NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 06/06/2017 / Governo acelera estudo para privatizar Infraero, prevê empresa para gerir torres, dizem fontes
Governo acelera estudo para privatizar Infraero, prevê empresa para gerir torres, dizem fontes ...
Leonardo Goy ...
BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal está acelerando estudos para possível privatização da Infraero e estuda criar outra empresa pública para cuidar dos ativos relativos a torres de controle, disseram à Reuters três fontes a par do assunto.
A movimentação ocorre em meio a seguidos prejuízos da companhia responsável pela gestão de aeroportos no país. Em 2016, a Infraero teve prejuízo líquido de 751,7 milhões reais. Em 2015, o resultado negativo tinha sido de 3 bilhões de reais.
Com a separação das torres em uma nova empresa, que se chamaria Nav Brasil, a privatização incluiria os ativos aeroportuários da Infraero, sem a parte relativa a tráfego aéreo, explicou uma das fontes.
Ainda não estão definidos detalhes, como se antes da privatização alguns aeroportos seriam concedidos separadamente ou vendidas participações neles.
O futuro da Infraero deve ser discutido na terça-feira, em reunião na Casa Civil, na parte da tarde.
Os estudos acontecem em meio ao recrudescimento da crise política. Também nesta terça-feira o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma julgamento que pode resultar na cassação da chapa em que o presidente Michel Temer foi eleito em 2014 juntamente com a ex-presidente Dilma Rousseff.
O governo tem dito que, antes de anunciar a venda de novos aeroportos, precisa achar uma solução para a Infraero, que pode ter sua situação financeira agravada se perder mais aeroportos com potencial para trazer receitas.
Procurada, a Infraero respondeu que não tinha informações sobre o assunto.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
55% dos militares se aposentam com menos de 50 anos
Levantamento do TCU sobre as Forças Armadas mostra ainda que 7% se retiram antes dos 45 anos; Defesa estuda "reestruturar" carreira
Idiana Tomazelli
O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou que 55% dos militares das Forças Armadas se aposentam entre os 45 anos e os 50 anos de idade. O número revela grande disparidade com o INSS e até mesmo com o regime de servidores públicos civis da União, em que as concessões de aposentadoria se concentram entre 55 e 65 anos.
Embora a necessidade de tratamento diferenciado aos militares seja reconhecida por especialistas, pela natureza da atividade, críticos apontam problemas, como a contabilização de tempo fictício (que não foi efetivamente trabalhado) e o pagamento de benefício integral, uma distorção em relação a países como os EUA, que preveem valores proporcionais.
Os dados integram um levantamento sigiloso ainda em curso e foram apresentados à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência do Senado Federal com autorização do relator, ministro José Mucio Monteiro Filho. A auditoria ainda não foi referendada pelo plenário da corte de contas. Por esse motivo, o TCU informou que nenhum porta-voz poderia detalhar os dados.
Os militares (incluindo os estaduais) são a única categoria que ficou de fora da reforma da Previdência em tramitação no Congresso. O governo diz que o assunto será endereçado por projeto de lei complementar, por não ser tema constitucional. Técnicos do governo se dedicam à construção da proposta, mas o Estadão/Broadcast apurou que os trabalhos estão parados à espera da aprovação da reforma pelo menos em primeiro turno na Câmara. O Ministério da Defesa informou que os estudos para a reestruturação da carreira estão “progredindo”, mas admitiu que não há previsão de data para enviar o texto.
Idade menor. A apresentação do TCU à CPI no Senado mostra que outros 33% dos militares da União se aposentam entre 50 e 55 anos. Há ainda um grupo de cerca de 7% que se aposentam antes dos 45 anos. Apenas 5% dos militares migram para a inatividade com 55 anos ou mais. Enquanto isso, no INSS, a faixa etária mais comum na data de concessão da aposentadoria é a de 60 a 65 anos (34%). Já no regime próprio dos servidores civis federais, a maior parte (32%) ocorre entre 55 e 60 anos. O levantamento usou dados de 2016 e inclui os benefícios concedidos por invalidez.
ENTENDA AS MUDANÇAS PROPOSTAS PELA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Embora os números impressionem, tanto o Ministério da Defesa quanto especialistas argumentam que os militares precisam de fato ter regras diferenciadas de aposentadoria. A distorção está no pagamento de benefício em valor integral independentemente da idade, bem como na contagem de períodos fictícios como tempo de contribuição, ressalta o consultor de Orçamento da Câmara Leonardo Rolim, que já foi secretário de Políticas de Previdência Social.
“Para quem trabalha em postos de fronteira, por exemplo, cada um ano de serviço gera quatro meses adicionais na contagem de tempo de contribuição. Os 30 anos que se colocam (como tempo mínimo de contribuição) têm tempo fictício junto”, diz Rolim. Outro problema, segundo o consultor, são os limites de idade para determinados postos, alguns deles inferiores a 50 anos – se o militar não é promovido até lá, é colocado na reserva compulsoriamente.
VOLTA DE TRIBUTAÇÃO SOBRE LUCROS E DIVIDENDOS GERARIA R$ 60 BILHÕES
Durante a apresentação dos dados à CPI no Senado, o secretário de controle externo da Previdência, do Trabalho e da Assistência Social do TCU, Fábio Granja, observou a necessidade de alterar as regras dos regimes de servidores civis e militares, até porque o gasto per capita nesses casos é muito superior ao verificado no INSS.
Em 2016, cada beneficiário servidor civil ou militar custou cerca de R$ 100 mil aos cofres públicos. Essa despesa no regime geral é de R$ 17,4 mil. O rombo nas aposentadorias e pensões dos militares também é crescente e chegou a R$ 34,07 bilhões em 2016.
Decisão do TSE influi na fidelidade da base aliada
Julgamento no TSE, deliberação do PSDB e possível delação premiada de Rocha Loures são fatores de instabilidade na Câmara
O Estado De S.paulo
BRASÍLIA - Mesmo após três semanas de forte turbulência política causada pela delação de executivos da JBS, o movimento pelo desembarque do governo ainda é tímido em grandes partidos da base aliada, entre eles, PR, PSD, PP, DEM e PRB. Nessas legendas, são poucos os parlamentares que defendem o rompimento com o presidente Michel Temer. Por interesses eleitorais ou até para manterem o foro privilegiado, dirigentes e ministros dessas siglas atuam nos bastidores para conter movimentos de desembarque.
Os líderes desses partidos dizem, no entanto, que esse cenário pode mudar dependendo do julgamento marcado para hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode levar à cassação de Temer, e do posicionamento do PSDB, principal fiador de Temer no Congresso, que ameaça deixar o governo. A avaliação é de que um eventual rompimento dos tucanos provocará um efeito cascata de desembarque de outras siglas, deixando a situação de Temer na Congresso ingovernável.
Outro fator de instabilidade é Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), então deputado suplente flagrado pela Polícia Federal carregando uma mala com R$ 500 mil de propina, segundo delação da JBS. Loures, que era assessor especial de Temer, foi preso no último sábado. Grávida, sua esposa o pressiona para fazer delação.
