NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/07/2017 / Embraer vê carteira de pedidos firmes a entregar cair no 2º trimestre
Embraer vê carteira de pedidos firmes a entregar cair no 2º trimestre ...
Juliana Machado ...
A carteira de pedidos firmes a entregar, ou “backlog”, da Embraer totalizou US$ 18,5 bilhões no encerramento do segundo trimestre deste ano, queda de 15,5% em relação aos US$ 21,9 bilhões registrados em igual intervalo em 2016.
Segundo dados operacionais divulgados nesta terça-feira (11), em número de aeronaves, a carteira de pedidos firmes a entregar totalizou 417 unidades, recuo de 16,6% ante os 500 jatos no “backlog” do segundo trimestre do ano passado.
A Embraer entregou, de abril a junho, 35 jatos para o mercado de aviação comercial e 24 unidades para o segmento de aviação executiva, somando 59 unidades no intervalo. O número total representa uma alta de 13,5% sobre os 52 jatos entregues há um ano, sendo 26 para aviação comercial e outros 26 para o segmento executivo.
Segundo comunicado da fabricante, os principais destaques do trimestre foram os anúncios feitos durante a 52ª edição do Paris Air Show, que podem chegar a 51 jatos e montante aproximado de US$ 3 bilhões, considerando preços de lista.
Segundo dados operacionais divulgados nesta terça-feira (11), em número de aeronaves, a carteira de pedidos firmes a entregar totalizou 417 unidades, recuo de 16,6% ante os 500 jatos no “backlog” do segundo trimestre do ano passado.
A Embraer entregou, de abril a junho, 35 jatos para o mercado de aviação comercial e 24 unidades para o segmento de aviação executiva, somando 59 unidades no intervalo. O número total representa uma alta de 13,5% sobre os 52 jatos entregues há um ano, sendo 26 para aviação comercial e outros 26 para o segmento executivo.
Segundo comunicado da fabricante, os principais destaques do trimestre foram os anúncios feitos durante a 52ª edição do Paris Air Show, que podem chegar a 51 jatos e montante aproximado de US$ 3 bilhões, considerando preços de lista.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Avião militar dos EUA cai no Mississippi e deixa 16 mortos
Forças armadas americanas ainda não se pronunciaram sobre as causas do acidente
Da Redação (com Reuters)
Um avião militar dos Estados Unidos caiu em uma área rural do Mississippi na noite de segunda-feira (10). O acidente provocou a morte de ao menos 16 pessoas.
A marinha americana disse que a aeronave de transporte, um KC-130 Hércules, passou por “contratempos” na altura do condado de LeFlore, no norte do estado.
A rede WSOC-TV, de Charlotte, afirmou, com base nas informações da Agência Federal de Aviação, que o voo partiu de Cherry Point, na Carolina do Norte, que abriga uma base aérea dos fuzileiros navais.
A rede WSOC-TV, de Charlotte, afirmou, com base nas informações da Agência Federal de Aviação, que o voo partiu de Cherry Point, na Carolina do Norte, que abriga uma base aérea dos fuzileiros navais.
O porta-voz do FBI Brett Carr disse ao jornal New York Times que a agência está enviando funcionários ao local da queda, mas que as autoridades não acreditam ter se tratado de algo intencional.
“Estamos simplesmente tentando oferecer qualquer tipo de assistência”, disse Carr. O governador do Mississippi, Phil Bryant, pelo Facebook, classificou o acidente como uma tragédia.
Imagens publicadas por veículos de comunicação na internet mostraram a carcaça distorcida de um avião envolta em chamas, em um campo cercado por vegetação alta, e uma grande coluna de fumaça no céu.
A aeronave é usada para reabastecimento em pleno ar, transportar cargas e realizar missões táticas de passageiros. Ela é operada por três tripulantes e pode levar 92 tropas terrestres ou 64 paraquedistas, de acordo com uma descrição presente no site da marinha dos EUA.
Avião alemão sequestrado na década de 1970 vai deixar o Brasil
Boeing 737-200 foi comprado por brasileiro em 2002 e está estacionado em "cemitério de aeronaves" há oito anos
Por Paula Sperb
Em 13 de outubro de 1977, o Boeing 737-200 estava a caminho de Frankfurt, saindo de Palma de Maiorca, na Espanha, quando quatro sequestradores fizeram os oitenta e seis passageiros a bordo seus reféns.
Quarenta anos depois, o avião que passou seus últimos dias no Brasil voltará a Alemanha como objeto de memória de um dos eventos mais marcantes da história daquele país.
O avião está parado há oito anos no chamado “cemitério” do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, no Ceará. O retorno será possível graças a um acordo da Justiça Federal do Ceará (JFCE).
Pelo acordo, o atual proprietário doará a aeronave ao governo alemão. Por sua vez, a Alemanha pagará R$ 75.936 à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A quantia é relativa a taxas e despesas da permanência da sucata na área do aeroporto.
Segundo a Justiça Federal, o acordo foi firmado no mês de maio e o avião deve ser removido em até seis meses.
Existem cerca de outras cinco sucatas de aeronaves no local, segundo a assessoria do Aeroporto Internacional Pinto Martins.
Com cerca de 40 metros de comprimento, 34 metros de envergadura e 12 metros de altura, o deslocamento do avião de volta à Alemanha não é uma tarefa simples.
“As asas serão desmontadas e estão estudando se ele será embarcado em um navio ou em um avião maior”, explica o piloto Ariston Pessoa Filho, 39, que doou o avião ao governo alemão.
A aeronave ficou famosa por protagonizar o sequestro do voo 181, da empresa aérea Lufthansa, durante o chamado “Outono Alemão”, período marcado por atos de terrorismo de extrema-esquerda.
Os sequestradores pediam a liberação de integrantes Fração do Exército Vermelho (RAF) e Frente Popular para a Libertação da Palestina, que foram detidos pelo governo.
O Boeing teve diferentes proprietários até que foi comprado em 2002 pelo comandante João Ariston Pessoa de Araújo, proprietário da extinta TAF Linhas Aéreas, de Fortaleza. Na época, o avião custou cerca de 3 milhões de dólares.
Morto em 2011, o comandante deve ser homenageado pelo seu pioneirismo na aviação do Ceará. O comandante se formou piloto em 1955 e, em 1958, passou a ser instrutor com seu próprio avião. A homenagem foi o único pedido do seu filho em contrapartida pela doação.
No Brasil, o auge do Boeing foi no seu primeiro ano de operação fazendo transporte de passageiros do Nordeste para o Norte.
Segundo Ariston Filho, o avião chegou a fazer sessenta voos de Fortaleza para Parintins, no Amazonas, para o Festival Folclórico de Parintins, realizado anualmente no final do mês de junho.
Nos últimos anos de uso, o avião fazia apenas transporte de carga até que foi “aposentado” em 2009 por suas características obsoletas.
Publicada a Lei 13.464/2017, que reajusta salários e reestrutura carreiras de servidores federais
Vera Batista
Foi publicada hoje no Diário Oficial da União a Lei 13.464/2017, resultado da aprovação da Medida Provisória 765/2016, que reajusta salários e reestrutura carreiras de oito categorias de servidores públicos federais. Diversos vetos foram feitos ao texto. Um dos pontos vetados foi o que tratava (Artigo 55) da modernização da carreira de técnico do Banco Central. A intenção dos profissionais era mudar o acesso ao cargo, por concurso, de nível médio para nível superior. A justificativa do presidente Michel Temer foi de que não estão previstos novos concursos para a função, “o que faz desnecessário alterar as carreiras neste momento”.
Segundo Temer, o Ministério do Planejamento fará a análise dos cargos e carreiras do executivo, de modo a verificar a necessidade de ajustes ou eventuais alterações. Em relação aos auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal, o bônus de eficiência foi mantido. Somente foi vetada a parte que trata do bônus diferenciado para os que fazem parte do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Segundo argumentos da Presidência da República, os dispositivos feriam o princípio da isonomia.
