NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/04/2017 / Pentágono procura hackers para testar segurança dos seus sites
Pentágono procura hackers para testar segurança dos seus sites ...
Pentágono lançou o programa especial "Invada a Força Aérea dos EUA" (Hack the Air Force, em inglês) e convida especialistas em cibersegurança norte-americanos e de países-parceiros para tentar arrombar sites cruciais da Força Aérea dos EUA ...
O Departamento da Defesa dos Estados Unidos aponta que essa iniciativa é "uma parte do programa de segurança cibernética, financiada pelo serviço de informação da força aérea para atrair talentos tanto dentro, como fora do Departamento".
"Esse meio externo destina-se a revelar nossos pontos vulneráveis na área de segurança através do talento e experiência dos nossos cidadãos e dos países-parceiros, contribuindo, assim, para fortalecimento da nossa segurança cibernética", explica o chefe da sede da Força Aérea dos Estados Unidos, general David L. Goldfein.
"Esse meio externo destina-se a revelar nossos pontos vulneráveis na área de segurança através do talento e experiência dos nossos cidadãos e dos países-parceiros, contribuindo, assim, para fortalecimento da nossa segurança cibernética", explica o chefe da sede da Força Aérea dos Estados Unidos, general David L. Goldfein.
Segundo opina o diretor do serviço da segurança informática, Peter Kim, hackers com más intenções "tentam invadir os sistemas [do Pentágono] todos os dias".
"Será melhor se hackers parceiros tentarem [invadir os sistemas], mostrando-nos como podemos melhorar nossa cibersegurança, bem como nossos meios de defesa."
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Comando Conjunto na Defesa Cibernética
Agência Verde-oliva
Brasília (DF) – A interoperabilidade das Forças Armadas brasileiras alcançou o campo cibernético e, pela primeira vez, um oficial-general de uma Força assume cargo em outra. O Contra-Almirante Nelson Nunes da Rosa, da Marinha do Brasil, assumiu a Chefia do Estado-Maior Conjunto, e o Brigadeiro-Intendente Mauro Fernando Costa Marra, da Força Aérea Brasileira, assumiu o cargo de Chefe do Departamento de Gestão e Ensino, ambos do Comando de Defesa Cibernética (Com D Ciber) na estrutura regimental do Exército Brasileiro. A cerimônia foi realizada terça-feira, dia 25 de abril, no auditório do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT), no Forte Caxias, em Brasília.
O Almirante Nelson ascendeu ao atual posto em março de 2016. Além do Curso de Formação de Oficial do Corpo da Armada, possui os cursos de Aperfeiçoamento de Submarino para Oficiais, de Comando e Estado-Maior e de Política e Estratégia Marítimas.
Já o Brigadeiro Marra é praça de março de 1979 e ascendeu ao atual posto em julho de 2016. Além dos cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Oficiais de Intendência, possui o curso de Comando e Estado-Maior e de Política e Estratégia Aeroespaciais. Também se formou em Análise de Sistemas e possui MBA em Política e Estratégia Aeroespacial e em Gestão Administrativa. “Trabalhar na defesa cibernética do Brasil, nas Forças Armadas, é um privilégio. Há muito trabalho para ser feito, e eu ter sido designado para essa missão é um orgulho muito grande. Estaremos, juntos, integrando as Forças para desenvolver esse trabalho”, comentou o Brigadeiro Marra.
Segundo o Chefe do DCT, General de Exército Juarez Aparecido de Paula Cunha, esse é um momento histórico dentro das Forças Armadas. “Estamos vivendo um momento histórico, porque depois da criação do Ministério da Defesa, é a primeira vez que oficiais-generais de outras Forças passam a integrar a estrutura regimental do Exército. Nenhuma Força combate individualmente. Juntos, estamos efetivando a interoperabilidade. É bom que isso esteja se efetuando no ambiente cibernético, um campo que exige proatividade para atuarmos em cenários adversos”, considera o General Juarez.
O Com D Ciber
O Comando de Defesa Cibernética foi organizado de forma conjunta para fazer frente a um ambiente operacional que cresce a cada dia. Sua missão é planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades operativas, doutrinárias, de desenvolvimento e de capacitação no âmbito do Sistema Militar de Defesa Cibernética, sendo seu órgão central, com o objetivo de assegurar o uso efetivo do espaço cibernético pelas Forças Armadas brasileiras e impedir ou dificultar sua utilização contra interesses da Defesa Nacional.
Os cargos recém-assumidos foram instituídos em 11 de novembro de 2016 pelo Ministro da Defesa e têm as funções abaixo especificadas.
O Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Defesa Cibernética é responsável por consolidar a estrutura conjunta de defesa cibernética nos planejamentos estratégicos e operacionais e o desenvolvimento da doutrina cibernética conjunta, genuinamente nacional, que atenda às peculiaridades do Brasil e das Forças Armadas.
