NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/11/2016 / Após 10 anos, resgate de vítimas de voo da Gol é contado em livro em MG
Após 10 anos, resgate de vítimas de voo da Gol é contado em livro em MG ...
Brigadeiro de Pouso Alegre foi um dos comandantes das equipes de busca. Acidente deixou 154 pessoas mortas em setembro de 2006 ...
Um livro com a história do resgate dos corpos das 154 vítimas de um dos piores acidentes aéreos da história do Brasil acaba de ser lançado em Pouso Alegre (MG). Um dos comandantes da operação de busca, o hoje brigadeiro da reserva da Força Aérea Brasileira Jorge Kersul Filho é da cidade e ele relembra nas páginas de "Ninguém ficou para trás" os 54 dias que sucederam a queda de um avião da Gol após ser atingido por um jato Legacy em setembro de 2006.
"Eu era um dos coordenadores das equipes de resgate dos corpos e depois fui chefe do Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes] por três anos, acompanhando as investigações sobre a causa desse acidente. Foi uma operação bastante difícil e que exigiu muito de todos", garante o militar.
Há 10 anos, no dia 29 de setembro o voo 1907 encerrava tragicamente, na região de Peixoto de Azevedo, a 692 km ao Norte de Cuiabá (MT), uma viagem que havia começado em Manaus (AM) e previa uma escala em Brasília (DF) antes de chegar ao destino final, no Rio de Janeiro (RJ). O percurso do Boeing foi interrompido pelo choque com o jato Legacy, que seguia para os Estados Unidos. No jato, os sete ocupantes conseguiram chegar ao solo em segurança. Na aeronave brasileira, tripulação e passageiros não tiveram a mesma sorte.
Quase dois meses de buscas
"Foram 54 dias de operação para encontrar os corpos. Nós nos reuníamos com as famílias, as equipes, no meio da mata enfrentavam muitas dificuldades, mas não desistimos até encontrar todos. Porque, se não encontrássemos todos, as famílias ficariam na dependência de, depois de um tempo, a vítima poder ser considerada morta. É uma dor de cabeça enorme para quem fica", relata Jorge Kersul Filho.
Embora seja um dos principais colaboradores do livro que destaca o período de resgate- só foi encerrado em 21 de novembro com a localização do último corpo-, o pouso-alegrense não é o único a narrar suas lembranças do episódio. A jornalista Maria Tereza Kersul, irmã de Jorge e autora de "Ninguém ficou para trás", ouviu dezenas de outros profissionais que atuaram no resgate.
"A importância desse livro é reconhecer o trabalho bem feito das mais de 800 pessoas, das mais variadas organizações, que lá estiveram para fazer isso. É um reconhecimento do trabalho dessas equipes", afirma Maria Tereza.
Desafios - Em forma de diário, o livro narra cada desafio, cada conquista na busca pelas vítimas. De dificuldades no acesso aos escombros do avião em meio a uma mata fechada a situações aparentemente inusitadas, como um ataque de abelhas.
"As abelhas foram um grande problema das equipes. Um dos oficiais teve um choque anafilático, porque não sabia que era alérgico e foi picado", relata Maria Tereza.
"Você não pensa que uma situação dessas possa acontecer", recorda o pouso-alegrense. "No final, a principal recordação que ficou foi a união e o profissionalismo de todos. Depois do acidente, o controle do tráfego aéreo melhorou, as nossas deficiências com material aeronáutico foram atendidas, mas a união das pessoas nesse resgate é minha principal lembrança", afirma o militar.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Deixaram as crianças nas nuvens
Jane Godoy
As pessoas já estão habituadas a participar e ajudar as várias entidades filantrópicas de Brasília, sempre atendendo às necessidades mais prementes de cada uma, transformando a comunidade da capital da República no melhor dos motivos para se retribuir todas as graças e bençãos que recebemos.
A melhor forma de fazer isso é retribuindo e contribuindo para que possam seguir seu caminho com qualidade de vida e alegria.
No caso da Abrace, que todos conhecem muito bem e ajudam de todas as formas, para comemorar o Mês das Crianças e o Mês do Aviador foi a vez da gloriosa Força Aérea Brasileira entrar em ação e, sem pudor, transformar soldados e oficiais em instrumentos de muita alegria e ineditismo, transformando o pátio externo do Hospital do Câncer de Brasília José Alencar, numa mini Base Aérea.
Militares da Força Aérea Brasileira - FAB- levaram para aquele hospital, na tarde de segunda-feira (31 de outubro) um evento recreativo para 200 crianças, com a proposta de levar alegria e diversão para os pacientes de 2 a 12 anos que estão em tratamento.
“O bem mais relevante e precioso da atualidade é dedicar nossa atenção a alguém. É isso que vamos fazer: passar duas horas com as crianças do hospital, brincando e ativando o imaginário infantil com o tema aviação”, explica o chefe de Subdivisão de Relações Públicas da FAB, Major Aviador Marco Antônio Ribeiro.
O evento começou às 14h, com músicas infantis tocadas pela banda da Base Aérea de Brasília. Em seguida, houve demonstração de cães treinados para operações militares. Em paralelo, as crianças puderam entrar nas miniaturas de aviões do projeto Kero Voar e participar de oficinas interativas, com leitura de gibis e pintura de desenhos da Turma do Fabinho. As crianças também puderam recortar, colar e montar maquetes do novo caça da FAB, o Gripen NG. Uma tarde de sonho e de muita alegria.
Águas-vivas deixam mais de 60 atletas feridos durante prova em Bertioga, SP
Atletas precisaram ser retirados do mar por causa das queimaduras. Prova de 24 km é muito tradicional e acontece no Canal de Bertioga.
Mariane Rossi - Do G1 Santos
Dezenas de nadadores tiveram que ser retirados do mar às pressas após serem queimados por águas-vivas durante a 49ª edição da Maratona Aquática 14 Bis em Bertioga, no litoral de São Paulo. A prova, considerada uma das mais tradicionais do Brasil, existe há 40 anos e envolve nadadores brasileiros e estrangeiros. Segundo a Base Aérea de Santos, que organizou a prova, mais de 60 pessoas ficaram feridas. Dezenas de atletas precisaram ser retirados do mar por causa das queimaduras, enquanto outros desistiram da competição para evitar o contato com o animal.
A competição contou com um percurso de 24 km. A largada foi da Praia da Enseada, em Bertioga, ao lado do Forte São João, às 8h, e a chegada aconteceu na rampa de acesso do Núcleo da Base Aérea de Santos (Nubast), em Guarujá. Segundo a organização do evento, 247 atletas estavam inscritos.
Por volta das 8h30, alguns atletas começaram a pedir atendimento médico. O tempo chuvoso possibilitou a ocorrência de muitas águas-vivas no Canal de Bertioga. Os animais tocaram vários nadadores que ficaram com queimaduras. O bote inflável da Defesa Civil, que prestava apoio durante a competição, retirou oito atletas que não estavam conseguindo nadar e levou para o posto de atendimento médico da prova.
Por volta das 8h30, alguns atletas começaram a pedir atendimento médico. O tempo chuvoso possibilitou a ocorrência de muitas águas-vivas no Canal de Bertioga. Os animais tocaram vários nadadores que ficaram com queimaduras. O bote inflável da Defesa Civil, que prestava apoio durante a competição, retirou oito atletas que não estavam conseguindo nadar e levou para o posto de atendimento médico da prova.
“A gente acredita que as águas-vivas foram arrastadas para o Canal por causa da chuva. Eles apresentaram sintomas de ânsia de vômito, tremor pelo corpo e tiveram queimaduras leves. Aproximadamente 30 atletas desistiram porque viram o sofrimento intenso dos outros. Foi uma situação atípica”, conta o diretor da Defesa Civil, Plínio Aguiar.
Os casos não pararam de surgir no decorrer da prova e também no fim dela. A tenente-médica Camila Ribeiro Perucchi, da Base Aérea de Santos, fez o atendimento de grande parte das vítimas. Ela calcula que mais de 60 atletas tiveram queimaduras por águas vivas. Segundo elas, entre os feridos, haviam homens e mulheres entre 16 e 60 anos, e de várias cidades do Brasil, como Rio de Janeiro e Porto Alegre.
“A outra médica atendeu entre 20 e 30 pessoas vítimas de águas-vivas Eu atendi 42 pessoas no posto médico, que fica na Base Aérea. As queimaduras eram nos braços, pernas e na face. Algumas pessoas tiveram que parar a prova com queimaduras no rosto e não conseguiram continuar. Outras desistiram, algumas nadaram e depois receberam atendimento”, diz a médica.
“A outra médica atendeu entre 20 e 30 pessoas vítimas de águas-vivas Eu atendi 42 pessoas no posto médico, que fica na Base Aérea. As queimaduras eram nos braços, pernas e na face. Algumas pessoas tiveram que parar a prova com queimaduras no rosto e não conseguiram continuar. Outras desistiram, algumas nadaram e depois receberam atendimento”, diz a médica.
Segundo a médica, os atletas apresentavam dor por conta da queimadura, vômitos, espirros e alguns tiveram reações alérgicas devido à toxina da água viva. “Não se faz curativo, se lava com vinagre e faz uma analgesia. Alguns receberam soro e medicação. Foram poucos os que tiveram reação alérgica, foram mais queimaduras de primeiro grau. A incidência foi alta. Geralmente, nessa prova não tem isso”, afirma.
Prova
De acordo com a organização, a Maratona Aquática 14 Bis normalmente é realizada em novembro como continuidade das comemorações da Semana da Asa pela Aeronáutica. A prova exige muito preparo físico de seus participantes por conta da extensão. Há categorias masculino e feminino de várias faixas etárias.
De acordo com a organização, a Maratona Aquática 14 Bis normalmente é realizada em novembro como continuidade das comemorações da Semana da Asa pela Aeronáutica. A prova exige muito preparo físico de seus participantes por conta da extensão. Há categorias masculino e feminino de várias faixas etárias.
Ainda segundo a organização, o Canal de Bertioga, onde é feita a prova, é aberto para o oceano em ambas as extremidades. Em função das marés, o canal fica enchendo por cerca de seis horas e depois vazando pelas seis horas seguintes. A largada da Maratona é dada no momento em que a maré está enchendo, momento no qual os atletas rumam de um extremo para o meio do canal, para que o efeito da maré ajude o nadador. Na segunda metade da prova, os atletas começam a sair do canal quando está esvaziando, o que impulsionando os atletas em direção a chegada.
Na prática, o comportamento das marés, os contornos do canal, o vento e o nível da água são algumas variáveis da prova que podem atrapalhar o atleta se ele não souber se adaptar as condições. Outro fator importante a ser considerado é a alimentação. Alguns atletas contratam uma equipe de apoio, com barco ou caiaque, que o acompanhará durante todo o trajeto.
Após 10 anos, resgate de vítimas de voo da Gol é contado em livro em MG
Brigadeiro de Pouso Alegre foi um dos comandantes das equipes de busca. Acidente deixou 154 pessoas mortas em setembro de 2006.
Do G1 Sul de Minas - Um livro com a história do resgate dos corpos das 154 vítimas de um dos piores acidentes aéreos da história do Brasil acaba de ser lançado em Pouso Alegre (MG). Um dos comandantes da operação de busca, o hoje brigadeiro da reserva da Força Aérea Brasileira Jorge Kersul Filho é da cidade e ele relembra nas páginas de "Ninguém ficou para trás" os 54 dias que sucederam a queda de um avião da Gol após ser atingido por um jato Legacy em setembro de 2006.
"Eu era um dos coordenadores das equipes de resgate dos corpos e depois fui chefe do Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes] por três anos, acompanhando as investigações sobre a causa desse acidente. Foi uma operação bastante difícil e que exigiu muito de todos", garante o militar.
Há 10 anos, no dia 29 de setembro o voo 1907 encerrava tragicamente, na região de Peixoto de Azevedo, a 692 km ao Norte de Cuiabá (MT), uma viagem que havia começado em Manaus (AM) e previa uma escala em Brasília (DF) antes de chegar ao destino final, no Rio de Janeiro (RJ). O percurso do boeing foi interrompido pelo choque com o jato Legacy, que seguia para os Estados Unidos. No jato, os sete ocupantes conseguiram chegar ao solo em segurança. Na aeronave brasileira, tripulação e passageiros não tiveram a mesma sorte.
Quase dois meses de buscas
"Foram 54 dias de operação para encontrar os corpos. Nós nos reuníamos com as famílias, as equipes, no meio da mata enfrentavam muitas dificuldades, mas não desistimos até encontrar todos. Porque, se não encontrássemos todos, as famílias ficariam na dependência de, depois de um tempo, a vítima poder ser considerada morta. É uma dor de cabeça enorme para quem fica", relata Jorge Kersul Filho.
Embora seja um dos principais colaboradores do livro que destaca o período de resgate- só foi encerrado em 21 de novembro com a localização do último corpo-, o pouso-alegrense não é o único a narrar suas lembranças do episódio. A jornalista Maria Tereza Kersul, irmã de Jorge e autora de "Ninguém ficou para trás", ouviu dezenas de outros profissionais que atuaram no resgate.
"A importância desse livro é reconhecer o trabalho bem feito das mais de 800 pessoas, das mais variadas organizações, que lá estiveram para fazer isso. É um reconhecimento do trabalho dessas equipes", afirma Maria Tereza.
Desafios - Em forma de diário, o livro narra cada desafio, cada conquista na busca pelas vítimas. De dificuldades no acesso aos escombros do avião em meio a uma mata fechada a situações aparentemente inusitadas, como um ataque de abelhas.
"As abelhas foram um grande problema das equipes. Um dos oficiais teve um choque anafilático, porque não sabia que era alérgico e foi picado", relata Maria Tereza.
"Você não pensa que uma situação dessas possa acontecer", recorda o pouso-alegrense. "No final, a principal recordação que ficou foi a união e o profissionalismo de todos. Depois do acidente, o controle do tráfego aéreo melhorou, as nossas deficiências com material aeronáutico foram atendidas, mas a união das pessoas nesse resgate é minha principal lembrança", afirma o militar.
Países do Cone Sul discutirão ações de combate ao tráfico e contrabando
Alex Rodrigues - Repórter Da Agência Brasil
Representantes de cinco países, além do Brasil, se reúnem nesta quarta-feira (16), em Brasília, para discutir a segurança nas fronteiras e o combate aos crimes transfronteiriços, como o narcotráfico, o contrabando e o tráfico de armas e de pessoas. Confirmaram presenças os responsáveis por órgãos diplomáticos e de segurança pública da Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.
Segundo o Itamaraty, o Brasil será representado pelos ministros das Relações Exteriores, José Serra; da Defesa, Raul Jungmann; da Justiça, Alexandre de Moraes, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Sergio Etchegoyen. De acordo com o subsecretário-geral de Assuntos Políticos Multilaterais Europa e América do Norte, embaixador Fernando Simas Magalhães, a Reunião Ministerial do Cone Sul Sobre Segurança Nas Fronteiras é uma iniciativa inédita que visa a aprimorar a cooperação entre os países do bloco.
Segundo o Itamaraty, o Brasil será representado pelos ministros das Relações Exteriores, José Serra; da Defesa, Raul Jungmann; da Justiça, Alexandre de Moraes, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Sergio Etchegoyen. De acordo com o subsecretário-geral de Assuntos Políticos Multilaterais Europa e América do Norte, embaixador Fernando Simas Magalhães, a Reunião Ministerial do Cone Sul Sobre Segurança Nas Fronteiras é uma iniciativa inédita que visa a aprimorar a cooperação entre os países do bloco.
“Nesta conformação, é um [encontro de] formato único, inédito, com foco na maior integração entre os órgãos responsáveis pela segurança pública, pelo controle das nossas fronteiras, pelo combate aos crimes transnacionais e pela articulação dos órgãos de inteligência”, comentou o embaixador, explicando que os países sul-americanos, de forma geral, já possuem acordos bilaterais sobre o tema e que, portanto, a proposta é incrementar os esforços conjuntos entre os países do Cone Sul. “Não pretendemos suplantar os organismos existentes ou excluir da discussão outros parceiros da América do Sul. […] Já há compromissos jurídicos entre os países envolvidos que, obviamente, serão aproveitados de uma melhor forma”.
Magalhães garantiu que os objetivos da reunião vão ao encontro de uma das prioridades manifestas pelo Palácio do Planalto: o enfrentamento aos problemas da segurança pública. No começo de outubro, quando visitou o Paraguai, o presidente Michel Temer manifestou o interesse brasileiro em liderar um esforço de controle de fronteiras no Cone Sul, visando principalmente ao combate à práticas ilícitas.
“Em reuniões prévias, a Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo reconheceu que uma parte substancial dos problemas de segurança pública do Brasil está associada à natureza transnacional dos crimes e das organizações criminosas”, declarou Magalhães.
Temas prioritários
O embaixador acrescentou que os países participantes da reunião possuem, em comum, as fronteiras onde esses tipos de crimes se manifestam de forma mais intensa. “Daí a importância de procurarmos articular respostas coordenadas e estruturadas para uma questão que afeta ao Brasil e a todos os nossos vizinhos”.
Para o Brasil, os temas prioritários dizem respeito à entrada de armas ilegais no país, o que contribui para aumentar a violência e a sensação de insegurança nas cidades, e o tráfico de drogas, já que o Brasil é utilizado pelas organizações criminosas como rota de passagem entre os países produtores e os consumidores, principalmente no tráfico para a Europa. Outro tema que o Brasil espera tratar é o contrabando. Segundo Magalhães, o contrabando causa enormes perdas em termos de arrecadação tributária e provoca o fechamento de postos de trabalho.
Os representantes brasileiros deverão apresentar dados da Receita Federal apontando os prejuízos de toda a cadeia tabagista nacional com o contrabando de cigarros do Paraguai. Tema delicado, já que o presidente paraguaio, Horácio Carters, é um dos maiores acionistas da principal fabricante de cigarros de seu país – que é uma das marcas mais facilmente encontradas em cidades como São Paulo, onde é grande o volume de consumo de produto contrabandeado.
“Na preparação da reunião, nenhum assunto foi excluído. Por nenhum dos participantes, incluindo o Paraguai, que está vindo com disposição para construir uma nova arquitetura de combate também ao contrabando […]. O que temos encontrado é uma total disposição de todos de cooperar e um interesse de integrar as estruturas de investigações e operações policiais”, garantiu o embaixador.
Para ele, as diferentes concepções políticas sobre como lidar com as questões das drogas não deverão interferir no debate ao combate ao crime transnacional do narcotráfico. “Não vamos discutir as diferentes concepções quanto ao tratamento da questão das drogas. A agenda vai estar voltada mais para as operações que permitam combater o crime ilegal”.
Para garantir que as soluções aos problemas conjuntos e a cooperação saiam do papel, o Brasil defenderá a criação de uma instância técnica cujos representantes se reunirão periodicamente para acertar medidas práticas, como a realização de operações e investigações policiais conjuntas. O modelo dessa instância ainda está sendo desenhado.
FAB realiza testes para certificação de nova bomba em caça A-29
Ensaio em voo foi uma das últimas etapas no processo de certificação para emprego da bomba BAFG-120 no Super Tucano
Por Agência Força Aérea
A Força Aérea Brasileira realizou, entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro, os ensaios em voo para certificação da bomba BAFG-120 no caça A-29 Super Tucano. A operação, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV), aconteceu no estande de tiro de Marambaia, no Rio de Janeiro, e envolveu sete voos e doze lançamentos com armamentos inertes. O objetivo dos ensaios foi verificar dois aspectos.
Em primeiro lugar, a segurança no momento de separação da bomba, pois é preciso que ela se afaste rapidamente da aeronave. Em segundo, a precisão da pontaria, ou seja, a observação sobre se o cálculo de onde vai cair a bomba, fornecido pelo sistema aviônico, condiz com a prática do lançamento. Para as verificações, os procedimentos foram filmados a partir de uma aeronave paquera (aeronave que voa ao lado da outra); além disso, outras duas câmeras estavam instaladas nas laterais do alvo, de 50m de diâmetro.
Os resultados obtidos nos ensaios levaram à aprovação do emprego dessa bomba no Super Tucano.
Segundo um dos pilotos da operação, Major Cristiano de Oliveira Peres, essa certificação vai incrementar a capacidade operacional da aeronave. "Os resultados positivos desta campanha de ensaios possibilitarão aos esquadrões operadores do A-29 o emprego seguro e preciso de mais um tipo de armamento", afirma.
A BAFG-120 - bomba de baixo arrasto para fins gerais - pesa 128kg, metade do peso do armamento original do Super Tucano. A depender do tipo de alvo a ser atingido, é melhor que seja empregado um armamento mais leve, pois dá mais agilidade e autonomia à aeronave. "É uma opção a mais no arsenal bélico da Força Aérea Brasileira", explica o Major Leonardo Maurício de Faria Lopes, um dos engenheiros de ensaio envolvidos na operação. Essa bomba é similar à americana MK-81, só que de fabricação brasileira.
O processo de certificação para emprego da BAFG-120 no A-29 Super Tucano está sendo coordenado pelo Instituto de Coordenação e Fomento Industrial (IFI), com participação da fabricante da aeronave, Embraer, e outras organizações da Força Aérea Brasileira. O ensaio em voo foi uma das últimas etapas da certificação.
Portões abertos da Base Aérea de Natal será neste domingo
O evento Portões Abertos da Base Aérea de Natal acontece no próximo domingo (20), com exposição de aeronaves, simulação e apresentações
O acesso público será das 9h às 16h. O visitante poderá conferir voos do caça A-29 Super Tucano, do 2°/5° GAV, simulação da operação rapel-McGuire, realizada pelo 1°/11° GAV com o helicóptero H-50 Esquilo, o lançamento de paraquedistas da equipe Falcões a bordo da aeronave C-95, pilotada pelo 1°/5° GAV, além de apresentação dos Cães de Guerra e da Banda de Música, ambos da BANT.
No palco, shows de música e teatro entreterão o público durante todo o dia. Para as crianças, a Companhia de Teatro Era Uma Vez trará a peça "Frozen" e o cantor, sanfoneiro e compositor Waldonys fará um show no encerramento do evento.
A entrada é gratuita e o Núcleo de Serviço Social da BANT (NUSESO) irá recolher alimentos não perecíveis para doação em instituições de assistência social de Natal e Parnamirim, entre elas: Lar Espírita Alvorada Nova (Parnamirim), Instituto AMAR (Parnamirim), Lar do Ancião Evangélico (Natal), Casa Espírita Bom Samaritano (Natal) e Projeto Natal Branco Lumen (Natal).
Serviço:
Portões Abertos BANT 2016
Abertura dos Portões: 9h
Show do Waldonys: 16h30
Fechamento dos portões: 16h
Término do evento: 17h
Abertura dos Portões: 9h
Show do Waldonys: 16h30
Fechamento dos portões: 16h
Término do evento: 17h
Rio vai sediar esta semana o 1º Festival de Filmes Militares
O Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx) apresenta, de 16 a 18 deste mês, o 1º Festival de Filmes Militares, no Auditório da Fundação Habitacional do Exército (Poupex), Avenida Duque de Caxias, Setor Militar Urbano. O acesso está liberado ao público.
Na ocasião, será exibida a versão compacta de 15 minutos, a versão completa de 70 min será lançada no próximo dia 28, no Forte Copacabana.
Foram selecionados pelo juri 16 filmes que serão apresentados, oito em cada dia, nos dias 16 e 17. Na mostra final, serão exibidos seis filmes e classificados os filmes vencedores pelo júri de premiação. Será concedida premiação em dinheiro para o primeiro (R$ 10mil), segundo (R$ 5 mil), e terceiro (R$ 3 mil) colocados, que serão escolhidos na mostra final.
Os 16 filmes selecionados para a mostra no Festival foram disponibilizados no canal do Exército Brasileiro no You Tube. O filme que tiver o maior número de marcações “Gostei”, até o início da mostra final em 18 de novembro, receberá o troféu do voto popular.
TRIBUNA HOJE (AL)
Prefeitura apresenta à Aeronáutica projeto para construção do Ifal
Liberação foi discutida já que a construção deve acontecer em terrenos que pertencem à Aeronáutica
Assessoria/Prefeitura de Rio Largo
Com autorização da prefeita de Rio Largo, Eliza Alves, o secretário Geral de Governo, Elias Gomes Paranhos, esteve na quinta-feira, 10, em Recife-PE participando de reunião com o comandante geral do Cindacta III, coronel da Aeronáutica, Miguel. A pauta principal do encontro foi apresentação de projeto para liberação da construção do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) Campus Rio Largo nos terrenos que pertencem a Aeronáutica.
Assessoria/Prefeitura de Rio Largo
Com autorização da prefeita de Rio Largo, Eliza Alves, o secretário Geral de Governo, Elias Gomes Paranhos, esteve na quinta-feira, 10, em Recife-PE participando de reunião com o comandante geral do Cindacta III, coronel da Aeronáutica, Miguel. A pauta principal do encontro foi apresentação de projeto para liberação da construção do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) Campus Rio Largo nos terrenos que pertencem a Aeronáutica.
Na oportunidade, Elias esteve acompanhado do diretor geral do Ifal Campus Rio Largo, Edel Alexandre, e do comandante da Aeronáutica da Base Maceió, major Amaral. Segundo ele, a Aeronáutica vem fazendo uma série de exigências no projeto e o Ifal, por sua vez, vêm cumprindo todas elas.
“Ao visualizar o projeto, o coronel Miguel fez observação sobre um terminado campo que existia no local. Nós estamos bem próximos de conseguir a autorização da construção do Ifal no terreno que pertence a Aeronáutica. Agora está na reta final dos ajustes que precisam ser feitos”, assinalou Paranhos.
Ele informou que no mais tardar na próxima semana será entregue o projeto já com todos os ajustes para o comando do comandante do geral do Cindacta III, finalizando todo o trabalho solicitado pela Aeronáutica, dependendo apenas da autorização do Estado Maior - Ministério da Defesa. “A Prefeitura de Rio Largo está trabalhando para que esse instituto seja construído o mais rápido possível”, frisou Elias.
JORNAL A TRIBUNA (Santos-SP)
Atletas sofrem queimaduras após contato com águas-vivas em prova aquática
Oito nadadores participavam da 49ª Maratona Aquática 14 Bis, em Bertioga, quando relataram o ataque
De A Tribuna On-line
Oito atletas que participavam da 49ª Maratona Aquática 14 Bis, considerada uma das mais tradicionais provas aquáticas do País, realizada no Canal de Bertioga, no último sábado (12), sofreram queimaduras leves nos braços e pernas, causadas pelo contato com águas-vivas. Os nadadores foram resgatados durante a competição e encaminhados para atendimento no Pronto Atendimento Médico (PAM) da Cidade.
De A Tribuna On-line
Oito atletas que participavam da 49ª Maratona Aquática 14 Bis, considerada uma das mais tradicionais provas aquáticas do País, realizada no Canal de Bertioga, no último sábado (12), sofreram queimaduras leves nos braços e pernas, causadas pelo contato com águas-vivas. Os nadadores foram resgatados durante a competição e encaminhados para atendimento no Pronto Atendimento Médico (PAM) da Cidade.
A prova, que teve início às 8 horas, na Praia da Enseada, não chegou a ser interrompida. Porém, pelo menos 30 atletas, dos 247 inscritos, desistiram de fazer a travessia, com percurso de aproximadamente 24 km.
Segundo informações do diretor da Defesa Civil de Bertioga, Plínio Aguiar, o órgão, há seis anos, presta apoio à travessia e esta teria sido a primeira ocorrência envolvendo águas-vivas no Canal de Bertioga.
“Esse não é o habitat natural dessa espécie. Elas costumam aparecer nesta troca de estações, mais frequentemente no calor, mas somente na praia, mais próximo à faixa de areia. Acredito que, em razão do mau tempo, elas possam ter sido trazidas pela correnteza para o trecho onde era realizada a prova”, explica.
Ainda conforme Aguiar, os atletas atendidos passam bem, mas relataram, além de queimaduras, sintomas como ânsia de vômito e tremor. Por isso, foram resgatados pela Defesa Civil e não completaram a travessia.
Ainda conforme Aguiar, os atletas atendidos passam bem, mas relataram, além de queimaduras, sintomas como ânsia de vômito e tremor. Por isso, foram resgatados pela Defesa Civil e não completaram a travessia.
“Como a Defesa Civil tem uma embarcação de pequeno porte, usada como apoio na prova, retiramos esses atletas da água, após o relato de queimaduras. De lá, eles foram elevados para esse posto de atendimento”.
Sobre o animal
É por meio dos tentáculos que o animal marinho libera uma toxina, que, em contato com a pele humana, provoca irritação. Em caso de ataque, a primeira providência a ser adotada é lavar a queimadura com água corrente ou soro fisiológico. Não é recomendável limpar o ferimento com água doce, nem tampouco esfregar a região do ataque. Se possível, proteja a área queimada com um pano limpo.
Somente em 2015, conforme noticiado por A Tribuna, foram registrados 85 casos de banhistas que se feriram em função do contato com água-viva ou com outros animais marinhos. A região, conforme informações do Corpo de Bombeiros, não costuma registrar grandes concentrações ou enorme quantidade de ocorrências envolvendo águas-vivas.
PORTAL RONDONIA AQUI NEWS (RO)
Aeronáutica realiza 2ª edição do Simpósio de Segurança de Voo de Rondônia
Por Ceissa Kruse
No próximo dia 19 (sábado), a aeronáutica estará realizando a 2ª edição do Simpósio de Segurança de Voo de Rondônia.
O Sétimo Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII) promove o Simpósio com o objetivo de fortalecer a Filosofia SIPAER junto à comunidade aeronáutica civil da Amazônia Ocidental, por meio de apresentações sobre procedimentos e recomendações ministradas por palestrantes experientes e de reconhecido saber na área da Segurança de Voo, focando a Prevenção como a principal ferramenta de mitigação de ocorrências aeronáuticas.
O evento ocorrerá no dia 19/11/16, no Auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), sito à Av. Avenida Calama, 4985 - Flodoaldo Pontes Pinto.
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