Da mesma forma, o Artigo 54, com o bônus de eficiência para os auditores-fiscais do Trabalho também teve algumas modificações. A cláusula dizia que os cargos da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho (SIT/MTb) eram de ocupação privativa da carreira. Mas a Presidência da República argumentou para o veto que a matéria configurava “situação de impertinência temática ao objeto inicial da Medida Provisória”.
Novas pressões
Todas as categorias que se sentiram prejudicadas já se preparam para pressionar o Congresso – que tem prazo de 30 dias – para derrubar o veto. Segundo Carlos Silva, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait), “a justificativa de ‘impertinência temática não se justifica’ e nós vamos trabalhar para derrubar o veto”. Fontes ligadas aos servidores do Sindicato dos Técnicos do Banco Central (SintBacen) informaram também que a intenção é insistir mais uma vez na reivindicação histórica de acesso por concurso com nível superior e também está certa a empreitada de derrubar o veto.
Algumas outras carreiras comemoraram a tesoura de Michel Temer.
Para Lucieni Pereira, presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas (ANTC), uma das mais ferrenhas críticas às reivindicações do pessoal do BC, informou que, em 2016, a União gastou R$ 225 bilhões de despesa com pessoal de todos os Poderes, frente uma arrecadação de R$ 722 bilhões. Com o Novo Regime Fiscal, que impõe restrições a políticas públicas essenciais aos cidadãos, não há espaço para ser leniente com “trem da alegria” e “propostas para pavimentar caminhos para pressões políticas de equiparações salariais incompatíveis no plano fático”, disse.
“É preciso ser coerente no discurso, não basta apenas dizer que saúde, educação, segurança pública e saneamento básico são políticas importantes para os cidadãos, é preciso que todos se mobilizem para que sejam observadas as regras e princípios constitucionais com vistas a assegurar não apenas o cumprimento da regra do concurso público específico, mas, sobretudo, uma equação ajustada e realista entre a complexidade das atribuições, as responsabilidades exigidas dos cargos e a remuneração percebida pelos agentes que ocupam”, reforçou a presidente da ANTC.
Embraer vê carteira de pedidos firmes a entregar cair no 2º trimestre
Juliana Machado
A carteira de pedidos firmes a entregar, ou “backlog”, da Embraer totalizou US$ 18,5 bilhões no encerramento do segundo trimestre deste ano, queda de 15,5% em relação aos US$ 21,9 bilhões registrados em igual intervalo em 2016.
Segundo dados operacionais divulgados nesta terça-feira (11), em número de aeronaves, a carteira de pedidos firmes a entregar totalizou 417 unidades, recuo de 16,6% ante os 500 jatos no “backlog” do segundo trimestre do ano passado.
A Embraer entregou, de abril a junho, 35 jatos para o mercado de aviação comercial e 24 unidades para o segmento de aviação executiva, somando 59 unidades no intervalo. O número total representa uma alta de 13,5% sobre os 52 jatos entregues há um ano, sendo 26 para aviação comercial e outros 26 para o segmento executivo.
Segundo comunicado da fabricante, os principais destaques do trimestre foram os anúncios feitos durante a 52ª edição do Paris Air Show, que podem chegar a 51 jatos e montante aproximado de US$ 3 bilhões, considerando preços de lista.
Segundo dados operacionais divulgados nesta terça-feira (11), em número de aeronaves, a carteira de pedidos firmes a entregar totalizou 417 unidades, recuo de 16,6% ante os 500 jatos no “backlog” do segundo trimestre do ano passado.
A Embraer entregou, de abril a junho, 35 jatos para o mercado de aviação comercial e 24 unidades para o segmento de aviação executiva, somando 59 unidades no intervalo. O número total representa uma alta de 13,5% sobre os 52 jatos entregues há um ano, sendo 26 para aviação comercial e outros 26 para o segmento executivo.
Segundo comunicado da fabricante, os principais destaques do trimestre foram os anúncios feitos durante a 52ª edição do Paris Air Show, que podem chegar a 51 jatos e montante aproximado de US$ 3 bilhões, considerando preços de lista.
Nevoeiro afeta voos em aeroportos de SC
Aeroportos de Joinville e Florianópolis foram fechados; o de Navegantes operou com restrições.
Três aeroportos de Santa Catarina tiveram alterações nas operações na manhã desta terça-feira (11) por causa de um forte nevoeiro. Os aeroportos de Joinville e Florianópolis foram fechados e o de Navegantes operou com restrições.
Em Joinville, o aeroporto fechou às 6h para pousos e decolagens. Às 11h20, já operava por aparelhos. Às 10h13 começaram as decolagens e às 10h40 os pousos também foram permitidos. Foram três atrasos e dois cancelamentos, segundo a Infraero.
Os passageiros de um voo da Azul com destino a Campinas aguardaram quatro horas pela dissipação do nevoeiro. A saída prevista era 6h25, mas decolou às 10h46. Outro voo da mesma empresa que saiu de Campinas com chegada prevista para às 9h55 em Joinville deve chegar às 12h50. A saída dessa aeronave, inicialmente prevista para às 10h20, foi transferida para 13h20.
Já um voo da Tam vindo de São Paulo e que deveria pousar às 8h13 em Joinville, deve chegar às 12h. A decolagem, que seria às 8h48, deve ocorrer às 12h30. Já um voo da Gol que decolaria às 10h08 foi cancelado, informou o aeroporto.
Florianópolis e Navegantes
Já o aeroporto de Florianópolis ficou fechado das 5h às 6h30 pelo mesmo motivo para pousos. As decolagens ocorriam com restrições.
Um voo de Chapecó com chegada prevista para as 6h55 saiu da cidade no Oeste só por volta das 6h30, pois ficou aguardando a liberação do aeroporto da capital para pousos. Já uma aeronave de carga foi para Porto Alegre.
O aeroporto de Navegantes estava funcionando por instrumentos, conforme o Bom Dia Santa Catarina.
Nevoeiro
A terça-feira começou com nevoeiros fortes em muitos pontos de Santa Catarina, sobre tudo em cidades da Serra, Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Norte.
"O nevoeiro, também conhecido por cerração ou nevoaça, é uma nuvem que tem sua base muito próxima ao solo, afetando diretamente na redução da visibilidade, que fica menor do que um quilômetro. Esse fenômeno é muito comum no inverno, principalmente nos dias de ar seco, baixa temperatura e ausência de vento", explica a técnica em meteorologia Bianca Souza.
Já neblina, também conhecida por névoa ou bruma, é a mesma nuvem, se forma do mesmo modo, que também tem sua base próxima ao solo. A diferença está na visibilidade, que nesta fica superior a um quilômetro.
MPF vai investigar suposto acordo de ampliação da base de lançamento no MA
Ministério das Relações Exteriores firmou acordo com os EUA, que deve ser o 1º país a utilizar o centro. França, Rússia e Israel, também demonstram interesse na estrutura.
Ministério Público Federal (MPF/MA) vai investigar o suposto acordo entre Brasil e Estados Unidos que levaria à ampliação da área do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Também será verificado se existe procedimento que investiga suposta ausência de licenciamento ambiental para o empreendimento da base aérea de Alcântara.
A decisão foi tomada após reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Alcântara (STTR), do Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara (Mabe), vereadores do município e lideranças quilombolas.
Na ocasião, os representantes informaram que as comunidades quilombolas não foram ouvidas sobre a possibilidade de expansão da base aeroespacial (conforme prevê a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho). Apesar de não possuírem informações concretas sobre o suposto acordo, relataram que o ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve no município em maio deste ano, onde teria tratado do projeto expansionista no local.
“É de conhecimento dos representantes que os EUA cogitam utilizar uma área de aproximadamente 12.000 ha, na área litorânea do município, em evidente prejuízo às atividades de pesca e ao direito de acesso ao mar das comunidades afetadas. Além disso, a expansão da área traria notáveis prejuízos ao trânsito de pessoas e às áreas de roçado na região”, disse o procurador da República Hilton Araújo de Melo.
