NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 24/12/2016 / Pilotos do Brasil lideram combate aéreo pela 1ª vez com Gripen, novo caça do país
Pilotos do Brasil lideram combate aéreo pela 1ª vez com Gripen, novo caça do país ...
Capitães da FAB participaram de treinamento simulado na Suécia jogando bombas em inimigos de outros 4 países, em alvos a 80 km de distância, a 12 km de altitude e velocidade superior a do som ...
Tahiane Stochero ...
Os capitães da Força Aérea Brasileira (FAB) Gustavo de Oliveira Pascotto, de 35 anos, e Ramon Santos Fórneas, de 34 anos, os únicos brasileiros treinados para pilotar o caça supersônico Gripen, o novo caça do Brasil, comandaram pela primeira vez pilotos de quatro outros países em um treinamento de combate aéreo simulado para desenvolver novas táticas na Suécia.
Durante os combates virtuais, Fórneas e Pascotto chegaram a chefiar outros 7 pilotos contra 40 aeronaves inimigas, simulando ataques e contra-ataques vituais e abatendo inimigos com voos além da velocidade do som (1,2 mil km/h). Uma das qualidades diferenciais do Gripen é combate muito além ao campo de visão do piloto: nos combates, os brasileiros derrubaram inimigos a mais de 80 km de distância do alvo.
O Brasil comprou 36 caças Gripen de nova geração (NG), que ainda está sendo reformulado e produzido, da construtora sueca Saab, por 39,3 bilhões de coroas suecas (US$ 4,2 bilhões). A previsão é de que eles devem chegar ao país entre 2018 e 2019.
Ambos os pilotos já haviam passado por testes em uma centrífuga em que aguentaram até 9 vezes a força da gravidade sobre seu corpo para poderem pilotar o Gripen e ficaram um ano na Suécia, em 2014, fazendo um curso real para comandar a aeronave. O G1 divulgou com exclusividade o primeiro voo solo sozinhos de ambos em janeiro de 2015.
Durante o novo curso, realizado agora em outubro e novembro deste ano na Suécia, os pilotos participaram pela primeira vez do treinamento tático de liderança da aeronave, trabalhando e comandando colegas pilotos que já empregam o Gripen na Suécia, Hungria, República Tcheca e Tailândia. Entre eles, pilotos que já participaram de operações militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), como ações em conflitos no Oriente Médio e África.
Realismo
"O grau de realismo dos combates foi o ponto alto da missão. A imersão dos pilotos, ou seja, o quanto o piloto se sentia realmente voando, era total, uma vez que, quando sua aeronave era abatida, ela era retirada do combate, situação impraticável durante os treinamentos reais com as aeronaves”, disse Fórneas. Ele e Pascotto serão, no Brasil, os instrutores dos novos colegas que irão pilotar o Gripen na Aeronáutica.
“Por envolver cenários complexos e pilotos de diferentes nacionalidades e experiências, foi excelente oportunidade para se aferir nosso grau de adestramento em relação ao combate além do alcance visual atual e, acima de tudo, para verificar quais os melhores modos de emprego do Gripen. Vai gerar, no futuro, consideráveis ganhos para cumprirmos a missão de maneira mais eficiente", disse o capitão Pascotto.
Os combates são travados a altitudes bem superiores às que voam os aviões comerciais – cerca de 40 mil pés (12,2 km de altitude). Nos cenários de treinamento virtual, eles comandaram equipes mistas com pilotos de diferentes países em times de 8 pilotos contra 40 aeronaves inimigas, controladas por computadores de alta tecnologia.
Os combates são travados a altitudes bem superiores às que voam os aviões comerciais – cerca de 40 mil pés (12,2 km de altitude). Nos cenários de treinamento virtual, eles comandaram equipes mistas com pilotos de diferentes países em times de 8 pilotos contra 40 aeronaves inimigas, controladas por computadores de alta tecnologia.
Questionado pelo G1 sobre como se sentia ao abater um inimigo e não ser abatido, Fórneas desabafou: “Não acredito que este sentimento seja só meu, mas todo piloto de caça quando consegue cumprir sua missão, se sente bem por ter feito aquilo que a nação espera dele e que é missão da FAB: manter a soberania do espaço aéreo para defesa da pátria. O sentimento de ter tido cumprido sua missão”.
"Quando a aeronave é abatida, o piloto perde os comandos e ele cai, literalmente, até colidir com o solo”, explica Fórneas.
O treinamento de combate antecede uma competição que ocorre a cada três anos entre os pilotos de países que usam o Gripen, chamado, devido à sigla em inglês, de GuG (Grupo de Usuários do Gripen), para o qual ainda estão feitas tratativas para a inclusão do Brasil, pois o país ainda não recebeu nenhuma aeronave.
“Para a aviação de caça brasileira, a participação deste treinamento foi um ganho substancial, pois a avaliação das táticas empregadas e a doutrina do combate além do alcance visual foram colocadas em prática em alto nível”, afirmou Fórneas.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Colômbia vê Bolívia incapaz de analisar acidente da Chapecoense
Da Afp
A Aeronáutica Civil da Colômbia disse nesta sexta-feira (23) que o governo da Bolívia não tem competência para dar resultados oficiais sobre a investigação do acidente aéreo com o avião da Chapecoense.
"A Bolívia não tem a faculdade, não tem a competência para dar resultados oficiais de investigação. O país líder da investigação é a Colômbia", disse o diretor da entidade, Alfredo Bocanegra, a RCN Radio.
O governo da Bolívia responsabilizou na terça-feira (20) a empresa LaMia, de matrícula boliviana e dona da aeronave, e o piloto pelo acidente em que morreram 71 pessoas, a maioria jogadores e diretores do Chapecoense, em uma zona montanhosa próxima Medellín.
Segundo o documento, o avião não contava com o combustível necessário para realizar o trajeto entre Santa Cruz de la Sierra e o aeroporto de Rionegro, que serve a Medellín, a mesma hipótese que as autoridades colombianas apontaram desde que a tragédia aconteceu, em 28 de novembro.
Bocanegra afirmou que a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) estabelece que o país onde acontece o incidente aéreo é o encarregado de realizar as investigações, neste caso a Colômbia.
"Com todo o respeito pela Bolívia, eu queria entender que isso foi um ato de imprudência, de boa fé, mas de imprudência, é uma indelicadeza (...) o oficial é o que é dito em Bogotá", afirmou.
O funcionário informou que na segunda-feira será apresentado na capital colombiana o primeiro relatório preliminar oficial da tragédia envolvendo o clube brasileiro.
Colômbia, Brasil e Bolívia formaram uma comissão tripartite para esclarecer as causas da tragédia aérea.
Primeira mulher a pilotar avião presidencial leva Temer a São Paulo
Por Bruno Peres | Valor
BRASÍLIA - A capitão aviadora da Força Aérea Brasileira (FAB) Carla Borges foi responsável por transportar o presidente Michel Temer a São Paulo para os festejos de Natal na quinta-feira. Trata-se da primeira mulher a comandar a aeronave presidencial brasileira. Temer ainda deve retornar a Brasília no começo da próxima semana antes de seguir para o Rio de Janeiro para a celebração de Ano Novo. “É uma nova etapa da minha vida. É muito orgulho para qualquer um poder transportar o Presidente da República. É a maior autoridade do país”, disse a piloto. “É muito além do que eu imaginava. Estou orgulhosa de ter chegado onde eu cheguei. É uma conquista muito grande para mim”, completou. O presiddente Temer, que deixou Brasília na tarde de quinta-feira, destacou o pioneirismo da capitão. "É com muita satisfação que hoje vamos fazer este voo sob o comando da capitão Carla", afirmou Temer antes de embarcar. "Espero que outras colegas possam pilotar o avião presidencial", completou o presidente.
Ainda segundo informou a FAB, o grupo de pilotos que integra o quadro de tripulantes dessa unidade da FAB é seleto. Os pilotos são submetidos a um conselho operacional em que participam os chefes dos esquadrões - são três - e das seções envolvidas.
De acordo com a FAB, a militar é integrante da primeira turma de mulheres no curso de formação de oficiais aviadores da Academia da Força Aérea (AFA) em 2003. Segundo informou a FAB, Carla tornou-se operacional no Airbus A-319 após 150 horas de voo de treinamento e outras 60 horas em missões de simulador cumpridas nos últimos seis meses.
Carla também foi a primeira mulher a integrar o Esquadrão Escorpião (1º/3º GAV), em Boa Vista (RR), que emprega o A-29 Super Tucano na defesa das fronteiras. Também foi pioneira ao chegar à primeira linha da aviação de caça.
