NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/06/2017 / Cofundador da Microsoft mostra o maior avião do planeta pela primeira vez
Cofundador da Microsoft mostra o maior avião do planeta pela primeira vez ...
Você não pode ser um bilionário do Vale do Silício sem ter a sua iniciativa própria de construir um avião gigante. O cofundador da Microsoft, Paul Allen, definitivamente é um bilionário do Vale do Silício e hoje ele provou isso mostrando o maior avião do mundo em seu hangar pela primeira vez.
Allen anunciou pela primeira vez o Stratolaunch em 2011. Os voos de teste deveriam começar em 2016, mas esse prazo foi e voltou algumas vezes. O engenheiro aeroespacial Burt Rutan e sua equipe têm trabalhado duro no imenso avião esse tempo todo. Apesar de nenhum voo teste ter sido realizado hoje, conseguimos uma primeira olhada nesse meninão com toneladas de fotos de alta resolução que vão colocar um sorriso em todo mundo que curte um avião.
Ser o maior avião do mundo não seria o bastante para tornar o Stratolaunch interessante em si, mas seu uso pretendido é o que o torna tão maneiro. Hoje foi um dia de testes de combustível, mas, quando estiver operando, espera-se que o avião voe na órbita baixa da Terra e lance o foguete Pegasus XL, da Orbital ATK, no espaço.
O foguete é desenhado para carregar pequenos satélites de até 450 quilos até a órbita. Quando o Stratolaunch chegar a uma altitude de 10.000 metros, o foguete que está preso em sua barriga parte e termina sua viagem. Se as ambições de Allen forem realizadas, a companhia vai conseguir mandar uma missão tripulada ao espaço por um preço mais baixo que a Rússia está cobrando da NASA.
O foguete é desenhado para carregar pequenos satélites de até 450 quilos até a órbita. Quando o Stratolaunch chegar a uma altitude de 10.000 metros, o foguete que está preso em sua barriga parte e termina sua viagem. Se as ambições de Allen forem realizadas, a companhia vai conseguir mandar uma missão tripulada ao espaço por um preço mais baixo que a Rússia está cobrando da NASA.
Prepare-se para um monte de especificações técnicas: o Stratolaunch tem uma envergadura de 117 metros (mais largo que o Spruce Goose), usa seis motores a jato 747, fica sobre 26 rodas, pode carregar 113 toneladas de combustível e pesa 226 toneladas sem o combustível. Para conseguir decolar, ele precisa de 3.600 metros de pista. A maioria dos aviões comerciais precisa de 2.400 metros de pista.
Em uma declaração, o chefe-executivo do Stratolaunch, Jean Floyd, disse que testes de solo e de voo serão conduzidos nas “próximas semanas e meses”, e seu primeiro voo está marcado para 2019. Floyd também disse que a companhia está “ativamente explorando um amplo espectro de veículos de lançamento que vão permitir mais flexibilidade aos clientes”.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Contratos de quatro aeroportos concedidos serão assinados até 27 de julho
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro dos Transportes, Maurício Quintella, disse semana passada que o governo pretende assinar até 27 de julho os contratos dos quatro aeroportos concedidos recentemente à iniciativa privada. Segundo ele, novas concessões devem ocorrer em 2018. As informações são da Agência Brasil.
Quintella participou de reunião do presidente Michel Temer com os presidentes das operadoras aeroportuárias vencedoras do leilão de concessão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. Após a assinatura desses contratos, as concessionárias terão três meses de operação conjunta com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), para depois assumirem definitivamente os empreendimentos.
Segundo o ministro, os empresários se mostraram muito confiantes nos negócios, apesar da crise pela qual passa o país. “Não tivemos, durante a reunião, nenhum relato de preocupação pelos empresários. Estão eufóricos por terem arrematado esses aeroportos”, disse Quintella. “Relatamos, na conversa, a melhora do mercado. Temos números importantes no setor de aviação civil, depois de 19 meses de quedas sucessivas na demanda por voos e no transporte de passageiros, teve reação no mês de março”, acrescentou.
Prefeitura busca alternativas para aumentar aterro sanitário em Araçatuba
Local está quase no limite e problemas com aves próximas a aeroporto atrapalha ampliação.
Por G1 Rio Preto E Araçatuba
A prefeitura de Araçatuba (SP) procura alternativas para solucionar o problema do lixo na cidade porque o aterro sanitário está quase no limite e, por lei, não pode ser ampliado, já que fica muito perto do aeroporto.
Por mês são despejadas cerca de 5 mil toneladas de lixo no local. O aterro sanitário de Araçatuba funciona há 16 anos e está quase no limite. No último dia 30 de abril, venceu o prazo estipulado pela Cetesb para que o serviço fosse encerrado.
Só que a prefeitura pediu e foi autorizada a prorrogar esse prazo por mais 90 dias. “Isso nos dá um fôlego para desenvolver o projeto de ampliação que está em andamento”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Petrônio Pereira Lima.
A ampliação do aterro sanitário é o plano da Secretaria de Meio Ambiente para resolver o problema. Para isso, seria usada inicialmente uma área ao lado do atual aterro, o que permitiria o uso por, pelo menos, mais dois anos. Só que o principal entrave para que o projeto seja colocado em prática tem sido a proximidade com o aeroporto, que está a seis quilômetros.
Uma portaria criada pelo comando da Aeronáutica em 2015 proíbe a existência de aterros sanitários em um raio de 20 quilômetros de distância de qualquer aeroporto. A principal preocupação é com o risco de acidentes envolvendo aeronaves e as aves que sobrevoam esses locais. De acordo com o secretário, a prefeitura contratou uma empresa para fazer um estudo e avaliar esse risco. “O Daesp faz um estudo de risco da fauna visando à interferência das aves do entorno do aeroporto. Nesse local não tem presença de pássaros de voo alto”, diz o secretário.
Em nota, a Cetesb informou que já recebeu a solicitação da prefeitura para ampliar o aterro, mas que aguarda toda a documentação necessária para aprovar a licença prévia de ampliação e que entre esses documentos, falta o aval do Comando Aéreo Regional. Já o Comar disse que recomendou à prefeitura enviar o pedido diretamente para o Cindacta, Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. “Nós entendemos e estamos na confiança que vamos receber aval e depositar o lixo nesse local”, afirma Petrônio.
O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) informou que o aeroporto de Araçatuba já licitou o estudo de investigação do perigo de fauna e deverá começar a desenvolvê-lo a partir de junho, por um período de 12 meses. Esse estudo determina o risco e os fatores de atração de fauna a que o aeroporto está exposto.
A prefeitura de Araçatuba disse que faz estudo paralelo para ser apresentado aos órgãos ambientais e da Aeronáutica. O município ressalta que não há outro lugar para o depósito de lixo em Araçatuba.
Organizações ligadas a povos tradicionais se preocupam com o uso do Centro de Alcântara pelos EUA
Luanda Belo, Da Tv Brasil
A notícia de que o Centro de Lançamento de Alcântaraserá usado pelos Estados Unidos para o lançamento de foguetes deixou organizações de defesa ligadas a povos tradicionais preocupadas.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que outros países também estariam interessados no uso da base e, dessa forma, poderia ser ampliada em área. Ele disse que há um acordo para a cessão de mais 12 mil hectares.
O delegado da Fundação Palmares no Maranhão, Pedro Celestino, nega que tenha havido um acordo. Ele compara o que está acontecendo agora com o que houve na década de 80, quando famílias quilombolas foram retiradas da área que hoje é ocupada pelo Centro de Lançamento de Alcântara quando de sua implantação. E disse que não houve uma consulta prévia para a autorização do uso do CLA por outros países.
Segundo o ministro da Defesa, o Brasil vai faturar em torno de US$ 1,5 bilhão com a acordo com os Estados Unidos.
26º contingente brasileiro realizará a fase final da MINUSTAH
Da Redação, Com Ministério Da Defesa
Em cerimônia realizada nesta sexta-feira (2), na Base General Bacelar, em Porto Príncipe, o 26º Contingente Brasileiro (CONTBRAS) na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH) foi efetivado como a última tropa que realizará a fase final da missão, que se concluirá em 15 de outubro. A representante especial do secretário-geral da ONU, Sandra Honoré; o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira Filho e o Force Commander da MINUSTAH, general Ajax Porto Pinheiro, estavam no evento.