Também foi denunciado que as condicionantes estabelecidas ao tempo da instalação da base nunca foram cumpridas, especialmente no que diz respeito ao pagamento das indenizações. Algumas das lideranças presentes afirmaram, ainda, que o empreendimento não possui licenciamento ambiental. Na oportunidade, foi pedido celeridade na conclusão do processo administrativo de titulação da área aos quilombolas, que está parado na câmara de conciliação e arbitragem federal, na Advocacia-Geral da União.
Encaminhamentos
O MPF/MA vai requisitar informações junto ao Ministério da Defesa, à Agência Espacial Brasileira e à Diretoria do CLA sobre o suposto acordo que prevê a expansão da base aérea de Alcântara e pedirá vista da ação civil pública que trata do processo de titulação da área em benefício das comunidades quilombolas de Alcântara.
Senado conclui aprovação e reforma trabalhista vai para sanção de Temer
Paulo Victor Chagas
Após aprovar o texto principal, em uma sessão marcada por confusões e protestos, os senadores concluíram há pouco a votação da reforma trabalhista. Enviado pelo governo e aprovado no Senado da mesma forma como veio da Câmara dos Deputados, o projeto de lei segue agora para sanção do presidente Michel Temer.
A proposta altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo mudanças como a prevalência do acordado entre patrões e empregados sobre o legislado nas negociações trabalhistas. A sessão chegou a ser iniciada às 11h de hoje (11), mas as senadoras da oposição ocuparam a Mesa do Senado e impediram que o presidente da Casa, Eunício Oliveira, conduzisse os trabalhos, que foram retomados apenas no início da noite.
Por mais de sete horas, as parlamentares permaneceram no Plenário, mesmo com as luzes apagadas. Com críticas ao mérito da reforma e ao modo como ela seria apreciada, as senadoras da oposição rejeitaram por diversas vezes sugestões de acordo para que a votação fosse retomada.
Por mais de sete horas, as parlamentares permaneceram no Plenário, mesmo com as luzes apagadas. Com críticas ao mérito da reforma e ao modo como ela seria apreciada, as senadoras da oposição rejeitaram por diversas vezes sugestões de acordo para que a votação fosse retomada.
De acordo com o senador Jorge Viana (PT-AC), as parlamentares tomaram uma atitude política e criticou o fato de o Senado não ter feito qualquer alteração para melhorar a proposta vinda da Câmara, abrindo mão do papel de casa revisora.
Após uma série de bate-bocas e tentativas de negociações, o presidente do Senado voltou ao Plenário no início da noite e, com um microfone sem fio, anunciou que retomaria o comando da sessão de qualquer jeito. Com duras críticas à posição das senadoras, Eunício Oliveira disse que sempre buscou cumprir os acordos, garantindo inclusive discussões da matéria para além das previsões regimentais. “Nem a ditadura militar ousou ocupar a Mesa do Congresso Nacional. Isso não existe no regime democrático”, reclamou.
Destaques
Com 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção, o texto-base do projeto de lei foi aprovado por volta das 19h50, mas os senadores continuaram a discussão por mais duas horas e trinta minutos, enquanto analisavam três destaques que buscavam alterar pontos específicos do projeto. As sugestões buscavam excluir da reforma mudanças como a regulamentação do trabalho intermitente e a obrigação de que mulheres grávidas e lactantes apresentem atestado médico para que sejam afastadas de atividades insalubres.
Um dos destaques buscava derrubar a possibilidade do trabalho intermitente, que prevê a possibilidade de o empregador contratar e remunerar os trabalhadores apenas durante o tempo da prestação de serviços, excluindo períodos de inatividade. Outra proposta de mudança, também rejeitada pela maioria dos senadores, visava a manter a legislação trabalhista acima das convenções e acordos coletivos de trabalho.
Vetos
Para que a proposta não voltasse a ser analisada pela Câmara dos Deputados, os senadores governistas não aceitaram nenhuma mudança de mérito no texto e rejeitaram também as emendas apresentadas de modo individual. No entanto, como resposta aos pontos polêmicos da proposta, há um compromisso do presidente Michel Temer de vetar seis pontos da reforma. A ideia é aperfeiçoar esses pontos para que eles sejam reapresentados via medida provisória ou projeto de lei.
Um desses pontos é o que aborda o tratamento da gestante e do lactante em ambiente insalubre. O texto prevê que a trabalhadora gestante deverá ser afastada automaticamente, durante toda a gestação, apenas das atividades consideradas insalubres em grau máximo. Para atividades insalubres de graus médio ou mínimo, a trabalhadora só será afastada a pedido médico.
Em relação ao trabalho intermitente, o relator recomenda veto aos dispositivos que regulamentam a prática. Neste tipo de trabalho, são alternados períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador. Segundo os relatores da matéria, o melhor seria regulamentar por medida provisória, estabelecendo os setores em que a modalidade pode ocorrer.
Mudanças
A proposta de reforma trabalhista prevê, além da supremacia do negociado sobre o legislado, o fim da assistência obrigatória do sindicato na extinção e na homologação do contrato de trabalho. Além disso, acaba com a contribuição sindical obrigatória de um dia de salário dos trabalhadores. Há também mudanças nas férias, que poderão ser parceladas em até três vezes no ano, além de novas regras para o trabalho remoto, também conhecido como home office. Para o patrão que não registrar o empregado, a multa foi elevada e pode chegar a R$ 3 mil. Atualmente, a multa é de um salário-mínimo regional.
Saiba mais sobre a reforma trabalhista:
Senadores querem rápida aprovação do fim da cobrança por bagagens em voos
Geraldo Magela
A cobrança por bagagens em voos nacionais e internacionais pode estar com os dias contados. Após recente decisão da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara contrária à extinção da franquia de bagagens em voos nacionais e internacionais, o autor do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 578/2016 (PDS 89/2016 no Senado), senador Humberto Costa (PT-PE), disse acreditar que os seus argumentos estão reforçados, já que os preços das passagens não foram reduzidos.
- Algumas empresas já estão cobrando pelas bagagens despachadas e não houve nenhuma redução dos preços das passagens, mostrando que nós estamos certos quando dissemos que é uma proposta para melhorar os lucros das empresas e não para atender aos interesses dos consumidores - afirmou em entrevista à Agência Senado nesta terça (11).
O PDC 578/16 susta o artigo 13 da Resolução 400/2016 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que trata do despacho das bagagens. A proposta ainda será analisada pelas comissões de Viação e Transportes, e de Constituição e Justiça e Cidadania, antes de seguir para o Plenário da Câmara. Na justificativa do projeto, o senador afirmou que, ao editar a resolução, a Anac não evidenciou estudos que comprovem a correlação entre a redução de preços de passagens aéreas e a extinção da franquia de bagagens despachadas.
Na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, o relator, deputado Rodrigo Martins (PSB-PI), afirmou que a redução de preço da passagem devido à cobrança pelo despacho de bagagens não é factível no curto prazo, porque apenas quatro companhias aéreas controlam o mercado brasileiro. Para o deputado, a franquia obrigatória de bagagem é mais que um direito dos consumidores, é uma marca cultural brasileira. Ele explicou que, na cultura da prestação desse serviço, o contrato para o despacho de bagagem e o transporte é único e indissociável.
Humberto Costa disse esperar que os deputados peçam a urgência do projeto. Para o senador, não há o que discutir sobre esse tema.
- Se fizermos uma enquete junto aos usuários, com certeza a maioria esmagadora vai dizer que não deveria haver essa cobrança pelas bagagens e eu acredito que a Câmara dos Deputados possa se sensibilizar com esse argumento - disse.