Já o Chefe do Departamento de Gestão e Ensino tem a missão de promover o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologia nacional na área cibernética, com a finalidade de criar um banco de conhecimento especializado e compartilhado, bem como promover a interação dos projetos de ensino congêneres ou similares em desenvolvimento nas Forças Armadas, no Ministério da Defesa e em instituições civis, públicas e privadas, interagindo com a comunidade acadêmica nacional e internacional.
Pilotos e comissários decidem não entrar em greve
Os aeroviários de São Paulo e Guarullhos, que atuam nos aeroportos de Congonhas e Cumbica, aderiram à greve de amanhã
Da Redação
Pilotos e comissários de voo decidiram, em assembleia, não aderir à greve geral desta sexta-feira e encerrar movimentações para qualquer tipo de paralisação próxima, informou o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). Categoria havia entrado em estado de greve e ameaçava de juntar às mobilizações marcadas para sexta-feira contra as reformas trabalhista e da Previdência.
“Graças à mobilização da categoria, que havia decretado estado de greve na última segunda-feira, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e representantes dos tripulantes, após intensa negociação, conseguiram avanços junto aos parlamentares na reforma trabalhista – o que irá evitar uma precarização sem precedentes para a profissão e, principalmente, preservará o nível de segurança de voo para todos”, afirma o sindicato, em nota.
Apesar da desistência dos aeronautas, os aeroviários de São Paulo e Guarulhos – profissionais que trabalham em terra -, que atuam nos aeroportos de Congonhas e Cumbica, aderiram à greve de amanhã.
Segundo o SNA, os dois principais pleitos de emendas dos aeronautas no projeto de lei da reforma trabalhista foram atendidos. A categoria foi excluída do artigo que permite a contratação por meio de contrato de trabalho intermitente. “Desta forma, não haverá a possibilidade de pilotos e comissários serem convocados para trabalhar de forma esporádica, recebendo apenas por trabalho realizado. Isso afetaria diretamente a segurança de voo, já que estes profissionais necessitam do exercício regular da profissão para manter a proficiência.”
O SNA afirma que também foi acatada emenda que exclui a possibilidade de demissão por justa causa dos aeronautas que eventualmente perderem licenças, habilitações ou certificados para o exercício da profissão.
“A discussão sobre outros pontos da reforma continuará com a tramitação do projeto no Senado, e o SNA irá buscar toda proteção possível aos trabalhadores até a aprovação do texto final”, diz o sindicato, ressaltando que o instrumento da greve é legítimo e que poderá ser usado em oportunidades futuras.
(Com Estadão Conteúdo)
Pontos brancos no céu intrigam moradores do AM nesta quinta-feira (27)
Fotos começaram a viralizar em redes sociais. Projeto do Google é responsável pelos objetos, diz Cindacta.
G1 Am
Muitos moradores de Manaus e da Região Metrolitana pararam para olhar pro céu no fim da tarde desta quinta-feira (27). Diversos pontos brancos chamaram atenção ao surgir em regiões do Amazonas. Entretanto, ao contrário das especulações feitas em redes sociais, os objetos não se tratam de óvnis: são balões do projeto Google Loon, que flutuam ao redor da Terra e possibilitam levar internet a locais remotos.
A informação foi confirmada pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta IV). Sites de monitoramento aéreo em tempo real mostraram oito balões em sobrevoo pelo estado. Os balões do Google sobrevoaram as cidades de Presidente Figueiredo, Nova Olinda do Norte, Careiro, Manicoré e Manaus.
Os balões intrigaram populares, como o universitário Roberto Gilonna, de 21 anos. Ele deixava o estágio, na Zona Centro-Sul de Manaus, quando percebeu os objetos.
A informação foi confirmada pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta IV). Sites de monitoramento aéreo em tempo real mostraram oito balões em sobrevoo pelo estado. Os balões do Google sobrevoaram as cidades de Presidente Figueiredo, Nova Olinda do Norte, Careiro, Manicoré e Manaus.
Os balões intrigaram populares, como o universitário Roberto Gilonna, de 21 anos. Ele deixava o estágio, na Zona Centro-Sul de Manaus, quando percebeu os objetos.
"Umas 17h eu ocasionalmente fui olhar pro céu, saindo do estágio, e vi dois pontos brancos. De começo eu nem estranhei, mas quando abri o WhatsApp tinha gente mandando foto dizendo, que tava vendo e comentando. Eles pareciam estar se aproximando um do outro cada vez mais", disse.
Casou estranheza, mas não susto. Os internautas encontraram o tema perfeito para os memes. A "invasão alienígena" foi compartilhada em diferentes redes sociais.