No DEM, partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), os cálculos são de que apenas dois dos 29 deputados são favoráveis ao rompimento: Onyx Lorenzoni (RS) e Luiz Henrique Mandetta (MS).
“O DEM está estabilizado. No primeiro momento, houve uma insegurança, mas prevaleceu a tese de alinhamento com o presidente Rodrigo Maia, que tem sido o pilar de sustentação do governo”, afirmou o líder da legenda na Câmara, deputado Efraim Filho (PB). Como Maia é o primeiro na linha sucessória da presidência da República, o partido quer evitar qualquer movimento em relação ao governo Temer, para não passar a imagem de que está agindo em causa própria.
No Senado, a oposição ao governo é do próprio líder do partido, Ronaldo Caiado (GO). Além de defender o desembarque do governo, com a entrega do Ministério da Educação, hoje com o partido, ele defende convocação de eleições diretas.
No PR, quinto maior partido da Câmara, apenas sete dos 39 deputados defendem o desembarque, segundo o líder da sigla, José Rocha (BA). Deputado licenciado, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, atua nos bastidores para evitar que o movimento cresça. Integrantes do PR dizem que ele quer continuar no governo para usar a capilaridade política da pasta a seu favor, com vistas às eleições de 2018, quando quer disputar uma vaga no Senado.
Dono da terceira maior bancada da Câmara, com 47 deputados, o PP tem apenas um deputado que defende publicamente o rompimento com Temer.
Articulação. O movimento pró-desembarque é tido como controlado no PSD e PRB. Ainda assim, seus presidentes licenciados os ministros Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, do PSD, e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços), do PRB, atuam para minimizar qualquer movimento nesse sentido. Como não possuem mandatos parlamentares, os dois só mantêm o foro privilegiado enquanto estiverem nos chefiando as pastas. Ambos foram citados nas delações da Odebrecht e da JBS, mas negam irregularidades.
Com 36 deputados, o PSB já rompeu oficialmente com Temer, embora ainda esteja à frente do Ministério de Minas e Energia. O grupo conta com o respaldo da direção partidária, que saiu em defesa de eleições diretas. “A maioria é a favor do desembarque. Acho que uns 20, 22 deputados”, calcula Júlio Delgado (MG).
O PPS diz hoje atuar de forma independente na Câmara, apesar de manter o comando do Ministério da Defesa, com Raul Jungmann. Antes da delação da JBS, a legenda ocupava dois ministérios. Roberto Freire (SP) entregou a Cultura e retomou o mandato de deputado.
Expedição sobrevoa cidades e pretende implantar centro cirúrgico em aldeia no interior do Acre
Expedicionários da Saúde estão escolhendo aldeia onde a unidade deve ser implantada. Ação deve iniciar até início de novembro.
Adelcimar Carvalho, G1 Ac
O 61º Batalhão de Infantaria de Selva (61º BIS) e o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) estão sobrevoando cidades no interior do Acre com o objetivo de escolher uma aldeia, onde deve ser implantado um centro cirúrgico para atender a população indígena do Distrito do Alto Juruá. A ação envolve também a ONG Expedicionários da Saúde (EDS), Secretaria Especial do Índio (Sesai), Aeronáutica, Ministérios da Defesa e Justiça.
Nesta sexta-feira (2), o grupo foi até Feijó e Tarauacá. A coordenadora do Dsei do Alto Juruá, Milena Lopes, explica que esse primeiro momento é para planejar e estudar a melhor área onde deve ser implantado a unidade de saúde.
“É um projeto muito grande e que exige um grande planejamento, porque ele pretende alocar um centro cirúrgico dentro de uma aldeia. Nessa aldeia, nós realizaremos cirurgias de catarata, carne crescida, hérnia de um modo geral e cistos também. A intenção é atender populações indígenas que têm dificuldade de acesso à cirurgia” explica.
O centro vai atender os oito municípios do Dsei do Alto Juruá. São eles: Jordão, Tarauacá, Feijó, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. Ainda sem definições, o local avaliado pela equipe tem sido a aldeia Morada Nova, em Feijó.
“Nessa aldeia nós concentraremos um centro cirúrgico, um complexo hospitalar e aí nós traremos os indígenas de outros municípios para esse local para serem cirurgiados", diz Milena.
No momento, a equipe sobrevoa e reconhece o território para definir a melhor maneira de logística e transporte para atender esses indígenas. O coronel da Aeronáutica que está acompanhando a operação, Júlio Pontes, destaca o reconhecimento da área para a construção da unidade.
“Ação visa levar apoio médico, odontológico, clínico e cirúrgico a populações e comunidades indígenas situadas em regiões de difícil acesso no Alto do Juruá”, finaliza.
Carro com cadetes da força aérea se envolve em acidente na BR-267, em Campestre, MG
Militares seguiam para Pirassununga (SP) no momento da batida de frente com outro veículo.
G1 Sul De Minas
Quatro cadetes da Academia da Força Aérea (AFA) ficaram feridos na noite deste domingo (4) após se envolverem em um acidente na BR-267, em Campestre (MG). Segundo a Polícia Militar Rodoviária, os rapazes de 19, 21, 23 e 24 anos estavam em um carro que tentava uma ultrapassagem quando bateu de frente com outro veículo. O motorista do segundo carro não se feriu.
Conforme a polícia, os cadetes voltavam para o batalhão, em Pirassununga (MG) no momento da batida, que ocorreu na altura do Km 488 por volta das 19h30. Os militares foram encaminhados para o Hospital de Campestre (MG) com ferimentos leves e liberados.
Governo acelera estudo para privatizar Infraero, prevê empresa para gerir torres, dizem fontes
Leonardo Goy
BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal está acelerando estudos para possível privatização da Infraero e estuda criar outra empresa pública para cuidar dos ativos relativos a torres de controle, disseram à Reuters três fontes a par do assunto.
A movimentação ocorre em meio a seguidos prejuízos da companhia responsável pela gestão de aeroportos no país. Em 2016, a Infraero teve prejuízo líquido de 751,7 milhões reais. Em 2015, o resultado negativo tinha sido de 3 bilhões de reais.
Com a separação das torres em uma nova empresa, que se chamaria Nav Brasil, a privatização incluiria os ativos aeroportuários da Infraero, sem a parte relativa a tráfego aéreo, explicou uma das fontes.
Ainda não estão definidos detalhes, como se antes da privatização alguns aeroportos seriam concedidos separadamente ou vendidas participações neles.
O futuro da Infraero deve ser discutido na terça-feira, em reunião na Casa Civil, na parte da tarde.
Os estudos acontecem em meio ao recrudescimento da crise política. Também nesta terça-feira o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma julgamento que pode resultar na cassação da chapa em que o presidente Michel Temer foi eleito em 2014 juntamente com a ex-presidente Dilma Rousseff.
O governo tem dito que, antes de anunciar a venda de novos aeroportos, precisa achar uma solução para a Infraero, que pode ter sua situação financeira agravada se perder mais aeroportos com potencial para trazer receitas.
Procurada, a Infraero respondeu que não tinha informações sobre o assunto.