O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), em audiência pública em maio deste ano, disse que reforçaria junto à sua bancada na Câmara dos Deputados a necessidade do pedido de urgência na tramitação do projeto. Em informação da assessoria de Ataídes, nesta terça (11), o senador disse que está atento à tramitação e que, no início de agosto, vai retomar a proposta de buscar a urgência na análise do projeto. Ele afirmou que não tem informação de que os preços das passagens tenham caído, o que reforça a convicção de que é uma cobrança abusiva por parte das empresas aéreas.
Comissão de Trabalho debaterá possibilidade de privatização da Infraero
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público realiza, nesta quinta-feira (13), uma audiência pública para discutir a "ameaça de privatização da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero)".
O evento foi proposto pela deputada Erika Kokay (PT-DF). “Segundo informações, o governo federal já estuda privatizar a Infraero, administradora de 59 aeroportos no País. A medida coloca em risco os aeroportos, a segurança de voo e o acesso a um transporte aéreo de qualidade, fundamentais para o desenvolvimento regional e a soberania nacional”, alerta a deputada.
“Tomar a decisão de privatizar a Infraero, empresa pública com 44 anos de serviços prestados à sociedade brasileira, e que conta com 10 mil trabalhadores orgânicos e cerca de 11 mil terceirizados, sem que se faça uma ampla e necessária discussão, configuraria ato irresponsável e altamente lesivo que pode trazer consequências extremamente danosas ao patrimônio público”, acrescenta Kokay.
Foram convidados:
- o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela Lessa;
- o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz;
- o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos;
- o presidente da Associação Nacional dos Empregados da Infraero (Anei), Alex Fabiano Oliveira da Costa;
- o presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira; e
- um representante da Associação Nacional dos Procuradores da Infraero (Anpinfra).
- o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela Lessa;
- o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz;
- o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos;
- o presidente da Associação Nacional dos Empregados da Infraero (Anei), Alex Fabiano Oliveira da Costa;
- o presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira; e
- um representante da Associação Nacional dos Procuradores da Infraero (Anpinfra).
Participação popular
A audiência será realizada no plenário 12, a partir das 14 horas.
A audiência será realizada no plenário 12, a partir das 14 horas.
O debate será interativo. Os cidadãos podem participar enviando perguntas e comentários pelo portal e-Democracia.
Instituto Pandiá Calógeras contribui para elaboração das políticas de defesa nacional
Elaborar ações de Defesa, que assegurem a soberania nacional e promovam o desenvolvimento de uma nação é uma missão árdua que exige preparo por parte dos gestores que conduzem esse processo. Por esta razão, o Ministério da Defesa (MD) conta com o Instituto Brasileiro de Estudos em Defesa Pandiá Calógeras (IBED), órgão de assessoramento que procura aprofundar a aproximação entre civis e militares, no âmbito da academia, contribuindo assim com informações relevantes nos processos de elaboração de políticas de defesa.
O Instituto Brasileiro de Estudos em Defesa recebe o nome Pandiá Calógeras em homenagem a João Pandiá Calógeras, que foi o primeiro civil a ocupar o cargo de ministro da Guerra, em 1920, graças à sua notoriedade e conhecimento da área militar.
O diretor do Instituto, Fabrício Neves, explica quais sãos as funções do órgão, que envolve civis e militares em torno do debate sobre questões relacionadas à Defesa Nacional e as principais linhas de atuação do IBED.
Por que é importante para o Ministério da Defesa ter um órgão de assessoramento como o IBED?
Fabrício Neves: O Instituto Pandiá Calógeras é voltado para o meio acadêmico, civil e militar, e também tem o papel político de assessoramento do ministro da Defesa. Com essa função híbrida, promove a intercessão entre o meio político do Ministério da Defesa e o meio acadêmico, bem como a interação entre acadêmicos civis e militares no âmbito dos estudos de defesa no Brasil.
Quando concebido, o Ministério da Defesa foi pensado para justamente promover essa aproximação do meio militar com o civil, como parte do processo de redemocratização brasileira. Até então as questões relacionadas à defesa eram tratadas exclusivamente nos meios militares.
Hoje a discussão sobre defesa se torna mais aberta para sociedade e nossa missão, no Pandiá, é permitir que o debate sobre defesa se torne cada vez mais amplificado, dilatado socialmente, e fazer com que a sociedade entenda a relevância que a defesa tem para o Brasil. Isso porque defesa é importante não só para a segurança do País, como também para o seu desenvolvimento industrial, científico e tecnológico, já que é no seio das Forças Armadas que se desenvolvem pesquisas e tecnologias de ponta, muitas delas de uso dual, que servem tanto para fins militares quanto para fins civis.
Nesse contexto como é que o ambiente universitário e de pesquisa pode contribuir para ações da Defesa e das Forças Armadas?
Fabrício Neves: A academia fornece o conhecimento que serve de instrumento para as políticas de defesa no país que envolvem, evidentemente, as Forças Armadas. O ministro da Defesa tem preocupação com a produção de estudos acadêmicos voltados para área de defesa, inclusive, eu cito aqui, o Programa Álvaro Alberto, que é resultado da parceria entre o Ministério da Defesa, por meio do IBED, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Esse Programa reúne pesquisas em temas de economia de defesa e entorno estratégico. Agora vão sair os primeiros resultados que contaram com um aporte de cerca de R$ 800 mil do Ministério da Defesa. Além disso, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), criamos um mestrado profissionalizante em economia para a defesa. Trata-se de mais uma iniciativa acadêmica da Pasta voltada para a produção de conhecimento em âmbito específico.
Há ainda o Pró-Defesa, um programa do Ministério da Defesa com a CAPES, para apoiar o ensino e a pesquisa científica e tecnológica em defesa nacional. O objetivo é implantar redes de cooperação acadêmica no País na área de Defesa Nacional, possibilitando a produção de pesquisas científicas e tecnológicas e a formação de recursos humanos pós-graduados no tema.
Além do mestrado em economia, quais os feitos realizados pelo Pandiá no último ano?
Fabrício Neves: De grande relevância promovemos, em conjunto com o Instituto de Pesquisas em Relações Internacionais (IPRI), do Ministério de Relações Exteriores (MRE), seminários de coordenação temática com o propósito de buscar convergências entre as agendas dos MD e do MRE.
Abrimos vagas para o Programa de Serviço Voluntário de pesquisadores do IBED de nível superior, buscando ampliar a pesquisa e o debate da sociedade, com respeito a temas relevantes aos interesses nacionais.
Promovemos mais recentemente com o tema Defesa Cibernética a 2ª Reunião de Trabalho Preparatória para a XIV Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, que ocorrerá em setembro, no Rio de Janeiro.
Quais os principais desafios do IBED?
Fabrício Neves: Dentre os desafios está o de fomentar uma cultura nacional de defesa. O Pandiá tem essa atribuição, uma vez que percebe certo desconhecimento da sociedade em relação à Defesa. Como nós somos um País sem ameaças eminentes não há a percepção clara da sociedade acerca da relevância da Defesa para o País nem tampouco do que se produz em termos de tecnologia e conhecimento no seio das Forças Armadas, como, por exemplo: a centrífuga para enriquecimento de urânio, que hoje produz combustível nuclear para as usinas de Angra, criada a partir do projeto de propulsão nuclear da Marinha; o simulador de helicóptero, para o treinamento de pilotos civis e militares, projetado e desenvolvido pelo Exército; e o controle de tráfego aéreo, desenvolvido e mantido pela Força Aérea.
Para isso estamos iniciando uma série de tratativas e parcerias com outras agências e institutos que podem ajudar o Pandiá Calógeras a desenvolver a percepção da defesa na sociedade, inclusive elaborando projetos voltados para os jovens, nas escolas e universidades. Essa é uma preocupação nossa em fazer com que as próximas gerações desenvolvam uma mentalidade nacional de defesa, não para militarizar a sociedade civil, evidentemente, mas sim para tornar a questão da defesa sensível a todos. Isso porque não há grande país no mundo que não conte com Forças Armadas modernas e eficientes.
SÃO JOAQUIM ONLINE (SC)
Caças Interceptadores sobrevoam pelo espaço aéreo de São Joaquim em missão da Força Aérea Brasileira
Supersônicos atingem velocidades de até 2.112km/h
Desde a semana passada os Caças Interceptadores F5, do Esquadrão Pampa, estão realizando sobrevoos passando pelo espaço aéreo de São Joaquim em missão rotineira da Força Área Brasileira. Os rasantes feitos pelos caças chamaram a atenção dos populares devido a sonoridade energética dos voos supersônicos.
Desde a semana passada os Caças Interceptadores F5, do Esquadrão Pampa, estão realizando sobrevoos passando pelo espaço aéreo de São Joaquim em missão rotineira da Força Área Brasileira. Os rasantes feitos pelos caças chamaram a atenção dos populares devido a sonoridade energética dos voos supersônicos.
Eles decolaram de Canoas no estado do Rio Grande do Sul com destino não revelado. A BACO – Base Aérea de Canoas revelou que os voos não se tratam de um treinamento, mas sim de uma missão rotineira para garantir a soberania do espaço aéreo nacional. A aeronáutica também respondeu que não pode passar maiores detalhes sobre o destino e nem da missão dada aos caças, só forneceu garantias de que a missão deverá continuar sobre o espaço aéreo.
Tão logo os joaquinense deverão ver mais caças sobrevoando a cidade.
Os caças interceptadores F5
Pelo que se sabe, a FAB – Força Aérea Brasileira possuí na BACO – Base Aérea de Canoas dois modelos do caça Northrop F-5 Tiger II, o F-5FM e o F-5EM que é um caça tático de defesa aérea e ataque ao solo, são fabricados nos Estados Unidos mas alguns deles foram adquiridos da Real Força Aérea da Jordânia e tiveram sua aviônica (HUD, radar e painel de controle) modernizada pela EMBRAER.
Como o próprio nome já diz Caça Interceptador, ele é geralmente utilizado para interceptar alguma aeronave suspeita que tenha invadido o espaço aéreo ou também para ataque ao solo.
PORTAL AEROFLAP
Áustria irá aposentar os Typhoons em 2020 e substituto pode ser o Gripen
A Áustria irá aposentar os aviões Eurofighter Typhoon em 2020, e o principal motivo não é nada agradável. Em fevereiro desse ano o Governo Austríaco iniciou processos legais contra a Airbus Defense & Space por supostas fraudes relacionadas à aquisição dos Typhoons, o valor da aquisição dos Eurofighters foi de cerca de € 2 bilhões (US$ 2,28 bilhões), quando o governo austríaco fechou o contrato dos Eurofighters em 2003.
O Ministério da Defesa da Áustria ainda alega que os custos dos caças não foram totalmente esclarecidos, e não se sabe até onde os custos com o custoso caça europeu irá chegar. O Ministério da Defesa ainda levanta outros números que mostram ainda que manter os Typhoons por mais 30 anos iria gerar um custo estimado em cerca de € 4,4 bilhões e € 5,1 bilhões (US$ 5 bilhões a US$ 5,8 bilhões).
Com a aposentadoria dos Eurofighters, o país teria uma economia significativa e é estudado uma nova frota de aeronaves de defesa aérea. A saída do EF-2000 (Eurofighter Typhoon) resulta em outra aquisição de uma aeronave de superioridade aérea, pois a defesa do país não estaria 100% eficiente. Além dos aviões Eurofighter a Áustria tem os antigos Saab 105 OEs com 17 unidades que voaram no máximo até 2010, devido à idade da frota das aeronaves, que são voltadas para treinamento e não para defesa aérea.
As autoridades austríacas ainda reforçam que o país precisa de uma aeronave supersônica que consiga operar durante 24 horas, com mísseis guiados e um sistema avançado de autodefesa (chaff, flares).
Uma aeronave que poderia equipar a Força Aérea Austríaca seria o SAAB Gripen JAS 39 C/D (versão monoposto e biposto), que está com um bom índice de vendas no exterior, ou o Gripen E/F a versão mais recente do caça sueco, que tem características que desperta o interesse da Áustria.
Caso o Gripen voasse pela Força Aérea da Áustria iria resolver a questão de um caça de superioridade aérea. Mas deve-se substituir o SAAB 105 e também existem opções a primeira seria o italiano o M-46 da empresa Leonardo ou o Checo L-159 que tanto pode fazer missões de ataque leve como treinamento avançado.
DIÁLOGO AMÉRICAS
FAB recebe nova aeronave de busca e salvamento
A C-295 SAR da Airbus vai ampliar a capacidade operacional do Esquadrão Pelicano, com 60 anos de atividade.
Taciana Moury
Taciana Moury
A Força Aérea Brasileira (FAB) conta com um reforço na aviação de busca e salvamento. É a nova aeronave C-295 da Airbus, na versão de Busca e Salvamento (SAR, por sua sigla em inglês), denominada na FAB de SC-105 Amazonas SAR e que será operada pelo Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação - Esquadrão Pelicano - (2º/10º GAV), com sede em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, região centro-oeste do Brasil.
Antes de entrar em operação no Brasil, a aeronave fará uma série de demonstrações na Ásia e América do Norte. A FAB adquiriu duas aeronaves C-295 SAR por um pouco mais de 150 milhões de euros (aproximadamente US$ 170 milhões). O contrato incluiu ainda treinamento de equipagens e mantenedores, peças de reposição e equipamentos SAR, além de transferência de tecnologia.
Antes de entrar em operação no Brasil, a aeronave fará uma série de demonstrações na Ásia e América do Norte. A FAB adquiriu duas aeronaves C-295 SAR por um pouco mais de 150 milhões de euros (aproximadamente US$ 170 milhões). O contrato incluiu ainda treinamento de equipagens e mantenedores, peças de reposição e equipamentos SAR, além de transferência de tecnologia.
Para o Major Aviador Valdir Machado da Costa Júnior, membro do projeto CL-X2 na Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, a SC-105 Amazonas SAR será a mais eficiente dentre todas as aeronaves já empregadas em busca e salvamento no Brasil. “A aeronave consegue fazer uma varredura visual da área concomitantemente com uma varredura eletrônica”, esclareceu. O Maj Machado acrescentou que, com a aeronave, as capacidades termal e de zoom vão propiciar a confirmação do avistamento em segundos.
A precisão da busca é atribuída ao radar Elta EL/M-2022A(V) Modelo 3. Capaz de monitorar até 640 alvos ao mesmo tempo, em um raio de 200 milhas náuticas (340 quilômetros aproximadamente), o radar permite detectar alvos pequenos e acompanhá-los em movimento na superfície. O Maj Machado destacou ainda o sistema eletro-óptico infravermelho FLIR Star Safire III embarcado na aeronave, que torna possível a operação noturna e diurna. “Com esse sistema é possível obter imagens coloridas com ampliação de dezoito vezes e a capacidade de operar em ambientes de baixa luminosidade, em que o sensor detecta o contraste termal com aumento de até 71 vezes”, acrescentou.
De acordo com o Tenente-Coronel Aviador Jorge Marcelo Martins da Silva, comandante do 2º/10º GAV, a nova aeronave representa um importante ganho operacional no cumprimento da missão. “Uma quantidade maior de janelas de observação em relação à SC-105 Amazonas, que é operada atualmente, permite o aumento da probabilidade de visualização do objetivo”, exemplificou. “As tripulações poderão operar com óculos de visão noturna, lançar botes, marcadores de mar e fazer lançamentos de paraquedistas e fardos”, acrescentou.
Para o Ten Cel Martins, além da busca visual, a eletrônica também é outra vantagem da nova aeronave. “As imagens produzidas poderão ser analisadas pelos operadores em consoles instalados na cabine do avião (conhecidos como FITS - Fully Integrated Tactical System [Sistema Tático Totalmente Integrado]) ou pelos especialistas que estarão no Mission Support Centre [Centro de Suporte da Missão], sala localizada no Esquadrão Pelicano, equipada com computadores, que receberão os dados por meio de transmissão de rádio HF (High Frequency) [Alta Frequência] ou por sinal de satélites em tempo real da SC-105 SAR”, contou.