Casou estranheza, mas não susto. Os internautas encontraram o tema perfeito para os memes. A "invasão alienígena" foi compartilhada em diferentes redes sociais.
MPF aciona governo, Funai e 13 pessoas por danos causados a indígenas durante a ditadura
Ação requer pagamento de indenização e pedido público de desculpas à comunidade Xavante da TI Marãiwatsédé. Segundo o MP, 85 indígenas morreram após remoção da terra em 1966.
Lislaine Dos Anjos G1 Mt
Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação na Justiça Federal contra a União, o governo do estado, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e 13 herdeiros das terras da fazenda Suiá-Missu por danos materiais e morais sofridos pela comunidade indígena Xavante da Terra Indígena Marãiwatsédé, na região Nordeste de Mato Grosso, durante a ditadura militar. O G1 não conseguiu contato com as partes requeridas na ação.
A área Xavante tem 165 mil hectares e fica entre as cidades de Alto Boa Vista, São Félix do Araguaia e Bom Jesus do Araguaia. A ação movida pelo MPF junto à Justiça Federal de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, pontua os danos causados aos indígenas devido a sua remoção forçada do território tradicional deles em meados de 1966.
Conforme o MPF, um levantamento feito recentemente pela Comissão Nacional da Verdade aponta que 85 dos 8.350 indígenas mortos em decorrência da ação direta do governo ou de sua omissão durante a ditadura militar eram xavantes da TI Marãiwatsédé.
Na ação, o órgão faz uma contextualização histórica de como se deu a remoção da comunidade indígena da TI Marãiwatsédé, relatando como o povo indígena foi submetido a regime de trabalho análogo à escravidão ao ser utilizado como mão-de-obra quando da instalação da Fazenda Suiá-Missu, que naquela época seria financiada por incentivos fiscais e creditícios do governo federal.
De acordo com o MPF, apesar de ter cedido as terras para a União, em março de 1950, a fim de que fosse feita a demarcação do território Xavante dentro de um período de dois anos, o governo do estado alienou a área, em seguida, para terceiros, que vieram a instalar a Agropecuária Suiá-Missu. Consta na ação que os indígenas tentaram resistir à invasão, mas muitos morreram diante do uso de armas de fogo por parte daqueles que faziam a demarcação da fazenda.
Os proprietários da fazenda, então, propuseram aos indígenas que fundassem uma nova aldeia perto da sede da fazenda, onde eles trabalharam na derrubada da vegetação nativa para formação de pistas de pouso de avião, de roças e de pastos para a criação de gado. Segundo o MPF, os indígenas recebiam apenas comida pelo serviço, "o que pode ser caracterizado como um regime de trabalho análogo à escravidão".
Remoção
Consta na ação que, cerca de dois anos depois, quando a presença dos Xavantes na terra começou a gerar atritos entre os empregados da fazenda e os indígenas, os proprietários de Suiá-Missu decidiram por uma primeira tentativa de remoção daquele povo para fora dos limites da propriedade, onde permaneceram por três anos, em condições que causaram o adoecimento e falecimento de alguns de seus membros.
Segundo o MPF, para forçar os indígenas a aceitarem a transferência, as crianças da aldeia foram levadas antes de seus pais, conduta que o órgão aponta como crime de genocídio.
"O grupo foi transferido para uma área de várzea, que permanecia inundada oito meses por ano. Logo, impedidos de desenvolver as atividades produtivas necessárias a subsistência, sofrendo com a grande quantidade de mosquitos na região, muitos adoeceram e acabaram falecendo, ao longo dos três anos em que permaneceram no local. O grupo só saiu da área quando de sua remoção para a Missão Salesiana de São Marcos, em 1966", diz trecho da ação.
De acordo com o MPF, ao todo, foram removidos para a Aldeia São Marcos 263 xavantes, sendo que um terço do grupo foi dizimado nas primeiras semanas após o ato, devido a uma epidemia de sarampo na região. Segundo os indígenas sobreviventes, foram criadas covas coletivas para o sepultamento dos corpos, sem respeito às crenças, ritos e tradições da comunidade.
A ação ressalta que uma parte pequena da comunidade indígena permaneceu na TI Marãiwatsédé, enquanto o grupo removido tentava retornar à área. A dispersão da comunidade tornou seus membros vulneráveis e tornou o grupo alvo de hostilidade por parte dos outros grupos xavantes, conforme o MPF. Além disso, durante todo esse período, o órgão alega que a Funai tentava "apagar" a presença indígena da área, por meio da emissão de certidões atestando a inexistência de comunidades indígenas na área onde foi instalada a fazenda Suiá-Missu.
Por conta de desentendimentos ocorridos na Aldeia São Marcos, parte dos xavantes foi novamente transferida para Couto Magalhães e, em seguida, para o território de Areões, seguindo, por fim, para Pimentel Barbosa, onde ficou até retomar a posse de Marãiwatséde, segundo a ação.