Ações do Plano Nacional de Segurança incluirão reforço no controle de fronteiras
Paulo Victor Chagas - Repórter Da Agência Brasil
Varreduas em estradas, operações surpresa de repressão ao contrabando internacional, atuação temporária das Forças Armadas em ações de cercos, buscas e apreensões e controle de aeronaves que entram no Brasil proveniente dos dez países fronteiriços. Esses são os principais eixos de implantação do Plano Nacional de Segurança Pública que, conforme anunciado nesta segunda-feira (5) pelo governo federal, será implementado inicialmente no Rio de Janeiro.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, pediu compreensão para o fato de que o trabalho a ser desenvolvido é de longo prazo e, portanto, não será resolvido com "ações de marketing" nem de "pirotecnia". O prazo para concretização do plano foi estipulado em 18 meses porque, segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, é o "tempo de duração do atual governo".
De acordo com Etchegoyen, o estado do Rio e, especificamente, a região metropolitana da capital foram escolhidas devido ao "nível avançado de deterioração que a segurança pública atingiu" atualmente. Além das estratégias de combate ao crime, serão promovidas ações tendo como objetivo o desenvolvimento social da região.
Com a premissa do desenvolvimento de ações integradas, a União vai atuar de acordo com as suas competências constitucionais. No combate ao crime, por exemplo, o foco será a integração com outros países e a intensificação do controle de rodovias federais e de portos de responsabilidade da União.
Também serão aproveitadas as estruturas montadas na cidade pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pela Polícia Federal (PF) que foram preservadas depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em 2016.
GLO
Segundo as ações previstas no plano, as Forças Armadas atuarão no combate aos crimes transnacionais, como contrabando de armas e drogas, além do suporte a operações especiais. Jungmann não detalhou o efetivo de militares que serão destacados para as chamadas ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que podem ser solicitadas pelos governos estaduais ou decretadas pelo próprio presidente da República. No caso das ações no Rio, explicou, essa atitude não será necessária porque a implementação do plano deverá acontecer em conjunto com o governo do estado e com a prefeitura.
"É preciso, para fechar comunidade com mil, 2 mil homens? Vai ter [esse efetivo]. Vamos fechar, fazer aquela varredura. Feito isso, saímos. Não vai ficar. Não faz sentido [permanecer]. É necessário uma nova operação daqui a um mês ou 15 dias? Estaremos lá. Diante disso, a operação agora não vai ser comunicada, vai ser surpresa, assim como acontecem as operações da Polícia Federal", disse Jungmann.
As ações de GLO serão promovidas com a intenção de realizar cercos, varreduras, interdições, controles de vias, buscas, apreensões e outras atividades de apoio. O general Etchegoyen informou que haverá um "aporte muito importante" de policiais rodoviários federais, sem especificar a quantidade. Outro objetivo das ações de inteligência será "seguir o dinheiro", o que significa acompanhar os recursos que financiam o crime organizado.
O ministro do GSI não detalhou os recursos que serão aplicados nas ações. Ele afirmou que o orçamento para as ações foi aprovado por Temer e que o Ministério do Planejamento vai buscar a melhor forma de viabilizá-lo, por meio da realocação de prioridades e transferência de recursos de uma rubrica para outra.
As Forças Armadas também atuarão na implantação de radares móveis nas fronteiras e em ações dos Veículos Aéreos Não Tripulados (Vans). O objetivo é estabelecer os trajetos obrigatórios pelos quais o transporte aéreo será permitido.
"Ao estabelecer os corredores e obrigar que todas aeronaves entrem nesses corredores, [o piloto] tem que se identificar. Se não se identifica, [a aeronave] vai ser acompanhada, monitorada, convocada a pousar. Se não, poderá ocorrer o tiro de destruição", afirmou Jungmann.
À exemplo do que já acontece com a Operação Agatha, serão feitas missões, por efetivos das Forças Armadas, para o fortalecimento da segurança na fronteira terrestre. O Brasil faz fronteira com dez países sul-americanos, dos quais quatro, segundo os ministros, têm grande produção de drogas. Segundo o ministro da Defesa, porém, as novas operações terão "aleatoriedade e imprevisibilidade".
Comunicações nos presídios
Ainda segundo Raul Jungmann, o governo fará um esforço para aprovar uma proposta no Congresso Nacional para interromper a comunicação entre integrantes da cúpula do crime organizado que estão presos, seus advogados e familiares. "Cortar a comunicação deste comando que está hoje na cadeia e suas trocas é fundamental", defendeu.
De acordo com ele, há "concordância" de Temer e da bancada carioca na Câmara dos Deputados para que o projeto seja aprovado. "A cabeça, o comando de organizações que se internacionalizaram se encontra dentro dos presídios e penitenciárias. Na Itália, você tem a cela dura, você tem nos Estados Unidos, na Inglaterra. Isso não significa restringir o direito de defesa de quem quer que seja", afirmou.
Após contar que pediu apoio aos deputados presentes na reunião, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Defesa disse que pode haver "reação corporativa" ao projeto, mas defendeu que o Brasil enfrente o desafio. "Cortar essa comunicação é decisivo. Por isso precisamos de um projeto de lei da sociedade. Se não cortar a comunicação, ela vai continuar. Se começarmos com o nosso plano e ele tiver sucesso, eles vão escalar: vem a ordem para o Salve, vem a ordem para queimar ônibus", exemplificou Jungmann.
Edição: Amanda Cieglinski
Centro de Lançamento de Alcântara é tema de debate em Comissão
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional debate nesta quarta-feira (7) a importância e a potencialidade do Centro de Lançamento de Alcântara.
O deputado Pedro Fernandes (PTB-MA) explica que o Centro de Lançamento de Alcântara, localizado na península de Alcântara, no Maranhão, e operada pela Agencia Espacial Brasileira (AEB) foi inaugurado em 1º de março de 1983.
“O objetivo dessa audiência é ouvir essas instituições para que contribuam com o crescimento do CLA, explanem sobre a importância que esta tem para a soberania nacional e a potencialidade que possui, os acordos de cooperação internacional, difundir também a mão de obra qualificada através de parcerias com universidades estaduais, federais e bem como os institutos federais”, explica o parlamentar.
Foram convidados:
- representante do Ministério da Defesa;
- representante da Força Aérea Brasileira;
- representante do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, da Força Aérea Brasileira;
- representante da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;
- o presidente da Frente Parlamentar para Modernização do Centro de Lançamento de Alcântara, o deputado José Reinaldo (PSB-MA).
- representante do Ministério da Defesa;
- representante da Força Aérea Brasileira;
- representante do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, da Força Aérea Brasileira;
- representante da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;
- o presidente da Frente Parlamentar para Modernização do Centro de Lançamento de Alcântara, o deputado José Reinaldo (PSB-MA).
O debate será realizado às 10 horas, no plenário 3.
Burocracia brasileira trava interesse de aéreas de baixo custo, diz setor
Joana Cunha Enviada Especial Ao México
As dificuldades regulatórias impedem o interesse de companhias aéreas de baixo custo no Brasil, e os outros países da América Latina ainda são prioridade para as empresas estrangeiras do segmento.
