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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/12/2016 / Mísseis Harpoon da Boeing vão armar P-3AM Orion da FAB


Mísseis Harpoon da Boeing vão armar P-3AM Orion da FAB ...  

Como noticiado ontem pelo site Indústria de Defesa & Segurança (ID&S), o Brasil planeja a compra de mísseis anti-navio Harpoon Block II da Boeing. A arma vai equipar o P-3AM Orion da Força Aérea Brasileira (FAB) e não serão destinados à Marinha do Brasil – como divulgou o site americano Navy Recognition.

A compra já foi aprovada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Em nota divulgada na semana passada, o órgão americano detalha que se trata de 12 sistemas vendidos ao Brasil. Segundo a nota, a previsão é de que as entregas sejam concluídas até 2021.

O montante de US$ 207.534.768 será financiado pelo programa Foreign Military Sales (FMS), sendo US$ 26.523.402 correspondente à parte brasileira. As plataformas de lançamento do míssil incluem: aeronaves de asa fixa, navios de superfície e submarinos.

O P-3AM Orion tem capacidade de detectar, localizar, identificar e, se necessário, afundar submarinos. Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas. Os P-3AM da FAB equipam o Esquadrão Orungam (1º/7º GAV), que opera na Base Aérea de Salvador, uma unidade histórica para a Aviação de Patrulha brasileira. A Força Aérea adquiriu 12 aeronaves P-3 da Marinha dos EUA em 2011.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




AGÊNCIA BRASIL


Venezuela diz que acordo entre Colômbia e Otan pode representar risco para a paz


A Venezuela alertou na segunda-feira (26) que um possível acordo entre a Colômbia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) poderia representar um risco para a paz na América Latina. "O governo venezuelano se opõe firmemente à tentativa de introduzir fatores externos com capacidade nuclear em nossa região," disse o Ministério das Relações Exteriores venezuelano em um comunicado. As informações são da agência de notícias chinesa Xinhua.
"As ações passadas e recentes da Otan declaram uma política de guerra e violam acordos bilaterais e regionais dos quais a Colômbia faz parte, e através dos quais a América Latina e o Caribe foram declarados uma Zona de Paz," disse o governo de Caracas. Segundo a Venezuela, como membro de blocos regionais, como a União das Nações Sul-Americanas (Unasur) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a Colômbia tem que seguir esses acordos.
O alerta venezuelano vem depois que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou na sexta-feira que a Otan concordou em iniciar conversações preliminares com seu governo sobre um acordo de cooperação que acabaria por levar à plena adesão. A medida também "afeta os princípios do Movimento dos Países Não-alinhados, que proíbe expressamente que os seus estados-membros façam parte de alianças militares," disse a Venezuela.

Lei destina recursos extras aos Ministérios da Defesa e da Justiça


Stênio Ribeiro

Foi publicada hoje (27) no Diário Oficial da União lei que destina crédito suplementar ao Orçamento da União, no valor de quase R$ 152 milhões de reais. Do total, R$ 86 milhões serão destinados à Força Aérea Brasileira (FAB), dos quais R$ 82,5 milhões irão para a manutenção e suprimento de material aeronáutico, e quase R$ 4 milhões para a modernização da frota de aeronaves modelo AMX.
A lei também contempla a implantação do Memorial da Anistia Política do Brasil, a preservação do patrimônio arquivístico do país, processamento e arrecadação de multas pela Polícia Rodoviária Federal, a defesa de direitos difusos, a administração do Ministério da Justiça e os comandos da Marinha e do Exército.
Os recursos a serem empregados foram remanejados do superávit financeiro de 2015 (R$ 82,5 milhões) e o restante (quase R$ 70 milhões), da anulação parcial de dotações orçamentárias.

OUTRAS MÍDIAS


GAZETA DE CAÇAPAVA (RS)


