NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/04/2017 / Caso United - Passageiro não pode ser retirado à força de avião no Brasil por overbooking
Caso United - Passageiro não pode ser retirado à força de avião no Brasil por overbooking ...
Anac explica que legislação só prevê pedir auxílio da força policial em situações que comprometam a ordem ou segurança da aeronave ou das pessoas ...
O vídeo mostrando um passageiro sendo retirado à força de um voo da United Ailines antes da decolagem nos Estados Unidos, por problema de overbooking (quando as empresas vendem mais passagens do que os assentos disponíveis), chocou internautas em todo o mundo e disparou críticas contra a empresa. Mas o que diz a legislação sobre overbooking e retirada de passageiros de dentro da aeronave?
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que a legislação brasileira autoriza que passageiros sejam barrados em caso de overbooking, mediante compensações negociadas entre empresa e passageiro, mas explica que a busca por voluntários que aceitem trocar de voo precisa ocorrer antes do momento do embarque.
"As negociações e a própria preterição devem ocorrer antes do embarque, pois se trata de uma negativa de embarque", explica a agência.
Segundo a Anac, o passageiro não pode ser retirado de dentro do avião por falta de assentos disponíveis. Pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, o pedido de auxílio da força policial para retirada de um passageiro só é prevista em casos de indisciplina ou tumultos que comprometam a ordem ou segurança da aeronave ou das pessoas.
De acordo com o artigo 168 do Código, o comandante é a autoridade máxima dentro do avião e poderá desembarcar qualquer pessoa "desde que comprometa a boa ordem, a disciplina, ponha em risco a segurança da aeronave ou das pessoas e bens a bordo".
A Anac informou não ter registro no Brasil de algum episódio semelhante ao ocorrido nos Estados Unidos. A imensa maioria dos passageiros impedidos de embarcar por overbooking costuma ser informada antes de embarcar na aeronave, uma vez que as empresas conseguem fazer esse controle ainda no check-in ou antes do portão de embarque. É praxe as empresas sempre oferecerem algum tipo de compensação para encontrar voluntários para trocar de voo.
Direitos do passageiro em caso de overbooking
Para os casos de overbooking, a legislação brasileira prevê uma indenização mínima para os passageiros, no valor de cerca de R$ 1.062 no caso de voos domésticos e R$ 2.124 para voos internacionais.
"Se não houver voluntários a desistir da viagem, o passageiro que vier a ser impedido de embarcar tem os seguintes direitos a serem escolhidos: reacomodação em outro voo, ou reembolso integral ou, ainda, a prestação do serviço por outra modalidade de transporte. Em todos esses casos, deve ser prestada assistência material, quando cabível (hotel, alimentação, comunicação)", explica a Anac.
United pede descupas
O CEO da United Airlines, Oscar Munoz, divulgou um comunicado nesta terça-feira (11) em que pede desculpa pela remoção à força de um passageiro de um voo em Chicago, nos Estados Unidos, e assume a responsabilidade da empresa pelo ocorrido.
"Ninguém deveria ser tratado dessa maneira", diz a nota de Munoz. "Quero que vocês saibam que assumimos toda a responsabilidade e vamos trabalhar para fazer a coisa certa", afirma.
"Nos comprometemos com os nossos clientes e nossos funcionários de que vamos consertar o que está errado para que isso nunca mais aconteça. Isso vai incluir uma revisão completa do movimento de tripulação, nossas políticas para incentivar voluntários nessa situação, como lidamos com situações de overbooking e um exame sobre como fazemos parceria com autoridades de aeroportos e de aplicação de lei", acrescenta. O resultado desta revisão será divulgado no dia 30 de abril, segundo a nota.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Ministro da Defesa visitará Centro de Lançamento de Alcântara
Raul Jungmann irá percorrer as principais instalações operacionais e de apoio às operações de lançamento
Nesta quarta-feira (12), o Ministro da Defesa, Raul Jungmann, visitará o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pelo lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais.
Durante a visita, o Ministro da Defesa irá conhecer as atividades desenvolvidas pelo CLA, além percorrer as principais instalações operacionais e de apoio às operações de lançamento realizadas em Alcântara.
