|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/12/2016 / Aeroportos concedidos perdem cerca de 6 milhões de passageiros


Aeroportos concedidos perdem cerca de 6 milhões de passageiros ... 

De janeiro a setembro de 2015, 74,9 milhões de pessoas viajaram; no mesmo período de 2016, foram 68,9 milhões. Novos leilões devem considerar atual cenário de retração ... 


Levantamento do G1 com base nos balanços divulgados pelas concessionárias mostra que os aeroportos concedidos pelo governo federal perderam cerca de 6 milhões de passageiros na comparação entre os primeiros nove meses de 2015 e de 2016.

Os aeroportos concedidos são os de Brasília, Campinas (Viracopos), Guarulhos, Galeão (RJ), Confins (MG) e São Gonçalo do Amarante (RN).

Entre janeiro e setembro de 2015, esses aeroportos receberam 74,9 milhões de passageiros e, no mesmo período de 2016, 68,9 milhões.

A queda no movimento desses aeroportos é uma das dificuldades enfrentadas pelas concessionárias, que chegaram a pedir ao governo – que aceitou – para adiar o pagamento das outorgas (valor que uma empresa paga à União pelo direito de explorar um serviço ou bem público).

As empresas também argumentam que a crise econômica resultou na dificuldade das concessionárias de ter acesso a financiamentos.

Diante desse quadro de retração, o secretário de Política Regulatória de Aviação do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Rogério Coimbra, diz que os próximos leilões estão levando em conta o novo cenário econômico.

Os novos contratos, diz, reduzem os efeitos da demanda muito alta ou muito baixa, por meio de um sistema de "gatilho". Por esse sistema, alguns investimentos só são exigidos após os aeroportos alcançarem determinado número de passageiros por ano.

Coimbra destaca ainda que o mercado projeta recuperação na procura por voos.

"No longo prazo, há otimismo de que essa queda é pontual e que, recuperando o crescimento econômico, o número de passageiros se recupera. A demanda aérea, aliás, reage rápido à melhora na economia", diz.
Reequilíbrio econômico-financeiro
Além de adiar o pagamento das outorgas, as concessionárias dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Brasília e São Gonçalo do Amarante também pediram o chamado "reequilíbrio econômico-financeiro" dos contratos com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que ainda estão em análise.

O reequilíbrio econômico-financeiro consiste, por exemplo, no reajuste tarifário e na revisão dos parâmetros da concessão.

Para o secretário Rogério Coimbra, contudo, mesmo que a queda na procura por voos no último ano tenha impactado as concessionárias, o cenário econômico não justifica aditivos de reequilíbrio econômico e financeiro.

"O risco de demanda é suportado exclusivamente pelos concessionários. A única hipótese em que a redução da demanda justificaria o reequilíbrio econômico-financeiro seria se ela ocorresse por causa de uma decisão do governo – por exemplo, se o Decea [Departamento de Controle do Espaço Aéreo] reduzisse a capacidade dos aeroportos", explica.
Revisão das outorgas
Embora o governo já tenha negado pedido das empresas para revisar a forma de pagamento das outorgas, as concessionárias buscam incluir essa possibilidade no texto da medida provisória 752, que trata de investimentos em concessões existentes e da relicitação de concessões devolvidas.

As concessionárias tentam, no Congresso, incluir a revisão. Uma emenda (sugestão de alteração ao texto original), apresentada pelo deputado Luiz Lauro Filho (PSB-SP), prevê no texto a reprogramação do pagamento das outorgas.

"No caso dos contratos de concessão aeroportuária, assinados entre 2011 e 2014, reprogramar os prazos e parcelas dos pagamentos pela outorga, para adequá-los à capacidade de geração de receitas dos respectivos aeroportos, mantendo os seus respectivos valores econômicos", diz a emenda, que ainda precisa ser analisada pelos parlamentares.

Os editais das licitações dos aeroportos de Fortaleza (CE), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) já preveem mudanças no pagamento das outorgas.