Desculpas públicas e indenização
No mérito da ação, o MPF solicita a realização de uma cerimônia na TI Marãiwatséde, com a presença das autoridades do governo federal e estadual, para que seja feito um pedido público de desculpas pelos danos morais coletivos causados àquele povo – inclusive com transmissão ao vivo e cobertura nacional –, dentro dos moldes da cultura Xavante.
O órgão também pede pela recuperação ambiental da terra indígena. "A degradação ecológica da área impede não apenas a reprodução cultural daquele povo, mas também a própria saúde e nutrição físicas, severamente impactadas pelo desmatamento em suas terras", diz trecho da ação.
O MPF também requer que as entidades declarem formalmente a existência dos atos ilícitos cometidos contra os indígenas – a remoção forçada da terra indígena seguida da morte de mais de 80 pessoas do grupo – com declaração expressa sobre a caracterização de tais atos como crime de genocídio.
Consta na ação, ainda, o pedido de pagamento de indenização no valor de R$ 129,8 milhões a ser depositado em conta judicial e liberado segundo a apresentação de projetos tendentes ao benefício da comunidade afetada, independentemente da residência atual na Terra Indígena Marãiwatséde.
"Considerando que cada membro deslocado tinha potencial de constituir uma unidade familiar, propõe-se que o valor do salario mínimo (R$ 880,00, na data da propositura desta ação), seja multiplicado pelo numero de pessoas removidas nos aviões da Forca Aérea Brasileira (263 pessoas); multiplicando-se este resultado, por sua vez, pelo numero de meses nos quais a comunidade esteve privada de seu território, fonte primordial de sua sobrevivência física (de agosto/1966 a abril/2014, ou seja, 561 meses).
A área Xavante tem 165 mil hectares e fica entre as cidades de Alto Boa Vista, São Félix do Araguaia e Bom Jesus do Araguaia. A ação movida pelo MPF junto à Justiça Federal de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, pontua os danos causados aos indígenas devido a sua remoção forçada do território tradicional deles em meados de 1966.
Conforme o MPF, um levantamento feito recentemente pela Comissão Nacional da Verdade aponta que 85 dos 8.350 indígenas mortos em decorrência da ação direta do governo ou de sua omissão durante a ditadura militar eram xavantes da TI Marãiwatsédé.
Na ação, o órgão faz uma contextualização histórica de como se deu a remoção da comunidade indígena da TI Marãiwatsédé, relatando como o povo indígena foi submetido a regime de trabalho análogo à escravidão ao ser utilizado como mão-de-obra quando da instalação da Fazenda Suiá-Missu, que naquela época seria financiada por incentivos fiscais e creditícios do governo federal.
De acordo com o MPF, apesar de ter cedido as terras para a União, em março de 1950, a fim de que fosse feita a demarcação do território Xavante dentro de um período de dois anos, o governo do estado alienou a área, em seguida, para terceiros, que vieram a instalar a Agropecuária Suiá-Missu. Consta na ação que os indígenas tentaram resistir à invasão, mas muitos morreram diante do uso de armas de fogo por parte daqueles que faziam a demarcação da fazenda.
Os proprietários da fazenda, então, propuseram aos indígenas que fundassem uma nova aldeia perto da sede da fazenda, onde eles trabalharam na derrubada da vegetação nativa para formação de pistas de pouso de avião, de roças e de pastos para a criação de gado. Segundo o MPF, os indígenas recebiam apenas comida pelo serviço, "o que pode ser caracterizado como um regime de trabalho análogo à escravidão".
Remoção
Consta na ação que, cerca de dois anos depois, quando a presença dos Xavantes na terra começou a gerar atritos entre os empregados da fazenda e os indígenas, os proprietários de Suiá-Missu decidiram por uma primeira tentativa de remoção daquele povo para fora dos limites da propriedade, onde permaneceram por três anos, em condições que causaram o adoecimento e falecimento de alguns de seus membros.
Segundo o MPF, para forçar os indígenas a aceitarem a transferência, as crianças da aldeia foram levadas antes de seus pais, conduta que o órgão aponta como crime de genocídio.
"O grupo foi transferido para uma área de várzea, que permanecia inundada oito meses por ano. Logo, impedidos de desenvolver as atividades produtivas necessárias a subsistência, sofrendo com a grande quantidade de mosquitos na região, muitos adoeceram e acabaram falecendo, ao longo dos três anos em que permaneceram no local. O grupo só saiu da área quando de sua remoção para a Missão Salesiana de São Marcos, em 1966", diz trecho da ação.
