NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/05/2017 / A 36 mil quilômetros de altitude, Satélite Geoestacionário começa a ser testado
A 36 mil quilômetros de altitude, Satélite Geoestacionário começa a ser testado ...
Equipamento chegou à órbita geoestacionária no sábado (13) e gateways de Brasília e do Rio de Janeiro passaram a receber dados. Processo de verificação do funcionamento dos subsistemas do SGDC deve levar cerca de 45 dias.
Começou, no último sábado (13), a calibragem dos sistemas do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas para a verificação do funcionamento das funções do equipamento. Os procedimentos são feitos a partir da órbita geoestacionária, a 36 mil quilômetros de altitude em relação à superfície terrestre, na posição 75º oeste.
"Nessa fase, começam as verificações do funcionamento de todos os sistemas, medidas de carga útil e a constatação de que o satélite está totalmente apto para entrar em operação comercial. Estes testes vão durar cerca de 45 dias", explica o gerente de Engenharia e Operações Satelitais da Telebras, Sebastião do Nascimento Neto.
Os dados emitidos e recebidos pelo SGDC passaram a ser acompanhados pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), em Brasília (DF), e pela Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro (RJ), neste domingo (14). Essas duas unidades serão responsáveis por controlar o satélite após o processo de calibragem, previsto para se encerrar em meados de junho. Os testes são conduzidos pela Thales Alenia Space, empresa francesa construtora do equipamento.
"Brasília e Rio fazem parte do contexto da operação do satélite, recebem e emitem informações, mas os testes estão sendo conduzidos pela empresa que construiu o SGDC. Eles fazem toda essa checagem, e nós acompanhamos os dados por meio dos nossos gateways principais", destaca Sebastião Neto.
Segundo o diretor Técnico-Operacional da Telebras, Jarbas Valente, até o momento, todas as manobras foram realizadas com sucesso. "Isso nos dá a garantia de que obtivemos êxito nesse projeto. O próximo passo é concluir a infraestrutura terrestre necessária à prestação do serviço com qualidade."
O satéliteO SGDC é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa, recebeu R$ 2,7 bilhões em investimentos. Foi adquirido pela Telebras e possui uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – especialmente em áreas remotas –, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Viracopos: soldados do Exército Brasileiro embarcam para o Haiti em missão de paz
Cerca de 250 soldados e oficiais foram nesta terça-feira (16); são as últimas tropas brasileiras enviadas para aquele país durante a Missão de Paz.
Duzentos e quarenta e três militares do Exército Brasileiro embarcaram nesta terça-feira (16) no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para a missão brasileira de paz no Haiti. São as últimas tropas que seguem para aquele país após 13 anos de atividades. Ao todo serão 850 integrantes embarcando até o mês de junho.
Os soldados, que são de Pirassununga (SP) e Caçapava (SP), devem permanecer ao menos seis meses no local.
Antes do embarque houve uma solenidade na pista e o hino nacional foi executado. Durante o processo de decolagem, os bombeiros prestaram uma homenagem aos soldados.
De acordo com o Exército, desde que teve início a Missão de Paz no Haiti, em 2004, foram cerca de 20 mil militares atuando no país.
Relevância
Segundo general Camilo Pires de Campos, comandante militar do Sudeste, a missão de paz do Brasil no Haiti levou muitos benefícios aos moradores e ganhou reconhecimento mundial. "Reparamos milhares de quilômetros de estradas e construímos poços. O Brasil deixou uma marca de qualidade no Haiti", declara o comandante.
Segundo general Camilo Pires de Campos, comandante militar do Sudeste, a missão de paz do Brasil no Haiti levou muitos benefícios aos moradores e ganhou reconhecimento mundial. "Reparamos milhares de quilômetros de estradas e construímos poços. O Brasil deixou uma marca de qualidade no Haiti", declara o comandante.