“Quero mais uma vez destacar a excelente atuação do 25º contingente no contexto final das eleições haitianas, assim como nas operações de ajuda humanitária, quer seja escoltando comboios ou recuperando eixos rodoviários e desobstruindo vias, mas sempre com a preocupação em bem cumprir a missão e trazer um pouco de alívio à população do Haiti”, foram as palavras do general Ajax ao se referir ao trabalho realizado pela tropa.
Para o ministro das Relações Exteriores, o Brasil prestigia a solução pacífica dos conflitos e a obediência do direito internacional. “E a presença do Brasil nas missões de paz, já há 70 anos, é o atestado mais nítido, a demonstração mais clara desta característica do nosso País, a promoção da paz, para que a paz se mantenha, para que o conflito não volte” disse Aloysio Nunes durante a cerimônia.
A representante da ONU, Sandra Honoré, agradeceu e elogiou o apoio do contingente brasileiro ao estabelecimento de uma nova missão no Haiti. “O BRABAT 25º desempenhou um papel crítico, ao preparar um caminho para uma implementação bem sucedida da retirada progressiva do componente militar”, destacou. Segundo a representante especial, as tropas demonstraram flexibilidade e permitiram a abertura do processo da transferência da segurança para a polícia nacional do Haiti.
O último contingente
A última tropa brasileira no Haiti é composta por 970 militares, 850 do Batalhão de Infantaria (BRABAT) e 120 da Companhia de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY). Do BRABAT, 639 são do Exército, 181 da Marinha e 30 da Força Aérea Brasileira.
O comandante do 26º BRABAT, coronel Alexandre Cantanhede, explicou que a tropa de infantaria tem um cronograma a cumprir até o encerramento da missão. “O BRABAT continua com a missão de manter um ambiente seguro e estável até o dia 1º de setembro, quando cessarão as operações, mas já, a partir do dia 26 de junho, nós daremos início as atividades de desmobilização. De tal forma que, no máximo, até primeiro de outubro, permaneça apenas com 10 por cento do efetivo total, 97 militares”, disse o coronel.
A 26ª Companhia de Engenharia de Força de Paz é formada somente por militares do Exército, das mais diversas regiões do País e, segundo o seu comandante, tenente-coronel Anderson Soares, a ativação do contingente coroa o trabalho de preparação realizado há meses. “Essa vinda pra cá está sendo importante pois está culminando num trabalho muito profissional, de treinamento especializado, com mais de 60 cursos e estágios, para que chegue na área de operações preparado. A troca do contingente revigora a missão e nesse período de desmobilização, vai ser um ponto alto para as Forças Armadas brasileiras”, ressaltou.
A expectativa dos que chegam
Militares das três Forças relatam a expectativa de compor o último contingente no Haiti. Para o tenente da Marinha, Leandro Castro de Almeida, que pela primeira vez participa de uma missão de paz, estar apoiando a parte logística do grupamento operativo de Fuzileiros Navais é importante. “A primeira missão e a última são icônicas, têm uma carga muito grande. A primeira, para se estabelecer num local que não tinha nada, começar do zero, e a outra, de trazer de volta todo material e pessoal, além de lhe dar com uma série de eventos que os outros contingentes não tiveram que lhe dar” afirmou Almeida.
João Espolaor, militar da Força Aérea, considera que a responsabilidade de participar do último contingente vai além das questões operacionais. “Coordenar jovens soldados, de 19 anos, que pela primeira vez deixam família, viajam para fora do País e participam de uma missão real, é coordenar as emoções vividas por eles”, explicou. O tenente Espolaor estará à frente do pelotão de infantaria da FAB.