De acordo com o MPF, ao todo, foram removidos para a Aldeia São Marcos 263 xavantes, sendo que um terço do grupo foi dizimado nas primeiras semanas após o ato, devido a uma epidemia de sarampo na região. Segundo os indígenas sobreviventes, foram criadas covas coletivas para o sepultamento dos corpos, sem respeito às crenças, ritos e tradições da comunidade.
A ação ressalta que uma parte pequena da comunidade indígena permaneceu na TI Marãiwatsédé, enquanto o grupo removido tentava retornar à área. A dispersão da comunidade tornou seus membros vulneráveis e tornou o grupo alvo de hostilidade por parte dos outros grupos xavantes, conforme o MPF. Além disso, durante todo esse período, o órgão alega que a Funai tentava "apagar" a presença indígena da área, por meio da emissão de certidões atestando a inexistência de comunidades indígenas na área onde foi instalada a fazenda Suiá-Missu.
Por conta de desentendimentos ocorridos na Aldeia São Marcos, parte dos xavantes foi novamente transferida para Couto Magalhães e, em seguida, para o território de Areões, seguindo, por fim, para Pimentel Barbosa, onde ficou até retomar a posse de Marãiwatséde, segundo a ação.
Desculpas públicas e indenização
No mérito da ação, o MPF solicita a realização de uma cerimônia na TI Marãiwatséde, com a presença das autoridades do governo federal e estadual, para que seja feito um pedido público de desculpas pelos danos morais coletivos causados àquele povo – inclusive com transmissão ao vivo e cobertura nacional –, dentro dos moldes da cultura Xavante.
O órgão também pede pela recuperação ambiental da terra indígena. "A degradação ecológica da área impede não apenas a reprodução cultural daquele povo, mas também a própria saúde e nutrição físicas, severamente impactadas pelo desmatamento em suas terras", diz trecho da ação.
O MPF também requer que as entidades declarem formalmente a existência dos atos ilícitos cometidos contra os indígenas – a remoção forçada da terra indígena seguida da morte de mais de 80 pessoas do grupo – com declaração expressa sobre a caracterização de tais atos como crime de genocídio.
Consta na ação, ainda, o pedido de pagamento de indenização no valor de R$ 129,8 milhões a ser depositado em conta judicial e liberado segundo a apresentação de projetos tendentes ao benefício da comunidade afetada, independentemente da residência atual na Terra Indígena Marãiwatséde.
"Considerando que cada membro deslocado tinha potencial de constituir uma unidade familiar, propõe-se que o valor do salario mínimo (R$ 880,00, na data da propositura desta ação), seja multiplicado pelo numero de pessoas removidas nos aviões da Forca Aérea Brasileira (263 pessoas); multiplicando-se este resultado, por sua vez, pelo numero de meses nos quais a comunidade esteve privada de seu território, fonte primordial de sua sobrevivência física (de agosto/1966 a abril/2014, ou seja, 561 meses).
Pilotos e comissários decidem não aderir à greve de sexta-feira
Pilotos e comissários de voo decidiram não participar da greve convocada para sexta-feira no país contra as reformas trabalhista e da Previdência e determinaram, em assembleia, que vão encerrar qualquer tipo de paralisação.
A categoria havia decretado estado de greve na segunda-feira contra a reforma trabalhista, mas o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) informou que após negociação intensa com parlamentares, os profissionais conseguiram avanços na proposta.
"O que irá evitar uma precarização sem precedentes para a profissão e, principalmente, preservará o nível de segurança de voo para todos", disse o sindicato em nota nesta quinta-feira.
O Sindicato Nacional dos Aeroviários, dos funcionários de solo, no entanto, informou que dirigentes sindicais organizam paralisações nos aeroportos de suas bases, com início no turno da manhã, sem horário previsto para término.
A reforma trabalhista, aprovada pela Câmara, precisa ainda ser votada pelo Senado.
Pela proposta aprovada, pilotos e comissários foram excluídos do artigo que permite a contratação por meio de contrato de trabalho intermitente e também foi acatada emenda que exclui a possibilidade de demissão por justa causa dos aeronautas que eventualmente perderem licenças, habilitações ou certificados para o exercício da profissão, segundo o comunicado do SNA.
Pentágono procura hackers para testar segurança dos seus sites
Pentágono lançou o programa especial Invada a Força Aérea dos EUA (Hack the Air force, em inglês) e convida especialistas em cibersegurança norte-americanos e de países-parceiros para tentar arrombar sites cruciais da Força Aérea dos EUA.
O Departamento da Defesa dos Estados Unidos aponta que essa iniciativa é "uma parte do programa de segurança cibernética, financiada pelo serviço de informação da força aérea para atrair talentos tanto dentro, como fora do Departamento".
"Esse meio externo destina-se a revelar nossos pontos vulneráveis na área de segurança através do talento e experiência dos nossos cidadãos e dos países-parceiros, contribuindo, assim, para fortalecimento da nossa segurança cibernética", explica o chefe da sede da Força Aérea dos Estados Unidos, general David L. Goldfein.
