NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/01/2017 / Brasil deve lançar seu primeiro satélite em março
Brasil deve lançar seu primeiro satélite em março ...
Projeto visa atender ao programa Nacional de Banda Larga e deve alcançar todo o território nacional e o Oceano Atlântico ...
Está previsto para o dia 21 de março o lançamento do primeiro Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) do Brasil. O mecanismo tem como objetivo reforçar a segurança e a independência na comunicação estratégica dos segmentos de defesa do País.
Além disso, o projeto também pretende ampliar o acesso à internet banda larga, principalmente em lugares remotos em território nacional. Atualmente, este tráfego de informações ocorre por meio de satélites de empresas de capital estrangeiro.
Construída pela empresa francesa Thales Alenia Space, em parceria com o governo brasileiro, a iniciativa foi desenvolvida pelos ministérios das Comunicações, da Ciência e da Defesa no ano de 2013 e recebeu o investimento de R$ 2 bilhões do governo federal.
Desse total, R$ 240 milhões foram financiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Além de responsável pela construção, a empresa francesa também vai trabalhar auxiliando na transferência da tecnologia para o País, mas o Brasil já conta com 50 especialistas brasileiros que acompanharam o projeto e estão capacitados para operar o satélite.
O satélite está na Guiana Francesa, pronto para entrar em órbita, onde ficará estabelecido a 36 mil quilômetros de distância da superfície. Sua operação está prevista para começar no segundo semestre de 2017.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Avião da Gol com destino ao RJ suspende decolagem no aeroporto do DF
Passageiros tiveram de desembarcar da aeronave, diz administradora de terminal brasiliense. Previsão é de que passageiros sigam voo no mesmo avião.
Por Gabriel Luiz G1 Df
Um avião da Gol suspendeu a decolagem no aeroporto de Brasília nesta quinta-feira (26). O problema ocorreu por causa de uma falha no motor. O voo 2061 iria decolar da capital federal às 9h44 para o Aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
De acordo com a Inframerica, que administra o terminal brasiliense, os 107 passageiros tiveram de desembarcar da aeronave. Eles terminaram de reembarcar na mesma aeronave por volta das 11h47.
Segundo a Gol, houve "uma limitação técnica no momento da partida de um dos motores", em solo, antes de iniciar o taxiamento para decolagem. A empresa diz que a aeronave retornou ao estacionamento para verificações da equipe de manutenção da companhia. "A Gol ressalta que este é um procedimento de prevenção e de segurança, comum na aviação."
A aeronave foi liberada pela equipe de manutenção e deve seguir viagem às 12h. A companhia disse lamentar os transtornos causados e afirmou que "todas as medidas são para garantir a segurança, item prioritário de sua política de gestão".
O avião que teve problemas é de modelo 737-700 da Boeing. O voo seria feito em uma hora e quarenta minutos e estava previsto para pousar no Rio de Janeiro às 11h19. A empresa não quis dizer quando foi realizada a última manutenção.
A aeronave foi construída em 1999 e desde 2005 opera com a Gol. Ele tem capacidade para levar 138 passageiros e 61 toneladas divididas entre bagagem e combustível.
Segundo caso em uma semana
Este é o segundo problema que ocorre com um avião da companhia nesta semana em Brasília. Na segunda (23), um avião que sairia de Brasília para Boa Vista, em Roraima, teve falha no trem de pouso, precisou voltar para a capital federal e ficou sobrevoando a cidade por quase três horas antes de pousar.
A situação ocorreu porque o trem de pouso não se recolheu. Como as rodas continuaram para o lado de fora, o piloto do voo da Gol decidiu voltar para o Aeroporto JK por segurança. Antes disso, teve que "gastar combustível" para diminuir o peso da aeronave.
O avião, que levava 130 passageiros, pousou à 1h30. Os ocupantes começaram a desembarcar meia hora depois. "Trinta minutos de voo, o avião não subia, ficava naquela mesma, aí a gente percebeu que estava dando volta em Brasília. E [o piloto] avisou que a gente teria que retornar pra cá", disse o apresentador Erli Fernandes.