Levantamento do Cenipa mostra número de balões vistos por pilotos ou por torres de comando
Levantamento do Cenipa mostra número de balões vistos por pilotos ou por torres de comando. Clique aqui e assista a reportagem.
Câmara aprova MP que reduz área de floresta nacional no Pará
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (16) a Medida Provisória (MP) 756 que altera os limites da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, no município de Novo Progresso, no Pará, desmembrando parte de sua área para a criação da Área de Proteção Ambiental (APA) do Jamanxim. Apesar de também ser uma unidade de conservação, a APA tem critérios de uso mais flexíveis.
Os deputados aprovaram um texto substitutivo do deputado José Priante (PMDB-PA) que diminuiu a área de proteção da Flona, dos atuais 1,3 milhão de hectares para 561 mil hectares, menos da metade de sua área original. Ambientalistas e deputados da oposição dizem que a medida vai ajudar no desmatamento da região. O projeto agora segue para votação no Senado.
Entre as principais diferenças de uma Flona para uma APA, a floresta nacional permite apenas a presença de populações tradicionais, sendo que as áreas particulares incluídas no seu limite devem ser desapropriadas. A APA admite maior grau de ocupação humana e a existência de área privada, nos termos da Lei 9.985.
A alteração visa, principalmente, a atender ao projeto de construção da ferrovia Ferrogrão, que liga Sinop, em Mato Grosso, ao Porto de Miritituba, no Pará. Para compensar a redução, o texto original da MP editada pelo presidente Michel Temer em dezembro de 2016 havia redefinido os limites atuais do Parque Nacional do Rio Novo, localizado nos municípios de Itaituba e Novo Progresso, no Pará, criado em 2006 e da Flona do Jamanxim, ampliando o território em 667 mil hectares.
Mas o texto de Priante, contudo, retirou a ampliação que manteve a área atual da Flona e ainda transformou a Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo, em Santa Catarina, que havia sido promovida pela Lei 13.273/16, em duas unidades com finalidades diversas: um parque nacional e uma área de proteção ambiental. Mais tarde, durante a votação dos destaques, os deputados aprovaram por acordo, um destaque do PT e retiraram do texto a transformação da Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo em duas unidades.
No caso da APA de Jamanxim, o projeto aprovado diz que os terrenos de posseiros incidentes na área poderão ser regularizadas em conformidade com a legislação fundiária, respeitando-se a fração mínima de parcelamento e o limite de módulos fiscais.
Críticas
Deputados de oposição e ambientalistas se posicionaram contra a proposta. Eles argumentam que as mudanças nos limites das áreas podem aumentar o índice de desmatamento na região e favorecer a ação irregular de mineradores. Deputados da oposição criticaram as alterações por, segundo eles, abrirem portas para o desmatamento e colocar em risco o bioma da Amazônia.
Deputados de oposição e ambientalistas se posicionaram contra a proposta. Eles argumentam que as mudanças nos limites das áreas podem aumentar o índice de desmatamento na região e favorecer a ação irregular de mineradores. Deputados da oposição criticaram as alterações por, segundo eles, abrirem portas para o desmatamento e colocar em risco o bioma da Amazônia.
"Àqueles que estão preocupados com a devastação ambiental, eu desafio algum deputado a apresentar um município que tenha pelo menos 50% do seu território como área de preservação ambiental, pois o município de Novo Progresso, a partir da aprovação dessa medida, terá 75% de área de preservação ambiental, seja como Flona, seja como APA, seja como Parque Nacional”, desafia o relator José Priante.
Há muita controvérsia sobre o texto, entretanto. “Esse texto retira áreas de parques nacionais e de florestas nacionais e os transforma em áreas de preservação ambiental [APAs], cujas restrições para exploração são menores”, aponta o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ). “A medida provisória já era muito ruim, o Congresso conseguiu piorá-la. Agora, o texto modifica cinco dessas unidades. Antes, atacava algo em torno de 300 mil hectares, mas o projeto do relator quadruplica essa área e passa a modificar cerca de 1,5 milhão de hectares”, acrescentou.
