então chefe do Executivo do Amazonas, José Melo (Pros), e do vice, Henrique Oliveira, (Solidariedade) por compra de votos nas eleições de 2014. A cassação foi confirmada em maio pelo TSE.
O tribunal determinou o afastamento dos dois políticos do cargo e a posse imediata do presidente da Assembleia Legislativa do Estado, David Almeida (PSD), para um mandato interino até a realização de novas eleições diretas. A eleição suplementar no Amazonas deve envolver mais de 8 mil pessoas entre servidores e colaboradores e serão utilizadas mais de 7 mil urnas eletrônicas.
Opinião: "papel das Forças Armadas não é atuar na Segurança Pública"
O Ministério da Defesa anunciou que será montado no Rio de Janeiro um gabinete de Inteligência, do qual farão parte militares do Exército, Marinha e Aeronáutica trabalhando em conjunto com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Polícia Federal e com as forças estaduais de Segurança.
Trata-se de uma ação efetiva do governo federal para combater a violência diante do avanço da criminalidade no Rio de Janeiro. Os detalhes da operação estão sendo mantidos em sigilo até porque o Ministro da Defesa, Raul Jungmann, revelou que ela será deflagrada como uma autêntica surpresa a ser imposta aos criminosos.
Entre os especialistas em Segurança Pública, as opiniões se dividem. Enquanto uns entendem que nada mais resta a fazer senão entregar a questão aos militares, outros entendem que a situação deve ser tratada com extrema cautela.
Esse é o caso de Vinícius Domingues Cavalcante, Comentarista de Segurança Pública e Diretor da ABSEG (Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança), que falou à Sputnik Brasil que esse tipo de ação não deve ser posto em prática pelas Forças Armadas.
“Nós estamos admitindo uma exceção, o fato de que a situação extrapolou e chegou ao ponto do inimaginável. Há crise na Segurança Pública, há falência nos recursos das Forças Estaduais de Segurança, e então por conta disso, a gente sabe como conclamar a participação das Forças Armadas e, só por isso, eu acho que se justifica uma intervenção delas. Nós aqui no Brasil adquirimos o hábito de convocar as Forças Armadas para tudo como se elas fossem um coringa. Chamamos as Forças Armadas para salvar populações de enchentes e outras tragédias, para ajudar na Segurança, para construir pontes e para vencer os mais variados obstáculos", comentou.
"Dessa forma, a gente se esquece que o papel das Forças Armadas não é atender à uma grande demanda de ações da sociedade mas sim o de defender a integridade e a territorialidade do Estado, notadamente, das ameaças que vêm de fora. E, para isso, as Forças Armadas precisam ter recursos mas, lamentavelmente, não os têm”, analisa o especialista.
Para Vinícius Domingues Cavalcante, a ação dos militares no Rio de Janeiro está condicionada a uma série de fatores.
“Eu estou convencido de que as Forças Armadas estão prontas para render o que a gente espera e necessita delas. A questão é saber se elas terão respaldo legal para tanto. A gente está vivendo hoje no Rio de Janeiro um clima de guerrilha; está enfrentando uma criminalidade que utiliza como recursos e táticas de uma verdadeira modalidade de guerra clandestina", acrescenta.
De acordo com ele, "é e foi um erro muito grande acreditar que poderíamos enfrentar e subjugar esta criminalidade com equipamento convencional, com policiamento comum e com esta nossa legislação penal que, convenhamos, é muito frouxa e não consegue desencorajar as ações delitivas da sociedade".
"Lamentavelmente, no Rio de Janeiro como em todo Brasil, o crime vem compensando e nós não conseguimos desencorajar isso com as leis de que dispomos. Então, a minha dúvida é até que ponto poderemos permitir às Forças Armadas cumprir o seu trabalho com a legislação de que dispomos e se, diante do primeiro e eventual dano colateral, algumas vozes não se levantarão, precisamente, contra as ações das Forças Armadas que vão atuar diante de uma criminalidade insidiosa e cruel”, observa.