Governo pede prorrogação das Forças Armadas no RN
Pedido é para que militares fiquem na cidade por mais 10 dias. Operação Potiguar II terminaria na próxima segunda-feira (30).
Fred Carvalho, Julianne Barreto E Thyago Macedo
O Governo do Rio Grande do Norte solicitou ao Governo Federal a prorrogação dos trabalhos da Forças Armadas no Estado por mais 10 dias. Inicialmente, o Ministério da Defesa designou as tropas para atuarem na Operação Potiguar II por um período de 10 dias e esse inicial prazo vence na próxima segunda-feira (30).
Militares do Exército, Aeronáutica e Marinha estão atuando nas ruas de Natal e de cidades da Grande Natal, com objetivo de coibir novas ondas de ataques a ônibus ou instituições públicas.
Mais cedo, o governador Robinson Faria havia dito que a solicitação seria feita, bem como destacou a chegada da Força Tarefa de agentes penitenciários ao Rio Grande do Norte.
"Estamos recebendo 70 agentes federais que vão dar um diagnóstico da situação de Alcaçuz e todas as unidades prisionais do Estado. A elite brasileira de segurança com expertise em Sistema Prisional vai dar esse diagnóstico", comentou.
De acordo com o governador, depois que esse diagnóstico for feito, ele irá solicitar mais recursos ao Governo Federal. "Vou procurar o ministro da Justiça para pedir mais recursos para que possamos recuperar os demais presídios, blindando eles com tecnologia e com câmeras para que desde o diretor do presídio ao agente e aos policiais sejam filmados, até para proteger eles, para proteger a atividade do agente público. O importante é termos presídios seguros, mas isso só se consegue com recursos para se investir em tecnologia".
Sobrevivente de queda de helicóptero relata pânico e sirenes [sic] durante voo
Vítimas falaram pela primeira vez sobre acidente em Capitólio, MG. Aeronave não tinha autorização para fazer voos panorâmicos.
Do G1 Sul De Minas
Os três passageiros que estavam no helicóptero que caiu no Lago de Furnas neste domingo (22), em Capitólio (MG), falaram pela primeira vez sobre o acidente. Em entrevista à EPTV, afiliada da Rede Globo, eles afirmam que pagaram pelo passeio sobrevoando o reservatório e que todo o tempo uma sirene [sic] de emergência disparava na aeronave.
Com a queda do helicóptero, Lívia Torres Afonso, Isabela Serafim e Thiago Rosa Travassos, todos de 31 anos, sofreram ferimentos leves e ficaram em observação por três dias na Santa Casa de Passos. Isabela estava filmando o voo. Imagens que mostram os passageiros negociando o valor do passeio com o piloto circularam na internet nesta quarta-feira (25).
"Ele perguntou se o voo era de R$ 100 ou de R$ 150, porque o voo de R$ 100 era 3 minutos e o de R$ 150 é seis minutos, por pessoa", conta Isabela.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o helicóptero e o piloto estavam com toda a documentação em dia, mas que a aeronave é registrada como particular e por isso não podia fazer voos panorâmicos ou serviço de taxi aéreo.
Logo após levantar voo e dar uma volta no Lago de Furnas, a aeronave perde altitude e cai na água. "Antes disso ele tinha falado que se a aeronave estivesse muito pesada, ele iria fazer o retorno e retirar um passageiro”, conta Isabela. “O barulho de sirene ficou direto e ele começou ai meu Deus, ai meu Deus, e nesse momento eu já botei a mão no cinto de segurança e falei assim: ”se eu cair viva, eu já saio, com medo da explosão".
