NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/04/2017 / Até 2020, operadoras vão investir US$ 2,1 bilhões em sete satélites
Até 2020, operadoras vão investir US$ 2,1 bilhões em sete satélites ...
Ivone Santana ...
Sete satélites estão programados para ser lançados sobre o Brasil até 2020, com investimento total de US$ 2,1 bilhões. Os equipamentos marcam não apenas a renovação da frota que está em órbita, mas também a estréia de empresas que participaram de leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para compra de faixa de frequência e se preparam para entrar na corrida pela expansão da infraestrutura de internet em banda larga. Nos últimos 20 anos, o setor lançou 15 satélites sobre a órbita brasileira, com aporte de US$ 4,5 bilhões.
As informações são do Sindicato Nacional de Empresas de Telecomunicações por Satélite (Sindisat), que prevê uma onda de crescimento do setor. Com o aprimoramento da tecnologia, os custos de desenvolvimento, fabricação e lançamento de satélites diminuíram, enquanto a capacidade de tráfego nos artefatos cresceu. Essa combinação coloca as operadoras do setor em condição para competir com outras tecnologias para oferecimento de banda larga, especialmente na banda Ka.
Atualmente, 15 satélites ocupam a posição orbital brasileira, com frequências compradas em leilão da Anatel, diz Luiz Otávio Prates, presidente do Sindisat. Outros 35 satélites têm outorga de administração estrangeira, mas também cobrem o Brasil com licença da Anatel. Agora, começam a ser colocados no espaço os novos artefatos.
Entre os novatos sobre o céu do Brasil estarão a Yahsat, de Abu Dhabi, dos Emirados Árabes, e a estatal Telebras, com o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O lançamento do SGDC estava previsto para 22 de março, mas foi adiado na última hora por conta de uma greve de trabalhadores da Guiana Francesa, de onde partiria o foguete Ariane 5 com o equipamento. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab, chegou a anunciar que o lançamento seria até o fim da primeira quinzena deste mês. Mas, isso não aconteceu e, com a continuidade da greve, até ontem a Telebras não tinha novo prazo.
Prates estima que o projeto de cada satélite tem o custo médio de US$ 300 milhões (mais de R$ 934 milhões) e vida útil de 15 a 18 anos. A Telebras informou que o custo do SGDC foi de R$ 2,7 bilhões (cerca de US$ 867,2 milhões). Será o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil (banda Ka) e militar (banda X). De sua capacidade, 70% serão destinados à oferta de banda larga e 30% às comunicações estratégicas das Forças Armadas.
Por ser uma faixa de frequência mais alta do que as bandas C e Ku, a banda Ka possibilita o tráfego de mais dados em uma mesma largura de banda. Com isso, se obtém velocidade maior e preço menor, segundo as empresas do setor. Os satélites podem ter mais de uma banda, sendo que muitos deles já operam com Ka.
No dia 7 de abril, a Anatel publicou uma resolução destinando exclusivamente o uso de algumas faixas de frequência para redes de satélite do serviço fixo em banda Ka. A agência identificou um bloco, na faixa de 18,1 a 18,6 gigahertz, ocupado por 80 empresas com 2.090 estações terrestres para serviços não vinculados a satélites.
Essas empresas poderão permanecer por mais dois anos, sem custo imediato. Mas a faixa será bloqueada para lançamentos. No vencimento do licenciamento de cada estação, a empresa responsável deverá procurar outra faixa para operar, informou a Anatel. Terão de mudar de faixa o serviço limitado privado, a comunicação multimídia, telefonia fixa e serviço limitado especializado por satélite. Entre as empresas estão as principais operadoras de celular.
O espectro radioelétrico, ou faixa de frequência, é bem escasso, inclusive porque cada vez se usa faixas mais altas, diz Prates. Ao limitar o uso das faixas para satélites, a Anatel evita a interferência entre os sinais terrestres e de satélites.
O setor conta também com o lançamento da próxima geração de telefonia celular (5G) para aumentar a demanda de serviços por satélite. Como a 5G deverá difundir a conexão global entre pessoas e objetos, o satélite será fundamental para isso, para alcançar navios e regiões desertas, diz Prates.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Relator quer transição mais rápida para mulheres e beneficia policiais
Laís Alegretti E Daniel Carvalho
Instantes antes de apresentar o relatório à comissão especial, o relator da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), anunciou que decidiu aumentar o ritmo de alta da idade mínima da aposentadoria urbana das mulheres.
Com a mudança, a transição será mais rápida até a idade mínima de 62 anos —idade que a ser atingida em 2036. Assim, em vez de levar 20 anos, a transição para elas vai durar 18 anos.
O relator informou que a idade mínima da mulher para quem queria se aposentar por tempo de contribuição, que começará aos 53 anos, vai subir um ano a cada dois anos. Nesta terça-feira (18), ele havia anunciado que o aumento seria de 11 meses a cada biênio.
"Fizemos esse pequeno ajuste porque estava dando muito conflito em relação a contar 11 meses. Passamos para um ano para ficar uma conta redonda", afirmou o relator ao chegar ao plenário da comissão especial que analisa a proposta.
A reunião desta quarta-feira (19) foi marcada para que ele apresente à comissão o parecer, que estava em discussão até a terça-feira, quando o presidente Michel Temer chamou parlamentares da base aliada para uma primeira divulgação das mudanças propostas por Maia.
O relator informou nesta terça que vai fixar em 62 anos a idade mínima para a aposentadoria da mulher e deixar em 65 anos a do homem. O tempo de contribuição mínimo foi mantido em 25 anos para os dois gêneros - hoje esse mínimo é de 15 anos.
A idade mínima para os homens que pretendiam se aposentar por tempo de contribuição vai começar em 55 e vai aumentar um ano a cada dois anos, a partir de 2020.
Na transição, haverá a cobrança de um pedágio de 30% sobre o tempo de contribuição restante para a aposentadoria, conforme antecipou a Folha.
A proposta original do governo previa uma transição com início aos 45 anos (mulher) e 50 anos (homem) e previa um pedágio de 50%.
INTEGRALIDADE PARA POLICIAIS
Em relação à aposentadoria de policiais da esfera federal, o relator confirmou o recuo na idade mínima para a aposentadoria da categoria. Em vez de 60, como previsto inicialmente, serão 55 anos para homens e mulheres. Hoje, policiais não têm idade mínima.
O relator também definiu que quem ingressou na carreira policial até 2013 terá direito à integralidade. Ou seja, quem se tornou policial até esta data receberá como aposentadoria o valor integral de seu salário.
Os policiais que ingressaram após 2013 seguirão as regras dos servidores que estabelece um teto igual ao do INSS, com a possibilidade de adesão ao Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal).
Maia negou que tenha cedido à pressão dos manifestantes que invadiram e depredaram o Congresso na tarde de terça-feira (18).
As regras finais, contudo, serão definidas posteriormente, pois serão semelhantes àquelas estabelecidas pelo governo para as Forças Armadas. O projeto para os militares ainda não foi enviado ao Legislativo. O relator afirma que a proposta dos militares não será uma vinculação, mas apenas um parâmetro.
"Concordamos com este pleito para que tenhamos uma equivalência entre as carreiras militares e as carreiras policiais de como virá o tempo nas regras permanentes de aposentadoria", afirmou Arthur Oliveira Maia antes do início da sessão em que será lido o relatório.
Moro é condecorado com a Ordem do Mérito Militar
Em meio à solenidade, juiz da Lava Jato foi cumprimentado pelo presidente Michel Temer (PMDB)
Tânia Monteiro E Carla Araujo
O juiz federal Sérgio Moro foi condecorado nesta manhã com a Ordem do Mérito Militar, em cerimônia de comemoração do Dia do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília. Moro já estava presente quando o presidente Michel Temer (PMDB) chegou ao local e o cumprimentou.
Moro não quis responder perguntas da imprensa. Ao ser questionado sobre o relatório do projeto que atualiza a lei do abuso de autoridade, o juiz disse que só falaria sobre o dia do Exército.
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, aproveitou a ordem do dia da cerimônia de comemoração do Dia do Exército para fazer um discurso cheio de recados políticos onde fala de “incontáveis escândalos de corrupção”, “aguda crise moral”, “ausência de disciplina social” e avisou que “não há atalhos fora da Constituição”.
“Apesar dos esforços dos Governos, o colapso da segurança pública nos cobra dezenas de milhares de vidas por ano; a aguda crise moral, expressa em incontáveis escândalos de corrupção, nos compromete o futuro; a ineficiência nos retarda o crescimento; a ausência, em cada um de nós, brasileiros, de um mínimo de disciplina social, indispensável à convivência civilizada; e uma irresponsável aversão ao exercício da autoridade oferecem campo fértil ao comportamento transgressor e à intolerância desagregadora”, disse o general durante a cerimônia que contou com a presença do presidente Michel Temer e do juiz federal Sérgio Moro.
O general ponderou ainda que este momento “tão grave não pode não pode servir a disputas paralisantes”. “Pelo contrário, ele exige do povo e de suas lideranças, a união de propósitos que nos catalise o esforço de regeneração, para restabelecer a esperança e a confiança que nos permita identificar nossos objetivos comuns e reconstruir, a partir daí, o sentido de projeto de Nação que nos legaram os heróis de Guararapes.”
Segundo ele, “não há atalhos fora da Constituição”. “O caminho a ser seguido requer a sinergia de todos”, afirmou.
Brasil é maior devedor da convenção de desarmamento da ONU
Potências enviaram carta para cobrar pagamento, enquanto iniciativa corre o risco de não poder nem manter suas reuniões
O Brasil é o maior devedor da Convenção da ONU para Armas Biológicas e Tóxicas, que proíbe o uso desses armamentos e tenta dissuadir governos a recorrer a ataques químicos ou biológicos. Dados obtidos pelo Estado revelam que o Brasil devia US$ 298,4 mil ao organismo. O governo brasileiro também é o maior devedor para todas as iniciativas de desarmamento da ONU, com uma dívida de US$ 550 mil.
Há duas semanas, quando um ataque químico foi registrado na Síria, o Itamaraty apressou-se em condená-lo. “O Brasil reitera sua veemente condenação ao uso de armas químicas, sob quaisquer circunstâncias”, indicou o comunicado da chancelaria.
Nos bastidores, a situação é outra. Em 21 de março, os governos do Reino Unido, Rússia e EUA enviaram uma carta aos demais países alertando que a Convenção de Armas Biológicas e Tóxicas vivia uma situação urgente. “Fomos informados que diante da situação financeira, os funcionários terão seus contratos mantidos até o final de abril de 2017. Pedimos, portanto, a todos os países que paguem suas contribuições”, alertaram.
“Sem uma solução, as estruturas e decisões tomadas estarão ameaçadas”, disse. A falta de dinheiro pode ainda afetar a próxima reunião, marcada para dezembro de 2017. Os governos não excluem a possibilidade de um cancelamento.
No total, o déficit registrado pela Convenção era de US$ 379 mil, de um orçamento previsto para US$ 1,1 milhão em 2017. Do total desse buraco, o Brasil representa 78% da dívida, quatro vezes mais que o segundo colocado, o Japão.
A crise forçou alguns países a pagar mais que o acordo estabelecido para garantir que o mecanismo continuasse funcionando. No caso dos EUA, a contribuição acima de sua obrigação foi de US$ 249 mil, 77% acima do exigido. O mesmo foi feito pela Arábia Saudita.
Mas o calote brasileiro não se limita a uma das convenções. No total, o País deve mais de US$ 550 mil para todas as iniciativas de desarmamento da ONU.
Ao todo, a dívida do Brasil chegou a ser de mais de US$ 3 bilhões com as entidades internacionais ao final do governo de Dilma Rousseff. José Serra, então chanceler do governo Michel Temer, prometeu resolver a crise. Mas isso tampouco ocorreu.
No que se refere às Armas Biológicas, o Brasil repetidamente vem dando um desfalque desde 2012. No caso da Convenção de Armas Convencionais, a dívida do governo brasileiro persiste desde 2011.
Desde 2010, a dívida acumula-se também na Convenção Anti-Minas, em um total de US$ 91 mil. O Estado apurou que, em algumas secretarias, circulou a ideia no ano passado de suspender a contratação de novos funcionários brasileiros enquanto as contas não fossem pagas.
Resposta. Ao Estado, o Itamaraty indicou que uma resposta em relação à dívida não caberia à chancelaria e um grupo foi criado em 2015 para lidar com as contribuições atrasadas do Brasil na ONU. “A respeito do pagamento de contribuições brasileiras junto a organismos internacionais deve ser consultada a Comissão Interministerial de Participação em Organismos Internacionais (Cipoi), com Secretaria-Executiva no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”, indicou.
Procurado, o Ministério do Planejamento afirmou que apenas tinhas dados até 2014. "Com relação à Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção e Estocagem de Armas Bacteriológicas (Biológicas) e a Base de Toxinas e sua Destruição (CPAB), as informações disponíveis indicam que o País possui pagamentos atrasados da ordem de US$ 164,9 mil, que contemplam até o ano de 2014", indicou. "O Ministério do Planejamento não possui registro de informações sobre as contribuições de 2015 a 2017", explicou.
Ainda assim, o governo garante que pagará suas dívidas. "A estratégia de regularização desses pagamentos se insere na programação orçamentária de 2017, onde existe previsão de recursos", completou.
Aves que ajudam na segurança do aeroporto de Viracopos são encontradas mortas
Fabiana Marchezi
A Polícia Civil de Campinas (a 93 quilômetros de São Paulo) investiga a morte de dois gaviões e dois falcões treinados para reforçar o combate a acidentes aéreos no Aeroporto Internacional de Viracopos. As aves de rapina, que espantavam outros pássaros da região do terminal desde 2010, foram encontradas mortas por esquartejamento neste fim de semana no poleiro onde ficavam.
Esse tipo de ave costuma ser treinado para afugentar outros pássaros, como urubus, que podem causar acidentes ao colidirem com os aviões. Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, a ausência temporária delas em nenhuma hipótese aumenta o risco de acidentes, uma vez que elas são um cuidado a mais adotado pelo terminal.
De acordo com o boletim de ocorrência, os pássaros foram encontrados com diversos cortes de facão, todos com os membros esquartejados e cabeças decepadas.
A responsabilidade pelas aves é de uma empresa terceirizada, que preferiu não ser identificada, mas um funcionário informou que as aves mortas devem ser substituídas o mais rápido possível, já que imprevistos estão previstos no contrato.
A assessoria do aeroporto esclareceu que o local onde as aves foram encontradas não fica em área restrita do aeroporto. "Apesar de ser dentro do território do aeroporto, é uma área aberta, ou seja, não precisa passar por segurança do aeroporto para acessar este local", explicou.
Ainda segundo o BO, um dos sócios da empresa terceirizada constatou a morte ao ir alimentar as aves. "Cada ave fica em um poleiro específico para a espécie, localizado em área fechada com portão e cadeado", contou o funcionário à polícia.
Em nota, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos informou que vai colaborar, desde os esclarecimentos até a conclusão das investigações sobre o crime. O caso está sendo investigado como crime ambiental. Entretanto, a polícia não informou oficialmente as linhas de apuração.
Os corpos dos animais foram recolhidos para o devido descarte. Já foi feita perícia no local pela Polícia Civil, que não deu detalhes sobre as investigações.
De acordo com a ABFPAR (Associação Brasileira de Falcoeiros e Preservação de Aves de Rapina), a utilização da falcoaria nos aeroportos reduz em 60% a probabilidade de colisões entre pássaros e aeronaves. Ainda segundo a associação, aeroportos que ainda não adotaram a técnica registram uma média de 120 acidentes com pássaros por mês.
No Brasil, além de Viracopos, a prática já foi adotada nos aeroportos da Pampulha e Confins (Belo Horizonte), Galeão (Rio de Janeiro), Salgado Filho (Porto Alegre), Eurico de Aguiar Salles (Vitória), Lauro Carneiro de Loyola (Joinville) e Val-de-Cans/Júlio Cézar Ribeiro (Belém).
"O treinamento de uma ave de rapina dura em média 45 dias. Os animais treinados com técnicas de falcoaria vivem em média o dobro do que viveriam na vida selvagem, já que quando se machucam ou ficam doentes são tratados e os que estão na vida selvagem acabam sofrendo e morrendo", disse o presidente da associação, João Paulo Diogo Santos. A média de vida de um gavião é de 20 anos. Já o falcão chega a durar 15 anos.
Esse tipo de ave costuma ser treinado para afugentar outros pássaros, como urubus, que podem causar acidentes ao colidirem com os aviões. Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, a ausência temporária delas em nenhuma hipótese aumenta o risco de acidentes, uma vez que elas são um cuidado a mais adotado pelo terminal.
De acordo com o boletim de ocorrência, os pássaros foram encontrados com diversos cortes de facão, todos com os membros esquartejados e cabeças decepadas.
A responsabilidade pelas aves é de uma empresa terceirizada, que preferiu não ser identificada, mas um funcionário informou que as aves mortas devem ser substituídas o mais rápido possível, já que imprevistos estão previstos no contrato.
A assessoria do aeroporto esclareceu que o local onde as aves foram encontradas não fica em área restrita do aeroporto. "Apesar de ser dentro do território do aeroporto, é uma área aberta, ou seja, não precisa passar por segurança do aeroporto para acessar este local", explicou.
Ainda segundo o BO, um dos sócios da empresa terceirizada constatou a morte ao ir alimentar as aves. "Cada ave fica em um poleiro específico para a espécie, localizado em área fechada com portão e cadeado", contou o funcionário à polícia.
Em nota, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos informou que vai colaborar, desde os esclarecimentos até a conclusão das investigações sobre o crime. O caso está sendo investigado como crime ambiental. Entretanto, a polícia não informou oficialmente as linhas de apuração.
Os corpos dos animais foram recolhidos para o devido descarte. Já foi feita perícia no local pela Polícia Civil, que não deu detalhes sobre as investigações.
De acordo com a ABFPAR (Associação Brasileira de Falcoeiros e Preservação de Aves de Rapina), a utilização da falcoaria nos aeroportos reduz em 60% a probabilidade de colisões entre pássaros e aeronaves. Ainda segundo a associação, aeroportos que ainda não adotaram a técnica registram uma média de 120 acidentes com pássaros por mês.
No Brasil, além de Viracopos, a prática já foi adotada nos aeroportos da Pampulha e Confins (Belo Horizonte), Galeão (Rio de Janeiro), Salgado Filho (Porto Alegre), Eurico de Aguiar Salles (Vitória), Lauro Carneiro de Loyola (Joinville) e Val-de-Cans/Júlio Cézar Ribeiro (Belém).
"O treinamento de uma ave de rapina dura em média 45 dias. Os animais treinados com técnicas de falcoaria vivem em média o dobro do que viveriam na vida selvagem, já que quando se machucam ou ficam doentes são tratados e os que estão na vida selvagem acabam sofrendo e morrendo", disse o presidente da associação, João Paulo Diogo Santos. A média de vida de um gavião é de 20 anos. Já o falcão chega a durar 15 anos.
Até 2020, operadoras vão investir US$ 2,1 bilhões em sete satélites
Por Ivone Santana
Sete satélites estão programados para ser lançados sobre o Brasil até 2020, com investimento total de US$ 2,1 bilhões. Os equipamentos marcam não apenas a renovação da frota que está em órbita, mas também a estreia de empresas que participaram de leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para compra de faixa de frequência e se preparam para entrar na corrida pela expansão da infraestrutura de internet em banda larga. Nos últimos 20 anos, o setor lançou 15 satélites sobre a órbita brasileira, com aporte de US$ 4,5 bilhões.
As informações são do Sindicato Nacional de Empresas de Telecomunicações por Satélite (Sindisat), que prevê uma onda de crescimento do setor. Com o aprimoramento da tecnologia, os custos de desenvolvimento, fabricação e lançamento de satélites diminuíram, enquanto a capacidade de tráfego nos artefatos cresceu. Essa combinação coloca as operadoras do setor em condição para competir com outras tecnologias para oferecimento de banda larga, especialmente na banda Ka.
Atualmente, 15 satélites ocupam a posição orbital brasileira, com frequências compradas em leilão da Anatel, diz Luiz Otávio Prates, presidente do Sindisat. Outros 35 satélites têm outorga de administração estrangeira, mas também cobrem o Brasil com licença da Anatel. Agora, começam a ser colocados no espaço os novos artefatos.
Entre os novatos sobre o céu do Brasil estarão a Yahsat, de Abu Dhabi, dos Emirados Árabes, e a estatal Telebras, com o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O lançamento do SGDC estava previsto para 22 de março, mas foi adiado na última hora por conta de uma greve de trabalhadores da Guiana Francesa, de onde partiria o foguete Ariane 5 com o equipamento. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab, chegou a anunciar que o lançamento seria até o fim da primeira quinzena deste mês. Mas, isso não aconteceu e, com a continuidade da greve, até ontem a Telebras não tinha novo prazo.
Prates estima que o projeto de cada satélite tem o custo médio de US$ 300 milhões (mais de R$ 934 milhões) e vida útil de 15 a 18 anos. A Telebras informou que o custo do SGDC foi de R$ 2,7 bilhões (cerca de US$ 867,2 milhões). Será o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil (banda Ka) e militar (banda X). De sua capacidade, 70% serão destinados à oferta de banda larga e 30% às comunicações estratégicas das Forças Armadas.
Por ser uma faixa de frequência mais alta do que as bandas C e Ku, a banda Ka possibilita o tráfego de mais dados em uma mesma largura de banda. Com isso, se obtém velocidade maior e preço menor, segundo as empresas do setor. Os satélites podem ter mais de uma banda, sendo que muitos deles já operam com Ka.
No dia 7 de abril, a Anatel publicou uma resolução destinando exclusivamente o uso de algumas faixas de frequência para redes de satélite do serviço fixo em banda Ka. A agência identificou um bloco, na faixa de 18,1 a 18,6 gigahertz, ocupado por 80 empresas com 2.090 estações terrestres para serviços não vinculados a satélites.
Essas empresas poderão permanecer por mais dois anos, sem custo imediato. Mas a faixa será bloqueada para lançamentos. No vencimento do licenciamento de cada estação, a empresa responsável deverá procurar outra faixa para operar, informou a Anatel. Terão de mudar de faixa o serviço limitado privado, a comunicação multimídia, telefonia fixa e serviço limitado especializado por satélite. Entre as empresas estão as principais operadoras de celular.
O espectro radioelétrico, ou faixa de frequência, é bem escasso, inclusive porque cada vez se usa faixas mais altas, diz Prates. Ao limitar o uso das faixas para satélites, a Anatel evita a interferência entre os sinais terrestres e de satélites.
O setor conta também com o lançamento da próxima geração de telefonia celular (5G) para aumentar a demanda de serviços por satélite. Como a 5G deverá difundir a conexão global entre pessoas e objetos, o satélite será fundamental para isso, para alcançar navios e regiões desertas, diz Prates.
As informações são do Sindicato Nacional de Empresas de Telecomunicações por Satélite (Sindisat), que prevê uma onda de crescimento do setor. Com o aprimoramento da tecnologia, os custos de desenvolvimento, fabricação e lançamento de satélites diminuíram, enquanto a capacidade de tráfego nos artefatos cresceu. Essa combinação coloca as operadoras do setor em condição para competir com outras tecnologias para oferecimento de banda larga, especialmente na banda Ka.
Atualmente, 15 satélites ocupam a posição orbital brasileira, com frequências compradas em leilão da Anatel, diz Luiz Otávio Prates, presidente do Sindisat. Outros 35 satélites têm outorga de administração estrangeira, mas também cobrem o Brasil com licença da Anatel. Agora, começam a ser colocados no espaço os novos artefatos.
Entre os novatos sobre o céu do Brasil estarão a Yahsat, de Abu Dhabi, dos Emirados Árabes, e a estatal Telebras, com o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O lançamento do SGDC estava previsto para 22 de março, mas foi adiado na última hora por conta de uma greve de trabalhadores da Guiana Francesa, de onde partiria o foguete Ariane 5 com o equipamento. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab, chegou a anunciar que o lançamento seria até o fim da primeira quinzena deste mês. Mas, isso não aconteceu e, com a continuidade da greve, até ontem a Telebras não tinha novo prazo.
Prates estima que o projeto de cada satélite tem o custo médio de US$ 300 milhões (mais de R$ 934 milhões) e vida útil de 15 a 18 anos. A Telebras informou que o custo do SGDC foi de R$ 2,7 bilhões (cerca de US$ 867,2 milhões). Será o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil (banda Ka) e militar (banda X). De sua capacidade, 70% serão destinados à oferta de banda larga e 30% às comunicações estratégicas das Forças Armadas.
Por ser uma faixa de frequência mais alta do que as bandas C e Ku, a banda Ka possibilita o tráfego de mais dados em uma mesma largura de banda. Com isso, se obtém velocidade maior e preço menor, segundo as empresas do setor. Os satélites podem ter mais de uma banda, sendo que muitos deles já operam com Ka.
No dia 7 de abril, a Anatel publicou uma resolução destinando exclusivamente o uso de algumas faixas de frequência para redes de satélite do serviço fixo em banda Ka. A agência identificou um bloco, na faixa de 18,1 a 18,6 gigahertz, ocupado por 80 empresas com 2.090 estações terrestres para serviços não vinculados a satélites.
Essas empresas poderão permanecer por mais dois anos, sem custo imediato. Mas a faixa será bloqueada para lançamentos. No vencimento do licenciamento de cada estação, a empresa responsável deverá procurar outra faixa para operar, informou a Anatel. Terão de mudar de faixa o serviço limitado privado, a comunicação multimídia, telefonia fixa e serviço limitado especializado por satélite. Entre as empresas estão as principais operadoras de celular.
O espectro radioelétrico, ou faixa de frequência, é bem escasso, inclusive porque cada vez se usa faixas mais altas, diz Prates. Ao limitar o uso das faixas para satélites, a Anatel evita a interferência entre os sinais terrestres e de satélites.
O setor conta também com o lançamento da próxima geração de telefonia celular (5G) para aumentar a demanda de serviços por satélite. Como a 5G deverá difundir a conexão global entre pessoas e objetos, o satélite será fundamental para isso, para alcançar navios e regiões desertas, diz Prates.
Governo vai adiar envio de reforma da previdência de militares ao Congresso, diz ministro da Defesa
Giovanni Sandes
O ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), afirmou nesta quarta (19) que o envio da proposta de reforma na aposentadoria de militares pelo governo será adiada em função do atraso no ritmo esperado pelo Planalto na Reforma da Previdência. Além da falta de votos para a votação da Previdência, o ministro atribui o atraso ao impacto da Lava Jato no Congresso, já que a ausência de deputados dificulta o atingimento do quórum para as votações.
Inicialmente, Jungmann previa que o texto chegaria ao Congresso até o final de maio, quando a reforma já estaria aprovada. Nesta quarta, porém, ele falou que a mudança na “proteção social” do militar, como chama, tem como prazo um “horizonte móvel”, que depende diretamente da aprovação, primeiro, da Reforma da Previdência “dos civis”, como qualifica.
Pela dificuldade do governo na Previdência, o ministro disse que enviar simultaneamente o projeto dos militares seria um “desserviço”: “Então nós temos um horizonte móvel. A reforma estava prevista para ser votada ali pelo dia 18, 20 de maio. Mas com toda essa repercussão da Lava Jato é possível que ela vá mais adiante – porque há um grande impacto sobre o sistema político. É possível que [a reforma da Previdência] fique mais para adiante”.
“Em termos especificamente dos militares, nós pretendemos colocar para o Congresso Nacional após a votação da Previdência voltada para, digamos, os civis. Por que? Porque são dois regimes. Você tem o regime militar, o militar tem um contrato com o estado, e o servidor civil tem outro contrato com o estado. São regimes diferentes”, afirmou.
Jungmann reconheceu o adiamento ao comentar a derrota do governo, nesta terça (18), na votação do regime de urgência para a tramitação de outra reforma, a trabalhista. O governo só conseguiu 230 votos, número abaixo do mínimo necessário, de 257 votos. O que acendeu o alerta vermelho, porém, é que a reforma trabalhista é muito menos polêmica que a da Previdência, que exige um mínimo de 308 votos para ser aprovada.
“Acho que o governo jogou errado”, afirmou. “De fato, o que houve foi uma má condução naquele momento. O líder [do governo na Câmara, André Moura (PSC-CE)] estava no Senado, para você ter uma ideia. E o pessoal que estava assistindo à votação entende que o Rodrigo Maia [DEM, presidente da Câmara] foi, digamos assim, açodado, ao ter colocado uma votação que poderia ter esperado mais tempo”.
Após a votação, o próprio Maia já havia reconhecido o erro de ter encerrado a votação com menos de 400 deputados terem votado.
Apesar do crescimento, doação de órgãos ainda preocupa especialistas
Logística e resistência das famílias são principais pontos a serem melhorados
Revista Brasil (rádio)
Apesar do crescimernto dos transplantes de órgãos no Brasil ainda existe uma fila de espera de 35 mil pessoas e a taxa de recusa pela doação chega a 90 por cento.
Segundo o cirurgião cardiovascular e integrante da Comissão de Remoção de Órgãos da ABTO, José Lima Oliveira Júnior, o crescimento no número de transplantes se deu após a assinatura do decreto que obriga a FAB (Força Aérea Brasileira) a manter um avião exclusivo para o transporte de órgãos sólidos e tecidos para transplantes em todo o território nacional.
José Lima Oliveira Júnior conversou sobre o assunto com Wlater Lima, no programa Revista Brasil.
Temer participa de cerimônia em comemoração ao Dia do Exército
Pedro Peduzzi - Repórter Da Agência Brasil
O presidente Michel Temer e outras autoridades participam hoje (19) da entrega da Ordem do Mérito Militar, concedida pelo Exército. A homenagem faz parte da cerimônia comemorativa do Dia do Exército. Entre os homenageados deste ano está o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas conduções da Operação Lava Jato.
Também receberão a condecoração o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ministros do Superior Tribunal Militar (STM) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e parlamentares.
A Ordem do Mérito Militar é destinada a militares que tenham prestado “notáveis serviços ao país”, bem como a civis e militares brasileiros ou estrangeiros que tenham prestado “relevantes serviços” ao Exército, a organizações militares ou a instituições civis que tenham se tornado “credoras de homenagem especial” do Exército.
Matéria alterada às 13h33 para correção de informação. O presidente Michel Temer não está entre os condecorados.
Edição: Kleber Sampaio
Consultorias de Orçamento esclarecem principais pontos da proposta de LDO para 2018
Da Redação
O Informativo produzido pelas Consultorias de Orçamentos do Senado e da Câmara dos Deputados traz uma visão resumida dos principais pontos do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2018. Os consultores fizeram uma seleção e breve descrição dos temas presentes na proposta do Executivo que demandam mais atenção dos parlamentares. Entre os temas, estão meta fiscal, Novo Regime Fiscal, orçamento impositivo e despesas com pessoal.
O boletim está disponível no site do Senado.
Segundo o Informativo, a meta de resultado primário de 2018 para o setor público consolidado é de um déficit de R$ 131,3 bilhões (1,8% do produto interno bruto – PIB). Esse montante, que é a diferença entre receitas e despesas primárias, reúne os déficits de R$ 129 bilhões da União (Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social) e de R$ 3,5 bilhões das estatais (exceto as empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras) e o superávit de R$ 1,2 bilhão dos estados, Distrito Federal e municípios.
Já o déficit nominal do governo federal, que inclui o pagamento de juros da dívida, previsto para 2018 é de R$ 421,9 bilhões (5,82% do PIB).
Atualmente em discussão na Câmara, os regimes de previdência social devem ter um déficit global de R$ 293,9 bilhões, segundo estimativa: R$ 202,2 bilhões no Regime Geral da Previdência Social; R$ 77,7 bilhões no Regime Próprio dos Servidores Públicos Federais; e R$ 14 bilhões nas pensões dos militares (esse valor não inclui as aposentadorias dos militares).
O PLDO prevê ainda reajuste do salário mínimo, em 2018, de R$ 937 para R$ 979. Como o PIB de 2016 não apresentou crescimento real, o salário deve ter apenas o reajuste correspondente ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2017, estimado em 4,48%. Há ainda a previsão de um crescimento real do PIB de 2,5% para o ano que vem, taxa Selic em 9%, IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado de 4,5% no ano e dólar a R$ 3,40 no fim do período.
Ajuste fiscal
Ajuste fiscal
O consultor de Orçamentos do Senado Federal Vinícius Amaral, um dos coordenadores do Informativo, afirma que a publicação deixa muito claro que o projeto da LDO 2018 (PLN 1/2017) está alinhado ao processo de ajuste fiscal em curso no país. Entre outras medidas, o PLDO traz regulamentações referentes ao Novo Regime Fiscal, aprovado pela Emenda Constitucional 95/2016, e regras visando restrição de despesas, como as de pessoal.
— Há uma regra bastante restritiva para admissão de servidores para o ano que vem, assim como limites específicos para as despesas dos Poderes Judiciário e Legislativo, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União alinhados ao Novo Regime Fiscal — destaca Vinícius.
Prioridades
Entre as prioridades e metas do projeto destacam-se a agricultura familiar e segurança alimentar e nutricional, com a inclusão produtiva de 16.997 famílias. Na assistência social, o atendimento de 373.800 crianças na primeira infância pelo Programa Criança Feliz. Na promoção da igualdade, o governo pretender garantir a inclusão produtiva de 29.370 famílias em situação de pobreza. Na reforma agrária, a regularização fundiária de mais de 1 milhão de hectares na Amazônia Legal. E na educação, a oferta de 214.916 vagas para formação profissional, científica e tecnológica.
As prioridades incluem ainda as áreas de ciência e tecnologia, obras hídricas e manutenção de trechos rodoviários.
Linguagem simples
Vinícius Amaral ressalta que o informativo traz uma linguagem gráfica e não é voltado para especialistas em Orçamento, e sim para todos os servidores e o público em geral. A ideia, explica o consultor, é tentar desmistificar um pouco a lei e propor pontos de luz em assuntos relevantes, esclarecendo que questões como o orçamento impositivo e gastos com pessoal possuem regras definidas na LDO.
Coordenador do documento ao lado de Graciano Rocha, da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, Vinícius afirma que uma análise mais detalhada sobre o PLN 1/2017 deve ficar pronta até o início de maio em uma nota técnica conjunta das consultorias das duas Casas.
— Aí, sim, é feita uma análise ponto a ponto, dissecando o projeto e tecendo considerações mais detalhadas a ele — disse o consultor sobre o projeto, que tem mais de 100 artigos.
Comissão da reforma da Previdência prevê início da votação em 2 de maio
A Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 287/16) chegou a um acordo para a apresentação do parecer do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). Com isso, parlamentares contrários à proposta se comprometeram a não obstruir os trabalhos.
Hoje, após a leitura, haverá pedido de vista coletivo. O debate será iniciado na próxima terça-feira (25), podendo ser estendido até quinta-feira (27). A votação na comissão especial deverá ser iniciada no dia 2 de maio.
Ontem, Arthur Oliveira Maia apresentou uma versão preliminar do relatório, fixando a idade mínima de aposentadoria em 62 anos para as mulheres e em 65 anos para os homens após um período de transição de 20 anos. Ou seja, o aumento seria progressivo, começando em 53 e 55 anos, respectivamente, na data da promulgação da emenda.
O texto mantém em 25 anos o tempo mínimo de contribuição para acesso ao benefício, que será igual a 70% da média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994. Após 25 anos de contribuição, cada ano seria contado a mais, possibilitando a obtenção de 100% da média aos 40 anos de contribuição.
Comunicado: A vista aérea é otimista
Roberto Maciel
Articulações interessantes têm decolado no Ceará. Primeiro, a concessão do Aeroporto Pinto Martins para a empresa alemã Fraport; depois, o início das operações do aeroporto de Jericoacoara, no município de Cruz, previsto pelo Governo ainda para este mês; por fim, o fortalecimento do aeroporto Dragão do Mar, em Aracati; e, permeando tudo, a retomada das negociações da gestão estadual para que a companhia Latam implante aqui uma central de distribuição de voos nacionais e internacionais - o que, no jargão do setor, é designado como "hub".
Há um elemento adicional na mira de quem articula o turismo cearense. É o Panamá. O Estado tenta agora dois voos semanais ligando Fortaleza à Cidade do Panamá, possível rota para Estados Unidos, Canadá e México e porta de entrada para o Caribe - que, curiosamente, é rival do Ceará na disputa por turistas.
Senadores buscam soluções junto ao governo federal para atenuar problema da segurança
Um grupo de senadores têm se mobilizado para buscar soluções que permitam aos estados combater o recrudescimento da violência que tem sido registrado em todo o Brasil. Os senadores Garibaldi Filho (PMDB-RN), Elmano Férrer (PMDB-PI), Roberto Muniz (PP-BA) e Raimundo Lira (PMDB-PB) já estiveram com o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Antonio Imbassahy, e no próximo dia 3 de maio tem audiência pré-agendada com o ministro da Defesa, Raul Jungmann. A pauta da conversa será que tipo de ajuda o governo federal poderá oferecer aos estados para recuperar a capacidade operacional de suas polícias.
“Emergencialmente, vou sugerir ao ministro da Defesa e quero também dizer ao presidente Michel Temer que o governo federal precisa se envolver mais. Que pelo menos forneça os equipamentos que as polícias dos estados estão necessitando. Nossos soldados, principalmente os integrantes das polícias militares que se expõem mais no combate ao crime, exercem sua profissão praticando um verdadeiro ato de bravura. É como se estivessem em uma guerra”, afirmou o senador Garibaldi Filho, em pronunciamento da tribuna do Plenário do Senado.
Garibaldi Filho sugeriu que, no mínimo, o governo federal abra uma linha de crédito para que os estados possam comprar armamentos e munição, equipamentos de proteção e veículos para que a polícia possa fazer o seu trabalho. O senador lembrou que apenas reaparelhar as forças de segurança, não será suficiente. Outro problema que atinge praticamente a todas as unidades da federação é a defasagem no contingente policial. No Rio Grande do Norte, por exemplo, pouco mais de 8 mil policiais militares estão na ativa, quando o ideal seria 13.500.
Na audiência realizada com o ministro Antonio Imbassahy, Garibaldi Filho foi informado que os militares que estão no Rio Grande do Norte auxiliando no policiamento e na manutenção da ordem não permanecerão indefinidamente. Embora reconheça que manter definitivamente os militares não seja a solução ideal, o senador teme que a saída do aparato aumente a intranquilidade da população e reforce a ousadia do crime organizado.
Em aparte, o senador Elmano Férrer defendeu a necessidade de a União firmar parceria com os Estados para resolver o problema da segurança pública. “Quando fui secretário de Planejamento do Piauí, no período de 1991 a 1994, o efetivo da Polícia Militar no estado era de 7 mil homens. Hoje, o número de policiais é inferior ao daquela época. E o trabalho é maior, já que o índice de criminalidade avançou”, comparou.
TRF-4 obriga Cenipa a fornecer relatório sobre acidente a família de piloto
A Administração Pública tem o dever de prestar informações ou fornecer certidões consideradas necessárias à defesa de direitos individuais ou coletivos. A exceção vale só para documentos sigilosos, seja por interesse público ou proteção da intimidade dos envolvidos.
Com este fundamento, a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve sentença da 23ª Vara Federal de Cascavel (PR), que determinou ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) a liberação de laudos sobre as causas de um acidente aéreo ocorrido em janeiro de 2015 em Toledo (PR).
O pedido de acesso aos documentos foi feito pela família do piloto, que morreu. Segundo o processo, a vítima viajava sozinha em direção ao aeroporto de Cascavel (PR) numa aeronave anfíbia.
O relatório sobre o acidente apresentado pela Polícia Civil paranaense foi inconclusivo, e a família da vítima buscou ajuda de peritos particulares para solucionar o caso. A dificuldade de comprovar as causas levou o Cenipa a começar nova investigação, mesmo sem competência investigar acidentes envolvendo aeronaves dessa categoria.
Ao final dos trabalhos, o Cenipa concluiu que a queda do avião foi causada por fragmentos de uma mangueira do motor, que obstruíram a passagem do combustível. Segundo o órgão federal, a mangueira defeituosa deveria ter sido substituída por um recall, que foi falsamente declarado como feito pela fabricante da aeronave.
Acontece que o Cenipa fez um ensaio destrutivo de análise com a mangueira para confirmar o motivo da pane e não dividiu com a família as informações apuradas. O órgão alegou não ser possível a divulgação dos relatórios enquanto a investigação estivesse em curso.
A família declarou urgência em acessar as informações para fundamentar outras ações judiciais cabíveis e conseguiu judicialmente o acesso aos dados por meio de ação cautelar exibitória. A União, representando o órgão, recorreu.
O relator do caso na 3ª turma, desembargador Ricardo Teixeira do Valle Pereira, confirmou os termos da sentença. Ele sustentou que a Constituição Federal garante o princípio da transparência na condução dos atos da Administração Pública.
“Tratando-se de pedido de acesso a informações não protegidas por sigilo, é devida a liberação dos documentos relacionados à investigação do acidente aéreo que vitimou o filho da parte autora, sob pena de ferimento dos preceitos da Constituição e da Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11)”, afirmou o magistrado no voto.
Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.
Brazilian Air Force details ambitious space hopes
Victor Barreira, Istanbul
The Brazilian Air Force (FAB) has established an ambitious plan to drive its Strategic Space Systems Program (Programa Estratégico de Sistemas Espaciais: PESE) to establish a constellation of various satellites to address requirements for communications, imagery, mapping, meteorology, remote sensing, signal processing, and global positioning, as well as associated command-and-control infrastructure.
The PESE was conceptualised in 2012 and became a full programme in 2015, although it can be traced to Brazil s 2008 National Defense Strategy.
Final users of the services are to include the armed forces, but also homeland security personnel and civilian organisations.
The programme, run by the Committee for Coordination and Implementation of Space Systems (Comissão de Coordenação e Implantação dos Sistemas Espaciais: CCISE), will likely see investments worth around BRL8 billion (USD2.5 billion) over the next nine years, according to CCISE s executive vice-president Colonel José Vagner Vital.
Escola de Cadetes recebe inscrições até o dia 9 de maio
São 160 vagas para candidatos do sexo masculino e 20 para o sexo feminino; aspirantes devem ter concluído o ensino fundamental
Portal Brasil, Com Informações Da Força Aérea Bras
As inscrições para o Exame de Admissão ao Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR 2018) estão abertas até o dia 9 de maio. Ao todo, a Força Aérea Brasileira abriu 180 vagas. Podem concorrer candidatos de ambos os sexos que tenham concluído o Ensino Fundamental.
São 160 vagas para candidatos do sexo masculino e 20 para candidatas do sexo feminino. A taxa de inscrição é no valor de R$ 60. Segundo o edital, o candidato não pode ter menos de 14 anos nem completar 19 anos até 31 de dezembro de 2018.
As provas escritas (língua portuguesa, matemática, língua inglesa e redação) serão aplicadas no dia 9 de julho. Se aprovado, o candidato passará ainda pelas seguintes etapas eliminatórias: inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental.
O CPCar tem duração de três anos, equivalente ao Ensino Médio somado a instruções militares. O curso é ministrado na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena (MG). Com o diploma, o aluno poderá concorrer às vagas previstas para o primeiro ano do Curso de Formação de Oficiais Aviadores da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).
Mais informações podem ser acessadas no edital.
Estudante brasileira é premiada em concurso da Nasa por estação espacial futurista
A estudante brasileira Isabela Postelhone, de 15 anos recebeu uma menção honrosa da Nasa, a agência espacial americana, na categoria Mérito Artístico, ao participar de um concurso promovido pela agência, que contou com participantes de todo o mundo.
A competição tinha como tema "Estações Espaciais" e Isabela desenhou uma estação futurista para os astronautas chamando a atenção da Nasa. Na escola estadual Amílcare Mattei, em Marília, São Paulo onde Isabel cursa o segundo ano do ensino médio, 16 outros estudantes também participaram com trabalhos, sob a orientação dos professores David Cristiano de Almeida (Biologia) e Silvia Moura (Artes).
O Concurso tinha como objetivo estimular alunos do Ensino Fundamental dentro do foco ciência e tecnologia. Ao todo a Nasa recebeu 1500 trabalhos.
Em entrevista exclusiva para a Sputnik Brasil, o professor de biologia, David Cristiano de Almeida explicou que a ideia de participar do concurso surgiu após a escola receber a visita do também biólogo Ivan Paulino Lima, que é pesquisador da Universities Space Research Association, no Centro Ames de Pesquisas da Nasa, ex-aluno da escola e que se envolveu na divulgação da competição nos colégios brasileiros em 2016 e auxiliar os estudantes sobre como participar. "O concurso começou desde o ano passado com a visita do Ivan aqui na escola. Ele tem uma apreciação por esta escola por ter estudado aqui no Ensino Médio e fez uma divulgação da Nasa e do concurso para todos os alunos do Ensino Médio. Eu como professor, junto com a Silvia Moura trabalhamos para reforçar essa divulgação nas salas de aula para que os alunos pudessem participar desse concurso importante."
Para estimular e orientar os alunos durante o concurso, David apresentou em sala de aula vídeos do tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, Marcos Pontes, o primeiro brasileiro a viajar no espaço em 2006, e também mostrou a Estação Espacial Internacional (ISS) aos alunos, comparando com criações futuristas exibidas em filmes.
"Eu peguei alguns vídeos do Marcos Pontes para mostrar para eles como é e como funciona uma estação espacial, como desenvolvem suas atividades em órbita e eles puderam ver através dos vídeos citados e puderam ter uma noção do que é uma estação espacial. Depois também mostrei alguns desenhos de estações espaciais futuristas de filmes para eles terem uma base."
O professor comemora a menção honrosa recebida pela aluna Isabela e diz que o desenho dela contou com o auxílio artístico da professora de artes Silvia Moura, que a ajudou com conceitos de luz e sombra.
"A Isabela foi uma aluna que se destacou por procurar a professora de artes várias vezes, porque a professora de artes ajudou na questão da parte artística, ensinar luz e sombra, a técnica dos desenhos. Ela pegou e fez um desenho totalmente diferente do proposto. Ela fez de cabeça o desenho e venho a surpresa de receber uma menção honrosa de um concurso que teve uma participação mundial."
O orientar confessa que a premiação foi uma surpresa, nem Isabela e nem a escola estava esperando, mas ressaltou que é um fato muito importante poder representar o Brasil.
"Ninguém aqui na verdade estava esperando. Nós quisemos participar pela importância mesmo, divulgar essa coisa da tecnologia e da ciência. Nós estamos felizes com esse resultado, porque estamos representando a cidade de Marília, estamos representando o Brasil em um concurso de nível mundial."
O professor ressalta a importância hoje da união entre as disciplinas, com a ciência e a tecnologia e que a conquista da Isabela mostra aos estudantes que tudo é possível e que é importante irem atrás de seus sonhos. "A nossa escola tem uma parte que se chama Projeto de Vida, e a Isabela demonstrou para os alunos que tudo é possível. Como ela ganhou uma menção honrosa da Nasa, ela demonstrou para os alunos que se eles tiverem um sonho é possível. Se eu quiser ser astronauta é possível ser, basta eu querer. A grande mensagem que eu deixo é que todos continuem sonhando, acredite nos seus sonhos, pois tudo é possível, basta querer."
Marinha realiza reunião com Exército Brasileiro sobre parceria em CTeI
Em continuidade aos trabalhos desenvolvidos pela parceria firmada entre o Exército Brasileiro (EB) e a Marinha do Brasil (MB), na área de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTeI), foi realizada, em 22 de março, no Instituto de Pesquisas da Marinha, a reunião de acompanhamento e de verificação inicial de resultados.
Na ocasião, foi apresentado o desdobramento das ações realizadas em cada uma das 21 propostas, bem como sugestões de aprimoramento e perspectivas futuras, em face da adesão do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial ao projeto.
A aproximação entre os setores de CTeI do EB e da MB teve início em maio de 2016, quando pesquisadores, civis e militares, das instituições científicas, tecnológicas e de inovação das Forças, reuniram-se nas dependências do Centro Tecnológico do Exército, com o objetivo de buscarem: o desenvolvimento de projetos de interesse comum; o compartilhamento de laboratórios e experiências; o aprimoramento da capacitação dos recursos humanos em CTeI; e as visitas e reuniões/intercâmbios de pesquisadores; entre outras atividades.
Na época, o propósito do evento foi alcançado com a priorização de 21 atividades a serem trabalhadas em conjunto, sendo: 11 de curto prazo - de simples execução, a serem cumpridas em até dois anos; e dez de médio prazo - que necessitam de maior elaboração e recursos, devendo ser cumpridas entre três e cinco anos.
O encontro contou com a presença do Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), Almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, e do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT), General de Exército Juarez Aparecido de Paula Cunha, ambos com as respectivas comitivas. A Força Aérea Brasileira (FAB), nos debates, foi representada pelo Major-Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos, Vice-Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica, e delegação.
Rossato recebe Senador Pedro Chaves para debater projetos estratégicos de defesa
Parlamentar é membro titular da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional
Ten Gabrielli Dala Vechia
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, recebeu, na manhã desta terça-feira (18/04), o Senador Pedro Chaves (PSC-MS) para falar sobre projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira. Foram debatidos assuntos como navegação aérea, domínio do espaço, investigação de acidentes aéreos, integração nacional e desenvolvimento de aeronaves para reaparelhamento da Força.
Além de membro titular da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), o senador compõe a frente parlamentar que está trabalhando na atualização do Código Brasileiro de Aeronáutica.
O parlamentar também trouxe, para conhecimento e apreciação do comandante, um projeto de decreto legislativo que será votado na comissão, provavelmente na próxima semana. O documento é relativo a uma parceria estratégica entre Brasil e Itália na área aeroespacial – que foi assinada em 2010 e está passando por ajustes.
Segundo o Senador Pedro Chaves, o objetivo da visita foi de estreitar laços e viabilizar melhor as demandas da Aeronáutica na comissão parlamentar de que faz parte. “Todos os pontos que discutimos aqui são importantes, mas creio que o fortalecimento da área espacial brasileira, por meio do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), é prioritário, pois é de grande impacto para o Brasil”, disse. A proposta é que sejam realizadas audiências públicas para debater o assunto com a sociedade.
Além do PESE, o Tenente-Brigadeiro Rossato também ressaltou a importância do primeiro satélite brasileiro, Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que está prestes a ser lançado e irá servir tanto à área de defesa quanto à inclusão digital dos brasileiros.
Na opinião do senador, o SGDC será "importantíssimo para o País". “Nós temos que mostrar a importância da área espacial para os senhores, parlamentares, e para a sociedade, pois é ela quem define se isso é prioridade para o País”, disse o Tenente-Brigadeiro Rossato.
O Comandante também ressaltou sobre o desenvolvimento dos vetores aéreos que vão compor a frota brasileira nos próximos anos – o caça Gripen NG e o cargueiro KC-390.
O oficial-general destacou que cargueiro é essencial na missão de integrar o Brasil, inclusive dando apoio aos mais de 26 mil militares do Exército que atuam na segurança das fronteiras, principalmente na região Amazônica. “Esse avião deve render entre 1,5 a 2 bilhões de dólares em exportação, não é um projeto que nasce e morre no Brasil", avalia o Oficial-General.
O DIARIO.COM (PR)
Prefeitura cobra realização de feira aeronáutica
Luiz de Carvalho
A Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Seide) da Prefeitura de Maringá, juntamente com a Procuradoria Jurídica, deve cobrar ainda esta semana uma manifestação da empresa Expo Air Exposição e Eventos sobre a realização da quarta edição da Feira Internacional de Aviação EAB Air Show na cidade, um dos maiores eventos aeronáuticos do Brasil. Apesar de o evento ser realizado em parceria com a prefeitura, faltando apenas quatro meses para a realização, os organizadores ainda não mantiveram contato como município.
Segundo o chefe de Gabinete, Domingos Trevisan Filho, a prefeitura se preocupa porque foram feitos investimentos públicos para que a feira seja realizada por 20 edições na cidade, além de todos os anos o município investir entre R$ 300 mil e R$ 350 na infraestrutura do evento.
Para a realização deste ano, o dinheiro já está previsto no orçamento do município, aprovado ano passado.
De acordo com Trevisan, a administração Ulisses Maia (PDT) quer saber qual a programação para a edição deste ano, quais as empresas já confirmaram presença na exposição e o que caberá à prefeitura na estruturação do local. Em anos anteriores, estas informações foram repassadas à prefeitura com vários meses de antecedência, mas neste ano a impressão é de que a feira não será realizada.
A reportagem de O Diário tentou contato com a empresa promotora, mas não obteve confirmação da realização da feira porque "o diretor estava fora", mas foi informado que ele deve entrar em contato com Ulisses nos próximos dias.
Em cada uma das edições anteriores, a EAB Air Show reuniu acima de 100 empresas expositoras, mostrou mais de 80 aeronaves novas ou usadas "várias delas oferecidas para venda) e envolveu aproximadamente 300 pessoas na organização. O evento ofereceu também serviço exclusivo de compra e venda de aeronaves usadas e apresentou uma programação de shows de acrobacias aéreas, com apresentação da Esquadrilha da Fumaça.
Na edição do ano passado, 28 mil visitantes, entre profissionais do setor da aviação e público, passaram pela feira, realizada ao lado do aeroporto. Apesar da cobrança de ingressos – R$ 20 por pessoa e R$ 10 por meia entrada para estudantes -, e por estacionamento de veículos – R$ 50 por ônibus, R$ 30 por automóveis e R$ 10 por cada motocicleta – a edição do ano passado teria terminado com prejuízo, de acordo com a prefeitura de Maringá.
PORTAL MERCADO E EVENTOS (SP)
Perda de aeroportos leva Infraero a reestruturação; entenda
O recente leilão por parte do Governo dos aeroportos de Florianópolis, Salvador, Fortaleza e Porto Alegre, deu início a um processo de reestruturação da Infraero.De acordo com o presidente da estatal, Antônio Claret, a empresa passará por uma redução de custos e a meta inicial é reduzir o número de funcionários dos atuais 10,9 mil para cerca de 7,5 mil por meio de um programa de demissão voluntária.
A Infraero começou a reincorporar aos seus quadros 425 servidores que atualmente exercem funções de controle migratório nos aeroportos internacionais do país, em apoio à Polícia Federal (PF).Claret informou que pretende colocar em prática outras ações. Entre elas está a análise de 75 projetos de concessão, a grupos privados, de serviços ou áreas em aeroportos hoje operados pela Infraero ou desativados, entre eles o armazenamento e movimentação de cargas em seus aeroportos.
Outra ação é colocar em funcionamento a Infraero Serviços, subsidiária que vai oferecer serviços na área aeroportuária no Brasil (a concessionários dos aeroportos, por exemplo) e até no exterior. A Infraero também vai deixar de atuar em navegação aérea, que passará totalmente para a Aeronáutica. A medida, disse Claret, vai permitir o desligamento de quase dois mil funcionários, e reduzir o prejuízo da estatal em R$ 180 milhões por ano.
Ele também disse que o governo pode optar por vender a participação que a Infraero tem hoje nos cinco aeroportos já sob concessão.Segundo Claret, a previsão é que, com essas ações, a Infraero eleve as suas receitas em R$ 1 bilhão em cinco anos. O aeroporto de Congonhas que garante maior lucro a Infraero fechou o mês de março com novo recorde: com 1,8 milhão de passageiros, em 18.878 pousos e decolagens.Esse número representa um crescimento de 11,9% em relação a março de 2016.
DIÁRIO DE GOIÁS
“Goiás encabeça lista dos estados mais dinâmicos do Brasil”, diz a Marconi o embaixador da Suécia
Em visita de dois dias a Goiás, com o intuito de ampliar os conhecimentos sobre o Estado, o embaixador da Suécia no Brasil, Per-Arne Hjelmborn, foi recebido na noite de ontem pelo governador Marconi Perillo, no Palácio das Esmeraldas. “Faz parte de uma estratégia de longo prazo de nossa embaixada estabelecer e aprofundar nossas relações com os estados mais dinâmicos do Brasil. Obviamente, o Estado de Goiás fica no topo dessa lista”, declarou o diplomata, que esteve acompanhado por uma comitiva da Embaixada.
Hjelmborn destacou a localização geográfica privilegiada de Goiás, a oferta de mão de obra que ele considerou “adequada”, e também o crescimento sustentável e a diversificação da economia goiana. “Queremos conhecer mais desse Estado”, projetou. O governador agradeceu a deferência e comentou sobre a aproximação com a Suécia, a partir da instalação na Base Aérea, em Anápolis, para receber os 36 caças suecos Gripen, adquiridos pelo governo brasileiro junto à empresa sueca Saab. Está programada a vinda de várias famílias suecas para residir em Goiás, tendo em vista o chamado Projeto Gripen, que inclui parcerias com a Embraer, a partir da transferência de tecnologia na construção dos aviões supersônicos de defesa aérea.
Marconi disse que a Suécia, além de manter relações bilaterais com o Brasil, possui mais de 200 empresas instaladas aqui, emprega mais de 70 mil brasileiros e trata-se de uma nação que o inspira como gestor. “Ao longo do tempo, se transformou em um dos países com melhor IDH no mundo, tem os melhores indicadores sociais e econômicos e é um país que oferece extrema qualidade de vida ao seu povo, com zero por cento de analfabetismo. Portanto, um país no qual temos que nos inspirar”, declarou.
Prospecção de oportunidades
Superintendente executivo de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Goiás (SED), William O’Dwyer, destacou o momento singular de aproximação do Estado com os suecos, considerando que a última oportunidade em que Goiás recebeu um embaixador do País foi há 15 anos. “Já foram alinhavados alguns acordos, como, por exemplo, em nível universitário; de ciência, tecnologia e inovação. O principal foi esse que consolidou o Projeto Gripen. Os aviões vão trazer investimentos, melhorias em nossas infraestruturas para receber esses aviões. A Plataforma Logística Multimodal de Anápolis vai desempenhar uma função muito mais otimista, o Aeroporto de Cargas vai ganhar novo ‘oxigênio’”, comentou.
Mikael Román, Conselheiro da Agência Sueca de Desenvolvimento – órgão da Embaixada da Suécia no Brasil -, afirmou que a nova fase no relacionamento com Goiás representa a formação de “outra dinâmica” para a Suécia e o Brasil. “Estamos aqui com um grande projeto de trabalhar juntos, de conhecer Goiás. Estamos entusiasmados. Outra coisa que se vê nesse contexto é que tem alguns lugares que são mais proativos do que outros. Que estão tentando achar novas vias. O que percebemos é que Goiás é um desses lugares, que tem uma forma de pensar nova, criativa”, elogiou.
Roman destacou a importância para os suecos dos setores de agricultura e mineração goianos. De acordo com ele, a Suécia é o maior produtor de ferro da Europa, com 93% do mercado. “Nesse contexto, abrem-se grandes potenciais”, declarou.
Parceiros culturais
O embaixador e o governador trocaram presentes. Marconi apresentou o jardim do Palácio das Esmeraldas a Per-Arne Hjelmborn, que estava acompanhado da embaixatriz, Anette Hjelmborn. O diplomata disse sentir-se bem acolhido – “quase já virei goiano”. Ele narrou a estada dele com a família na Cidade de Goiás, durante o feriado da Semana Santa. “Visitei o Palácio do Conde dos Arcos, inspecionei todas as salas, muito bonitas. A cidade é realmente impressionante”, sublinhou.
Marconi disse admirar a maneira como o país se comporta ante às demandas geopolíticas internacionais: “O povo sueco é um povo muito querido por nós, brasileiros e goianos, por várias razões. A Suécia é uma grande embaixadora das causas brasileiras. O povo sueco é um povo de paz. A Suécia não participou desses últimos movimentos bélicos, não participou de guerra, é um país pacífico”.
Também participaram do encontro Pedro Alves de Oliveira (presidente da Fieg), Francisco Pontes (Secretário SED), Isanulfo Cordeiro (Secretário-Chefe de Assuntos Internacionais), Coronel Aviador Francisco Bento Antunes Neto (Comandante da Base Aérea de Anápolis), e também outros cinco integrantes da comitiva da Embaixada da Suécia.
Roteiro em Goiás
Per-Arne Hjelmborn lidera uma delegação sueca em Goiás para conhecer as potencialidades do Estado e discutir possíveis investimentos no Estado. O grupo, também formado por conselheiros da Embaixada da Suécia no Brasil e representantes da Câmara de Comércio Sueca em São Paulo, conta com uma extensa agenda de compromissos.
Durante o dia, na terça-feira (18), o diplomata participou de reunião entre a delegação e representantes do governo de Goiás. O vice-governador José Eliton, William O’Dwyer e Isanulfo Cordeiro representaram o Estado no encontro. A embaixatriz, Anette Hjelmborn, fez visita ao CRER. Hoje, entre outras agendas, a comitiva vai a Anápolis conhecer a Base Aérea.
PORTAL INFODEFENSA
Roberto Caiafa
Embraer cargará el KC390 con el Guaraní para los próximos test
El Embraer KC390 realizará próximamente diversas pruebas transportando blindados del modelo Iveco 6x6 VBTPMR Guaraní, lo que responde a una una vieja petición de la Brigada de Infantería Paracaidista y de las Fuerzas de Reacción Rápida, ambas tropas profesionales del Ejército brasileño.
Según informaron a Infodefensa.com durante LAAD 2017 fuentes cercanas al proyecto, los vehículos que se utilizarán en las pruebtas serán tanto el blindado en su configuración estándar, sin ningún tipo de torre o arma, como las versiones equipadas con torres Remax, Reman y UT30BR. La versión armada con la torre TORC30 debe ser sometido a las mismas pruebas.
Estos test tienen como objetivo resolver de forma definitiva cualquier duda sobre la capacidad del avión como proveedor de las fuerzas expedicionarias de Brasil proporcionando transporte inmediato de blindados listos para el combate sin la necesidad de ninguna intervención tal como el montaje/desmontaje de torres y estaciones de armamento.
En la práctica, estas pruebas comprobarán la correcta comunicación y el intercambio de información entre los gestores de proyectos estratégicos vitales de dos fuerzas brasileñas.
El Guaraní es fundamental para garantizar la movilidad y el poder de choque de las Fuerzas Expedicionarias brasileña, y el KC390 es la "bala de plata" de esa estrategia, ya que puede ofrecer blindados, vehículos, equipos, municiones, tropas y otros equipos de campaña directamente en pistas semipreparadas en la primera línea y en pocos horas.
Para sobrevivir en este ambiente peligroso, el avión está equipado con un conjunto defensivo avanzado llamado Self Protection System (SPS), integrado por sensores de alerta de aproximación de misiles (missil aprouch warning system –MAWS), señuelos lanzadores de bengalas y sistemas softkill Directional Infra Red Counter Measures System (Dircm). Este conjunto avanzado es proporcionada por AEL Sistemas.
El Dircm es el sistema más moderno y eficiente de contramedidas para misiles infrarrojos actualmente en el mercado. El equipo utiliza un láser de última generación basado en fibra óptica capaz de generar un haz de energía para inhibir y desviar misiles a kilómetros de distancia.
El alto nivel de integración del Dircm con SPS genera beneficios optimizados en términos de rendimiento, la instalación y peso. El modelo también emplea sensores Ehanced Vision Systems (SEV) en la parte frontal, y la imagen se visualiza en el enorme headup display (HUD) instalado en cockpit.
Esa funcionalidad de aterrizaje con baja visibilidad permitirá que el KC390 pueda operar con seguridad en condiciones climáticas adversas. Una cámara a color, instalada en la cabina, grabará la visión del piloto superpuesta con la información generada por el HUD para el análisis de las misiones.
Como bien observaron el director del proyecto, Paulo Gastão, y el presidente de EDS, Jackson Schneider, durante el rollout de la aeronave, el avión KC390 está diseñado para proporcionar movilidad y robustez a las Fuerzas Armadas Brasileñas con un alto nivel de tecnología añadido al producto.
El proyecto se caracterizó por una alta flexibilidad operativa y la facilidad de mantenimiento durante todo el ciclo de vida, incluso en relación con el costo del tiempo de vuelo.
El avance de las pruebas y las siguientes etapas de desarrollo servirán para coronar estas expectativas depositadas en el producto de la industria aeroespacial brasileña.
Una localización mítica
Campo de Afonsos, Río de Janeiro. El lugar elegido para la presentación del KC390 de Embraer está cargado de significados históricos para la aviación militar brasileña.
Estacionado en el patio que sirve el Museo Aeroespacial, el avión fue visitado y fotografiado en detalle, mostrando alta tecnología combinada con fuerza y solidez.
Resultado de un pedido realizado por la Fuerza Aérea de Brasil, el KC390 de Embraer Defensa y Seguridad es un moderno jet bimotor que puede transportar carga, vehículos y tropas, proporcionar apoyo logístico y lanzar infantería paracaidista, luchar contra incendios forestales o prestar atención humanitaria evacuando heridos y personas sin hogar, entre una amplia variedad de misiones.
Los requisitos planteados por FAB resultaron en una aeronave con célula robusta, dotada de alas altas equipados con motores bien posicionados para evitar la ingesta de desechos (FOD), trasera en T con puertarampa de carga automatizada, tren de aterrizaje principal acondicionado dentro de grandes estructuras aerodinámicas con puertas de diseño único, puertas laterales para lanzamiento de paracaidistas equipados con deflectores aerodinámicos especiales, un frontal ancho con el tren de aterrizaje de doble rueda.
Diseñado para transportar hasta 26 toneladas, el KC390 consigue este rendimiento gracias a un par de motores International Aero Engines (IAE) V2500, del mismo tipo que el utilizado en el Airbus A320 y otros aviones comerciales. Una ventaja añadida de esa popularidad es la amplia gama de piezas, el servicio y mantenimiento del propulsor pasa este modelo.
La cabina moderna con una gran zona acristalada permite ampliar el campo visual de la tripulación. El panel, dominado por grandes pantallas a color, emplea la tecnología de aviónica digital Pro line fusion de Rockwell Collins.
Los controles de vuelo FBW (vuelo por cables) son el tipo sidestick, con ergonomía avanzada y de gran comodidad para la tripulación, también cuenta con aire acondicionado y asientos ajustables eléctricamente.
El compartimento de carga, la razón de ser del avión, está muy bien equipado. Su plataforma baja, completamente multifuncional, hace uso de los conceptos de giro, apertura, clic, traba, cierre inserción y anclaje, lo que eleva al máximo las posibilidades de amarre de una carga.
Para convertir un piso plano en rollon/rolloff, basta con girar las guías y la conversión está lista. Lo mismo para el lanzamiento de carga paletizada, sólo hay que abrir, trabar y dejar en su lugar las guías para que la carga se deslice fuera del avión. Para anclar cargas y mantenerlas estables, hay varios tipos de puntos de anclaje para vehículos, palets o fardos.
Para lanzar la infantería paracaidista existen cuerdas de anclaje para el gancho de paracaídas, luces de señalización y otros equipos.
Las puertas laterales permiten un salto seguro fuera del flujo de aire. Este efecto se obtiene mediante el uso de deflectores aerodinámicos que están incrustados en el fuselaje cuando no están siendo utilizados.
El KC390 emplea una moderna tecnología digital para calcular los diferentes modos de lanzamiento, evaluando de los parámetros de velocidad, altitud, actitud de la aeronave, los vientos en la zona de lanzamiento y una multitud de datos más. El avión es capaz de reabastecer de tropas desde el aire con extrema precisión.
El sistema de control de lanzamiento de cargas (Chadcs), un sistema Rockwell Collins, se utiliza para mantener, monitorizar y realizar carga lanzamientos de precisión, vehículos y soldados en una variedad de métodos tácticos. Incluye una estación de carga principal y una unidades de control de bloqueo de la red y los paneles de control para detectar, medir la fuerza, activar y liberar bloqueos.
Así, la carga principal tiene disponibles una serie de herramientas modernas de ingeniería, y las mediciones del fuselaje (anchura x altura x longitud) facilitar el envío de un número de configuraciones de carga: palets, contenedores, vehículos, blindados o equipos de ingeniería, entre otros.
Además, y para aumentar su radio de acción, el KC390 tiene una sonda IFR (in flight refueling), por lo que puede ser reabastecido en vuelo por otra aeronave con las mismas capacidades, lo que extiende en gran medida su autonomía y el radio operativo.
JORNAL OPÇÃO (GO)
Prefeito Roberto recebe embaixador da Suécia e discute parcerias comerciais
Em encontro, prefeito ressaltou potencialidades do município e garantiu agilidade administrativa na atração de novos investimentos
Por Marcelo Gouveia
Anápolis - O prefeito Roberto Naves (PTB) recebeu, nesta quarta-feira (19/4) uma delegação da Suécia liderada pelo embaixador Per-Arne Hjelmborn. O objetivo foi construir uma pauta para Anápolis na relação comercial entre o país e o estado. Esta foi a primeira visita diplomática sueca a Goiás em 15 anos.
No encontro, o prefeito ressaltou as potencialidades do município e garantiu agilidade administrativa na atração de novos investimentos. Roberto Naves mencionou facilidades para a implantação de novas indústrias, ressaltando que a cidade terá, em breve, novos espaços para receber plantas industriais. “Vamos abrir, em Anápolis, um distrito industrial municipal”, adiantou Roberto Naves.
Segundo expectativas da embaixada da Suécia, aproximadamente 70 mil pessoas trabalham em cerca de 200 empresas suecas no Brasil. A maior parte, no entanto, está no eixo Rio/São Paulo, onde estão instalados em torno de 95% dos investimentos. Mas a ideia é reverter este fluxo, diversificando o direcionamento dos investimentos do país escandinavo.
O próprio embaixador confirmou a intenção do governo sueco, dizendo se tratar de uma estratégia na relação bilateral com o Brasil. “Esperamos que os empresários de Goiás e da Suécia possam construir uma agenda de negócios. Vamos trabalhar para isso”, disse.
O presidente da SAAB no Brasil, Bengt Janér, que está acompanhando a transação comercial que envolve a venda de caças da empresa para a Força Aérea Brasileira, também esteve presente. Ele acredita que a vinda das aeronaves para Anápolis deve trazer incremento a economia local.
Também estiveram presentes no encontro a primeira-dama de Anápolis, Vivian Albernaz, o chefe do gabinete militar do governo de Goiás, Adailton Florentino, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico de Goiás, Francisco Pontes, o superintendente executivo de Comércio Exterior do Estado, Willian O’Dwyer, os secretários municipais Vander Lúcio Barbosa (Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Turismo) e Erivelson Borges (Cultura), dentre outras autoridades.
PORTAL RÁDIO JORNAL (PE)
Nordeste precisa da Indústria Bélica, diz ministro da Defesa
Raul Jungmann afirma que as empresas do setor estão concentradas no sul e sudeste e que por isso é preciso garantir a Indústria Bélica no Nordeste
Ravi Soares
A Indústria da Defesa é responsável por 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e faturou R$ 204 bilhões em 2014. De acordo com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a maioria das empresas do setor estão concentradas nas regiões sul e sudeste. “Essa é uma indústria decisiva pra ampliar a produtividade e o avanço tecnológico no Brasil e o nordeste precisa também contar com ela”, afirma. Jungmann acredita que Pernambuco tem capacidade logística que facilita a implantação dessas empresas e diz que é preciso criar condições para que o Nordeste tenha condições de competir.
Previdência Militar
O ministro Raul Jungmann ainda falou da reforma da Previdência para os militares. A previsão era que o assunto entrasse na pauta do Congresso até maio, mas ele acredita que o tema deve ser colocado para votação após a discussão da reforma da Previdência para civis.
PORTAL PILOTOS.ORG (SP)
BALÕES: UM ANO DO REBAIXAMENTO DO ESPAÇO AÉREO – E O PROBLEMA PERSISTE
Paulo Mancha
No próximo sábado, dia 22 de abril, completa-se um ano da decisão da Federação Internacional das Associações de Pilotos de Linhas Aéreas (IFALPA) de rebaixar oficialmente o espaço aéreo brasileiro à condição “black star”.
O motivo dessa atitude da IFALPA é o crescente risco dos balões não tripulados (também chamados de balões festivos ou juninos) para a aviação civil.
Aquilo que, antigamente, era uma atividade prosaica, calcada em pequenos e inofensivos artefatos de alguns centímetros de tamanho, converteu-se ao longo do tempo em uma atividade perigosa, levada a cabo por grupos organizados que constroem balões com dezenas de metros, carregando estruturas metálicas de centenas de quilos, botijões de gás, armações de fogos de artifício e bandeirões gigantes.
Os balões atuais representam um risco real para os aviões. Nos últimos anos, tivemos diversos quase-acidentes. E a tendência é de piora, já que a atividade dos baloeiros se espalha a olhos vistos, com a anuência das autoridades.
As associações que representam pilotos de aviões e a Polícia Militar Ambiental de São Paulo têm sido vozes solitárias no combate ao perigo baloeiro. E é para mudar esse quadro que constantemente convocamos a sociedade civil a colaborar. Soltar balões é crime. Denuncie pelo telefone do Disque-Denúncia de sua cidade.
E, aos pilotos, reforçamos a necessidade absoluta de fazer os devidos reportes de avistamentos de balões. Sem eles, não há como embasar o trabalho contra esse fator de risco que nos coloca entre os espaços aéreos mais perigosos do mundo segundo a IFALPA.
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