"Esse meio externo destina-se a revelar nossos pontos vulneráveis na área de segurança através do talento e experiência dos nossos cidadãos e dos países-parceiros, contribuindo, assim, para fortalecimento da nossa segurança cibernética", explica o chefe da sede da Força Aérea dos Estados Unidos, general David L. Goldfein.
Segundo opina o diretor do serviço da segurança informática, Peter Kim, hackers com más intenções "tentam invadir os sistemas [do Pentágono] todos os dias".
"Será melhor se hackers parceiros tentarem [invadir os sistemas], mostrando-nos como podemos melhorar nossa cibersegurança, bem como nossos meios de defesa."
Mudanças no front
Leandro Mazzini Colunista
O Palácio do Planalto iniciou uma articulação sigilosa para a troca – com data ainda a determinar – do comando do Exército. O general Eduardo Villas Boas deve sair em breve para tratar da saúde. Articula-se no governo a promoção do general Sérgio Westphalen Etchegoyen, atual chefe do Gabinete de Segurança Institucional, para o Comando da Força. Ele é benquisto no Exército e já comandou o Estado Maior.
Esquadrão Rumba completa 70 anos
No RN, unidade responsável por formação de aviadores completa 70 anos. Esquadrão Rumba capacita os pilotos da FAB nas aviações de patrulha, transporte e reconhecimento.
Juliana Lopes / Ten Evellyn Abelha
Setenta anos de história, sempre voltados para a formação dos pilotos militares da Força Aérea Brasileira, foram contados durante solenidade militar alusiva ao aniversário do Esquadrão Rumba (1º/5º GAV), na segunda-feira (24/04).
A cerimônia, realizada em Natal (RN), onde a unidade aérea está sediada, foi presidida pelo Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic. Em discurso, o Comandante do Esquadrão Rumba, Tenente-Coronel Aviador Cláudio Teixeira Barros, além de agradecer a todos que contribuem para o sucesso do Rumba, ressaltou a capacidade do esquadrão de quebrar paradigmas e se manter sempre em evolução.
"Desde o ano passado, o 1º/5º GAV realiza um importante trabalho de revisão de seus processos e, no septuagésimo aniversário de criação, a busca pela melhoria da instrução e dos processos de ensino nas aviações multimotoras é inspiração compartilhada por todos do nosso efetivo", afirmou o Tenente-Coronel Cláudio.
Evolução - A adaptabilidade é característica marcante do Esquadrão Rumba, na busca pelo cumprimento da missão da FAB. Após sua criação em 1974, a unidade mudou de sede e de missão por três vezes. Inicialmente criado em Natal (RN), o 1º/5º GAV tinha como missão formar pilotos de bombardeio utilizando as aeronaves North American B-25 "Mitchell" e depois as Douglas B-26 "Invader".
Em 1970, foi transferido para Recife (PE) e desativado em 1973, juntamente com o 5º Grupo de Aviação. Reativado em 1980 novamente em Natal, o Esquadrão passou a operar as aeronaves Embraer C-95 Bandeirante até 1991, quando passou a formar pilotos de ataque nas aeronaves T-27 Tucano.
Em 2001, o Alto-Comando da Aeronáutica sentiu necessidade de reestruturar a especialização de seus pilotos de combate e novamente o 1º/5º GAV se transformou. A unidade foi transferida para Fortaleza (CE) e voltou a operar o bimotor C-95 Bandeirante, para capacitar os pilotos da FAB nas aviações de patrulha, transporte e reconhecimento.
Por fim, em 2014, o Rumba retornou a Natal, onde permanece até hoje, subordinado à Ala 10.
"Êta cabra da peste!" - A expressão, que identifica a unidade de forma bem humorada, revela a ligação com a região Nordeste. O Distintivo de Organização Militar, ou bolacha, do 1º/5º GAV foi idealizado em 1952 pelo Tenente Aviador Hugo Hélio Corrêa de Bastos e traz como elemento principal o galo de campina, ave típica do nordeste brasileiro, sobre uma bomba, identificando a tarefa principal do Esquadrão quando era unidade de bombardeio, na época da sua criação.
Em meados de 1950, foi realizada pelo Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação uma grande manobra que incluía missões de patrulha marítima e a participação da Marinha do Brasil. Para isso, foram atribuídos códigos de chamada, de acordo com os quais a Torre de Controle de Natal era nomeada "FLAUTA" e as aeronaves do 1º/5º GAV eram nomeadas "RUMBA" seguido do número do piloto em comando. Dado o entusiasmo gerado pelo sucesso das missões, a unidade passou a ser conhecida como Esquadrão Rumba.
Senador agradece apoio da FAB no transporte de profissionais de saúde
FAB transportou 250 profissionais de saúde na aeronave C-767 de São Paulo para a Bahia
Ten João Elias
“A aeronave foi essencial para o cumprimento da missão. Ao total, foram realizados quase 50 mil atendimentos”, relatou o Senador Otto Alencar (PSD-BA) ao Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, nessa terça-feira (25/04), agradecendo o apoio da aeronave C-767 da Força Aérea Brasileira que transportou 250 profissionais de saúde da Organização Voluntários do Sertão.
O avião decolou sábado (15/04) de Campinas, no interior de São Paulo, para Salvador (BA). No último domingo (23/04), os profissionais retornaram no mesmo avião.
Durante oito dias foram realizados atendimentos em diversas áreas do município de Irecê e mais 20 municípios vizinhos no centro norte da Bahia. “É muito importante termos um avião que transporte essa quantidade de pessoas”, ressaltou o Comandante da Aeronáutica.
Durante o encontro, o senador Otto Alencar tratou, ainda, sobre a cessão de uma área de 39 mil metros quadrados, que pertence à Base Aérea de Salvador, para que o Governo do Estado realize a obra do metrô que deve passar pelo local para chegar até Lauro de Freitas, município da região metropolitana da capital baiana.
Em contrapartida, o Governo da Bahia realizará obras do sistema de esgoto e de drenagem da Base. O Comandante da Aeronáutica também apresentou o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE) ao Senador, que é presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal. “Eu gosto muito dessas questões. Vamos marcar uma audiência pública para debater o assunto”, afirmou o parlamentar.
Após voo solo, pilotos recém-formados se especializam no combate aéreo
Aspirantes a Oficial continuam curso operacional em Natal (RN); agora em fase avançada
Tenente Juliana Lopes / Tenente Raquel Sigaud
Trinta e dois Aspirantes a Oficial Aviador iniciaram o Curso de Especialização Operacional da Aviação de Caça 2017 este mês. Após voarem sozinhos, é chegada a hora de se especializarem nas missões específicas do combate aéreo.
Antes do voo solo, os estagiários tiveram aulas teóricas sobre o funcionamento da aeronave, instruções no simulador do A-29 Super Tucano e realizaram voos diurnos com instrutor a bordo.
Os bastidores do primeiro voo solo Foco é o que define o estado mental do piloto que se prepara para o primeiro voo solo. Qualquer um que acompanhasse os passos do Aspirante João na manhã do dia 18 de abril, antes de “solar” o A-29 Super Tucano (voo sem instrutor a bordo), perceberia que ele estava completamente focado, observando e checando todos os detalhes do pré-voo.
Após o briefing com o instrutor que avaliaria seu desempenho e já equipado com capacete, luvas, protetor auricular e macacão antigravidade, João dirigiu-se para a casa de pista, onde fez o aceite da aeronave e verificou o plano de voo.
Realizou, então, a inspeção no avião e iniciou a comunicação com a torre de controle para obter autorização para decolar. Lá no alto, o primeiro voo solo ocorre na zona aérea exatamente acima da Ala 10, em Natal, e inclui ações básicas de pilotagem: decolagem, controle da aeronave, pouso e arremetida. Toda a instrução aérea é registrada pelo sistema de gravação de dados do A-29.
“A crítica-vídeo, como é chamada a apreciação das gravações do voo, é uma ferramenta extremamente importante. Ela permite a análise das imagens e de dados como ângulos, velocidade, carga G [de gravidade] e emprego de armamentos reais e simulados, dentre outros aspectos.
Além disso, ela é de vital importância para a segurança de voo”, explica o Comandante da Esquadrilha de Ouros do 2º/5º GAV, Capitão Aviador Fábio Diego Matias de Souza. Ainda segundo o Capitão Matias, “a instrução realizada com o auxílio dessa ferramenta é mais completa. No debriefing, o instrutor pode repassar os principais pontos da missão e mostrar ao aluno seus erros e acertos”, complementou.
Afinal, solo! O momento do solo marca a independência do aluno na pilotagem do Super Tucano e é comemorado por todo o Esquadrão Joker. Já na pista de pouso, o Aspirante João taxiou a aeronave até bem próximo do pátio do Esquadrão, saiu e tocou o sino. João foi recebido pelo Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic, e pelo Comandante do Esquadrão Joker, Tenente-Coronel Aviador Gustavo Pestana, que lhe presenteou com a bolacha do esquadrão, para ser ostentada no uniforme.
O momento foi comemorado com todos os instrutores e companheiros de turma, que entoaram a canção “Afinal”, cantada desde 1953 para marcar os voos solos da unidade.
Comitiva da ONU vistoria esquadrão de caça em Porto Velho (RO)
Representantes da ONU conheceram como é a atuação dos caças em missões de defesa aérea
Ten Cynthia Fernandes
A comitiva da Organização das Nações Unidas (ONU) partiu, nesta terça-feira (25/05), de Manaus (AM) com destino à Ala 6, em Porto Velho (RO), para conhecer o Esquadrão Grifo (2º/3º GAV), da Força Aérea Brasileira (FAB). A unidade aérea emprega os caças A-29, um dos modelos oferecidos pelo Brasil para atuar em missões de paz.
A visita de assessoramento e aconselhamento faz parte de um protocolo da instituição para verificar as condições de aeronaves que podem ser empregadas em missões da ONU. Doze países da África que estão em situação de crise são cotados para receber apoio brasileiro em 2018, caso a inspeção da ONU seja aprovada.
Assim como o Grifo, a FAB hoje conta com mais três esquadrões aéreos operacionais que empregam o A-29 para missões de defesa aérea: Escorpião (1º/3º GAV), localizado em Boa Vista (RR); Flecha (3º/3º GAV), em Campo Grande (MS); e Joker (2º/5º GAV), em Natal (RN).
A capacidade tática e de armamento foi uma das vantagens do A-29 Super Tucano apresentadas pelo Tenente-Coronel Luiz Ângelo de Andrade, Comandante do Esquadrão Grifo. “Essas aeronaves poderiam alimentar as forças de paz com informações aumentando a consciência situacional”, disse. Segundo ele, outras nações como Mauritânia, Estados Unidos e Líbano já empregam a aeronave em missões da ONU.
Para participar dessas missões, os militares interessados precisam ser voluntários. A sargento Luise Maia é especialista em Eletrônica e garante que, mesmo ficando no Brasil, tem certeza que vai ajudar países amigos. “Não tenho dúvida de que os militares que vão para outros países, assim como aqueles que vão ficar aqui trabalhando diariamente, estão muito felizes por poder contribuir com essa missão”, declara.
Vistoria Cinco aeronaves, sendo dois C-105 Amazonas, dois A-29 Super Tucano e um H-60L Black Hawk foram apresentadas à ONU. A vistoria dessas aeronaves está sendo feita desde segunda-feira (24/04). A última aeronave a ser inspecionada é o H-60L Black Hawk, do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), nesta quarta-feira (26/04) na Ala 8, em Manaus.
PORTAL EM TEMPO
Manoela Moura
Luzes no céu assustam manauaras e repercutem na internet
Pelo menos seis pontos brancos luminosos foram avistados, pela população, no céu, na tarde desta quinta-feira (27), em Manaus. Nas redes sociais, os internautas já repercutem o caso e questionam a origem e a identidade dos objetos ainda não-identificados, que estavam aparentemente parados.
No bairro São Jorge, na Zona Oeste, curiosos foram para as ruas para registrar a situação inusitada. As pessoas sugeriram várias teorias, entre elas de que os pontos seriam naves de extraterrestres, satélites ou até balões meteorológicos. Na Zona Leste, os relatos são que dois pontos chegaram a se mover e estariam mais próximos em questões de segundos. Segundo internautas, os pontos luminosos nessa região apareceram no céu desde o meio-dia.
Uma das testemunhas, que preferiu não se identificar, chegou a sugerir que os órgãos públicos responsáveis pela segurança aérea poderiam falar que são apenas balões para tirar o foco de uma possível invasão alienígena. Para reforçar a teoria, ele afirma que se fossem balões, o movimento seria apenas na horizontal. Entretanto, alguns afirmaram que viram os pontos movimentando se na vertical.
Na Praça 14, Zona Sul, o assistente técnico de informática, Alex Tavares, 38, contou que a esposa chegou na casa deles contando que havia pontos de luz no céu e as pessoas estavam olhando para cima.
“Depois de ela falar isso, eu saí e vi os dois pontos. Eu entrei em casa para pegar a câmera, quando voltei, só tinha um ponto e já mais longe”, disse.Balões
Outra teoria entre as testemunhas, é que as luzes conferem com os balões do Projeto Loon do Google. A empresa envia um balão para um local específico, apenas controlando a altitude por meio das correntes de vento e, por isso, que eles realizam movimentos de inda e vinda.
“Aquele movimento que o balão fez circulando o outro, acho que foi devido ele ter baixado de altitude e ter alcançado uma corrente de ar contrária. Eles estão lançando do Piauí, passa pelo Amazonas, acho que chega lá pelo Chile”, sugere um dos observadores.
A equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria da Força Aérea Brasileira, que informou que soube da ocorrência, mas que não tinha notificação, nem da Base Aérea de Manaus e nem de outro setor da Aeronáutica, sobre o caso. Já a informação do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), foi de que o expediente já tinha sido encerrado e que não havia mais nenhum funcionário para falar sobre o assunto.
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