O voo não estava nos planos dos três amigos. O domigo era o último dia do passeio em Capitólio. “Tinha sido muito comemorativo, a gente estava comemorando, aí falamos: “tem um passeio de helicóptero”. Aí vimos o preço, vimos que algumas pessoas do grupo estavam fazendo. A gente já estava indo embora, [e decidimos] “vamos fazer esse passeio”, lembra Thiago.
No começo da semana, o dono do helicóptero chegou a declarar que a tragédia só não foi maior por causa da habilidade do piloto. “É um piloto experiente, já está há oito anos na aviação, essa aeronave quem voa sou eu, minha filha, minha esposa”, disse Weberson Aparecido Estevan.
“Pra qualquer um de nós aqui, a primeira vez que estava voando, então os barulhos foram diferentes. Ver caindo também foi muito diferente”, continua Thiago. “Então saber se ele estava errado no começo do voo, de ter o primeiro barulho, não ter descido, ter desembarcado as pessoas que estavam na aeronave, se ele estava mais errado ainda de ter prosseguido e de ter parado da maneira que ele parou, só quem realmente é especialista na área vai conseguir tirar uma conclusão correta e mais específica em cima disso.”
Na queda da aeronave, o piloto não ficou ferido. Ele não foi localizado para falar sobre o caso.
A queda
O acidente aconteceu próximo à Ponte do Turvo, local bastante frequentado por turistas de todo o país. O helicóptero fazia passeios pelo lago. Vários vídeos do momento do acidente foram compartilhados nas redes sociais. A aeronave caiu poucos segundos após decolar.
O acidente aconteceu próximo à Ponte do Turvo, local bastante frequentado por turistas de todo o país. O helicóptero fazia passeios pelo lago. Vários vídeos do momento do acidente foram compartilhados nas redes sociais. A aeronave caiu poucos segundos após decolar.
O helicóptero já foi retirado do lugar da queda. A equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) esteve no local. Até agora, não foram divulgadas informações sobre os primeiros trabalhos da perícia nem a data de quando as investigações devem ser concluídas.
Das quatro pessoas que estavam no helicóptero, três tiveram ferimentos leves e foram levadas de ambulância para a Santa Casa de Passos. O piloto não ficou ferido.
A Anac informou também que aguarda o laudo do Cenipa, que deve confirmar que tipo de voo era realizado.
Comissão mantém proibição de militar da ativa exercer atividade comercial
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou proposta que adapta o Código Penal Militar (Decreto-Lei 1.001/69) ao Código Civil (Lei 10.406/02) quanto à proibição de oficiais da ativa exercerem o comércio ou serem acionistas de empresa.
O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Marcus Vicente (PP-ES), ao Projeto de Lei 3511/15, do deputado Fausto Pinato (PP-SP).
A proposta original liberava o oficial da ativa para comercializar ou tomar parte na administração ou gerência de empresa, ou dela ser sócio. O argumento levantado pelo autor era de que a proibição estava defasada frente ao Código, que excluiu as figuras de sociedade comercial e comerciante individual.
O relator, no entanto, em vez de suspender o dispositivo do Código Penal Militar, optou por ajustá-lo ao Código Civil, mantendo, na prática, a proibição das atividades comerciais.
“Não é razoável permitir que oficiais das Forças Armadas encarregados, por exemplo, da fiscalização de produtos controlados possuam lojas que comercializem armas de fogo; ou sejam proprietários de empresas de segurança privada ou que prestem serviços de brigadistas civis”, sustentou.
Nesse sentido, Marcus Vicente substituiu, no Código Penal Militar, as expressões “comerciar” e “sociedade comercial” por “exercer atividade empresarial” e “sociedade empresária”.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Íntegra da proposta:PL-3511/2015
Justiça explica por que decretou sigilo sobre caso Teori
Texto afirma que objetivo é resguardar a investigação
A Justiça Federal divulgou uma nota em que explica o motivo de ter decretado segredo na investigação da morte de Teori Zavascki. Segundo o texto, o pedido foi feito pela Polícia Federal, com apoio do Ministério Público. Leia abaixo:
“A Justiça Federal em Angra dos Reis esclarece que o sigilo decretado no inquérito policial que apura as causas da queda da aeronave prefixo PR-SOM, em Paraty, na qual foram vitimadas cinco pessoas, entre elas o Exmo. Sr. Ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Albino Zavascki, conforme decisão proferida na última sexta-feira, dia 20 do corrente mês, se deu em razão de pedido da Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis, endossado pelo Ministério Público Federal, e com o objetivo de resguardar a efetividade das investigações no âmbito do mencionado procedimento criminal.”
Brasil deve lançar seu primeiro satélite em março
Projeto visa atender ao programa Nacional de Banda Larga e deve alcançar todo o território nacional e o oceano atlântico
Está prevista para o dia 21 de março o lançamento do primeiro Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) do Brasil. O mecanismo tem como objetivo reforçar a segurança e a independência na comunicação estratégica dos segmentos de defesa do País.
Além disso, o projeto também pretende ampliar o acesso à internet banda larga, principalmente em lugares remotos em território nacional. Atualmente, este tráfego de informações ocorre por meio de satélites de empresas de capital estrangeiro.
Construída pela empresa francesa Thales Alenia Space, em parceria com o governo brasileiro, a iniciativa foi desenvolvida pelos ministérios das Comunicações, da Ciência e da Defesa no ano de 2013 e recebeu o investimento de R$ 2 bilhões do governo federal.
Desse total, R$ 240 milhões foram financiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Além de responsável pela construção, a empresa francesa também vai trabalhar auxiliando na transferência da tecnologia para o País, mas o Brasil já conta com 50 especialistas brasileiros que acompanharam o projeto e estão capacitados para operar o satélite.
O satélite está na Guiana Francesa, pronto para entrar em órbita, onde ficará estabelecido a 36 mil quilômetros de distância da superfície. Sua operação está prevista para começar no segundo semestre de 2017.
JOVEM PAN (SP)
Ministro da Defesa se diz contra assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, comentou sobre uma antiga pretensão brasileira no cenário diplomático internacional: tornar-se um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
O País esteve presente de forma temporária no órgão por dois biênios. Em palestra para turmas do Instituto Rio Branco, em Brasília, o ministro disse que é a favor de uma atualização do Conselho e que, no futuro, será preciso incorporar países emergentes.
Porém, ele reiterou que com a pouca força militar brasileira, ainda não é o momento para isso. “Meu temor é de que chegamos sem a força necessária”, ponderou.
Jungmann também comentou sobre o papel das Forças Armadas na realidade brasileira. Apesar de haver senso comum de que o Brasil não tenha inimigos externos, para ele, é essencial ter um Exército bem estruturado.
HYPE SCIENCE
Veja o primeiro voo totalmente automático deste drone para transporte humano
Sonhamos com um futuro em que o erro humano será eliminado pela precisão dos computadores. Com meios de transporte que se guiam sozinhos, os seus passageiros podem descansar ou trabalhar enquanto estão presos no trânsito. Se você está imaginando carros ou trens, não está errado, mas também não foi muito criativo. O veículo do futuro com piloto automático é o drone.
A empresa israelita tactical Robotics quer levar o autopiloto para os céus com o drone Cormorant UAV, inicialmente chamado de AirMule, um protótipo autônomo que pousa e decola verticalmente e é capaz de levar passageiros e carga. O drone realizou no início do último mês de novembro seu primeiro teste de forma totalmente automática, seguindo uma rota planejada pelos engenheiros.
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“Ao contrário de todas as outras naves (com pilotos ou não), o piloto automático do Cormorant depende inteiramente de referências do solo e de inércia, o que é mais complexo do que voar em um espaço sem obtáculos. Esse evento pioneiro da indústria começa a demonstrar a capacidade do Cormorant em operar perto do solo e em terrenos obstruídos, em ambientes até agora inacessíveis para naves existentes”, diz uma nota publicada pela empresa.