Pilotos do Brasil lideram combate aéreo pela 1ª vez com Gripen, novo caça do país
Capitães da FAB participaram de treinamento simulado na Suécia jogando bombas em inimigos de outros 4 países, em alvos a 80 km de distância, a 12 km de altitude e velocidade superior a do som.
Por Tahiane Stochero, G1 São Paulo
Os capitães da Força Aérea Brasileira (FAB) Gustavo de Oliveira Pascotto, de 35 anos, e Ramon Santos Fórneas, de 34 anos, os únicos brasileiros treinados para pilotar o caça supersônico Gripen, o novo caça do Brasil, comandaram pela primeira vez pilotos de quatro outros países em um treinamento de combate aéreo simulado para desenvolver novas táticas na Suécia.
Durante os combates virtuais, Fórneas e Pascotto chegaram a chefiar outros 7 pilotos contra 40 aeronaves inimigas, simulando ataques e contra-ataques vituais e abatendo inimigos com voos além da velocidade do som (1,2 mil km/h). Uma das qualidades diferenciais do Gripen é combate muito além ao campo de visão do piloto: nos combates, os brasileiros derrubaram inimigos a mais de 80 km de distância do alvo.
O Brasil comprou 36 caças Gripen de nova geração (NG), que ainda está sendo reformulado e produzido, da construtora sueca Saab, por 39,3 bilhões de coroas suecas (US$ 4,2 bilhões). A previsão é de que eles devem chegar ao país entre 2018 e 2019.
Ambos os pilotos já haviam passado por testes em uma centrífuga em que aguentaram até 9 vezes a força da gravidade sobre seu corpo para poderem pilotar o Gripen e ficaram um ano na Suécia, em 2014, fazendo um curso real para comandar a aeronave. O G1 divulgou com exclusividade o primeiro voo solo sozinhos de ambos em janeiro de 2015.
Durante o novo curso, realizado agora em outubro e novembro deste ano na Suécia, os pilotos participaram pela primeira vez do treinamento tático de liderança da aeronave, trabalhando e comandando colegas pilotos que já empregam o Gripen na Suécia, Hungria, República Tcheca e Tailândia. Entre eles, pilotos que já participaram de operações militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), como ações em conflitos no Oriente Médio e África.
Realismo
"O grau de realismo dos combates foi o ponto alto da missão. A imersão dos pilotos, ou seja, o quanto o piloto se sentia realmente voando, era total, uma vez que, quando sua aeronave era abatida, ela era retirada do combate, situação impraticável durante os treinamentos reais com as aeronaves”, disse Fórneas. Ele e Pascotto serão, no Brasil, os instrutores dos novos colegas que irão pilotar o Gripen na Aeronáutica.
“Por envolver cenários complexos e pilotos de diferentes nacionalidades e experiências, foi excelente oportunidade para se aferir nosso grau de adestramento em relação ao combate além do alcance visual atual e, acima de tudo, para verificar quais os melhores modos de emprego do Gripen. Vai gerar, no futuro, consideráveis ganhos para cumprirmos a missão de maneira mais eficiente", disse o capitão Pascotto.
Os combates são travados a altitudes bem superiores às que voam os aviões comerciais – cerca de 40 mil pés (12,2 km de altitude). Nos cenários de treinamento virtual, eles comandaram equipes mistas com pilotos de diferentes países em times de 8 pilotos contra 40 aeronaves inimigas, controladas por computadores de alta tecnologia.
Os combates são travados a altitudes bem superiores às que voam os aviões comerciais – cerca de 40 mil pés (12,2 km de altitude). Nos cenários de treinamento virtual, eles comandaram equipes mistas com pilotos de diferentes países em times de 8 pilotos contra 40 aeronaves inimigas, controladas por computadores de alta tecnologia.
Questionado pelo G1 sobre como se sentia ao abater um inimigo e não ser abatido, Fórneas desabafou: “Não acredito que este sentimento seja só meu, mas e todo piloto de caça quando consegue cumprir sua missão, se sente bem por ter feito aquilo que a nação espera dele e que é missão da FAB: manter a soberania do espaço aéreo para defesa da pátria. O sentimento de ter tido cumprido sua missão”.
"Quando a aeronave é abatida, o piloto perde os comandos e ele cai, literalmente, até colidir com o solo”, explica Fórneas.
