Em setembro, demanda e oferta domésticas permaneceram em queda
Em setembro, demanda e oferta domésticas permaneceram em queda ...
Brasília, dezembro de 2016 - A demanda (em passageiros-quilômetros pagos transportados – RPK) por transporte aéreo doméstico de passageiros registrou queda de 4,9% em setembro de 2016, comparada com o mesmo mês de 2015, enquanto a oferta (em assentos-quilômetros oferecidos – ASK) registrou redução de 5,5% no mesmo período. Com o resultado de setembro de 2016, a demanda doméstica completou o 14º (décimo quarto) mês consecutivo de retração. Já a oferta doméstica apresentou a décima terceira (13ª) baixa sucessiva do indicador. No acumulado do ano, a demanda doméstica registrou queda de 6,4% e a oferta redução de 6,1% no mesmo período.
Entre as principais empresas aéreas brasileiras, apenas a Avianca e a Gol apresentaram crescimento na demanda doméstica em setembro de 2016, quando comparada com o mesmo mês de 2015, da ordem de 9,6% e 1,8%, respectivamente. Latam e Azul registram retração de 12,7% e 7,5%, respectivamente.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) em setembro de 2016 foi da ordem de 80%, que representou aumento de 0,6% em relação ao mesmo mês de 2015. No acumulado do ano, o aproveitamento doméstico foi de 79,9%, frente a 80,1% do mesmo período de 2015, o que representou redução de 0,3%.
O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em setembro de 2016 atingiu 7,1 milhões, caindo 8,4% em relação a setembro de 2015 e completando 14 meses consecutivos de queda. No período de janeiro a setembro de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou redução de 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico foi de 28,1 mil toneladas em setembro de 2016, o que representou queda de 2,0% em relação a setembro de 2015. No período de janeiro a setembro de 2016, a carga paga doméstica transportada acumulou redução de 7,7% em relação ao mesmo período de 2015, atingindo 233,2 mil toneladas.
Mercado Internacional
Em setembro de 2016, a demanda (em RPK) do transporte aéreo internacional de passageiros das empresas aéreas brasileiras registrou queda de 4,7%, em comparação ao mês de setembro de 2015, enquanto a oferta internacional (em ASK) apresentou redução de 9,7% no mesmo período. Demanda e oferta internacional estão em retração há sete meses consecutivos.
Com o resultado de setembro de 2016, a demanda internacional caiu 2,2% em relação ao mesmo período de 2015. A oferta internacional também apresentou queda, da ordem de 4,2% na mesma comparação.
Latam, Gol e Azul representaram praticamente a totalidade das operações de empresas brasileiras no transporte aéreo internacional de passageiros em setembro de 2016, com participações de mercado (em RPK) de 79,6%, 10,8% e 9,5%, respectivamente.
A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) foi de 86,8% em setembro de 2016, contra 82,2% no mesmo mês de 2015, representando uma variação positiva de 5,6%. Trata-se do maior nível já alcançado para setembro desde o início da série histórica em 2000.
O número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional em setembro de 2016 atingiu 614,5 mil. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador apresentou queda de 1,2%. No período de janeiro a setembro de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou aumento de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os dados estão disponíveis no relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo, divulgado hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O relatório pode ser acessado na seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet ou por meio deste link.
O relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo é elaborado com base nas operações regulares e não regulares das empresas brasileiras de serviços de transporte aéreo público de passageiros.
*Principais empresas aéreas brasileiras: foram consideradas aquelas que registraram participação de mercado superior a 1%, em termos de RPK.
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