Esta é a primeira visita ao CLA do ministro Raul Jungmann, que assumiu a pasta em maio de 2016. O Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Nivaldo Rossato acompanhará a visita em Alcântara.
Dentre os locais visitados estão o Centro de Controle – local que coordena as atividades de lançamento -, o Centro de Controle Avançado – instalação mais próxima à área de lançamento onde trabalha a equipe responsável pela integração do motor-foguete à carga útil dos veículos e pela segurança terrestre -, e a Torre Móvel de Integração – a plataforma de lançamento do principal foguete de fabricação nacional, o Veículo Lançador de Satélites (VLS), e futuramente do VLM (Veículo Lançador de Microssatélites).
Fachin arquiva inquérito contra Imbassahy, Romário e mais quatro
Luísa Martins
BRASÍLIA - O ministro Edson Fachin, relator da Operação da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu atender os sete pedidos de arquivamento feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Um deles é o do atual ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB-BA).
Também foram arquivados inquéritos contra os deputados Benito Gama (PT-BA), Cláudio Cajado (DEM-BA), Orlando Silva (PCdoB-SP), Raul Jungmann (PPS-PE) e contra o senador Romário (PSB-RJ).
Na sétima petição pelo arquivamento, deferida por Fachin, constam “pessoas não identificadas” relacionadas aos governos do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
MP recomenda que Governo do Estado não assine contrato com Governo Federal para cessão de imóveis de Fernado de Noronha
Ana Clara Marinho
O Ministério Público recomendou ao administrador de Fernando de Noronha, Luís Eduardo Antunes, que não assine contrato de cessão de uso dos imóveis da ilha com a Secretaria do Patrimônio da União. O Governo de Pernambuco e a União assinaram um contrato em 2002 relativo a cessão de uso, mas numa oficina realizada em Noronha nesse mês de março, os representantes do Governo Federal afirmaram que o documento não estava sendo seguindo e apresentam a proposta de celebrar um novo contrato com gestão compartilhada.
“Nós recomendamos que o Governo do Estado não assine contrato de renovação ou qualquer outro contrato relativo a posse da ilha. Nós entendemos que a Constituição é clara, Fernando de Noronha é de Pernambuco, exceto alguns imóveis que são federais, como o Hotel de Trânsito da Aeronáutica”, informou o promotor André Rabelo.
A recomendação do Ministério Público Estadual também indica ao administrador que solicite a Secretaria do Patrimônio da União mapa demonstrativo das áreas cedidas e memorial descritivo das benfeitorias que foram objeto do contrato de cessão de uso em condições especiais. O MP eecomenda ainda que o administrador solicite à Procuradoria Geral do Estado um parecer quanto a constitucionalidade do documento assinado em 2002.
“Nós vamos seguir as recomendações do Ministério Público e estamos solicitando ao PGE (Procuradoria Geral do Estado), que tente junto à Secretaria do Patrimônio da União uma solução administrativa para a questão”, informou o administrador Luís Eduardo Antunes. O blog Viver Noronha fez com contato com a Assessoria de Imprensa da Secretaria do Patrimônio da União, solicitando uma posição sobre o assunto. Até o momento não obtivemos resposta.
Governo desiste de MP e vai elevar controle estrangeiro em aéreas via projeto de lei
Mais cedo, ministro do Turismo anunciou que Temer assinaria ainda nesta terça uma medida provisória que permite a grupos estrangeiros terem até 100% do capital de empresas aéreas nacionais.
Por Laís Lis E Gustavo Aguiar G1 Brasília
A Casa Civil da Presidência da República informou nesta terça-feira (11) que o governo vai enviar um projeto de lei ao Congresso prevendo a elevação do limite de participação de grupos estrangeiros no capital de empresas aéreas no Brasil, de 20% para 100%.
Mais cedo, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, afirmou que a mudança seria feita pelo governo via medida provisória e que ela seria assinada ainda nesta terça por Temer.
Os efeitos de uma medida provisória começam a valer assim que o texto é publicado. Já o projeto de lei precisa antes ser aprovado pelo Congresso e depois sancionado pelo presidente para ter validade.