Pelos editais, nos cinco primeiros anos de concessão, a empresa que vencer o leilão não pagará outorga; do sexto ao décimo ano, o valor pago será crescente; e, a partir do 11º ano, até o fim da concessão, o valor será fixo.
Próximos leilões
Para Fernando Marcondes, advogado especialista em infraestrutura e sócio do L.O. Baptista-SVMFA, a queda no número de passageiros é um "problema sério" para as atuais concessionárias.

"Elas [concessionárias] começaram [a explorar os serviços] em um período que não estávamos na crise. Havia uma perspectiva interessante de crescimento da demanda nos primeiros anos das concessões, quando mais investimentos são necessários. As empresas não estavam preparadas", disse.

Marcondes avalia, porém, que a diminuição do fluxo de passageiros não deve desestimular os interessados nos próximos aeroportos que serão leiloados.

"Como as concessões são longas, de mais de 20 anos, não seria isso que atuaria como fator principal na decisão de investir ou não. Daqui a pouco, a atividade econômica retoma e as pessoas voltam a ter estímulo para viajar", afirmou.

Os leilões dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre estão marcados para 16 de março.

Para Marcondes, o cenário político é um fator muito mais importante na decisão de investimento das empresas.

"A maior questão que temos hoje é instabilidade política e alguma insegurança jurídica, que fazem com que os investidores fiquem preocupados", disse.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




REVISTA ISTO É


Meio Ambiente


Ricardo Boechat

Tropa de choque
Diante do crescente desmatamento na Amazônia, o Governo Federal vai convocar as Forças Armadas para enfrentar as quadrilhas que atuam na região – 7.989 quilômetros quadrados arrasados entre 2015 e 2016. O Planalto sabe que só a fiscalização do Ibama não dará conta do recado. Até o Itamaraty entrará na guerra. A reunião inicial de articulação foi na quinta-feira 15. Roraima e Amapá serão os primeiros palcos da ação conjunta, a partir de janeiro de 2017.

PORTAL G-1


Soltura de balões atrapalha pousos de 3 aviões no Aeroporto de Viracopos

Um dos aviões precisou arremeter, por volta das 8h30 deste domingo (18). Outros dois voos tiveram de aguardar quase 20 minutos para aterrissagem.

Do G1 Campinas E Região

A soltura de balões na região do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), fez um avião arremeter durante procedimento de pouso, às 8h30 deste domingo (18). Não houve feridos.
Segundo a concessionária que administra o aeroporto, por causa deste procedimento outros dois aviões precisaram aguardar quase 20 minutos antes da permissão para aterrissagem no terminal.
A assessoria da Aeroportos Brasil Viracopos informou que os balões passaram perto da área da cabeceira da pista e houve risco de acidente. A origem dos voos não foi confirmada.
Histórico
A EPTV, afiliada da TV Globo, mostrou em setembro que neste ano houve alta de ocorrências em que balões ou pássaros atrapalham as operações em Viracopos, no comparativo com 2015.
Entre janeiro e agosto, por exemplo, foram 47 casos com balões e 11 com urubus.

Aeroportos concedidos perdem cerca de 6 milhões de passageiros

De janeiro a setembro de 2015, 74,9 milhões de pessoas viajaram; no mesmo período de 2016, foram 68,9 milhões. Novos leilões devem considerar atual cenário de retração.

Levantamento do G1 com base nos balanços divulgados pelas concessionárias mostra que os aeroportos concedidos pelo governo federal perderam cerca de 6 milhões de passageiros na comparação entre os primeiros nove meses de 2015 e de 2016.
Os aeroportos concedidos são os de Brasília, Campinas (Viracopos), Guarulhos, Galeão (RJ), Confins (MG) e São Gonçalo do Amarante (RN).
Entre janeiro e setembro de 2015, esses aeroportos receberam 74,9 milhões de passageiros e, no mesmo período de 2016, 68,9 milhões.
A queda no movimento desses aeroportos é uma das dificuldades enfrentadas pelas concessionárias, que chegaram a pedir ao governo – que aceitou – para adiar o pagamento das outorgas (valor que uma empresa paga à União pelo direito de explorar um serviço ou bem público).
As empresas também argumentam que a crise econômica resultou na dificuldade das concessionárias de ter acesso a financiamentos.
Diante desse quadro de retração, o secretário de Política Regulatória de Aviação do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Rogério Coimbra, diz que os próximos leilões estão levando em conta o novo cenário econômico.
Os novos contratos, diz, reduzem os efeitos da demanda muito alta ou muito baixa, por meio de um sistema de "gatilho". Por esse sistema, alguns investimentos só são exigidos após os aeroportos alcançarem determinado número de passageiros por ano.
Coimbra destaca ainda que o mercado projeta recuperação na procura por voos. "No longo prazo, há otimismo de que essa queda é pontual e que, recuperando o crescimento econômico, o número de passageiros se recupera. A demanda aérea, aliás, reage rápido à melhora na economia", diz.
Reequilíbrio econômico-financeiro
Além de adiar o pagamento das outorgas, as concessionárias dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Brasília e São Gonçalo do Amarante também pediram o chamado "reequilíbrio econômico-financeiro" dos contratos com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que ainda estão em análise.
O reequilíbrio econômico-financeiro consiste, por exemplo, no reajuste tarifário e na revisão dos parâmetros da concessão.
Para o secretário Rogério Coimbra, contudo, mesmo que a queda na procura por voos no último ano tenha impactado as concessionárias, o cenário econômico não justifica aditivos de reequilíbrio econômico e financeiro.
"O risco de demanda é suportado exclusivamente pelos concessionários. A única hipótese em que a redução da demanda justificaria o reequilíbrio econômico-financeiro seria se ela ocorresse por causa de uma decisão do governo – por exemplo, se o Decea [Departamento de Controle do Espaço Aéreo] reduzisse a capacidade dos aeroportos", explica.
Revisão das outorgas
Embora o governo já tenha negado pedido das empresas para revisar a forma de pagamento das outorgas, as concessionárias buscam incluir essa possibilidade no texto da medida provisória 752, que trata de investimentos em concessões existentes e da relicitação de concessões devolvidas.
As concessionárias tentam, no Congresso, incluir a revisão. Uma emenda (sugestão de alteração ao texto original), apresentada pelo deputado Luiz Lauro Filho (PSB-SP), prevê no texto a reprogramação do pagamento das outorgas.
"No caso dos contratos de concessão aeroportuária, assinados entre 2011 e 2014, reprogramar os prazos e parcelas dos pagamentos pela outorga, para adequá-los à capacidade de geração de receitas dos respectivos aeroportos, mantendo os seus respectivos valores econômicos", diz a emenda, que ainda precisa ser analisada pelos parlamentares.
Os editais das licitações dos aeroportos de Fortaleza (CE), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) já preveem mudanças no pagamento das outorgas.
Pelos editais, nos cinco primeiros anos de concessão, a empresa que vencer o leilão não pagará outorga; do sexto ao décimo ano, o valor pago será crescente; e, a partir do 11º ano, até o fim da concessão, o valor será fixo.
Próximos leilões
Para Fernando Marcondes, advogado especialista em infraestrutura e sócio do L.O. Baptista-SVMFA, a queda no número de passageiros é um "problema sério" para as atuais concessionárias.
"Elas [concessionárias] começaram [a explorar os serviços] em um período que não estávamos na crise. Havia uma perspectiva interessante de crescimento da demanda nos primeiros anos das concessões, quando mais investimentos são necessários. As empresas não estavam preparadas", disse.
Marcondes avalia, porém, que a diminuição do fluxo de passageiros não deve desestimular os interessados nos próximos aeroportos que serão leiloados.
"Como as concessões são longas, de mais de 20 anos, não seria isso que atuaria como fator principal na decisão de investir ou não. Daqui a pouco, a atividade econômica retoma e as pessoas voltam a ter estímulo para viajar", afirmou.
Os leilões dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre estão marcados para 16 de março.
Para Marcondes, o cenário político é um fator muito mais importante na decisão de investimento das empresas.
"A maior questão que temos hoje é instabilidade política e alguma insegurança jurídica, que fazem com que os investidores fiquem preocupados", disse.

Quase 100 brasileiros tentam sair da Venezuela por fronteira com Roraima

Informações são do vice-consulado do Brasil na Venezuela. Nicolás Maduro determinou fechamento da fronteira até 2 de janeiro.

Inaê Brandão Do G1 Rr

O vice-consulado do Brasil em Santa Elena de Uairén, cidade venezuelana que faz fronteira com Roraima, informou neste domingo (18) que quase 100 brasileiros estão na fronteira tentando voltar para o Brasil.
O acesso, que fica a 250 KM de Boa Vista, é o único ponto que liga o Brasil com a Venezuela.
Segundo Claudio Bezerra, vice-cônsul do Brasil em Santa Elena, 40 brasileiros já procuraram auxílio do Itamaraty. Entretanto, o órgão tem informações de que existem outros grupos na mesma situação. "O número total é impreciso, mas temos notícias de 100 brasileiros", informou Bezerra.
O vice-cônsul informou ainda que os brasileiros estão preocupados com a situação no país vizinho. "Eles estão preocupados pois estão sem dinheiro, não tem moeda circulando e não há comida".
Apesar disso, ele garante que o Itamaraty está trabalhando para reverter a situação. "Desde sexta-feira (16) estamos tentando articular uma solução com as autoridades venezuelanas para que esses brasileiros retornem, mas ainda não conseguimos".
Neste domingo, o vice-consulado estava aberto e atendendo grupos de brasileiros que procuravam ajuda. "Estamos fazendo esse atendimento para os que buscam o auxílio do Itamaraty".
Itamaraty
Em nota, o Itamaraty informou que a embaixada brasileira na Venezuela atua junto ao governo do país para buscar uma solução para os brasileiros que desejam retornar ao Brasil.
Além disso, o Itamaraty reforçou que os brasileiros que estão na Venezuela e que precisarem de assistência devem procurar o vice-consulado do Brasil em Santa Elena de Uairén, que fica na fronteira entre os dois países.
Fronteira fechada
Na terça-feira (13), o presidente venezuelano Nicolás Maduro decretou que as fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia fossem fechadas. Na quinta (15), o presidente prorrogou a decisão por mais 72h e no sábado (17) ele anunciou que a medida irá valer até o dia 2 de janeiro.
Segundo o líder chavista, a Venezuela está sendo vítima de um "ataque econômico" contra sua moeda. O fechamento visa combater as "máfias" que entram no país para desestabilizar a economia da Venezuela.
Maduro também decidiu estender a vigência da nota de 100 bolívares, que, como anunciara o governo no domingo passado, deveria ser retirada de circulação na última quinta.
O fechamento das passagens fronteiriças foi estabelecido, ainda de acordo com a visão de Maduro, justamente para evitar que as notas de 100 que tinham sido tiradas do país por grupos ilegais voltassem a circular.

Adolescentes fazem tumulto e bares fecham mais cedo no Recife Antigo

Frequentadores do polo de lazer localizado nos antigos armazéns do porto, perto do Marco Zero, viveram momentos de pânico na noite de domingo (18).

Frequentadores dos bares e restaurantes localizados no polo de lazer nos antigos armazéns do Porto do Recife, no Centro da cidade, viveram momentos de pânico na noite de domingo (18). Adolescentes provocaram um tumulto e tentaram fazer um arrastão, obrigando os estabelecimentos do Recife Antigo a fechar mais cedo.
Fuzileiros navais da ‘Operação Leão do Norte’, policiais militares e guardas municipais agiram rapidamente e detiveram pelo menos 30 jovens. Todos foram levados para a Central de Plantões da Polícia Civil, na Zona Norte, e liberados em seguida.
A confusão começou pouco depois das 20h. Os jovens se reuniram no cais, em frente aos bares e restaurantes. Eles soltaram fogos de artifício e começaram a correr. Em seguida, tentaram roubar objetos de quem estava na área. Assustados, os clientes se esconderam nos estabelecimentos. Cadeiras e mesas foram derrubadas. Pratos e copos caíram no chão. Crianças começaram a chorar.
Imediatamente, os fuzileiros navais, de um batalhão do Rio Grande do Norte, responsável pelo patrulhamento na região, começaram a agir. Com armas de grosso calibre e apoio da PM e da Guarda Municipal abordaram os adolescentes. Pelos menos 30 adolescentes, com as mãos na cabeça, foram colocados contra a mureta de proteção do cais e acabaram sendo revistados.
Alguns foram colocados no chão. Muitos não tinham documentos. Depois de 15 minutos de tensão, os fuzileiros navais, PMs e guardas escoltaram os jovens e levaram o grupo para a Central de Plantões. Na área, o sentimento era de desespero.
Vendedores ambulantes contaram que esses tumultos estão acontecendo com frequência na área do Marco Zero do Recife. O gerente de um dos bares, que preferiu não ser identificado, anunciou que fecharia o estabelecimento por ter medo de danos ao espaço e para preservar a integridade física dos funcionários.
Em outras áreas do centro do Recife, era possível observar, na noite de domingo, grande presença das Forças Armadas. Também foram registrados tumultos em outras localidades, como na Avenida Rio Branco, onde era realizada uma apresentação de músicas de Natal. Os fuzileiros navais acreditam que as confusões provocadas pelos adolescentes são marcadas pelas redes sociais.

JORNAL FOLHA DE PERNAMBUCO


É tempo de intensificar os estudos

Calendário de concursos inclui vagas para atuação nacional e no Nordeste. Programe-se

Edi Souza

Não é porque o fim de ano se aproxima que o concurseiro deve diminuir o ritmo dos estudos. Só neste mês, três concursos seguem com inscrições abertas, sendo um na Paraíba (CRM-PB), outro no Rio Grande do Norte (UFRN) e mais um de âmbito nacional (Ministério da Saúde) que, juntos, somam 239 vagas para os níveis médio e superior. O calendário ainda aponta oportunidades futuras para aeronáutica e Polícia Militar da Bahia, que resultam em mais 3.043 vagas.
Quando o gancho são as cidades vizinhas, o Conselho Regional de Medicina da Paraíba tem 123 chances para atuação em João Pessoa. Os candidatos que tiverem ensino médio podem tentar a carreira de assistente administrativo e técnico de informática, com salário inicial de R$ 2.390,97. Já para nível superior os cargos são contador e médico fiscal, com vencimentos de R$ 4.314,39. Aliás, a prova já está agendada para 22 de janeiro de 2017, na capital paraibana. A etapa final será de avaliação de títulos, apenas para profissionais de nível superior.
Ainda no Nordeste, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte oferece 17 vagas para professores nas áreas de bioquímica, ecologia geral, pintura, filosofia geral, geografia humana, matemática outros. Os salários variam de acordo com a titulação acadêmica, a partir de R$ 2.333,93 para docentes com aperfeiçoamento até R$ 5.601,41 para educadores com doutorado. Já na Bahia, a expectativa é para o concurso da Polícia Militar para o decorrer de 2017, com 2.870 oportunidades para soldados. O edital ainda não foi divulgado, mas as chances da seleção começarem ainda no primeiro semestre são grandes.
No contexto nacional, o Ministério da Saúde abriu 102 vagas de nível superior para administradores, analistas técnicos e contadores, com aportes entre R$ 4.784,27 e R$ 5.744,88. A atuação é para 18 Estados, nos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), como Alagoas, Pará, Acre, Maranhão, Pernambuco e outros. A temporada de concursos também inclui a aeronáutica, que lançou edital para 173 oportunidades para sargento, incluindo homens e mulheres, distribuídos entre as especialidades de administração, enfermagem, eletricidade, eletrônica, pavimentação e outros. Faixa de salário ainda não divulgada.

Tropas federais devem continuar atuando no Região Metropolitana do Recife

Governador pediu a permanência do efetivo do Exército, da Marinha e da Aeronáutica por mais dez dias. Resposta está sendo aguardada para esta segunda-feira

Termina nesta segunda-feira (19) o prazo inicial da permanência das Forças Armadas nas ruas da Região Metropolitana do Recife (RMR), medida que atendeu ao decreto de Garantia de Lei e Ordem (GLO), assinado pelo presidente da República, Michel Temer, no último dia 9, por solicitação do governador Paulo Câmara. Procurada pela Folha de Pernambuco, a Secretaria de Imprensa do Estado informou ontem que o governador já pediu ao Governo Federal a prorrogação da permanência das tropas por mais dez dias, a partir desta terça-feira (19) . A resposta está sendo aguardada para esta segunda-feira.
Durante estes dez dias, a questão vem sendo tratada como prioritária no Palácio do Campo das Princesas. Na semana passada havia rumores de que o governo solicitaria a extensão do prazo até o dia 4 de janeiro, com envio de tropas inclusive para o Interior, que atualmente enfrenta problemas de segurança como aumento de explosões em bancos e de tráfico de drogas. A informação foi antecipada à Folha pelo secretário de Defesa Social do Estado, Angelo Gioia.
A presença de efetivo do Exército, da Marinha e da Aeronáutica como reforço de segurança em Pernambuco, desde as 18h do supracitado dia 9, aconteceu como resposta do Governo do Estado ao regime de operação padrão adotado por policiais e bombeiros militares, que pleiteiam melhores salários e condições de trabalho, além de uma revisão no plano de cargos. Frente à diminuição de PMs e BMs nas ruas, mesmo não havendo sido deflagada greve, o governador fez o pedido e foi atendido.
Logo no primeiro fim de semana da chamada Operação Leão do Norte, as Forças Armadas disponibilizaram 3.500 militares para atuarem primordialmente em 94 bairros da RMR, integrados à Polícia Militar e aos Bombeiros. A presença das tropas federais, com caminhões, tanques e armas de grosso calibre, mudou a paisagem do Grande Recife. Os casos considerados corriqueiros, como crimes de homicídio, latrocínio e até mesmo pequenos arrastões, continuaram ocorrendo, porém, nada muito diferente do que é tido como normal. A exceção ficou por conta das manifestações políticas contra a aprovação pelo Senado Federal da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 que causaram atos de vandalismo e destruição em agências bancárias e lojas na avenida Conde da Boa Vista, no Centro da Capital, na última terça-feira.
Durante estes dez dias, conforme informou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, dois terços do efetivo destacado estão sempre nas ruas enquanto um terço descansa. Jungmann enfatizou a importância de governo e militares estaduais chegarem a um acordo, visto que a missão das Forças Armadas é de defesa e não de policiamento.
O ministro chegou a afirmar que estuda a possibilidade da criação de uma guarda especial nacional, subordinada à pasta, para atender a esse tipo de demanda.
Nesse período, a Folha foi às ruas ouvir a população a respeito das tropas federais no Estado e encontrou opiniões divididas. Pessoas acreditaram que aumentou a sensação de segurança enquanto outras, mesmo concordando com a medida, afirmaram que essa presença assusta.

OUTRAS MÍDIAS


CANALTECH (SP)


Luis Prata Ceo Da Fitic – Feira De Tecnologia E Inovação

Voando alto: indústria de drones decola no Brasil

Há vinte e sete anos, Marty McFly, personagem imortalizado por Michael J. Fox na franquia “De volta para o Futuro”, viajava ao ano de 2015, se surpreendendo com o admirável mundo novo ao seu redor. Durante o segundo filme da série, uma tecnologia inexistente em 1989, quando a obra foi lançada, faz uma rápida aparição. Em uma das cenas, um drone, representado por um pequeno robô voador pertencente ao jornal USA Today, grava Doc (Cristopher Lloyd).
De fato, atualmente, grandes organizações de mídia, como a BBC, por exemplo, fazem uso desse recurso na obtenção de novas perspectivas de imagens. Hoje, os VANTs (Veículos aéreos não-tripulados) representam o mercado de crescimento mais dinâmico da indústria aeroespacial em todo o mundo e auxiliam uma série de áreas, como agricultura, varejo e segurança.
Segundo a consultoria americana Teal Group, o segmento de drones vai movimentar US$91 bilhões até 2024 em todo o mundo. A maioria desses veículos são utilizados para fins militares (89%), mas a expectativa é que a produção e comercialização desses robôs aqueça ainda mais a economia global, gerando mais empregos e criando novas perspectivas de negócios, principalmente visando empresas. Inclusive por aqui, já que o Brasil é um País tão receptivo a novas tecnologias.
De acordo com um estudo realizado por uma parceria entre a Intel e a Penn Schoen Berland, empresa de pesquisas de mercado, oito em cada dez brasileiros veem essa tecnologia auxiliando no funcionamento da sociedade. Já a Associação Brasileira de Drones projeta que o setor deve fechar 2016 com um faturamento de R$200 milhões na indústria local. Um número de respeito, considerando que estamos falando de um recurso relativamente recente.
A DJI, maior fabricante do segmento, representando 70% do marketplace global, lançará no final do ano três equipamentos que representam o dinamismo da aeronave: DJI Mavic, um drone dobrável, Osmo mobile, estabilizador de câmeras para smartphone, e o DJI Agras MG1, que pulveriza inseticidas, voltado ao mercado agrícola.
Esses produtos serão expostos pela primeira vez na FITIC, maior Feira de Tecnologia e Informática da América do Sul, que acontece entre os dias 15 e 18 de dezembro. Não restam dúvidas que tais tecnologias atraem os mais variados negócios. A loja virtual americana Amazon testou entrega com drones no Canadá, enquanto uma pizzaria de Santo André (SP) utilizou o veículo em seu delivery por aqui.
Mas, além da agricultura e varejo, outras áreas também têm exibido interessantes desdobramentos referentes aos drones. A Paiva Advocacia Digital, por exemplo, se especializou em aspectos jurídicos a respeito do espaço aéreo, coleta de dados e privacidade, além de treinar e capacitar advogados na utilização dos sistemas de Processo Judicial Eletrônico.
Já a Futuriste, empresa pioneira no uso da tecnologia para serviços e treinamentos no Brasil, também se focou na capacitação referente aos VANTs, desenvolvendo um workshop de montagem, manutenção e configuração do equipamento, destinado aqueles que querem atuar nesse novo segmento de trabalho. As possibilidades são inúmeras, mas ainda há muito para desenvolver.
Atualmente, o principal desafio do setor diz respeito a sua regulamentação. No nosso País, três entidades estabelecem regras para o uso de drones: Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que controla as radiofrequências, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), responsável por aparelhos e pilotos, e o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), que regula o uso do espaço aéreo.
A ANAC, por sua vez, está trabalhando no manual de regras para que os equipamentos possam ser utilizados e atender a demanda do mercado, sem prejudicar as empresas e formalizar o setor
Esse processo é imprescindível para resolver a questão de segurança, principalmente em área urbana. Um exemplo dramático aconteceu em 2014 e foi avidamente noticiado por agência internacionais, em que um avião da American Airlines quase colidiu com um drone no estado da Flórida. Dessa forma, te convido a entrar nessa discussão. Qual sua opinião sobre essa tecnologia?
Em linhas gerais, acredito que o mercado de VANTs está fazendo bonito, mesmo sem o devido apoio das autoridades. Nos resta aguardar os próximos movimentos do Governo e torcer para ver esses robôs voadores cada vez mais presentes em nossas vidas.



Leia também:









Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented