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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/06/2017 / Brasil sedia 57ª Conferência dos Comandantes das Forças Aéreas Americanas


Brasil sedia 57ª Conferência dos Comandantes das Forças Aéreas Americanas ...  
Projetos de cooperação e ajuda humanitária são principais temas da 57ª Conferência. Evento será realizado de 5 a 9 de junho em Natal (RN) ...  

Agência Força Aérea ...  

Estreitar laços com as Forças Aéreas do continente americano, bem como fortalecer a cooperação militar entre os países e promover a troca de experiências, principalmente para o planejamento de ações de ajuda humanitária. Esses serão alguns dos tópicos discutidos durante a 57ª Conferência dos Comandantes das Forças Aéreas Americanas (CONJEFAMER), de 5 a 9 de junho, em Natal (RN).

O encontro anual faz parte do Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA) e nesta edição conta com a participação de mais de 15 Forças Aéreas. "A troca de experiências na CONJEFAMER é muito importante. Este é o momento de discutir assuntos e acordos que serão benéficos tanto para a FAB quanto para as demais Forças", explicou o Chefe dos Assuntos Internacionais da Força Aérea Brasileira, Brigadeiro do Ar Antonio Pereira da Silva Filho.

Pela quinta vez, o Brasil é sede da CONJEFAMER. A Conferência terá sessões plenárias e executivas e reuniões bilaterais, em que serão discutidos assuntos de interesse das Forças Aéreas das Américas, incluindo Exercícios de Cooperação, focados nas atividades aéreas para apoio a desastres naturais.

SICOFAA
Criado em 1961, o SICOFAA abrange aproximadamente 20 países do continente americano e tem como objetivo fortalecer os laços institucionais entre as Forças Aéreas, para uma cooperação profissional e operacional.

Nesta reunião, em Natal, participarão representantes de Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. Como convidados especiais participam a Junta Interamericana de Defesa e a Academia Interamericana das Forças Aéreas.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Com rolo compressor, PF e Exército destroem 4 mil armas de fogo


A ação ocorreu um dia depois que Polícia Civil do Rio anunciou a descoberta de um carregamento de 60 fuzis ocultos em aquecedores de piscina enviados de Miami.
A Polícia Federal e o Exército Brasileiro destruíram, na manhã desta sexta-feira (2/6), cerca de 4 mil armas de fogo, muitas delas apreendidas em ações policiais nos últimos dois anos. De acordo com a PF, o material destruído é resultado de investigações do órgão, da fiscalização das atividades de segurança privada ou foram entregues voluntariamente pela população.
A cerimônia foi realizada no Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento, na Vila Militar, em Deodoro, na zona oeste da capital fluminense. Um rolo compressor esmagou os fuzis, espingardas, revólveres, pistolas e até garruchas, espalhados no chão em uma espécie de passarela. Depois, os restos foram recolhidos por soldados, em carrinhos de mão.
A ação ocorreu um dia depois que Polícia Civil do Rio anunciou a descoberta de um carregamento de 60 fuzis ocultos em aquecedores de piscina enviados de Miami. O armamento estava no terminal de cargas do aeroporto internacional do Galeão. Quatro suspeitos foram presos. Essas armas não foram incluídas no armamento destruído nesta sexta. A destruição das armas é atribuição do Exército, segundo o Estatuto do Desarmamento.

PORTAL G-1


Polícia faz perícia em fuzis para identificar numeração das armas apreendidas no Galeão

Armas serão desmontadas e passarão por perícia química. Objetivo é encontrar a numeração que leve aos compradores.

Por Rjtv

A delegacia de Roubos e Furtos de Cargas e a Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) farão ainda hoje a análisea perícia de todos os 60 fuzis apreendidos nesta quinta-feira (1) no terminal de Cargas do Galeão. O objetivo é descobrir a numeração das armas, que vieram raspadas para dificultar a identificação e origem do armamento. Enquanto isso, a polícia tenta informações sobre o empresário brasileiro em Miami que foi identificado como vendedor das armas.
ImagemComo o RJTV mostrou, as armas vão ser desmontadas e vão passar por um exame químico. A polícia, de posse desses números, pode chegar até os compradores dessas armas. Nesta quinta, a polícia prendeu quatro pessoas preventivamente, na operação que foi considerada a maior apreensão de fuzis da história do Rio. Cada fuzil é avaliado em R$ 50 mil cada, o que significa mais de R$ 3 milhões em fuzis apreendidos.
A polícia acredita que outras 30 cargas como essa entraram no país por essa mesma rota. O número de apreensões de fuzis passou de 93 de janeiro a abril de 2016 para 139 nos primeiros quatro meses de 2017.

Cooperação com polícia americana
Em entrevista ao Bom Dia Rio, o delegado titular da delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, Maurício Mendonça, explicou sobre a cooperação entre agências americanas e a polícia. Segundo investigadores da Polícia, o objetivo é prendê-lo e trazê-lo para interrogatório no Brasil.
“As informações foram repassadas à polícia americana, que está realizando diligências para capturar os marginais que estão nos Estados Unidos”, explicou o delegado.
Até o momento, a polícia tem informações sobre a participação no esquema de um despachante aduaneiro que ajudava a liberar a mercadoria.
Dando detalhes sobre a investigação, o delegado contou que os policiais não acreditavam que a rota aérea estaria sendo usada para trazer fuzis para o Rio.
“A informação demorou a chegar para nós, levamos um ano e meio nessa investigação. Inicialmente achamos que ele vinha de maneira terrestre. Bem próximo do fim descobrimos que o armamento estava vendo pelo Aeroporto Internacional”, destacou um dos responsáveis pela investigação.
O delegado da Polícia Civil acredita que a descoberta da rota possa alterar a rotina nos aeroportos.
“Agora que está comprovado que vem dessa forma, imagino que deva haver uma mudança na rotina. E tudo isso ontem foi comunicado à Polícia Federal e à Receita Federal que contribuíram para que esta apreensão acontecesse. Eu acredito que, a partir de agora, essa fiscalização seja maior”, explicou Maurício Mendonça.
Uma reunião pode alterar a forma como é monitorada as cargas que chegam ao Brasil. Atualmente, o que vale é o sistema por amostragem, que pode ser alterado por um sistema mais rígido.
“Tudo começou porque um dos fuzis apreendidos é o AR-10, que é um fuzil americano, que vem dos Estados Unidos. Percebemos que este fuzil estava sendo empregado de maneira firme, tanto no tráfico de drogas quanto no roubo de cargas. Percebemos que o Rio de Janeiro poderia estar sendo inundado com este tipo de armamento”, explicou o policial.

Aeroporto Santa Maria vai passar por reforma e modernização

Projeto foi apresentado nesta sexta-feira (2) pelo governador Jackson Barreto. Obra de R$ 110 milhões deve começar em agosto.

Por G1 Se, Aracaju

Na manhã desta sexta-feira (3), o governador Jackson Barreto apresentou o projeto de ampliação do Aeroporto Santa Maria, em Aracaju (SE), e anunciou a licitação para 12 de junho. A previsão é que obra orçada em R$ 110 milhões comece no mês de agosto.
No dia 11 de abril, o ministro de Estado dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, anunciou a decisão de promover a reforma, modernização e ampliação do Terminal de Passageiros existente, climatizando-o e dotando-o de pontos de acesso às aeronaves (fingers).
“O diretor da Infraero vem a Sergipe para anunciar R$ 110 milhões que serão investidos no aeroporto de Aracaju para torná-lo mais moderno e oferecer mais conforto a nossa população e visitantes. Desses, R$ 85 serão para a reforma e ampliação do Terminal de Embarque e R$ 25 para a conclusão das obras da pista de pouso, que já está com 80% dos serviços executados”, disse o governador.
O aeroporto tem capacidade de 2,64 milhões e após a reforma, o aeroporto terá capacidade de receber 4 milhões de passageiros por ano. A Infraero estima que sejam gerados 500 empregos diretos e 1.500 indiretos com a reforma do terminal.
“A área atual, que é de 1 mil m² passará a 14 mil m², uma ampliação de 40%. O espaço passará a ter capacidade para receber 4 milhões de passageiros, um acréscimo de 51%. Os recursos já estão em caixa. Nossa expectativa é entregar o novo aeroporto de Aracaju no primeiro semestre de 2018”, informou o diretor de engenharia da Infraero, Rogério Barzelai.
Com previsão de conclusão para agosto de 2018, o processo licitatório será aberto em junho. A obra ampliação do terminal está orçada em R$ 85 milhões, valor que compreende o novo terminal e a ampliação do pátio de aeronaves em 8.500 m², área suficiente para mais duas aeronaves (tipo Boeing 737-800/ Airbus A 320).
Outros R$ 25 milhões serão destinados à conclusão da obra da pista de pouso e decolagem, que já alcançaram 80% de execução, que concluída passará de 2.200 m a 2.785 m de comprimento com 45 m de largura. A Infraero já dispõe dos R$ 110 milhões necessários. Os recursos são oriundos de emendas parlamentares (R$ 70 milhões de 2016 e R$ 40 milhões do orçamento de 2017).
As obras contemplam a reforma do pavimento térreo, revitalização das fachadas, adequação do pavimento superior para implantação das salas de embarque, ampliação da área comercial, reforma dos sanitários, implantação de praça de alimentação, implantação de novas escadas rolantes, construção de quatro pontes de embarque (fingers) ligando as salas de embarque às aeronaves, climatização total do Terminal de Passageiros, cobertura para estacionamento de veículos, valorização de iluminação natural, aproveitamento de água da chuva e promoção de acessibilidade.

Aeronáutica abre concurso para 56 vagas de médicos

O curso de adaptação será ministrado no Ciaar, em Belo Horizonte.

Por G1

A Aeronáutica divulgou edital de concurso para 56 vagas para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica do ano de 2018 (Camar 2018). O concurso aceita candidatos de ambos os sexos.
As vagas são para as especialidades de alergologia (1), anestesiologia (7), anatomia patológica (1), cardiologia (7), cancerologia (2), cirurgia cardíaca (1), clínica médica (4), cirurgia torácica (1), cirurgia vascular-periférica (1), geriatria (1), ginecologia e obstetrícia (5), infectologista (2), hematologia (1), hemoterapia (1), nefrologia (2), oftalmologia (2), otorrinolaringologia (1), ortopedia (2), psiquiatria (6), radiologia (4) e urologia (4).
Para se inscrever, o candidato não poderá ter completado 36 anos até 31 de dezembro do ano da matrícula do curso, deve ter concluído o curso superior de medicina, devidamente registrado pelo Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição, possuir ou estar em condições de possuir, até a data de validade do exame, título de especialista (inclusive a especialidade de clínica médica), reconhecido por órgão competente, na área em que concorrerá às vagas e deve preencher outros pré-requisitos informados no edital.
As inscrições devem ser feitas de 5 de junho a 3 de julho pelo site www.fab.mil.br. A taxa é de R$ 130.
As provas escritas serão aplicadas em 3 de setembro, nas cidades de Belém, Recife, Jaboatão dos Guararapes (PE), Fortaleza, Natal, Parnamirim (RN), Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Lagoa Santa (MG), Guarulhos (SP), Campo Grande, Porto Alegre, Canoas (RS), Curitiba, Brasília e Manaus.
Ainda haverá inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral e validação documental.
O curso de adaptação será ministrado no Ciaar, em Belo Horizonte, com duração aproximada de 17 semanas, e abrangerá instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado.
Aeronáutica
Inscrições: 5 de junho a 3 de julho
Vagas: 56
Salário: não informado
Taxa: R$ 130
Provas: 3 de setembro

Voos atrasam no aeroporto de Uberlândia devido à neblina

Conforme a Infraero, terminal ficou fechado para pousos e decolagens durante parte da manhã.

Por Vanessa Pires G1 Triângulo Mineiro

A neblina que foi registrada em Uberlândia na manhã desta sexta-feira (2) alterou a rotina no aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato. No início da manhã, por alguns momentos, o terminal ficou fechado para pouso e decolagem e voos registraram atraso meteorológico.
Conforme informou a assessoria da Infraero, o terminal passou por restrições meteorológicas entre 7h19 e 9h22. No ínicio da manhã ficou fechado para pouso e decolagens. Por volta das 8h30 a pista foi liberada para decolagem e às 9h22 começou a operar por instrumentos.
Ao G1, a assessoria de imprensa da Latam confirmou que devido a condições de nevoeiro na região, o voo JJ3242 (São Paulo/Congonhas - Uberlândia), que decolou às 6h35 desta sexta-feira (2), alternou para São José do Rio Preto, pousando normalmente às 8h35. O voo seguiu viagem ao destino final às 10h14, onde pousou às 10h43. A reportagem não conseguiu contato com o terminal da companhia Azul.
Para confirmar as condições dos voos, os passageiros podem acessar ao site da Infraero.

Voo inaugural marca retorno das operações no aeroporto de Poços de Caldas, MG

Cerimônia oficial será às 14h desta sexta-feira (2). Programa "Voe Minas Gerais" terá linha para Belo Horizonte com escalas em Varginha e Pouso Alegre.

Por Lúcia Ribeiro G1 Sul De Minas

O Aeroporto Embaixador Walther Moreira Salles, em Poços de Caldas (MG), recebe nesta sexta-feira (2), às 14h, a cerimônia de batismo do voo inaugural do Projeto de Integração Regional de Minas Gerais – Modal Aéreo (PIRMA). Como parte da programação, o primeiro voo a desembarcar na cidade, vindo de Belo Horizonte, trará autoridades da capital que vão participar da cerimônia oficial.
Já o primeiro voo comercial, com passageiros que adquiriram a passagem aérea no site do programa, sairá de Belo Horizonte, às 15h30. Segundo a assessoria da prefeitura, caso haja passageiros com destino a Pouso Alegre, o voo com duração de duas horas fará a escala. Caso contrário, o voo será direto para Poços com tempo estimado em 1h20.
A partir de então, uma aeronave com capacidade para nove passageiros sairá diariamente da cidade com destino ao Aeroporto da Pampulha, na capital mineira. Os voos farão escalas em Varginha (MG) e Pouso Alegre (MG), como parte do programa "Voe Minas Gerais", promovido pela Codemig. O anúncio de que a cidade voltaria a ter voos comerciais com destino a Belo Horizonte aconteceu no dia 29 de maio. Desde então, melhorias e adequações na estrutura do aeroporto, como pintura, substituição de telhas quebradas e corte do mato alto foram realizadas pela prefeitura para o início das operações.
Negociações
As negociações de empresários da cidade com a Codemig para a vinda do serviço estadual de táxi aéreo aconteceram no mês de março deste ano. O programa "Voe Minas Gerais" pretende facilitar o trânsito aéreo entre capital e interior do Estado e está presente em 18 municípios mineiros, quatro apenas no Sul de Minas - Lavras (MG), Passos (MG), Varginha (MG) e Pouso Alegre (MG).
Criado em agosto de 2015, o serviço de táxi aéreo da Codemig em parceria com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, compõe o Projeto de Integração Regional de Minas Gerais e oferece fretamento de aeronaves conforme as necessidades de cada região.
Últimos voos
De acordo com o técnico de informações aeronáuticas da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Heron Pacheco Greco, os últimos registros de voos comerciais na cidade são de 2001. Ainda segundo o técnico da Infraero, na ocasião, duas operadoras aéreas realizavam voos com linhas para Belo Horizonte e para São Paulo.
“Na época, o modelo de aeronave que fazia as linhas para Poços era o ATR-42, um avião com capacidade para geralmente 45 a 50 passageiros. Uma das operadoras era a Total Linhas Aéreas que fazia a linha para Belo Horizonte. Já a outra era a Pantanal, que fazia Poços para São Paulo”, disse Greco, que desde 2000 presta serviços em Poços de Caldas pela Infraero.
Ainda segundo informações do técnico da Infraero, o fluxo de voos era muito pequeno e as operações duraram apenas dois meses. “Não foi mais que dois meses. O aeroporto não atendia os requisitos da ANAC e os aviões eram muito grandes, porém como não tinha tanto fluxo as operações acabaram durando dois meses. Hoje, em dia, a ANAC não autorizaria o ATR-42 a desembarcar em Poços, porque teriam que ser feitas muitas adequações no espaço. Já para receber o modelo Caravan, que tem de 8 a 9 assentos, o aeroporto tem condições”, contou Greco.
Investimentos
Um programa do Governo Federal como parte da segunda etapa do Programa de Investimentos Aeroportuários, que destinaria R$ 30 milhões para obras de ampliação no aeroporto, chegou a ser anunciado em janeiro de 2013. Mas, quatro anos depois do anúncio, nenhum investimento foi feito. A verba destinada seria utilizada para ampliação da pista em pelo menos 450 metros. Além de ser usado na construção de salas de embarque e desembarque, de acordo com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O aeroporto
Inaugurado em 1937, o Aeroporto Walther Moreira Salles tem altitude de 1.260 m, sendo o segundo mais alto dentre todos os aeroportos de médio e grande porte do Brasil, superado apenas pelo Aeroporto de Diamantina (MG). Localizado em uma área de 50 hectares com 1.550 m de comprimento e tem capacidade para comportar aeronaves de médio porte.
O aeroporto é administrado pelo município. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), administra a área de navegação aérea e a Estação Prestadora de Telecomunicações Aeronáuticas (EPTA ou TAPC) fornece informações meteorológicas e presta serviços de informação de voo às aeronaves que pousam e/ou decolam no aeroporto, ou cruzam seu espaço aéreo.
A distância do aeroporto ao Centro de Poços de Caldas é de aproximadamente 6 Km. O acesso ao local pode ser feito de carro, além da opção do transporte coletivo (linha Conjunto Habitacional/Jd. Kennedy).
Passagens
As passagens são vendidas somente no site do programa "Voe Minas Gerais". Os valores variam de R$ 550 e R$ 600 com saída de Poços para BH. Já para quem optar em descer nas cidades de Pouso Alegre ou Varginha os valores variram de R$ 130 a R$ 180. Os voos com escala em Pouso Alegre estão previstos para segunda, quarta e sexta-feira com saída às 8h. Já com escala em Varginha acontecerão às terças e quintas, também com saída às 8h. As duas linhas terão duração prevista de duas horas.

Aeronave cai em Boca do Acre e grupo fica ferido, diz PM-AM

Monomotor ia para Pauini na tarde de sexta (2); segundo site da Anac, aeronave estava com certificado suspenso.

Um avião monomotor caiu menos de 30 minutos após a decolagem, em Boca do Acre, município a 1.028 Km de Manaus. De acordo com o 5º Comando Integrado de Polícia Militar (CIPM), quatro pessoas ficaram feridas no acidente. A aeronave seguia para Pauini, a 915 Km da capital.
À Rede Amazônica, o cabo Bardo, do CIPM, o monomotor matrícula PT-KEI caiu a 15 Km da sede do município, nas proximidades da BR-317.
Não há informações sobre o estado de saúde das vítimas e nem sobre as causas do acidente.
Em consulta ao site da Agência Nacional de Aviação (Anac), é possível ver que o monomotor está com o certificado de aeronavegabilidade suspenso, por conta da Inspeção Anual de Manutenção (IAM) vencida.

AGÊNCIA BRASIL


Conselho de Segurança da ONU tem cinco novos membros


Da Onu News

A Assembleia Geral das Nações Unidas elegeu nesta sexta-feira (2) os cinco novos membros não-permanentes do seu Conselho de Segurança: Peru, Costa do Marfim, Guiné-Equatorial. Kuwait e Polônia, que passam a integrar o órgão no biênio 2018-2019. Os países candidatos representavam os grupos África e Ásia-Pacífico, Europa do Leste e América Latina e Caribe. A informação é da ONU News.
O resultado da votação foi lido pelo presidente da Assembleia Geral, Peter Thomson. Ele explicou que os cinco novos membros não-permanentes do Conselho vão participar do órgão a partir de 1o de janeiro de 2018, por um período de dois anos.
A Assembleia Geral da ONU elege todos os anos cinco países para ocupar uma cadeira não-permanente. Existem ao todo 10 assentos rotativos e cada nação eleita ocupa a vaga por dois anos.
O Conselho de Segurança tem ainda cinco membros permanentes, que são os países que têm o direito de veto durante as votações: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.

Centro de Lançamento de Alcântara vai ser usado pelos Estados Unidos

Anúncio repercute junto a organizações em defesa dos povos tradicionais

No anúncio feito esta semana, o ministro da Defesa Raul Jungmann disse que outros países também estariam interessados no uso da Base de Alcântara e, dessa forma, precisaria ser ampliada. "Os senhores sabem que para ser economicamente possível a exploração, a Base de Alcântara precisa de mais área. Originalmente, ela tinha 68 mil hectares. Hoje restam 8, então já há um acordo previamente negociado com a comunidade que é a cessão de mais 12 mil hectares".
O delegado regional da Fundação Palmares no Maranhão, Pedro Celestino, nega que houve o acordo: “Nós entendemos que uma consulta deveria ter sido feita para que aqueles que serão diretamente afetados e estamos falando em, aproximadamente, 200 comunidades quilombolas no município de Alcântara, essa consulta deveria ter sido feita e não foi."
O delegado da Fundação Palmares, compara o que está acontecendo agora, com o que aconteceu na década de oitenta, quando 312 famílias quilombolas foram expulsas de suas terras sem indenização: "Os primeiros direitos, as primeiras garantias que deveriam, ter sido assegurados da implantação da base, até hoje resultam em processos que se arrastam sem uma definição".
A violação foi denunciada formalmente à Organização Internacional do Trabalho, OIT, em Genebra na Suíça.
De acordo com o ministro Jugmnann, o Brasil estaria perdendo dinheiro e prevê que o país fature em torno de um bilhão e meio de dólares com o acordo.
Confira ainda no Repórter Amazônia desta sexta-feira, 2:
- Justiça em Rondônia condena jJBS por demissão em massa de funcionários de um frigorífico;
- Vacina contra a gripe é liberada para toda a população;
- Mostra de humor em Belém alerta para a destruição de florestas.

AGÊNCIA CÂMARA


Plenário pode votar projeto que libera capital estrangeiro em companhias aéreas

Também está na pauta proposta que permite aos municípios manterem seu dinheiro em cooperativas de crédito nas localidades onde não há bancos oficiais

Reportagem: Eduardo Piovesan Edição – Pierre Triboli

O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar, a partir de terça-feira (6), o Projeto de Lei 7425/17, que permite o controle acionário das companhias aéreas brasileiras pelo capital estrangeiro. De autoria do Poder Executivo, o projeto tranca a pauta por tramitar com urgência constitucional.
A proposta também transforma o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) em Agência Brasileira de Promoção do Turismo (com mesma nomenclatura Embratur).
O texto modifica o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86), que hoje limita em 20% a participação do capital estrangeiro. O governo alega que a ampliação da participação estrangeira no setor aéreo permitirá o aumento da competição, a desconcentração do mercado doméstico e o aumento da quantidade de cidades e rotas atendidas.
Esta não é a primeira vez, em período recente, que a Câmara dos Deputados analisa a questão. Em março de 2016, a ex-presidente Dilma Rousseff assinou medida provisória que, entre outros pontos, elevava o capital estrangeiro nas empresas aéreas para 49% (MP 714/16). Durante discussão na Casa, o percentual subiu para 100%.
Diante de risco de derrota no Senado, onde a ampliação não foi bem recebida, o presidente Michel Temer fez um acordo com os partidos da base aliada para aprovar a MP, com o compromisso de vetar a parte sobre a elevação do capital estrangeiro, que seria reenviada por meio de projeto de lei. A solução foi uma alternativa para salvar a medida, que continha outros pontos importantes para o governo, como o perdão de dívidas da Infraero com a União.
Já a Embratur, que funciona como autarquia, é transformada em serviço social autônomo, com a atribuição de formular e executar ações de promoção do Brasil, no exterior, como destino turístico.
Cooperativas de crédito

Também estão na pauta vários outros projetos, como o Projeto de Lei Complementar (PLP) 100/11, do deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), que permite aos municípios manterem seu dinheiro em cooperativas de crédito nas localidades onde não há bancos oficiais, assim como efetuar operações de crédito com essas cooperativas.
Templos e biomas

Entre as propostas de emenda à Constituição pautadas, destaca-se a 504/10, do Senado, que inclui o Cerrado e a Caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional. Atualmente, a Constituição de 1988 considera como patrimônios nacionais a Amazônia, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal e a Zona Costeira, deixando de fora o Cerrado e a Caatinga. Esses dois biomas juntos englobam 14 estados e 33% do território brasileiro. Mais da metade da mata nativa do Cerrado e 46% da Caatinga já foram desmatados.
Outra PEC pautada é a 200/16, também do Senado, que prevê a isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para templos de qualquer culto religioso, ainda que sejam apenas locatários do imóvel.
Debate sobre câncer

Na terça-feira (2) pela manhã, às 9h30, o Plenário da Câmara dos Deputados realiza uma comissão geral para debater os desafios do câncer relacionados ao tratamento, ao seu enfrentamento e aos medicamentos necessários.
Confira a pauta completa do Plenário
Íntegra da proposta:
PEC-504/2010
PLP-100/2011
PEC-200/2016
PL-7425/2017

PORTAL BRASIL


Além do Serviço Militar: saiba como seguir carreira nas Forças Armadas

Jovem deve ingressar em uma escola de formação, por meio de concursos que envolvem provas, testes físicos e exames médicos

No Brasil, existem três maneiras de se ingressar nas Forças Armadas. Exército, Marinha e Aeronáutica oferecem oportunidades conforme o nível de escolaridade e a idade do interessado. A principal delas é o Serviço Militar.
Por meio do Serviço Militar, o jovem brasileiro do sexo masculino que completa 18 anos deve se apresentar à Junta de Serviço Militar (JSM) para se inscrever. Anualmente, cerca de 1,8 milhão de jovens fazem o alistamento militar e aproximadamente 100 mil são incorporados às Forças Armadas.
Depois do alistamento, ele pode permanecer em uma das Forças Armadas por um período de, no máximo, oito anos como soldado ou cabo. Terminado esse tempo, é necessário ingressar em uma escola de formação para seguir a carreira como oficial ou sargento.
Para isso, é necessário fazer provas, que geralmente envolvem todo o conteúdo do segundo grau, além dos testes físicos e os exames médicos. Em alguns casos, há vagas também para mulheres. Ao entrar na academia, os jovens ainda recebem apoio financeiro, que varia conforme a Força Armada. Ao final do curso, eles tornam oficiais ou sargentos.
Ensino Médio

A Escola Preparatória de Cadetes do Exército assegura, após um ano de curso, acesso à Academia Militar das Agulhas Negras (Amam). Ao final de quatro anos na Amam, o aspirante se torna oficial. Para quem já possui o ensino médio, o acesso à Amam é por concurso público.
Há ainda a Escola Preparatória dos Cadetes do Ar na Aeronáutica, que oferece aos alunos curso de ensino médio e garante vaga no Curso de Formação de Oficiais Aviadores para jovens a partir de 14 anos. O curso prepara os alunos para o ingresso na Academia da Força Aérea (AFA), que também admite candidatos entre 18 e 21 anos por meio de concurso.
Na Marinha, a formação preparatória é oferecida pelas escolas navais, cujo curso de quatro anos exige o diploma do ensino médio. Os aspirantes passam por estágios de preparação física e acadêmica, que incluem cursos de sobrevivência no mar e na selva, assim como formação militar-naval. Para se inscrever no concurso, os candidatos têm de ter entre 18 e 23 anos.
Nível Superior

O Exército dispõe de escolas gratuitas para formação superior, como o Instituto Militar de Engenharia (IME). A Aeronáutica por sua vez também promove vestibulares para seleção no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), que oferece cursos de graduação e pós-graduação em várias áreas de engenharia, como cursos de engenharia aeroespacial, aeronáutica, civil aeronáutica, da computação, eletrônica, mecânica, cartográfica, de comunicações, de fortificação e construção, elétrica, metalúrgica e química.

Conheça a função de cada uma das Forças Armadas no País

Em comum, elas têm a missão de atuar na garantia da lei e da ordem para preservar o exercício da soberania do Estado brasileiro

Exército, Aeronáutica e Marinha formam as Forças Armadas do Brasil. Juntos, eles são responsáveis por assegurar a integridade do território nacional; defender os interesses e os recursos naturais, industriais e tecnológicos brasileiros; proteger os cidadãos e os bens do País; e garantir a soberania da nação.
Também é missão das Forças Armadas a garantia dos poderes constitucionais constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário) e, por iniciativa destes, atuar na garantia da lei e da ordem para preservar o exercício da soberania do Estado e a indissolubilidade da Federação.
Conheça melhor as funções específicas de cada uma das instituições militares do País.
Exército
O Exército atua na proteção do território brasileiro desde a Batalha dos Guararapes (1648), contra os invasores holandeses, tendo papel relevante na manutenção da unidade e da integridade nacional.
A instituição militar atua também no apoio às atividades de Defesa Civil, participando de ações de socorro e assistência às vítimas de desastres naturais, além de procedimentos de recuperação e reconstrução.
Para cumprir essa missão, a Força Terrestre mantém preparados efetivos superiores a 222 mil homens e mulheres. Ao todo, existem 20 cargos diferentes na instituição militar. A base da hierarquia são os soldados, seguidos pelos cabos, sargentos, tenentes, capitães, majores, tenentes-coronéis, coronéis e os generais. Essas patentes têm subdivisões. Os sargentos, por exemplo, são classificados em primeiro, segundo e terceiro-sargento.
A progressão na carreira leva em conta o desempenho de cada um e o tempo de serviço.
Marinha
A Marinha é a Força Armada mais antiga do Brasil. A atuação na defesa das águas marítimas e fluviais nacionais começou ainda no século XVIII, durante o período colonial.
Suas principais funções são desenvolver uma ampla estratégia de monitoramento e controle para a proteção do litoral do País, bem como fortalecer o conhecimento sobre o meio ambiente marítimo e posicionar os meios operacionais disponíveis para responder prontamente a eventuais crises ou emergências no mar territorial brasileiro.
Segundo o Ministério da Defesa, a Marinha tem mais de 70 mil homens e mulheres em 17 diferentes postos e graduações divididos em dois grupos principais: o Corpo de Fuzileiros, que fica em terra, e o Corpo da Armada, que cuida das embarcações. Há ainda outros grupos, como o Corpo de Engenheiros, o Corpo de Saúde, e as unidades dos fuzileiros, que formam uma espécie de infantaria.
Aeronáutica
A Força Aérea Brasileira surgiu em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial. Naquele ano, foi criado o Ministério da Aeronáutica a partir da junção de equipamentos aéreos e pessoal da Marinha, do Exército e do então Departamento de Aviação Civil (DAC), que teve na FAB seu braço armado.
Os militares dessa força atuam tanto na vigilância, quanto no controle e na defesa do espaço aéreo. Para isso, conta hoje com mais de 68 mil homens e mulheres em seus quadros em 21 postos.
Dentre os grupos, os que efetivamente entram em combate são o Quadro de Infantaria e o Quadro de Aviação. A Infantaria atua em terra firme e cuida da segurança de bases aéreas e de aeroportos em tempos de paz e pegando em armas para batalhas terrestres durante as guerras. Já o Quadro de Aviação reúne os oficiais que pilotam os aviões militares do País.
Assim como no Exército e na Marinha, para subir na carreira, o militar precisa passar por avaliações de desempenho e participar de cursos de atualização, de acordo com o tempo de serviço.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Defesa

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Ministérios estudam transformar áreas militares em unidades de conservação


Agência Brasil

Os ministérios da Defesa e do Meio Ambiente estudam propor a criação de uma nova categoria de unidade de conservação que englobe algumas das áreas terrestres e marítimas sob os cuidados das Forças Armadas. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ainda não está certo se essas novas áreas de proteção da flora e da fauna seriam de proteção integral ou de uso sustentável, cujas regras de exploração são mais flexíveis que no primeiro caso.
“Estamos reforçando juridicamente a defesa dessas áreas de que já cuidamos há séculos”, disse o ministro, citando como exemplo o Atol das Rocas – conjunto de ilhas oceânicas a 267 quilômetros de Natal, reconhecido como reserva biológica desde 1979 e como sítio do Patrimônio Mundial Natural; o arquipélago Anavilhanas – um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, localizado no Amazonas, e já reconhecido como parque nacional; o arquipélago de São Pedro e São Paulo – conjunto de ilhas rochosas a cerca de mil quilômetros de Natal e a 520 quilômetros de Fernando de Noronha; a Mata do Curado – remanescente da Mata Atlântica, em Recife, que é reconhecida como refúgio da vida silvestre pelo governo estadual – e a área circunvizinha ao Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo.
Segundo o ministro, uma única área patrulhada por militares, a Serra do Cachimbo, no Pará, tem cerca de 2,2 milhões de hectares (cada hectare corresponde a, aproximadamente, um campo de futebol oficial).
“As Forças Armadas já protegem amplas áreas terrestres e marítimas. Por isso estamos propondo a criação de uma nova categoria de área de proteção ambiental, a Área Militar Especialmente Protegida. Isso significaria duas vantagens: uma maior segurança jurídica para a manutenção das áreas que já protegemos e a ampliação do patrimônio ambiental protegido nacional”, disse Jungmann durante a cerimônia de lançamento do livro Defesa & Meio Ambiente – Preparo com Sustentabilidade, que registra as ações de proteção ambiental adotadas pela Marinha, Exército e Aeronáutica.
Atualmente, as unidades de proteção integral dividem-se em cinco categorias: Estação Ecológica; Reserva Biológica; Parque Nacional; Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre. Já as unidades de uso sustentável são classificadas em uma de sete categorias: Área de Proteção Ambiental; Área de Relevante Interesse Ecológico; Floresta Nacional; Reserva Extrativista; Reserva de Fauna; Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural.
Para o ministro da Defesa, há, entre as áreas de uso militar, terrenos cujas características naturais também precisam ser protegidas tanto por sua importância ambiental, quanto estratégica.
“São áreas que se tornaram extremamente valiosas, passíveis de serem negociadas em termos de mercado. É compreensível, mas, para o ministério e as Forças Armadas, trata-se de áreas fundamentais. Não só porque são militares, mas também porque representam um patrimônio ambiental brasileiro”, acrescentou o ministro, minimizando o risco de a criação de novas unidades de conservação gerarem conflito entre o Ministério da Defesa ou o comando das Forças Armadas e os eventuais moradores de algumas dessas áreas, a exemplo de Alcântara, no Maranhão, onde uma disputa com comunidades quilombolas se arrasta por mais de três décadas, impedindo os planos de expansão do centro de lançamento aeroespacial.
“Em Alcântara não há conflito ambiental. O que há é uma questão que está em vias de ser resolvida, pois já há um termo de ajuste de conduta com o Ministério Público. Já há um pré-acordo com a comunidade quilombola e que resolve um direito das populações tradicionais”, afirmou Jungmann, enfatizando que as áreas militares especialmente protegidas serão “uma barreira a mais” contra as pressões da especulação imobiliária e do crescimento urbano desordenado sobre áreas militares estratégicas.

PORTAL DEFESANET


Brasil sedia 57ª Conferência dos Comandantes das Forças Aéreas Americanas

Projetos de cooperação e ajuda humanitária são principais temas da 57ª Conferência. Evento será realizado de 5 a 9 de junho em Natal (RN).

Agência Força Aérea

Estreitar laços com as Forças Aéreas do continente americano, bem como fortalecer a cooperação militar entre os países e promover a troca de experiências, principalmente para o planejamento de ações de ajuda humanitária. Esses serão alguns dos tópicos discutidos durante a 57ª Conferência dos Comandantes das Forças Aéreas Americanas (CONJEFAMER), de 5 a 9 de junho, em Natal (RN).
O encontro anual faz parte do Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA) e nesta edição conta com a participação de mais de 15 Forças Aéreas. "A troca de experiências na CONJEFAMER é muito importante. Este é o momento de discutir assuntos e acordos que serão benéficos tanto para a FAB quanto para as demais Forças", explicou o Chefe dos Assuntos Internacionais da Força Aérea Brasileira, Brigadeiro do Ar Antonio Pereira da Silva Filho.
Pela quinta vez, o Brasil é sede da CONJEFAMER. A Conferência terá sessões plenárias e executivas e reuniões bilaterais, em que serão discutidos assuntos de interesse das Forças Aéreas das Américas, incluindo Exercícios de Cooperação, focados nas atividades aéreas para apoio a desastres naturais.
SICOFAA
Criado em 1961, o SICOFAA abrange aproximadamente 20 países do continente americano e tem como objetivo fortalecer os laços institucionais entre as Forças Aéreas, para uma cooperação profissional e operacional.
Nesta reunião, em Natal, participarão representantes de Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. Como convidados especiais participam a Junta Interamericana de Defesa e a Academia Interamericana das Forças Aéreas.

IPEV recebe dois helicópteros H225M de versão operacional

O modelo H-36 Caracal irá atender à Ala 12 da FAB, em Santa Cruz (RJ), e o HM-4 Jaguar será operado pelo 1º Batalhão de Aviação do Exército, em Taubaté (SP)

O Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV) recebeu dois helicópteros H225M de versão operacional para as Forças Armadas, no mês de maio. Para a conclusão do recebimento, três voos foram realizados na fábrica da Helibrás (Airbus Group), em Itajubá (MG), em uma tripulação mista do IPEV e da empresa Airbus Helicopter.
Como novidade, a versão operacional da aeronave H225M possui dois sistemas que auxiliarão o trabalho operacional: o sistema de contramedidas eletrônicas o EWS (Eletronic Warfare System) e o sensor eletro-óptico FLIR (Forward Looking Infra-Red).
ImagemDe matrícula FAB 8520, a aeronave da Força Aérea Brasileira, popularmente conhecida como H-36 Caracal, será operada pelo 3º/8º Grupo de Aviação, sediado em Santa Cruz (RJ). Já o do Exército, matrícula EB 5009, o HM-4 Jaguar, será operado pelo 1º Batalhão de Aviação do Exército, de Taubaté (SP).
A equipe de ensaios do IPEV utilizou a experiência adquirida em ensaios anteriores para atualizar o cartão de recebimento da aeronave na FAB, incorporando testes necessários aos novos sistemas embarcados.
“O objetivo é garantir que os equipamentos entregues às Forças Armadas estejam operando corretamente conforme previsto em contrato e manual da aeronave”, informou o Engenheiro de Prova, Tenente Luís Gustavo Leandro de Paula.
A aeronave H-36 Caracal proporcionará maior proteção contra ameaças, além de possibilitar a “leitura térmica” de objetos observados nas missões operacionais.
Conforme afirmou o piloto de prova, Major Aviador Alexandre Cantaluppi Silvestre de Freitas, “o conhecimento da equipe do IPEV acerca de novos sistemas garantirá uma operação conjunta, de forma que o operador possa utilizar a aeronave em sua plena operacionalidade, no treinamento de suas equipagens”, explicou.
Na próxima semana o IPEV fará o recebimento de um helicóptero para a Marinha do Brasil.
 Saiba mais sobre os novos sistemas da aeronave H225M
O EWS é um sistema que utiliza a energia direcionada de um espectro eletromagnético para detectar e identificar sinais advindos de ameaças. Com isso, nega ao oponente a vantagem no combate, despistando-o com as contramedidas.
Já o FLIR usa a energia térmica emitida para formar, com a ajuda de um processador digital, imagens tridimensionais dos objetos observados, criando uma espécie de "retrato térmico" dos mesmos em tempo real, podendo ser usados para ajudar a detectar objetos providos de calor contra um fundo frio, quando é impossível a percepção visual dos mesmos, como em noites completamente escuras ou locais cobertos pela fumaça, possuindo aplicações militares.

FAB apoia vítimas das chuvas em Pernambuco

População atingida pela enchente no PE recebe alimentos e água

Ten Cynthia Fernandes

Ao todo 720 litros de água mineral e 1080 kg de alimentos perecíveis vão ser transportados pelo helicóptero H-36 Caracal do Esquadrão Puma (3º/8º GAV), nesta quinta-feira (01/06), para o município de Sirinhaém, uma das cidades mais atingidas pelas fortes chuvas no Estado de Pernambuco (PE).
Desde segunda-feira, dois helicópteros, sendo um da Força Aérea Brasileira (FAB) e outro da Marinha do Brasil (MB)estão engajados na missão de oferecer apoio às vítimas das enchentes.
Na quarta-feira (31/05), a FAB transportou 1800 kg de alimentos para as cidades de Catende e Palmares. A Marinha levou 192 garrafas de água e 100 cestas básicas para os municípios de Sirinhaém e Ribeirão. Desde o início da semana, cidades vêm recebendo ajuda das Forças Armadas, convocadas pelo Ministério da Defesa.
A operação conjunta está sendo coordenada diariamente para que sejam atendidos pontos estratégicos do Estado. Embora o tempo fechado e as fortes chuvas estejam dificultando os pousos e decolagens dos helicópteros militares, em média, cada aeronave faz duas saídas diárias.
Sete militares compõem a tripulação básica de cada helicóptero, com dois pilotos, dois mecânicos e três homens SAR (do inglês, Search and Rescue), habilitados em busca e salvamento.
O Tenente Arthur Fernandes é um dos pilotos do Caracal que está envolvido na missão humanitária. Segundo ele, o alto volume das chuvas rompeu barragens e destruiu pontes, alagando vários municípios. “A gente se coloca no lugar das vítimas e percebe o quanto o nosso apoio é importante”, destaca o militar, que participa da sua primeira missão humanitária real.

Guarnição de Aeronáutica de Recife ajuda vítimas da chuva no Nordeste
As chuvas têm castigado Pernambuco nos últimos dias e já deixaram mais de 55 mil pessoas desabrigadas, tendo sido decretada situação de emergência em 24 municípios do Estado. Sensibilizada com a situação, a Guarnição de Aeronáutica de Recife iniciou, na última segunda-feira (29/05), a campanha “Ajude com pouco a quem perdeu muito com as chuvas”.
Mais de 500 quilos de donativos já foram arrecadados, entre roupas, calçados, água e alimento não perecível. O objetivo da campanha é minimizar o sofrimento das famílias que perderam seus bens materiais, levando um pouco de conforto, por meio da solidariedade dos militares e servidores civis da Guarnição.
“A participação da Força Aérea é de extrema importância neste momento delicado. Há muitas pessoas necessitadas em diversas regiões de difícil acesso devido às chuvas.
A capacidade de levarmos uma grande quantidade de carga com a aeronave H-36 Caracal nos permite dar uma pronta resposta e minimizar o sofrimento dessas pessoas que estão passando por sérias dificuldades”, afirma o Coronel Alexandre Hoffmann, Comandante da Ala 15.
Apoio Desde terça-feira (30/05), um helicóptero H-36 Caracal do Esquadrão Puma (3º/8º GAV), da Força Aérea Brasileira (FAB), está engajado na missão de levar mantimentos para áreas estratégicas de Pernambuco.
Fotos: Agência Força Aérea / FAB

Defesa cibernética brasileira ganha cenário internacional


De 15 a 26 de maio, o Centro de Instrução de Guerra Eletrônica (CIGE) promoveu, na Capital Federal, o 2º Estágio Internacional de Defesa Cibernética para Oficiais de Nações Amigas. No total, 15 representantes das Forças Armadas de dez países participaram do evento, junto com militares brasileiros do Exército e da Aeronáutica.
Segundo o Comandante do CIGE, Coronel Luís Carlos Soares de Sousa, a área da cibernética tem ganhado cada vez mais importância no cenário internacional, e o Exército tem desenvolvido atividades buscando a capacitação. “O estágio visa compartilhar conhecimentos na área cibernética, nossas parcerias têm sido muito proveitosas, contribuindo para a nossa capacitação”, destaca o Coronel.
“O estágio é mais técnico que eu imaginava. Estou impressionado com a qualidade das instruções ministradas aqui e com o conhecimento dos instrutores. Superou muito as minhas expectativas”, afirmou o Capitão Matos Santos, Analista de Sistemas do Exército Português.
Durante o treinamento, os participantes realizaram exercícios práticos e, encerrando as atividades, eles encararam um desafio entre equipes, com o emprego de um software nacional, o Simulador de Operações Cibernéticas (SIMOC).
Fotos: Assessoria de Comunicação EB

Representantes da área espacial se reúnem para debater andamento de projetos e agenda anual


Ten Andreza Aarão / Ten Gabrielli Dala Vechia

Profissionais envolvidos na área espacial estão reunidos no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), durante toda esta semana, para a primeira reunião de 2017 do Grupo Interfaces de Lançamento. A atividade, que ocorre periodicamente, envolve representantes do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), Agência Espacial Brasileira (AEB) e do próprio CLA, para debater o andamento de projetos espaciais e a agenda de lançamentos para o ano.
Para 2017, estão previstos quatro lançamentos no CLA. A principal operação do ano será a Mutiti, que prevê o lançamento de um foguete VS-30 com experimentos científicos e tecnológicos como carga útil, em novembro.
Na reunião, também serão abordados assuntos sobre o Veículo Lançador de Microssatélite e veículos VS-50, VS-43 e VBS-43. Serão apresentados, também, resultados da Operação Rio Verde, realizada em 2016, além de questões orçamentárias.
"A reunião do GIL é o momento ideal para reforçarmos os elos entre os atores envolvidos na questão espacial, além de permitir a demonstração de que os meios operacionais do Centro estão em constante modernização e em pleno funcionamento", disse o Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti.
GIL - O Grupo de Interfaces de Lançamento é regulado pela Instrução do Comando da Aeronáutica 60-1 e se reúne até três vezes ao ano para discutir, dar encaminhamentos e propor soluções para o andamento da atividade espacial no Brasil.

PORTAL R3 (SP)


Ministério da Defesa lança documento sobre iniciativas das Forças Armadas voltadas à proteção do Meio Ambiente


Por: Da Redação, Com Ministério Da Defesa

O Ministério da Defesa (MD) lançou nesta sexta-feira (02), na sede do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), em Brasília, o livro “Defesa & Meio Ambiente – Preparo com sustentabilidade”. A publicação – lançada à véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, lembrado em 05 de junho – tem por objetivo divulgar as ações de proteção ambiental adotadas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica.
No lançamento do livro, o ministro Jungmann anunciou ainda a iniciativa, juntamente com o Ministério do Meio Ambiente, de enviar à Presidência da República uma exposição de motivos interministerial, criando uma nova categoria: as áreas militares especialmente protegidas do meio ambiente.

“Isso possibilitará uma maior proteção dessas áreas. Hoje existem muitas pressões sob as áreas preservadas pelas Forças Armadas. Essa medida vai reforçar a segurança jurídica, porque cuidar delas nós já cuidamos muito bem. Além disso, vai ampliar em muito o plantel das áreas protegidas como um todo”, comentou Jungmann.
Em seu discurso, o ministro deu vários exemplos de áreas verdes sob a guarda das Forças Armadas, como a Serra do Cachimbo, no Sul do Pará, protegida pela Aeronáutica, e que possui 22 mil quilômetros quadrados.
ImagemDe acordo com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, os documentos da Defesa, conhecidos mundialmente como "papéis brancos", cumprem, entre outras funções, o importante dever de dar publicidade às ações e prioridades da pasta. O documento que será lançado hoje mostrará que a função da Defesa de proteger todo o território nacional e a nação brasileira inclui, necessariamente, a proteção do meio ambiente.
“Tradicionalmente, a contribuição das Forças Armadas vai muito além de sua missão precípua, de defesa do território e da soberania nacionais, e abarca a ocupação e a integração do território, bem como a promoção do desenvolvimento nacional”, diz o ministro na introdução do livro.
Ao final da cerimônia, Jungmann entregou exemplares do livro ao secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente, Marcelo Cruz; e ao presidente substituto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano Evaristo.
Estiveram presentes à cerimônia, o comandante da Aeronáutica Nivaldo Luiz Rossato; o secretário-geral do MD, general Joaquim Silva e Luna; o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do MD, brigadeiro Ricardo Machado Vieira; o diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes Soares, o chefe de Assuntos Estratégicos do MD, brigadeiro Alvani Adão da Silva, além de oficiais generais da Marinha, Exército e Aeronáutica, autoridades civis e militares, e servidores do Censipam e do MD.
O livro

O documento, que terá versão impressa e digital disponível no site do Ministério, reúne ações e medidas de preservação, sustentabilidade e recuperação ambiental, além de operações específicas do Ministério da Defesa e das Forças Armadas com foco no combate a ilícitos ambientais. Algumas das iniciativas das Forças conciliam segurança nacional com conservação do ecossistema.
O livro lembra que o Brasil tem sido um ator importante no debate sobre a preservação do meio ambiente no contexto internacional. Como exemplo de resultados positivos das boas práticas adotadas pelo Brasil, estão a matriz energética do País que é essencialmente limpa (verde); as maiores reservas nacionais de água doce do planeta (12% do total mundial); uma extensa cobertura vegetal preservada (cerca de 516 milhões de hectares).
“Defesa e Meio Ambiente – Preparo com sustentabilidade” traz significativos relatos de ações da Defesa e das Forças Armadas em prol da conservação do patrimônio natural do Brasil.
Forças Sustentáveis

Os cinco eixos da Agenda Ambiental Pública são observados e praticados pelas Forças Armadas. A Agenda recomenda o uso racional dos recursos naturais e bens públicos; a gestão adequada dos resíduos gerados; a qualidade de vida no ambiente de trabalho; a sensibilização e a capacitação dos servidores; e licitações e construções sustentáveis.
Em 2002, a Marinha implantou o Sistema de Gestão Ambiental em suas organizações militares de terra que apresentavam atividades de potencial poluidor. A ideia era prevenir impactos negativos ao meio ambiente. Para os navios, adotou normas e procedimentos para regulamentar a elaboração do Plano Emergencial de Navio para Poluição por Óleo, em complemento aos mecanismos de prevenção da poluição já adotados por eles.
Desde 2011, o Exército estabeleceu procedimentos operacionais, educativos, logísticos, técnicos e administrativos para a gestão ambiental. Na Força Terrestre, é o Departamento de Engenharia e Construção que desempenha o papel de consultoria para temas ambientais.
Como a Marinha e o Exército, a Força Aérea Brasileira (FAB) também tem na sua atuação o comprometimento com a preservação do meio ambiente e a promoção de uma consciência de sustentabilidade. Em 2014, a FAB realizou o “Primeiro Seminário Ambiental da Força Aérea Brasileira”, que reuniu entidades governamentais e da gestão pública para a discussão da sustentabilidade.
O Ministério da Defesa, por intermédio do CENSIPAM, realiza diversas ações de proteção da Amazônia Legal. O CENSIPAM promove estudos e pesquisas sobre o risco de inundações e questões relacionadas às bacias hidrográficas, ou mesmo técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, além de auxiliar outros órgãos, como o IBAMA, a mapear locais que estão sendo alvos de desmatamento ilegal.
Boas práticas

Em abril de 2016, o Quartel-General do Exército, em Brasília (DF), implantou um projeto-piloto de geração de energia fotovoltaica, produzida a partir de luz solar. A iniciativa foi realizada em parceria com a empresa Itaipu Binacional, com 360 painéis fotovoltaicos. Esse sistema permite gerar, em média, 12 mil kWh/mês.
A FAB apostou na economia e na sustentabilidade ao utilizar energia solar para abastecer alguns Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo em regiões isoladas do norte do País. A comunidade indígena de Tiriós, na fronteira do Pará com o Suriname, utiliza energia elétrica oriunda de placas solares. Em funcionamento desde 2015, a energia solar possibilitou uma economia de 45% nos custos de energia a diesel.
Outra iniciativa interessante nasceu na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) do Exército e está relacionada ao tratamento de esgoto. Desde 2015, a unidade vem viabilizando melhorias no tratamento de água e esgoto no município de Resende, no Rio de Janeiro, onde a Escola está localizada.
Além dos limites do território brasileiro, na Antártida, a Marinha, juntamente com a comunidade científica brasileira, promove pesquisas e apoio logístico no continente gelado. A reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) vai garantir o aprofundamento deste trabalho, que, em conjunto com a Polônia, apresentou uma proposta para tornar a Baía do Almirantado – local onde está instalada a EACF – na primeira área da Antártica especialmente gerenciada.
Legado Secular

As Forças Armadas têm, em sua tradição, a preservação de biomas e áreas verdes num país de dimensões continentais, como o Brasil. Um exemplo deste compromisso histórico é o Decreto nº 14.273, de 28 de julho de 1920, que aprovou a regulamentação do Campo de Instrução de Gericinó, no Rio de Janeiro. Em seu artigo 6º, o do decreto diz: “É terminantemente proibido o corte de árvores desses bosques ou da Serra de Gericinó, por parte das tropas…”.
No Sul do Brasil, o Exército, há mais de 200 anos, ajuda a preservar uma área com mais de 50 mil hectares. Ali, no Campo de Instrução Barão de São Borja, no Rio Grande do Sul, a flora e a fauna típicas dos Pampas estão sendo preservadas.
A Marinha do Brasil, desde 1906, apoia a preservação da Ilha da Marambaia, no Rio de Janeiro, onde fundou, posteriormente, uma Escola de Aprendizes-Marinheiros. Na década de 1980, foi criado o Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia, referência na conservação de extensa área de Mata Atlântica insular, a partir de inciativas como a remoção total do lixo produzido na área. Atualmente é visitada por estudantes e pesquisadores em áreas como Botânica, Ecologia, Zoologia, Arqueologia, Climatologia e Geoprocessamento. Essas atividades de campo são fruto de parcerias entre a Marinha e diversas instituições de ensino.
O Exército também está presente na região, ocupando uma área de quase 34 quilômetros quadrados na Restinga da Marambaia. Lá, a Força Terrestre mantém o Centro de Tecnologia e o Centro de Avaliações do Exército. Ambas as organizações militares apoiam pesquisadores de instituições civis e empresariais.
A presença das Forças Armadas na Ilha da Marambaia garante a preservação ecológica em 95% da área, razão pela qual a ilha é tão visitada por instituições de ensino em busca de espécies típicas da restinga, muitas já em processo de extinção em outros locais da costa brasileira.
No Centro-Oeste, a FAB é responsável pela preservação de uma área de 22 mil quilômetros quadrados – equivalente ao tamanho do Estado de Sergipe – na Serra do Cachimbo, divisa entre os estados do Pará e do Mato Grosso. No local, é mantido o Campo de Provas Brigadeiro Velloso, que abriga treinamentos militares e também empreende sobrevoos periódicos para a detecção e inibição de desmatamento. Também ali, a FAB promove a reintegração ao meio ambiente de diversas espécies da fauna brasileira, que são resgatadas do comércio ilegal pelo IBAMA.

REVISTA SUPER INTERESSANTE


A noite em que a Força Aérea Brasileira caçou um ovni

O objeto, diz a FAB, voava mais rápido que o som, e mesmo assim fazia zigue-zagues e ora se aproximava, ora se afastava, desafiando as leis da física.

Por Salvador Nogueira

Era uma noite estrelada, em 19 de maio de 1986. Às 23h15, chegou a informação de que a torre de controle de São José dos Campos, no interior de São Paulo, havia avistado luzes de cores amarelo, verde e laranja se deslocando sobre a cidade. Ao mesmo tempo, sinais foram detectados no radar em solo. O primeiro a observar o fenômeno foi o coronel Ozires Silva, então recém-nomeado presidente da Petrobras (antes, tinha comandado a Embraer). Ele estava a bordo do avião Xingu PT-MBZ e viu uma dessas luzes. “A visibilidade era uma beleza. Uma noite toda estrelada, típica do mês de maio. E entre as estrelas eu vi um clarão, um objeto ovalado. Parecia um astro. A diferença é que astro não aparece no radar”, disse o fundador da Embraer numa entrevista. “Voei na direção dele. E, enquanto me aproximava, ele começou a desaparecer.”
Às 0h39, foi acionada a aeronave de alerta da defesa da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. O jato de caça partiu rumo a São José dos Campos, guiado pela detecção de sinais intermitentes no radar da torre de controle. A uma altitude de 5.200 metros, o piloto avistou uma luz branca abaixo de seu nível de voo. Posteriormente o objeto foi subindo e se posicionou 10 graus acima da aeronave de interceptação. Ambos começaram a aumentar a altitude, e o caça o perseguiu até os 10 mil metros. No trajeto, a luz por um momento mudou de branca para vermelha, depois verde e novamente branca, permanecendo nessa cor. O radar do caça detectou o objeto, que indicava estar de 10 a 12 milhas de distância (16 a 18,2 km), voando na direção do mar.
A perseguição prosseguiu até a aeronave atingir o ponto de não-retorno (que significa que não haveria combustível suficiente para voltar à base de origem). Como não houve aproximação efetiva, decidiu-se pelo fim da caça. Menos de 30 minutos depois, detecções de eco de radar começaram a ser feitas sobre a região de Anápolis, Goiás. Os sinais de radar eram mais confiáveis, davam direção e velocidade de deslocamento dos objetos. À 1h48, um segundo caça, dessa vez partindo da Base Aérea de Anápolis, subiu aos céus para investigar. O piloto chegou a obter contato pelo radar da sua aeronave, mas não conseguiu ver nada. Parecia uma perseguição absolutamente desleal. Enquanto o jato voava como um avião, em velocidade supersônica, o objeto tinha um nível de agilidade incompatível com aeronaves terrestres. Voava em zigue-zague, ora se aproximava, ora se afastava, mesmo estando mais rápido que o caça. Por fim, ao perder contato por radar, o avião retornou à base. Em compensação, no Rio de Janeiro, a mobilização continuava. Um segundo caça decolou à 1h50 na direção de São José dos Campos e avistou uma luz vermelha de onde emanava o sinal de radar detectado em solo. Perseguiu-a por alguns minutos, sem conseguir se aproximar, até que ela se apagou.
Simultaneamente, apareceram nada menos que 13 diferentes registros do radar em solo na traseira da aeronave. O piloto fez uma volta de 180 graus para tentar observá-las, mas nenhum contato visual ou com o radar de bordo foi efetuado. Uma segunda e uma terceira aeronaves decolariam de Anápolis, às 2h17 e às 2h36, sem obter qualquer tipo de contato. Os interceptadores lá no Rio foram pousando conforme sua autonomia chegava ao fim. O último recolheu-se à base às 3h30. No resumo do relatório assinado naquele ano pelo brigadeiro-do-ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, então comandante interino do Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro), os militares tiram conclusões definitivas. Primeiro, sobre a natureza dos objetos perseguidos e observados, capazes de “produção de ecos radar, não só no sistema de Defesa Aérea, como nos radares de bordo dos interceptadores (…), variação de velocidade de voo subsônico até supersônico, bem como manutenção de voo pairado, variação de altitudes inferiores a 5 mil pés (aproximadamente 1.500 m) até 40 mil pés (aproximadamente 12 mil metros), emissão de luminosidade nas cores branca, verde, vermelho, e outras vezes não apresentando indicação luminosa, capacidade de aceleração e desaceleração de modo brusco, capacidade de efetuar curvas com raios constantes, bem como com raios indefinidos”.
Não é preciso dizer que esse conjunto de qualidades não existe em nenhuma aeronave cujo princípio de operação seja dominado pela ciência terrestre. Da forma cautelosa, como seria peculiar a um documento de origem militar, o relatório termina da seguinte maneira: “Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligências, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados.” Foi a afirmação mais contundente sobre ovnis já feita pela Força Aérea Brasileira.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL MEON (SP)


Drones e acidentes aéreos serão discutidos em encontro em São José

Encontro acontece nos dias 2 e 3 de junho

Rodrigo Fernandes

O uso de drones, o processo de investigação de um acidente aéreo e a forma como os satélites interferem na qualidade do sinal da internet são alguns dos temas que serão abordados em painéis no 5º Encontro de Escritores e Jornalistas de Aviação que acontece hoje e amanhã (2 e 3 de junho) na APVE (Associação dos Pioneiros e Veteranos da Embraer), localizada na Alameda Cândido Márciano Leite, 88, Vila Betânia, São José dos Campos.
O principal objetivo do evento, segundo os organizadores, é aproximar o público da cultura aeroespacial.
“Estamos em uma cidade com uma força muito grande na tecnologia e queremos mostrar para a população a importância de nos aproximarmos desse universo, valorizando profissionais experientes e gabaritados que moram aqui”, disse a diretora cultural da APVE, Neide Pereira Pinto, que organiza o encontro.

Na programação constam painéis com diferentes assuntos, mesas redondas, palestras e lançamentos de livros.
Dentre os destaques está a Major Thaís Franchi Cruz. Formada pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Thaís foi a primeira mulher militar do Brasil a fazer o desafiante curso de engenharia de ensaios em vôo do CTA (Centro Técnico Aeroespacial). Ela participa de um painel nesta sexta-feira (2) retratando sobre a atuação das mulheres no setor aeroespacial.

Outro destaque do evento é a presença de Ozires Silva que no currículo possui a presidência de grandes empresas como a Petrobras e a Varig, além de ser o co-fundador da Embraer.
Autor de diversos livros, Ozires participa de uma mesa-redonda sobre produção e comercialização de livros no Brasil que também acontece nesta sexta-feira.
Para falar sobre prevenção de acidentes aéreos e todo o processo de investigação, o evento convidou o Cel. Roberto Fernandes Alves, vice-chefe do CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico). Ele participa de um painel no sábado (3).
“Quando você fala em aeronáutica parece que estamos falando de algo muito distante. Mas os profissionais convidados vão mostrar que essa realidade é muito próxima de todos nós”, diz a organizadora do evento, Neide Pereira Pinto.

Regulamentado recentemente pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), a utilização de drones também será assunto em um dos painéis do evento. A inserção no espaço aéreo, regulamentação, formação de pilotos e ética na aplicabilidade serão temas do painel que ocorre no sábado (3).
A programação completa do evento pode ser conferida no site da APVE.
A entrada é franca, porém é necessário realizar inscrição para participar dos painéis que pode ser feita pelo próprio site do evento.

PB AGORA (PB)


Empresa inicia primeiros testes do balizamento noturno do aeroporto regional de Cajazeiras

A empresa ganhadora da licitação para o balizamento noturno do aeroporto regional de Cajazeiras iniciou ontem, quinta-feira (1), os primeiros testes do balizamento noturno, que é a última fase para liberação total por parte da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Sem a iluminação no local, o aeroporto estava autorizado pela ANAC para operar durante o dia, mas após a implantação do sistema de iluminação, Cajazeiras estará pronta para receber voos noturnos também.
Nesta nova fase, as chances para a cidade receber implantação de linhas comerciais aumentam. Cajazeiras recebeu há alguns dias engenheiros do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), onde deram parecer sobre as condições de viabilidade econômica e técnica do aeroporto, além da especificação do tipo de aeronave que pode operar na cidade.
Para o engenheiro aeronáutico do ITA, Felipi Melo, o diagnostico realizado diz que a operacionalidade do aeroporto sempre vai depender da aeronave que opera: “Hoje você tem a situação que ele atende a pequena aeronaves de aviação executiva, e a gente quer chegar um patamar capaz de vir a receber uma Viação de fretamento, em que se há um pré-contrato formado semanal com algumas entidades”.
Uma equipe técnica da empresa de Transportes Aéreo Glória da capital João Pessoa também estiveram visitando o aeroporto com possível interesse em investir em Cajazeiras.

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A era dos aviões sem pilotos vem aí

Mas não há pressa. Embora a indústria já faça testes, todo o setor precisa se preparar para esse tipo de tecnologia, o que não acontecerá da noite para o dia.
Por Emerson Alecrim
Carros autônomos ainda não trafegam ativamente pelas ruas, mas é questão de tempo: Waymo (Google), Tesla, Ford, Hyundai e tantas outras companhias já testam veículos que dispensam o papel do motorista. Mas já parou para pensar em aviões que voam sem pilotos humanos? Se não, pense agora: projetos focados em criar sistemas autônomos de pilotagem não faltam.
Em 24 de março de 2015, um Airbus A320 da Germanwings que cumpria o voo 9525 saiu do Aeroporto Internacional de Barcelona, na Espanha, com destino ao Aeroporto de Düsseldorf, na Alemanha, e caiu nos Alpes franceses cerca de 30 minutos após a decolagem. Quase um ano depois, um laudo confirmou que o copiloto Andreas Lubitz derrubou a aeronave deliberadamente.
Na época, representantes de companhias, autoridades e especialistas em aviação passaram a debater formas de evitar que outros incidentes como esse ocorram. Uma das ideias consideradas foi a de aperfeiçoar os protocolos de avaliação da saúde mental da tripulação. Mas também houve quem questionasse o papel dos pilotos: com a tecnologia que temos hoje, eles são mesmo necessários ou devem ter tanta responsabilidade?
É claro que esse questionamento foi rebatido. Condenar toda uma classe de profissionais por causa da conduta de um único copiloto não tem cabimento. Apesar disso, o assunto serviu para colocar holofotes sobre a pilotagem autônoma, ideia que vem sendo cogitada há algum tempo.
Aviões quem voam sozinhos já existem
Em fase experimental, mas existem. Talvez você já tenha adivinhado onde: sim, em atividades militares. Podemos tomar como referência o X-47B, caça não tripulado que foi testado entre 2008 e 2016. A aeronave conseguia, por exemplo, ser reabastecida no ar e decolar de porta-aviões. A tecnologia desenvolvida no X-47B deverá ser empregada em outras aeronaves, inclusive no sucessor X-47C, a ser fabricado em 2018.
Da forma como foi concebido, o X-47B pode ser considerado um drone — dos grandes, mas um drone. Se quisermos algo capaz de transportar passageiros, podemos olhar para o projeto da BAE Systems, companhia especializada em tecnologia aeronáutica: a empresa vem testando há alguns anos um Jetstream 31 — um bimotor de pequeno porte para até 16 passageiros — modificado para ser pilotado por um sistema autônomo.
Além dos instrumentos convencionais, o sistema recebe dados de satélites e outros aviões, e utiliza uma câmera no cockpit que consegue reconhecer tipos de nuvens e outras possíveis complicações. O sistema pode até modificar a rota com base no tráfego aéreo ou nas condições meteorológicas.
O grande diferencial de tecnologias como o da BAE Systems — e, portanto, o que distingue a aeronave de meros drones — é a capacidade do sistema de ter consciência situacional, ou seja, de estar a par de eventos, condições ambientais, registros dos instrumentos e outros fatores essenciais ao voo.
Esse aspecto deve ajudar a abrir caminho para o uso de tecnologias autônomas de pilotagem na aviação comercial. Tanto é que o avião da BAE Systems já realizou vários voos de testes em rotas convencionais no Reino Unido (mas sem passageiros).
É verdade que dois pilotos humanos assumem o comando da aeronave durante decolagens e aterrissagens, mas a empresa prevê que é questão de tempo para o sistema ser capaz de controlar essas operações (e de haver autorização para isso).
Os pilotos são robôs
A essa altura, talvez você tenha se perguntado sobre o piloto automático. Sistemas desse tipo variam de acordo com o modelo da aeronave e o fabricante, mas, em geral, devem ser capazes de deixar o avião na altitude programada, manter a velocidade, seguir uma rota pré-definida, alinhar com a pista de pouso, entre outras tarefas.
Embora o piloto automático possa controlar boa parte da operação do avião, a presença do piloto e do copiloto é essencial. Basicamente, o piloto automático existe para aliviar a carga de trabalho dos pilotos humanos e contribuir com a segurança do voo.
No entanto, há um piloto automático sendo desenvolvido pela Aurora Flight Sciences que é diferente do convencional: o sistema utiliza câmera, inteligência artificial, reconhecimento de voz, braço mecânico e outros recursos para pilotar um avião como se fosse um humano. Estamos efetivamente falando de um robô.
O projeto do Alias (Aircrew Labor In-Cockpit Automation System), como é chamado, começou como parte de um programa da Darpa (agência de pesquisa ligada ao exército dos Estados Unidos) e visa criar uma tecnologia capaz de transformar qualquer avião em autônomo.
Esse sistema utiliza um braço mecânico da Universal Robots parecido com os que são usados pela indústria. O equipamento é tão versátil que vem sendo aplicado em numerosos experimentos, inclusive este: com o braço, o Alias pode acionar controles para acelerar ou desacelerar o avião, mudar de altitude, alterar a direção, entre outros.
Os voos são, no mínimo, curiosos: o Alias já assumiu, por exemplo, o posto de copiloto no simulador de um Boeing 737-800NG (uma aeronave de 40 toneladas que pode transportar até 180 passageiros) e teve ao seu lado um piloto humano.
Praticamente todas as tarefas de responsabilidade do robô foram executadas com sucesso, entre elas, acompanhamento de procedimentos e interação com o piloto. O exercício foi feito em um simulador, como já dito, mas já houve testes em voos de verdade com aviões de pequeno porte, como um Diamond DA42 e um Cessna 208 Caravan.
Segundo a Aurora, robôs como o Alias poderão assumir uma quantidade maior de tarefas para deixar os pilotos focados em outros procedimentos importantes. Mas, sim, é impossível não pensar nessas máquinas substituindo de vez um dos pilotos ou mesmo os dois. E não pense que o Alias é o único projeto do tipo: até a Nasa já estuda o assunto.
Um voo longo, bem longo
O avião é um dos meios de transporte mais seguros do mundo. Há tantas camadas de segurança que uma aeronave só cai por falha ou danos mediante uma combinação de fatores. Isso se deve aos enormes avanços tecnológicos que a aviação recebeu nas últimas décadas.
Mas, para Fabrice Brégier, CEO da Airbus, os pilotos são importantíssimos para a segurança dos voos, mesmo no meio de tanta tecnologia. “Você sempre poderá encontrar pilotos que tiveram papel determinante [na prevenção de desastres aéreos]”, disse ele na época dos debates em torno da queda do voo 9525.
Sem contar que, a despeito de toda a segurança existente, muitas pessoas ainda têm medo de voar de avião, mas muitas mesmo. Se elas já ficam receosas de entrar em uma aeronave sabendo que há duas pessoas lá na frente treinadas para garantir que o voo termine bem, imagine se não houver.
É por isso que muitos especialistas acreditam que a profissão de piloto ainda está longe do fim. Levemos em conta também que um cenário em que aviões completamente autônomos serão predominantes dependerão de uma grande mudança estrutural no setor. É preciso modernizar ou criar sistemas abrangentes para orientar adequadamente a operação dessas aeronaves.
Provavelmente, centrais de controle em terra serão necessárias para permitir que equipes monitorarem os voos, enviem ordens (para mudança de rota, por exemplo) e até assumam a pilotagem remotamente em situações emergenciais — essas equipes poderiam ser formadas por profissionais que, hoje, são pilotos, o que amenizaria a sempre polêmica questão da redução de empregos.
Tecnologia para orientação remota existe e ela poderia, em tese, ter evitado a queda do avião da Germanwings, por exemplo — alguém em terra assumiria o avião ao perceber que os pilotos não respondem. Mas veja como esse ponto é delicado: como garantir que um sistema como esse não seja hackeado por alguém justamente com a intenção de derrubar o avião? Essa pergunta nos leva a outra: como garantir que os aviões autônomos não sejam tomados remotamente por hackers?
Essas e outras questões evidenciam o quanto de trabalho ainda precisa ser feito. Os aviões autônomos vão acabar aparecendo, mas não há pressa. Tecnicamente, a ideia é possível, mas é necessário viabilizá-la economicamente e o mais importante: pensar fortemente na segurança.
Como disse Mary Cummings, pesquisadora da Darpa, “se você colocar mais tecnologia na cabine, terá mais tecnologia que pode falhar”. É coisa para as próximas duas ou três décadas.



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