O Coronel da Reserva do Exército e porta-voz do Clube Militar, Ivan Cosme, por sua vez, entende que as Forças Armadas precisam ter sua imagem junto à população inteiramente preservada.
“A intervenção das Forças Armadas na Segurança Pública do Rio de Janeiro é fácil e simples de ser explicada por mim e por quase todos os companheiros militares. As Forças Armadas são muito bem avaliadas pela população deste país e merecem do povo brasileiro", disse Ivan Cosme á Sputnik Brasil.
A Sputnik Brasil também procurou o Ministério da Defesa para ouvir o Ministro Raul Jungmann ou alguém próximo ao Ministro para explicar como a ação das Forças Armadas será desenvolvida no Rio de Janeiro. No entanto, a Assessoria de Comunicação do Ministério informou que o planejamento e as diretrizes das operações ainda estão sendo desenvolvidos e que os 40 mil militares inicialmente informados como participantes da nova fase de operações de Segurança Pública no Rio de Janeiro referiam-se, tão somente, ao número de militares designados para atuar no apoio à proteção aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 realizados no Rio de Janeiro, nos meses de agosto e setembro.
GAZETA DO POVO (PR)
KC-390, jato militar da Embraer, voa o equivalente a duas voltas na Terra em tour global de demonstração
Avião pousou em 18 países e foi uma das atrações do Paris Air Show, onde participou de um show aéreo.
Foi bem sucedido o tour global do KC-390, jato multimissão projetado pela Força Aérea Brasileira (FAB) e desenvolvido pela Embraer. O objetivo da viagem, que levou uma unidade do avião a quatro continentes, era demonstrá-lo a potenciais compradores.
Durante 40 dias, o KC-390 sobrevoou 19 países e realizou 52 pousos em 18 deles. Ao todo, o avião percorreu 91743 km, equivalente a duas voltas no planeta, em 130 horas de voo sem registrar qualquer anormalidade. Ele foi exposto na 52ª edição do Paris Air Show, em junho, onde participou de um show aéreo.
Jackson Schneider, CEO e Presidente da Embraer Defesa & Segurança, se disse satisfeito com o resultado da missão: Estamos muito satisfeitos com a maturidade já alcançada pelo produto e temos plena confiança de que a certificação virá dentro do cronograma previsto. Em breve, o KC-390 estará totalmente pronto para cumprir todos os requisitos para os quais foi projetado, tornando-o um verdadeiro multiplicador de forças com potencial para atender a qualquer nação”.
Fruto de um acordo firmado em 2009 entre FAB e Embraer, o KC-390 é um jato multimissão de transporte militar e reabastecimento em voo, criado, segundo a Embraer, “para estabelecer novos padrões na sua categoria”. Quando em operação, ele poderá ser usado para uma ampla gama de missões como transporte de carga, tropa ou paraquedistas, apoio a missões humanitárias e busca e resgate, entre outras.
A aeronave é capaz de transportar até 26 toneladas a uma velocidade máxima de 870 km/h e consegue operar em ambientes hostis, incluindo pistas não preparadas ou danificadas.
O KC-390 voou pela primeira vez em fevereiro de 2015. As primeiras entregas, previstas para o final de 2016, foram adiadas e agora estão programadas para o primeiro semestre de2018. A FAB, primeira cliente do novo jato, encomendou 28 unidades do avião.
PORTAL MIDIA NEWS (MT)
Show aéreo foi assistido por mais de 40 mil pessoas
A apresentação, no Parque Tia Nair, durou aproximadamente 50 minutos
Luiz Alves
Organizada pela Prefeitura de Cuiabá, a apresentação da Esquadrilha da Fumaça levou mais de 40 mil pessoas ao Parque Tia Nair neste domingo (23). Sem custos para o contribuinte cuiabano, coube ao Executvo Municipal organizar a logística.
“Foi mais um belo evento da administração do prefeito Emanuel Pinheiro, que teve a sensibilidade de trazer para Cuiabá um momento de alegria e descontração promovendo com isso uma cultura de paz , lazer e entretenimento para nós cuiabanos”, disse o secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Francisco Vuolo.
Da Força Aérea Brasileira (FAB), a Esquadrilha da Fumaça é uma das mais tradicionais com reconhecimento também no exterior, devido o trabalho sério e de qualidade. “Foi extremamente interessante e de qualidade da apresentação, onde as pessoas assistiram e vibraram com o show de apresentação dos aviões tucanos”, disse Vuolo.
“Por isso, tivemos um extraordinário público de mais de 40 mil pessoas aqui”, completou o secretário. O show da Esquadrilha da Fumaça no Parque Tia Nair durou aproximadamente 50 minutos, com apresentações de várias manobras.
A bordo de aviões tucanos de tecnologia inteiramente brasileira, no ar, a esquadrilha estava sob comando do major Marcelo, já em terra comandava tudo o capitão Capuchinho, auxiliados por mecânicos, corpo de cerimonial, além de pilotos que atuam em terra, todos militares da FAB.
A exibição teve início com a apresentação dos sete aviões que compõem a Esquadrilha, escrevendo nos céus e em linha, com a tradicional fumaça branca, “Cuiabá Rumo aos 300 anos”, o que arrancou aplausos dos presentes. Logo após os aviões fizeram outras evoluções e manobras.
Manobras aéreas como parafuso, loup, além de cruzamentos de várias aeronaves em pleno voo. Ainda teve a arriscada manobra apelidada de brak e muitos split de quatro aeronaves juntas.
A manobra mais aplaudida por todos era quando os tucanos faziam os chamados parafusos, que é a subida da aeronave a dois mil metros e no pico diminuia a potência do motor, e flutuava no ar dando a impressão de estar caindo.
“Foi emocionante o parafuso do avião a gente tinha a impressão de ele estar caindo sobre nós”, contou a manicure Terezinha Alves.
Já o casal Virna e João Saldanha que chegou após o início da apresentação, contou que o filho Antonio, de 9 anos, chorou e implorou para estar presente na apresentação. A última vez que a Esquadrilha da Fumaça esteve em Cuiabá foi em 2005, por ocasião do aniversário da capital.
“Estamos muito felizes de estarmos em Cuiabá. A Esquadrilha da Fumaça se sente muito honrada de estar prestigiando o Norte e o Centro Oeste do Brasil”, disse o Capitão Capuchino, durante exibição dos aviões.
Segundo ele, o grupo vem de um circuito de apresentações por países da America do Sul e não poderia deixar de estar cidades importantes regiões. “Estamos realizados de promover alegria, diversão e entretenimento a todos os cidadãos que compareceram aqui com suas famílias”, comentou o comandante de operações em terra da Esquadrilha da Fumaça.
A vinda da unidade da Força Aérea Brasileira a Cuiabá teve início com a articulação feita pelo deputado Federal Vitório Gali. “Nós fizemos o convite e eles que acataram a nossa sugestão, nos presenteando com esse show”, disse o parlamentar . À Prefeitura, coube adotar as providências necessárias para a apresentação do grupo.
“Agradecemos os valorosos membros da Esquadrilha da Fumaça pela belíssima apresentação, eu assisti ao show de onde parei no trânsito”, disse o prefeito, saudando ainda os militares, pelos 65 anos de atividades prestadas ao país e ao povo. “Dessa forma, nós vamos fazendo uma cidade mais humanizada, alegre, a nossa Cuiabá dos 300 anos".
PORTAL MEIOBIT
Reino Unido vai forçar o registro de todos os drones do país junto ao governo
Ronaldo Gogoni
No Brasil o uso de drones é bem controlado e restrito. Além dos preços não serem nada camaradas a ANAC exige que os operadores tenham no mínimo 18 anos e os equipamentos sejam registrados, ainda que nem todos os voos precisem de licença (os drones Classe 3, de 250 g até 25 kg que voem até 400 m de altura ficam isentos; acima disso precisa registrar). Nos EUA até pouco tempo atrás era tudo liberado, mas a FAA entrou em ação e passou a regular o uso dos drones até uma corte federal derrubar a necessidade para voos não-comerciais.