O treinamento de combate antecede uma competição que ocorre a cada três anos entre os pilotos de países que usam o Gripen, chamado, devido à sigla em inglês, de GuG (Grupo de Usuários do Gripen), para o qual ainda estão feitas tratativas para a inclusão do Brasil, pois o país ainda não recebeu nenhuma aeronave.
“Para a aviação de caça brasileira, a participação deste treinamento foi um ganho substancial, pois a avaliação das táticas empregadas e a doutrina do combate além do alcance visual foram colocadas em prática em alto nível”, afirmou Fórneas.
Bombeiros confirmam 3 mortos em acidente de avião que saiu de Tefé-AM
Camila Henriques - Do G1 Am
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que foi encontrado o avião de pequeno porte - modelo BE-58 e matrícula PT-ICU - que desapareceu após decolar de Tefé, a 575 km da capital do Amazonas. Quatro pessoas estavam a bordo. Segundo o Corpo de Bombeiros, três pessoas morreram no acidente e uma sobreviveu.
A aeronave foi achada por volta das 15h30 (17h30 Brasília). Ainda não há informações sobre o estado de saúde do sobrevivente e nem identificação de todas as vítimas. O passageiro resgatado com vida foi encaminhado a Tabatinga, município para onde a aeronave seguia quando o acidente ocorreu.
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a aeronave da empresa Parintins Táxi Aéreo partiu de Tefé às 10h32 (12h30 Brasília).
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII) foi acionado para apurar o caso. Uma equipe do Seripa VII será enviada ao local do acidente.
Sobrevivente de queda de avião será encaminhado a Manaus, diz empresa
Passageiro tem quadro estável e será removido em UTI aérea para Manaus Avião foi encontrado a 13,5 Km da cabeceira da pista do aeródromo
Do G1 Am
O sobrevivente da queda do avião, o passageiro Roberval Moraes Jardim, será trazido para Manaus em uma Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) aérea, segundo nota da empresa Parintins Táxi Aéreo. Ele tem o quadro de saúde estável, de acordo com informações obtidas pelo Corpo de Bombeiros. A empresa confirmou a morte de dois tripulantes e um passageiro em acidente.
A aeronave - modelo Baron 58 e matrícula PT-ICU- despareceu na manhã desta sexta-feira (23), após decolar de Tefé, a 575 km da capital do Amazonas, com destino a Tabatinga.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o avião de pequeno porte foi encontrado a 13,5 Km da cabeceira da pista do aeródromo de Tabatinga, município localizado a 1.108 km de Manaus.
O sobrevivente foi encontrado por indígenas, segundo informações preliminares repassadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas (CBMAM). O grupo levou o passageiro em uma embarcação até a estrada do Urumutum, em Tabatinga. Do local, a viíima teria sido levada de mototaxi para o aeroporto do município. No aeroporto, uma viatura do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) encaminhou o homem até o Hospital de Guarnição do Exército.
Vítimas do acidente
Os corpos das três vítimas ainda estão no local do acidente. Eles serão resgatados na manhã deste sábado (24), pelos bombeiros militares de Tabatinga.
Enquanto o resgate ainda não é feito, militares do Exército foram deslocados para o local da queda do avião, a fim de evitar que os corpos sejam devorados por animas selvagens.
A empresa aéra informou em nota que os corpos virão para Manaus assim que forem liberados pelas autoridades. E está prestando apoio necessário aos familiares das vítimas.
Comissão proíbe voo experimental sobre áreas densamente povoadas
Lara Haje / Sandra Crespo
A Comissão de Viação e Transportes aprovou proposta que proíbe voo experimental sobre área densamente povoada ou em aerovia movimentada. O texto aprovado é o parecer do relator, deputado Marcelo Matos (PHS-RJ), ao Projeto de Lei 5013/16, do deputado Fernando Jordão (PMDB-RJ).
O substitutivo estabelece exceção para os voos que tenham como propósito a realização de teste ou ensaio para posterior obtenção de certificado de homologação de aeronave ou de componente dela. “Do contrário, estar-se-ia impedindo que aeronaves desenvolvidas pela Embraer, por exemplo, decolassem e voassem em torno de São José dos Campos (SP), para efetuar testes e ensaios”, disse o relator.