Capitã da FAB é a 1ª mulher a pilotar avião presidencial

A realização de um sonho exigiu muito treinamento e responsabilidade para a capitã Carla Borges, da Força Aérea Brasileira (FAB). Aos 33 anos, ela é a primeira mulher a pilotar um avião presidencial.
O primeiro voo de Carla com o presidente da República, Michel Temer, decolou por volta das 16h da última quinta-feira (22), da Base Aérea de Brasília com destino a São Paulo.
“Eu me sinto muito honrada de estar cumprindo essa missão de transportar a maior autoridade que nós temos no País. Foi necessário muito preparo e dedicação para ter chegado até aqui”, afirma a capitã.
Antes do embarque, Carla recebeu os cumprimentos do presidente Michel Temer, que elogiou a disciplina das mulheres nas Forças Armadas. “Espero que outras colegas suas possam também pilotar aviões e o avião presidencial”, afirmou o presidente.
Pioneirismo
O fascínio pela aviação surgiu durante a infância da militar, nascida na cidade de Jundiaí (SP). “Desde criança, sempre fui apaixonada por aviões. Era aquela criança que era encantada. Sempre que passava um avião, eu ficava olhando para o céu, procurando”, conta.
A trajetória de Carla sempre foi marcada pelo pioneirismo antes de chegar à cabine do Airbus A319 que transporta o presidente da República. Ingressou na academia da FAB em 2003, na primeira turma de mulheres aviadoras, e fez o curso de aviação de caça entre 2007 e 2014. Lá, tornou-se a primeira mulher a fazer um voo solo no caça AMX.
Entrar em uma profissão dominada por homens nunca foi um empecilho para a militar, apesar da estranheza inicial com a turma de mulheres aviadoras. “Eles não estavam acostumados, mas eu sempre fui tratada como igual, como outro piloto, sem nenhum tipo de preconceito.”
Carla acredita que sua trajetória pode motivar outras mulheres na carreira da aviação. Atualmente, a FAB contabiliza, em todos os setores, cerca de 11 mil mulheres, 16% do efetivo total. “Depois da minha turma, diversas outras mulheres ingressaram na academia. Foi só o início, nós abrimos as portas.”
Para chegar ao seleto grupo de pilotos do avião presidencial, Carla precisou passar por seleção e treinamentos rigorosos. Além de curso em simulador e 150 horas de voo na aeronave, o piloto precisa ser aprovado por um conselho para integrar o Grupo de Transporte Especial (GTE).
“Foi muito tempo de estudo e preparo para ter chegado aqui onde eu estou. Estou muito orgulhosa, muito emocionada de estar aqui neste voo”, disse.

JORNAL O NORTÃO (RO)


Aeronáutica lança edital de concurso com quase 400 vagas

A Força Aérea Brasileira lançou o edital do concurso Aeronáutica (EEAR) com 358 vagas para a primeira turma do Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica do ano de 2018.
As inscrições começam no dia 19/01/2017 e terminam no dia 17/02/2017. Para se inscrever, basta acessar o site: ingresso.eear.aer.mil.br. A taxa é de R$ 60,00.
Essa seleção é voltada para candidatos que já possuem ensino médio e pretendem seguir carreira militar como sargento especialista.
As 358 vagas abertas estão divididas da seguinte forma: 87 para Aeronavegantes nas especialidades de Mecânica de Aeronaves, Material Bélico, Comunicações e Foto Inteligência; 143 vagas para não-Aeronavegantes nas especialidades de Guarda e Segurança, Eletricidade e Instrumentos, Equipamento de Voo, Meteorologia, Suprimento, Informações Aeronáuticas, Cartografia, Desenho, Estrutura e Pintura, Eletromecânica, Metalurgia e Bombeiro; e 128 vagas para a área de Controle de Tráfego Aéreo.
Para participar dos exames de admissão o candidato, de ambos os sexos, precisa estar ciente de todas as condições previstas nas Instruções Específicas do Exame. Para ser habilitado à matrícula no curso, o candidato não poderá ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2018 e ter concluído o ensino médio na data da Concentração Final do certame.
Após a aprovação no curso de formação e promoção à graduação de Terceiro-sargento, a remuneração do militar será de R$ 3.584,00.
O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa, língua inglesa, matemática e física), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental. As provas serão aplicadas nas cidades de Belém (PA), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Santa Maria (RS), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Canoas (RS), Brasília (DF), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Salvador (BA), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Curitiba-PR e Porto Velho (RO).
As provas escritas ocorrerão no dia 14 de maio de 2017. Os aprovados em todas as etapas deste processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA), deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), no dia 07 de janeiro de 2018, para matrícula no curso, que tem duração aproximada de dois anos. Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento Especialista da Aeronáutica.