A afirmação foi feita por Peter Cerda, vice-presidente para a região das Américas da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) neste domingo (4), em evento do setor, no México.
Cerda apontou entre as principais dificuldades enfrentadas pela indústria no país aquelas que elevam os custos, como é o caso do querosene de aviação, cuja tributação está sendo discutida em Brasília.
"O Brasil é um exemplo em que a regulação pouco ortodoxa obstrui o crescimento da indústria", disse Cerda.
Segundo ele, a política para o combustível no país eleva os custos das companhias aéreas em cerca de US$ 660 milhões ao ano.
"No Brasil, as regras punem as companhias por atrasos e cancelamentos, mesmo quando eles não são causados por culpa das empresas."
Mas Cerda não se queixou apenas do Brasil. Ele também instou outros governos latino-americanos a corrigir as deficiências de infraestrutura.
"Infelizmente, os governos da região impedem o crescimento sustentável com deficiências de infraestrutura crônicas", disse.
Nos cálculos da Iata, o volume de passageiros deve dobrar até 2034 e a contribuição do setor para o crescimento do PIB na região poderia passar de US$ 140 bilhões para US$ 322 bilhões.
A demanda dos passageiros tem avançado nos vizinhos do Brasil na América Latina, mas alguns aeroportos importantes permanecem incapazes de absorver tal crescimento, segundo o representante da Iata.
Entre os exemplos mais preocupantes, na opinião da Iata, está o aeroporto internacional Jorge Chávez, em Lima (Peru), que tem capacidade para 10 milhões de passageiros por ano, mas atualmente movimenta 17 milhões.
A Cidade do México, um dos principais "hubs" (aeroporto que distribui as principais conexões para outros locais) da região, também vê a infraestrutura inadequada restringir seu crescimento.
Na Argentina, embora o governo tenha feito mudanças regulatórias positivas, aprovando novas rotas e operação de novas companhias, o sistema de controle de tráfego aéreo passa por uma urgente necessidade de modernização, segundo Cerda.
Trump quer privatizar controle aéreo nos EUA
Primeira iniciativa do governo consiste em reformar o sistema de regulação aérea do país e outorgar a um novo organismo privado sem fins lucrativos a responsabilidade de garantir o tráfego aéreo nos Estados Unidos
Fonte: Afp
WASHINGTON - O presidente americano, Donald Trump, apresentou nesta segunda-feira, 5, um projeto para privatizar o sistema de controle de tráfego aéreo nos Estados Unidos, em uma semana de alto risco para sua presidência.
A Casa Branca também anunciou outras reuniões dedicadas ao mesmo assunto para esta semana, que será marcada pela audiência na quinta-feira no Congresso do ex-diretor do FBI James Comey sobre a possível interferência russa na última eleição presidencial.
A primeira iniciativa do governo consiste em reformar o sistema de regulação aérea do país e outorgar a um novo organismo privado sem fins lucrativos a responsabilidade de garantir o tráfego aéreo nos Estados Unidos.
Atualmente, a Agência Federal da Aviação (FAA) é responsável por essa tarefa.
Trump assegurou durante um discurso na Casa Branca que os Estados Unidos vão entrar "numa nova era do setor aéreo", ressaltando que "é hora de agir".
"Durante muito tempo nosso país tolerou atrasos inaceitáveis nos aeroportos, longas esperas nas pistas e comércio lento", acrescentou.
Suprimir esse sistema no qual a FAA é juiz e júri permitirá, de acordo com a Casa Branca, modernizar o controle de tráfego aéreo, "reduzir os atrasos" dos voos, "economizar combustível" e melhorar a segurança.
Se a reforma for aprovada pelo Congresso, cerca de 30 mil controladores de voo americanos serão realocados dentro da nova entidade, que será exclusivamente financiada por contribuições das companhias aéreas.
O sindicato dos controladores de tráfego aéreo, o National Air Traffic Controllers Association, assegurou que compartilha o desejo de "modernizar" o sistema, mas disse que espera para saber os detalhes da proposta antes de dar a sua aprovação.
Militares brasileiros do Recife e do Rio de Janeiro retornaram do Haiti
Major Sylvia Martins
A volta para casa traz o sentimento de missão cumprida para os militares brasileiros que retornam ao Brasil, a cada troca de contingente da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Não foi diferente para os mais de 240 integrantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea, do 25º contingente, que, neste sábado (3), desembarcaram no Recife (PE) e no Rio de Janeiro (RJ).
O 25º Contingente Brasileiro (CONTBRAS) permaneceu no Haiti por seis meses. Entre as atividades desse período, apoiaram as últimas eleições naquele país, a ajuda humanitária ainda aos desabrigados do Furacão Mattew e iniciaram a passagem da função da MINUSTAH para a Missão das Nações Unidas de Apoio à Justiça no Haiti (MINUJUSTH). Permaneceram também na segurança das instalações das bases de tropas de outros países, já desocupadas, e promoveram o planejamento para a desmobilização do componente militar e a repatriação dos equipamentos.
O comandante do 25º Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força de Paz (BRABAT), coronel Roberth Eickhoff, durante a cerimônia de transmissão da função, contou sobre a população haitiana e o trabalho da tropa brasileira. “Reconhecemos como atores principais da missão o povo haitiano, que sempre nos apoiou e entendeu a nossa missão”, afirmou.
Ao se referir à tropa, ele disse que “cumprimos com o nosso dever em solo haitiano, elevamos ao mais alto patamar a Bandeira do Brasil, honramos a nossa Pátria”. E continuou: “o combatente do Comando Militar do Nordeste foi incansável face às dificuldades e ao desconforto. Disciplinado e entusiasmado, deu mostras da capacidade do soldado brasileiro”. A maioria dos militares do 25º contingente é oriunda de unidades da região Nordeste.
Estavam à frente também de efetivos especializados do 25º CONTBRAS, os comandantes do grupamento operativo de Fuzileiros Navais (BRAMAR), o capitão de mar e guerra, Stewart da Paixão Gomes; e da Companhia de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY), o tenente coronel Alerrandro Leal Farias.
Missão cumprida e muitas vivências
Durante o retorno ao Brasil, ao cruzar, pelos céus, a fronteira com a Venezuela, o piloto do C-767, major Bruno Araujo Rangel, informou a entrada no espaço aéreo brasileiro. “Senhoras e senhores, a Força Aérea Brasileira tem a honra de repatriá-los, sejam bem-vindos”, anunciou. Em seguida, ouviram-se aplausos de todos os passageiros.
O major do Exército Marcus Fabius, oriundo do 71º Batalhão de Infantaria Motorizado, Garanhuns (PE), falou sobre a participação na missão. “O grupo que se formou há um ano, de militares de Garanhuns, Petrolina, Maceió, Recife, Santa Maria (RS), que veio para o Haiti, que ficou grande parte do seu tempo em Cité Soleil, patrulhou, fez um trabalho integrado com a comunidade, passou por situações difíceis e superou cada uma delas”, contou o militar.
