NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/12/2016 / ITA inicia o Exame de Escolaridade do Vestibular 2017
ITA inicia o Exame de Escolaridade do Vestibular 2017 ...
Provas serão aplicadas até o dia 16 de dezembro, sempre a partir das 8h ...
Lorraine Vilela Campos ...
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) inicia o Vestibular 2017 na manhã desta terça-feira, 13 de dezembro. As provas vão das 8h às 12h e se encerram em 16 deste mês.
O ITA espera 12.484 participantes para esta etapa, dos quais os egressos de escolas públicas representam 61%. As provas serão aplicadas em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Juiz de Fora, Londrina, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Salvador, São Paulo, Teresina e Vitória.
É preciso chegar com antecedência mínima de uma hora. O candidato deve levar documento de identificação original com foto, cartão de inscrição impresso e caneta esferográfica de tinta preta (fabricada em material transparente). Lápis, lapiseira, borracha macia e régua transparente serão permitidos, mas não são obrigatórios.
Provas
A manhã de hoje contará com 20 questões objetivas e 10 dissertativas sobre Física. Amanhã, as provas contarão com 20 perguntas objetivas de Inglês, 20 de Português e uma redação.
O terceiro dia da seleção será composto por 20 perguntas objetivas e 10 discursivas de Matemática. A finalização do exame será no quarto dia, sexta-feira (16), também com 20 questões objetivas e 10 dissertativas de Química.
Resultado
Os nomes dos aprovados no Exame de Escolaridade serão divulgados em 30 de dezembro. Eles precisarão comparecer ao ITA em 15 de janeiro, às 10h, para a Inspeção de Saúde.
Oportunidades
O Vestibular oferece 110 vagas para as modalidades de Engenharia Aeroespacial, Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, de Computação, Eletrônica e Mecânica-Aeronáutica, sendo 25 para a carreira militar.
Das categorias de Engenharia escolhidas na primeira opção, as mais concorridas são Aeronáutica (24%), Aeroespacial (21%) e Mecânica-Aeronáutica (19%).
Mais informações no Edital ou pelo telefone (12) 3947- 5813 ou e-mail vestita@ita.br
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Primeiro brasileiro sobrevivente de acidente aéreo volta para o Brasil
O goleiro Jackson Follmann deixa a Colômbia nessa segunda-feira (12). Na terça-feira (13), é dia de Alan Ruschel e Rafael Henzel voltarem.
José Roberto Burnier
O primeiro sobrevivente brasileiro do acidente de avião da LaMia vai deixar a Colômbia na tarde dessa segunda-feira (12). O goleiro Jackson Follmann viaja para São Paulo a bordo de um jato-ambulância, que tem todos os equipamentos de uma unidade de terapia intensiva. Ele será levado para o Hospital Albert Aisten.
Na terça-feira (13), será a vez do lateral Alan Ruschel e do radialista Rafael Henzel irem para Chapecó em um avião-ambulância da Força Aérea Brasileira.
Depoimento
No domingo (11), Rafael Hezel deu uma entrevista por telefone. Ele viajava nas últimas poltronas do avião da LaMia. Ao lado dele estavam o jornalista Renan Agnolin, repórter da Rádio Oeste Capital, de Chapecó, a mesma rádio em que Rafael trabalha, e o cinegrafista da RBS, Djalma Araújo Neto: “Eu estava à direita, no penúltimo banco, no banco do meio”.
No domingo (11), Rafael Hezel deu uma entrevista por telefone. Ele viajava nas últimas poltronas do avião da LaMia. Ao lado dele estavam o jornalista Renan Agnolin, repórter da Rádio Oeste Capital, de Chapecó, a mesma rádio em que Rafael trabalha, e o cinegrafista da RBS, Djalma Araújo Neto: “Eu estava à direita, no penúltimo banco, no banco do meio”.
O radialista contou como foram os instantes antes do acidente: “Toda vez que perguntávamos quanto tempo faltava, sempre respondiam os comissários que faltava dez minutos. Mais dez minutos. Mais dez minutos. De repente, simplesmente, desligaram as luzes do avião. Desligaram os motores e aí todo mundo voltou para o seu assento e colocou o cinto de segurança. A hora que isso aconteceu causou um certo temor, mas ninguém imaginaria que a gente bateria naquele morro. Em nenhum segundo, alguém da cabine ou um comissário disse: ‘Coloquem os cintos de segurança porque há risco disso ou daquilo’. Não avisaram nada aos passageiros. Nada. Absolutamente nada. Nós ficamos voando, sem saber absolutamente nada do que iria acontecer. Eu reparei que houve uma aflição muito grande por parte da comissária que sobreviveu. Ela foi para o lugar dela, colocou o cinto de segurança e quando ela ficou muito aflita, daí realmente a aflição tomou conta. A gente não sabia o que tava acontecendo até que veio o choque”.
A poucos minutos do pouso, o avião se chocou contra um morro. A parte traseira, onde Rafael estava sentado, ficou no morro. O restante da aeronave foi se destruindo até parar do outro lado. “Eu não lembro da pancada porque ela foi de repente”, afirma o radialista.
Rafael só acordou sete horas depois do acidente: “Primeiro achei que era um filme. Achei que era um sonho e que eu ia despertar logo desse sonho. Eu estava preso em duas árvores”.
O sobrevivente fala sobre as pessoas que estavam sentadas ao seu lado no avião: “E aí foi mais impactante ainda porque as duas pessoas que estavam do meu lado estavam sem vida já. E dez centímetros pra cá, dez centímetros pra lá, o resultado poderia ser bem diferente. O momento mais triste pra mim foi ver os dois colegas meus do lado. Chamei pelos dois e lamentei muito ali. Mas eu tive que buscar forças, apesar de estar com sete costelas quebradas. Não foi fácil, não foi nada fácil mesmo e chovia, fazia 12ºC de temperatura. Eu imagino duas coisas. Primeiro, que houve um milagre. E, o segundo, foi de eu ter despertado no segundo em que os socorristas estavam passando”.
Sobre o estado emocional, Rafael diz estar melhor: “Eu melhorei muito emocionalmente. Eu lembro uma passagem que a minha esposa informou que, no dia do acidente, apareceram na minha casa para informar do acidente do avião. Duas pessoas com o nome Rafael estavam no avião. Só que a empresa não informou qual deles tinha falecido e meu filho de 11 anos batia no peito e dizia que sentia a minha respiração. Isso aí realmente foi muito forte pra mim”.
Agora, o que o Rafael mais quer é voltar pra casa: “Eu só espero pisar em Chapecó”.
O retorno dos heróis
Um dos quatro sobreviventes brasileiros do acidente aéreo que matou 71 pessoas no último dia 29 de novembro, quando o avião que levava a Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana caiu próximo do aeroporto de Medellín, o goleiro Jackson Follmann se tornou, ontem, o primeiro entre os seus compatriotas a retornar ao Brasil.
A aeronave com o pacidente fez um pouso no aeroporto internacional de Manaus por volta das 19h35 (de Brasília) para reabastecimento e regularização do voo. De lá, seguiu para Congonhas (SP). Do terminal, Follmann foi levado diretamente para o Hospital Albert Einstein, onde deverá ser submetido a uma cirurgia na vértebra. Estão previstos para hoje, às 21h, em Chapecó (SC), os desembarques do lateral Alan Ruschel e do jornalista Rafael Henzel. O zagueiro Neto, que só soube ontem da tragédia e revelou aos médicos ter sonhado com o desastre na véspera da viagem, permanecerá na Colômbia por, no mínimo, mais três dias.
Após sair do hospital San Vicente, em Rionegro, na Colômbia, e seguir de ambulância até o aeroporto da mesma cidade colombiana, Jackson Folmann foi transferido diretamente da pista do local para uma aeronave preparada com toda a estrutura voltada para o transporte de pacientes. O avião que o trouxe de volta ao Brasil decolou por volta das 16h25.
O cardiologista Francisco Souto, chefe médico da aeronave que transportou Follmann da Colômbia para o Brasil, explicou como é o avião preparado para transporte de pacientes. “A aeronave é um Phenom 300, dedicada ao transporte aeromédico, onde temos todos os recursos para manter a vida e o tratamento que for necessário. Temos respiradores, desfibriladores, oxímetro, medicamentos, enfim, tudo que é necessário para transportar o paciente. É uma UTI móvel”, afirmou, em entrevista ontem ao canal SporTV.
Por causa do acidente, Follmann precisou ter parte da perna direita amputada, sendo que no último domingo foi submetido a um novo procedimento médico para limpeza do ferimento.
Para hoje, às 21h, estão previstas as saídas da Colômbia do lateral Alan Ruschel e do jornalista Rafael Henzel, que deverão voltar ao Brasil também logo após deixarem o hospital na cidade de Rionegro. Ambos seguirão para Chapecó em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e ficarão internados num hospital da cidade catarinense.
Neto
A aeronave com o pacidente fez um pouso no aeroporto internacional de Manaus por volta das 19h35 (de Brasília) para reabastecimento e regularização do voo. De lá, seguiu para Congonhas (SP). Do terminal, Follmann foi levado diretamente para o Hospital Albert Einstein, onde deverá ser submetido a uma cirurgia na vértebra. Estão previstos para hoje, às 21h, em Chapecó (SC), os desembarques do lateral Alan Ruschel e do jornalista Rafael Henzel. O zagueiro Neto, que só soube ontem da tragédia e revelou aos médicos ter sonhado com o desastre na véspera da viagem, permanecerá na Colômbia por, no mínimo, mais três dias.
Após sair do hospital San Vicente, em Rionegro, na Colômbia, e seguir de ambulância até o aeroporto da mesma cidade colombiana, Jackson Folmann foi transferido diretamente da pista do local para uma aeronave preparada com toda a estrutura voltada para o transporte de pacientes. O avião que o trouxe de volta ao Brasil decolou por volta das 16h25.
O cardiologista Francisco Souto, chefe médico da aeronave que transportou Follmann da Colômbia para o Brasil, explicou como é o avião preparado para transporte de pacientes. “A aeronave é um Phenom 300, dedicada ao transporte aeromédico, onde temos todos os recursos para manter a vida e o tratamento que for necessário. Temos respiradores, desfibriladores, oxímetro, medicamentos, enfim, tudo que é necessário para transportar o paciente. É uma UTI móvel”, afirmou, em entrevista ontem ao canal SporTV.
Por causa do acidente, Follmann precisou ter parte da perna direita amputada, sendo que no último domingo foi submetido a um novo procedimento médico para limpeza do ferimento.
Para hoje, às 21h, estão previstas as saídas da Colômbia do lateral Alan Ruschel e do jornalista Rafael Henzel, que deverão voltar ao Brasil também logo após deixarem o hospital na cidade de Rionegro. Ambos seguirão para Chapecó em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e ficarão internados num hospital da cidade catarinense.
Neto
Último dos quatro sobreviventes brasileiros resgatados no acidente aéreo da Chapecoense, o zagueiro Neto deve ficar hospitalizado por pelo menos mais três dias na Colômbia. O estado de saúde do beque é o mais delicado, embora ele já tenha deixado a condição de coma induzido, passando a respirar sem ajuda de aparelhos. Isso foi necessário em razão de uma infecção pulmonar.
Treze dias depois do acidente, Neto soube ontem da tragédia. “Nós conversamos com o Neto hoje (ontem), falamos sobre o acidente, ele não sabia do acidente, em comum acordo com a equipe clínica do hospital para que não houvesse nenhum problema na recuperação clínica e no estado emocional dele. Então, junto com a psicóloga, falamos com ele. No início, ficou muito emocionado porque não sabia, mas ele é muito forte e entendeu”, disse o médico Carlos Mendonça.
“Eu fiquei quase duas horas no quarto conversando com ele sobre esse assunto. Ele me perguntou sobre tudo, eu respondi. Eestá totalmente consciente de tudo e acho que isso vai ser bom para a recuperação dele, porque estava ficando um peso grande sobre a família, principalmente sobre a esposa. Ele perguntava, e a esposa não podia falar. E gerava um transtorno muito grande. Então, levamos até onde deu. Ele está muito bem, tranquilo”, acrescentou o especialista.
Carlos Mendonça fez uma revelação. “Provavelmente, o Neto vai falar isso para vocês: ele teve um sonho no dia anterior à viagem. Ele sonhou que a aeronave estava caindo, uma coisa bem dramática, e falou com a esposa, inclusive, que não queria voar. Então, isso ficou muito marcado para ele. Foi uma coisa bem chocante. Ele teve esse pesadelo.”
Treze dias depois do acidente, Neto soube ontem da tragédia. “Nós conversamos com o Neto hoje (ontem), falamos sobre o acidente, ele não sabia do acidente, em comum acordo com a equipe clínica do hospital para que não houvesse nenhum problema na recuperação clínica e no estado emocional dele. Então, junto com a psicóloga, falamos com ele. No início, ficou muito emocionado porque não sabia, mas ele é muito forte e entendeu”, disse o médico Carlos Mendonça.
“Eu fiquei quase duas horas no quarto conversando com ele sobre esse assunto. Ele me perguntou sobre tudo, eu respondi. Eestá totalmente consciente de tudo e acho que isso vai ser bom para a recuperação dele, porque estava ficando um peso grande sobre a família, principalmente sobre a esposa. Ele perguntava, e a esposa não podia falar. E gerava um transtorno muito grande. Então, levamos até onde deu. Ele está muito bem, tranquilo”, acrescentou o especialista.
Carlos Mendonça fez uma revelação. “Provavelmente, o Neto vai falar isso para vocês: ele teve um sonho no dia anterior à viagem. Ele sonhou que a aeronave estava caindo, uma coisa bem dramática, e falou com a esposa, inclusive, que não queria voar. Então, isso ficou muito marcado para ele. Foi uma coisa bem chocante. Ele teve esse pesadelo.”
Para secretário, Previdência de militar deve mudar por projeto de lei
SÃO PAULO - O secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, deu entrevista ao programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira, na qual defendeu a exclusão de militares das Forças Armadas, policiais militares e bombeiros da reforma da Previdência em curso no Congresso.
A retirada das categorias militares da reforma tem sido atribuída ao temor do governo de desagradar a esses servidores, o que Caetano não considerou como algo verossímil.
Principal responsável técnico pela proposta de reforma encampada pela administração Michel Temer, Caetano afirmou que mudar as atuais condições de aposentadoria para as categorias militares é algo que precisa ocorrer por meio de Projeto de Lei (PL), mais adiante, e não por Projeto de Emenda à Constituição (PEC), como está sendo feito com a reforma nesse momento.
“Defendo uma uniformidade cada vez maior para o sistema previdenciário, mas mudar o regime dos militares é melhor por Projeto de Lei, porque o sistema para esses servidores é muito piramidal. Precisamos calcular quantos desses militares atingirão a patente de general, de coronel etc. É algo diferente do regime dos trabalhadores civis, que não tem essa hierarquização”, disse Caetano.
Somente para os militares das Forças Armadas, o contribuinte brasileiro paga 296 mil aposentadorias, responsáveis por um custo de R$ 32,5 bilhões em 2015. Caetano evitou, porém, culpar as aposentadorias do setor público como as principais responsáveis pelo rombo da Previdência no Brasil. “É um conjunto de questões que leva ao déficit, e ele inclui pública, privada, rural e outras”, afirmou.
Caetano admitiu, no entanto, que se pudesse aprofundar a equalização entre público e privado na reforma, esse seria o principal ponto em que ele investiria, mas que não o fará por dificuldades políticas de aprovação no Congresso. “Já estamos uniformizando bastante entre os setores público e privado, mas não podemos nos aferrar a algo que pode ser uma utopia”, disse.
O secretário disse na entrevista que o ponto central de sua proposta de reforma é a adoção da idade mínima de 65 anos para aposentadoria e que uma eventual desfiguração desse ponto colocaria toda a reforma a pique. “Essa parte não dá para negociar. O norte da PEC é a idade mínima. Se começar a mudar, se baixar muito a idade, será como não termos a reforma”, afirmou ele.
Caetano disse que seu modelo de reforma não foi inspirado em outro país. Segundo ele, nas democracias, as previdências são mesclas de aspectos técnicos com políticos, mas que há um ponto em comum a elas: a idade mínima, um conceito do qual o Brasil manteve-se distante.
Ele afirmou que defende o fim da aposentadoria por tempo de serviço, como a que o Brasil adota atualmente, por ser um regime em desuso. “Na América, só Brasil e Equador usam essa regra. Há outros países também, como Irã, Iraque, Síria e Egito, mas as principais economias adotam a idade mínima”, disse ele.
Ele disse ter a expectativa de que a PEC seja aprovada pelo Congresso no início do segundo semestre de 2017. “Ficaria contente com esse prazo”, afirmou ele, reconhecendo que há muito a ser discutido ainda sobre o assunto, além de recessos parlamentares e todos os focos de resistência às mudanças.
Deputado diz que preferiria incluir militares, mas não mudará PEC da Previdência
Brasília, 12 - Cotado para assumir a relatoria da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, o deputado Arthur Maia (PPS-BA) disse nesta segunda-feira, 12, que preferiria que os militares fossem incluídos "no mesmo balaio" das demais categorias, que passarão a ter regras mais duras para se aposentar em caso de aprovação do texto enviado pelo Executivo. Segundo Maia, o argumento de igualdade de tratamento é "inexorável". Porém, o deputado adiantou que, caso efetivado na relatoria, não fará nenhuma mudança na proposta do governo nesse sentido.
"Se você me perguntar ‘você preferiria que fosse todo mundo no mesmo balaio?‘, eu diria que sim. Mas é claro que isso não vai mudar. Como relator, não vou fazer esse tipo de mudança. Mas claro que esse argumento é inexorável", disse Maia, que conversou com jornalistas em meio à espera pela abertura da sessão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O deputado lembrou ainda que o governo se comprometeu a apresentar posteriormente um projeto tratando da Previdência dos militares, que foram retirados do texto sob o argumento de que uma PEC não é o instrumento legal mais adequado para tratar das aposentadorias militares.
Em relação às categorias atingidas pela reforma enviada pelo Executivo, Maia adiantou que é "renitente a exceções". Ele admitiu que haverá pressões de diferentes categorias pela criação de regras mais benevolentes de aposentadoria, mas o deputado defende a regra única proposta pelo governo. "Se começar a ter exceções, você descaracteriza e desmoraliza o processo, que é essa regra única. Tem que ter muita seletividade nessas exceções, e as seletividade é justamente promovida pela Constituição (em relação aos militares)", afirmou.
Mesmo defensor da proposta, Maia afirmou que, caso seja efetivado na relatoria, vai procurar construir uma "conciliação" em torno do texto da reforma. Antes de sua formalização no posto, o deputado já foi procurado por líderes e representantes de diferentes categorias para debater as propostas. Desde já, Maia garantiu que está disposto a avaliar todas as ideias "com muita boa vontade".
"Vou tomar o pulso do governo, ver o que é possível ser negociado", disse. Para o deputado, a idade mínima de 65 anos é "razoável", mas considerações e propostas alternativas serão levadas em conta durante os trabalhos na comissão especial. Como antecipou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), o Palácio do Planalto já emitiu sinalizações de que está disposto a negociar as regras de idade mínima, de transição (o "pedágio") e o gatilho de elevação da idade mínima no futuro. As centrais sindicais, por sua vez, estudam propor um "escalonamento" até atingir a idade mínima de 65 anos. Sobre essa ideia, Maia disse que também será analisada pela comissão.
Trabalhos
Só após a instalação da comissão especial, prevista para a semana que vem, é que começa efetivamente a discussão sobre a reforma da Previdência. Segundo Maia, a intenção é apresentar ainda no início de janeiro um cronograma de trabalho, que deve incluir convocações dos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, do Planejamento, Dyogo Oliveira, e do secretário de Previdência, Marcelo Caetano.
O deputado não quis estimar um número de sessões para a comissão especial votar o relatório final - o limite são 40 sessões -, mas afirmou que a reforma deve ser aprovada pelo Congresso Nacional entre o fim do primeiro semestre de 2017 e o começo do segundo semestre do ano que vem. O Planalto, contudo, avalia que as negociações começaram de fato apenas depois das eleições para as presidências da Câmara e do Senado, que ocorrem no início de fevereiro.
Arthur Maia admitiu que as delações de executivos da Odebrecht na Operação Lava Jato (a primeira de 77 veio à tona na sexta-feira, na qual o deputado é um dos citados) podem trazer "instabilidade política", mas rebateu as acusações de que teria recebido recursos de forma ilegal. Segundo ele, o próprio delator se retrata dizendo que não deu nenhum dinheiro a Maia. "Tenho certeza de que meu nome não será mencionado em nenhuma das outras 76 delações", acrescentou.
Atraso
Com duas horas de atraso, a CCJ da Câmara abriu, por volta das 16 horas desta segunda-feira, sessão para leitura de parecer pela admissibilidade da PEC da reforma da Previdência.
A sessão estava marcada para começar às 14 horas, mas começou com atraso por falta de quórum. Na tentativa de cancelar os trabalhos do colegiado, deputados contrários a matéria não registravam presença, enquanto parlamentares da base não chegaram a tempo.
A leitura é um dos ritos regimentais exigidos e precede a votação do relatório, que só deve ocorrer na próxima quarta-feira, 14, pois opositores e alguns deputados da base já avisaram que vão pedir vistas do parecer por duas sessões, provocando adiamento da análise por esse período.
O relator da PEC, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), anunciou seu parecer pela admissibilidade da PEC na última quarta-feira, 7, menos de 24 horas após o governo apresentar oficialmente a proposta. "Sou o The Flash", justificou, em referência ao super-herói que consegue se mover em velocidade ultrarrápida.
A votação da admissibilidade na CCJ é a primeira etapa de tramitação da PEC da Previdência no Congresso Nacional. Se aprovada, a proposta seguirá para comissão especial que será criada e terá até 40 sessões para analisar o mérito da matéria.
Somente após ser analisada nesse colegiado especial, a PEC poderá ser votada no plenário da Câmara, de onde será enviada para o Senado. No plenário das duas casas, a proposta precisa ser aprovada em dois turnos por 3/5 dos integrantes: 308 deputados e 49 senadores.
Ministro defende criação de guarda permanente sob comando das Forças Armadas
Guarda estaria capacitada para atuar em casos especiais, como o de fazer o serviço desempenhado por policiais militares.
Thays Estarque
O ministro da Defesa, Raul Jungamn, defendeu a criação de uma guarda especial e permanente comandada pelas Forças Armadas, nesta segunda-feira (12). Jungmann falou com a imprensa logo após uma reunião a portas fechadas em que foi atualizado sobre o andamento da atuação das tropas nacionais no Grande Recife, durante a operação padrão da Polícia Militar do estado.
A guarda seria um complemento dos serviços feitos pelo Exército, Marinha e Aeronáutica atualmente. "Seria interessante contar com essa guarda, que estaria sob o comando das Forças Armadas. Ela estaria capacitada e treinada para atuar nesses casos especiais", pontuou.
Questionado sobre ser a mesma função já empregada pela Força Nacional, Jungmann alegou que ela não seria modular, mas permanente e a espera para trabalhar. "A Força Nacional depende de uma mobilização de militares em toda a nação. Ela é modular. O que venho propor é que tenhamos um efetivo permanente", detalhou.
Contudo, o ministro fez questão de ressaltar, em diversos momentos, que essa é uma proposta de sua autoria, sem relação com a Presidência da República. "É uma ideia minha, para diferenciar que não é uma realidade de governo", salientou.
Durante a entrevista, ele ainda apontou uma possível atuação da Polícia Civil como Polícia Miliar. Entretanto, isso só ocorreria em um caso extremo. "Se necessário, colocaremos a própria Polícia Civil em atividades de policiamento militar. Porém, segundo avaliação, a situação está a caminho da normalidade e muito em breve", destacou.
Sobre o não emprego da Força Nacional para garantir a segurança da população durante a operação-padrão da PM, o secretário de Defesa Social do estado, Ângelo Gioia, alegou que foi sugerido. "Nós fizemos um chamamento, mas a Marinha, o Exército e a Aeronáutica tem um emprego massivo de maior efevitivo e nós tínhamos convicção de que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros continuariam atuando", destacou.
Ainda não há um balanço da operação com números, por exemplo, de prisões. Entretanto, há uma reunião marcada para o dia 4 de janeiro entre a Secretaria de Defesa Social (SDS) e as associações de PM. "Eles pedem um diálogo onde já tinha. Não se criou nada [em relação a data]. Essa reunião já estava marcada antes desse movimento desnecessário", encerrou Gioia.
Operação Leão do Norte
O presidente Michel Temer autorizou o emprego das Forças Armadas "para a garantia da lei e da ordem na Região Metropolitana do município do Recife, Estado de Pernambuco, no período das 18h do dia 9 de dezembro de 2016 até o dia 19 de dezembro de 2016". A autorização foi publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira (9).
O presidente Michel Temer autorizou o emprego das Forças Armadas "para a garantia da lei e da ordem na Região Metropolitana do município do Recife, Estado de Pernambuco, no período das 18h do dia 9 de dezembro de 2016 até o dia 19 de dezembro de 2016". A autorização foi publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira (9).
Ao todo, 3.500 militares das Forças Armadas já atuam nas ruas do Grande Recife. Denominada “Operação Leão do Norte”, eles realizam atividades de competência da Polícia Militar. A intenção é garantir a lei e a ordem durante o período de trabalho reduzido da Polícia Militar, a chamada operação padrão da categoria. O custo da operação é superior a R$ 2 milhões.
Coletiva
A Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE) informou, na manhã desta segunda-feira (12), que vai entrar com uma reclamação formal no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, para contestar a decisão de um desembargador do Tribunal de Justiça do estado (TJPE), que proibiu a realização de uma assembleia da categoria, na sexta-feira (9), no Centro do Recife. Para a assessoria jurídica da ACS-PE, a decisão do magistrado José Fernandes Lemos fere princípios da Constituição Federal.
A Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE) informou, na manhã desta segunda-feira (12), que vai entrar com uma reclamação formal no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, para contestar a decisão de um desembargador do Tribunal de Justiça do estado (TJPE), que proibiu a realização de uma assembleia da categoria, na sexta-feira (9), no Centro do Recife. Para a assessoria jurídica da ACS-PE, a decisão do magistrado José Fernandes Lemos fere princípios da Constituição Federal.
A entidade afirma que o presidente e o vice tiveram prisão decretada e foram detidos por ‘fazer reunião para deliberar greve’. Na verdade, segundo a ACS-PE, a categoria realizou um encontro para tratar da entrega das jornadas extras de serviço dos policiais militares. Os líderes da associação Alberisson Carlos e Nadelson Leite participaram de uma entrevista coletiva, na manhã desta segunda, horas depois de terem sido soltos por determinação da Justiça de Pernambuco.
A ACS-PE criticou as prisões e classificou a decisão de ‘ilegal’. A categoria avalia a possibilidade de entrar com uma ação contra o governo estadual. Durante a coletiva, Alberisson Carlos destacou que o governo precisa rever as jornadas extras dos policiais militares.
Segundo ele, hoje, há 19 mil homens na ativa, mas seria preciso contar com 27 mil. “Por isso, fazemos jornada extra, o que é mais barato para o estado. Um PM recebe, no máximo R$ 1.200 por mês com a jornada, enquanto o salário inicial de um policial militar é de R$ 3.600 mensais”, afirma.
Imóveis em rota de aviões na Serra, ES, são notificados para demolição
Um dos moradores deverá demolir dois andares de um pequeno prédio. Moradora foi notificada para demolir terraço na casa onde vive há 30 anos.
Leandro Tedesco - G1 Es
Moradores do bairro Eurico Salles, na Serra, Grande Vitória, estão sendo notificados para demolirem parte das casas ou prédios, caso tenham altura maior que a permitida. A justificativa é que, com a proximidade com o Aeroporto de Vitória, os imóveis podem representar riscos na horas dos pousos e decolagens.
O funcionário público Ricardo Adad mora há 25 anos no bairro e recebeu a notificação da prefeitura. Ele vai precisar demolir dois andares do pequeno prédio que mandou construir.
"Dediquei a minha vida toda a isso e agora vou ficar só com um andar, que seriam os meus quartos. O restante da casa eu teria que derrubar. E eu não tenho dinheiro para isso, assim como os outros moradores também não têm. A gente mal teve dinheiro para fazer isso e agora imagine, em uma crise dessa, ainda ter que derrubar uma casa", disse.
No documento enviado pela Prefeitura da Serra há uma determinação da aeronáutica pra que os prédios que estão na rota do Aeroporto e que a altura esteja acima do limite estabelecido sejam regularizados.
Também é o caso da residência da aposentada Luzia de Jesus Araújo. Ela foi notificada e tem 15 dias para demolir o terraço da casa. "Gostaria que não fosse preciso mexer em nada. Não tem necessidade, é tão pouco, um metro e pouco só. Têm prédios que são mais altos", alegou a aposentada, que vive há 30 anos no bairro.
O presidente da comunidade, Fábio Santana, disse que vários imóveis foram medidos e 24 moradores foram notificados no total.
"Esse processo está se arrastando desde 2014. Nós conversamos com a Infraero, com a prefeitura, que tinham nos tranquilizado quanto a isso, mas de repente nos mandaram mais notificações. Estamos muito apreensivos e não sabemos qual posição devemos tomar: aceitar ou aguardar uma outra posição?", questionou.
Outro lado
A Prefeitura da Serra disse que os proprietários estão sendo acionados para apresentar o Habite-se do imóvel, conforme solicitação do Comando Aéreo Regional (Comar), que é responsável pela segurança do espaço aéreo. o prazo é de 15 dias após a notificação.
A Prefeitura da Serra disse que os proprietários estão sendo acionados para apresentar o Habite-se do imóvel, conforme solicitação do Comando Aéreo Regional (Comar), que é responsável pela segurança do espaço aéreo. o prazo é de 15 dias após a notificação.
A Aeronáutica acrescentou que outros municípios também fazem parte da área de segurança de voo. Além da Serra, foram identificados obstáculos em Vitória, Cariacica, Santa Leopoldina, Viana e Vila Velha.
Goleiro Jackson Follmann chega a SP para seguir tratamento médico
Jogador da Chapecoense que teve parte da perna direita amputada será internado no Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista.
G1 Sp
O goleiro da Chapecoense Jackson Follmann chegou a São Paulo no início da madrugada desta terça-feira (13). O avião, equipado com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pousou no Aeoporto de Congonhas à 0h20. Um dos seis sobreviventes do acidente aéreo que matou 71 pessoas no fim de novembro na Colômbia, o jogador de 24 anos teve parte da perna direita amputada e irá seguir tratamento no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital.
O jogador foi levado para o hospital de ambulância e chegou ao complexo cerca de 1 hora após seu avião pousar em São Paulo.
Follmann deverá fazer uma cirurgia delicada para corrigir uma fratura na coluna cervical, em uma das vértebras. Ele veio a São Paulo acompanhado da noiva e de um médico da Chapecoense.
Follmann deverá fazer uma cirurgia delicada para corrigir uma fratura na coluna cervical, em uma das vértebras. Ele veio a São Paulo acompanhado da noiva e de um médico da Chapecoense.
Ele foi transferido na tarde de segunda (12) do Hospital San Vicente Fundación de Rionegro, na Colômbia, e levado de avião médico até Manaus. De lá, seguiu para o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.
No domingo (4), Follmann gravou um áudio para amigos e família. O conteúdo foi divulgado pelo programa Fantástico, da Rede Globo. No áudio, o jogador tranquiliza a todos e promete melhorar em breve.
Também sobreviventes do acidente aéreo, o lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel virão para o Brasil nesta terça, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). O traslado será feito por uma aeronave VC-99 Legacy com duas UTIs móveis e o acompanhamento de médicos da Chapecoense e da FAB. A previsão é que chegue a Chapecó (SC) por volta das 21h.
Também sobreviventes do acidente aéreo, o lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel virão para o Brasil nesta terça, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). O traslado será feito por uma aeronave VC-99 Legacy com duas UTIs móveis e o acompanhamento de médicos da Chapecoense e da FAB. A previsão é que chegue a Chapecó (SC) por volta das 21h.
Já o jogador Neto não tem previsão de alta, segundo o hospital onde ele está internado, o mesmo do goleiro Follmann.
Capitania festeja o Dia do Marinheiro com navios abertos ao público
Cerimônias acontecem nesta segunda-feira (12). Eles estarão abertos a visitação até esta terça-feira (13).
G1 Santos
A Capitania dos Portos realiza, nesta segunda-feira (12), cerimônias em homenagem ao Dia do Marinheiro, em Santos, no litoral de São Paulo. Quatro navios da Marinha que atracaram no cais santista ficarão abertos a visitação até esta terça-feira (13).
De acordo com a Capitania dos Portos, a primeira cerimônia foi realizada às 8h30, nos jardins da orla da praia de Santos, próximo ao canal 5, onde foram depositados flores no busto do Almirante Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil.
Já na sede de Capitania, entre os armazéns 27 e 29 do cais santista, há a cerimônia de entrega de medalhas e distintivos aos militares promovidos pela Capitania, além da premiação dos alunos vencedores do concurso de redação da Operação ‘Cisne Branco‘ 2016.
Quatro navios da Marinha que atracaram nesta semana ficarão abertos à visitação, como parte das comemorações. São eles: os navios doca multipropósito "Bahia", a fragata "Independência", da corveta "Barroso" e da corveta "Jaceguai". A visitação pública acontece nesta segunda e terça-feira, das 13h às 18h, no cais da Marinha.
Prejuízo com clonagem de chassis do Exército pode chegar a R$ 11 milhões
Numeração de veículos militares não emplacados era usada na fraude. Dezenove suspeitos foram identificados, sendo que 13 foram presos.
G1 Rs
O esquema de clonagem de veículos com números de chassis de caminhões do Exército descoberto pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul pode ter movimentado R$ 11 milhões em prejuízos diretos, considerando o registro fraudulento de 41 veículos, segundo investigação.
A operação denominada Brasão de Armas cumpriu mandados judiciais entre os dia 6 e 11 de dezembro.
De acordo com a polícia, criminosos tinham acesso ao número de chassis de caminhões militares, depois roubavam veículos semelhantes, e trocavam a numeração. Veículos ainda não emplacados ou que seriam exportados para fora do Brasil também tiveram a numeração de chassi usada para esquentar carros roubados, conforme reportagem exibida pelo Fantástico no domingo.
O esquema foi considerado sofisticado pela polícia gaúcha, já que muitos dos veículos do Exército não rodavam pelas ruas e estradas, além de não serem emplacados, dificultando a identificação das clonagens.
Conforme as investigações, os criminosos tiveram acesso aos números de chassis de caminhões adquiridos pelo Exército Brasileiro no período de 16 anos, totalizando 15.473 veículos.
A somatória dos prejuízos leva em conta a vítima que teve o veículo furtado, e também as pessoas que compraram os veículos já clonados, sem ter conhecimento da fraude.
Com base nas informações obtidas pela investigação, a Justiça determinou a prisão de 13 pessoas, entre as quais estavam dois comerciantes que vendiam caminhões no Sul do estado.
Após oito meses de investigação, a Justiça determinou o cumprimento de 87 ordens judiciais, sendo três de prisão preventiva, 16 temporárias cinco mandados de condução coercitiva, 22 mandados de busca, 41 de apreensão, além dos 41 caminhões identificados.
Ao todo, 19 pessoas que fazem parte da célula gaúcha da quadrilha foram identificadas. Elas teriam sido os responsáveis pelas 41 adulterações de caminhões ocorridas desde 2005, com atuação mais frequente no Sul do estado, nas cidades de Pelotas, Canguçu, Rio Grande e Ibirubá.
O esquema contaria ainda com a conivência de funcionários e ex-funcionários dos Centros de Registro de Automóveis (CRVAs), uma vez que a vistoria poderia identificar a fraude, conforme a Polícia Civil.
Treze suspeitos foram presos. Entre eles um homem apontado como o principal articulador das encomendas e adulterações realizadas no Rio Grande do Sul. Ele é proprietário de uma revenda em Pelotas, por meio da qual teriam sido feitas encomendas de 25 caminhões por terceiros, que não tinham conhecimento da clonagem, e que são considerados vítimas do esquema.
Outro comerciante preso preventivamente na operação foi o responsável pelo registro de dois caminhões roubados, sob numeração de chassi de veículos do Exército no Rio Grande do Sul. O registro foi feito junto ao CRVA de Rio Grande, no Sul do estado, que já não existe mais. Dois vistoriadores e um ex-vistoriador do extinto centro foram presos.
Um segundo empresário, apontado pela polícia como um dos principais articuladores do golpe, que atuava na cidade de Ibirubá, é procurado pela polícia. Ele teve a prisão preventiva decretada.
A polícia segue com a investigação para tentar identificar outras pessoas que possam ter participado da fraude.
O Comando do Exército informou ter realizado uma investigação interna, sem identificar o envolvimento de militares no vazamento da numeração dos chassis.
Em nota, o Denatran diz não existir evidências de que possa ser o foco do vazamento, uma vez que os Detrans e montadoras também teriam acesso à base de dados. O Denatran se negou a atender o pedido das montadoras, para bloquear os chassis dos clones, alegando que essa é uma atribuição dos Detrans.
Também diz que editou circular, em agosto, determinando aos estados que coloquem uma restrição nos documentos desses veículos clonados, sempre que forem descobertos.
Reforço na segurança da RMR conta com 3,5 mil homens da Marinha, Exército e Aeronáutica
Efetivo total da Operação Leão do Norte ficou completo ontem, quando um grupo de 2 mil militares chegou a Pernambuco
O reforço das Forças Armadas na segurança do estado já conta com 3,5 mil homens da Marinha, Exército e Aeronáutica nas ruas da Região Metropolitana do Recife. O efetivo total da Operação Leão do Norte ficou completo ontem, quando um grupo de 2 mil militares chegou ao estado. Desde a última sexta-feira, 1,5 mil soldados já estavam atuando em Pernambuco depois que o governador Paulo Câmara solicitou reforço na segurança ao governo federal após ameaças dos policiais militares de entrarem em greve. Os PMs estão em operação padrão, ou seja, atuando apenas em “serviços básicos”.
Carros blindados, caminhões e três helicópteros estão sendo usados na operação, que ocorrerá até o próximo dia 19. Ao todo, 3,5 mil soldados das Forças Armadas de oito estados (incluindo Pernambuco) vão atuar em oito áreas da Região Metropolitana do Recife. As tropas foram divididas em grupos e vão atuar nos municípios de Olinda, Abreu e Lima, Paulista, São Lourenço da Mata, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, além da capital pernambucana. No interior do estado, o efetivo da Polícia Militar trabalha normalmente.
A segunda fase da Operação Leão do Norte começou ontem com a chegada de militares dos estados do Ceará, Sergipe, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. Uma equipe de Garanhuns, Agreste do estado, também foi deslocada para o Grande Recife para atuar na segurança pública. O investimento do governo federal foi de R$ 270 mil para o deslocamento dos soldados e de R$ 2,3 milhões pelos dez dias de permanência das tropas no estado.
Diante da ameaça da Polícia Militar de iniciar uma greve, o governador Paulo Câmara havia solicitado, no último dia 6, ao governo federal reforço caso a paralisação fosse deflagrada. A Operação Leão do Norte tem como objetivo “preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio”. O emprego das Forças Armadas foi autorizado pelo presidente Michel Temer através do decreto 8928.
Mobilização
Apesar de não estarem em greve, os policiais militares estão em operação padrão, também conhecida como operação tartaruga. A categoria pede reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Na última sexta-feira, depois de mais de cinco horas de manifestação, representantes da polícia foram recebidos pelo secretário da Casa Militar, coronel Eduardo Pereira. Uma nova reunião entre a categoria e o estado acontece no dia 4 de janeiro. Durante a assembleia na Praça do Derby, o presidente e o vice-presidente da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados, Alberisson Carlos e Nadelson Leite, respectivamente, foram presos. Eles ficaram detidos, mas foram liberados no sábado pela Justiça.
Apesar de não estarem em greve, os policiais militares estão em operação padrão, também conhecida como operação tartaruga. A categoria pede reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Na última sexta-feira, depois de mais de cinco horas de manifestação, representantes da polícia foram recebidos pelo secretário da Casa Militar, coronel Eduardo Pereira. Uma nova reunião entre a categoria e o estado acontece no dia 4 de janeiro. Durante a assembleia na Praça do Derby, o presidente e o vice-presidente da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados, Alberisson Carlos e Nadelson Leite, respectivamente, foram presos. Eles ficaram detidos, mas foram liberados no sábado pela Justiça.
Mesmo sem greve da PM, Forças Armadas atuam no policiamento no Recife
Sumaia Villela / Lílian Beraldo
Os 3,5 mil militares das Forças Armadas destacados para reforçar o policiamento nos 13 municípios da região metropolitana do Recife já estão atuando nas ruas. Desde a última sexta-feira (9), quando o governador Paulo Câmara (PSB) solicitou o reforço por uma ameaça de greve da Polícia Militar (PM), parte do efetivo já tinha sido disponibilizado. A operação é denominada Leão do Norte.
Câmara solicitou ao presidente Michel Temer (PMDB) o emprego das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança por considerar o movimento ilegal. Em nota divulgada neste fim de semana pelo governo do estado, a medida é tratada como uma "precaução". A Força Nacional não foi empregada.
Em assembleia na última sexta-feira (9), os policiais militares decidiram paralisar as atividades. No evento, realizado na Praça do Derby, no Recife, foram presos o presidente e o vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Albérisson Carlos e Nadelson Leite, por descumprirem decisão judicial que impedia a realização de qualquer reunião para deflagrar o movimento grevista.
Depois da prisão, a categoria decidiu não realizar a greve, mas os policiais fazem operação padrão e se recusam a participar dos Programas de Jornada Extra, que reforçava o policiamento diante do déficit de pessoal. Por isso, o emprego das Forças Armadas foi mantido até o dia 19 de dezembro.
As Forças Armadas realizam o controle operacional da segurança na região metropolitana – delegando atribuições e coordenando as atividades da PM, Polícia Civil e demais órgãos da área. Nesta manhã, o ministro da Defesa, o pernambucano Raul Jungmann, acompanha o trabalho conjunto no Centro Integrado de Comando e Controle do estado, no bairro de São José.
Os militares que participam da operação são lotados em Pernambuco (1.540 integrantes) e também em outros estados do Nordeste: Paraíba, Ceará, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí e Alagoas, além de 100 pessoas de outras unidades da federação não especificadas.
Soltura de dirigentes
No sábado à noite (10), os dirigentes da associação foram soltos em audiência de custódia realizada no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano. Na decisão, o juiz Ivan Alves de Barros disse entender que não houve qualquer infração penal e classificou as prisões como "abuso de autoridade", não compatível com o Estado Democrático de Direito.
FAB transporta vítimas de acidente aéreo para o Brasil
Jornalista e jogador da Chapecoense receberam alta de hospital na Colômbia e serão levados para Santa Catarina
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai fazer o translado de vítimas do acidente com o avião que transportava o time da Chapecoense, em Medellin, na Colômbia. A determinação do ministro da Defesa, Raul Jungmann, é para que o radialista Rafael Hensel e o jogador Alan Ruschel sejam levados até Chapecó (SC).
A operação se enquadra no Termo de Execução Descentralizada (TED), assinado com o Ministério da Saúde no âmbito do transporte de órgãos, e que agora permite também transporte de enfermos.
A aeronave decola de Medellin ainda na manhã desta terça-feira (13). A previsão é de que o avião da FAB chegue por volta das 21h em Chapecó (SC).
A aeronave será adaptada para o transporte de duas UTIs móveis, com acompanhamento de médicos da Chapecoense e da FAB, especializados em transporte aeromédico.
O goleiro Jackson Ragnar Follman, que teve parte da perna amputada, será levado para São Paulo em jatinho de uma operadora de plano de saúde. Enquanto isso, o zagueiro Hélio Zampier Neto permanece internado na Colômbia. Neto será trazido para o Brasil quando receber alta médica.
Acidente aéreo
Os quatro são sobreviventes do acidente aéreo que matou 71 pessoas, entre jogadores da Chapecoense, dirigentes do clube catarinense, e jornalistas, no final do mês passado.
Eles estavam no avião da empresa Lamia que saiu de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para o Aeroporto Internacional José María Córdova, de Medellin. A poucos quilômetros do pouso, a aeronave caiu provocando uma das maiores tragédias da aviação internacional.
Anac vai reforçar fiscalização em 13 aeroportos
A Operação Fim de Ano 2017 tem como objetivo fiscalizar a prestação do serviço de transporte aéreo e dar informações sobre direitos e deveres de passageiros
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) começa na próxima quarta-feira (14) a Operação Fim de Ano 2017, que tem como objetivo fiscalizar a prestação do serviço de transporte aéreo e dar informações sobre direitos e deveres dos passageiros em 13 aeroportos. Cerca de 300 servidores trabalharão em turnos para reforçar a fiscalização.
Também haverá, no período da operação, uma equipe móvel especial de servidores em Brasília para coordenar a operação e atuar em qualquer local do Brasil caso ocorra algum evento não esperado.
Os aeroportos participantes da Operação Fim de Ano, que vai até o dia 8 de janeiro, são: Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ), Congonhas (SP), Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Manaus.
A agência orienta os passageiros a chegarem ao aeroporto com antecedência, pois esse será o primeiro período de alta temporada com a vigência dos novos procedimentos de inspeção para embarque, que aumentaram o rigor na verificação de bagagens e a revista de passageiros.
Direitos
Direitos
A companhia aérea tem o dever de informar aos passageiros sobre atrasos e cancelamentos de voo e o motivo. A empresa também deve oferecer facilidade de comunicação, como ligação telefônica ou internet para atrasos superiores a uma hora.
No caso de atrasos de mais de duas horas, o passageiro deve receber alimentação adequada e, quando o atraso passar de quatro horas, a empresa deve oferecer acomodação em local adequado, traslado e, quando necessário, serviço de hospedagem.
Caso o passageiro se sinta prejudicado, deve procurar primeiramente a empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos. Se as tentativas não apresentarem resultado, o usuário poderá encaminhar a demanda à Anac, aos órgãos de defesa do consumidor e ao Poder Judiciário.
A Anac pode ser acionada nos Núcleos Regionais de Aviação Civil localizados nos principais aeroportos do país ou pelo telefone 163, que funciona todos os dias por 24 horas, com atendimento em português, inglês e espanhol.
Investigação de queda de avião no Parque Dez pode durar mais de 1 ano
Cinco dias após a queda de monomotor em Manaus, nem o dono da aeronave foi ouvido pelas autoridades responsáveis
Lucas Jardim
Cinco dias após o acidente aéreo que vitimou seis pessoas em Manaus, Daniel Dias Moreno, proprietário da aeronave que caiu, ainda não foi ouvido pelas autoridades responsáveis pela investigação para falar sobre as causas do desastre.
Daniel Dias Moreno é dono da Moreno Viagens, empresa que possuía o registro do Embraer 720, registro PT-REI, que decolou do Aeroclube de Manaus na última quarta-feira (7) e acabou caindo e explodindo em uma área verde no bairro Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus, após um minuto e meio de voo.
De acordo com o advogado da Moreno Viagens, Jerry Lúcio Dias da Silva Júnior, a empresa já separou toda a documentação requerida pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 7).
“Eles nos pediram todos os documentos do vôo e do avião. Estamos esperando que as diligências comecem esta semana. Nos deram umas orientações vagas quanto a isso, mas estamos esperando”, informou.
Jerry Dias reiterou que a aeronave estava em perfeitas condições quando caiu. “O avião tinha feito uma revisão que vale até 2018 e ele foi abastecido na noite anterior ao acidente, literalmente algumas horas antes de levantar vôo. Temos isso documentado”, afirmou.
O representante da Moreno Viagens, Antônio Macedo, disse à imprensa que o avião realizaria um voo particular de 1 horacom destino ao município de Novo Aripuanã, localizado a 227 quilômetros da capital em linha reta, e que a empresa estava entrando em contato com os familiares das vítimas para prestar auxílio.
O VII Seripa confirmou que ainda não ouviu Daniel, mas que as diligências da investigação já haviam começado. O órgão, no entanto, disse que não há um prazo para que o relatório seja finalizado e divulgado, ressaltando que há circunstâncias de acidentes que demoram mais de um ano para serem completamente esclarecidas – período durante o qual as informações não podem ser tornadas públicas.
Queda matou seis pessoas
O Embraer 720 da Moreno Viagens caiu por volta das 7h45 da última quarta-feira (7), pouco após decolar do Aeroclube de Manaus. Seis pessoas morreram: o empresário Jefferson Luiz Juarez; o geólogo do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Frederico Cruz, o Fred; o universitário Ruan Lemos e sua filha de 4 anos, Ana Alice Ribeiro da Silva; o engenheiro florestal Henrique Tiez Neto e o comandante da aeronvave João Jerônimo da Silva Neto.
João Neto foi arremessado a cerca de dez metros para fora da aeronave durante a queda. Ele foi a única vítima a não sofrer queimaduras, conforme informou o tenente João Filho, do Corpo de Bombeiros.
Sobrevivente não resistiu
Todas as vítimas morreram no local por conta da queda, com exceção de Jefferson, que chegou a ser socorrido. Ele foi encaminhado ao Hospital Pronto Socorro 28 de Agosto. No entanto, com múltiplos ferimentos e queimaduras em 85% do corpo, ele morreu quatro horas após o acidente.
RONDONIA AO VIVO
Conselho de Governança avalia as ações em 2016
A palestra Educação para a vida é para o trabalho, ministrada pelo professor Vasco Moretto e a apresentação dos três alunos do Senai Vilhena, ganhadores de medalhas de ouro na edição deste ano da Olimpíada do Conhecimento, realizada em Brasília, foram os destaques da pauta da segunda reunião do Conselho de Governança do Movimento Rondônia pela Educação, nesta sexta feira, 9, no salão de convenções da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero).
Ainda como parte da pauta, a secretária Estadual de Educação, Fátima Gavioli apresentou os resultados avaliativos das ações do Movimento quanto ao Enem. Na sequência, o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Educação Profissional de Rondônia (IDEP), José Antônio Soares de Farias falou sobre o convênio com o Sistema S e a parceria com o Senai RO.
O presidente da Fiero, Marcelo Thomé disse que o protagonista da reunião é a educação. “Nosso objetivo é discutir os novos caminhos da educação em Rondônia. É importante registrarmos os avanços do Movimento este ano, com o apoio de todas as entidades parceiras. O maior ganho que percebemos em tão poucos meses, é a articulação do Movimento em assimilar ótimas ideias que, aos poucos conseguiremos transformar em realidade”, disse.
Thomé citou a iniciativa exitosa da campanha Todos pelo Enem. “Ação nascida no núcleo do Movimento e imediatamente abraçada pela Seduc e instituições de ensino pública e privadas. Como disse a secretária Fátima Gavioli, a história da educação de Rondônia será divida em antes do Movimento e depois do Movimento” comentou.
O diretor do Senai Região Norte, Ademir Vice da Silva, falou sobre as unidades móveis e as ações que o Senai está realizando nos municípios onde a instituição não tem escolas.
Antes da reunião, representantes de três instituições assinaram o termo de adesão ao Movimento Rondônia pela Educação. O coronel Aviador Célio Otávio Araújo Galvão, comandante da Base Aérea de Porto Velho; o reitor Uberlando Tiburtino, do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) e Bruno Rosa Balbe, presidente da Associação dos Defensores Públicos de Rondônia.
O deputado federal Lindomar Garçon e o deputado estadual Leo Morais também participaram da reunião, elogiaram a iniciativa do Sistema Fiero e parabenizaram o presidente Marcelo Thomé e os demais representantes das entidades parceiras do Movimento.
O comandante da Base Aérea falou do projeto social que a Aeronáutica tem realizado com a participação de 60 crianças de uma escola local. Elas participam de ações recreativas, práticas esportivas, e segundo o militar, a ideia é ampliar este atendimento a mais duzentas crianças. Este seria seu legado ao sair do comando. Para isso, o coronel pediu e conseguiu a parceria e o apoio do deputado Garçon.
O presidente da Fiero ressaltou a iniciativa da Base Aérea e falou que ações como estas não podem ser isoladas e disse esperar que a Marinha e o Exército também passem a integrar este projeto que, em seu ponto de vista, poderá fazer toda diferença na vida e no futuro destes jovens.
Encerrando a reunião, os participantes fizeram uma visita a unidade móvel do Senai, estacionada em frente da Casa da Indústria.
PORTAL BRASIL ESCOLA
ITA inicia o Exame de Escolaridade do Vestibular 2017
Provas serão aplicadas até o dia 16 de dezembro, sempre a partir das 8h
Lorraine Vilela Campos
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) inicia o Vestibular 2017 na manhã desta terça-feira, 13 de dezembro. As provas vão das 8h às 12h e se encerram em 16 deste mês.
O ITA espera 12.484 participantes para esta etapa, dos quais os egressos de escolas públicas representam 61%. As provas serão aplicadas em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Juiz de Fora, Londrina, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Salvador, São Paulo, Teresina e Vitória.
É preciso chegar com antecedência mínima de uma hora. O candidato deve levar documento de identificação original com foto, cartão de inscrição impresso e caneta esferográfica de tinta preta (fabricada em material transparente). Lápis, lapiseira, borracha macia e régua transparente serão permitidos, mas não são obrigatórios.
Provas
A manhã de hoje contará com 20 questões objetivas e 10 dissertativas sobre Física. Amanhã, as provas contarão com 20 perguntas objetivas de Inglês, 20 de Português e uma redação.
O terceiro dia da seleção será composto por 20 perguntas objetivas e 10 discursivas de Matemática. A finalização do exame será no quarto dia, sexta-feira (16), também com 20 questões objetivas e 10 dissertativas de Química.
Resultado
Os nomes dos aprovados no Exame de Escolaridade serão divulgados em 30 de dezembro. Eles precisarão comparecer ao ITA em 15 de janeiro, às 10h, para a Inspeção de Saúde.
Oportunidades
O Vestibular oferece 110 vagas para as modalidades de Engenharia Aeroespacial, Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, de Computação, Eletrônica e Mecânica-Aeronáutica, sendo 25 para a carreira militar.
Das categorias de Engenharia escolhidas na primeira opção, as mais concorridas são Aeronáutica (24%), Aeroespacial (21%) e Mecânica-Aeronáutica (19%).
Mais informações no Edital ou pelo telefone (12) 3947- 5813 ou e-mail vestita@ita.br
JORNAL DO COMERCIO (RS)
Liberação de prédios deve aquecer o mercado
Guilherme Kolling, Carolina Hickmann e Guilherme Daroit
O setor da construção civil comemorou a decisão do Comando da Aeronáutica, que liberou oficialmente, na sexta-feira, a construção de novos edifícios em mais de 20 bairros no entorno do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.
A atualização das regras do Plano de Zona de Proteção dá fim a uma polêmica de mais de uma década envolvendo o tráfego aéreo na Capital e as restrições à construção civil, como informou ontem, com exclusividade, o Jornal do Comércio.
A norma deve aquecer o mercado imobiliário na Capital, já que as principais mudanças ocorreram em bairros nobres, como Auxiliadora, Boa Vista, Bela Vista, Higienópolis, Moinhos de Vento, Mont Serrat e Três Figueiras. Além de novos projetos de incorporadoras, também deve crescer a comercialização de terrenos.
A atualização das regras do Plano de Zona de Proteção dá fim a uma polêmica de mais de uma década envolvendo o tráfego aéreo na Capital e as restrições à construção civil, como informou ontem, com exclusividade, o Jornal do Comércio.
A norma deve aquecer o mercado imobiliário na Capital, já que as principais mudanças ocorreram em bairros nobres, como Auxiliadora, Boa Vista, Bela Vista, Higienópolis, Moinhos de Vento, Mont Serrat e Três Figueiras. Além de novos projetos de incorporadoras, também deve crescer a comercialização de terrenos.
O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-RS), Ricardo Sessegolo, observa que as medidas restritivas da Aeronáutica que estavam vigorando "trancavam" partes valorizadas da cidade. "Vejo vários proprietários de terrenos querendo a comercialização, mas o setor nem olhava para aquele lado da cidade, já que os prédios ficariam nanicos", explica Sessegolo. "Agora que teremos incentivo, surgirão novas obras", projeta.
A flexibilização das regras para construir em Porto Alegre também foi saudada pelo presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-RS), Moacyr Schukster. "Essa medida tem um alcance muito importante, pois destrava uma série de projetos em áreas nobres", resume. Schukster observa que, com isso, deve ser gerado um efeito em cadeia, auxiliando fornecedores, criando empregos e gerando impostos à cidade.
Mesmo com o mercado imobiliário em um ritmo mais lento do que o normal em função da crise, Schukster defende que a situação é diferente no segmento atingido pela medida. "A oferta de imóveis novos não é excessiva. É um nicho diferente do imóvel usado, onde temos, ali sim, um grande estoque", sustenta.
Dos cerca de 3,3 mil imóveis vendidos por mês na Capital, apenas 10% são de lançamentos. Schukster ainda argumenta que, nos bairros atingidos, há áreas que já contam com projeto pronto e, agora, podem ser iniciados a qualquer momento em que os incorporadores tiverem o interesse.
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, também celebrou o fim da polêmica com a Aeronáutica. "Foi uma vitória da cidade, porque propicia maior desenvolvimento da indústria da construção civil, sem comprometer a segurança do espaço aéreo."
O presidente do Sinduscon lembrou das inúmeras reuniões com a prefeitura e a Aeronáutica ao longo desses anos e reconheceu o papel de Fortunati para resolver o imbróglio, desde os tempos em que o hoje prefeito era secretário municipal do Planejamento.
A flexibilização das regras para construir em Porto Alegre também foi saudada pelo presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-RS), Moacyr Schukster. "Essa medida tem um alcance muito importante, pois destrava uma série de projetos em áreas nobres", resume. Schukster observa que, com isso, deve ser gerado um efeito em cadeia, auxiliando fornecedores, criando empregos e gerando impostos à cidade.
Mesmo com o mercado imobiliário em um ritmo mais lento do que o normal em função da crise, Schukster defende que a situação é diferente no segmento atingido pela medida. "A oferta de imóveis novos não é excessiva. É um nicho diferente do imóvel usado, onde temos, ali sim, um grande estoque", sustenta.
Dos cerca de 3,3 mil imóveis vendidos por mês na Capital, apenas 10% são de lançamentos. Schukster ainda argumenta que, nos bairros atingidos, há áreas que já contam com projeto pronto e, agora, podem ser iniciados a qualquer momento em que os incorporadores tiverem o interesse.
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, também celebrou o fim da polêmica com a Aeronáutica. "Foi uma vitória da cidade, porque propicia maior desenvolvimento da indústria da construção civil, sem comprometer a segurança do espaço aéreo."
O presidente do Sinduscon lembrou das inúmeras reuniões com a prefeitura e a Aeronáutica ao longo desses anos e reconheceu o papel de Fortunati para resolver o imbróglio, desde os tempos em que o hoje prefeito era secretário municipal do Planejamento.
Prefeitura atualizará regras para construir nos próximos dias
A Portaria do Comando da Aeronáutica que derruba restrições para construir em mais de 20 bairros da Capital que estão em um raio de 3,5 quilômetros da pista do aeroporto Salgado Filho movimentou a Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb). A informação chegou, oficialmente, na sexta-feira e ontem mesmo já mobilizou técnicos da pasta.
O titular da Smurb, José Luiz Fernandes Cogo, informa que a ideia é atualizar as regras para construir nos próximos dias e, "com certeza, até o fim do ano". O Plano de Zona de Proteção do Salgado Filho atualizado será cruzado com outras legislações para definir o novo regime urbanístico, isto é, o quanto se pode construir em cada terreno.
O material está sob análise da Supervisão de Geoprocessamento e Informações da Smurb. Depois, os dados serão repassados para a Declaração Municipal Informativa (DMI), uma espécie de "RG" de cada endereço, onde é possível consultar, on-line, no site da Smurb, as informações sobre cada terreno da cidade - altura máxima permitida, recuos etc.
A Portaria do Comando da Aeronáutica que derruba restrições para construir em mais de 20 bairros da Capital que estão em um raio de 3,5 quilômetros da pista do aeroporto Salgado Filho movimentou a Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb). A informação chegou, oficialmente, na sexta-feira e ontem mesmo já mobilizou técnicos da pasta.
O titular da Smurb, José Luiz Fernandes Cogo, informa que a ideia é atualizar as regras para construir nos próximos dias e, "com certeza, até o fim do ano". O Plano de Zona de Proteção do Salgado Filho atualizado será cruzado com outras legislações para definir o novo regime urbanístico, isto é, o quanto se pode construir em cada terreno.
O material está sob análise da Supervisão de Geoprocessamento e Informações da Smurb. Depois, os dados serão repassados para a Declaração Municipal Informativa (DMI), uma espécie de "RG" de cada endereço, onde é possível consultar, on-line, no site da Smurb, as informações sobre cada terreno da cidade - altura máxima permitida, recuos etc.
PORTAL TRIBUNA HOJE (AL)
Governo envia avião para buscar sobreviventes do voo da Chapecoense
Força Nacional do SUS segue de Brasília para a Colômbia em voo da Força Aérea Brasileira (FAB)
Os ministérios da Saúde e da Defesa enviam nesta madrugada um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para trazer ao Brasil o jogador de futebol Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel, ambos sobreviventes do acidente com a equipe da Chapecoense em La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia. Para o transporte dos pacientes, a aeronave, VC-99 Legacy, foi adaptada com duas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Segue no avião, um integrante da Força Nacional do SUS, o médico Luiz Edgar Leão Tolini, além de médicos da Chapecoense e da FAB, especializados em transporte aeromédico. Antes de se submeterem ao longo deslocamento, os pacientes passaram por vários exames para verificar suas condições clínicas. O Avião sai de Brasília, às 4h00 da manhã, da Base Aérea, e deve chegar as 8h00, horário da Colômbia. O jogador e o jornalista devem chegar a Chapecó, em Santa Catarina, às 21h00 (horário de Brasília).
Os ministérios da Saúde e da Defesa enviam nesta madrugada um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para trazer ao Brasil o jogador de futebol Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel, ambos sobreviventes do acidente com a equipe da Chapecoense em La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia. Para o transporte dos pacientes, a aeronave, VC-99 Legacy, foi adaptada com duas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Segue no avião, um integrante da Força Nacional do SUS, o médico Luiz Edgar Leão Tolini, além de médicos da Chapecoense e da FAB, especializados em transporte aeromédico. Antes de se submeterem ao longo deslocamento, os pacientes passaram por vários exames para verificar suas condições clínicas. O Avião sai de Brasília, às 4h00 da manhã, da Base Aérea, e deve chegar as 8h00, horário da Colômbia. O jogador e o jornalista devem chegar a Chapecó, em Santa Catarina, às 21h00 (horário de Brasília).
O transporte aéreo dos pacientes está previsto no Acordo de Cooperação Técnica firmado entre os Ministérios da Saúde e da Defesa. Os voos de ida e volta serão custeados pelo Ministério da Saúde.
Logo após anúncio do acidente, no dia 29 de novembro, uma equipe do Ministério da Saúde seguiu em voo da Força Aérea Brasileira (FAB) na comitiva que também levou representantes do Itamaraty e da Polícia Federal, entre outros profissionais. Ao chegar em Medellín, a equipe da Força Nacional do SUS trabalhou em parceria com a equipe do Itamaraty, na conferência de documentos, elaboração e controle da planilha para acompanhamento da evolução dos processos de emissão dos atestados de óbito.
Além disso, a equipe visitou os hospitais e clínicas onde os pacientes brasileiros estavam internados. Foi organizada a transferência dos três sobreviventes para o hospital Fundación San Vicent em Rio Negro com o objetivo principal de oferecer melhor atendimento aos pacientes, tendo em vista a melhor estrutura do parque tecnológico hospitalar. A ação viabilizou também o melhor acolhimento dos familiares, uma vez que os mesmos foram direcionados ao hotel situado nas proximidades.
CASO CHAPECOENSE - Na terça-feira, do dia 29 de novembro de 2016, a aeronave British Aerospace BAe 146 da linha aérea boliviana LAMIA com matrícula CP2933 RJ 80 sofreu um acidente ao se aproximar do aeroporto de Medellín (Colômbia), quando transportava 77 passageiros para a cidade de Medelín na Colômbia. O avião caiu na região de Cerro Gordo na Colômbia, próxima ao município de Antioquia. Entre os passageiros estava a delegação da equipe de futebol Chapecoense (SC) a caminho de jogo da Copa Sul-Americana. Foram setenta e um óbitos e seis sobreviventes de acordo com os boletins oficias da Aeronáutica Civil da Colômbia (Aerocivil).
FORÇA NACIONAL DO SUS - A Força foi criada, em novembro de 2011, para agir no atendimento às vítimas de desastres naturais, calamidades públicas ou situações de risco epidemiológico e desassistência, quando for superada a capacidade de resposta do estado ou município. Desde a sua criação, a Força participou de outras 28 missões de apoio em caso de desastres naturais, na gestão de grandes eventos, desassistência tragédias.
Para que a Força Nacional do SUS seja acionada, o município ou o estado deve decretar situação de emergência, calamidade ou desassistência, solicitando o apoio do Ministério da Saúde. Com isso, é deslocada uma equipe para a chamada missão exploratória, quando profissionais vão até o local para fazer um diagnóstico da rede de saúde e verificar a necessidade de apoio em relação a equipamentos, insumos e profissionais de saúde.
PORTAL CONEWS
SENAR-MT lança treinamento sobre operação de drones na agropecuária
O uso de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), mais conhecidos como drones, está crescendo cada vez mais na agricultura. O interesse crescente de produtores rurais pela tecnologia se explica pela influência positiva em dois fatores essenciais para a atividade: produtividade e custo. O equipamento capta imagens que permitem conferir in loco quais áreas têm doenças ou pragas.
Devido ao crescimento do uso destes equipamentos na agropecuária, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) formatou um treinamento voltado para a operação de drones.
Este treinamento será realizado exclusivamente nos Centros de Treinamento e Difusão Tecnológica de Sorriso e Campo Novo do Parecis a partir do próximo ano. (Sorriso – 66-99909-3753 – Campo Novo do Parecis – 66-99645-7916)
A carga horária é de 16 horas, sendo que 70% disso são de aulas práticas e para participar é preciso ter 18 anos e ensino fundamental completo. O treinamento, assim como todos os ofertados pelo SENAR-MT é totalmente gratuito.
Conteúdo – Serão abordados assuntos como definição do equipamento VANT; origem e evolução tecnológica dos VANTs; boas práticas para voo de drone; legislação vigente; regras da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC); componentes de um drone; utilizações de drones; função do drone na empresa rural; agricultura com uso da tecnologia de VANTs; drone na agricultura e uso de drone e prática: operação de drone.
Assessoria de Comunicação do SENAR-MT
www.senarmt.org.br
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