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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 05/12/2016 / Exército encomenda 1.580 tanques da Iveco até 2035


Exército encomenda 1.580 tanques da Iveco até 2035 ...

Veículo leva até 11 pessoas, tem diferentes armas e é fabricado na unidade de Sete Lagoas ...
 
Juliana Gontijo ...

O Exército brasileiro encomendou 1.580 tanques Guarani para a Iveco, que devem ser entregues até 2035. O Guarani é blindado, anfíbio e tem tração 6x6. O valor da transação é de R$ 5,9 bilhões. O contrato, conforme o Exército declarou à reportagem, foi assinado no último dia 22 de novembro.

O veículo substituiu o Urutu, modelo que ainda é usado atualmente. O motor é importado da Argentina e montado na fábrica da Iveco em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais. A potência do blindado é de 383 cavalos, equivalente à de seis carros de passeio, o que faz o veículo ser capaz de subir rampas muito inclinadas. Os combustíveis são o diesel e o querosene de aviões.

O Viatura Blindada Multitarefa Leve sobre Rodas (VBTP-MR) Guarani pode transportar até 11 pessoas e tem peso bruto de 18 toneladas. O veículo, que conta ainda com transmissão automática e capacidade anfíbia, pode ser transportado, por exemplo, pela aeronave KC-390, da Embraer.

São cerca de 9.000 peças, boa parte delas montada à mão, de forma quase artesanal, o que faz com que o processo de produção leve, em média, três meses para uma única unidade. O blindado, dotado de tecnologia de ponta, inclui itens como sistema automático de detecção e extinção de incêndio com oito extintores, capacidade de operação noturna de série, posicionamento global por satélite (GPS), ar-condicionado e elevada proteção balística e antiminas.

Procurada pela reportagem, a Iveco informou que não vai falar sobre o assunto. A relação da montadora com as Forças Armadas não é recente. A parceria, conforme a Iveco Veículos de Segurança informa em seu site, começou em 2008. A primeira unidade foi entregue em 2012, e a centésima foi liberada em 2014. Até maio de 2015, já haviam sido produzidas 130 unidades para o Exército.

Histórico. A fábrica de veículos de defesa da Iveco foi inaugurada em junho de 2013, consumiu cerca de R$ 100 milhões em investimentos e tinha como objetivo montar o Guarani para o Exército, com potencial de disputar mercados de Forças Armadas de outros países.

Em 2007, a Iveco venceu a licitação para fornecer, até 2030, os blindados ao Exército brasileiro. No entanto, nem os militares, nem a Iveco informaram se esse contrato assinado em 22 de novembro é a continuação dessa licitação de nove anos atrás, um adendo ou um novo acordo. Também não há dados recentes de quantos blindados foram entregues até agora.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Caixa-preta deve desvendar lacunas da queda de avião da Chapecoense


Fabrício Lobel / De São Paulo

Uma sala com isolamento acústico e profissionais técnicos com pulseiras capazes de equilibrar a tensão elétrica entre o corpo e os equipamentos com que trabalham.
Será em um laboratório assim, em Farnborough, a aproximadamente 70 km de Londres, que a partir desta semana deverão ser decodificadas as duas caixas-pretas retiradas dos destroços do voo da LaMia que transportava a equipe da Chapecoense e caiu na última terça (29), antes de chegar ao aeroporto de Medellín, matando 71 pessoas.
Embora existam fortes indícios de que a aeronave não cumpriu as regras sobre a quantidade adequada de combustível e de que tenha sofrido uma pane seca, as informações obtidas a partir das caixas poderão explicar lacunas ainda não preenchidas sobre a tragédia.
O plano de voo apresentado antes da decolagem apontava que a aeronave tinha quantidade de combustível no limite para se deslocar entre a Bolívia e a Colômbia, sem nenhuma margem para riscos, como prevê a regra.  
ImagemNo caso da caixa que grava o áudio da cabine do avião, será possível, por exemplo, ouvir o que o piloto, Miguel Quiroga, disse à sua tripulação e aos passageiros durante o voo -revelando até que ponto ele poderia ter ciência dos riscos.
A caixa que grava os dados de desempenho do avião ao longo do voo poderá mostrar se os indicadores no painel dos pilotos sofreram alguma avaria, o que impediria de avaliar o consumo de combustível, por exemplo. Ou ainda se houve algum problema que resultou em maior gasto de combustível.
O trabalho é apenas uma parte das investigações feitas pelas autoridades colombianas sobre o acidente, que devem demorar mais de seis meses para serem concluídas.
O especialista em aviação Lito de Sousa aponta que o foco da investigação é sempre entender que fatores, humanos ou mecânicos, podem ser aprimorados.
"Não basta saber se foi pane seca. Deve-se saber por que a pane seca ocorreu. E quando se chegar a essa resposta, outras perguntas serão feitas", explica. "Dizer que um avião caiu por pane seca não acrescenta em nada à segurança da aviação."
EXTRAÇÃO DOS DADOS
A cidade de Farnborough foi escolhida por ser sede dos laboratórios da Comissão Britânica de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB).
Como o avião da LaMia que caiu, um Avro RJ 85, foi fabricado no Reino Unido, técnicos locais teriam maior familiaridade com características específicas do avião.
A comissão britânica, por exemplo, participou da decodificação das caixas-pretas do voo MH17, abatido em 2014 por um míssil na Ucrânia.
Feita para suportar grandes impactos, o fogo e a água, as caixas-pretas foram recuperadas aparentemente sem danos. Ainda assim, técnicos terão de desmontar os aparelhos com cuidado para preservar a placa central, que contém a memória dos dados.
Caso a placa esteja danificada, a depender da intensidade, é possível recuperá-la.
O fato de o acidente da LaMia ter ocorrido em baixa velocidade, e com o avião com pouca altitude, deve facilitar o trabalho dos técnicos.
No caso da extração do áudio, deverão ser seguidas regras internacionais de sigilo.
Para fazer a transcrição dos áudios, por exemplo, só podem estar presentes os investigadores. Por isso, as salas do AAIB são isoladas acusticamente, impedindo que alguém não autorizado tenha contato com o que foi gravado nos minutos finais do voo.
Ruídos produzidos pelo próprio avião também poderão indicar anormalidades.
A análise das caixas de dados tem várias etapas. A primeira é a captação dos dados gravados em código binário.
As informações são levadas a outro computador, que converte o código em milhares de parâmetros sobre o avião, como aceleração, nível de combustível, ângulo em relação ao solo e altitude.
Os investigadores, então, devem buscar nessas informações quais são relevantes para explicar o acidente.
Um erro ao longo das diversas etapas do processo pode danificar permanentemente os dados registrados e, assim, perde-se o conteúdo.
ARQUIVOS VAZIOS
Corre-se ainda o risco de, depois de muito trabalho, os especialistas perceberem que as caixas-pretas não estavam ativas durante o voo.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com o equipamento do avião que levava o candidato à presidência Eduardo Campos, em 2014. Na queda, em Santos, o político e mais seis pessoas morreram.
A caixa responsável por armazenar a conversa da cabine não funcionou como deveria, e a Força Aérea Brasileira não conseguiu recuperar os arquivos de áudio.
Segundo especialistas, no caso do avião da LaMia, a pane elétrica total declarada pelo piloto pode ter feito com que os últimos segundos do voo não fossem registrados.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Deve ser São Pedro chorando, diz Temer sobre chuva

Presidente só anunciou ida ao velório após desembarque dos caixões e justificou demora por questões de segurança

Daniel Batista E Gilberto Amendola

O presidente Michel Temer foi recebido na Arena Condá com indiferença. As temidas vaias não vieram, mas tampouco aplausos foram ouvidos. O presidente, que chegou ao estádio por volta do meio-dia, foi citado apenas uma vez durante o velório dos atletas, jornalistas e dirigentes da Chapecoense. A ida ao local da cerimônia foi cercada de mistério. A decisão em participar, segundo o próprio Temer, teria sido mantida em segredo para não criar desconforto para torcedores e familiares. 
Temer chegou às 8h50 no Aeroporto de Chapecó. A presença do presidente foi alvo de bastante polêmica. Alguns familiares reclamaram do fato de precisarem ir até o aeroporto “encontrar o presidente”. Quem vocalizou essa insatisfação foi o pai do zagueiro Felipe Machado, Osmar Machado, no gramado da Arena Condá, na sexta-feira.

A indecisão sobre a presença ou não de Temer na Arena Condá durou até o fim do desembarque dos caixões no aeroporto. “Não disse antes que iria ao estádio porque se eu dissesse a segurança iria colocar pórticos ao redor do estádio e revistar as pessoas que entram. Só comuniquei que vou lá agora para poder facilitar a vida de todos.”
Às 9h05, o presidente entrou em uma área reservada do aeroporto para conversar com as famílias das vítimas do acidente. No local, cerca de 50 pessoas receberam as condolências do presidente e de toda sua comitiva. Quem participou do encontro garante que não houve nenhum tipo de desconforto ou reclamação por parte dos parentes das vítimas.
Enquanto o presidente cumprimentava os familiares em uma sala privada, foram dadas várias informações conflitantes sobre a ida dele ao estádio. A assessoria da Chapecoense informava a ida do presidente à Arena Condá. Mas, ao mesmo tempo, a assessoria da presidência não confirmava a informação. Foi um parente de uma das vítimas quem avisou aos jornalistas que Temer teria afirmado que iria ao velório no estádio.
Quando o primeiro avião chegou trazendo os corpos das vítimas, os familiares saíram do encontro com o presidente e se dirigiram para uma área externa, perto da pista. O clima era de muita comoção. Chovia muito forte e o presidente declarou: “Quando vejo essa chuva penso que deva ser São Pedro chorando a morte desses jogadores.”
Os caixões desembarcaram um a um. Às 9h59, o caixão com o corpo do atacante Thiaguinho foi o primeiro a deixar o avião da FAB.
Os caixões passaram por um corredor de oficiais da cavalaria perfilados ao som da marcha fúnebre. Cada corpo foi conduzido por seis oficiais do Exército.
Como os caixões estavam identificados com o nome das vítimas, os parentes caiam em prantos ao vê-los passar. O primeiro e o último caixões foram recebidos por Temer, além de uma salva de três tiros.
O presidente chegou na Arena Condá sem alarde. A torcida cantava o hino do clube e quase não notou a presença de Temer (ele sequer foi anunciado quando entrou no local da cerimônia). Mais tarde, por volta das 15h, Temer e comitiva aproveitaram um momento em que a arquibancada gritava “Dá-lhe, Chape” para se despedir e deixar o campo. Foi uma saída à francesa.

Força tarefa de Brasil, Colômbia e Bolívia vai investigar acidente

Procuradores de Brasil, Colômbia e Bolívia se reunirão em Santa Cruz de La Sierra

Ciro Campos, Enviado Especial A Medellín, O Estado

Uma força-tarefa formada pelos governos de Brasil, Colômbia e Bolívia investigará as causas da queda do avião da LaMia que matou 71 pessoas em Medellín. Entre as vítimas estavam a delegação da Chapecoense e um grupo jornalistas brasileiros. O primeiro encontro que decidirá os rumos da investigação será quarta-feira, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi convidado para participar da reunião com procuradores-gerais da Colômbia, Néstor Humberto Martínez Neira, e da Bolívia, Ramiro José Guerrero Peñaranda.
Foi Peñaranda que chamou os seus pares brasileiro e colombiano. “Esta reunião faz parte da iniciativa dos três procuradores-gerais para energizar a investigação deste evento infeliz e garantir que seja feita Justiça imediata para as famílias das vítimas”, informou, em comunicado, o governo boliviano.

A delegação da Chapecoense fretou o LaMia para disputar a final da Copa Sul-Americana, que seria disputada em Medellín na última quarta-feira contra o Atlético Nacional. O time catarinense saiu de São Paulo, em voo comercial, até Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. A viagem da cidade boliviana até a Colômbia foi feita com o avião da LaMia, que caiu nos arredores do aeroporto de Medellín. As primeiras investigações apontam que a aeronave sofreu uma pane seca, falta de combustível, segundo informou a Aeronáutica da Colômbia.
O tempo estimado da rota entre Santa Cruz de La Sierra e Medellín era de 4 horas e 22 minutos, e a distância a ser percorrida era de 2.985 km, apenas 15 km do alcance máximo do jato, cerca de 3 mil km. Pelas normas internacionais de segurança, o plano de voo deveria ter sido recusado e o avião, impedido de sair do aeroporto em Santa Cruz de La Sierra. Após o acidente, a LaMia, que é boliviana, teve sua atividades suspensas pelo governo.

Neste domingo, o governo boliviano anunciou que abriu investigação com o objetivo de esclarecer a relação da LaMia com funcionários da Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC), espécie de ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) boliviana. “Nos chama atenção que exista uma ligação entre servidores e essa companhia aérea. Vamos até o fundo nesse assunto”, disse o ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros. Segundo ele, também será investigada a relação da LaMia, que tinha apenas três aviões, com a Conmebol. A pequena empresa área tinha acesso a clubes e seleções de futebol do continente.
Além disso, um grupo de 20 peritos vai analisar os dados de navegação e da caixa preta do avião. Esse trabalho será feito por ingleses, porque o aeronave foi fabricada no Reino Unido.

PORTAL UOL


Queda de helicóptero mata noiva e mais três na Grande São Paulo


Artur Rodrigues, Eduardo Geraque, Juliana Vines

A queda de um helicóptero na tarde deste domingo (4) em São Lourenço da Serra (Grande São Paulo) deixou quatro pessoas mortas, incluindo uma noiva que estava a caminho de seu casamento.
A aeronave, modelo Robinson 44, voava em direção ao sítio Recanto Beija-Flor, na mesma cidade, onde haveria a festa. Caiu por volta das 16h, perto da rodovia Régis Bittencourt e a 5 km de onde estava programada a celebração.
Segundo os bombeiros, além da noiva, Rosemere do Nascimento Silva, e do piloto, estavam no helicóptero um irmão dela e a fotógrafa do casamento, que estava grávida.
Eles estavam demorando demais e não conseguíamos contato. Logo depois ficamos sabendo do acidente. É uma tragédia. Os convidados, o noivo e os familiares estão todos aqui ainda, esperando mais detalhes, afirmou à Folha por volta das 18h30 Carlos Eduardo Baptista, proprietário do Recanto Beija-Flor.
No horário da queda, a região tinha tempo encoberto, com neblina e chuva fraca.
O casamento, diz Batista, seria às 16h, e a aeronave pertencia a uma empresa que já tinha feito esse percurso outras duas vezes –ela não foi localizada pela reportagem.
Os nomes das outras vítimas não foram confirmados pelos bombeiros até a noite.
O helicóptero caiu sobre uma área de chácaras, no bairro Barrinha. O vigilante Rubens Pires, 36, diz que ele dava voltas, como se procurasse um local para pousar.
"Ele foi e voltou duas vezes. A hélice parece que se desfez e depois ouvimos um barulho do helicóptero caindo no meio das árvores", afirmou.
A cuidadora Cíntia Camargo Pires, 35, disse que viu a aeronave girando antes de cair. "Estava saindo fumaça. A hélice estava parada, e o helicóptero é que girava", disse.
O operário Elenilson Santos de Castro, 42, afirmou que a aeronave fez dois grandes estouros antes de cair. "Quase caiu sobre a minha casa."
Os moradores afirmaram que havia muitas crianças num campo próximo de onde o helicóptero sobrevoava.
De acordo com eles, parentes da vítima que estiveram no local afirmaram que a noiva iria fazer uma surpresa chegando de helicóptero.
A aeronave havia sido comprada recentemente, segundo informações da Anac (agência de aviação civil). A situação dela era regular.
Segundo a Anac, houve dois acidentes fatais em 2015 com o modelo Robinson 44. Ao todo, o país teve 13 acidentes de helicóptero no ano passado, com todos os modelos, sendo cinco com mortes. De 2006 a 2015, houve 211 acidentes de helicóptero no Brasil.
JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Risco de pane seca em voos é maior em aeronaves particulares

Nos últimos 10 anos, 14 pessoas morreram devido a quedas provocadas por falta de combustível. Desde 2006, ocorreram 1.294 acidentes no país

Fernando Caixeta

Sob o impacto da tragédia com o voo da LaMia, que transportava o time da Chapecoense, os brasileiros questionam: acidentes por falta de combustível em voos fretados podem acontecer no Brasil? Autoridades e setores da aviação civil atestam que os riscos aumentam quando se tratam de aviões particulares e de companhias pequenas, muitas vezes constituídas por uma única aeronave, o chamado “TAC”: táxi-aéreo clandestino, uma espécie de ônibus pirata do ar.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é importante frisar que as normas podem ser diferentes em cada país e que a aeronave boliviana, acidentada na Colômbia, não estava sob legislação brasileira. Aqui, de acordo com a Anac, os regulamentos que preveem operações aéreas comerciais e privadas destacam a obrigatoriedade de cálculo correto do combustível para voo. Caso não seja cumprido, o piloto e operador da aeronave estão sujeitos a multas, suspensão e até a perda da habilitação.
“Entre as companhias de grande porte, que concentram 98% do mercado de aviação brasileiro, Gol, Latam, Azul e Avianca, dificilmente haveria um acidente por falta de combustível, em razão do rigor das normas da Anac para o abastecimento de aeronaves a jato”, afirma o ex-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas Marcelo Ciriotti.

Acidentes fatais causados por pane seca, como o que matou 71 pessoas na madrugada da última terça-feira, perto de Medellín, na Colômbia, são raros no Brasil. Nos últimos 10 anos, 14 pessoas morreram devido a quedas provocadas por falta de combustível, sendo 13 em voos particulares e uma em aviação especializada. No mesmo período, o Brasil registrou 1.294 acidentes em território nacional, entre 2006 e 2015. Os dados fazem parte de um relatório divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) em 2016, mas não contemplam os números deste ano.
Regulação
O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC 121) define os requisitos de suprimento de combustível para todas as operações com aeronaves a jato: os tanques devem ser abastecidos com a quantidade necessária para voar da origem ao destino da viagem com um adicional de 10%, mais uma previsão para pouso em um aeroporto alternativo (mais distante) e um acréscimo de 30 minutos. Esse é o suprimento de combustível mais frequentemente requerido, considerando as rotas das empresas brasileiras.
Para o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Proteção ao Voo, Francisco Cardoso, o piloto da empresa boliviana foi descuidado ao não considerar critérios básicos de segurança. “Se ele tivesse cumprido a nossa legislação, ele voaria até o destino, depois até uma alternativa, caso o aeroporto estivesse fechado, mais meia hora de voo e alguns minutos de espera em uma terceira opção. Ninguém faz um voo de três mil quilômetros com autonomia para três mil quilômetros”, enfatiza Cardoso.

Comoção
A comoção causada quando um voo regular cai provoca receio nos passageiros que precisam embarcar em um avião. Mas, segundo relatório do Cenipa, acidentes com voos regulares representam 1,46% do total. Ocorrências com aviões particulares lideram, seguidos pelos usados em formação de pilotos, agrícolas e táxi-aéreo.
Segundo Cardoso, casos de pane seca são raros no Brasil porque os seguros das aeronaves não cobrem esse tipo de problema, cuja responsabilidade pode ser atribuída a um erro de cálculo ou à negligência do piloto. “Na realidade, esses meninos morreram pela ganância do piloto, que é dono da empresa. Ele tinha duas opções ao longo da rota para abastecer, mas não parou. É uma companhia pequena, prestando serviço essencialmente para clubes de futebol. Eu acho que o piloto pisou na bola ao não parar nas duas opções que ele teve para abastecer”, critica. Em uma situação hipotética em que dois aviões reportem falta de combustível ao controlador, “a prioridade de pouso é daquele que tem mais passageiros”, completa Cardoso.
O comandante Mateus Ghisleni, responsável pela Secretaria de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, diz que “o planejamento é feito sempre considerando a pior situação, esperando o melhor”. E tranquiliza: “Os pilotos brasileiros são bem treinados e estão sujeitos a uma legislação rígida. Não à toa são disputados atualmente por grandes empresas da China, do Qatar e dos Emirados Árabes”.
A avaliação é certificada pela ICAO, entidade internacional de aviação civil que regula o transporte aéreo, conhecida pelo rigor e pelo excesso de zelo em suas normas técnicas e padrões operacionais, em que o Brasil é o quarto país do mundo em segurança de voo. À frente do país estão somente Coreia do Sul, Cingapura e Emirados Árabes Unidos, aponta o organismo.

PORTAL G-1


Noiva que morreu em acidente de helicóptero queria fazer surpresa ao noivo

Noivo aguardava no altar e não sabia que noiva chegaria de helicóptero, segundo dono do buffet e organizador da festa. Morreram ainda o irmão da noiva, a fotógrafa do casamento e o piloto.

Por Cíntia Acayaba, G1 São Paulo

A Noiva que morreu no acidente em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, na tarde deste domingo (4), tinha o sonho de chegar ao seu casamento de helicóptero, segundo o dono do buffet e responsável pela organização da festa, Carlos Eduardo Batista. O noivo a aguardava no altar quando soube do acidente com o helicóptero que deixou a sua futura mulher, o irmão dela, a fotógrafa do casamento, que estava grávida, e o piloto, mortos.

A cerimônia e a festa de casamento de Rose e Urdiley aconteceriam às 16h no Recanto Beija-Flor, espaço para festas de casamentos na cidade da Grande São Paulo, mesmo horário da queda da aeronave.

“O noivo não sabia que ela chegaria de helicóptero. Seria uma surpresa para ele e para todas as pessoas da festa. Todas as noivas tem um sonho e o dela era chegar de helicóptero a seu casamento sem que ninguém soubesse”, disse Carlos, um dos poucos que sabia da surpresa para poder organizá-la.

O dono do buffet afirmou que estranhou quando o helicóptero não pousou no campo de futebol do sítio e procurou a empresa responsável pela aeronave.

“O dono disse que o helicóptero já tinha subido e que já deveria ter chegado”. “Pouco depois, ele mesmo me disse que uma aeronave tinha caído, mas que não imaginava que seria a sua própria”, completou.

Na sequência, Carlos procurou autoridades, como Bombeiros e Polícia Civil e apenas informou ao noivo e aos convidados que a noiva não conseguiria chegar de helicóptero como havia planejado por causa do mau tempo. Outras noivas já haviam planejado chegar de helicóptero à festa no Recanto Beija-Flor e tiveram que terminar o percurso de táxi, por exemplo, segundo Carlos.
Quando recebeu a confirmação da queda e das mortes, Carlos comunicou primeiramente o noivo. “Chamei o pastor que estava na cerimônia e ele foi comigo comunicar para tentar acalantar o noivo. Ele ficou em estado de choque. Depois, os demais convidados [cerca de 300] souberam e ninguém sabia como agir. Foi uma tragédia”. Alguns familiares e convidados permaneceram no local da festa e outros foram embora.

O helicóptero que caiu é do modelo Robinson 44, matrícula PRTUN, segundo a Aeronáutica. De acordo com o órgão, uma equipe do Seripa IV (Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) está indo para o local para começar as investigações do acidente.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a aeronave estava com inspeção válida até 16 de dezembro, que o certificado de aeronavegabilidade estava normalizado e que poderia voar até dia 1º de fevereiro de 2007 e que a capacidade era de 3 pessoas, sem contar o piloto.

De acordo com Carlos, o helicóptero saiu de um hangar em Osasco e caiu a cerca de 2km do local da festa.

A queda ocorreu na Estrada da Barrinha e oito carros dos bombeiros foram para o local. A aeronave caiu em uma região de mata fechada, próxima à Rodovia Régis Bittencourt. Por volta das 18h, quando o Globocop sobrevoava a área, havia neblina e chuva.

Manifestantes ocupam Avenida Paulista em ato de apoio à Lava Jato

Protesto foi organizado por movimentos como o Vem Pra Rua. Caminhão com faixas pedindo a intervenção militar também participou do ato.

Por Paulo Toledo Piza E Fábio Tito, G1 São Paulo

Manifestantes vestindo verde e amarelo ocuparam sete quarteirões da Avenida Paulista, em São Paulo, em protesto a favor da Operação Lava Jato neste domingo (4). As manifestações também foram realizadas em outras cidades do país.

A Polícia Militar informou que, aproximadamente, 15 mil pessoas estiveram presentes na manifestação no horário de maior concentração, que foi entre 16h e 16h30. Por volta das 18h, os manifestantes começaram a deixar a avenida.

O Movimento Brasil Livre (MBL), um dos organizadores do protesto na Avenida Paulista, informou que 200 mil pessoas participaram do ato. Os outros dois movimentos, Vem pra Rua e Nas Ruas, ainda não divulgaram números.

Cartazes contrários à corrupção no país e um boneco representando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), foram expostos na via em frente ao Masp. O parlamentar foi o principal alvo dos gritos dos manifestantes por ter tentado acelerar aprovação do texto das 10 medidas contra a corrupção que incluía previsão de responsabilização de juízes e de membros do Ministério Público por crimes de abuso de autoridade.

O peemedebista é também o principal defensor de uma proposta que busca atualizar a atual legislação contra o abuso de autoridade. O projeto de lei de sua autoria recebeu críticas do juiz Sérgio Moro e da força-tarefa do Ministério Público responsável pela Operação Lava Jato. Para magistrados e procuradores, se aprovado, o texto vai inibir as investigações e punições contra a corrupção.

Um homem chegou a se deitar em uma cama com cédulas falsas de dinheiro e os dizeres “deitado eternamente em berço esplêndido somente os nossos políticos”. Um caminhão com faixas pela intervenção militar também participou do ato. Um papai noel de verde amarelo pedia a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manifestantes deixaram recados e desejos em um mural improvisado na Estação Trianon do Metrô.
Um caminhão com faixas pela intervenção militar também participou do ato. Um papai noel de verde amarelo pedia a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bandeira gigante verde e amarela com a frase "Congresso Corrupto" foi utilizada no protesto na Paulista. Infláveis com a imagem do juiz federal Sérgio Moro e faixas exaltando sua atuação foram vendidas a R$ 10 cada. "Se levar os dois tem desconto", disse o vendedor.

A atriz Regina Duarte subiu no carro de som e falou ao público. "Os que estão aqui já sabem que precisam estar aqui", disse a atriz, muito aplaudida.
O vereador eleito pelo DEM Fernando Holiday e um dos líderes do MBL afirmou que o protesto não pede a saída do presidente Michel Temer (PMDB).

"Hoje a pauta é contra a lei de responsabilidade, pela saída de Renan Calheiros da presidência do Senado e em favor da Operação Lava Jato", disse Holiday. Apesar de não ser pauta dos movimentos, o G1 encontrou uma manifestante que pedia a saída de Temer.

"Por enquanto não há motivos para o impeachment de Michel Temer. Não há nenhum motivo concreto, nenhum crime de responsabilidade. Mas é claro que, se aparecer alguma coisa nesse sentido, nós naturalmente vamos ter de aderir à pauta", completou.

Atos favoráveis à Lava Jato e contrários às mudanças no texto do projeto de lei “10 medidas contra a corrupção” ocorreram em ao menos nove unidades da federação neste domingo.

Helicóptero cai em São Lourenço da Serra e 4 pessoas morrem, segundo Bombeiros

Piloto, noiva, irmão da noiva e fotógrafa grávida morrem no acidente em mata na Grande São Paulo.

Por G1 São Paulo

Quatro pessoas morreram na queda de um helicóptero em São Lourenço da Serra, próximo à cidade de Embu Guaçu, na Grande São Paulo, na tarde deste domingo (4), segundo o Corpo de Bombeiros.
De acordo com o capitão Marcos Palumbo, dos Bombeiros, morreram no acidente o piloto, uma fotógrafa que estava grávida, uma noiva e o irmão da noiva.
A noiva estava com vestido de casamento. Ela seguia para a cerimônia que estava marcada para as 16h em um sítio usado para eventos que fica próximo ao local do acidente. Segundo o dono do sítio, a noiva iria fazer uma surpresa para o futuro marido chegando de helicóptero.
O helicóptero que caiu é do modelo Robinson 44, matrícula PRTUN, segundo a Aeronáutica. De acordo com o órgão, uma equipe do Seripa IV (Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) está indo para o local para começar as investigações do acidente.
A Aeronáutica ainda não confirma a origem e o destino do helicóptero.

A queda ocorreu na Estrada da Barrinha e oito carros dos bombeiros foram para o local. A aeronave caiu em uma região de mata fechada, próxima à Rodovia Régis Bittencourt. Por volta das 18h, quando o Globocop sobrevoava a área, havia neblina e chuva.
De acordo com a corporação, a informação do acidente chegou por meio de um telefonema para a central de emergências 193.
A Polícia Militar da área de Itapecerica da Serra foi acionada e carros foram para o local. Ainda não se sabe as causas do acidente.

Corpo do jogador Ailton Canela é velado em ginásio de Matão, SP

Atacante foi uma das vítimas da queda do avião da Chapecoense. Cerimônia será aberta ao público após momento reservado à família.

Do G1 São Carlos E Araraquara

O corpo do jogador Ailton Cesar Junior Alves da Silva, uma das vítimas do acidente com o avião da Chapecoense, chegou às 12h20 ao Ginásio de Esportes Décimo Chiozzini, em Matão (SP), e está sendo velado por familiares, amigos e moradores da cidade.
Canela, como ficou conhecido, foi uma das vítimas veladas na Arena Condá, em Chapecó, no sábado (3). Seu corpo foi transportado até o Rio de Janeiro pela Força Aérea Brasileira (FAB), depois seguiu para São Paulo e, da Capital, foi transportado em um carro funerário até a cidade natal. 
A Prefeitura informou que manterá uma equipe com ambulância, enfermeira, agentes de trânsito e guardas municipais no ginásio, com capacidade para 4 mil pessoas, e a organização afirmou que o velório terá dois momentos.
No primeiro, será restrito à família do atleta. No segundo, o público poderá se aproximar do caixão. Foi montada uma estrutura para manter a ordem na fila que deve se formar.
No fim da tarde, haverá um cortejo até o cemitério e algumas ruas serão interditadas.

Instituto
Os empresários de Canela anunciaram no sábado (3) que ele será a inspiração para um instituto. A ideia, segundo eles, é uma forma de concretizar um sonho do próprio atacante. "Oferecer esporte gratuitamente para meninos e meninas da região de Matão", disse o empresário Eduardo de Paula e Silva.
Em Ribeirão Preto (SP), o grupo criou um projeto parecido, que revelou o jogador Guilherme Gimenez de Souza, o Gimenez, outra vítima da queda do avião. Ele também vai ganhar um projeto como homenagem.
"É um sonho que pode virar realidade. Então esse é o objetivo, tirar a criança da rua, oferecer esporte e quem sabe, no futuro, esses meninos se tornarem Canelas e Gimenez aí pelo Brasil afora", complementou Silva.

Carreira
Natural de Matão, Canela jogou durante sete anos no projeto “Bom de Bola, Bom de Escola”.
O diretor do projeto, Wilson Rodrigues, contou que o jogador foi descoberto em 2002, em uma peneira com Ademir da Guia, e que disputar a Sul-Americana era um sonho não só do atacante, definido como "talentoso" e "bom menino", mas de toda a família.
Ex-jogador do Botafogo de Ribeirão Preto, Canela atuava na equipe de Santa Catarina desde a metade no ano.
Renato Junior dos Santos contou que foi graças a Canela que ele não desistiu da carreira. Renato defendeu a Matonense por três meses neste ano na Copa Paulista e a equipe ficou em último lugar.
“Ele chegou ao meu lado e falou para eu não desistir dos meus sonhos, porque ele ia me ajudar muito. O plano dele era me levar para a Chapecoense também, dizia que eu iria vencer porque eu também era um guerreiro”, contou.
O amigo disse que não se conforma com a perda. “A gente conversava pelo WhatsApp, ele mandava mensagem todo dia, mandava abraço para os meus pais. Estou sentindo muito a morte dele, não dá para acreditar que ele se foi. Considerava como um irmão. Era espetacular, maravilhoso, humilde, sempre com um sorriso”, lembrou.
O acidente
A aeronave com a delegação da Chapecoense estava sem nenhum combustível ao cair, apontam os resultados preliminares da investigação do acidente, divulgados na noite desta quarta-feira (30) em Medellín, na Colômbia.
O avião, que havia saído de Santa Cruz de la Sierra rumo a Medellín, bateu contra uma montanha na cidade de La Unión na madrugada de terça-feira (29). Das 77 pessoas a bordo, 71 morreram e seis sobreviveram.

Piloto morre em queda de avião agrícola em Santa Vitória do Palmar

Piloto Itamar Cabelereira Diniz, 39 anos, aplicava defensivos agrícolas. Aeronave que ele pilotava bateu em dois cabos de alta tensão e caiu.

Alessandra Senna / Da Rbs Tv

Um homem morreu durante a queda de um avião agrícola em Santa Vitória do Palmar, no Sul do Rio Grande do Sul, neste domingo (4). De acordo com a Polícia Civil, Itamar Cabelereira Diniz, 39 anos, aplicava defensivos agrícolas em uma lavoura de soja quando a aeronave que pilotava bateu em dois cabos de alta tensão.
O avião caiu no km 660 da BR-471. A vítima morreu no local. O boletim de ocorrência diz que o piloto prestava serviço para uma empresa de aviação agrícola de Santa Vitória do Palmar.
O corpo dele foi encaminhado para o instituto Médico Legal (IML) de Rio Grande, e deve ser enterrado em São Borja, na Fronteira Oeste, sua cidade natal.
Técnicos da Aeronáutica e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estão a caminho de Santa Vitória do Palmar para realizar perícia no avião e apurar o que causou o acidente.

PORTAL BAND


SP 4 pessoas morrem em queda de helicóptero

Entre as vítimas estava uma noiva a caminho de seu casamento

Da Redação Band

ImagemQuatro pessoas morreram na queda de um helicóptero, por volta das 16h30 deste domingo, na Estrada da Barrinha, em São Lourenço da Serra, região metropolitana de São Paulo. Entre as vítimas estava uma noiva a caminho do casamento e a fotógrafa que registraria a cerimônia, que estava grávida de seis meses.
Além da noiva, identificada como Rosemeire Nascimento Silva, morreram no acidente o irmão dela, Silvano Nascimento Silva, uma fotógrafa e o piloto, que não tiveram os nomes divulgados. A chegada à cerimônia em um helicóptero seria uma surpresa para o noivo.
No momento do acidente, o noivo, Udilei Marques Nascimento, estava no sítio Recanto do Beija Flor, onde seria realizado o casamento, junto com os convidados. Segundo testemunhas, ele ficou em estado de choque ao ser notificado do ocorrido.
O helicóptero que caiu é do modelo Robinson 44, matrícula PRTUN, segundo a Aeronáutica. De acordo com o órgão, uma equipe do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa) foi ao local para começar as investigações do acidente.
De acordo com ouvintes da rádio BandNews FM, o helicóptero bateu em um morro. O Corpo de Bombeiros afirmou que oito viaturas com equipes de resgate foram encaminhadas ao local.

JORNAL O TEMPO (MG)


Exército encomenda 1.580 tanques da Iveco até 2035

Veículo leva até 11 pessoas, tem diferentes armas e é fabricado na unidade de Sete Lagoas

Juliana Gontijo

O Exército brasileiro encomendou 1.580 tanques Guarani para a Iveco, que devem ser entregues até 2035. O Guarani é blindado, anfíbio e tem tração 6x6. O valor da transação é de R$ 5,9 bilhões. O contrato, conforme o Exército declarou à reportagem, foi assinado no último dia 22 de novembro.
O veículo substituiu o Urutu, modelo que ainda é usado atualmente. O motor é importado da Argentina e montado na fábrica da Iveco em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais. A potência do blindado é de 383 cavalos, equivalente à de seis carros de passeio, o que faz o veículo ser capaz de subir rampas muito inclinadas. Os combustíveis são o diesel e o querosene de aviões.
O Viatura Blindada Multitarefa Leve sobre Rodas (VBTP-MR) Guarani pode transportar até 11 pessoas e tem peso bruto de 18 toneladas. O veículo, que conta ainda com transmissão automática e capacidade anfíbia, pode ser transportado, por exemplo, pela aeronave KC-390, da Embraer.
São cerca de 9.000 peças, boa parte delas montada à mão, de forma quase artesanal, o que faz com que o processo de produção leve, em média, três meses para uma única unidade. O blindado, dotado de tecnologia de ponta, inclui itens como sistema automático de detecção e extinção de incêndio com oito extintores, capacidade de operação noturna de série, posicionamento global por satélite (GPS), ar-condicionado e elevada proteção balística e antiminas.
Procurada pela reportagem, a Iveco informou que não vai falar sobre o assunto. A relação da montadora com as Forças Armadas não é recente. A parceria, conforme a Iveco Veículos de Segurança informa em seu site, começou em 2008. A primeira unidade foi entregue em 2012, e a centésima foi liberada em 2014. Até maio de 2015, já haviam sido produzidas 130 unidades para o Exército.
Histórico. A fábrica de veículos de defesa da Iveco foi inaugurada em junho de 2013, consumiu cerca de R$ 100 milhões em investimentos e tinha como objetivo montar o Guarani para o Exército, com potencial de disputar mercados de Forças Armadas de outros países.
Em 2007, a Iveco venceu a licitação para fornecer, até 2030, os blindados ao Exército brasileiro. No entanto, nem os militares, nem a Iveco informaram se esse contrato assinado em 22 de novembro é a continuação dessa licitação de nove anos atrás, um adendo ou um novo acordo. Também não há dados recentes de quantos blindados foram entregues até agora.

PORTAL GLOBO.COM


Vítimas de acidente da Chapecoense são veladas neste domingo


Por Por G1

Entre eles estão atletas, membros da comissão técnica e jornalistas mortos na queda de avião com a delegação do clube na última terça
Vítimas da queda do avião que levava a delegação da Chapecoense estão sendo velados neste domingo (4) pelo país. Entre eles estão atletas, membros da comissão técnica e jornalistas mortos no acidente, em Medellín (Colômbia), na madrugada da última terça (29).
A queda do avião deixou 71 mortos. No sábado (3), houve velório coletivo de 50 das vítimas na Arena Condá, em Chapecó (SC). Após a cerimônia, que durou cerca de duas horas sob muita chuva, permaneceram em Chapecó para serem velados 16 corpos.
As cerimônias de despedida acontecem em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Alagoas.
Minas Gerais
Na Câmara Municipal de Juiz de Fora, acontece o velório do zagueiro Marcelo da Silva. O sepultamento deve ocorrer às 17h. O público tem acesso à cerimônia. O corpo do atleta, que atuou por Volta Redonda, Flamengo e Chapecoense, chegou a Juiz de Fora na madrugada de domingo, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Paraná
Um centro de eventos em Cianorte recebeu o velório do goleiro Danilo, um dos heróis da classificação da equipe à final da Copa Sul-Americana --com uma defesa à queima-roupa já nos acréscimos da semifinal contra o San Lorenzo. O enterro de Marcos Danilo Padilha deve ocorrer no final da manhã.
Em Curitiba, uma missa de corpo presente foi realizada em homenagem ao técnico Caio Júnior. A cerimônia se deu na Paróquia Nossa Senhora das Dores, a Igreja dos Passarinhos. O corpo será evado para o cemitério Vaticano, onde haverá cerimônia reservada para amigos e família. O auxiliar técnico Eduardo de Castro Filho, o Duca, está sendo velado no Vaticano, desde as 8h. O analista de desempenho Luiz Felipe Grohs, o Pipe Grohs, será velado e sepultado no cemitério Iguaçu, na capital paranaense.
Rio de Janeiro
No Rio ocorrem o velório de três jornalistas da Fox. O repórter Victorino Chermont e o repórter cinematográfico, Rodrigo Santana, são velados, desde às 8h, no salão nobre do Flamengo, na Zona Sul. Às 11h, no Fluminense, acontece o velório do jornalista Paulo Julio Clement.

JORNAL EXTRA


Bombeiros usam drone nas buscas de corpo de criança morta por lancha


Marina Navarro Lins E Pedro Zuazo

ImagemBombeiros continuam as buscas, na manhã deste domingo, pelos restos mortais de Maria Luisa Santana Serra, de 10 anos, que foi atingida por uma lancha no sábado à tarde, na Praia do Forte, em Cabo Frio, município da Região dos Lagos. Os soldados do 18º GBM usam também um drone e motoaquáticas para ajudar na localização. No acidente, a criança, que estava num banana boat, foi decapitada. O condutor da lancha, que segundo as vítimas contaram, em depoimento na 126ª DP (Cabo Frio), não socorreu os feridos, está preso. Segundo a polícia, ele é acusado de omissão de socorro.
Três sobreviventes, que estavam com a menina, foram socorridos no Hospital Central de Cabo Frio. Eles tiveram apenas ferimentos leves. Segundo Sérgio Renato Berna, capitão dos Portos do Rio de Janeiro, tanto a embarcação que puxava o banana boat, que tinha 20 pessoas, quanto a lancha, que tinha o condutor e dez passageiros, estavam em local autorizado para trafegar.
- Estamos realizando todos os esforços nas buscas à criança, de forma que a gente possa encontrar o mais rápido possível e levar sossego à família - afirmou o capitão, que explicou que não há limite de idade para andar no banana boat.
A equipe de buscas abrange 21 homens, quatro embarcações, sendo dois jet skis, um bote de resgate e uma lancha. A embarcação de inspeção naval da Marinha apreendeu as duas envolvidas no acidente, que está na agência da capitania dos portos de Cabo Frio.
O vendedor de queijos Luciano Barbosa, de 34 anos, estava na praia no momento do acidente. Ele disse que viu várias pessoas saindo do banana boat com as pernas cortadas.
- Eles falaram que a lancha apareceu, do nada, e que o condutor parecia bêbado. Algumas pessoas conseguiram se jogar no mar antes da lancha bater. A menina, não - detalhou Luciano, que também contou que viu uma mulher chorando muito.
Os restos mortais da menina que já foram localizados seguiram para o Instituto Médico-Legal (IML) de Araruama, também na Região dos Lagos.
Responsável por acidente foi autuado por homicídio culposo
Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o condutor da lancha foi autuado por homicídio e lesões corporais culposas (quando não há intenção). Ainda de acordo com a coporação, ele foi submetido a exame ao teste do etilômetro, que deu negativo para embriaguez. Tanto a lancha quanto o banana boat foram periciados.
A íntegra da nota:
"De acordo com as informações da 126ª Delegacia de Polícia- Cabo Frio, na tarde deste sábado, 03 de dezembro, uma criança de 10 anos morreu e outras duas pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo uma lancha e banhistas na Praia do Forte, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Os feridos foram socorridos e levados para um hospital. O condutor da lancha foi detido por policiais militares e conduzido à unidade. Em seguida, o condutor foi encaminhado ao IML para o teste de etilômetro, que deu resultado negativo para embriaguez. A Polícia Civil e a Marinha já realizaram os trabalhos de perícia, inclusive nas embarcações. Todas as vítimas foram ouvidas e relataram que o condutor não prestou socorro. O condutor da embarcação foi autuado em flagrante por homicídio culposo e lesão corporal culposa das demais vítimas. Mais informações, passíveis de divulgação, serão atualizadas assim que possível".



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