Em nota, a Casa Civil informou que o governo optou pelo projeto de lei porque "quer debate aberto e ágil sobre esse tema." Diz ainda que vai pedir aos líderes da base aliada no Congresso que "requeiram tramitação em regime de urgência para a matéria" para que o projeto seja "analisado no mais curto espaço de tempo possível."
"O governo entende que é urgente gerar empregos e o setor do turismo pode contribuir decisivamente para a criação de novas oportunidades de trabalho em todo país. Com essas mudanças, o setor poderá alcançar resultamos promissores rapidamente e atendendo as necessidades prementes do povo brasileiro", diz ainda a nota.
Sem restrição
Hoje, o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) permite que estrangeiros tenham, no máximo, 20% do capital de empresas aéras nacionais. Ou seja, o controle dessas empresas tem que ficar nas mãos de brasileiros.
Ao elevar esse limite para 100%, o governo permite que estrangeiros também controlem empresas aéreas que operam voos dentro do Brasil.
O anúncio foi feito na manhã desta terça pelo ministro do Turismo, Marx Beltrão. Ele afirmou que o governo não vai impor qualquer restrição ao investimento estrangeiro nas aéreas.
No ano passado, Temer já havia tentado mudar a regra para permitir o controle estrangeiros das aéreas brasileiras. Entretanto, o movimento foi barrado no Senado, que só aprovou um projeto do governo com mudanças no setor aéreo depois de acordo em que o presidente se comprometeu a vetar o trecho que elevava para 100% a fatia de estrangeiros nas empresas.
A mudança foi barrada porque senadores avaliaram que o controle estrangeiro das áereas nacionais poderia colocar em risco a aviação regional e a continuidade da oferta de voos para alguns destinos pouco atrativos.
Pacote
A permissão para que estrangeiros controlem aéreas nacionais é uma das medidas de um pacote anunciado por Beltrão para tentar incentivar o turismo no Brasil.
O pacote inclui ainda a facilitação de retirada de visto por turistas de países como EUA e Japão e mudanças na Embratur.
Outra medida anunciada foi a edição de uma portaria que permitirá a transferência para o ministério de áreas com potencial turístico, como orlas marítimas e margens de rios federais.
Com isso, o Ministério do Turismo poderá conceder essas áreas para a construção de marinas, hotéis e resorts.
Passageiro não pode ser retirado à força de avião no Brasil por overbooking
Anac explica que legislação só prevê pedir auxílio da força policial em situações que comprometam a ordem ou segurança da aeronave ou das pessoas.
Por G1
O vídeo mostrando um passageiro sendo retirado à força de um voo da United Ailines antes da decolagem nos Estados Unidos, por problema de overbooking (quando as empresas vendem mais passagens do que os assentos disponíveis), chocou internautas em todo o mundo e disparou críticas contra a empresa. Mas o que diz a legislação sobre overbooking e retirada de passageiros de dentro da aeronave?
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que a legislação brasileira autoriza que passageiros sejam barrados em caso de overbooking, mediante compensações negociadas entre empresa e passageiro, mas explica que a busca por voluntários que aceitem trocar de voo precisa ocorrer antes do momento do embarque.
"As negociações e a própria preterição devem ocorrer antes do embarque, pois se trata de uma negativa de embarque", explica a agência.
Segundo a Anac, o passageiro não pode ser retirado de dentro do avião por falta de assentos disponíveis. Pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, o pedido de auxílio da força policial para retirada de um passageiro só é prevista em casos de indisciplina ou tumultos que comprometam a ordem ou segurança da aeronave ou das pessoas.
De acordo com o artigo 168 do Código, o comandante é a autoridade máxima dentro do avião e poderá desembarcar qualquer pessoa "desde que comprometa a boa ordem, a disciplina, ponha em risco a segurança da aeronave ou das pessoas e bens a bordo".
A Anac informou não ter registro no Brasil de algum episódio semelhante ao ocorrido nos Estados Unidos. A imensa maioria dos passageiros impedidos de embarcar por overbooking costuma ser informada antes de embarcar na aeronave, uma vez que as empresas conseguem fazer esse controle ainda no check-in ou antes do portão de embarque. É praxe as empresas sempre oferecerem algum tipo de compensação para encontrar voluntários para trocar de voo.
Direitos do passageiro em caso de overbooking
Para os casos de overbooking, a legislação brasileira prevê uma indenização mínima para os passageiros, no valor de cerca de R$ 1.062 no caso de voos domésticos e R$ 2.124 para voos internacionais.
"Se não houver voluntários a desistir da viagem, o passageiro que vier a ser impedido de embarcar tem os seguintes direitos a serem escolhidos: reacomodação em outro voo, ou reembolso integral ou, ainda, a prestação do serviço por outra modalidade de transporte. Em todos esses casos, deve ser prestada assistência material, quando cabível (hotel, alimentação, comunicação)", explica a Anac.
United pede descupas
O CEO da United Airlines, Oscar Munoz, divulgou um comunicado nesta terça-feira (11) em que pede desculpa pela remoção à força de um passageiro de um voo em Chicago, nos Estados Unidos, e assume a responsabilidade da empresa pelo ocorrido.
"Ninguém deveria ser tratado dessa maneira", diz a nota de Munoz. "Quero que vocês saibam que assumimos toda a responsabilidade e vamos trabalhar para fazer a coisa certa", afirma.
"Nos comprometemos com os nossos clientes e nossos funcionários de que vamos consertar o que está errado para que isso nunca mais aconteça. Isso vai incluir uma revisão completa do movimento de tripulação, nossas políticas para incentivar voluntários nessa situação, como lidamos com situações de overbooking e um exame sobre como fazemos parceria com autoridades de aeroportos e de aplicação de lei", acrescenta. O resultado desta revisão será divulgado no dia 30 de abril, segundo a nota.
Missão da ONU no Haiti pode ser encerrada em outubro
Da Onu News
Até o fim desta semana o Conselho de Segurança da ONU deve avaliar uma recomendação feita pelo secretário-geral da organização sobre o encerramento, em outubro próximo. da Missão das Nações Unidas de Estabilização no Haiti (Minustah), que desde o início contou com grande participação das Forças Armadas brasileiras. As informações são da ONU News.
Se o término da Minustah for aprovado, o Conselho de Segurança deve criar uma pequena missão de paz para acompanhar, durante seis meses, a situação no país após a retirada das tropas da ONU.
Antes de falar nesta terça-feira (11) ao Conselho de Segurança, a chefe da missão, Sandra Honoré, disse em entrevista à ONU News que os soldados de paz estão presentes no Haiti há 13 anos. Segundo ela, o país está pronto para a mudança. "Temos visto progressos no país e, no que diz respeito à estabilização, temos visto um processo eleitoral que nos levou ao momento atual, onde o parlamento haitiano está funcionando normalmente".
Desenvolvimento
Segundo a chefe da Minustah, a ordem constitucional foi retomada no Haiti, especialmente após a posse do presidente Jovenel Moïse, no dia 7 de fevereiro. Com isso, Sandra Honoré destaca que o processo de desenvolvimento socioeconômico deve se acelerar no país.
"O povo do Haiti merece esse desenvolvimento e eu espero que a administração e o governo trabalhem de uma maneira que produza esses efeitos positivos no interesse do povo haitiano", destacou. Ela garante que a segurança no país está estável, apesar das fragilidades. Ao Conselho de Segurança, a chefe da Minustah explicou que a Polícia Nacional Haitiana, com 14 mil integrantes, "está forte e tem capacidade de planejar e realizar operações complexas".
Sandra Honoré acredita ser o momento de "reformular a parceria entre a comunidade internacional, as Nações Unidas e o Haiti, com o objetivo de garantir progresso sustentável" no país.
Participação brasileira
Ao longo dos 13 anos no Haiti, o Brasil manteve o maior contribuinte de tropas da Missão para a Estabilização, segundo a ONU. De 2004 a fevereiro de 2010, o país manteve um contingente de 1.200 militares, com rotação semestral. E desde 2004 o comando militar de todas as tropas que compõem a Minustah, provenientes de 19 países, é exercido por generais brasileiros.
Após o terremoto, que atingiu o Haiti em janeiro de 2010, o Brasil passou a manter um contingente maior no país, formado por cerca de 2.200 soldados e oficiais. Desde o início da participação brasileira até hoje, mais de 13 mil militares brasileiros serviram no Haiti. Em agosto de 2016, havia 1.303 brasileiros na Minustah.
Lava Jato: Fachin arquiva investigações contra 2 ministros e 4 parlamentares
André Richter E Felipe Pontes
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou arquivar, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), as investigações contra seis políticos que foram citados por delatores da empreiteira Odebrecht, entre eles o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy.
Os outros arquivamentos dizem respeito ao senador Romário (PSB-RJ); o deputado federal Benito Gama (PTB-BA); o deputado federal Claudio Cajado (DEM-BA); e o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).
Fachin acatou ainda um sétimo pedido para arquivar as investigações contra pessoas que integraram, nas décadas de 1980 e 1990, os governos do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná, do Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina. Elas não foram identificadas.
Outros três pedidos de inquérito contra o senador Fernando Bezerra (PSB-PE) e os deputados Darcísio Perondi (PMDB-RD), Paulo Pimenta (PT-RS) e Irajá Abreu (PSD-TO), bem como contra o ex-senador Sérgio Zambiasi, foram remetidos de volta à PGR para nova análise.
Fachin pediu também que a PGR se manifeste novamente em inquéritos cuja abertura foi autorizada, para que seja reavaliado se nesses casos os crimes apurados podem ter prescrito ou se deveriam ser investigados em outras instâncias.
Neste último grupo, estãos os inquéritos relacionados ao ministro da Cultura, Roberto Freire; o senador Eduardo Amorim (PSDB-SE); a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE); o senador José Agripino (DEM-RN); a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e seu marido, Marcio Toledo; o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE); o deputado federal Felipe Maia (DEM-RN); o deputado federal José Paes Landim (PTB-PI); e o ex-deputado federal Arnaldo Calil Jardim (PPS-SP).
Edição: Carolina Pimentel
Dê sua opinião: Adolescente submetido a medida socioeducativa terá prioridade no serviço militar
Da Redação
Projeto apresentado pelo senador Thieres Pinto (PTB-RR) determina que as Forças Armadas priorizem, no processo de seleção para o serviço militar obrigatório, jovens de baixa renda e adolescentes que estiverem cumprindo medida socioeducativa.
O projeto de lei do Senado (PLS) 101/2017 tramita na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), onde aguarda a indicação de um relator.
De acordo com o projeto, a prioridade deve ser dada as jovens com renda familiar mensal de até dois salários mínimos, e também a menores de 16 a 18 anos submetidos a medidas socioeducativas relacionadas a delitos de menor potencial ofensivo.
Segundo o autor, priorizar os jovens mais pobres é importante porque ingressar nas Forças Armadas pode ajudá-los a adquirir uma profissão e a desenvolver valores que serão importantes para toda a vida.
O mesmo vale, afirma, para os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, pois eles passam a ter uma oportunidade de reabilitação.
PORTAL DE NOTÍCIAS SOPA CULTURAL (RJ)
Da Redação
Gripen NG chega ao VillageMall
Público poderá conferir detalhes do caça de última geração em exposição inédita na cidade
De 13 a 23 de abril os apaixonados por aviação poderão conferir uma atração bem especial. Uma réplica em tamanho real do Gripen NG, futuro caça da Força Aérea Brasileira (FAB), estará em exposição pela primeira vez no Rio de Janeiro, no shopping VillageMall.
Os visitantes poderão conhecer o cockpit da aeronave e descobrir algumas funcionalidades através do painel. Além do Gripen NG, o público poderá conferir também uma exposição sobre a Aviação de Caça, composta de 17 painéis que apresentam todas as aeronaves de caça que a FAB já utilizou, desde a sua criação. Completando o evento, a Banda da Ala 12 da Base Aérea de Santa Cruz fará duas apresentações durante a exposição: dia 13, quinta-feira, às 20h e também sábado, 22 de abril, dia da Aviação de Caça, às 19h30.
E quem ficar curioso poderá tirar dúvidas sobre a Força Aérea com os próprios militares que estarão presentes no evento.
Serviço Exposição Gripen NG
De 13 a 23 de abril
De segunda a sábado: de 11h30 às 21h30. Domingo de 13h às 20h.
Local: VillageMall. Piso L1, Átrio Américas.
Endereço: Av das Américas, 3900. Barra da Tijuca.
De 13 a 23 de abril
De segunda a sábado: de 11h30 às 21h30. Domingo de 13h às 20h.
Local: VillageMall. Piso L1, Átrio Américas.
Endereço: Av das Américas, 3900. Barra da Tijuca.
JORNAL DIA DIA (MS)
Ray Santos
Brasil amplia a presença no mercado global de Defesa e Segurança
Com público qualificado 37.100 visitantes e a presença de 183 delegações oficiais de 81 países a 11ª edição da LAAD Defence & Security supera suas edições anteriores. De 4 e 7 de abril, a maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina reuniu, no Riocentro (Rio de Janeiro) produtos e soluções de 450 marcas expositoras de 36 países, consolidando o papel estratégico da feira no mercado global de defesa e de segurança.
Este ano, mais de 2 mil reuniões foram realizadas entre as delegações oficiais e os expositores. “Tivemos um feedback positivo dos expositores a respeito do programa de delegações oficiais, que foi muito bem sucedido. A feira também foi um sucesso de público”, celebrou Sergio Jardim, diretor geral da Clarion Events Brasil, organizadora da LAAD.
Outro destaque do evento foram os encontros dos principais colegiados de Segurança Pública do país que reuniram, nos quatro dias de evento 442 autoridades – Secretários Estaduais de Segurança Pública, comandantes gerais de Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, Chefes de Polícia Civil, dirigentes de Órgãos de Perícia Criminal, entre outros – de todos os estados brasileiros.
Em visita à LAAD Defence & Security, o presidente da República Michel Temer ressaltou a importância da indústria nacional da Defesa no processo de retomada da economia do país. “Encontrei aqui uma indústria pujante que representa a reconquista da confiança no crescimento e reafirma o potencial do Brasil para exportar produtos e soluções neste segmento de alta tecnologia que é a Defesa” afirmou.
Também presente ao evento, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deixou uma mensagem otimista: “O país começa a crescer e prevemos resultados positivos neste primeiro trimestre e um aumento de 30% nos investimentos nos próximos trimestres. Isso é reflexo do ambicioso projeto de investimentos em infraestrutura empenhado pelo governo. O segmento de Defesa colabora com este processo, pois é gerador de tecnologia e oferece salários superiores à média nacional, que impactam na economia”.
Um exemplo da importância do segmento para a economia nacional é a linha internacional de financiamento para países que tenham interesse em comprar produtos e soluções da indústria nacional de defesa anunciada durante LAAD 2017. “Nosso objetivo é consolidar uma política de estado para fortalecer a base industrial do segmento. Precisamos ousar e buscar novos mercados para gerar empregos”, salientou o ministro da Defesa, Raul Jungmann. Segundo ele, a indústria da Defesa e Segurança representa, atualmente, 3,7 % do PIB, movimentando cerca de R$ 200 bilhões anualmente, e gera 30 mil empregos diretos e 120 mil indiretos no Brasil. O Ministério da Defesa, juntamente com a três Forças Armadas – Marinha, Exército e Força Aérea -, são apoiadores oficias do evento.
A expressiva presença de delegações internacionais foi destaque da LAAD Defence & Security 2017. A Embraer Defesa e Segurança, principal patrocinadora do evento, por exemplo, recebeu mais de 50 delegações oficiais durante a feira, principalmente para conhecer o projeto do cargueiro KC-390. “A LAAD é um excelente encontro porque permite a aproximação entre as empresas e grupos internacionais interessados nas nossas soluções. O resultado é sempre muito bom e torna ainda mais respeitada a indústria brasileira”, observou o CEO da empresa, Jackson Schneider.
As empresas internacionais também comemoraram o sucesso da feira. “A LAAD é um evento muito importante em nosso calendário e estamos orgulhosos por marcar presença em mais uma edição da feira. A América Latina é uma região prioritária para a Thales, e contribui com o crescimento mundial da empresa. Nós temos altas expectativas para a região, expandindo nosso portfólio de produtos através de parcerias chave e produzindo localmente, para atender com excelência nossos clientes nos mercados domésticos e de exportação”, observou Ruben Lazo, vice-presidente da Thales América Latina.