Conforme o texto, nesses casos, a autoridade aeronáutica deverá apresentar fundamentação de que a operação requerida é possível e necessária. Ainda de acordo com a proposta, a autoridade aeronáutica poderá autorizar voo experimental sobre área densamente povoada caso julgue que a altitude prevista do voo, nesse trecho da rota, é suficiente para permitir a condução da aeronave para fora da referida área de risco, na iminência de um acidente.
O projeto modifica o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86), que hoje estabelece apenas a competência da autoridade aeronáutica de regulamentar a construção e operação das aeronaves construídas por amadores.
Taxa de fiscalização
No substitutivo, o relator também propôs redução substancial e temporária do valor da taxa de fiscalização cobrada pela Agência Nacional de Aviação (Anac) no caso de certificação de aeronave de pequeno porte, “no intuito de encorajar os fabricantes a certificar suas aeronaves experimentais”. Por um prazo de cinco anos, contado da publicação da lei, será cobrada apenas 10% da taxa de fiscalização das aeronaves de pequeno porte.
Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Confira lista de pessoas que estavam a bordo de avião que caiu em Tabatinga
Piloto e copiloto da Parintins Táxi Aéreo e dois funcionários da empresa de transporte de valores Prossegur estavam na aeronave. Três pessoas morreram e o sobrevivente foi levado ao hospital do município. Corpos só serão retirados do local do acidente na manhã de sábado (24)
Rafael Seixas - Manaus (am)
Na aeronave modelo BE-58, prefixo PT-ICU, que partiu de Tefé e caiu nesta sexta-feira (23) a 13,5 quilômetros de distância da pista do aeródromo do Município de Tabatinga (a 1.105 quilômetros de Manaus), estavam quatro pessoas, identificadas pela empresa Parintins Táxi Aéreo como o piloto Atilon Bezerra Alencar, o copiloto Wellington Mendes Faustino, e os passageiros Roberval Moraes Jardim e Luiz Jorge Souza de Oliveira, ambos funcionários da empresa de transporte de valores Prossegur.
Segundo a Parintins Táxi Aéreo, três pessoas foram a óbito e o único sobrevivente é Roberval Moraes Jardim. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ele foi levado por índios de rabeta até a estrada do Urumutum e, em seguida, pegou um mototáxi e chegou ao Aeroporto Internacional de Tabatinga, pois era o único ponto de referência que conhecia. De lá, o sobrevivente foi levado por uma guarnição do Exército ao hospital do município. Seu estado de saúde é estável.
Ainda de acordo com a corporação, os corpos permaneceram no local do acidente e somente na manhã deste sábado (24) seriam retirados, com auxílio de outra equipe de Tabatinga. O Corpo de Bombeiros disse que a aeronave fazia o transporte de valores vindo de Manaus, com parada em Tefé e em Tabatinga.
Pessoas próximas aos proprietários da Parintins Táxi Aéreo contaram à reportagem que hoje seria a festa de confraternização dos funcionários, mas que todos foram surpreendidos com o acidente.
Investigação
A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou uma equipe de investigadores do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), sediado em Manaus, para o local do acidente para iniciar os trabalhos de investigação.
O avião desapareceu dos radares no final da manhã de sexta-feira (23), pouco antes das 11h30. O avião decolou do Município de Tefé às 10h32 e deveria chegar às 11h30 a Tabatinga, mas não pousou no aeroporto local. De acordo com a FAB, o piloto fez o último contato com o controle de tráfego aéreo pouco antes do horário previsto para pouso, que era 11h30 local.
No site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é possível ver que o avião estava com a documentação toda regular, com Certificado de Aeronavegabilidade válido até 10 de janeiro de 2019. A inspeção anual de manutenção (IAM) também estava em dia, válida até o dia 29 de janeiro do ano que vem.
Avião que decolou de Tefé para Tabatinga some dos radares, diz FAB
Aeronave de propriedade da Parintins Taxi Aéreo estava com quatro passageiros a bordo; buscas estão sendo realizadas desde o início da tarde
Uma aeronave modelo BE-58, prefixo PT-ICU, desapareceu dos radares no final da manhã de hoje, pouco antes das 11h30. O avião decolou do município de Tefé às 10h32 e deveria chegar às 11h30 em Tabatinga, mas não pousou no aeroporto de destino.
De acordo com a Força Aérea Brasileira, um avião C-105 Amazonas e um helicóptero Black Hawk estão atuando nas buscas da aeronave, de propriedade da Parintins Taxi Aéreo e que tinha quatro passageiros a bordo.
Segundo a FAB, o piloto fez o último contato com o controle de tráfego aéreo pouco antes do horário previsto para pouso, que era 11h30 local.
Em postagem realizada no Facebook da Parintins Taxi Aéreo, feita no último dia 17, a empresa mostra o avião decolando do Aeródromo de Flores, o Aeroclube, para um voo de teste após manutenção de rotina.
ALAGOAS 24 HORAS.COM
Com passagem pelo ASA, Cleryston David é um dos selecionados para defender o Brasil do Mundial de Handebol na França
É sempre uma honra ver, ouvir ou ler que um atleta que atua ou atuou pelo seu clube foi convocado para jogar pela seleção brasileira.
Hoje é um dia em que a Agremiação Sportiva Arapiraquense (ASA) se orgulha disso, e nesta quinta-feira (22), o atleta Terceiro Sargento Cleryston David, que atualmente defende o clube da Força Aérea Brasileira, foi um dos selecionados pela Seleção Brasileira de Handebol Adulto para a 25ª Copa do Mundo da categoria na França em 2017.
A convocação saiu ainda nesta quinta-feira, após o último dia da fase de treinamentos na cidade de São Caetano do Sul, interior do Estado de São Paulo.
Natural da cidade de Palmeira dos Índios, Cleryston apontou a importância de poder ter defendido as cores do Fantasma de Alagoas em competições locais e pelo ritmo de jogo adquirido por ele para a sequência do campeonato que atualmente disputa.
- É sempre bom jogar em clubes que é reconhecido, no momento em que disputei essa competição pelo ASA foi importante porque me serviu como treino de luxo e com isso adquiri mais ritmo de jogo para a sequência da temporada. Me ajudou muito.
A Força Aérea Brasileira hoje fornece ao Cleryston uma estrutura sólida de treinos e competições para o seu desenvolvimento e engrandecimento profissional.
- É muito importante pra mim poder contar com o apoio da FAB, a valorização que eles nos dão é a melhor possível e essa convocação é exemplo disso.
O ex-atleta do ASA é um dos 16 selecionados para disputar a 25ª Copa do Mundo de Handebol Adulto na França que acontece entre os dias 11 e 29 de janeiro de 2017.
Fonte: ASAPORTAL INFO DEFENSA.COM
La Fuerza Aérea de Brasil prueba el C295 en Sevilla antes de su entrega - Noticias Infodefensa América
Airbus vende dos unidades para el "Escuadrón Pelícano"Roberto Caiafa
La Fuerza Aérea de Brasil (FAB), dentro del Proyecto CL-X2 que prevé la adquisición del C295 de Airbus Defence y Space configurado para misiones de búsqueda y salvamento (SAR, por sus siglas en inglés), ha enviado a un equipo enviado a las instalaciones de Airbus D&S en la ciudad de Sevilla (España) para realizar pruebas en tierra y en vuelo de la aeronave.
la gestión de la Comisión Coordinadora del Programa de Aviones de Combate (Copac), el Programa Cl-X2 prevé la adquisición de dos aeronaves C295 para el "Escuadrón Pelicano (2º/10º GAv)", unidad de la FAB especializada en Búsqueda y Salvamento y responsable de FIR Atlántico.
La previsión es que la primera aeronave sea entregada a mediados de 2017. En la FAB las aeronaves serán denominadas SC-105 Amazonas.
El mayor Alisson Henrique Vieira, del Instituto de Investigación y Ensayos en Vuelo (IPEV), tomó los comandos del avión y hablo de la experiencia: "en la evaluación del sistema de navegación de la aeronave, realizamos desplazamientos con aproximaciones IFR (Instrument Flight Rule) en aeródromos donde pudo ser comprobado el cumplimiento de los requisitos contratados", explicó.
Todos los vuelos de certificación fueron realizados con tripulación mixta, siendo un piloto del IPEV y un piloto de Airbus, además del gerente técnico del proyecto en la Fuerza Aérea Brasileña y de representantes de los departamentos de ingeniería de Airbus involucrados.
"Regresamos a casa con la sensación de misión cumplida, teniendo la certeza de que la FAB recibirá el producto conforme a los requisitos contratados. El CL-X2 multiplicará la capacidad operacional de la FAB, contribuyendo en gran medida a la misión de Búsqueda y Rescate", resaltó el mayor.
La FIR Atlántico cubre toda la región del Atlántico Sur peteneciente al terriotrio brasileño, y es responsable de proporcionar servicios de control de tráfico aéreo y servicio de información y alerta para vuelos que transitan por la región. La FIR no dispone de radar primario o secundario, siendo la monitorización efectuada básicamente por reportes de posición de los equipos fijos de declaración obligatoria o las posiciones LAT/LON constantes de los planes de vuelo. Otros sistemas, como la Vigilancia Automática Dependiente – Contrato (ADS-C), son utilizados.
Fotografías: IPEV-FABWWW.PODER AEREO.JOR
Combate dissimilar: F-5M x A-29
Pela primeira vez, na Força Aérea Brasileira (FAB), foi realizado um treinamento conjunto de combate dissimilar entre aeronaves de baixo e alto desempenho. O objetivo do exercício, que envolveu as aeronaves A-29 Super Tucano do esquadrão Escorpião (1°/3° GAV) e os aviões F-5 EM do esquadrão Pacau (1°/4° GAV), entre os dias 12 e 15 de dezembro, foi treinar ações de defesa e ataque de aeronaves com capacidades operacionais diferentes.
O exercício, realizado a partir de Manaus (AM) e Boa Vista (RR), teve objetivos distintos para os dois esquadrões participantes. No esquadrão Escorpião, com as aeronaves A-29 (consideradas de baixa performance), a meta foi desenvolver táticas e técnicas defensivas contra aeronaves de alta performance F-5 EM equipadas com míssil infravermelho. Foi também a oportunidade de treinar o emprego de armamentos ar-ar, além de adestrar os equipamentos utilizados nesse tipo de situação.
De acordo com o Oficial de Operações do Esquadrão Escorpião, Major Aviador Fabrício Picolli Portela, a principal função do A-29 é o ataque ar-solo, mais precisamente, o apoio aéreo aproximado. Entretanto, ele explica, que em uma situação real, durante uma dessas missões, há uma grande possibilidade de interceptação por aeronaves de alta performance. “Ou seja, por aeronaves de defesa aérea (como as aeronaves F-5 EM). Nesse momento o piloto deve estar preparado para se defender garantindo sua sobrevivência e, se possível, garantindo, também, o cumprimento do objetivo da missão”, explicou.
Segundo o Major, é nesse contexto que surge a importância do desenvolvimento e treinamento das manobras defensivas contra aeronaves de alto desempenho. “Como o combate visual é treinado, geralmente, com aeronaves do mesmo tipo. Em algumas poucas oportunidades, é possível treinar o combate com aeronaves diferentes”, destacou.
Já para o esquadrão Pacau, com os F-5 EM, o objetivo foi desenvolver táticas e técnicas ofensivas contra aeronaves de baixa performance, que possuam capacidade ar-ar, além de verificar os parâmetros de efetividade do míssil Python 4, utilizado pelo F-5.
Para o Comandante do Esquadrão Pacau, Tenente-Coronel Aviador Luciano Pietrani, a utilização de um míssil Infravermelho (IR) de quarta geração se opondo a uma aeronave turboélice é válido. “Num contexto de combate visual, o treinamento consolida as táticas aplicadas pelos pilotos do F-5 EM na utilização do capacete Helmet Mounted Display (HMD), associado ao míssil IR contra uma aeronave de menor performance”, ressaltou.
Para o Tenente-Coronel, a experiência adquirida nesse exercício foi positiva. “O que foi treinado vai agregar uma gama de conhecimentos para a cultura operacional dos pilotos de caça da Força Aérea Brasileira”, complementou.
O comandante do Esquadrão Escorpião, Tenente-Coronel Aviador Leonardo Venancio Mangrich, destacou o ineditismo desse treinamento para as Unidades Aéreas que operam o F-5M e o A-29 na FAB, uma vez que “a concepção dos voos só foi possível devido basicamente a dois fatores: nível de maturidade operacional atingido pelo 1°/3° GAV no emprego da aeronave A-29 ao longo dos anos, o que permitiu facear os voos com os pilotos mais experientes de F-5 M da FAB, e a proximidade geográfica entre os esquadrões participantes, o que eliminou os custos logísticos de um possível deslocamento de parte do efetivo e material de apoio”, finalizou.
FONTE: FABLeia também: