NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/06/2017 / Aviação. EUA bateram Europa nas encomendas em Paris
Aviação. EUA bateram Europa nas encomendas em Paris ...
A rivalidade entre a Boeing e a Airbus continua, e no mercado mundial da avaliação, cada vez mais competitivo, foi a empresa norte-americana que conseguiu mais encomendas a semana passada, naquele que foi o maior evento da indústria do ano ...
Magalhães Afonso ...
A Boeing foi a grande “vencedora” do International Paris Airshow, que ontem terminou. A construtora aeronáutica norte-americana recebeu 571 encomendas para os seus modelos, no valor total de 75 mil milhões de euros. A rival europeia Airbus, líder do mercado, anunciou 326 encomendas, no valor de 40 mil milhões de euros.
Este valor e número de encomendas são os mesmos que a Boeing conseguiu só com o novo 737 MAX 10, apresentado logo no início do certame.
O MAX 10 é o maior dos modelos 737 e compete diretamente com o Airbus A320 neo. Com os mais recentes avanços em motores e aerodinâmica, a Boeing promete às companhias aéreas poupanças significativas de combustível. Estas responderam com centenas de encomendas deste modelo.
A maior fatia do mercado da aviação comercial diz respeito a aviões de corredor único para médio curso, e a Airbus, que foi a primeira a atualizar esta gama com motores mais eficientes, lidera o mercado com 60% de quota.
De acordo com a Boeing, o 737 MAX 10, com capacidade para transportar 230 passageiros, custa menos 5% a operar que o Airbus A320 neo.
“Esta grande aceitação do mercado colocou o 737 MAX 10 como o avião de corredor único mais eficiente e lucrativo do mercado”, anunciou a Boeing em comunicado.
Por seu lado, a Airbus preferiu olhar para o cenário maior. “O nosso sucesso comercial da semana em Paris acrescenta 326 encomendas, no valor de 40 mil milhões de dólares, ao nosso diversificado catálogo de 6800 aviões, um recorde da indústria”, disse um responsável comercial da construtora europeia. John Leahy acrescentou que a diferença para a Boeing é menor se o critério for o de encomendas assinadas, e não apenas do de anúncios de encomendas.
Já o CEO da Airbus, Fabrice Bregier, revelou que a prioridade da companhia é acelerar a produção para 60 unidades por mês dos A320 em 2019, de forma a assegurar que são entregues rapidamente aos clientes. O objetivo é ainda conseguir entregar 200 destes aviões.
Apesar do domínio da Boeing e da Airbus na indústria mundial de aviação civil, o duopólio está a ser desafiado. A concorrência quer ganhar uma quota importante do mercado no futuro.
O International Paris Air Show, que se realiza de dois em dois anos, é o maior evento de aeronáutica e espaço de todo o mundo. Nesta sua 52.a edição houve vários outros fabricantes a revelarem as suas novidades.
A Embraer aproveitou para mostrar o seu novo avião militar KC-390, uma aeronave com múltiplas aplicações como busca e salvamento, transporte e lançamento de cargas e tropas, combate a incêndios, reabastecimento em voo ou evacuação médica.
A aeronave conta com diversos painéis de conceção e fabrico português: a fuselagem central, os sponsons (compartimento do trem de aterragem) e os lemes de profundidade.
Portugal levou ao certame o cluster português da Aeronáutica, Espaço e Defesa (AED Cluster Portugal), que assinou protocolos de colaboração com os congéneres de Hamburgo (Alemanha) e de Ontário e Montreal (Canadá).
Com Hamburgo, um dos polos mais importantes da indústria aeronáutica na Europa, o objetivo do protocolo é reforçar a participação de empresas portuguesas no setor aeronáutico europeu.
No caso do Canadá, um dos poucos países que fabricam aviões, o objetivo passa por estreitar as relações comerciais entre as empresas portuguesas e canadianas.
Hoje em dia, o AED Cluster Portugal representa mais de 60 entidades e 18 mil empregos, com uma faturação total superior a 1700 milhões de euros, dos quais 80% correspondem a exportações.
Mercado a crescer
Também os ucranianos da Antonov apresentaram o seu mais recente avião An-132, enquanto a canadiana Bombardier exibiu o seu aparelho CS300, com alcance de 4600 quilómetros e 145 lugares. A japonesa Mitsubishi apresentou pela primeira vez o seu novo jato para voos regionais e a também nipónica Kawasaki estreou o P-1 de patrulha marítima.
A expetativa é que o mercado duplique nos próximos 20 anos, com os mercados asiáticos a puxarem pelo crescimento.
Os números mais recentes apontam para a necessidade de mais 35 mil novos aviões comerciais nas próximas duas décadas, num valor total de mais de 5 biliões de euros.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
PF prende supostos piloto e copiloto de avião com 600 quilos de cocaína
Segundo a polícia, homens contaram que pegaram droga na Bolívia Avião interceptado decolou de Mato Grosso e pousou em Goiás.
A Polícia Federal prendeu, no início da noite desta segunda-feira (26), dois homens que seriam o piloto e o copiloto de um avião interceptado no domingo (25) pela Força Aérea Brasileira com mais de 600 quilos de cocaína, no interior de Goiás.
Os 662 quilos de cocaína pura foram levados para uma sala da Polícia Federal, em Goiânia. A droga, escondida em fardos de uma empresa boliviana, estava no avião interceptado no domingo (25). O bimotor de prefixo PT-IIJ decolou de Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, e seguia para Santo Antônio de Leverger, no mesmo estado.
Alertado pela Polícia Federal da suspeita de tráfico de drogas, um caça da Força Aérea Brasileira seguiu a aeronave. Ao 12h02, mandou o piloto pousar no aeródromo, no noroeste de Goiás. Mas o piloto não obedeceu e foi novamente intimado a descer.
Como não houve resposta, o caça da FAB disparou um tiro de aviso. Só então o avião pousou numa fazenda no município de Jussara, em Goiás. No domingo (25), a FAB informou que o bimotor decolou da fazenda Itamarati Norte, a propriedade arrendada pelo Grupo Amaggi, que pertence ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
Na noite desta segunda, a Força Aérea emitiu nova nota dizendo que o local de partida do avião foi informado pelo piloto, mas que o ponto exato da decolagem será confirmado somente com as investigações.
“Logicamente ele estava cometendo um ilícito. Ele não vai falar, ou pode até falar, do local que ele decolou para o local que ele ia, tanto que ele não cumpriu nem um nem outro”, diz o comandante de operações Aeroespaciais da FAB, tenente-brigadeiro Gerson Machado.
Em nota, a empresa Amaggi negou ter qualquer ligação com a aeronave. E afirmou que não emitiu autorização para pouso ou decolagem do avião. Ainda segundo a empresa, a fazenda tem cerca de 11 pistas autorizadas para pouso eventual, que são usadas por aviões agrícolas, por isso não têm vigilância permanente.
O ministro Blairo Maggi se manifestou em uma rede social. Ele disse que está acompanhando as investigações da FAB, e que a fazenda arrendada é extensa e enfrenta, assim como o estado do Mato Grosso, a ação do tráfico.
No início da noite desta segunda, a Polícia Federal prendeu dois homens na região onde o bimotor caiu. O delegado que investiga o caso informou que eles são o piloto e o copiloto.
Segundo a polícia, os homens contaram que pegaram a droga na Bolívia e que não fizeram nenhum pouso na fazenda Itamarati Norte, no Mato Grosso. Os dois presos estão sendo levados para a Superintendência da Policia Federal, em Goiânia.
Chegam ao Recife 132 toneladas de alimentos doadas em Goiás para vítimas das chuvas em PE
Donativos estão na capital pernambucana desde esta segunda-feira (26) e vão ser encaminhados a 27 cidades da Mata Sul e Agreste. Cadastro para auxílio-moradia começa a ser feito quarta-feira (28).
Por G1 Pe
Em maio, choveu forte na Mata Sul e em algumas cidades do Agreste de Pernambuco. O temporal causou enchentes, deslizamentos de barreiras e seis mortes, além de tirar de casa mais de 55 mil pessoas, que desde então tentam retomar a rotina. Ações de solidariedade têm sido essenciais para a sobrevivência de quem perdeu tudo. Em Goiás, voluntários arrecadaram 132 toneladas de alimentos para as vítimas da cheia, entregues nesta segunda-feira (26), no Recife. Os caminhões começaram a ser descarregados no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE), na Zona Oeste.
O Governo de Pernambuco decretou situação de emergência em 27 cidades. Ainda há 1.600 pessoas desabrigadas, em prédios públicos, e outras 28 mil desalojadas, que estão na casa de parentes ou amigos.
Representante da Defesa Civil de Goiás, o tenente-coronel Leonardo Fonseca explicou que a expectativa do Corpo de Bombeiros era arrecadar 50 mil toneladas de donativos. “Foi uma surpresa arrecadar 145 mil toneladas de donativos, sendo 25 para Alagoas e o restante para Pernambuco. Foi uma arrecadação muito rápida, construída a várias mãos, entre a sociedade civil não organizada e a igreja, principalmente, além do setor empresarial foi muito importante. A família que tinha pouco, doou pouco. Quem tinha mais, doou mais”, explicou o tenente.
O chefe da Casa Militar de Pernambuco, coronel Eduardo Pereira, explica que, por dia, saem entre 15 e 20 caminhões por dia. “Embora tenhamos recebido uma grande quantidade de alimentos, ainda é o que mais precisamos. A metodologia de distribuição vai de acordo com a quantidade de desalojados e desabrigados de cada cidade. Os despachos estão sendo feitos por uma força-tarefa entre o Exército, Marinha, Aeronáutica e Polícia Militar. Cerca de 100 homens estão atuando”, disse.
Entre os produtos mais doados também estão roupas e água. A maior carência, no entanto, é de fraldas descartáveis e alimentos não perecíveis.
Piloto de avião interceptado com mais de 600 kg de cocaína informou à FAB plano de voo falso, diz delegado
Segundo Polícia Federal, ele alegou que receberia R$ 90 mil para transportar droga. Dupla foi presa no interior de Goiás e está na sede da PF em Goiânia.
Por G1 Go
O piloto da aeronave que foi interceptada com 634 kg de cocaína, Apoena Índio do Brasil, disse à Polícia Federal (PF) que informou plano de voo falso à Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo o delegado responsável pelo caso, Bruno Gama, ele afirmou que criou uma trajetória para repassar às autoridades caso fosse abordado, como ocorreu.
"Ele [piloto] informou que repassou um plano de voo como se tivesse saído de uma fazenda no Mato Grosso, e que fosse a outra fazenda, mas, na verdade, como ele mesmo alegou, seria um plano de voo falso. Ele não saiu daquela fazenda", disse o delegado em entrevista à TV Anhanguera.
Inicialmente, a FAB afirmou que o piloto da aeronave disse ter decolado da fazenda Itamarati Norte, no Mato Grosso, arrendada para a empresa Amaggi, da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. No entanto, após serem presos, o piloto e o copiloto, Fabiano Júnior da Silva, disseram à PF que saíram da Bolívia com destino a Jussara, no noroeste goiano, sem passar pela propriedade.
Procurada novamente pelo G1, após as declarações do delegado da PF, a FAB informou que o posicionamento é o mesmo que foi postado no site do órgão, na tarde desta segunda-feira. A nota informa que "a confirmação do local exato da decolagem fará parte da investigação conduzida pela autoridade policial".
Até a publicação desta reportagem, o G1 e a TV Anhanguera não haviam conseguido informações sobre as defesas dos dois presos.
Por meio de seu perfil em uma rede social, o ministro Blairo Maggi postou que "está acompanhando as investigações da FAB sobre o local de decolagem da aeronave". Disse que, quando houver uma confirmação, ele informará. Ele comentou ainda que a "fazenda é extensa e vulnerável à ação do tráfico internacional".
Já a Amaggi disse por meio de nota que "não tem qualquer ligação com a aeronave descrita pela FAB e não emitiu autorização para pouso/decolagem da mesma em qualquer uma de suas pistas".
Interceptação
A aeronave foi interceptada no domingo (25) na zona rural de Jussara, que fica a cerca de 225 km de Goiânia, no noroeste do estado. Os ocupantes fugiram do local, mas a droga foi apreendida pela Polícia Militar e levada para a sede da PF em Goiânia.
O piloto e o copiloto foram detidos pela Polícia Federal na noite desta segunda-feira (26). Eles foram presos em um hotel a cerca de 30 km do local onde a aeronave pousou.
"Na aeronave foram encontrados alguns documentos pessoais [...]. Moradores viram duas pessoas suspeitas que haviam entrado em um hotel. Quando chegamos lá identificamos que eles seriam as pessoas que fugiram do avião", disse Gama.
Transporte de drogas
A dupla informou à Polícia Federal que saiu com o carregamento da Bolívia e tinha como destino uma fazenda em Jussara. Ainda em depoimento à corporação, o piloto informou que receberia R$ 90 mil para levar a droga. Já o copiloto, disse que era responsável pela cocaína.
"Vai ser apurado agora desde a propriedade da aeronave, quem seria o real proprietário dessa droga e qual seria o destino final da droga, pois há fardos indicando que podem ser outros estados ou até mesmo para o exterior. [Carregamento vale] aproximadamente R$ 20 milhões no território nacional. Quando a droga vai para fora o valor vai duplicar ou triplicar", completou.
Perseguição e apreensão
Ainda segundo o delegado, Polícia Federal havia repassado informações sobre o carregamento de cocaína à FAB, que enviou um avião para fazer o acompanhamento da aeronave. A Força Aérea ordenou que o bimotor mudasse a rota e pousasse no Aeródromo de Aragarças, em Goiás. Inicialmente, o piloto obedeceu às ordens, mas, ao invés de pousar, desviou o curso.
Com isso, o avião da FAB "executou um tiro de aviso" para fazer a aeronave cumprir as ordens. O órgão esclareceu que o disparo não atingiu nenhuma parte do bimotor. A aeronave então pousou na zona rural de Jussara. Na aterrissagem, a asa da aeronave e a cauda ficaram danificadas.
O tenente-coronel da Polícia Militar, Ricardo Mendes informou em coletiva, na segunda-feira, que a corporação foi acionada logo no início da interceptação. "O Graer [Grupo de Radiopatrulha Aérea da PM] foi chamado pelo fato da aeronave já estar em espaço aéreo de Goiás e pela mobilidade do helicóptero da polícia de conseguir pousar em locais mais difíceis, coisa que o avião da FAB não conseguiria", informou Mendes.
O policial afirmou ainda que a cocaína encontrada era pura. "Ainda poderia ser misturada, e a quantidade, multiplicada. Essa foi a maior apreensão de cocaína da história por parte da PM em Goiás", disse.
Esquadrilha da Fumaça se apresenta em Bonito no dia 1º de agosto
Bonito é um dos destinos turísticos brasileiros mais conhecidos internacionalmente
Os aviões da Esquadrilha da Fumaça da Aeronáutica brasileira devem se apresentar na cidade turística de Bonito no dia 1º de agosto. No último dia 19, a Assessoria Parlamentar do Comando da Aeronáutica deferiu a solicitação do deputado Geraldo Resende (PSDB) para a realização do evento.
O parlamentar solicitou a apresentação por ter a informação da presença das aeronaves e dos pilotos na data. Geraldo consultou o prefeito municipal Odilson Arruda Soares sobre o interesse da realização. Bonito é um dos destinos turísticos brasileiros mais conhecidos internacionalmente.
“O objetivo é aproveitar que a esquadrilha já estará na região para fazer uma belíssima apresentação. Moradores e turistas terão a oportunidade de assistir a um espetáculo que, por vezes, apenas vemos pela televisão”, explicou Resende.
O gabinete do deputado e a Prefeitura Municipal aguardam o contato da Seção de operações da Esquadrilha da Fumaça para acertos operacionais e de segurança. A Esquadrilha da Fumaça tem sua origem pela iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, sediada na cidade do Rio de Janeiro.
Em suas horas de folga, os pilotos treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, motivando a pilotagem militar. Em 14 de maio de 1952, foi realizada a primeira demonstração oficial do grupo.
RTP - RÁDIO E TELEVISÃO DE PORTUGAL
1400 invasões de drones em corredores aéreos da UE em 2016
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários vai fazer um estudo sobre as condições de segurança dos voos de drones em território português.
No último mês houve seis incidentes em que estes aparelhos telecomandados chegaram perigosamente perto de aviões de passageiros.
O último registo aconteceu na noite de domingo, quando um drone passou perto de um avião da TAP com 74 passageiros a bordo. Este aparelho fazia a aproximação à pista do aeroporto de Lisboa.
O diretor do Gabinete, Nelson Oliveira, refere que o número de incidentes tem aumentado quer em Portugal, quer a nível global, e por isso a estrutura que estuda os acidentes aéreos vai fazer um estudo.
LU17.COM (Argentina)
UN VUELO PRIVADO ARGENTINO FUE INTERCEPTADO POR AVIÓN MILITAR BRASILERO
Ocurrió el miércoles 21 de junio a 36 mil pies cuando el vuelo hacía la ruta Cabo Frío a San Fernando y fue interceptado por una aeronave de la Fuerza Aérea Brasilera.
El capitán del avión argentino pidió explicaciones a la torre de control de Curitiba que luego de varios minutos y ante la insistencia respondió que debían comunicarse con la autoridad militar.
El avión caza solicitó identificación del vuelo a lo que respondió el piloto argentino y pidiendo explicaciones ante la irregularidad, en contra de las leyes de aeronavegación internacionales.
Desde Cancillería pedirían explicaciones formales del incidente al Gobierno brasilero.
SÓ NOTÍCIAS (MT)
Cenipa vê irregularidades em voo que causou morte de morador de Sorriso no Amazonas
Só Notícias/Herbert de Souza
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou relatório final sobre as causas da queda do avião agrícola Embraer 202A, que caiu no município de Boca do Acre (AM), em fevereiro deste ano, e causou a morte do piloto e morador de Sorriso, Pedro Formehl. A aeronave fazia aplicação de insumos agrícolas em uma fazenda, quando colidiu contra uma árvore.
No relatório final, o órgão aponta irregularidades no voo. De acordo com o Cenipa, o piloto estava com o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) e a habilitação de avião monomotor terrestre vencidos desde a década de 90. O Cenipa também constatou que Formehl “não possuía Habilitação de Piloto Agrícola (PAGA)” e não utilizava Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
O Cenipa, que objetiva evitar novos acidentes, decidiu interromper as investigações, ao constatar as irregularidades. “Assim, torna-se infrutífera qualquer tentativa de atuação, visto que qualquer ação corretiva ou recomendação de segurança, advindas da análise dos fatores que contribuíram para a ocorrência aeronáutica, recaem sobre a estrita observância dos regulamentos ora estabelecido”, destacou o órgão.
Pedro foi velado e sepultado em Sorriso. Ele foi o quarto membro da família a falecer em quedas de avião. Em outubro do ano passado, Paulo Formehl, de 31 anos, filho de Pedro, morreu após a aeronave cair em uma fazenda em Ipiranga do Norte, município vizinho de Sorriso. Antes, outros dois familiares acabaram morrendo também em acidente com aeronaves agrícolas.
PRESS TOUR (PORTUGAL)
Azul e Avianca suportam aumento de passageiros em voos domésticos no Brasil em Maio
O movimento de passageiros em voos domésticos no Brasil aumentou 2,2% ou 150,3 mil no mês de Maio, graças aos aumentos em 13,4% ou 203,9 mil em voos da Azul, futura accionista da TAP, e em 16,9% ou 120,1 mil na Avianca.
De resto, como mostram os dados publicados hoje pela autoridade Aeronáutica brasileira ANAC, as duas maiores companhias, a GOL e a LATAM Brasil (antiga TAM) continuaram a perder passageiros em voos domésticos.
A maior quebra foi da LATAM Brasil, em 5,4% ou 123,9 mil, enquanto a GOL teve um decréscimo em 0,6% ou 13,2 mil.
A GOL manteve-se, portanto, a líder em voos domésticos, com 2,323 milhões de passageiros, à frente da LATAM Brasil, que transportou 2,151 milhões de passageiros.
Só depois estiveram a Azul, com 1,72 milhões, e a Avianca Brasil, com 830,4 mil.
Em voos internacionais, a líder é a TAM, com 428,7 mil passageiros em Maio, e a distanciar-se da nº 2, a GOL, pois enquanto esta teve uma quebra em 5,5% ou 7,7 mil, para 132,3 mil, aquela teve um aumento em 8% ou 31,7 mil.
Só depois surge a Azul, a única companhia brasileira com voos directos para Portugal, que somou 56,4 mil passageiros, +95% ou mais 27,5 mil que há um ano, e a Avianca Brasil, com 620, +33,3% ou mais 155.
No conjunto das operações domésticas e internacionais, a companhia brasileira líder é a LATAM, com 2,58 milhões de passageiros em Maio, seguida pela GOL, com 2,456 milhões, a Azul, com 1,776 milhões, e a Avianca, com 831 mil.
Estas duas últimas companhias, por força da sua evolução no sector doméstico, foram as que permitiram que o balanço de Maio tenha sido um aumento de passageiros em 201,9 mil ou +2,7%.
O maior aumento foi o da Azul, com mais 231,4 mil passageiros (+15%) e depois cotou-se a Avianca, com mais 120,3 mil (+16,9%).
A LATAM, pelo contrário, teve uma quebra de 92,1 mil (-3,4%), e a GOL perdeu quase 21 mil (-0,8%).
SAPO (PORTUGAL)
Aviação. EUA bateram Europa nas encomendas em Paris
A rivalidade entre a Boeing e a Airbus continua, e no mercado mundial da avaliação, cada vez mais competitivo, foi a empresa norte- -americana que conseguiu mais encomendas a semana passada, naquele que foi o maior evento da indústria do ano
Magalhães Afonso
A Boeing foi a grande “vencedora” do International Paris Airshow, que ontem terminou. A construtora aeronáutica norte-americana recebeu 571 encomendas para os seus modelos, no valor total de 75 mil milhões de euros. A rival europeia Airbus, líder do mercado, anunciou 326 encomendas, no valor de 40 mil milhões de euros.
Este valor e número de encomendas são os mesmos que a Boeing conseguiu só com o novo 737 MAX 10, apresentado logo no início do certame.
O MAX 10 é o maior dos modelos 737 e compete diretamente com o Airbus A320 neo. Com os mais recentes avanços em motores e aerodinâmica, a Boeing promete às companhias aéreas poupanças significativas de combustível. Estas responderam com centenas de encomendas deste modelo.
A maior fatia do mercado da aviação comercial diz respeito a aviões de corredor único para médio curso, e a Airbus, que foi a primeira a atualizar esta gama com motores mais eficientes, lidera o mercado com 60% de quota.
De acordo com a Boeing, o 737 MAX 10, com capacidade para transportar 230 passageiros, custa menos 5% a operar que o Airbus A320 neo.
“Esta grande aceitação do mercado colocou o 737 MAX 10 como o avião de corredor único mais eficiente e lucrativo do mercado”, anunciou a Boeing em comunicado.
Por seu lado, a Airbus preferiu olhar para o cenário maior. “O nosso sucesso comercial da semana em Paris acrescenta 326 encomendas, no valor de 40 mil milhões de dólares, ao nosso diversificado catálogo de 6800 aviões, um recorde da indústria”, disse um responsável comercial da construtora europeia. John Leahy acrescentou que a diferença para a Boeing é menor se o critério for o de encomendas assinadas, e não apenas do de anúncios de encomendas.
Já o CEO da Airbus, Fabrice Bregier, revelou que a prioridade da companhia é acelerar a produção para 60 unidades por mês dos A320 em 2019, de forma a assegurar que são entregues rapidamente aos clientes. O objetivo é ainda conseguir entregar 200 destes aviões.
Apesar do domínio da Boeing e da Airbus na indústria mundial de aviação civil, o duopólio está a ser desafiado. A concorrência quer ganhar uma quota importante do mercado no futuro.
O International Paris Air Show, que se realiza de dois em dois anos, é o maior evento de aeronáutica e espaço de todo o mundo. Nesta sua 52.a edição houve vários outros fabricantes a revelarem as suas novidades.
A Embraer aproveitou para mostrar o seu novo avião militar KC-390, uma aeronave com múltiplas aplicações como busca e salvamento, transporte e lançamento de cargas e tropas, combate a incêndios, reabastecimento em voo ou evacuação médica.
A aeronave conta com diversos painéis de conceção e fabrico português: a fuselagem central, os sponsons (compartimento do trem de aterragem) e os lemes de profundidade.
Portugal levou ao certame o cluster português da Aeronáutica, Espaço e Defesa (AED Cluster Portugal), que assinou protocolos de colaboração com os congéneres de Hamburgo (Alemanha) e de Ontário e Montreal (Canadá).
Com Hamburgo, um dos polos mais importantes da indústria aeronáutica na Europa, o objetivo do protocolo é reforçar a participação de empresas portuguesas no setor aeronáutico europeu.
No caso do Canadá, um dos poucos países que fabricam aviões, o objetivo passa por estreitar as relações comerciais entre as empresas portuguesas e canadianas.
Hoje em dia, o AED Cluster Portugal representa mais de 60 entidades e 18 mil empregos, com uma faturação total superior a 1700 milhões de euros, dos quais 80% correspondem a exportações.
Mercado a crescer
Também os ucranianos da Antonov apresentaram o seu mais recente avião An-132, enquanto a canadiana Bombardier exibiu o seu aparelho CS300, com alcance de 4600 quilómetros e 145 lugares. A japonesa Mitsubishi apresentou pela primeira vez o seu novo jato para voos regionais e a também nipónica Kawasaki estreou o P-1 de patrulha marítima.
A expetativa é que o mercado duplique nos próximos 20 anos, com os mercados asiáticos a puxarem pelo crescimento.
Os números mais recentes apontam para a necessidade de mais 35 mil novos aviões comerciais nas próximas duas décadas, num valor total de mais de 5 biliões de euros.
encomendas teve o Boeing 767 MAX 10, no valor de 75 mil milhões de dólares milhões de euros é a faturação total do cluster português do setor. 80% são exportações serão os novos aviões necessários no mercado mundial nos próximos 20 anos 326.
ÁMBITO.COM (ARGENTINA)
Embraer, tabla de salvación para Fábrica de Aviones
Edgardo Aguilera
París, Le Bourget. De la mano de Embraer, la Fábrica Argentina de Aviones (FAdeA) se apresta a aumentar la producción de partes y conjuntos destinados al avión de transporte KC.390 desarrollado por esa empresa para el mercado militar brasileño. La novedad se conoció en el Salón International de L"Aeronautique et de L"Espace de Le Bourget, Francia que arrancó el lunes pasado y finalizó este fin de semana. El viernes último hubo un encuentro entre funcionarios de alto nivel de las dos empresas, del lado brasileño estuvo Paul Gastao Silva, director del programa KC-390 de Embraer, y del criollo, Fernando Sibilla, vicepresidente de FAdeA junto al gerente general de la planta cordobesa, Juan Carlos Dewez. Repasaron temas de la agenda industrial compartida y el brasileño comentó la excelente aceptación de la máquina que hizo una serie de vuelos de exhibición programados por el organizador de la feria, el Gifas (abreviatura en francés de Groupement des industries françaises aéronautiques et spatiales. Es un poderoso ente que agrupa las industrias más importantes del sector aeronáutico y espacial.
Hasta ahora el principal y único cliente del KC-390 era la fuerza aérea brasileña que pidió a Embraer el desarrollo de un avión de transporte mediano que reemplazara al Hércules. Esta aeronave fue proyectada para actuar en diferentes condiciones geográficas, como la selva amazónica o el Polo Sur. El diseño de ala alta favorece su operación en pistas no preparadas pues la altura de las turbinas impide que "ingesten" piedras o trozos de hielo (cuando opere en la Antártida) con el peligro de destruir las paletas de los rotores.
El avión de transporte de Embraer que hizo su debut en el Salón Aéreo de París, es el segundo prototipo en condiciones de vuelo. Este aparato hizo ensayos de vuelo en la Base Aérea de Río Gallegos v también en Punta Arenas, Chile, donde es habitual el viento fuerte con arrojo de piedras y escombros.
Aunque en este tipo de feria el hermetismo rodea los negocios, trascendió que al menos dos países están muy interesados en el avión brasileño, uno de ellos es Portugal. El dato no sorprendió tanto, era esperable que Portugal solicitara aeronaves porque al igual que la Argentina y la República Checa, es proveedor de partes y conjuntos para el programa KC.390. FAdeA produce seis componentes entre ellos parte de la compuerta trasera, las puertas protectoras del tren de aterrizaje delantero y el cono de cola. Con dos motores de reacción, el KC-390 tiene una capacidad de carga de 23 toneladas y una velocidad máxima crucero de 860 km/h. Estos parámetros superan la capacidad del Hércules que lleva 18 toneladas y tiene 4 motores turbohélices, más lento en el despliegue a la zona de interés.
La novedad es que la orden de compra de Portugal vendría en breve y por eso los brasileños pusieron en alerta a los funcionarios argentinos. El primer mandamiento de una empresa aeronáutica es cumplir con las entregas en tiempo y forma. Una lección que la planta nacional aún no aprendió en la línea del entrenador avanzado IA-63 Pampa versión III.
La noticia alegró el periplo por Le Bourget de la delegación de FAdeA que había aterrizado en París para dar la cara ante el universo de proveedores del Pampa, todos presentes en la muestra, entre ellos Honeywell (turbinas), Elbit (aviónica), Liebherr (actuadores), Martin Baker (asiento eyectable), y otros. Se arrastran deudas millonarias que datan de gestiones anteriores. La comitiva de FAdeA dio señales concretas de que el Gobierno está decidido a poner en marcha la línea de producción del Pampa versión III y que fabricará las unidades previstas en el contrato madre de 40 aeronaves. Esos datos se conocían, por caso, entre oficiales de la Fuerza Aérea paraguaya, que visitaron el chalet de Embraer en Le Bourget. Las fuentes paraguayas revelaron que su país quiere Pampas y que hubo conversaciones a nivel de Gobierno canalizadas a la Casa Rosada por intermedio de la Secretaría de Asuntos internacionales de la Jefatura de Gabinete. Dirigida por Fulvio Pompeo, esta secretaría se ha transformado en interlocutor de los temas de defensa y su conectividad con las relaciones exteriores y comerciales del país, una visión que hasta ahora estuvo segmentada en esos ministerios.
La pitada de atención de Embraer tiene otro costado atinente a la oficina de Pompeo. El meneado asunto de la sociedad estratégica argentino brasileña.
El avance de Portugal con la intención de adquirir seis aviones pone en jaque a la Argentina que en tiempos de Nilda Garré enunció igual interés (6 aparatos) y fue ratificado por memorando firmado más tarde entre Agustín Rossi y Celso Amorim.
METRO
ABC registrou 23 casos de balões voando em área do Polo Petroquímico desde o início do ano
23 casos de balões voando em áreas do Polo Petroquímico do ABC foram registrados desde o início deste ano
Cadu Proieti - Metro ABC
Soltar balões, além de ser uma diversão perigosa, é considerado crime ambiental desde 1998. No entanto, mesmo assim, muitos ainda não se importam com a proibição e colocam em risco residências, escolas, empresas e áreas verdes da região, principalmente nesta época do meio do ano, quando as festividades juninas e julhinas fazem aumentar as ocorrências do tipo.
Por conta disso, os brigadistas do Polo Petroquímico do ABC, que fica na divisa entre Santo André e Mauá, integrantes do PAM (Plano de Auxílio Mútuo), intensificam a vigilância para evitar a queda de balões nas plantas industriais. O plano visa atuação integrada de empresas e órgãos públicos para maior eficiência no controle de emergências.
“O maior risco é quando o balão está acesso ou queimando fogos. Temos horários em que alguns processos nossos, mesmo passando por grande sistema de controle, tem emissão de gases, e se cair um balão em uma hora dessa pode causar problemas muito grandes, como incêndios e explosões”, explica o coordenador do PAM, Valdemar Conti.
Segundo ele, esse tipo de ocorrência é considerado o principal risco externo para o polo petroquímico da região. “Nossos brigadistas são treinados para ficar mais em alerta neste período do ano. Temos um sistema que, ao avistar um balão, qualquer um que ver já emite o aviso às empresas. Possuímos canhões de água, que ligamos na rede de hidrante e direcionamos para o balão com o objetivo de derrubá-lo apagado ou destruí-lo”, afirmou Conti.
O PAM contabiliza mensalmente as ocorrências de balões nas regiões das empresas petroquímicas do ABC desde 2001. Nesses 16 anos, foram registrados aproximadamente 1,1 mil casos. Somente este ano, foram 23 – média de uma por semana, que também foi registrada em todo o ano passado.
A FAB (Força Área Brasileira) também faz alerta para o aumento de situações do tipo em junho e julho. Segundo a entidade federal, há aumento de 79% no número de ocorrências em relação à média anual. Por conta disso, o órgão de aviação lançou campanha de conscientização no mês passado sobre os perigos desse tipo de ação.
A denúncia do crime ambiental de fabricação, venda, transporte e soltura de balões pode ser feita por meio do telefone 190, da Polícia Militar, pelo site da Polícia Militar Ambiental (www.policiamilitar.sp.gov.br/unidades/cpamb) ou pelo aplicativo “Denúncia Ambiente”, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que pode ser baixado nos sistemas IOS e Android e também serve para denúncia de qualquer tipo de crime ambiental.
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