Treinamento do efetivo
Para operar a nova aeronave, uma parte do efetivo realizou o treinamento em Sevilha, na Espanha. O Ten Cel Martins explicou que o curso possibilitou o primeiro contato dos pilotos e operadores com a aeronave. “O curso aconteceu em duas fases: primeiro, seis pilotos e seis especialistas em eletrônica, elétrica e comunicações ficaram dois meses em Sevilha recebendo instruções teóricas e participando de atividades aéreas. Depois, dando continuidade à formação teórica, mais seis especialistas estiveram na Espanha, também por dois meses”.
Segundo o Ten Cel Martins, como o 2°/10° GAV já opera aeronaves C-295 desde 2009, os pilotos e graduados escolhidos para a capacitação são instrutores e tripulantes operacionais na aeronave. “O treinamento está focado nas diferenças entre os dois modelos, principalmente nos equipamentos de missão embarcados.”. O treinamento está sendo realizado em três fases: duas em Sevilha e uma no Brasil, no próprio esquadrão.
Segundo o Ten Cel Martins, como o 2°/10° GAV já opera aeronaves C-295 desde 2009, os pilotos e graduados escolhidos para a capacitação são instrutores e tripulantes operacionais na aeronave. “O treinamento está focado nas diferenças entre os dois modelos, principalmente nos equipamentos de missão embarcados.”. O treinamento está sendo realizado em três fases: duas em Sevilha e uma no Brasil, no próprio esquadrão.
Para o Segundo-Sargento de Comunicações Pedro Henrique de Castro Antunes, que realizou o curso Operação do Sistema de Operações em Sevilha, a maior dificuldade foi o idioma. “A dinâmica do curso exigia muita atenção em cada explicação dos instrutores. Mas, no decorrer da segunda semana, já estávamos acostumados. Ao final dos módulos, na última semana de curso, ocorreram os voos de prática para que nós pudéssemos aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula.”
A terceira fase do treinamento deve ser ministrada por instrutores da Airbus na sede do Esquadrão Pelicano, após a chegada da primeira aeronave. Segundo o Ten Cel Martins, a previsão é de que o curso comece no início de agosto. “Esta última fase abrangerá a formação teórica de mais seis pilotos e seis especialistas, além da complementação da instrução aérea dos militares que iniciaram o treinamento em Sevilha.” A terceira fase será encerrada com as práticas de manutenção dos novos sistemas para todos os especialistas que participaram das três fases. “Até outubro deste ano todo o efetivo já estará treinado”, garantiu o comandante da unidade.
Sessenta anos de atividade
O 2º/10º GAV, uma das mais antigas unidades aéreas da FAB, completa, em dezembro de 2017, 60 anos de atividade. O Esquadrão Pelicano é o responsável pela busca e salvamento, busca e salvamento em combate, evacuação aeromédica, pelo transporte aéreo logístico, socorro em voo, pela infiltração e exfiltração aérea. Sua área de atuação é de aproximadamente 22 milhões de quilômetros quadrados.
A unidade opera com 120 militares aeronavegantes, entre pilotos, mecânicos, operadores de equipamentos especiais, rádio operadores, médicos, enfermeiros, homens de resgate paraquedistas e observadores SAR. Atualmente, opera as aeronaves H-1H e SC-105 Amazonas, que começarão a ser substituídas respectivamente pelo H-36 Caracal e pelo SC-105 Amazonas SAR no segundo semestre de 2017.
Segundo o comandante Ten Cel Martins, o 2°/10° GAV é referência na prestação do serviço de busca e salvamento. “Ao completar 60 anos de existência, o 2°/10° GAV vai operar o que há de mais moderno na aviação mundial, com os helicópteros H-36 Caracal e os SC-105 Amazonas SAR, que permitirão ampliar as possibilidades de encontrar o objeto de busca, seja por meio visual ou eletrônico, e realizar o seu resgate em qualquer hora ou condição meteorológica.”
O oficial explicou que o esquadrão vai contar com um alcance superior no cumprimento da missão. “As aeronaves H-36 contarão com a viabilidade do reabastecimento em voo. Se já estávamos no mesmo patamar doutrinário das melhores forças aéreas do mundo, esses novos vetores colocam a FAB lado a lado com países como Estados Unidos, Canadá, França e Inglaterra na prestação do serviço de busca e salvamento.”
AQUI NOTÍCIAS (ES)
Professor universitário desaparece no Pico da Bandeira em Dores do Rio Preto
Danielle Murici
O professor universitário Antônio Teodoro Dutra Júnior conhecido como “Rosca”, está desaparecido desde o último sábado (8), no Pico da Bandeira, em Dores do Rio Preto.
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Batalhão de Guaçuí, que participa das buscas, Antônio estava subindo o Pico da Bandeira pela trilha do Espírito Santo com um amigo quando se juntou
a um grupo de 32 pessoas. Ele conseguiu chegar ao cume da montanha, contudo não desceu com o grupo. A vítima ficou um pouco mais, dizendo que desceria logo em seguida, mas
desapareceu.
Em um áudio, o amigo de Antônio contou outra versão, segundo o irmão do professor, Alisson Teodoro. Ele relata que não viu o rapaz ao chegar no cume do Pico. “Na subida ele teria se
distraído conversando com o pessoal da igreja e não lembrou do Rosca. Quando chegou lá em cima e não o viu ficou preocupado”, disse Alisson, que relatou ainda que o amigo de seu irmão
desceu pelo lado do ES na esperança de encontrá-lo no meio do caminho. Sem comunicação entre os postos dos dois Estados, ele pegou o carro e foi até a portaria de Minas Gerais para ver
se Antônio estaria por lá, mas não o encontrou.
Ao ser informado do sumiço do rapaz, o diretor do Parque Nacional do Caparaó, Anderson Nascimento, emitiu um chamado de socorro aos Bombeiros, que já estavam se preparando para o resgate de uma adolescente que passou mal no mesmo local.
O grupo de turistas não soube dizer se Antônio teria tentado descer pelo lado do Espírito Santo ou Minas Gerais. Sendo assim, as duas trilhas foram percorridas nesta segunda-feira (10) pelos
militares, começando pelo Espírito Santo e descendo por Minas Gerais, porém, sem êxito em encontrar o professor. A suspeita é que ele possa estar perdido no meio da mata.
Ainda segundo os bombeiros, ao anoitecer foi necessário suspender as buscas devido ao frio intenso. Na última semana, funcionários do parque chegaram a registrar 14 °C abaixo de zero no local. Equipe com 35 homens atuam exclusivamente nas buscas do professor desde a manhã desta terça.
Ao todo, 14 Bombeiros, sendo nove do Espírito Santo e cinco de Minas Gerais, e 21 funcionários do Parque, brigadistas, guias turísticos e voluntários da região procuram por pistas do paradeiro
de Antônio.
O comandante dos Bombeiros de Guaçuí, capitão Heitor Lube, explica que a equipe de busca terrestre foi dividida em sete grupamentos, sendo quatro caminhando por Minas Gerais e três pelo Espírito Santo. Cada equipe é composta por três pessoas, dois Bombeiros e um voluntário do Parque Nacional do Caparaó.
O irmão do professor acompanha de perto todas as ações da equipe de resgate. Ele informou que Antônio foi militar da Força Aérea Brasileira e estava acostumado a subir o Pico da Bandeira, por isso, estava preparado para enfrentar adversidades. “A esperança é encontrá-lo com vida. Ele já subiu outras vezes o Pico e estava bem equipado”, afirma.
O efetivo do Corpo de Bombeiros de Guaçuí, Guardiões do Caparaó, participou em junho do ano passado, de um treinamento prático de reconhecimento do Parque Nacional do Caparaó. O
objetivo foi preparar os militares para intervenções em ocorrências como esta.
Antônio mora no sítio Palmital, zona rural de Manhuaçu, em Minas Gerais, tem aproximadamente quarenta anos e tem como hobby a prática de esportes, como o ciclismo.
O professor universitário Antônio Teodoro Dutra Júnior conhecido como “Rosca”, está desaparecido desde o último sábado (8), no Pico da Bandeira, em Dores do Rio Preto.
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Batalhão de Guaçuí, que participa das buscas, Antônio estava subindo o Pico da Bandeira pela trilha do Espírito Santo com um amigo quando se juntou
a um grupo de 32 pessoas. Ele conseguiu chegar ao cume da montanha, contudo não desceu com o grupo. A vítima ficou um pouco mais, dizendo que desceria logo em seguida, mas
desapareceu.
Em um áudio, o amigo de Antônio contou outra versão, segundo o irmão do professor, Alisson Teodoro. Ele relata que não viu o rapaz ao chegar no cume do Pico. “Na subida ele teria se
distraído conversando com o pessoal da igreja e não lembrou do Rosca. Quando chegou lá em cima e não o viu ficou preocupado”, disse Alisson, que relatou ainda que o amigo de seu irmão
desceu pelo lado do ES na esperança de encontrá-lo no meio do caminho. Sem comunicação entre os postos dos dois Estados, ele pegou o carro e foi até a portaria de Minas Gerais para ver
se Antônio estaria por lá, mas não o encontrou.
Ao ser informado do sumiço do rapaz, o diretor do Parque Nacional do Caparaó, Anderson Nascimento, emitiu um chamado de socorro aos Bombeiros, que já estavam se preparando para o resgate de uma adolescente que passou mal no mesmo local.
O grupo de turistas não soube dizer se Antônio teria tentado descer pelo lado do Espírito Santo ou Minas Gerais. Sendo assim, as duas trilhas foram percorridas nesta segunda-feira (10) pelos
militares, começando pelo Espírito Santo e descendo por Minas Gerais, porém, sem êxito em encontrar o professor. A suspeita é que ele possa estar perdido no meio da mata.
Ainda segundo os bombeiros, ao anoitecer foi necessário suspender as buscas devido ao frio intenso. Na última semana, funcionários do parque chegaram a registrar 14 °C abaixo de zero no local. Equipe com 35 homens atuam exclusivamente nas buscas do professor desde a manhã desta terça.
Ao todo, 14 Bombeiros, sendo nove do Espírito Santo e cinco de Minas Gerais, e 21 funcionários do Parque, brigadistas, guias turísticos e voluntários da região procuram por pistas do paradeiro
de Antônio.
O comandante dos Bombeiros de Guaçuí, capitão Heitor Lube, explica que a equipe de busca terrestre foi dividida em sete grupamentos, sendo quatro caminhando por Minas Gerais e três pelo Espírito Santo. Cada equipe é composta por três pessoas, dois Bombeiros e um voluntário do Parque Nacional do Caparaó.
O irmão do professor acompanha de perto todas as ações da equipe de resgate. Ele informou que Antônio foi militar da Força Aérea Brasileira e estava acostumado a subir o Pico da Bandeira, por isso, estava preparado para enfrentar adversidades. “A esperança é encontrá-lo com vida. Ele já subiu outras vezes o Pico e estava bem equipado”, afirma.
O efetivo do Corpo de Bombeiros de Guaçuí, Guardiões do Caparaó, participou em junho do ano passado, de um treinamento prático de reconhecimento do Parque Nacional do Caparaó. O
objetivo foi preparar os militares para intervenções em ocorrências como esta.
Antônio mora no sítio Palmital, zona rural de Manhuaçu, em Minas Gerais, tem aproximadamente quarenta anos e tem como hobby a prática de esportes, como o ciclismo.
PORTAL AEROFLAP
Como os novos combustíveis alteram o futuro da aviação
Hoje em dia, vemos mais e mais carros com algum tipo de motor elétrico. Alguns são totalmente elétricos enquanto outros são híbridos, com uma parte alimentada por eletricidade e outra por combustíveis fósseis. A grande questão, que a KLM vai ajudar a esclarecer agora, é: algum dia veremos aviões comerciais, aqueles que carregam passageiros mesmo, alimentados por
eletricidade?
As aeronaves de hoje são, obviamente, alimentadas por combustíveis fósseis, que são finitos e têm uma outra desvantagem: as emissões de CO2. Por isso, o mundo está atrás de alternativas viáveis. E junto com vários parceiros, a KLM está liderando a busca da aviação por fontes de energia alternativa, como o biocombustível.
A fonte de energia para propulsão terá uma mudança a longo prazo. Motores alimentados por energia elétrica soam bastante promissores, mas há alguns (grandes) desafios tecnológicos a serem superados, sendo um deles a potência exigida do motor. Mais especificamente: não temos ainda um motor elétrico equivalente à potência do motor de turbina.
Há também a questão do armazenamento de energia. Um litro de querosene contém muito mais energia potencial do que aquela que as baterias conseguem armazenar. Mas há esforços em andamento para uma solução brilhante! É particularmente impressionante o projeto de Impulso Solar da dupla suíça Bertrand Picard e André Borschberg.
Voos por energia solar
O Solar Impulse é impulsionado por motores elétricos de hélice que são alimentados por painéis solares. Uma aeronave completou um voo ao redor do mundo em 2016, uma jornada de 40 mil quilômetros, com diversas paradas pelo caminho.
O objetivo do voo era divulgar a energia reutilizável, que é parte de uma consciência crescente sobre energia que vem se espalhando pelo mundo. Além disso, o voo confirmou que o transporte aéreo de energia solar, em princípio, é possível.
Você ficaria a bordo de um avião elétrico?
Muita gente, com certeza, estaria no começo da fila! Como já foi dito, há ainda desafios técnicos importantes a serem superados, então é muito difícil dizer se a propulsão elétrica é uma opção viável para aviões grandes de passageiros.
Uma coisa é certa: muita pesquisa tem sido feita nessa área. É uma tendência importante na indústria da aviação, com vários combustíveis alternativos sendo pesquisados, como hidrogênio, gás natural líquido, biocombustíveis ou até modelos híbridos.
Estes preveem uma combinação de um motor de turbina muito poderoso, que fornece a potência necessária para decolagem, combinado com um segundo motor, que pode ser alimentado eletricamente, e que seria usado na altitude de cruzeiro, onde é necessário menos energia.
Biocombustíveis e a frota aérea do futuro
A KLM vem trabalhando duro para modernizar sua frota. Um ótimo exemplo é o Boeing 787 Dreamliner, cujos motos gastam 20% menos combustível e emitem 20% menos CO2 que seus antecessores. A companhia aérea também tem feito progresso com o uso de biocombustíveis. É um desafio e tanto, mas obviamente a holandesa está gradualmente dando forma à cadeia logística
necessária para o uso de biocombustível em todo o mundo.
Se essa tecnologia é tão necessária, porque demora tanto para se desenvolver?
A resposta é simples: nenhum outro setor de transportes se iguala aos esforços do transporte aéreo para desenvolver iniciativas tecnológicas. A aviação comercial é única nesse sentido. Quando uma ideia é considerada plausível para desenvolvimento, o trabalho real já é iniciado. O que vem depois é um longo processo de certificação e ajustes finos de tecnologias e sistemas até que
o projeto seja declarado pronto para voar! É um processo importante pois assegura os altos padrões de segurança que essa indústria tem alcançado ao longo dos anos.
A curto prazo
Nos próximos anos, é possível prever que fabricantes de motores deixarão seus projetos atuais ainda mais eficientes e silenciosos, aplicando novos materiais e aperfeiçoando ainda mais as turbinas. Também veremos mais tipos híbridos de propulsão aparecendo no mercado.
eletricidade?
As aeronaves de hoje são, obviamente, alimentadas por combustíveis fósseis, que são finitos e têm uma outra desvantagem: as emissões de CO2. Por isso, o mundo está atrás de alternativas viáveis. E junto com vários parceiros, a KLM está liderando a busca da aviação por fontes de energia alternativa, como o biocombustível.
A fonte de energia para propulsão terá uma mudança a longo prazo. Motores alimentados por energia elétrica soam bastante promissores, mas há alguns (grandes) desafios tecnológicos a serem superados, sendo um deles a potência exigida do motor. Mais especificamente: não temos ainda um motor elétrico equivalente à potência do motor de turbina.
Há também a questão do armazenamento de energia. Um litro de querosene contém muito mais energia potencial do que aquela que as baterias conseguem armazenar. Mas há esforços em andamento para uma solução brilhante! É particularmente impressionante o projeto de Impulso Solar da dupla suíça Bertrand Picard e André Borschberg.
Voos por energia solar
O Solar Impulse é impulsionado por motores elétricos de hélice que são alimentados por painéis solares. Uma aeronave completou um voo ao redor do mundo em 2016, uma jornada de 40 mil quilômetros, com diversas paradas pelo caminho.
O objetivo do voo era divulgar a energia reutilizável, que é parte de uma consciência crescente sobre energia que vem se espalhando pelo mundo. Além disso, o voo confirmou que o transporte aéreo de energia solar, em princípio, é possível.
Você ficaria a bordo de um avião elétrico?
Muita gente, com certeza, estaria no começo da fila! Como já foi dito, há ainda desafios técnicos importantes a serem superados, então é muito difícil dizer se a propulsão elétrica é uma opção viável para aviões grandes de passageiros.
Uma coisa é certa: muita pesquisa tem sido feita nessa área. É uma tendência importante na indústria da aviação, com vários combustíveis alternativos sendo pesquisados, como hidrogênio, gás natural líquido, biocombustíveis ou até modelos híbridos.
Estes preveem uma combinação de um motor de turbina muito poderoso, que fornece a potência necessária para decolagem, combinado com um segundo motor, que pode ser alimentado eletricamente, e que seria usado na altitude de cruzeiro, onde é necessário menos energia.
Biocombustíveis e a frota aérea do futuro
A KLM vem trabalhando duro para modernizar sua frota. Um ótimo exemplo é o Boeing 787 Dreamliner, cujos motos gastam 20% menos combustível e emitem 20% menos CO2 que seus antecessores. A companhia aérea também tem feito progresso com o uso de biocombustíveis. É um desafio e tanto, mas obviamente a holandesa está gradualmente dando forma à cadeia logística
necessária para o uso de biocombustível em todo o mundo.
Se essa tecnologia é tão necessária, porque demora tanto para se desenvolver?
A resposta é simples: nenhum outro setor de transportes se iguala aos esforços do transporte aéreo para desenvolver iniciativas tecnológicas. A aviação comercial é única nesse sentido. Quando uma ideia é considerada plausível para desenvolvimento, o trabalho real já é iniciado. O que vem depois é um longo processo de certificação e ajustes finos de tecnologias e sistemas até que
o projeto seja declarado pronto para voar! É um processo importante pois assegura os altos padrões de segurança que essa indústria tem alcançado ao longo dos anos.
A curto prazo
Nos próximos anos, é possível prever que fabricantes de motores deixarão seus projetos atuais ainda mais eficientes e silenciosos, aplicando novos materiais e aperfeiçoando ainda mais as turbinas. Também veremos mais tipos híbridos de propulsão aparecendo no mercado.
PORTAL TELECOMPAPER
Brazil satellite starts operations
The Airspace Operations Command in Brasilia has announced the start of operations of the Geostationary Satellite for Defense and Strategic Communications (SGDC), reports Agencia Brasil. The Brazilian Air Force will be in charge of operation and monitoring the satellite and will cooperate with the Army and Navy. The BRL 2.8 billion satellite, which was launched into space in May, will provide communications for the government and armed forces, as well as help expand broadband services to remote areas of the country.
PORTAL DIÁRIO DE NOTÍCIAS (PT)
O canhão de raios que consegue derrubar qualquer drone
Aparelho consegue detetar e derrubar um drone em 15 segundos
Foi criado um dispositivo capaz de detetar e derrubar drones que invadam o espaço aéreo de lugares indevidos ou que necessitam de proteção extra, como aeroportos e edifícios do governo. Esta espécie de canhão eletrónico consegue desligar o sistema de comunicação dos drones e obrigá-los a aterrar.
Chama-se AUDS (Anti UAV Defence System, em inglês, que significa Sistema de Defesa anti-veículos aéreo não tripulado e por agora apenas está disponível para usos militares ou governamentais.
O dispositivo tem um radar capaz de rastrear qualquer drone num raio de 10 quilómetros, segundo a CNN. Depois é ativado um sistema de interferência que envia um sinal de radiofrequência que afeta os canais de comunicação do drone e obriga o drone a aterrar ou a regressar à base.
O sistema, criado pela Blighter Surveillance Systems, consegue detetar e derrubar um drone em 15 segundos.
O sistema, criado pela Blighter Surveillance Systems, consegue detetar e derrubar um drone em 15 segundos.
Neste momento está a ser estudada a hipótese de colocar AUDS nos principais aeroportos dos Estados Unidos. O custo do sistema varia entre 1,5 e 5 milhões de dólares.
Em Portugal, têm sido reportados nos últimos meses vários incidentes com drones nos aeroportos, que ameaçam pôr em risco a segurança dos voos.
A Autoridade Nacional da Aviação Civil abriu sete processos de contraordenação e remeteu uma queixa para o Ministério Público das 13 ocorrências com "drones" reportadas pela aviação civil desde a entrada em vigor do novo regulamento, em janeiro.
Este ano registaram-se 14 incidentes com drones reportados pela aviação civil.
Um dos incidentes mais graves aconteceu a 01 de junho, quando um Boeing 737-800, da companhia TVF, France Soleil, grupo Air France/KLM, com cerca de 160 passageiros, teve de realizar várias manobras para evitar a colisão com um "drone" a 450 metros de altitude, quando a aeronave se preparava para aterrar no Aeroporto do Porto.
Segundo o regulamento da ANAC, os "drones" apenas podem "efetuar voos diurnos, à linha de vista, até uma altura máxima de 120 metros, e nos casos em que as aeronaves não se encontrem a voar em áreas sujeitas a restrições ou na proximidade de infraestruturas aeroportuárias".
Os mapas com as zonas interditas e permitidas, assim como o regulamento em vigor, estão publicados na página na Internet www.voanaboa.pt.
PORTAL AEROFLAP
Saab Gripen está fora da disputa para novo caça da Bélgica
A Bélgica precisa adquirir novos caças para substituir os 54 aviões Lockheed Martin F-16, que estão a bastante tempo operando na Força Aérea Belga. Em março o governo belga abriu oficialmente uma iniciativa de adquirir 34 novos caças de defesa aérea para o país, dentre os concorrentes o que tinhas as maiores chances era o Sueco SAAB Gripen, porém o caça sueco está fora da disputa.
O motivo da saida do SAAB Gripen da disputa está ligada a questões políticas. A Bélgica esta querendo um amplo apoio operacional, o que iria precisar de uma política externa e de um mandado político, que segundo a Administração Sueca de Materiais de Defesa (FMV), não seria possível nesse momento.
A norte-americana Boeing também saiu da disputa em Abril desse ano, o caça da Boeing seria o FIA-18 Super Hornet, a justificativa americana foi que não enxergava uma “oportunidade de competir em um jogo verdadeiramente equilibrado com o Super Hornet".
Com a saída do SAAB Gripen ainda restam três concorrentes sendo dois europeus e um dos EUA. O último é o Lockheed Martin F-35 Lightning II, com a saída do Gripen, o caça de Sº geração americano é o favorito. Os outros caças na disputa são de 4ª geração +, sendo eles o Euroflghter Typhoon e o francês Dassault Rafale. Ao todo a Bélgica iria comprar 34 unidades para conseguir substituir a frota de F-16 e manter um bom sistema de defesa aérea.
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