Mas não só os jovens sentem a importância de ser do último contingente, o subtenente Pedro Filho, da Engenharia, se considera antigo no tempo de serviço, mas vive a mesma expectativa de cumprir bem uma missão real. “A engenharia tem contribuído no desenvolvimento e no apoio à população local, num país tão sofrido como o Haiti, pra mim é importante ver a engenharia desdobrada no terreno, fazendo os trabalhos de reconstrução de vias, desenvolvendo o apoio ao combate. Eu tenho uma expectativa muito boa de vivenciar isso”, destacou o militar.
O Haiti hoje
Uma comitiva de autoridades militares das três Forças, que vieram ao Haiti acompanhar a ativação da 26º CONTBRAS, cumpriu uma programação de reconhecimento do trabalho da tropa brasileira. Logo na manhã do dia 2, participaram de homenagem aos 18 brasileiros mortos no terremoto que devastou o país em 2010. A área de entrada do BRABAT conta com um monumento dedicado a esses militares.
No bairro de Cité Soleil, puderam observar a situação atual do Haiti. Pelas ruas de Porto Príncipe, do comboio da Força de Paz, perceberam que a população se reorganiza e trabalha dentro de um ambiente de normalidade.
O chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, general Nardi, acredita que as tropas brasileiras atingiram o objetivo de pacificar o país. “Ver hoje uma região pacificada, com as pessoas comercializando na rua tranquilamente mostra que não só em Citei Solei, como o país como um todo está indo no caminho certo e que a missão foi bem sucedida. Uma missão cumprida na parte militar”, afirmou o general.
O 26º CONTBRAS tem a missão de estreitar a relação com o componente policial, estabelecido pela ONU, que permanecerá no país caribenho. Haverá o máximo de operações conjuntas até a passagem efetiva, em primeiro de setembro, das atividades para a Missão das Nações unidas de Apoio à Justiça no Haiti (MINUJUSTH).
Hoje, no Haiti, os militares brasileiros ainda realizam operações em áreas de interesse da MINUSTAH. Embora a redução das atividades ocorra, as tropas continuarão no apoio de segurança e de suporte a emergências.
FAB, Marinha e Exército atuam em conjunto em Pernambuco
Interoperabilidade entre as Forças garante apoio às famílias desabrigadas de PE. FAB e Marinha disponibilizam aeronaves; Exército disponibilizou hospital de campanha.
Tenente Cynthia Fernandes
As constantes chuvas em Pernambuco motivaram a decisão do Ministério da Defesa de convocar a atuação das Forças Armadas para dar apoio às vítimas das enchentes. Desde segunda-feira (29/05), militares da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) são empregados para garantir o envio de alimentos e água aos desabrigados e, também, atendimento médico.
O Exército passa a atuar com um Hospital de Campanha a partir desta sexta-feira (02/06). Dois helicópteros H-36 Caracal, um da Marinha e outro da FAB, estão transportando água, roupas e mantimentos às famílias atingidas pelas chuvas.
Segundo um levantamento do Estado, quase 40 mil pessoas estão desalojadas e mais de 3.500 perderam suas casas. Cinco cidades já receberam apoio das aeronaves: Ribeirão, Sirinhaém, Catende, Palmares e Barreiros.
Um Gabinete de Crise foi montado na capital Recife para reunir os principais órgãos, como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Governo do Estado de Pernambuco, Polícia Militar, Exército, Força Aérea, entre outros.
O objetivo é definir as ações emergenciais e estruturais para dar assistência aos municípios atingidos pela chuva. Segundo o Tenente-Coronel Guilherme Augusto Dias, a participação na FAB direto no Gabinete de Crise proporciona mais eficiência nas missões aéreas.
“A demanda chega mais rápido e conseguimos articular os meios aéreos de forma eficiente”, explica. Ainda de acordo com o militar, as cidades a serem atendidas são definidas entre as agências participantes do Gabinete.
O Major Fábio Luiz do Amparo, oficial de ligação, é o militar responsável por coordenar as missões aéreas junto às tripulações de helicópteros da FAB e Marinha. Segundo ele, são avaliados os critérios de disponibilidade de voo e restrições de cada aeronave para definição da equipe.
“A interoperabilidade entre as Forças é uma vantagem, porque a população ganha. São mais cidades atendidas e numa velocidade maior”, pontua.