Agora o Reino Unido pretende organizar a bagunça, e quer que todo mundo registre seus drones junto ao governo.
O ministro da Aviação Martin Callanan declarou que apesar de reconhecer a utilidade dos drones “como toda tecnologia eles podem ser mal utilizados; ao registra-los, introduzir testes de segurança e educar os usuários nós reduziremos as invasões a espaços aéreos restritos de modo a proteger o público”. A preocupação é legítima, tem gente que acha muito divertido pilotar seus drones perto de aeroportos e não estamos falando da Airbus, que sabe o que está fazendo com os quadricópteros.
Em abril último dois drones foram pegos voando próximo de um A320 e o medo geral é de um equipamento mesmo pequeno causar danos severos a aeronaves e colocar em risco a segurança dos passageiros, tripulação e de quem estiver em solo. Um drone de 400 g já é suficiente para causar estragos consideráveis em equipamentos e mesmo em outras pessoas, já teve gente se machucando feio e não tivemos o primeiro caso de morte acidental por colisão com drones por pura sorte. Porém, sendo pragmático isso não deve demorar a acontecer.
O governo britânico pretende registrar todo e qualquer drone a partir de 250 g junto ao Departamento de Transportes e os pilotos serão forçados a passar por um testes de segurança, de modo a provar que ele entende as leis e regulações e não pretende fazer besteira por aí. Em suma, o cidadão inglês vai ter que tirar carteira de habilitação de drones.
Não há detalhes sobre quando as novas regras serão implementadas, mas fabricantes como a DJI apóiam a medida. Callanan defendeu que a medida é necessária para garantir a segurança de todos e que não pretende com a nova lei “tirar a diversão do público”, mas também não é tão sábio deixar as coisas completamente sem regulação.
PORTAL AEROFLAP
Marinha está interessada no Saab Gripen M (Marítimo)
Não é apenas a FAB (Força Aérea Brasileira) que está interessada no Saab Gripen NG. Segundo informações do site especializado em notícias militares Jane´s, a Marinha Brasileira (MB) está acompanhando de perto a aquisição e todo o processo de compra do Gripen NG junto à FAB.
Ainda segundo informações do site estrangeiro, a Marinha nomeou um oficial para o comitê de aquisição do Saab Gripen, que irá acompanhar de perto todo o processo, incluindo o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros.
A versão naval do caça sueco seria o Gripen M (Marítimo), com algumas características diferentes como o cabo de pouso e o trem de pouso reforçado para operações em um navio aeródromo, conhecido popularmente como Porta Aviões.
O Porta-Aviões
O A-12 Nae São Paulo foi desativado em fevereiro desse ano após quase 20 anos de uso pela MB, e outros tantos pela França. O porta aviões que foi comprado usado da França já havia passado por um grande reparo e tinha voltado as operações, mas ainda sim se fazia necessária uma modernização ainda maior, que o colocaria em vida útil até 2039, mas o custo seria muito alto.
Além de um novo porta- aviões, o Brasil precisa trocar as aeronaves de asa fixa da força aeronaval. Atualmente a MB conta com 12 aeronaves caça-bombardeiros A-12 Skyhawk (AF1 como são conhecidos na Marinha), aeronaves essas que estão em fase de modernização pela Embraer, sendo uma já entregue ao Esquadrão Falcões do Mar, Esquadrão sediado em São Pedro da Aldeia-RJ, subordinado a Marinha do Brasil.
O Brasil tem uma vasta costa e é sim necessária uma boa esquadra que tenha um novo porta aviões, bem como aeronaves modernas para operar a partir do mesmo. A proposta do Gripen naval da SAAB seria uma boa opção, uma vez que pode haver a transferência de tecnologia da mesma forma que está sendo feito com a FAB.
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