Conteúdo – Durante o evento, encontros como o V Seminário Defesa LAAD e o VI Seminário de Segurança LAAD apresentaram um conteúdo antenado com o que se discute de mais atual nestes segmentos e reuniram mais de 200 profissionais entre palestrantes congressistas. O evento contou ainda com a realização do VIII Simpósio Internacional de Logística Militar, que é organizado pelo Ministério da Defesa e reuniu, ao longo de três dias, mais de 1.500 oficiais alunos de escolas militares do Rio de Janeiro.
Próximos eventos LAAD já têm datas confirmadas:
A 4ª edição da LAAD Security – Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa acontece de 3 a 5 de abril de 2018 no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP). O evento reúne empresas nacionais e internacionais que fornecem tecnologias, equipamentos e serviços para Segurança Pública, Forças Policiais, Forças Especiais, Forças Armadas, Law Enforcement, Homeland Security e gestão de segurança de grandes corporações, concessionárias de serviços e infraestrutura crítica do Brasil e América Latina.
A 12ª edição LAAD Defence & Security será realizada de 2 e 5 de abril de 2019 no Riocentro, no Rio de Janeiro.
Clarion Events
Por mais de 65 anos, a Clarion Events dedica-se à promoção e organização de feiras de negócios, eventos e congressos. Reúne aproximadamente 700 mil visitantes e congressistas e 12 mil expositores e patrocinadores em mais de 200 eventos realizados ao redor do mundo. A Clarion Events tem presença global – atua em 12 escritórios em 9 países e está no Brasil desde 2008.
JORNAL EM TEMPO (AM)
SSP-AM reforça policiamento na fronteira
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), por intermédio do Departamento de Estratégias de Fronteiras (Esfron), reuniu nesta terça feira (11), com os novos policiais civis e militares e peritos criminais, que vão atuar nas operações `Base Anzol` e `Sentinela` na região de Fronteira do Amazonas, no combate ao tráfico de drogas e contrabando de mercadorias, a partir do dia 24 de abril.
As missões nas Bases Anzol e Sentinela são estratégias integradas que envolvem todos os órgãos de Segurança, Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM), Departamento Estadual de Transito (Detran-AM), Corpo de Bombeiros, Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) e Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai) da SSP-AM, além da parceria com a Polícia Federal e Exército para combater o tráfico na Tríplice Fronteira (Colômbia, Peru e Brasil).
A troca do efetivo que atua nos bloqueios fluviais das Bases Anzol e Sentinela acontece a cada 60 dias. Para fazer parte dessas missões, o policial ou servidor passa por uma seleção que envolve exames médicos, teste de aptidão física e instrução de nivelamento fluvial.
Desde 2015, a Operação Base Anzol, ganhou reforço do efetivo das Polícias Civil e Militar, funcionando por 24 horas, com a presença de policiais federais e militares das Forças Armadas (Marinha-Exército e Aeronáutica).
A operação integrada consiste na fiscalização de 100% das embarcações que entram no Estado do Amazonas pelo rio Solimões, formando um bloqueio fluvial para impedir a passagem de drogas vindas da Colômbia e Peru, países que fazem fronteira com o Amazonas. O objetivo também é coibir o transporte clandestino de produtos químicos utilizados para o processamento da droga.
Segundo o coordenador do Esfron, major Almir Cavalcante, a reunião de instrução é a última etapa do alinhamento com policiais que farão partes das missões. “A finalidade é alinhar conhecimentos, dizer o que os policiais irão encontrar e qual o trabalho será desenvolvido nas bases Anzol e Sentinela”, explicou.
Durante a reunião, foram repassadas informações relacionadas às atividades desenvolvidas, equipamentos a serem utilizados pelos policiais e instalações locais. Ao todo, 42 policiais e servidores da Segurança fazem parte da missão que deve iniciar em 15 dias. O grupo irá substituir a tropa que atuou no local nos últimos dois meses.
Com informações da assessoria
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