A oposição tentou obstruir a votação, mas os requerimentos foram rejeitados. Durante a sessão, os deputados chegaram a protestar em plenário e abriram uma faixa com os dizeres Amazônia Pede Socorro #nemumhectareamenos. A deputada Érika Kokay (PT-DF) disse que as medidas foram encaminhadas pelo governo para “atender aos grandes grupos econômicos” e favorecer o latifúndio. “Nós estamos falando de uma área que deveria estar passando por processo de desintrusão do médio e grande produtor que ali estão desmatando”, disse.
Integrante da base aliada, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) defendeu a MP. Segundo o deputado, a medida pode ajudar a resolver problemas de extração ilegal de madeira, grilagem de terras e garimpo na região do Parque Nacional do Rio Novo e no Parque Nacional do Jamanxim e estabelecer um “convívio harmônico e solidário entre o social, o ambiental e o econômico”. Moreira também disse que, muitas vezes, as instituições ambientais determinam a existência de uma área de preservação sem levar em conta a dignidade de pessoas que vivem na região.
Manifestação
As alterações nas áreas de preservação ambiental foram criticadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). EM abril, o MMA divulgou uma nota em que manifestou posição contrária à aprovação do projeto com as modificações do Congresso e informou que recomendará ao presidente Michel Temer que vete o projeto.
As alterações nas áreas de preservação ambiental foram criticadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). EM abril, o MMA divulgou uma nota em que manifestou posição contrária à aprovação do projeto com as modificações do Congresso e informou que recomendará ao presidente Michel Temer que vete o projeto.
“O texto representa também um retrocesso nos esforços do governo brasileiro para cumprir com os compromissos que assumiu sob o Acordo de Paris para combater o aquecimento global, por meio de metas de redução de emissões nas quais o combate ao desmatamento e a valorização da floresta em pé têm importância central”, diz a nota.
Segundo o ministério, a Flona do Jamanxim localiza-se “em área que concentra as maiores taxas de desmatamento ilegal em unidades de conservação federais (68,48% de todo o desmatamento ilegal nas unidades de conservação federais na Amazônia)”, representando 37,7% da taxa total de desmatamento. “A região tem sido palco de frequentes conflitos fundiários, de atividades ilegais de extração de madeira e minérios, associadas à grilagem de terra e à ausência de regramento ambiental, com reflexos na escalada da criminalidade e da violência contra agentes públicos”, diz o MMA.
Câmara comemora os 65 anos da Esquadrilha da Fumaça
Os 65 anos do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), popularmente conhecido como Esquadrilha da Fumaça, foram comemorados nesta terça-feira (16) em sessão solene na Câmara dos Deputados.
A homenagem foi solicitada pelos deputados Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Professor Victório Galli (PSC-MT).
As demonstrações acrobáticas da Esquadrilha da Fumaça foram elogiadas por Jair Bolsonaro. Ele lembrou que os pilotos mostram todo seu treinamento, arrojo e técnica, e que essas habilidades também podem ser usadas em combate.
"Não podemos deixar morrer a memória das crianças, que hoje olham para o céu e se encantam com as acrobacias”, afirmou Eduardo Bolsonaro.
Victório Galli disse que a Esquadrilha da Fumaça é respeitada por grupos similares de outros países, como Halcones (Chile), Cruz del Sur (Argentina), Frecce Tricolori (Itália) e os Thunderbirds (Estados Unidos).
Em mensagem enviada aos participantes da sessão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, destacou a importância do esquadrão. “Fazer parte da esquadrilha é fazer parte de um grupo seleto. Requer longa e perigosa preparação. É necessário um curso de quatro anos de formação de oficial aviador na academia da Força Aérea, além de cumprir horas de voo, inclusive como instrutor, e familiarizar-se profundamente com a tecnologia dos aviões”, explicou.