“Esse voo pavimenta o caminho para a evolução imediata do Cormorant de um protótipo para a produção e comercialização dessa tecnologia inovadora”, afirma o fundador da empresa, Rafi Yoeli.
Depois do primeiro teste de sucesso, os próximos passos serão suavizar as transições entre diferentes modos de voo, como decolagem, subida, aceleração, cruzeiro, desaceleração, descida, curvas e pouso. Outras características que devem ser melhoradas são a velocidade e capacidade de manobra.
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Características técnicas:
Do tamanho de um carro grande, o drone foi desenvolvido depois de 15 anos de estudos e muito trabalho. Ele pesa 1.500kg, é capaz de transportar 500kg de carga e viaja a 185km/h. Ele deve começar a ser vendido em 2020, por cerca de US$14 milhões.
Ao invés de utilizar propulsores de helicóptero, ele tem rotores internos. Yoeli diz que por isso ele é mais seguro que um helicóptero e pode voar entre prédios e perto de fios elétricos sem o risco de se prender neles. Por isso, segundo ele, é o veículo ideal para evacuações militares.
REPÓRTER PARINTINS (AM)
Aeroporto de Parintins e as exigências da ANAC
Por Reynier Omena Junior
No passado o tratamento dispensado ao perigo aviário nos aeroportos era bem simplificado, no entanto, com aumento da incidência de colisões de aves com aeronaves no Brasil, e a necessidade de reduzir ou elimina-las, estudos mais aprofundados sobre a dinâmica das populações, movimentos, comportamento, migração e hábitos de vida das aves, novos procedimentos foram incorporados pelos biólogos na rotina de fiscalização, ao manejo direto das espécies e modificações no ambiente. Com isso novas ameaças foram detectadas obrigando a adoção de ações pontuais, específicas e focadas em espécies-problemas.
Hoje, o desafio é conhecer a fauna local, identificar as espécies-problemas, avaliar os riscos de cada espécie e todas as ações de gerenciamento do risco e do habitat, precisam ser dirigidas a esse grupo de espécies, identificando no aeródromo e ao redor, focos de atração, tais como habitats específicos dessas espécies, presença de recursos alimentares, fonte para dessedentação, locais adequados para construção de ninhos, poleiros de descanso, abrigos, entre outros, de modo a fazer modificações de maneira a tornar o ambiente do aeródromo o mais hostil possível a estas espécies. Hoje não se fala mais Perigo Aviário, mas Perigo de Fauna, uma vez que o perigo se estende a outros grupos de vertebrados, como mamíferos, répteis e anfíbios, que eventualmente podem cruzar a pista de pouso e decolagem.
Para você ter noção do que pode representar uma colisão: uma ave de 2 Kg pode gerar um impacto de colisão de sete toneladas numa aeronave, cuja velocidade seja de 300 Km/h. Dependendo do local de colisão (cabina dos pilotos, motor, asa), o impacto poderá causar danos imprevisíveis. De acordo com o CENIPA, 70% a 80% das colisões com aves ocorrem entre o solo e 150m de altura, na vizinhança do aeródromo. Os dois maiores riscos associados à colisão com aves são: a penetração pelo para-brisa e a ingestão pelo motor, atingindo frontalmente os pilotos os quais poderão ser gravemente feridos ou mortos podendo levar a aeronave a queda livre. Aeronaves pequenas, voam em baixas altitudes dividindo o espaço aéreo com aves.
Que aspectos são considerados no grau de risco e ameaça? Se a ave voa em bandos e tamanho do bando; tamanho (massa corporal); quantidade de tempo presente no aeródromo; período do dia em que apresenta maior atividade; localização com relação às operações de voo; tempo gasto em voo ou em atividade; número de reportes de colisão; habilidade de evitar colisões com aeronaves, etc. Isso vai determinar o Risco ou grau de ameaça.
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