INDUSTRIA DE DEFESA E SEGURANCA (RJ)


Mísseis Harpoon da Boeing vão armar P-3AM Orion da FAB

Como noticiado ontem pelo site Indústria de Defesa & Segurança (ID&S), o Brasil planeja a compra de mísseis anti-navio Harpoon Block II da Boeing. A arma vai equipar o P-3AM Orion da Força Aérea Brasileira (FAB) e não serão destinados à Marinha do Brasil – como divulgou o site americano Navy Recognition. A compra já foi aprovada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Em nota divulgada na semana passada (LEIA AQUI), o órgão americano detalha que se trata de 12 sistemas vendidos ao Brasil. Segundo a nota, a previsão é de que as entregas sejam concluídas até 2021.

O montante de US$ 207.534.768 será financiado pelo programa Foreign Military Sales (FMS), sendo US$ 26.523.402 correspondente à parte brasileira. As plataformas de lançamento do míssil incluem: aeronaves de asa fixa, navios de superfície e submarinos.
O P-3AM Orion tem capacidade de detectar, localizar, identificar e, se necessário, afundar submarinos. Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas. Os P-3AM da FAB equipam o Esquadrão Orungam (1º/7º GAV), que opera na Base Aérea de Salvador, uma unidade histórica para a Aviação de Patrulha brasileira. A Força Aérea adquiriu 12 aeronaves P-3 da Marinha dos EUA em 2011.

INDUSTRIA DE DEFESA E SEGURANCA (RJ)


Avibras vai produzir motores para lançador de microssatélites do Programa Espacial Brasileiro

Depois de 15 meses de negociação, o Programa Espacial Brasileiro assinou o contrato para a produção de oito motores S50 da Avibras. O contrato, assinado no dia 22 de dezembro, garante também os acessórios dos motores. O equipamento será utilizado nos voos realizados pelo veículo VS-50 e no voo da primeira versão do Veículo Lançador de Microssatélites VLM-1, financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTIC). O projeto do VLM será desenvolvido com recursos da AEB por intermédio do convênio celebrado com a Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), que prestará auxílios gerencial, financeiro e administrativo ao IAE.

Nos próximos 26 meses, a Avibras deverá industrializar o projeto do motor S50 e produzir seis motores e seus acessórios, que serão acompanhados por técnicos do IAE e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) para o bom desempenho do contrato do ponto de vista técnico e de qualidade. O acordo assinado irá produzir os primeiros seis motores e os dois restantes serão objeto de Termo Aditivo ao contrato, após a revisão, submissão e aprovação de Termo Aditivo ao Convênio 001/2015, entre o IAE e a Funcate, para o desenvolvimento do VLM-1.
De acordo com a AEB, os motores 1 e 2 serão utilizados para ensaios de engenharia (ensaios estrutural e de ruptura). Os 3 e 4 serão utilizados para queima em banco de testes para validação em solo. Os 5 e 6 serão utilizados para validação, durante os voos de dois veículos VS-50. Por fim, os 7 e 8 serão os motores de voo da primeira versão do VLM-1.

“Os esforços das equipes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) que participaram da formalização, construção e análise da proposta foram imensos e devem ser valorizados por todos que confiam no sucesso do Programa Espacial Brasileiro. As discussões começaram em setembro de 2015 e, 15 meses depois, o contrato foi assinado. A consolidação do contrato deve-se, também, ao empenho da Indústria Aeroespacial (Avibras) envolvida no projeto que conquistou a confiança do IAE por meio de uma proposta séria que abrange planos gerenciais, de risco e de qualidade compatíveis com o tamanho da empresa e com os desejos do instituto contratante”, afirmou a equipe da Diretoria de Transporte Espacial e Licenciamento (DTEL).
O presidente em exercício da AEB, Carlos Alberto Gurgel, acredita no sucesso do projeto e confia no trabalho a ser desenvolvido pela equipe de militares e servidores da Força Aérea Brasileira (FAB), da Funcate e da Avibras e deseja êxito na continuidade desse importante projeto do Programa Espacial Brasileiro.
No ato da assinatura, estavam presentes o diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Ten. Brig. do Ar Antônio Carlos Egito do Amaral, o diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brig. Eng. Augusto Luiz de Castro Otero e o gerente do projeto do VLM, Ten. Cel. Eng. Fábio Andrade de Almeida. Da Avibras, estavam presentes o presidente, João Brasil Carvalho Leite, o vice-presidente José Sá Carvalho Júnior, o gerente de Engenharia de Desenvolvimento, Luiz Eduardo Nunes Almeida e o Executivo de Vendas, Marco Aurélio Rodrigues de Almeida e o diretor de projetos da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), Dr. Donizeti Andrade.



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