Hospital de Campanha
O Exército montou um Hospital de Campanha no município de Rio Formoso situado a 88 km da capital do Estado. O atendimento começa nesta sexta-feira (02/06). O Governo de Pernambuco definiu a cidade a receber atendimento médico, devido a uma inundação que atingiu o hospital da cidade no último fim de semana, perdendo vários equipamentos. Estão previstos 250 atendimentos por dia.
Brasil, Colômbia e Peru farão treinamento conjunto de combate a tráfego ilícito
Exercício multinacional simula interceptação de avião desconhecido que passa pelo espaço aéreo dos três países
Tenente Raquel Sigaud
Um tráfego aéreo desconhecido é observado nos radares brasileiros sobrevoando a região amazônica. Um caça A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira intercepta esse tráfego e o acompanha até a fronteira com a Colômbia. A partir daí, as autoridades de defesa aérea colombianas assumem a abordagem e acompanham a aeronave suspeita até a fronteira com o Peru. Nesse momento, a Força Aérea Peruana faz a última interceptação e obriga o piloto a pousar.
Na vida real, dificilmente uma aeronave ilícita circularia por três países, porque o primeiro deles executa as medidas de defesa aérea para deter o tráfego suspeito. No entanto, essa situação hipotética acontecerá durante o treinamento entre Brasil, Colômbia e Peru, no exercício multinacional Amazonas I, de 19 a 23 de junho.
Trata-se de um exercício no qual um alvo simulado atravessa o espaço aéreo dos países participantes e será interceptado por aviões de combate e plataformas de monitoramento. A coordenação entre as três nações é o foco do treinamento, o qual envolverá cerca de 200 militares.
De acordo com o Major Aviador Solano Magalhães de Carvalho Vila Nova, do Comando de Preparo (COMPREP), coordenador da reunião final de preparação ao exercício, “um grupo de militares da FAB acompanhará os voos em tempo real, em Tabatinga (AM), por meio do sistema colombiano de rastreamento por satélite, chamado Hórus”.
Já o Coronel da Força Aérea Peruana Jaime Chavez Vizcarra, que veio ao Brasil para a reunião final de coordenação, a oportunidade é de reforçar a interação entre os três países. “É conveniente manter as fronteiras sempre alertas. As comunicações bilaterais também devem ser constantes”, afirmou.
Para o Comandante da Força Aérea Colombiana, General Carlos Eduardo Bueno Vargas, a Operação Amazonas se resume em um “controle mais eficiente das fronteiras dos três países contra as ameaças comuns do narcotráfico”.
Intercâmbio - O exercício Amazonas I promoverá intercâmbio de militares. Uma dupla de piloto e controlador de tráfego aéreo da FAB acompanhará a atuação do Peru e outra dupla, a da Colômbia. A ideia é conhecer como o sistema de controle de tráfego aéreo dos dois países se comporta, quando uma aeronave suspeita é identificada nos radares e como os pilotos de defesa aérea cumprem as missões.
Em contrapartida, o Brasil receberá de cada país um controlador de tráfego aéreo, para ficarem no Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), em Manaus, e um piloto do Peru que acompanhará o exercício em Tabatinga.
ACISO - Além da parte operacional, os representantes dos três países decidiram promover no período as chamadas Ações Cívico-Sociais (ACISO), que oferecem a populações carentes atendimento médico e odontológico, orientações, palestras, legalizações documentais, entre outras atividades.
Assim, Tabatinga (AM - Brasil), Islandia (Peru) e Leticia (Colômbia) foram as cidades escolhidas para o envio de militares das respectivas Forças Aéreas.
Preparação - As reuniões preparatórias para o exercício Amazonas I começaram na Colômbia, de 6 a 9 de outubro 2015. Repetiram-se no Peru em outubro de 2016 e terminaram no Brasil, em março de 2017, sob a coordenação do Comando de Preparo (COMPREP) e do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Aeronaves - A FAB empregará as aeronaves C-98A, SC-105, H-60, A-29 (interceptador), C-105, além de meios de detecção e comunicação.
O destaque vai para o E-99, aeronave da FAB que realizará vigilância e controle aéreo durante o exercício.
A Força Aérea Peruana disporá dos seguintes meios aéreos: A-37 e KT-1P, como interceptadores; C-26B (aeronave chamada “de seguimiento”, que sobrevoa o alvo em preparação à chegada do caça), TC-690B e DHC6/PC-6, que serão o “alvo”; DHC-6-400 e C-27J (transporte) e os seguintes para emprego na busca e salvamento: Bell 212/ Bell 412/ MI-171.
A Força Aérea da Colômbia usará o SR-560 como alvo, A-29 como interceptador, King-350, C-295, C-212/208 para transporte de pessoal e um UH-60. Em caso de acidente ou incidente aeronáutico, cada país atuará na Busca e Salvamento dentro de seu território.
PORTAL EM TEMPO (AM)
4 feridos em queda de avião irregular no Sul do Amazonas
Quatro pessoas ficaram feridas após a queda de um avião monomotor em Boca do Acre (município localizado Sul do Amazonas e distante 1.028 km de Manaus). Segundo o 5º Comando Integrado de Polícia Militar (CIPM), a aeronave, da empresa Radial Aero Táxi, seguia para Pauini (a 903 km da capital). O acidente teria ocorrido na tarde desta sexta-feira (2), por volta das 16h30.
Ainda segundo informações da polícia, a aeronave de matrícula PT-KEI, perdeu contato com a torre de controle após cerca de 30 minutos da decolagem. O avião teria caído em uma região de mata, dentro de uma fazenda, próximo da BR-317.
A reportagem tentou contato, com o hospital do município, para saber informações sobre o estado de saúde das vítimas. No entanto, a equipe médica de plantão não confirmou o atendimento às vítimas.
De acordo com o site da Agência Nacional de Avião (Anac), a aeronave pertence à Claudia do Nascimento Prada, modelo PIPER, e estava com o certificado de aeronavegabilidade suspenso, pois a conta da Inspeção Anual de Manutenção (IAM) havia vencido.
PORTAL JCNET (SP)
No céu, shows. E em terra firme, também
Arraiá Aéreo, nos dias 10 e 11, terá programação cultural no Aeroclube
João Pedro Feza
O 3.º Arraiá Aéreo de Bauru, conforme o JC já noticiou, ocorre nos dias 10 e 11, no Aeroclube, para que visitantes não tirem os olhos do céu (que será tomado por aeronaves). Mas as atrações também estarão em terra firme - e, no quesito cultural, serão literalmente shows à parte.
Em 10/6, sábado, haverá apresentação do Corpo Musical da Polícia Militar de São Paulo (15h), Banda Marcial do Senai Bauru (16h), Banda de blues Caronne Group (16h30), grupo Os Kpangas (17h), Lapa Escola de Dança (18h), Casa do Forró (19h) e Cláudio e Alex (20h). Já no domingo (quando a Esquadrilha da Fumaça se apresentará às 15h40) será a vez da Banda Sinfônica Municipal (9h), Banda Liceu Noroeste (10h), Banda Coletividade (11h), palhaço Faísca (12h), Coral Astropontes - Grupo Supernovos (13h), grupo Rock Maps (14h), Banda Larga (15h), Banda Marcial da Academia da Força Aérea Brasileira (17h) e Deck 66 (às 18h).
SERVIÇO
3.º Arraiá Aéreo de Bauru: dias 10 (sábado, das 14h às 21h) e 11/6 (domingo, das 9h às 19h), no Aeroclube (quadra 19 da alameda Octávio Pinheiro Brisolla, Vila Universitária). A entrada é gratuita, mas pede-se, a quem puder, a doação de 1 quilo de alimento não perecível para destinação social. Evento tem parceria do Jornal da Cidade e realização da Fundação Astronauta Marcos Pontes e Prefeitura de Bauru.
PORTAL GAZETAWEB.COM
Com 21 leitos e emergência, hospital de campanha inicia operação neste domingo
Por Thiago Gomes | Portal Gazetaweb.com
Estrutura está praticamente pronta para atender demanda de pacientes de cidades afetadas pelas chuvas
O hospital de campanha deve iniciar o atendimento aos pacientes na manhã deste domingo (04). A estrutura que veio de Pernambuco está sendo montada numa área do Polo Industrial de Marechal Deodoro desde a tarde dessa sexta-feira (02). Cerca de 100 militares de Alagoas e de Recife atuam na montagem.
A amplitude dos módulos impressiona pelo bom estado e boa conservação. Dentro, todo ambiente é climatizado. Há banheiros e copa também.
São 10 módulos no total, contendo também uma ala destinada a emergência, três enfermarias, uma central de enfermaria, uma recepção, um laboratório de farmácia e um alojamento.
De acordo com o comandante do 59º Batalhão de infantaria Motorizado, coronel Nilton Rodrigues, a equipe da unidade de saúde móvel é composta por 46 militares, dentre os quais estão profissionais médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem tanto do Exército como da Aeronáutica.
O comandante explicou que a intenção da estrutura montada em Marechal é dar suporte no atendimento às vítimas das chuvas que moram na redondeza. Demandas espontâneas não deixarão de ser assistidas, mas a prioridade é atender os casos encaminhados dos postos e hospitais dos municípios afetados pelo temporal.
No hospital de campanha há médicos pediatras, ortopedistas, infectologistas e os profissionais que darão suporte clínico ao atendimento. São 10 de Alagoas e 36 de outras partes do País, sobretudo do Nordeste. Ao todo, serão disponibilizados 21 leitos de enfermaria e de emergência e urgência.
"Os casos mais graves que chegarem aqui serão transferidos para o Hospital Geral do Estado ou encaminhados para a unidade referência no trato das doenças infectocontagiosas, no caso do Helvio Auto", explicou o comandante do 59º.
ARIQUEMES ON LINE (RO)
Cofundador da Microsoft mostra o maior avião do planeta pela primeira vez
Você não pode ser um bilionário do Vale do Silício sem ter a sua iniciativa própria de construir um avião gigante. O cofundador da Microsoft, Paul Allen, definitivamente é um bilionário do Vale do Silício e hoje ele provou isso mostrando o maior avião do mundo em seu hangar pela primeira vez.
Allen anunciou pela primeira vez o Stratolaunch em 2011. Os voos de teste deveriam começar em 2016, mas esse prazo foi e voltou algumas vezes. O engenheiro aeroespacial Burt Rutan e sua equipe têm trabalhado duro no imenso avião esse tempo todo. Apesar de nenhum voo teste ter sido realizado hoje, conseguimos uma primeira olhada nesse meninão com toneladas de fotos de alta resolução que vão colocar um sorriso em todo mundo que curte um avião.
Ser o maior avião do mundo não seria o bastante para tornar o Stratolaunch interessante em si, mas seu uso pretendido é o que o torna tão maneiro. Hoje foi um dia de testes de combustível, mas, quando estiver operando, espera-se que o avião voe na órbita baixa da Terra e lance o foguete Pegasus XL, da Orbital ATK, no espaço. O foguete é desenhado para carregar pequenos satélites de até 450 quilos até a órbita. Quando o Stratolaunch chegar a uma altitude de 10.000 metros, o foguete que está preso em sua barriga parte e termina sua viagem. Se as ambições de Allen forem realizadas, a companhia vai conseguir mandar uma missão tripulada ao espaço por um preço mais baixo que a Rússia está cobrando da NASA.
Prepare-se para um monte de especificações técnicas: o Stratolaunch tem uma envergadura de 117 metros (mais largo que o Spruce Goose), usa seis motores a jato 747, fica sobre 26 rodas, pode carregar 113 toneladas de combustível e pesa 226 toneladas sem o combustível. Para conseguir decolar, ele precisa de 3.600 metros de pista. A maioria dos aviões comerciais precisa de 2.400 metros de pista.
Em uma declaração, o chefe-executivo do Stratolaunch, Jean Floyd, disse que testes de solo e de voo serão conduzidos nas “próximas semanas e meses”, e seu primeiro voo está marcado para 2019. Floyd também disse que a companhia está “ativamente explorando um amplo espectro de veículos de lançamento que vão permitir mais flexibilidade aos clientes”.
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