No trajeto de Porto Príncipe ao Recife, as vivências no Haiti foram lembradas com emoção pela sargento da Força Aérea Vanessa. “O que mais me emocionou foram as atividades de CIMIC (Cooperação Civil-Militar) que a gente tem lá com escolas, orfanatos, onde se tem contato com crianças, que só tem as vezes uma refeição por dia, foi o que mais me trouxe de lição de vida dessa missão”, disse Vanessa.
Além do ambiente estável e seguro mantido pelo contingente brasileiro no Haiti, há um legado social que será deixado pelos militares. “Há dez anos, uma escola foi reformada pela Marinha e hoje, mais uma vez, nós conseguimos fazer um belo trabalho, reformamos a escola novamente, cedemos material escolar, e acho que nosso trabalho não está sendo em vão, deixamos um legado”, relatou o fuzileiro naval, Marco Aurélio dos Santos.
O contingente brasileiro na MINUSTAH é o maior no Haiti, com um efetivo de 970 militares. Eles serão os últimos a deixar o país até o encerramento da missão em 15 de outubro deste ano.
A participação do Brasil na missão é uma ação coordenada pelo Ministério da Defesa em conjunto com as Forças Armadas. Os rodízios entre os contingentes são realizados a cada seis meses.
Segurança nacional: Forças Armadas atuarão de forma integrada, diz ministro Jungmann
Assessoria De Comunicação Social (ascom)
Brasília, 05/06/2017 – As Forças Armadas vão atuar de forma integrada dentro do esforço do governo brasileiro em combater o crime organizado no País. A informação foi transmitida pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, hoje (5), em entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Segundo Jungmann, somente com integração e inteligência será possível desarticular as quadrilhas instaladas no território nacional.
Numa outra frente, o ministro informou que propôs ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e aos integrantes da bancada parlamentar federal do estado do Rio a aprovação de um projeto de lei por objetivo mais rigor e controle das comunicações de criminosos com familiares e advogados. “É preciso acabar com a home office destas quadrilhas”, assegurou.
Plano de segurança
Raul Jungmann participou de duas reuniões no Palácio do Planalto para tratar das diretrizes visando o plano piloto de segurança a ser colocado em prática no Rio de Janeiro. Pela manhã, Jungmann esteve com os ministros Sergio Etchegoyen (Gabinete da Segurança Institucional); Torquato Jardim (Justiça e Cidadania) e Eliseu Padilha (Casa Civil), além do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, o vice-governador Francisco Dornelles; e o prefeito do Rio, Marcelo Crivela.
À tarde, o encontro foi ampliado e teve a liderança do presidente Michel Temer. Após os encontros, os ministros Jungmann, Etchegoyen e Torquato Jardim concederam entrevista à imprensa. Segundo o chefe do GSI, nas conversas mantidas nos últimos meses vem sendo preparado o plano focado em três objetivos: o combate aos homicídios, feminicídios; a modernização do sistema carcerário e o combate ao crime organizado transnacional.
“Hoje aqui tratamos do combate ao crime organizado”, antecipou-se o ministro Etchegoyen.
Os ministros contaram que o governo vem atuando em diversas frentes e que não haverá solução de pirotecnia para o combate as quadrilhas de criminosos. Segundo afirmou, o trabalho se dará no âmbito da segurança pública e desenvolvimento social. O importante é que a União colocará à disposição do governo fluminense o que for necessário para atacar o problema de segurança.
Jungmann explicou que para isso é possível a realização de ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), por exemplo, para desarticular determinada facção ou articulação de criminosos em determinadas áreas da capital fluminense. Além disso, as Forças Armadas irão dar segmento a Operação Ágata sempre pautada pelo fator surpresa.
Numa outra frente, segundo o ministro, a Força Aérea Brasileira (FAB) esta realizando a Operação Ostium, com o objetivo de reforçar a vigilância do espaço aéreo na região fronteiriça do Brasil com a Bolívia e o Paraguai. O objetivo é coibir voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico.
Segundo contou, as aeronaves que entrarem no espaço aéreo brasileiro fora da rota estabelecida poderão ser obrigadas a pouso ou se houver a desobediência, chegar ao abate.
Devem participar da Operação aeronaves de caça A-29 Super Tucano, helicópteros H-60 Black Hawk e AH-2, aviões-radar E-99, aeronaves de reconhecimento R-35A e RA-1 e Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) RQ-450.
As operações devem prosseguir até o fim do ano e envolvem a instalação temporária de radares móveis em cidades próximas às fronteiras, como Chapecó (SC) e Corumbá (MS); reforço das atividades aéreas nas bases da Força Aérea Brasileira; e deslocamento de aeronaves militares para cidades como Cascavel (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Dourados (MS). Em todas essas cidades, haverá tropas para promover a segurança de equipamentos e aeronaves.
Países vizinhos
Os ministros também contaram que o governo brasileiro se articula com os países vizinhos no sentido de terem a participação no combate aos grupos criminosos. Conforme relatos, autoridades do Brasil e da Colômbia se reuniram duas vezes – uma em Manaus e outra em Bogotá – para tratarem de questões relacionadas à segurança.
O mesmo deve ocorrer com os governos do Peru e da Bolívia dentro das próximas semanas. Jungmann e Etchegoyen relataram que no ano passado, em Brasília, se deu a reunião com autoridades dos países do Cone Sul, bem como a mobilização nacional dos presidentes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário na elaboração de um plano nacional de segurança pública.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4071
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CONFAP - Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo á Pesquisa
Brasil e Suécia avançam em agenda de cooperação aeronáutica
Agentes públicos, empresários e pesquisadores se reuniram de terça (30) a quinta-feira (1º), em São José dos Campos (SP), para o 5º Workshop de Cooperação Aeronáutica Brasil-Suécia. Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o encontro bilateral discutiu as parcerias em aviônica, manufatura avançada e propulsão.
O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Alvaro Prata, destacou a ótica de “hélice tripla” da cooperação, simbolizada pela presença de representantes de academia, indústria e governo.
Prata recordou visita do secretário de Indústria e Inovação da Suécia, Niklas Johansson, a Brasília, em abril, quando o MCTIC apontou áreas de interesse no contrato de compra e fabricação de 36 aviões de combate Gripen, futuro caça da Força Aérea Brasileira (FAB). “A ideia é que possamos explorar esse momento para trazer benefícios além da transferência tecnológica prevista”, disse. “Podemos cooperar em aviônica, ou seja, toda a parte eletrônica a bordo; automação e robótica; tecnologias microeletrônicas para micro e nanossatélites; biocombustíveis de aviação e manufatura avançada.”
Segundo o coordenador-geral de Desenvolvimento e Inovação de Tecnologias Estratégicas do MCTIC, Madison Almeida, a expectativa é que as parcerias ganhem consistência no 6º Workshop de Cooperação Aeronáutica Brasil-Suécia, marcado para 25 e 26 de outubro, em Linköping, cidade da fábrica da Saab, companhia responsável pelo desenvolvimento do caça da FAB.
Também participaram do encontro no interior paulista um representante do Ministério sueco da Indústria e Inovação, Richard Vesterberg, à frente da delegação nórdica, e o diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), tenente-brigadeiro do ar Carlos Augusto Amaral Oliveira.
A Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Estratégicas do MCTIC (CGTE) organizou o workshop com apoio do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O encontro incluiu uma reunião do Comitê Executivo do Grupo de Alto Nível, de caráter multidisciplinar, a fim de atualizar os projetos conjuntos em desenvolvimento por universidades brasileiras e suecas; um ciclo de palestras com representantes da Embraer, do ITA, da Saab, da Universidade de Linköping e das forças aéreas dos dois países; e visitas técnicas ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ao Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e às empresas do parque tecnológico local.
Fonte: MCTIC.
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
Grupo de Inspeção de Voo realiza teste no Aeroporto de Aracati.
Com o objetivo de homologar os equipamentos de navegação do Aeroporto Regional de Aracati o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) realizará de terça a quinta-feira, 6 a 8, procedimentos de aproximação e pouso para testar o Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão (PAPI), a Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA) e o RNAV. A inspeção destes equipamentos faz parte de uma das etapas para a homologação por instrumentos do aeroporto.
O processo é mais um passo para a homologação dos voos por instrumento no aeroporto. “A inspeção desses equipamentos faz parte de uma das etapas para a homologação. O próximo passo é aguardar a certificação do equipamento junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos regulares comerciais”, destaca o assessor de infraestrutura aeroportuária do Departamento Estadual de Rodovias do Ceará (DER), coronel Paulo Edson Ferreira.
De acordo com Paulo Edson, a visita foi agendada, para esta semana, após inspeção de campo realizada por equipe técnica do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) realizada na semana passada.
O equipamento vem proporcionando uma nova dinâmica ao turismo do litoral Leste do Estado e dando apoio aos empreendimentos turísticos que se instalam na região, especialmente nos municípios de Beberibe, Icapuí, Fortim e Canoa Quebrada, em Aracati e até mesmo em Mossoró/RN, que dista cerca de 90 Km de Aracati e que não dispõe de aeroporto certificado para voos comerciais regulares. Além deixar a região acessível aos principais mercados emissores por via aérea, sendo capaz de receber voos nacionais, proporcionando incremento da cadeia econômica na região e criando um novo canal de escoamento da produção local com destino aos mercados consumidores.
Notícias do Dia
Colombo De Souza
Sargento do Exército acusado de matar estudante em baile em Florianópolis está preso
Militar foi transferido para a unidade onde serve, pelo próprio Exército, após ser autuado em flagrante pelo homicídio. Ele diz que foi tentar intervir em uma briga e alegou legítima defesa
O sargento do Exército Hélio, autuado em flagrante por crime de homicídio na manhã de sábado na saída da boate Stage Music Park, em Jurerê Internacional, Norte da Ilha, está preso na 3ª Cia do 63º BI (Batalhão de Infantaria) em Tubarão, no Sul do Estado. A remoção para a unidade onde Hélio está servindo foi confirmada pelo comando da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, órgão máximo do Exército em Santa Catarina, subordinada à 5ª Divisão do Exército, sediada em Curitiba, no Paraná.
Nesta segunda-feira (5), o setor de comunicação social da 14ª Brigada deve se manifestar em relação ao episódio envolvendo o militar e o estudante Anderson Aguirre Bia, 23 anos, natural de Xanxerê, no Oeste catarinense. O assassinato ocorreu após uma briga por volta das 6h45. Anderson, segundo a polícia, tinha passagens policiais por furto.
Com este homicídio, sobe para 90 o número de mortes violentas neste ano em Florianópolis. Morte violenta é o somatório de homicídios, latrocínios (roubo seguido de morte), lesão corporal seguida de morte e confronto com a polícia. No período compreendido entre 1º de janeiro e 4 de junho ocorreram 78 homicídios, dois latrocínios, quatro lesões corporais seguidas de morte e seis baixas em confronto com a polícia.
De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital, a motivação de cerca de 70% dos homicídios é envolvimento com o tráfico de drogas: disputa por pontos, dívidas e guerra entre facções criminosas. No caso do militar, o crime seria a consequência de uma briga no final da balada.
O sargento estava hospedado em um hostel na Capital com amigos e resolveu se divertir na casa noturna, onde acontecia a festa funk “Baile do Poderoso”, com oito atrações, entre elas MC G15, MC Brinquedo, MC Livinho e MC Davi. O militar contou que, na saída da festa, interveio em uma briga e teria atirado em legítima defesa.
No depoimento à Polícia Civil, o sargento Hélio afirmou que houve contato físico e a arma dele caiu no chão. A vítima teria pego a pistola e atirado na mão esquerda do militar, que conseguiu recuperá-la e efetuou o disparo fatal no estudante.
De acordo com a direção da casa, o evento terminou por volta de 5h30 da manhã e o fato ocorreu por volta de 6h45, “não havendo fluxo significativo de pessoas no momento”. A assessoria da Stage ainda afirmou que a equipe da casa colaborou para as investigações do caso, que estão sendo conduzidas pela Polícia Civil em Florianópolis.
OFICINA DA NET (PORTUGAL)
Testes estão sendo feitos com aviões sem pilotos através de sistema autônomo
Aviões com sistema de piloto autônomo estão passando por testes e poderão sobrevoar os céus dentro de duas ou três décadas.
Fernanda Beling
Carros autônomos já estão circulando por aí e no futuro estaremos vendo veículos sem motoristas no nosso dia a dia como algo normal. Agora chegou a vez dos aviões, vários projetos para criar sistemas autônomos de pilotagem já foram desenvolvidos e estão sendo testados.
O avião é considerado um dos meios de transportes mais seguros que existe no mundo. Através de enormes avanços tecnológicos a aeronave consegue fornecer maior segurança, caindo somente em casos de falhas ou danos.
Foi no dia 24 de março de 2015 que o Airbus A320 da Germanwings, voo 9525 saiu do Aeroporto Internacional de Barcelona, na Espanha com destino ao Aeroporto de Düsseldorf, na Alemanha e acabou caindo nos Alpes franceses depois de 30 minutos da decolagem. O laudo apresentado um ano depois do incidente, revelou que o copiloto Andreas Lubitz teria derrubado a aeronave deliberadamente.
Com isso, autoridades passaram a debater sobre as formas de evitar este tipo de tragédia na aviação, dentre as quais estavam a pilotagem autônoma.
Aviões que voam sozinhos estão em fase experimental
O caça não tripulado X-47B foi testado entre os anos de 2008 e 2016 em atividade militares, consegue reabastecer no ar e decolar de porta aviões sem motorista, é considerado um drone gigantesco. Seu sucessor está sendo fabricado, o X-47C, para 2018.
A companhia especializada em tecnologia aeronáutica, BAE Systems, vem realizando testes em rotas convencionais do Reino Unido mas sem passageiros, com um bimotor de pequeno porte que comporta no máximo 16 passageiros, o Jetstream 31, cujo sistema foi modificado para ser pilotado de forma autônoma.
O sistema tem a capacidade de consciência situacional, identifica as situações climáticas, registro de instrumentos e fatores essenciais de voo. Recebe dados de outros aviões e de satélites, conta ainda com uma câmera no cockpit que consegue reconhecer tipos de nuvens e outras possíveis complicações.
O único envolvimento do piloto com o avião é na hora das decolagens e aterrissagens, momento em que se faz necessário controle humano. O que para a empresa deve ser resolvido em breve juntamente com a autorização para realizar este tipo de operação. Aliás, não podemos descartar que qualquer erro de comando pode acarretar na queda da aeronave, o que muitas vezes pode acontecer em lugares bem povoados ocasionando uma tragédia. Então, o sistema deve ser bem testado para que não haja nenhum erro.
Piloto robô
Aurora Flight Sciences está desenvolvendo um piloto automático que utiliza câmera , reconhecimento de voz, inteligência artificial e braço mecânico para pilotar o avião, um robô. O projeto ganhou o nome de Aircrew Labor In-Cockpit Automation System (Alias) teve início como parte de um programa da agência de pesquisa ligada ao exército dos Estados Unidos (Darpa), a tecnologia promete ser capaz de transformar qualquer avião em autônomo.
Testes já foram feitos com o Alias quando assumiu o posto do copiloto no simulador de voo do Boeing 737-800NG, cuja aeronave pesa em torno de 40 toneladas e tem capacidade para transportar 180 passageiros. O robô conseguiu executar perfeitamente todas as tarefas, interagindo com o piloto. Outros testes, não em simulador, mas sim em voos de verdade também foram realizados em aviões de pequeno porte como o Diamond DA42 e o Cessna 208 Caravan.
De acordo com a empresa Aurora, o robô vem para auxiliar e muito o piloto através da execução da maior parte das tarefas durante o voo.O Alias, com o braço mecânico da Universal Robots que é muito versátil, por exemplo, pode acionar controles de acelerar e desacelerar o avião como também alterar a altitude e a direção da aeronave.
Será o fim da profissão de piloto?
Para o CEO da Airbus, Fabrice Brégier, mesmo com o avanço destas tecnologias, os pilotos são essenciais para a segurança dos voos. “Você sempre verá notícias de pilotos que conseguiram prevenir um desastre aéreo”, comentou na época em que aconteceram debates em torno da queda do voo 9525.
Vale ressaltar que muitas pessoas têm medo de voar de avião, sentem-se inseguras, mesmo sabendo que lá na frente estão duas pessoas bem treinadas para garantir a segurança do voo. Agora, vamos imaginar se essas pessoas teriam coragem de entrar em uma aeronave autônoma comandada apenas por um robô, será que teriam? Com certeza ficariam receosas.
Para que os aviões autônomos predominem os céus é necessária uma mudança na estrutura do setor, centrais de controle seriam necessárias para controlar os voos em terra, essas equipes poderiam ser formadas por pilotos, que não deixariam de ter seus empregos, o que para aqueles que gostam de estar no céu não seria uma ideia muito legal, mas que resolveria o problema quanto a redução de empregos.
A queda do avião da Germanwings poderia ter sido evitada se houvesse uma central de controle em terra que no momento em os pilotos não estivessem respondendo aos chamados assumisse total controle da aeronave evitando assim grandes tragédias como está em 2015.
Por outro lado, há uma grande preocupação quanto ao sistema que poderia ser invadido pelos hackers assumindo o controle remotamente dos aviões, um ponto negativo do uso dessa tecnologia, poderiam derrubar os aviões se conseguissem hackear o sistema.
A pesquisadora Mary Cummings da Darpa disse “ se você colocar mais tecnologia na cabine, terá mais tecnologia que pode falhar”, são tecnologias a serem aperfeiçoadas, mas que devem chegar dentro de duas ou três décadas. A ideia é ótima e com certeza vamos ter aviões autônomos sobrevoando os céus, mas questões que envolvem a segurança devem ser fortemente trabalhadas para que não aconteçam imprevistos durante os voos comprometendo a segurança dos passageiros.
DEFENSAE NEWS (EUA)
Embraer confident that Trump´s "America first" policies won´t damage Super Tucanos U.S. prospects
Valerie Insinna
MELBOURNE, Fla. — This summer, Brazilian aerospace giant Embraer will fly its A-29 Super Tucano in a demonstration for the U.S. Air Force, an event that could pave the way for a potential program of record and the company’s largest-ever sales opportunity with the U.S. military.
However, a lingering question is whether President Donald Trump’s continued push for “America first” policies could give a leg up to Embraer’s probable competition — the Wichita, Kansas-based Textron, which will fly its Scorpion jet and AT-6 turboprop plane in the demo.
During a June visit to Embraer’s business jet production line in Melbourne, Florida, executives told the company doesn’t see its Brazilian heritage as a problem for growing its defense business.
“We have a very, very strong U.S. presence,” said Gary Spulak, president of Embraer’s U.S. subsidiary, who pointed to the company’s growing footprint in the United States. Out of its $6.2 billion revenue last year, $1.4 billion came from Embraer’s U.S. business, including ongoing production of 26 Super Tucanos for Afghanistan and Lebanon under a contract with the U.S. Air Force.
Trump in April issued an executive order calling for a review of the 1933 Buy American Act, including how the Defense Department applies those standards. Whether the assessment ultimately opens the door to greater protectionism for U.S. prime contractors is still yet to be seen.
In the defense sector, the line that defines an “American product” has become ever more difficult to parse as foreign defense firms form U.S. subsidiaries and begin U.S. production lines, while U.S. defense companies do an increased amount of technological sharing with other countries.
For example, in the Air Force’s T-X program for new trainer aircraft, all four competing teams comprised a U.S. prime contractor partnered with an international defense company: Boeing and Sweden’s Saab worked together on a clean sheet design; Lockheed Martin will offer a version of Korean Aerospace Industries T-50; DRS Technologies is fronting the bid from Italian parent company Leonardo; and Sierra Nevada Corp. and Turkish Aerospace Industries have reportedly also entered the competition.
Jackson Schneider, Embraer’s executive vice president of defense and security, stressed that the Super Tucanos made in the United States are, by and large, American planes.
“We have a strong American component in the plane. We have some components that are imported from other countries, but a large part is American content, and it’s assembled in the United States in Jacksonville, [Florida],” he said June 2, adding that even more U.S. content could filter into the plane as the Air Force refines its requirements and determines what modifications could be needed.
Embraer had to prove its commitment to its U.S. footprint during the Light Air Support (LAS) competition, when the Super Tucano eventually beat out Textron’s AT-6 for a U.S. Air Force contract to supply light attack aircraft to the Afghanistan air force, Spulak said.
Much has changed since then. Spurred by growth in defense and commercial, revenues for Embraer’s U.S. business have almost doubled since the company was awarded the LAS contract in 2013. The company has a footprint in 31 states, and it has invested $105 million in its facilities since about 2009, he said.
The A-29 has also proven its worth in combat in the Middle East. So far, twelve Super Tucanos have been delivered by the Air Force to the Afghanistan military, with eight more to go.
The A-29 has also proven its worth in combat in the Middle East. So far, twelve Super Tucanos have been delivered by the Air Force to the Afghanistan military, with eight more to go.
“When we went into the original competition, we were saying we were present, we had our presence in many air forces, many combat orders,” Spulak said. “Now we have very specific evidence of the airplane in operation for this specific mission that the Air Force has designated, and the Afghans are doing this every day. So I think the product itself has to enter into the picture.”
For the light attack experiment this summer, Embraer will modify one of its A-29s with U.S. Air Force-specified communications equipment and mission systems, said Schneider, who declined to detail the configuration. Embraer’s demonstration is currently slated for August at Holloman Air Force Base, New Mexico.
The Air Force hasn’t decided whether it will transition the experiment into a formal program of record, known as OA-X, or how many aircraft it would need to meet its current requirements. A white paper by Arizona Republican Sen. John McCain floated 300 planes as a potential requirement.
If that level of output is needed, Schneider said Embraer may need to expand the production facilities in Jacksonville. The current orders for Afghanistan and Lebanon run through the end of this year.
“I hope that before the end of this year, I will have the possibility to announce other contracts and to guarantee the continuance of the operations in Jacksonville,” he said.
The Super Tucano line in Brazil is currently has orders for Mali, Mauritania , Brazil and an undisclosed country. Some of that production could be transferred to Jacksonville if needed to keep the line going, he added.
Revista Cobertura
Risco cibernético já é o 5º mais preocupante para empresários segundo pesquisa global da Aon
Ataques cibernéticos podem impactar a imagem e reputação das empresas, a continuidade dos negócios e prejudicar relações internacionais.
O risco cibernético é uma grande preocupação dos gestores de empresas públicas e privadas. A consultoria e corretora de seguros Aon, realiza bienalmente uma Pesquisa Global sobre Gerenciamento de Riscos para verificar quais as principais preocupações e ameaças aos negócios na percepção dos executivos de médias e grandes empresas. Na edição divulgada em 2017 (realizada no final de 2016), o estudo ouviu 1.843 entrevistados de empresas públicas e privadas de todo o mundo.
Novamente, o risco cibernético apareceu entre os top 10, subindo para a quinta colocação (em 2015 o risco cibernético estava na 9ª posição), ficando atrás apenas dos riscos de: 1. Dano à reputação/ marca; 2. Desaceleração econômica/ recuperação lenta; 3. Aumento da concorrência; 4. Mudanças regulatórias/ legislativas.
Atualmente, o risco cibernético pode influenciar outros riscos mais conhecidos. “O risco político pode ser afetado pelo aumento de crimes cibernéticos contra instituições governamentais, partidos políticos e infraestruturas nacionais e globais”, diz Mauricio Bandeira, gerente de Produtos Financeiros da Aon. “Da mesma forma, o risco de dano à reputação e marca é acentuado em uma realidade de maior exposição das empresas nas redes sociais onde ataques cibernéticos podem ocasionar vazamentos de dados dos usuários e impactar a imagem que o consumidor tem da empresa”, complementa.
De acordo com o executivo da Aon, junto com outros riscos, como incêndio, inundações e greves, os crimes cibernéticos também podem ocasionar interrupção dos negócios. Além disso, o risco de mudanças regulatórias e legislativas também é impactado pelo risco cibernético, já que grandes economias, como os Estados Unidos, adotaram legislações que impõem obrigações de segurança cibernética para as empresas. De acordo com o American Action Forum, o custo de implementação da legislação nos EUA será de US$ 36 bilhões, em um período de seis anos, com 76 milhões de horas de trabalho em burocracia. O Reino Unido já adotou legislação semelhante e outras grandes economias, entre elas o Brasil, devem fazer o mesmo em breve.
Em resposta à ameaça maior, mais empresas estão adotando avaliações de risco cibernético (53%), transferindo grandes riscos para o mercado segurador (33%), ou estudando outras formas de transferência de risco, como seguros cativos (12%). No entanto, apenas 23% das empresas adotam atualmente algum tipo de quantificação financeira nos processos de avaliação de risco cibernético. “Sem os dados financeiros, gerentes de risco vão ter dificuldade para priorizar adequadamente os investimentos na mitigação do risco cibernético”, afirma Mauricio Bandeira. Na última pesquisa, apenas 21% das empresas pesquisadas transferiam seus riscos cibernéticos para o mercado segurador.
Regionalmente, essa absorção permanece inconsistente. Empresas da América do Norte lideram a aquisição de seguros cibernéticos, com 68%. Enquanto isso, empresas da América Latina estão na última colocação, com 9%. Na América do Norte, o risco cibernético já está na primeira colocação do ranking. Na Europa, está na sexta posição, na Ásia, está na sétima, na África e Oriente Médio, na oitava, e na América Latina, na 18ª colocação.
O risco cibernético foi apontado como um dos três principais para oito dos 33 setores contemplados na pesquisa. Para os setores de aviação, educação e governamental, o risco cibernético é a principal preocupação. No setor de energia, é apontado como o segundo mais grave. Nos segmentos de bancos, hotelaria, telecomunicações, seguros, investimentos e finanças o risco cibernético é o terceiro principal.
Quanto maior a empresa, mais significativo o impacto do risco cibernético. As companhias de maior porte ouvidas na pesquisa, com receita superior a US$ 1 bilhão, colocam o risco cibernético na segunda posição do ranking. Empresas de menor porte não têm essa mesma preocupação.
O crescimento da exposição ao risco cibernético foi subestimado pelos entrevistados na última edição do estudo. Em todas as edições, a pesquisa pede para os executivos fazerem uma previsão de quais serão os dez maiores riscos nos próximos três anos. Na pesquisa divulgada em 2015 (realizada no final de 2014), o risco cibernético estava na nona colocação e os participantes previram que avançaria para o sétimo lugar até 2017. Como vimos, o risco cibernético, hoje, está na quinta colocação.
Para 2020, a expectativa dos executivos era que o risco permanecesse na mesma posição no ranking, mas segundo Mauricio Bandeira “os últimos acontecimentos devem acelerar a preocupação e chamar mais a atenção dos executivos para o tema, fazendo com que os impactos do crime cibernético, como ataques hacker, vírus e códigos maliciosos sejam percebidos com mais gravidade”.
Organizações precisam de um plano para avaliar, testar, melhorar, quantificar, transferir e responder ao risco cibernético. “Na medida em que o risco vai se tornando mais conhecido, empresas e governos devem tomar ações preventivas e elaborar planos reativos para lidar com esses eventos. O papel das corretoras, consultorias e empresas de TI é atuar na conscientização sobre a prevenção e suporte em casos de ataques”, acredita Bandeira.
Gerenciar o risco cibernético de forma eficaz exige segurança da informação e líderes de risco trabalhando em conjunto. Com a recente aquisição da Stroz Friedberg, líder global em gestão de riscos cibernéticos, a Aon demonstra sua expertise de anos no seguro cyber e incomparável capacidade de prover soluções e serviços complementares de gerenciamento de risco e perspectivas mais avançadas na indústria. Além disso, a consultoria oferece um diagnóstico gratuito para ajudar a medir o grau de exposição das empresas em relação a ataques cibernéticos https://www.aoncyberdiagnostic.com/br/
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