FAB alerta para risco de balões no espaço aéreo
Prática que pode ser enquadrada como crime no País, por colocar aeronaves em risco e inviabilizar a navegação aérea
A Força Aérea Brasileira (FAB) executa ações que visam minimizar os problemas causados pela soltura de balões de ar quente não tripulados. A prática coloca em risco as aeronaves, dificulta - ou mesmo inviabiliza - a navegação aérea e pode ser enquadrada como crime.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da FAB mantém o programa de Risco Baloeiro, criado com a finalidade de coletar informações sobre eventos envolvendo balões.
“A ferramenta gera um banco de dados das ocorrências de maneira a direcionar as ações de prevenção e divulgação para as regiões mais afetadas do País”, explica o Coronel Antônio Heleno da Silva Filho, assessor de gerenciamento do programa.
Esforço conjunto
Além disso, a FAB também promove ações de conscientização. As atividades de prevenção contam com a participação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Secretaria de Aviação Civil (SAC), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), indústria do setor aeroespacial, entidades do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), empresas e operadores aeronáuticos.
Além disso, a FAB também promove ações de conscientização. As atividades de prevenção contam com a participação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Secretaria de Aviação Civil (SAC), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), indústria do setor aeroespacial, entidades do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), empresas e operadores aeronáuticos.
“Trabalhamos com palestras e atividades educativas por todo o País e temos publicações, principalmente destinadas ao público infantil, para criar na criança uma mentalidade de segurança que será disseminada em toda a família”, complementa Heleno.
O Decea também faz parte de um grupo específico criado na Secretaria da Aviação Civil para lidar com o problema dos balões. O Chefe do Subdepartamento de Operações do departamento, Brigadeiro Luiz Ricardo de Souza Nascimento, explica quais são os procedimentos adotados quando um balão é avistado.
“A primeira ação é notificar todos os operadores na vizinhança do avistamento do balão. Os pilotos são avisados por meio do Atis [Automatic Terminal Information Service], uma mensagem periódica gravada informando sobre as condições do aeroporto e suas proximidades”, afirma. “Como esses balões não podem ser detectados pelos nossos radares, a informação do ATIS é importante, pois eleva o nível de alerta do piloto”, completa.
Soltar balões é uma prática que pode ser enquadrada como crime, conforme estabelecido no art. 261 do Código Penal, por colocar em risco as aeronaves e o espaço aéreo brasileiro.
FAB alerta para risco de balões no espaço aéreo
Prática que pode ser enquadrada como crime no País, por colocar aeronaves em risco e inviabilizar a navegação aérea
A Força Aérea Brasileira (FAB) executa ações que visam minimizar os problemas causados pela soltura de balões de ar quente não tripulados. A prática coloca em risco as aeronaves, dificulta – ou mesmo inviabiliza – a navegação aérea e pode ser enquadrada como crime.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da FAB mantém o programa de Risco Baloeiro, criado com a finalidade de coletar informações sobre eventos envolvendo balões.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da FAB mantém o programa de Risco Baloeiro, criado com a finalidade de coletar informações sobre eventos envolvendo balões.
“A ferramenta gera um banco de dados das ocorrências de maneira a direcionar as ações de prevenção e divulgação para as regiões mais afetadas do País”, explica o Coronel Antônio Heleno da Silva Filho, assessor de gerenciamento do programa.
Esforço conjunto
Além disso, a FAB também promove ações de conscientização. As atividades de prevenção contam com a participação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Secretaria de Aviação Civil (SAC), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), indústria do setor aeroespacial, entidades do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), empresas e operadores aeronáuticos.
Além disso, a FAB também promove ações de conscientização. As atividades de prevenção contam com a participação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Secretaria de Aviação Civil (SAC), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), indústria do setor aeroespacial, entidades do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), empresas e operadores aeronáuticos.
“Trabalhamos com palestras e atividades educativas por todo o País e temos publicações, principalmente destinadas ao público infantil, para criar na criança uma mentalidade de segurança que será disseminada em toda a família”, complementa Heleno.
O Decea também faz parte de um grupo específico criado na Secretaria da Aviação Civil para lidar com o problema dos balões. O Chefe do Subdepartamento de Operações do departamento, Brigadeiro Luiz Ricardo de Souza Nascimento, explica quais são os procedimentos adotados quando um balão é avistado.
“A primeira ação é notificar todos os operadores na vizinhança do avistamento do balão. Os pilotos são avisados por meio do Atis [Automatic Terminal Information Service], uma mensagem periódica gravada informando sobre as condições do aeroporto e suas proximidades”, afirma. “Como esses balões não podem ser detectados pelos nossos radares, a informação do ATIS é importante, pois eleva o nível de alerta do piloto”, completa.
Soltar balões é uma prática que pode ser enquadrada como crime, conforme estabelecido no art. 261 do Código Penal, por colocar em risco as aeronaves e o espaço aéreo brasileiro. Com informações do Portal Brasil.
Latam recua 7,5% no País
A Latam Airlines, no mercado doméstico brasileiro, recuou 7,5% na demanda em abril ante igual período de 2016, enquanto a oferta caiu 5,6%. No mesmo período, a taxa de ocupação das aeronaves retraiu 1,7 ponto percentual, indo para 80,3% em abril. Os resultados no Brasil vão de encontro à efetivação do centro internacional de conexões de voos (hub) da Latam no Nordeste.
Fortaleza, Recife e Natal disputam como sede do equipamento da companha aérea, mas a viabilidade do projeto para a implantação de um hub depende de melhora da situação macroeconômica atual do Brasil. Em nota ao O POVO, a Latam afirma que o mercado de aviação no País tem registrado queda significativa na demanda nos últimos meses.
“Com baixa perspectiva de retomada de crescimento num curto prazo, somado às indefinições de infraestrutura, a escolha da cidade que poderá receber o hub será feita em um momento mais adequado, ainda sem data definida”, afirma.
No sistema doméstico nos países de língua espanhola (Chile, Peru, Argentina, Equador e Colômbia), a demanda aumentou 0,3% e a capacidade recuou 1,9% em abril ante mesmo mês do ano passado.
Já o sistema internacional da Latam registrou em abril crescimentos de 6,7% na demanda e 3,9% na oferta. O número de passageiros no mês passado, no sistema total, foi de 5,068 milhões de pessoas, queda de 0,5% ante abril de 2016. Sendo 2,168 milhões transportados no sistema doméstico brasileiro (-5,5% em um ano), 1,65 milhão nos países de língua espanhola (-0,8%) e 1,25 milhão no sistema internacional (+9,9%).
GAZETA DO POVO (RS)
Cindacta recebe exposição interativa sobre a Amazônia
O artista plástico João Evangelista apresenta em Curitiba, a partir desta quinta-feira (18), a exposição “Amazônia” que faz um panorama sobre outro lado da floresta, pouco explorado pela mídia, o da realidade. Sua ideia com este projeto é compartilhar todos os dados e fatos encontrados para que estudiosos possam descobrir caminhos eficientes para a preservação da natureza, suas espécies, tribos e culturas. E o local da mostra é inusitado: o Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), no Bacacheri, que geralmente não é aberto ao público.
A exposição é interativa. Ao entrar no local, o público se depara com um ambiente completamente escuro, e tem que se guiar apenas com uma lanterna para conseguir observar as pinturas e obras expostas. Ao longo da caminhada de exploração do espaço, um áudio original dos sons da floresta amazônica o acompanha durante o trajeto. Em um espaço especial é exibido um vídeo documentário com trechos de depoimentos e instituições dedicadas a preservação do meio ambiente.
“Não tem quadro bonito, decorativo. Eu acredito que a função do artista plástico seja documentar através da pintura e é isso que eu fiz”, explica Evangelista. A pesquisa durou em torno de três anos, com inúmeras idas à Amazônia para documentar e registrar o que lá encontrava com o passar do tempo. O artista diz que estamos perdendo a floresta por falta de cuidados. “Não olhamos para aquele lado do país. É como se não existisse. Precisamos ensinar aos jovens o que é a Amazônia e a sua importância para o mundo. Hoje em dia vemos mais estrangeiros do que brasileiros visitando a floresta. O ser humano tem que cuidar do planeta”, diz.
Serviço
Exposição Amazônia por João Evangelista
De 18 a 30 de Maio
Abre de segunda a sexta das 13 às 16 horas.
Onde: Cindacta II (Av. Pref. Erasto Gaertner, 1000 – Boa Vista, Curitiba)
Entrada: Gratuito
Exposição Amazônia por João Evangelista
De 18 a 30 de Maio
Abre de segunda a sexta das 13 às 16 horas.
Onde: Cindacta II (Av. Pref. Erasto Gaertner, 1000 – Boa Vista, Curitiba)
Entrada: Gratuito
SITE PORTOGENTE (SP)
Vendas aeroportuárias aceleradas
Os ministros dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e o do Planejamento, Dyogo Oliveira, assinaram Instrução Normativa Interministerial que vai acelerar a concessão de áreas aeroportuárias à iniciativa privada, consolidando a política de concessões do governo federal. Mais de 450 imóveis da União, localizados em 150 aeroportos, que estavam sob gestão formal do Comando da Aeronáutica (Comaer) desde a criação da Secretaria de Aviação Civil (SAC), em 2011, passarão a ser administrados pelo Ministério dos Transportes (MT).
“A gestão e conhecimento da situação patrimonial desses bens facilitará os processos de concessão dos aeroportos, bem como investimentos nos aeroportos regionais”, defendeu o ministro Quintella. Entre esses imóveis, há endereços em todos os grandes terminais do País – de Guarulhos, o maior aeroporto da América Latina, a aeródromos regionais que podem passar a ser mais valorizados com investimentos diferenciados em suas áreas.
Segundo o próprio Ministério dos Transportes, são áreas estratégicas para o setor, não só pelas questões operacionais, de expansão aeroportuária (pista, pátio, terminal de passageiros, carga etc.), mas também pelo grande potencial para exploração imobiliária e comercial, que estão entre as principais fontes de receita dos aeroportos.
ES HOJE
Ferramenta de segurança mapeia balões no espaço aéreo brasileiro
Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo concentram a maior quantidade de balões no espaço áereo do País. Uma ferramenta do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) permite mapear essas ocorrências e evitar acidentes com aviões, a partir de denúncias enviadas ao órgão.
A tradição baloeira, que se intensifica nas festas juninas, tem assustado quem voa nessas regiões. É que em alguns casos os pilotos precisam fazer manobras evasivas bruscas, desistir da decolagem, arremeter e até atrasar o pouso. Situações que geram medo, desconforto e transtorno aos passageiros.
De acordo com o Coronel Antônio Heleno da Silva Filho, responsável pelo gerenciamento do Risco Baloeiro no Cenipa, “qualquer objeto que circule pelo espaço aéreo sem controle nenhum é um risco para a aviação. Esta é a razão principal da preocupação do Cenipa e da Força Aérea Brasileira com a questão dos balões livres não tripulados”.
Balanço
Dos 134 registros de balões entre janeiro e abril, 57% foram avistados em São Paulo. Em 2016, dos 510 registros recebidos, a maioria também ocorreu no espaço aéreo paulista: 307 casos, o que equivale a 60% das notificações. O aeroporto com maior número de avistamentos é o de Guarulhos, com 103 relatos, seguido do de Campinas, com 93.
Dos 134 registros de balões entre janeiro e abril, 57% foram avistados em São Paulo. Em 2016, dos 510 registros recebidos, a maioria também ocorreu no espaço aéreo paulista: 307 casos, o que equivale a 60% das notificações. O aeroporto com maior número de avistamentos é o de Guarulhos, com 103 relatos, seguido do de Campinas, com 93.
Já no Rio de Janeiro, nos três primeiros meses de 2017, houve 31 casos de avistamentos de balão (23% do total registrado). Em 2016, a soltura de balões no espaço aéreo fluminense também gerou 23% das notificações, mantendo o estado no segundo lugar do ranking no País (118 relatos entre 510).
A maior parte dos registros é de avistamento, não de colisão. De 2015 para 2016, o número de relatos aumentou 57%. Isso pode significar que o número de balões soltos aumentou, mas também que a comunidade aeronáutica tem informado mais ao Cenipa sobre a presença dos objetos nos céus do País. É importante ressaltar que um único balão pode ser avistado por vários pilotos.
“A prevenção é um compromisso de todos. É importante conscientizar a população sobre a necessidade do reporte, para alcançarmos o efeito desejado: um número de reportes que se aproxime da realidade dos céus brasileiros”, explica o Coronel Heleno.
Festas juninas
Os dados mostram que os meses de maio, junho e julho apresentam mais relatos se comparados com os quatro meses iniciais do ano e, em alguns casos, até com os cinco últimos meses. No ano passado, nesse período, foram registradas 199 ocorrências, contra 134 de janeiro a abril e 177 de agosto a dezembro.
Os dados mostram que os meses de maio, junho e julho apresentam mais relatos se comparados com os quatro meses iniciais do ano e, em alguns casos, até com os cinco últimos meses. No ano passado, nesse período, foram registradas 199 ocorrências, contra 134 de janeiro a abril e 177 de agosto a dezembro.
O coronel Heleno alerta ainda que “se o piloto tiver tempo de reação, ele certamente vai tentar desviar a aeronave do balão e evitar o impacto. O que acontece é que muitas vezes a atenção do piloto em algumas fases do voo está voltada para o interior da cabine e o tempo de reação pode ser muito curto, particularmente quando se está executando operação de pouso ou decolagem”.
MCTIC
A 36 mil quilômetros de altitude, Satélite Geoestacionário começa a ser testado
Equipamento chegou à órbita geoestacionária no sábado (13) e gateways de Brasília e do Rio de Janeiro passaram a receber dados. Processo de verificação do funcionamento dos subsistemas do SGDC deve levar cerca de 45 dias.
Começou, no último sábado (13), a calibragem dos sistemas do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas para a verificação do funcionamento das funções do equipamento. Os procedimentos são feitos a partir da órbita geoestacionária, a 36 mil quilômetros de altitude em relação à superfície terrestre, na posição 75º oeste.
"Nessa fase, começam as verificações do funcionamento de todos os sistemas, medidas de carga útil e a constatação de que o satélite está totalmente apto para entrar em operação comercial. Estes testes vão durar cerca de 45 dias", explica o gerente de Engenharia e Operações Satelitais da Telebras, Sebastião do Nascimento Neto.
Os dados emitidos e recebidos pelo SGDC passaram a ser acompanhados pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), em Brasília (DF), e pela Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro (RJ), neste domingo (14). Essas duas unidades serão responsáveis por controlar o satélite após o processo de calibragem, previsto para se encerrar em meados de junho. Os testes são conduzidos pela Thales Alenia Space, empresa francesa construtora do equipamento.
"Brasília e Rio fazem parte do contexto da operação do satélite, recebem e emitem informações, mas os testes estão sendo conduzidos pela empresa que construiu o SGDC. Eles fazem toda essa checagem, e nós acompanhamos os dados por meio dos nossos gateways principais", destaca Sebastião Neto.
Segundo o diretor Técnico-Operacional da Telebras, Jarbas Valente, até o momento, todas as manobras foram realizadas com sucesso. "Isso nos dá a garantia de que obtivemos êxito nesse projeto. O próximo passo é concluir a infraestrutura terrestre necessária à prestação do serviço com qualidade."
O satélite
O SGDC é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa, recebeu R$ 2,7 bilhões em investimentos. Foi adquirido pela Telebras e possui uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – especialmente em áreas remotas –, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.
O SGDC é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa, recebeu R$ 2,7 bilhões em investimentos. Foi adquirido pela Telebras e possui uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – especialmente em áreas remotas –, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.
BARBACENA ONLINE (MG)
EPCAr promove série de eventos para comemorar seu 68º aniversário
Programação será aberta para a comunidade de Barbacena
A Escola Preparatória de Cadetes (EPCAr) programou uma série de atividades para festejar seus 68 anos, comemorado no dia 19 de maio. Todos os evento são abertos à comunidade.
As comemorações começam na noite de quarta-feira (17) com o concerto especial da Banda de Música da Escola, que contará com a participação da Banda de Música da Academia da Força Aérea. O público terá a oportunidade de apreciar o talento e a versatilidade dos músicos militares, que apresentarão uma seleção musical especial, com uma trilha sonora que abrangerá desde músicas regionais a inesquecíveis canções internacionais. O Concerto comemorativo será às 19h30 no Auditório Brigadeiro Eduardo Gomes (Cinema). A entrada é franca.
A tradicional solenidade militar está marcada para sexta-feira (19), no Pátio da Bandeira, e contará com a presença de autoridades do Comando da Aeronáutica e das instituições da cidade de Barbacena.
A 62ª edição do Troféu Tenente Lima Mendes acontecerá entre os dias 19 e 26 de maio, envolvendo os alunos que, divididos em Esquadrões, jogam entre si, visando a preparação para a NAE, competição esportiva entre as três escolas de formação das Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica.
A programação de aniversário se encerra nos dias 27 e 28, com uma homenagem do Grupo de Aeromodelismo - Gabar à EPCAr. O grupo promoverá o 7º Encontro Regional de Aeromodelismo, no aeroporto de Barbacena. O encontro será das 8h às 17h e haverá praça de alimentação no local. A inscrição para aeromodelistas e para o sorteio de uma asa zagui será 1 kg de alimento não perecível. A entrada para todos os eventos é franca.
SITE AIRFORCE TECHNOLOGY.COM (EUA)
Brazil’s Embraer Defense and Security and Sierra Nevada Corporation (SNC) will take part in the US Air Force"s (USAF) capability assessment of non-developmental light attack platforms (OA-X).
Both companies will present the A-29 Super Tucano for the capability assessment. It is said to be the only light air support (LAS) aircraft in the world with a USAF Military Type Certificate.
The OA-X assessment is expected to begin in July at Holloman Air Force Base in New Mexico, US.
SNC Intelligence Surveillance Reconnaissance (ISR) business area senior vice-president Taco Gilbert said: "SNC is proud to participate in the USAF"s effort to enhance warfighter support and bring greater value and affordability to the American taxpayer.
"We"re proud to present the US-made, combat-proven A-29 as part of this experiment."
The operation is in line with the USAF"s strategy to explore the benefits of acquiring a new, low-cost, non-developmental light attack aircraft to provide close air support and other missions in permissive and semi-permissive environments. It will also reduce fighter pilot training costs and accelerate pilot seasoning.
Embraer Defense and Security president and CEO Jackson Schneider said: "The A-29 is uniquely suited for training and seasoning fighter pilots.
"This means more highly-trained pilots more quickly and less expensively while allowing other platforms to do the work they do best."
Built by Embraer, the A-29 is currently in service with several air forces across the globe.
The turboprop aircraft can be used to perform a wide range of fighter and ISR missions.
The USAF-certified A-29 is combat-proven in Afghanistan and in theatres around the globe.
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